Dor em Oncologia. José Matos

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1 Dor em Oncologia José Matos

2 Definição Múltiplas etiologias que se somam e potencializam Pode ou não estar relacionadas com a doença de base e sua evolução Fonte: Robbins & Cotran Pathologic Basis of Disease 9e

3 Componentes Fisiopatológicos Psicológicos Comportamentais Fonte: Robbins & Cotran Pathologic Basis of Disease 9e

4 Alguns Números Dor crônica: 25-30%, 30-40% (BR) Dor como QP: 75-80% Principal causa de faltas, licenças e aposentadorias no INSS Fonte: Revista Brasileira de Cancerologia 2002

5 Histórico Visão mística: Punição/Merecimento 1846: Anestesia Cirúrgica 1850: Opióides 1899: Aspirina 1895: Freud e o Princípio de Nirvana Fonte: Revista Brasileira de Cancerologia 2002

6 Mente e SN 1792 no Hospital Psiquiátrico de York Fonte: Bioética na Terapia Assistida por Animais (A. L. L. Michelotto)

7 Como abordar O indivíduo e seu universo Não basta tratar a dor, mas também o paciente e, além dele, os sistemas que com ele interagem (familiar, social, econômico e religioso) Fonte: Revista Brasileira de Cancerologia 2002

8 Como abordar Em crianças e idosos: Dificuldade de comunicação Se expressa como manha, cansaço, tristeza Fonte: Revista Brasileira de Cancerologia 2002

9 Como abordar Uma maior aceitação de sua dor leva o paciente a conhecê-la e controlá-la melhor, esforçando-se para ter uma vida satisfatória apesar dela. Isto implica em relatos de dor de intesidade mais baixa, menos ansiedade, depressão e incapacidade Fonte: Revista Brasileira de Cancerologia 2002

10 Mecanismos da Dor Deve-se estar ciente da possibilidade da (1) ausência da dor na presença de estímulo nocivo, da (2) percepção da dor na ausência de estímulo nocivo e da (3) manutenção da dor mesmo após o desaparecimento deste Fonte: Revista Brasileira de Cancerologia 2002

11 Mecanismo da Dor Fonte: Patofisiologia da Dor (Klaumann, P. R.)

12 Mecanismo da Dor Fonte: Patofisiologia da Dor (Klaumann, P. R.)

13 Por que tratar a dor? A dor tem efeito deletério em vários sistemas, prejudicando a homeostase Prejudica a recuperação e reduz a qualidade de vida Fonte: Fisiologia da Dor (UFF ASCOLI, F. O.)

14 Por que tratar a dor? Sistema Cardiovascular: Secreção de catecolamias e aumento do tônus simpático VC; Aumento da FC e PA, consumo de O2 pelo miocárdio; Arritimias Fonte: Fisiologia da Dor (UFF ASCOLI, F. O.)

15 Por que tratar a dor? Sistema Respiratório: Aumento da FR, produção de CO2 e e consumo de O2 Redução em 25-50% da capacidade respiratória Fonte: Fisiologia da Dor (UFF ASCOLI, F. O.)

16 Por que tratar a dor? Sistema Endócrino: Aumento do Cortisol, Catecolaminas, Lactato sanguíneo e cetonas Redução da Insulina e testosterona Fonte: Fisiologia da Dor (UFF ASCOLI, F. O.)

17 Avaliação da Dor Diretrizes da IASP 1. Registre as medicações (Eficácia e efeitos adversos) 2. Incorpore uma abordagem psicossocial 3. Use um diário de dor (Eficácia terapêutica e mudança na sintomatologia) 4. Requisite uma avaliação diagnóstica 5. Avalie a presença de outros sintomas (Fadiga, constipação, distúrbios de humor) Fonte: Revista Onco& 09/2010 (Dor Oncológica)

18 Avaliação da Dor História da dor 1. Localização e Irradiação 2. Qualidade e Quantidade 3. Temporalidade (Frequência, Ritmo e Duração) 4. Fatores de agravamento e alívio 5. Significado e consequências para o paciente 6. Influência cultural e religiosa 7. Medicação utilizada Fonte: Revista Onco& 09/2010 (Dor Oncológica)

19 Avaliação da Dor Escalas de dor Escala numérica Escala verbal Escala de faces (Wong-Baker) Fonte: Revista Onco& 09/2010 (Dor Oncológica)

20 Princípios de tratamento 1. Boca (Via oral) 2. Relógio (Regularidade) 3. Escada (Hierarquia das droga) 4. Indivíduo (Subjetividade da dor) Fonte: Organização Mundial da Saúde

21 Terapêutica Farmacológica Fonte: WHO s Pain Relief Ladder

22 Terapêutica Farmacológica Fonte: WHO s Pain Relief Ladder

23 Terapêutica Farmacológica Não Opioides 1. Analgésico Simples (Ex: Dipirona, Paracetamol) 2. AINH (Ex: Diclofenaco, Ibuprofeno) Fonte: WHO s Pain Relief Ladder

24 Terapêutica Farmacológica Adjuvantes 1. Antidepressivos (Ex: Venlafaxina) 2. Anticonvulsivantes (Ex: Carbamazepina) 3. Corticosteroides (Ex: Dexametasona e prednisona) 4. Neurolépticos (Ex: Haloperidol) 5. Bifosfonados (P/ dores ósseas) 6. Ansiolíticos, sedativos, miorrelaxantes Fonte: WHO s Pain Relief Ladder

25 Terapêutica Farmacológica Opioides 1. Fracos (Ex: Codeína e Tramadol) 2. Fortes (Ex: Morfina) Fonte: WHO s Pain Relief Ladder

26 Obrigado! La médecine comme l'amour ne jamais ne toujour

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