SISTEMA NERVOSO SENSORIAL

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1 SISTEMA NERVOSO SENSORIAL AULA 5 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS

2 Sistema Sensorial Conjunto de estruturas e processos que podem captar e interpretar certos aspectos físicos ou químicos, genericamente definidos como estímulos, do meio externo ou interno de um organismo.

3 Sistema Sensorial Todo sistema sensorial possui três elementos fundamentais: 1 Receptores: estruturas responsáveis pela captação do estímulo e sua conversão em um sinal biológico; 2 Vias sensoriais (ou aferentes): Por onde o sinal biológico trafega; 3 Áreas sensoriais centrais: onde o sinal biológico é interpretado, gerando as sensações.

4 Receptores Sensoriais Célula ou parte da célula com proteínas de membrana específicas, sensíveis ao estímulo. Receptores sensoriais podem ser: 1 Células epiteliais modificadas (conectada sinapticamente com um neurônio) 2 Terminações nervosas

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6 Tipos de receptores sensoriais 1. Mecanorreceptores: Detectam compressão ou estiramento mecânico Sensibilidade táteis da pele Sensibilidade tecidos profundos Audição Equilíbrio Pressão arterial

7 Tipos de receptores sensoriais 2. Termorreceptores: Detectam alterações da temperatura Frio Calor

8 Tipos de receptores sensoriais 3. Nociceptores: Detectam dor Dor

9 Tipos de receptores sensoriais 4. Receptores eletromagnéticos: Detectam luz na retina Visão

10 Tipos de receptores sensoriais 5. Quimiorreceptores: Detectam: Gustação Olfação Oxigênio arterial Osmolaridade CO 2 sanguíneos Macronutrientes sanguíneos

11 Sensibilidade diferencial Cada receptor é sensível a um tipo de estímulo para o qual se desenvolveu, praticamente não respondendo a outros estímulos sensoriais

12 Princípio da linha rotulada Como diferentes fibras nervosas transmitem diferentes modalidades de sensação? Cada feixe nervoso termina em um ponto específico do sistema nervoso central, onde é determinada a sensação

13 Transdução de sinal É a capacidade de todo receptor sensorial transformar o estímulo em um sinal biológico (elétrico). Formas de energia que podem atuar sobre os receptores: 1 mecânica 2 térmica 3 química 4 elétrica 5 eletromagnética 6 magnética

14 Transdução dos estímulos sensoriais em impulsos nervosos Potenciais receptores sensoriais: Responde aos estímulos alterando o potencial elétrico da membrana do receptor

15 Mecanismos dos potenciais receptores Receptores sensoriais: íons Alteração da permeabilidade da membrana do receptor a 1. Deformação mecânica do receptor 2. Aplicação substância química 3. Alteração da temperatura da membrana 4. Radiação eletromagnética Abertura de canais iônicos

16 Adaptação dos receptores sensoriais Adaptação parcial ou completa à estímulos constantes Inativação de canais de sódio

17 Vias sensoriais Formadas por neurônios e suas fibras nervosas, ao longo das quais a informação sensorial é conduzida dos receptores até as áreas centrais do respectivo sistema sensorial. Axônios sensoriais fibras sensoriais podem ser amielínicos ou mielinizados em diferentes graus.

18 Fibras nervosas sensoriais Tipos de fibras e suas funções sensoriais: Tipo A α Fibras responsáveis por sensibilidade de tecidos profundos Tipo A β e γ Fibras que conduzem sensações táteis cutâneas discretas Tipo A δ - Fibras que conduzem sensações de temperatura, tato grosso e dor em picada

19 Fibras nervosas Tipo C - Conduzem sensação de dor, coceira, temperatura e tato grosseiro.

20 Fibras nervosas Terminações nervosas livres: Receptores da presentes na fibra nervosa

21 Campo receptivo Área em que a presença de um estímulo causa a ativação de um determinado receptor e a transdução do estímulo por ele causado. Cada receptor tem seu campo receptivo, porém o tamanho de cada campo receptivo varia. Área de superfície com campos receptivos pequenos mostra alta densidade de inervação = maior sensibilidade.

22 Tamanho dos campos receptivos nas diferentes regiões do corpo

23 Somação espacial e temporal Somação: Caracteriza intensidade de transmissão do sinal Somação espacial: Condução de estímulos que perpassam pela fibra alterando a intensidade da sensação. Exemplo: Força crescente do sinal da dor é transmitida pelo uso progressivamente maior do número de fibras, dependendo da intensidade da ação

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25 Somação espacial e temporal Somação temporal: fibra. Aumento da frequência dos impulsos nervosos em cada

26 Córtex Sensorial Área do córtex cerebral em que as informações sensoriais são interpretadas para gerar sensações e percepções.

27 Córtex Sensorial Cada sistema sensorial tem uma área cortical associada específica: Área primária Área secundária Áreas de Associação

28 Córtex Sensorial Área primária: são as que recebem primeiro as informações provenientes do receptor (sensação) Área secundária: envolvidas com a interpretação de aspectos seletivos da informação sensorial (percepção). Áreas de Associação: reúnem dados interpretados pelas áreas primárias e secundárias para criar uma percepção coesa e coerente reúnem informações provenientes de vários sistemas sensoriais.

29 Sistema Sensorial Somático

30 Sentidos somáticos Mecanismos que coletam informações sensoriais do corpo Sensibilidade somática é originada a partir de informações provenientes de uma variedade de receptores distribuídos por todo o corpo.

31 Vias sensoriais para transmissão dos sinais somáticos para o SNC Informação Segmento somático Medula espinhal Cérebro

32 Classificação dos sentidos somáticos Sentidos somáticos mecanorreceptivos Sentidos somáticos termorreceptivos Sentido da dor

33 Sensações mecanorreceptivas Tato, pressão, vibração, prurido, cócegas e sentido de posição Tato, pressão e vibração: Embora classificados como sensações distintas estimulam os mesmos tipos de receptores.

34 Sensações mecanorreceptivas A. Tato: Resulta da estimulação de receptores táteis localizados na pele ou em tecidos imediatamente abaixo dela. B. Pressão: Resulta geralmente da estimulação de tecidos mais profundos. C. Vibração: Resulta de sinais sensoriais rapidamente repetitivos.

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36 Receptores táteis A Não encapsulados: Terminações Nervosas livres: Podem detectar toque e pressão (pouco discriminativo). Órgão Piloso Terminal: Fibra nervosa entrelaçada deslocamento do pêlo causa a sensação tátil (adaptação muito rápida e discriminativa).

37 Receptores táteis B Encapsulados: Corpúsculo de Meissner: Terminação nervosa que excita uma fibra nervosa sensorial de grande diâmetro Localizados na pele sem pêlos (PELE GLABRA) - Abundantes na ponta dos dedos, lábios e outras áreas da pele Elevada capacidade de discernir as características espaciais das sensações de toque. Percebem tato leve e vibrações de baixa freqüência.

38 Receptores táteis B Encapsulados: Discos de Merkel: Coexistem com os corpúsculos de Meissner Ocorrem também na pele com pêlo onde não há Meissner Transmitem sinais inicialmente fortes, depois reduzem seu ritmo, mantendo um sinal fraco contínuo (adaptação parcial) Detectam tato, principalmente a textura da superfícies tocadas.

39 Receptores táteis B Encapsulados: Terminações de Ruffini: Localizados nas camadas mais profundas da pele e em outros tecidos mais profundos. Detectam o estado de deformação contínua da pele e dos tecidos profundos, tais como toque e pressão mais fortes e contínuos. Localizam-se também nas articulações e ajudam a sinalizar o grau de rotação da articulação.

40 Receptores táteis B Encapsulados: Corpúsculo de Pacini : Situam-se abaixo da derme e em tecidos profundos Estimulados por movimentos muito rápidos dos tecidos Detectam vibração ou modificações extremamente rápidas do estado mecânico tecidual.

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42 Mecanismo de estimulação de um mecanorreceptor: Estiramento da membrana do receptor causa abertura dos canais iônicos

43 Discriminação espacial no sistema somatossensorial Depende de vários fatores: 1 Tamanho dos campos receptivos periféricos; 2 Densidade de receptores: Quantidade de receptores por unidade de superfície; 3 Convergência na via aferente. Campos receptivos pequenos + alta densidade de receptores + pouca convergência na via aferente = maior sensibilidade discriminativa.

44 Termorrecepção Há quatro tipos de termorreceptores: 1 - Receptores de frio 2 - Receptores de calor 3 - Receptores de dor por frio 4 - Receptores de dor por calor

45 Termorreceptores Localização dos Receptores Térmicos: Imediatamente sob a pele. Receptores de frio: Localizados na epiderme e imediatamente sob a mesma. Receptores de calor: Localizam-se mais profundamente. Há mais receptores para o frio do que para o calor numa dada superfície corporal.

46 Termorreceptores Tipos de fibras aferentes para as sensações térmicas: Frio fibras mielinizadas finas Aδ Calor fibras não mielinizadas C Sensação de frio instala-se mais rapidamente que a de calor.

47 Termorreceptores Sensações Térmicas: Adaptação: Receptores térmicos se adaptam muito rapidamente. Somação espacial das sensações térmicas: Por existirem menos receptores térmicos na superfície corporal é muito mais fácil determinar a temperatura quanto maior a área de exposição corporal.

48 Dor Mecanismo de proteção corporal

49 Tipos de dor Rápida Sentida cerca de 0,1 segundo após estímulo doloroso Dor súbita, dor em picada, dor aguda Ex: Corte com faca Agulha enfiada na pele Pele queimada

50 Tipos de dor Lenta Sentida cerca de 1 segundo após estímulo doloroso Dor lenta em queimação, dor pulsante, dor nauseante, dor crônica Associa-se à destruição tecidual

51 Estimulo da dor Tipos de estímulos que excitam os receptores da dor: 1. Mecânicos 2. Térmicos 3. Químicos Bradicinina, serotonina, histamina, acetilcolina, íons potássio, enzimas proteolíticas

52 Sistema de supressão da dor Sistema de analgesia: Capacidade do próprio cérebro em suprimir a entrada de sinais de dor para o sistema nervoso, pela ativação de um sistema de controle de dor

53 Sistema de supressão da dor Sistema de analgesia: Substâncias transmissoras implicadas Serotonina Encefalina: Inibição pré e pós sináptica Bloqueio de canais cálcio

54 Sistema de opiáceos do cérebro Opiáceos Substâncias derivadas do ópio Atuam nos receptores opióide neuronais Produzem ações de analgesia

55 Sistema de opiáceos do cérebro Receptores opiódes (mu, sigma e kappa): Encontrados nos neurônios de algumas zonas do cérebro, medula espinhal e nos sistemas neuronais do intestino. Regulam sensação da dor Substâncias opióides: Agonistas dos receptores opióides Neurotransmissores endorfina e encefalinas (proteínas)

56 Sistema de opiáceos do cérebro Fármacos opióides: Conformações semelhantes em solução às dos opióides endógenos Ativa os receptores em substituição destes.

57 Efeitos farmacológicos Inibem a adenilato ciclase -> reduz conteúdo intracelular de AMPc. Efeito em canais catiônicos: Promovem a abertura dos canais de potássio Inibem a abertura dos canais de cálcio dependentes de voltagem. Reduzem tanto a excitabilidade neuronal como a liberação de neurotransmisores.

58 Efeito de opiáceos no SNC Analgesia: Eficazes na dor aguda e na dor crônica. Euforia: Sentimento agradável de bem-estar. Disforia: Estado de ansiedade desagradável e desânimo. Depressão Respiratória: Diminuem a atividade do centro neuronal que controla o ritmo e a intensidade da respiração. Sedação: produzem estados de sonolência e confusão mental sem amnésia. Náuseas: Podem ativar os centros quimioreceptores do cérebro.

59 Efeito de opiáceos no intestino Obstipação: Diminuição da motilidade intestinal. Constrição biliar: Provocam espasmos nas vias biliares.

60 Opióides naturais ou fisiológicos Regulam as sensações de dor e são importantes nos sistemas analgésicos endógenos: Endorfinas Dinorfinas Encefalinas

61 Opióides derivados do do ópio Morfina: Constitui 10% do ópio. Outros são derivados da morfina por reações químicas Usada particularmente na dor crônica.

62 Opióides derivados do do ópio Heroína: Usado como droga de abuso. Raramente como analgésico. Codeína: Opióides fracos Usados como supressores da tosse

63 Outros Opióides ou Agonistas dos receptores opióides A maioria é sintética: Metadona: Usada no tratamento de toxicodependentes porque o seu síndrome de privação é menos forte. Petidina ou Meperidina: Usada na dor aguda. Fentanil: Alta potência permite a administração cutânea. Tramadol: Não é opióide, mas sim facilitador da transmissão por estimular liberação de serotonina. Agonista opióide fraco, usado em dores agudas e crônicas moderadas.

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