4/11/2009. Boca seca ou secura da boca: é um sintoma. Saliva Artificial. Solução para Mucosite Oral: Constituída por benzocaína e água. bicarbonatada.

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Yan Henrique Miranda Ramires
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Administração de medicamentos por sondas Cuidados com as sondas afim e prevenir obstruções: 1.

Interromper a alimentação antes de administrar medicamentos; 3.

Atentar para as interações: medicamento x material medicamento x medicamento Radioterapia Paliativa A radioterapia

irradiar áreas do organismo humano, prévia e cuidadosamente demarcadas.

1 Administração de medicamentos por sondas Cuidados com as sondas afim e prevenir obstruções: 1. Lavar a sonda antes e após a administração de medicamentos e alimentos utilizando ÁGUA (15-30 ml); 2. Interromper a alimentação antes de administrar medicamentos; 3. Dissolver líquidos viscosos como xaropes, por exemplo; 4. Macerar comprimidos de forma adequada; 5. Atentar para as interações: medicamento x material medicamento x medicamento Radioterapia Paliativa A radioterapia é o método de tratamento local ou loco-regional, do câncer, que utiliza equipamentos e técnicas variadas para irradiar áreas do organismo humano, prévia e cuidadosamente demarcadas. Radioterapia Paliativa Objetiva o controle local do tumor primário ou de metástase(s), sem influenciar a taxa da sobrevida global do paciente. Geralmente, a dose aplicada é menor do que a dose máxima permitida para a área. Anti-álgica; Anti-hemorrágica. 1

Xerostomia É comum em pacientes submetidos a radioterapia na região da cabeça/pescoço; Pacientes em uso de medicamentos que reduzem a produção de saliva, como opióides e antidepressivos, por exemplo.

2 Xerostomia Boca seca ou secura da boca: é um sintoma relacionado à falta de saliva. Pode causar dificuldade em falar e comer, halitose, aumento de cáries e pode fazer com que a mucosa da boca se torne mais vulnerável a infecções. Xerostomia É comum em pacientes submetidos a radioterapia na região da cabeça/pescoço; Pacientes em uso de medicamentos que reduzem a produção de saliva, como opióides e antidepressivos, por exemplo. Formulações para Cuidados Orais Saliva Artificial Cloreto de sódio...0,067% Cloreto de cálcio diidratado...0,01168% Fosfato de potássio monobásico...0,0274% Carboximetil celulose...0,6% Cloreto de magnésio hexaidratado..0,00408% Cloreto de potássio...0,096% Metilparabeno...0,1% Sorbitol 70%... %...2,4% Bicarbonato de sódio 8,4%... %...0,1952% Água destilada qsp ml Solução para Mucosite Oral: Constituída por benzocaína e água bicarbonatada. Solução Anestésica para Bochecho: Constituída por lidocaína e nistatina. 2

Tem como finalidade a paliação de sinais e sintomas que comprometem a capacidade funcional do paciente, mas não repercutirá, obrigatoriamente, sobre a sua sobrevida. Indicações: 1.

Pacientes com lesões tumorais não irradiadas (exceto metástases ósseas). Casos Clínicos: 1.

Mulher na pré-menopausa com receptor hormonal positivo, em vigência de hormonioteraia; tratata anteriormente com CMF, apresenta metastase cutânea e óssea. KPS 60%. O que fazer? 1.

3 Tem como finalidade a paliação de sinais e sintomas que comprometem a capacidade funcional do paciente, mas não repercutirá, obrigatoriamente, sobre a sua sobrevida. Indicações: 1. Pacientes com capacidade funcional suficiente: KPS %; 2. Pacientes com expectativa de vida maior que 6 meses; 3. Pacientes com lesões tumorais não irradiadas (exceto metástases ósseas). Casos Clínicos: 1. Mulher na pré-menopausa, apresenta receptor hormonal negativo, realizou quimioterapia adjuvante com FAC e agora apresenta progressão de doença para pulmão. KPS 80%. 2. Mulher na pré-menopausa com receptor hormonal positivo, em vigência de hormonioteraia; tratata anteriormente com CMF, apresenta metastase cutânea e óssea. KPS 60%. O que fazer? 1. Docetaxel em terapia isolada. Docetaxel: agente antineoplásico usado no tratamento de vários tipos de neoplasias como mama, pulmão de células não-pequenas, próstata, cabeça e pescoço e adenocarcinoma gástrico. É uma substância semi-sintéticasintética derivada dos taxanos, que atua bloqueando a despolimerização dos microtúbulos e consequentemente impede a mitose, causando morte celular. 3

4 2. Se o uso de CMF foi a menos de 2 anos: 1ª. Linha: Doxorrubicina isolada; 2ª. Linha: Capecitabina. Se o uso de CMF foi a mais de 2 anos: 1ª. Linha - CMF (IV - 21/21 dias), se não houver resposta, 2ª. Linha - Doxorrubicina isolada 3ª. Linha - Capecitabina (Implementada se houver ótima resposta à 2a linha). Capecitabina: é um carbamato de fluoropirimidina, administrado por via oral, que dentro das células tumorais é metabolizado da 5-FU. Suporte Analgésico Segundo a International Association for Study of Pain (IASP) a dor é Uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a um dano tissular real ou potencial, ou que pode ser descrita em função deste dano e é sempre subjetiva Ocorre de forma moderada a severa em 30% dos pacientes com câncer e em 60-90% dos pacientes com doença avançada. Dor - Câncer Qual é a origem da dor no câncer? O próprio câncer (46-92%); Situações relacionadas como tumor : espasmos musculares e constipação (12-29%); Relacionadas ao tratamento: mucosite (5-20%); Co-morbidades: artrite ( %) A maioria dos pacientes com câncer avançado tem dor de varias etiologias. O tratamento adequado depende da identificação correta da origem da dor. 4

DOR Nociceptiva Dor Somática Ex.: dores ósseas, dores músculo- esqueléticas, etc. Dor Visceral Ex.: câncer de pâncreas, obstrução intestinal, metástase intraperitoneal, etc.

5 DOR Nociceptiva Dor Somática Ex.: dores ósseas, dores músculo- esqueléticas, etc. Dor Visceral Ex.: câncer de pâncreas, obstrução intestinal, metástase intraperitoneal, etc. Não- nociceptiva Dor Neuropática: é fruto da lesão ou disfunção do Sistema Nervoso Central (SNC) ou Sistema Nervoso Periférico (SNP). Dor Psicogênica Farmacodinâmica Agentes com ação opióide Morfina e Agonistas relacionados MORFINA CODEÍNA TRAMADOL FENTANILA e congêneres METADONA e congêneres Antagonistas NALOXONA NALTREXONA NALMEFENO LEVALORFANO HIDROMORFONA OXIMORFONA OXICODONA ETORFINA MEPERIDINA RECOMENDAÇÕES AO SE INICIAR TERAPÊUTICA COM OPIÓIDES Adotar preferencialmente as vias: VO > SC > TD > VR > IV > EPI > IM Respeitar o relógio, entretanto em Cuidados Paliativos pode ser necessário o uso de SOS. Individualizar a dose Acreditar no paciente Associar medicamentos com diferentes mecanismos de ação Prevenir a constipação Utilizar medidas não farmacológicas. 5

Vias Alternativas de Administração de Medicamentos Terapia Subcutânea ou Hipodermóclise Infusão por via subcutânea de fluidos isotônicos e/ou medicamentos.

(choque hipovolêmico, desidratação severa) Impossibilidade de ajuste rápido de doses Alta hospitalar precoce (hidratação e medicação analgésica) MEDICAMENTOS TRADICIONALMENTE UTILIZADOS: CLONIDINA

6 Vias Alternativas de Administração de Medicamentos Terapia Subcutânea ou Hipodermóclise Infusão por via subcutânea de fluidos isotônicos e/ou medicamentos. Hipodermóclise Vantagens Baixo custo Manuseio simples (uso em domicílio) Fácil Administração Exige menos horas de supervisão técnica Desvantagens Limite para infusão rápida de drogas e de volume (choque hipovolêmico, desidratação severa) Impossibilidade de ajuste rápido de doses Alta hospitalar precoce (hidratação e medicação analgésica) MEDICAMENTOS TRADICIONALMENTE UTILIZADOS: CLONIDINA DEXAMETASONA FENOBARBITAL FENTANIL FUROSEMIDA HALOPERIDOL ESCOPOLAMINA, brometo de n- butil KETAMINA METOCLOPRAMIDA METADONA MIDAZOLAM MORFINA, sulfato de PROMETAZINA OCTREOTIDE ONDANSETRONA TRAMADOL MEDICAMENTOS PROIBIDOS: CLORPROMAZINA DIAZEPAM DICLOFENACO ELETRÓLITOS NÃO DILUIDOS FENITOINA HIDROSSOLÚVEIS p H próximo à neutralidade 6

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