Epidemiologia da Dor

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1 Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I Aula 6 Avaliação Clínica da Prof. Ricardo Mattos Bibliografia de referência: POSSO, MBS, Cap. 2 UNIG, Epidemiologia da No Brasil as afecções do aparelho locomotor são as causas mais freqüentes de dor; Lombalgias ocorrem em aproximadamente 70% dos brasileiros, cefaléias, dores abdominais e dor generalizada são também muito prevalentes em nosso meio; Mais de 1/3 dos brasileiros julga que a dor crônica os limita para as atividades habituais e mais de ¾ para as atividades recreacionais, relações sociais e familiares; Aproximadamente 10% a 50% dos indivíduos procuram clínicas gerais devido a dor; A prevalência de dor nas unidades de internação hospitalar oscila entre 45% a 80%. 1

2 Epidemiologia da A prevalência da dor varia, entre os sexos, de acordo com a prevalência natural das lesões causais; A enxaqueca, as dores faciais, a fibromialgia, a síndrome do cólon irritável, a artrite reumatóide e a dor por lesões de esforços repetitivos são mais comuns nas mulheres; A prevalência da dor eleva-se com o progredir da idade; Estima-se que 80% a 85% dos indivíduos com mais de 65 anos apresenta pelo menos um problema significativo de saúde que os predisponha a apresentar dor. Definição de dor É uma experiência sensorial e emocional desagradável que é associada a lesões reais ou potenciais ou descrita emtermosdetaislesões.adorésempresubjetiva. Cada indivíduo aprende a utilizar este termo através de suas experiências (Associação Internacional para o Estudo da - IASP). [...]éoqueoindivíduoqueasentedizsereexiste quandoapessoaqueasentedizexistir(mccaffery e Beebe) A expressão da dor varia não somente de um indivíduo para outro, mas também de acordo com as diferentes culturas. 2

3 : o 5º sinal vital Organizações como a Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e a Sociedade Americana de classificam a dor como um dos sinais vitais; Ela deve ser avaliada e registrada com o mesmo rigor e seriedade da pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura. Assim, a Sociedade Americana de a denominou como o 5º Sinal Vital, pela exigência que deve ser dada em sua avaliação e registro. Estruturas e sensibilidade Estruturas sensíveis a dor: 1. Pele; 2. Músculos esqueléticos; 3. Folheto parietal das serosas: pleura, pericárdio e peritônio; 4. Cápsula de Glisson do fígado; 5. Periósteo; 6. Túnica adventícia das paredes arteriais e venosas; 7. Meninges. 3

4 Estruturas e sensibilidade Estruturas pouco ou nada sensíveis a dor: 1. Ossos (apenas doem à compressão intensa); 2. Tecido hepático; 3. Parênquima pulmonar; 4. Folheto visceral das serosas: peritônio, pleura, pericárdio; 5. Parênquima cerebral. Quanto a origem Nociceptiva: possui origem visceral ou ósteo-musculoligamentar, devendo haver um estímulo para ocorrer. Neuropática: possui origem no sistema nervoso, podendo ser central ou periférica. Em ambas pode ocorrer amplificação psicogênica. 1. es periféricas: podem ser tratadas e até mesmo curadas através de analgésicos não-opióides ou antiinflamatórios não-esteroidais (Ex.: fantasma). 2. es centrais: necessitam de uma terapêutica mais forte, como por exemplo os derivados do ópio. 4

5 Quanto ao local em que é sentida Localizada: ocorre no local da lesão que está gerando o estímulo doloroso; Referida: é a projeção na superfície de uma dor visceral; Irradiada: é uma dor superficial e profunda, conseqüência da irritação direta de um nervo sensitivo ou misto. A dor irradiada é sentida exatamente no território correspondente à raiz nervosa estimulada. Ex: ciatalgia. Esquema de Referida 5

6 Quanto ao seu caráter Contínua: se mantém sem interrupção. Ex: dor da pancreatite aguda; Cólica: se acompanha de sensação de torcedura. Ex: cólica intestinal, cólica menstrual; Pontada / fincada: lembra a sensação desencadeada por um objeto pontiagudo Ex: dor pleurítica; Queimação: lembra a sensação decorrente da estimulação por calor intenso. ex: dor da esofagite; Quanto ao seu caráter Pulsátil: sua característica fundamental é ser pulsante. Ex: enxaqueca; Surda: dor contínua, imprecisa, sem grande intensidade. Ex:dor lombar; Constritiva: dá a impressão de aperto. Ex: dor da angina; Provocada: só aparece se for provocada. 6

7 Quanto a evolução Aguda: se manifesta transitoriamente durante um período relativamente curto associada a lesões em tecidos ou órgãos, ocasionadas por inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas. Crônica: tem duração prolongada, que pode se estender de vários meses a vários anos e que está quase sempre associada a um processo de doença crônica. Exemplos: artrite reumatóide, câncer, LER/DORT, herniações discais, etc. Recorrentes: apresenta períodos de curta duração que, no entanto, se repetem com freqüência. Exemplo clássico deste tipo de dor é a enxaqueca Quanto a intensidade: crianças 3 7 anos Modelo de Esquema Corporal: a criança é orientada a indicar em um desenho de corpo humano o local da dor sentida. Escala de OUCHER: dispõe de seis fotografias de crianças chorando apresentando diferentes níveis de expressões faciais de desconforto. A criança relaciona a expressão que melhor reflete sua experiência de dor. Escala de Cores: o paciente é orientado a escolher uma das três cores que considera melhor descrever a intensidade da dor. 7

8 Escala de Cores Ausência Moderada Intensa Escala Linear Analógica Visual A maior intensidade de dor já sentida, a qual localiza-a no contínuo da escala, o grau da intensidade de sua dor. Ausência Severa 8

9 Escala Linear Analógica Não-Visual A quantificação da intensidade dolorosa é feita através de escores que variam de zero a dez, sendo essa caracterizada por dor leve, intensa, aguda ou muito intensa Escore: 0 Ausência de 1 a 3 de fraca intensidade. 4 a 6 de intensidade moderada. 7 a 9 de forte intensidade. 10 de intensidade insuportável. Escala Analógica Visual de Faces Geralmente utilizada em pediatria, onde a criança é convidada a graduar sua dor através dos símbolos abaixo 9

10 ... Mais um exemplo Avaliação Clínica da - O Decálogo da - Localização; Irradiação; Intensidade; Caráter; Duração; Evolução; Relação a funções fisiológicas; Sinais e sintomas concomitantes; Fatores desencadeantes, agravantes e de alívio; Tratamentos realizados. 10

11 Próxima Aula. Semiologia Dermatológica. Fiquem com Deus! 11

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