Profº André Montillo

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1 Profº André Montillo

2 Definição: É a causa mais comum de dor musculoesquelética generalizada. É a enfermidade reumática mais frequente Os primeiros relatos datam de 1850, onde os pacientes apresentavam em seus músculos pontos endurecidos e dolorosos à pressão, em 1904 foi denominada de fibrosite que permaneceu até 1970, quando na fibromialgia se observou a presença dos pontos sensíveis ( tender points ) Em 1990 o Colégio Americano de Reumatologia estabeleceu os Critérios de Classificação da fibromialgia: a presença de 11 de 18 pontos específicos do tender points, que apresentavam um sensibilidade de 88,4% e uma especificidade de 81,1%

3 Definição: É de etiologia desconhecida e multifatorial Não Há Processo Inflamatório É considerada um Síndrome de Amplificação da Dor o Redução do limiar doloroso: alodinia o Resposta aumentada aos estímulos dolorosos: hiperalgesia o Aumento da duração da dor após o estímulo: dor persistente

4 Epidemiologia: O estudo da prevalência iniciou em 1980: o Clínica de família: 2,1% o Clínica geral: 5,7% o Hospitalizado: 5% a 8% o Clínica reumatológica: 14% a 20% Mais frequente nas mulheres: 9:1 Entre os 30 e 50 anos de idade Precedida de um trauma, infecções ou abalos emocionais Mas pode acorrer em crianças, adolescentes e idosos Socialmente Relacionada: o Famílias de maior poder aquisitivo o Melhor nível educacional o Não está primariamente relacionada com baixo renda Não é um Doença Ocupacional

5 Etiopatogenia: Até o momento, não existe uma explicação satisfatória para a etiologia da fibromialgia Alguns fatores são conhecidos (multifatorial): o Predisposição Genética o Alterações no processamento da dor o As alterações do sono o Alterações estruturas musculares o Alterações Neuroendócrinas

6 Etiopatogenia: Alguns fatores são conhecidos (multifatorial): o Predisposição Genética: parentes de primeiro grau têm 8,5 vezes mais chance de desenvolver a fibromialgia. Os genes transportadores da serotonina e os genes da catecolamina metiltransferase são os mais relacionados com e gênese da fibromialgia

7 Etiopatogenia: Alguns fatores são conhecidos (multifatorial): o Alterações no processamento da dor: os estímulos nocivos de pouca intensidade são interpretados como dor, bem como apresentam hipersensibilidade ao frio, ruídos, odores, etc. Estão relacionadas com alterações nas concentrações da Substância P, Serotonina e Noradrenalina

8 Etiopatogenia: Alguns fatores são conhecidos (multifatorial): o As alterações do sono: estão relacionadas com a deficiência de neurotransmissor, provavelmente a Serotonina

9 Etiopatogenia: Alguns fatores são conhecidos (multifatorial): o Alterações na estrutura muscular: São evidenciadas alterações do metabolismo muscular com aspecto de desuso. Na microscopia eletrônica foram evidenciadas a presença de fibras reticulares em volta das fibras musculares. Durante a contração muscular, estas fibras reticulares determinam constrição das fibras musculares vizinhas com o comprometimento da microcirculação, determinando hipóxia e dor.

10 Etiopatogenia: Alguns fatores são conhecidos (multifatorial): o Alterações Neuroendócrinas: são evidenciadas alterações nos níveis do hormônio do crescimento, IGF-1 (insulina semelhante ao fator do crescimento I) e cortisol

11 Quadro Clínico: É uma doença corretamente definida como: Síndrome de Dolorimento à palpação generalizada: dói tudo o Pontos sensíveis: tender points o Fadiga o Rigidez articular o Distúrbio do Sono manifestações universais nos fibromiálgicos

12 Quadro Clínico: O início dos sintomas é insidioso A dor é relatada como: queimação, peso, exaustão ou contusão A dor geralmente é ampla e difusa A dor se inicia: na nuca, no pescoço ou nos ombros Dificuldade de relatar a localização da dor Dificuldade de relatar a origem da dor: dos músculos, das articulações, dos ossos ou dos nervos

13 Quadro Clínico: As localizações mais comuns da dor: o Esqueleto axial: cervical, dorsal ou lombar o Cintura escapular o Cintura pélvica o Parede anterior do tórax tender points

14 Quadro Clínico: Poliartralgia Relato de edema articula: exame físico normal Rigidez matinal: curto período menos de 15 minutos

15 Quadro Clínico: Fadiga: pela manhã e no final do dia, o paciente relata que necessita de férias. Atividade física e intelectual agravam a fadiga. Astenia Mal estar geral Redução do libido Fraqueza muscular Parestesias bizarras: as vezes não relacionada com o membro doloroso, na face ou na língua Cefaleia: as vezes sente a cabeça oca Zumbidos e Tonteiras

16 Quadro Clínico: Distúrbios do sono: quase 100% dos casos. Dificuldade de conciliar o sono, insônia terminal, sono leve (insônia intermediária), outros dormem a noite toda mas acordam cansados Depressão Ansiedade Irritabilidade Estes sintomas são observados na primeira consulta, mas nesse momento, geralmente são negados pelos pacientes

17 Quadro Clínico: Aparelho digestivo: o Alterações do hábito intestinal: constipação e diarreia o Náuseas o Vômito o Epigastralgia o Flatulência

18 Quadro Clínico: Grandes Prejuízos: o Sociais o Econômicos o Emocionais Fibromialgia

19 Quadro Clínico: Fibromialgia

20 Quadro Clínico: Fibromialgia

21 Quadro Clínico: Fibromialgia

22 Quadro Clínico: Fibromialgia

23 Quadro Clínico: Fibromialgia

24 Quadro Clínico: Fibromialgia

25 Quadro Clínico: Fibromialgia

26 Quadro Clínico: Fibromialgia

27 Quadro Clínico: Fibromialgia

28 Exame Físico: Normal Na palpação surgem outros pontos de dor não referidos Paciente apresenta com bom aspecto geral Sem doença sistêmica Sem alterações musculares e osteoarticulares Sem qualquer sinal do doença reumática Presença dos pontos sensíveis Alguns pacientes podem ter vários sintomas e não apresentar os pontos sensíveis, onde a dor se caracterizará por dor muscular difusa a palpação Pode estar associada à outras doenças reumáticas, osteoarticulares ou sistêmicas, o que: Não deve inviabilizar o diagnóstico de fibromialgia.

29 Exame Físico: Pode estar associada à outras doenças reumáticas, osteoarticulares ou sistêmicas, o que: Não deve inviabilizar o diagnóstico de Fibromialgia. Fibromialgia Secundária: quando associada à Artrite Reumatoide, Lúpus, Espondilite Anquilosante, etc. Neste caso é fundamental o tratamento adequado da Fibromialgia

30 Diagnóstico: Essencialmente Clínico o Dor Generalizada o Presença de 11 dos 18 tender points Os Exames Complementares são todos Normais. Exames com alterações pode mascarar o diagnóstico da fibromialgia

31 Tratamento: Multidisciplinar: médico, fisioterapeuta e psicólogo É fundamental a Educação da paciente: discutir de uma forma completa e verdadeira o diagnóstico e o prognóstico. Não altera a sobrevida e não é deformante mas o tratamento é fundamental para melhorar a qualidade de vida Analgésico: Simples, Corticoides, Opiódes Anti-inflamatórios Antidepressivos: tricíclico (amitriptilina, clomipramina, imipramina): sub doses Inibidores da recaptação da Serotonina (Fluoxetina): dose plena Ciclobenzaprina: miorrelaxante Atividade Física Aeróbica, baixo impacto e sem carga Apoio Psicológico

32 Classificação da Dor: 1. Nociceptiva: resulta de distúrbios orgânicos que determinam algum tipo de distúrbio na função neuronal: Responde aos analgésicos e opióides 2. Neuropática: resulta da lesão de vias nociceptivas (traumas ou cirurgias): Responde aos não-opiódes e benzodiazepínicos 3. Psicogênica: Prevalência dos fatores emocionais desde o início. Relacionada à personalidade, suscetibilidade maior à dor, depressão, transtorno de ansiedade. Responde melhor com os antidepressivos tricíclicos

33 Tratamento: Fibromialgia

34 Tratamento: Fibromialgia

35 Tratamento: Fibromialgia

36 Diagnóstico Diferencial: Síndrome Miofascial: é uma dor muscular profunda, localizada em qualquer músculo do corpo, e denominada de ponto de gatilho (trigger point), que piora a palpação local, frequentemente associada à rigidez local e distúrbio do sono. Síndrome da Fadiga Crônica: Dor crônica de outras origens Doenças reumáticas em fase inicial Hipotireoidismo Neurose de compensação : dor crônica que é relacionada com as árduas atividades do trabalho

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