DOR - Quinto sinal vital. Dra. Lenny Rojas Fernandez. Disciplina de Anestesiologia Dor Terapía intensiva.

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "DOR - Quinto sinal vital. Dra. Lenny Rojas Fernandez. Disciplina de Anestesiologia Dor Terapía intensiva."

Thalita Van Der Vinne Veiga
5 Há anos
Visualizações:

1 DOR - Quinto sinal vital Dra. Lenny Rojas Fernandez. Disciplina de Anestesiologia Dor Terapía intensiva.

2 DEFINIÇÃO IASP _ Experiência emocional, com sensação desagradável, associada á lesão tecidual presente, potencial ou descrita como tal.

3 DOR = SOFRIMENTO A Constituição Brasileira de 1988 colocou o direito de felicidade como uma das principais cláusulas. Com certeza a DOR e uma das maiores objeções a felicidade.

4 CLASSIFICAÇÃO DOR AGUDA: 1-NOCICEPTIVA (fratura) NEUROPÁTICA (herpes zoster) 2-SOMÁTICA(superficial, como queimadura de pele, ou profunda, lesão articular) ou VISCERAL (cólica nefrética). 3-FUNCIONAL(espasmo esofagiano) ou orgânica (abscesso). DOR CRÔNICA.

5 AVALIAÇÂO. Escala analógica visual. Escala verbal numérica.

8 Questionário de MacGuill Dimensão sensorial-discriminativa. Motivacional afetiva. Cognitivo-avaliativa.

9 Questionário de MacGill Agrupa 78 palavras divididas em: Qualidades sensoriais : cortante, queimor,aperto... Qualidades afetivas: Ameaçadora, punitiva, desgastante... Intensidade: Excruciante, insuportável, miserável...

10 Escala com cores. Comportamental. Faces.

11 MEDIDAS FISIOLÓLICAS PARÁMETROS CARDIOVASCULARESpressão arterial, freqüência cardíaca. PARAMETROS RESPIRATORIOSfreqüência respiratórios. PARÁMETROS METABÓLICOS- Resposta ao estresse, aumento de cortisol e catecolaminas plasmáticas.

12 Alterações Sono Atividade física Comportamento Social Ansiedade Medo Depressão Raiva Irritação Frustração

13 Riscos Aumenta freqüência de: Pneumonia Isquemia coronariana Período de imobilização Íleo Tromboembolismo Recuperação prolongada

14 Objetivos - Alívio da Dor Conforto ao paciente. Atenuar resposta ao estresse. Diminuir as complicações. Preservar as funções.

15 Objetivos- Alivio da dor Mobilização. Facilitar recuperação. Diminuir tempo de internação. Reduzir custos..

16 Analgesia- Escolha da técnica Experiência prévia do paciente. Preferência do paciente. Disponibilidade da medicação. Equipe.

17 Analgesia- Escolha da técnica Intensidade da dor. Local da dor. Tipo de dor. Origem da dor

18 Controle não farmacológico Destinam-se ou não a suplementação farmacológica com: Terapias cognitivas- comportamentais (relaxamento,distração imaginação). Intervenções físicas (calor, frio, massagem) Estimulação elétrica transcutánea (TENS).

19 DOSAGEM, ESQUEMA E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO TITULAÇÃO, devido a variedade quanto a necessidade de doses analgésicas e reações. HORARIOS REGULARES conforme necessário produz atrasos de administração. PARENTERAL EV em pos-operatorio imediato em bolo ou ACP. Sublingual ou subcutanea. Oral Retal.

20 Escada analgésica - OMS Dor leve -, Analgésicos comuns, AINES + medicações adjuvantes da dor. Dor moderada -Opióides fracos + analgésicos comuns + AINES + adjuvantes da dor. Dor intensa Opiodes fortes + analgésicos comuns + AINES + medicações adjuvantes da dor.

21 Avaliação da analgesia Escala verbal: paciente refere alivio nenhum, fraco, moderado, bom, excelente. EVA. Melhora em porcentagem ou fração em relação ao inicio.

22 FÁRMACOS PARA TRATAMENTO DA DOR

23 FÁRMACOS PARA TRATAMENTO DA DOR ANTIINFLAMATORIOS OPIÓDES ANTIDEPRESSIVOS ANTICONVULSIVANTES RELAXANTES MUSCULARES

24 BENZODIAZEPÍNICOS NEUROLÉPTICOS ANESTÉSICOS LOCAIS CORTICOESTERÓIDES

25 TRIPTANOS BETABLOQUEADORES VASOCONSTRITORES BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO

26 AGONISTAS ALFA-2 VISCOSSUPLEMENTAÇÃO: Uso intraarticular do ácido hialurônico. CETAMINA TOXINA BOTULÍNICA CAPSAICINA ANTIESPASMÓDICOS.

27 Opiódes endógenos ENCEFALINAS originária da próencefalina. ENDORFINAS, da pró-opiomelanocortina. DINORFINA, da pró-dinorfina. Participam dos mecanismos de modulação da dor.

28 TABELAS DE CONVERSÃO Opióide VO Potência Morfina 1 Codeína 1/6 a 1/10 Tramadol 1/6 a 1/10 Oxicocona 1 a 2 Metadona 1 a 2 Buprenorfina 30 Nalbufina 1

29 Conversão de outros opióides para morfina VO Opióide previo VO Morfina VO Codeína X 0,1 Tramadol X 0,1 Metadona Oxicodona x3 x2

30 CONVERSÃO DE OPIÓIDE VO PARA VENOSA Opióide VO (mg) IV (Mg) Tramadol Morfina 10 3 Metadona 3 1

31 OPIÓIDES SUBCUTÁNEOS OPIOIDE DOSE Morfina Tramadol Nalbufina 5 a 10 mg/ 4 a 6 h (0,1)mg/kg) 0,05 mg/kg 1 a 3 meses 0,025 mg/kg para< 1 mes 50 a 100 mg/ 4 a 6 h (1 a 2 mg/ kg) 10 mg/ 6 h (0,1 mg/kg)

32 Opióides em idosos Alteração da farmacocinética por alterações fisiológicas. Absorção alterada por aumento do Ph gástrico, diminuição do fluxo sanguíneo intestinal. A ligação protéica pode estar alterada por doença associada. A quantidade de albumina é menor. O fluxo sanguíneo hepático a depuração hepática e atividade enzimática estão diminuídos. Fluxo sanguíneo renal. Eliminação renal também estão diminuídos.

33 Opióides na insuficiência de órgãos Morfina, na lesão hepática grave há diminuição do metabolismo e aumento da concentração plasmática. Na IRC, além de aumento de permeabilidade da barreira hematoencefálica na uremia, o metabólito morfina- 6glucoronídeo 100 vezes mais potente é mais hidrofílica pasa ao SNC e o risco de sedação e maior. O tramadol é mais indicado para pacientes com alteração respiratória e renal. O fentanil é indicado na disfunção hepática, seu metabólito é inativo e excretado pela urina e bile, indicado tambem em pacientes com comprometimento cardiovascular.

34 Tolerância Após algumas semanas: Uso repetido e prolongado de opióides. Mecanismos: Aumento do metabolismo Alteração da densidade de receptores Alteração da atividade de receptores NMDA Aumento da colecistocinina, antagonista do efeito analgésico.

35 Mudança de conformação do receptor Redução da sensibilidade dos receptores induzida pelo desacoplamento funcional de receptores opióides da proteína-g. Alteração na subunidade alfa de proteína-g. Alteração no número relativo dos múltiplos receptores.

36 Dependência Dependência física, sintomas por medicação suspensa abruptamente, diminuição da dose ou administração de antagonista. Dependência psicológica ou vicio é o uso compulsivo da droga para efeito psíquico, NÃO para alivio da dor.

37 Sintomas de abstinência Dor no corpo Tremor Inquietação Febre Rinorréia Cólica abdominal Insônia Lacrimejamento Taquicardia Ansiedade Midríase Câibra.

38 Com redução de 15 a 20% da dose de opióide por dia evitam-se sintomas de abstinência. Antecedente de uso de substancias ilícitas aumenta a demanda analgésica em tratamento de Dor.

39 Bomba de infusão- uso ambulatorial e homecare

40 Bibliografía

Documentos relacionados

Opióides 27/05/2017 AAS. Aguda e crônica. Periférica e Visceral. Vias Inibitórias Descendentes. Opióides. Neurônio de transmissão DOR.

Opióides 27/05/2017 AAS. Aguda e crônica. Periférica e Visceral. Vias Inibitórias Descendentes. Opióides. Neurônio de transmissão DOR. Analgésicos Analgésicos Antipiréticos Anti-inflamatórios (AINES) Ácido Acetil Salicílico AAS -Aspirina Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Isolada do ópio em 1806 Aguda e crônica