O MERCADO AGRÍCOLA DE COMMODITIES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O MERCADO AGRÍCOLA DE COMMODITIES"

Transcrição

1 O MERCADO AGRÍCOLA DE COMMODITIES Eu não posso ensinar nada a ninguém. Eu posso apenas fazê-lo pensar. Odilio Sepulcri Paulo Eduardo Bonetti odilio@emater.pr.gov.br Telefone : (41) Sócrates ( a.c.) ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO 1. Mudanças no ambiente 2. Cadeia de valor 3. A empresa e seu ambiente 4. O que é mercado 5. Características dos mercados 6. As cinco forças de mercado 7. Como participar dos mercados 8. Modelo agroexportador 9. Mercado futuro 10. O risco cambial 11. Aspectos conjunturais 12. O mercado da soja 13. O mercado do milho 14. O mercado de carnes MUDANÇAS NO AMBIENTE Abertura comercial Redução de barreiras comerciais Competição global Padrões e exigências de consumo Sortimento global Margens menores Cadeia de valor AMBIENTE INSTITUCIONAL: Leis, Tradição, Educação, Cultura, Costumes... Nova cultura e educação: Princípios agroecológicos, comércio justo, economia solidária Nova Base Legal: Mais justa e democrática (exemplo: legislação sanitária) FLUXO DOS PRODUTOS INSUMOS PRODUÇÃO AGROINDUSTRIA DISTRIBUIÇÃO CONSUMO FLUXO DO DINHEIRO Fortalecimento de Redes Sócio Produtivas: ligadas às diferentes formas de organização dos agricultores/produtores familiares (Produtores Agroecologicos, Associações Cooperativas, Agroindústrias (...) Organização dos Serviços Básicos (bases de serviços): Assistência Técnica, Capacitação, Crédito (...) AMBIENTE ORGANIZACIONAL: Associações, Sindicatos, ONGs, Pesquisa, Extensão, Prefeituras... Variáveis Econômicas Variáveis Tecnológicas Variáveis Sociais Clientes Concorrentes AMBIENTE MERCADO UNIDADE AGRÍCOLA Variáveis Ecológicas Variáveis Políticas Fornecedores Reguladores Variáveis Demográficas Variáveis Legais FONTE: CHIAVENATO,

2 CONCORRÊNCIA INTERMEDIÁRIOS COMERCIAIS FORNECEDORES EMPRESA AGÊNCIAS DE PROPAGANDA ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA CLIENTELA CONQUISTA DE MERCADO A Empresa deve decidir: O mercado alvo e produtos a oferecer Os objetivos a serem atendidos no mercado alvo A forma de conquista ou entrada O momento de entrar O plano de marketing Os sistemas do controle de desempenho no mercado alvo. FONTE:WIENS, C.H. et al. MERCADO O que é um mercado? Área geograficamente definida onde compradores e vendedores interagem e determinam o preço de um produto ou de um conjunto de produtos. É um arranjo que aproxima compradores e vendedores, em que há trocas de bens e serviços por dinheiro (socialmente construído). O que é um mercado? Definição de mercado Os parâmetros do mercado devem ser determinados antes que ele possa ser analisado Arbitragem Comprar um produto abaixo do preço em uma localidade e vendê-lo a um preço alto em outro lugar. FONTE: PINDYCK, R. S. ; RUBINFELD, D. L. FONTE: PINDYCK, R. S. ; RUBINFELD, D. L. O que é um mercado? Mercado competitivo Devido ao grande número de compradores e vendedores, nenhum comprador ou vendedor pode, individualmente, influenciar o preço de um produto. Exemplo: Maioria dos mercados agrícolas. Tipos: Concorrência pura; Concorrência monopolística; Concorrência monopsônica. O que é um mercado? Mercado não competitivo - Mercados onde os produtores podem, individualmente, influenciar o preço. Exemplo: Fertilizantes, OPEP Tipos: Monopólios Monopsônio FONTE: PINDYCK, R. S. ; RUBINFELD, D. L. FONTE: PINDYCK, R. S. ; RUBINFELD, D. L. 2

3 O que é um mercado? Preço é a principal variável de mercado Mercados competitivos estabelecem um único preço Mercados não competitivos podem estabelecer vários preços para o mesmo produto. Definição de mercado Quais os compradores e vendedores devem ser incluídos em um determinado mercado? O que é um mercado? Extensão de um mercado define os limites do mercado Geográficos Gama de produtos Exemplos fronteiras geográficas Gasolina: Curitiba versus interior Exemplos leque de produtos Gasolina: comum, super & óleo diesel FONTE: PINDYCK, R. S. ; RUBINFELD, D. L. FONTE: PINDYCK, R. S. ; RUBINFELD, D. L. Preços reais versus preços nominais Preço nominal é o preço absoluto (ou preço em moeda corrente) de uma mercadoria ou serviço no momento de sua venda. Preço real é o preço da mercadoria em relação a uma medida agregada dos preços (ou preço em moeda constante). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) é uma medida de nível agregado de preços O estudo dos preços reais permite a análise dos preços relativos. MONOPÓLIO 1. Um vendedor muitos compradores 2. Um produto (ausência de bons substitutos) 3. Barreiras à entrada O monopolista representa o lado da oferta do mercado e tem controle total sobre as quantidades ofertadas. Os lucros serão máximos no nível de produção em que a receita marginal é igual ao custo marginal. O poder de monopólio é determinado, em parte, pelo número de empresas competindo no mercado. FONTE: PINDYCK, R. S. ; RUBINFELD, D. L. FONTE: PINDYCK, R. S. ; RUBINFELD, D. L. MONOPSÔNIO Um monopsônio é um mercado no qual há um único comprador. Um oligopsônio é um mercado com poucos compradores. Poder de monopsônio é a capacidade de um comprador afetar o preço do bem, fazendo com que este seja inferior ao preço que prevaleceria em um mercado competitivo. O poder de monopsônio é determinado, em parte, pelo número de compradores que atuam no mercado. FONTE: PINDYCK, R. S. ; RUBINFELD, D. L. CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA Características 1. Muitas empresas 2. Livre entrada e saída 3. Produtos diferenciados O tamanho do poder monopolístico depende do grau de diferenciação do produto. Exemplo: produtos orgânicos, certificados e rastreados. FONTE: PINDYCK, R. S. ; RUBINFELD, D. L. 3

4 OLIGOPÓLIO Características Pequeno número de empresas (Fertilizantes, petróleo) Produtos diferenciados ou homogêneos Barreiras à entrada -Naturais (escala, patentes, tecnologia) -Estratégica (inundação do mercado, controle de insumos) A agricultura é fortemente infuenciada pelos oligopólios. Nº de Firmas Tipo de Produto Atividade da Firma Muitas Muitas Poucas Uma FONTE: MENDES, 2004 Homogêneo Diferenciação Homogêneo ou não Único Venda Compra Competição pura Competição pura Competição monopolística Oligopólio Monopólio Competição monopsonística Oligopsônio Monopsônio FONTE: PINDYCK, R. S. ; RUBINFELD, D. L. Características de quatro tipos de mercado pelo lado da venda Características Competição perfeita Tipos de Mercado Competição monopolística Oligopólio Monopólio Nº de empresas Muito Grande Muitas Poucas Uma Tipo de produto Padronizado Diferenciado Controle sobre os preços Condições de entrada Exemplos FONTE: MENDES, 2004 Padronizado e diferenciado Único Nenhum Pequeno Considerável Muito Sem barreiras Sem barreiras Com barreiras Com barreiras Produtos agrícolas Restaurantes, lojas de varejo Automóveis, aço Energia elétrica, água Mercado: Formação dos Preços Muitos vendendo - Poucos comprando Formação de preço pelos compradores Muitos comprando Poucos vendendo Formação de preço pelos vendedores Muitos vendendo Muitos comprando Formação de preços se dá pela lei da oferta e da demanda AS CINCO FORÇAS DE MERCADO QUE MOLDAM A COMPETIÇÃO Fornecedores (poder de barganha) Novos concorrentes Potenciais (ameaça) Concorrentes do setor (rivalidade de segmento) Compradores (poder de barganha) 1. AMEAÇA DE NOVOS ENTRANTES Economia de escala Diferenciação de produtos Exigências de capital FONTE: Michael E. Porter, 1985 Substitutos (ameaça) Custo de troca de fornecedores FONTE: PORTER Acesso aos canais de distribuição 4

5 2. PRESSÃO DE PRODUTOS SUBSTITUTOS Xarope de milho x açúcar Margarina x manteiga Amido de trigo x amido de mandioca Carne de frango x carne de boi 3. PODER DE BARGANHA DOS COMPRADORES Compram em grandes volumes Compram produtos padronizados Obtêm baixos lucros Fabricam internamente o produto Dominam todas as informações FONTE: PORTER FONTE: PORTER 4. PODER DE BARGANHA DOS FORNECEDORES Concentração de fornecedores O comprador tem poucas opções Os produtos dos fornecedores são únicos Não depende do comprador para vendas significativas 5.RIVALIDADE ENTRE OS CONCORRENTES O crescimento do setor é lento As empresas têm alto custo fixo Alto custo de armazenagem O número de empresas competindo é grande As barreiras à saída são altas FONTE: PORTER FONTE: PORTER PODER DE NEGOCIAÇÃO DOS PRODUTORES COMO PARTICIPAR DOS MERCADOS Número de Compradores Poucos ou apenas um comprador Muitos compradores Bens em estado bruto ou pouco processado Poder de negociação baixo. Não influencia preços e compete por via de redução de custos e de aumento de produtividade. Poder de negociação médio. Não influencia preços e compete por via de redução de custos e aumento de produtividade. Bens especiais Poder de negociação médio. Influencia pouco os preços e compete por via dos atributos de diferenciação. Poder de negociação alto. Influencia preços e compete por via dos atributos de diferenciação. COMMODITIES PRODUÇÃO INTEGRADA PRODUTOS DIFERENCIADOS MERCADO LOCAL MERCADO MERCADO EXTERNO HORTIFRUTI MERCADO INSTITUCIONAL VIRTUAL FONTE: KUPFER, HASENCLEVER, 2002; HALL; LIEBERMAN, 2003; ARBAGE,

6 FUNCIONAMENTO DO SETOR DE COMERCIALIZAÇÃO Cooperativas Corretoras Varejistas Transportadoras Atacadista s Bolsas Beneficiadores Atacadistas P R O D U T O R E S MERCADO PRIMÁRIO Indústrias Mercados Centrais Atacadista Equilíbrio MERCADO SECUNDÁRIO C O N S U M I D O R E S Concentração Dispersão FONTE: PORTO, fevereiro de 2006 Vantagens e desvantagens das estratégias de conquista de mercado Estratégia de conquista Vantagens Desvantagens Internet Indireta Direta Licenciamento Baixo custo Visibilidade Acessibilidade Compromisso baixo Risco baixo Maior controle Necessidade de maior ênfase nas vendas Sem ou com pouco investimento Rapidez na conquista de mercado Minimiza barreiras tarifárias e não tarifárias Risco baixo Sem contato com o mercado - foco Pouco aprendizado para o exportador Pouco controle Sem contato com o mercado alvo Sem aprendizado para o fabricante Necessidade de estabelecer uma estrutura de exportação Maior necessidade de recursos: RH e R$ Surgimento de barreiras não tarifárias Pouco concorrente Custo de oportunidade potencial Risco de criar um concorrente Limitação ao desenvolvimento de mercado Mercado futuro Origens e evolução Franquia Sem ou com pouco investimento Rapidez na conquista de mercado Motivação gerencial Necessidade de um controle de qualidade Risco de criar um concorrente Controle deficiente ou nulo Joint venture Riscos compartilhados Menor necessidade de recursos Sinergias potenciais Risco de conflitos com parceiros em potencial Perda de controle Risco de criar concorrentes Eliminação de barreiras tarifárias ou não tarifárias Aquisição Controle pleno Acesso a ativos locais Menos concorrentes Custo Risco elevado Investimento individual FONTE: APEXBrasil Criação de uma empresa sem vícios Transferência da cultura empresarial Tempo de instalação da empresa Recursos financeiros elevados GERENCIAMENTO DE RISCOS NO NEGÓCIO Mercado Físico Risco de produção FONTE: BONETTI - BM&F Contratos futuros, a termo, de opções Risco de preço Riscos do Agronegócio Conduta e risco dos contratos Risco de crédito O mercado físico é o local onde se juntam e se comunicam compradores e vendedores e onde se realizam as transações de produtos em si. Este é o mercado onde o preço a vista (spot) é negociado. O ativo-objeto ou ativo subjacente 6

7 Derivativos agropecuários São aqueles cujas cotações/preços dependem de um outro mercado mais básico, ou seja, seus preços são formados a partir do valor de um produto já cotado. Mercado a Termo Mercado Futuro Mercado de Opções Mercado de Swaps Contrato a termo A origem dos mercados a termo está associada ao problema que a sazonalidade dos mercados agrícolas produz nos preços das commodities. Para se proteger dessas variações de preços, comprador e vendedor acordavam um preço do ativo ou commodity que seria entregue no futuro, em uma data determinada. Como saber que a contraparte honrará sua obrigação no contrato a termo? Como se desfazer de um contrato sem prejudicar a contraparte? O que é o preço futuro? Mercado futuro: suas funções É o preço a vista daqui a alguns dias. É o preço a vista mais a expectativa dos agentes em relação aos fatores que afetam o preço no futuro: custo de manter a soja armazenada, exportações, preço dos bens substitutos (milho, canola, girassol), dólar, clima (safra e entressafra), poder aquisitivo, atitudes dos compradores internacionais,etc. Para que serve o mercado futuro? Para fixar um preço futuro fazendo um seguro de preço, livrando-se das oscilações do preço; O comprador fixa o preço de seu principal produto (soja) para garantir sua rentabilidade; o vendedor fixa o preço de venda de sua mercadoria para cobrir seu custo de produção e sua margem de lucro. Funções do Mercado Futuro Sinaliza os preços no futuro. Auxilia no planejamento da atividade. Fixação antecipada do preço Comprador: um exportador de carne vende para o exterior e precisa fixar o preço de compra do boi gordo, que é sua principal matéria prima. Produtor: conhece o custo, precisa fixar o preço de venda que remunere o custo. 7

8 Operações no Mercado Futuro Hedge - visa a proteção contra os movimentos adversos de preços do ativo com o qual se trabalha. Especulação - consiste em uma estratégia em que se assume risco para se obter ganho financeiro. Day trade. Arbitragem - procura realizar ganhos aproveitando distorções temporárias dos preços de um ou mais ativos. FUTUROS & OPÇÕES ÍNDICE DE AÇÕESA TAXA DE JUROS TAXA DE CÂMBIO CUPOM CAMBIAL TAXAS DE JUROS X ÍNDICES DE PREÇOS ÍNDICES DE PREÇOS TÍTULOS TULOS DA DÍVIDAD GLOBAL BONDS A BONDS US TREASURY PRODUTOS ESTRUTURADOS ESTRATÉGIAS DE SPREAD VOLATILIDADE O Que se Pode Negociar na BM&F DERIVATIVOS FINANCEIROS DERIVATIVOS DE BALCÃO SWAPS TAXAS DE JUROS TAXAS DE CÂMBIO ÍNDICES DE PREÇO ÍNDICE DE AÇÕESA OURO OPÇÕES FLEXÍVEIS ÍNDICE DE AÇÕESA TAXAS DE CÂMBIO TAXAS DE JUROS FUTUROS & OPÇÕES CAFÉ ARÁBICA CAFÉ CONILLON AÇÚCAR ÁLCOOL ANIDRO ALGODÃO MILHO SOJA DERIVATIVOS AGROPECUÁRIOS RIOS BOI GORDO BEZERRO OURO SPOT ÍNDICES DE AÇÕESA TAXAS DE JUROS DÓLAR FRAs TAXAS DE CÂMBIO Funcionamento do Mercado Futuro Cotações em Bolsa Vencimentos de um contrato Contratos em aberto Posições em aberto (posição líquida) Número de negócios e contratos negociados Preço de abertura, máximo e mínimo Oscilação máxima diária Preço de ajuste Ajustes diários Margem de garantia Cotações em Bolsa É muito importante ressaltar que a Bolsa é o local onde o preço ganha voz, e não onde o preço é definido. Os preços são formados nas suas praças de formação, e sofrerão incrementos ou reduções de valor, devido a sua localização, com relação ao local de formação. Não é a Bolsa quem dita os preços. Vencimentos de um contrato É a data que define qual será o período para o produto ser entregue, ou liquidado financeiramente, os vencimentos não são os mesmos para os produtos agropecuários. Esse mecanismo permite que arbitragens, sejam efetuadas e ganhos com distorções de preços, sejam possíveis de acontecer. Contratos em aberto Contratos em aberto, são contratos ainda não liquidados. São intenções de compra e venda passadas por compradores e vendedores através de corretores. Serão liquidados, ou diante liquidação financeira ou entrega de mercadoria. 8

9 Posições em aberto Posição no mercado futuro é o saldo líquido dos contratos negociados por um mesmo contratante para um mesmo vencimento por intermédio de operações no mercado futuro. Uma transação para abertura de posições ocorre sempre que alguém toma uma posição compradora ou vendedora, que anteriormente não possuía, em um determinado vencimento de um mercado futuro. Posições em aberto Para que não haja uma manipulação de preços por meio de agentes de mercado, a Clearing criou um sistema onde existe um volume máximo de contratos que podem ser negociados por um único agente. Geralmente esse valor é igual a 20% das posições em aberto, ou Q, onde Q= 3,500 para açúcar; 800 para álcool; 500 para algodão; 900 para bezerro; 700 para boi gordo; 1100 para café, 2700 para milho e 1800 para soja. Posição líquida De acordo com sua posição líquida para determinado vencimento no mercado futuro, classifica-se o participante como: short (vendido): quando o número de contratos vendidos é maior do que o número de contratos comprados; long (comprado): quando o número de contratos comprados é maior do que o número de contratos vendidos. É importante frisar que esse posicionamento líquido está referenciado em contratos de um mesmo vencimento de um mercado futuro Número de negócios e contratos negociados É a quantidade de transações efetuadas e liquidadas, sendo feitas com contratos de compra e venda. O número de contratos negociados, é o somatório de todos os contratos efetuados, sendo compra e venda, inclusive as oriundas de um mesmo agente. Preço de abertura, máximo e mínimo O preço de abertura é o primeiro negócio fechado em pregão. O mínimo e o máximo são divulgados para que o mercado conheça a oscilação do preço naquele dia. É preciso saber se o preço de fechamento ou de ajuste está mais próximo do preço máximo ou mínimo, pois isso pode indicar tendência de alta ou de baixa no dia seguinte. Oscilação máxima diária É a porcentagem máxima de oscilação, tanto para mais, quanto para menos que um ativo pode ter. Esse limite pode ser alterado, aumentando ou diminuindo, pelo Comitê de Risco da Bolsa em casos de necessidade. Cada contrato tem sua oscilação máxima preestabelecida, lembrando mais uma vez que estes valores podem ser alterados a qualquer tempo, a critério da BM&F. 9

10 Preço de ajuste É o do último negócio registrado durante o call de fechamento, que ocorre nos últimos 15 minutos de pregão do dia, ou a melhor oferta. Se não houver negociação no call de fechamento, o preço de ajuste será o do último negócio do dia. Se não houver negociação durante o dia, o preço de ajuste será a última oferta de compra. Call de fechamento é um leilão eletrônico realizado no encerramento do pregão para os contratos realizados durante o dia. Representa alternativa de definir o preço de ajuste com base no último preço praticado. Ajuste diário Mecanismo pelo qual vendedores e compradores acertam diariamente a diferença, anterior e atual, entre os preços futuros, de acordo com elevações ou quedas no preço futuro da mercadoria. Ao negociarem contratos para um mês futuro, se, no pregão subseqüente, o preço de vencimento em questão variar, vendedores e compradores deverão ajustar suas posições de acordo com a nova realidade, pagando ou recebendo um valor financeiro referente à variação do preço futuro. Margem de garantia É um instrumento de salvaguarda financeira utilizado pelo mercado futuro. Trata-se de depósito exigido de todos os clientes para cobrir o risco de suas posições, dentro de cenários preestabelecidos pelo Comitê de Risco da Bolsa. A margem pode ser: Títulos, ações, Fundo FIF BM&F/BB, cotas de fundos, dinheiro, CPR. A margem de garantia só será utilizada em caso de inadimplência do cliente devedor. Base É a diferença entre o preço de uma commodity no mercado físico e a cotação para o mesmo produto no mercado futuro. A base normalmente reflete custos de transporte entre o mercado local e o ponto de entrega especificado no contrato. Ela também reflete condições locais de oferta e demanda, estrutura de mercado, custos de estocagem, manuseio e impostos. A Base, é de total importância para determinar o preço real a ser entregue, ou recebido. Risco de Base Movimentos imprevisíveis relativos à base. Apesar de os preços futuros e a vista se moverem na mesma direção, esse movimento não é simultâneo e nem ocorre com a mesma intensidade. Dessa forma, o mercado futuro não elimina totalmente o risco relativo aos preços e, sim, o reduz. A operação de hedge no mercado de futuros não oferece proteção perfeita justamente pela existência do risco de base. Queda de Base Isso ocorre quando o preço futuro obtiver crescimento superior ao apresentado pelo preço a vista (ou quando o preço a vista apresentar queda maior que o preço futuro). Essa situação é positiva para aqueles que estão comprados em contratos futuros (long). 10

11 Aumento da Base Base e convergência de preços Isso ocorre quando o preço a vista do ativo possui aumento maior que o preço futuro (ou quando o preço futuro apresenta queda maior que o preço a vista). Tal situação beneficia os agentes que estão vendidos em contratos futuros (short). Quando o ativo que está sendo hedgeado for igual (em todos os aspectos) ao ativo subjacente do contrato, a base igualará a zero no dia de seu vencimento, pelo princípio da convergência e conforme prescrito pela teoria da arbitragem. Essa situação é comum nos mercados futuros financeiros. Há casos, nos mercados agropecuários, por exemplo, em que o ativo hedgeado pode diferir daquele que referencia o contrato futuro na qualidade ou na localização. Nesse caso, mesmo no dia do vencimento do contrato, preços futuros e a vista podem não coincidir. Futuro de Soja Especificações do contrato futuro de soja e milho ÚLTIMO DIA DE NEGOCIAÇÃO/VENCIMENTO Nono dia útil anterior ao primeiro dia do mês de vencimento. MESES DE NEGOCIAÇÃO/VENCIMENTOS Março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro e novembro. PREÇO DE REFERÊNCIA Preço posto armazém Paranaguá. LIQUIDAÇÃO DO CONTRATO Mediante entrega, em Paranaguá, ou financeira. OBJETO DE NEGOCIAÇÃO Milho em grão a granel, com odor e aspectos normais, duro ou semiduro, amarelo, da ultima safra, com máximo de 14% de umidade e máximo de 2% de impurezas na peneira de 5mm; máximo de 6% de grãos ardidos, mofados ou brotados; máximo de 12% de grãos quebrados, partidos ou chochos. UNIDADE DE NEGOCIAÇÃO 27 toneladas métricas ou 450 sacas de 60kg COTAÇÃO Reais por saca de 60kg Futuro de Milho Futuro de Milho ÚLTIMO DIA DE NEGOCIAÇÃO/VENCIMENTO Sétimo dia útil anterior ao último dia do mês de vencimento do contrato. MESES DE NEGOCIAÇÃO/VENCIMENTOS Janeiro, março, maio, julho, setembro e novembro. PREÇO DE REFERÊNCIA Preço praça Campinas, SP. LIQUIDAÇÃO DO CONTRATO Armazéns credenciados BM&F, em caso de locais diferentes de Campinas, menos frete, ou financeira. 11

12 Hedge Hedge significa proteção, ou cobertura. O cliente que assim opta, faz uma espécie de seguro de preço na Bolsa, fixando antecipadamente o preço de compra ou de venda para a mercadoria no futuro. Ou seja, o valor que o agente define no contrato, será o valor que ele receberá no vencimento, não importando se o preço no mercado físico ficou maior, ou menor que o preestabelecido. Hedge de venda Feito geralmente pelo agente que detém a mercadoria, e pretende assegurar o preço na hora da entrega. Estratégia usada para evitar possíveis quedas de preço. Exemplo. Um produtor de milho de Campinas, pretende comercializar sua produção em Março de 2008 realizando hedge, vendendo contratos futuros, como ele deve agir? Hedge de compra Esta estratégia é usada por indústrias que usam a matéria prima, e que irão necessitar do produto para seu beneficiamento ou para seu comércio, como indústrias esmagadoras, cooperativas, agentes exportadores, frigoríficos, dentre outros. O risco cambial A estratégia é feita uma vez que este agente evita uma possível alta de preço. Câmbio Um risco que o comprador/vendedor da soja corre, é o de uma valorização, ou desvalorização da moeda nacional frente ao dólar. Com o real valorizado, o comprador tem na época de entrega, um menor capital gerado. Da mesma maneira, este risco existe para o vendedor, que pode perder com uma desvalorização da moeda nacional. Exemplo - Comprador: Início da operação Vencimento R$/US$ 2/1 R$/US$ 2,1/1 - Vendedor: Início da operação Vencimento R$/US$ 2/1 R$/US$ 1,9/1 12

13 Solução? COMERCIALIZAÇÃO Para ambas as pontas da operação, este risco de preço, pode ser excluído com um Hedge de câmbio. No caso do vendedor de soja, este compra contratos futuros de dólar. No caso do comprador de soja, este vende contratos futuros de dólar. FONTE: ICAgro. COMERCIALIZAÇÃO COMERCIALIZAÇÃO VIA COOPERATIVAS FONTE: ICAgro. FONTE: ICAgro. ASPECTOS CONJUNTURAIS 13

14 Potencial de Terra Cultivável Área usada para Agricultura e Pecuária Potencial de Áreas não utilizadas Área Usada Area (1000 ha) Brasil USA Federação Russa India China União Européia Congo Australia Canada Argentina Sudão Angola Indonesia Nigéria FONTE: FAO = 1,1% aa = 2,6% aa = 5,7% aa FONTE: IBGE FONTE: IBGE Produção Agrícola - Clientes Produção Consumo x Exportação Produção Agrícola ,0 MI/T. Produção Consumo x Exportação Destinos das Exportações Brasileiras Complexo de Soja e Milho (2010) 187,0 5º França 2,46 2º Holanda 9º Alemanha 5,10 1,58 (em milhões de toneladas) Belém (PA) Shangai (China) Rota: Canal do Panam á: ,95 km ou 29 dias 3º Espanha 3,30 Belém (PA) Roterdam Rota: Direto: 7.741,36 km (Holanda) ou 11 dias Paranaguá (PR) Roterdam (Holanda) Rota: Direto, ,30 km ou 15 dias Paranaguá (PR) Shangai (China) Rota: Cabo da Boa Esperança ,57 km ou 31 dias 6ºIrã 1,86 4º Tailândia 2,46 10ºJapão 1,18 1º China 20,1 7º Taiwan 1,73 8º Coréia do Sul 1,60 Fonte: Anec(2010)

15 Porto de Paranaguá Movimentação total (Milhões T.) FONTE: FUTURO 10 15

16 (Brasil) 16

17 MERCADO DO MILHO 17

18 MERCADO DO MILHO MERCADO DO MILHO MERCADO DO MILHO MERCADO DO MILHO MERCADO DO MILHO MERCADO DO MILHO 18

19 MERCADO DO MILHO MERCADO DAS CARNES MERCADO DAS CARNES MERCADO DAS CARNES 9,4 milhões de cb. : 2011 MERCADO DAS CARNES MERCADO DAS CARNES 19

20 MERCADO DAS CARNES MERCADO DAS CARNES Muito Obrigado! Odilio Sepulcri Telefone : (41) Curitiba, março de

MONOPÓLIO COMPETIÇÃO MONOPOLÍSTICA OLIGOPÓLIO

MONOPÓLIO COMPETIÇÃO MONOPOLÍSTICA OLIGOPÓLIO O QUE É UM MERCADO? Mercados MERCADO AGRÍCOLA Odilio Odilio Sepulcri Sepulcri Área geograficamente definida onde compradores e vendedores interagem e determinam o preço de um produto ou de um conjunto

Leia mais

Elementos condicionantes do desenvolvimento regional

Elementos condicionantes do desenvolvimento regional Eu não posso ensinar nada a ninguém. Eu posso apenas fazê-lo pensar. MERCAD AGRÍCLA Sócrates (469-400 a.c.) dilio Sepulcri Índice de Desenvolvimento Humano Municipal I Até 90% da referência - IDH M (>

Leia mais

MECANISMOS DE COMERCIALIZAÇAO E OS MERCADOS FUTUROS E DE OPÇÕES DE BOI GORDO. Fabiana Perobelli Urso

MECANISMOS DE COMERCIALIZAÇAO E OS MERCADOS FUTUROS E DE OPÇÕES DE BOI GORDO. Fabiana Perobelli Urso 3º SEMINARIO BM&F/FAMATO MECANISMOS DE COMERCIALIZAÇAO E OS MERCADOS FUTUROS E DE OPÇÕES DE BOI GORDO Fabiana Perobelli Urso Mercado futuro: suas funções O que é o preço futuro? É o preço a vista daqui

Leia mais

Mecanica Operacional dos Mercados Futuros e a Termo. EAD Caderno 2 FEA / USP

Mecanica Operacional dos Mercados Futuros e a Termo. EAD Caderno 2 FEA / USP 2.1 Mecanica Operacional dos Mercados Futuros e a Termo EAD 733 - Caderno 2 FEA / USP 2.2 Contratos Futuros vs Contratos a Termo TERMO Contrato particular entre duas partes Contrato não padronizado Usualmente

Leia mais

21/06/ Carlos R. Godoy 2. Renda Variável. Agenda da Aula Mercados de Futuros - Derivativos. Mercados Futuros: Derivativos

21/06/ Carlos R. Godoy 2. Renda Variável. Agenda da Aula Mercados de Futuros - Derivativos. Mercados Futuros: Derivativos Mercado Financeiro I RCC 0407 Agenda da Aula - 10 1 2 Renda Variável Mercados de s - Derivativos Aula 10 1. Derivativos 2. Mercado de Capitais x Mercado de s 3. 4. Preço a Vista e Preço 5. Mecânica da

Leia mais

rios ria Mercado de Futuros Agropecuários Comercialização Agropecuária Graduação em Agronomia/Zootecnia

rios ria Mercado de Futuros Agropecuários Comercialização Agropecuária Graduação em Agronomia/Zootecnia Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Agrárias Graduação em Agronomia/Zootecnia Comercialização Agropecuária ria Mercado de Futuros Agropecuários rios Prof. Dr. João Batista Padilha Junior 1

Leia mais

Míni de Café WEBTRADING. É acessível. É descomplicado. É para você.

Míni de Café WEBTRADING. É acessível. É descomplicado. É para você. Míni de Café WEBTRADING É acessível. É descomplicado. É para você. WEBTRADING O futuro em um clique Com apenas um clique, você pode negociar minicontratos. O acesso ao WTr é simples, rápido e seguro. A

Leia mais

28/11/2016. Renda Variável. Mercado Financeiro I RCC Mercados de Futuros - Derivativos. Agenda da Aula Mercado de Futuros

28/11/2016. Renda Variável. Mercado Financeiro I RCC Mercados de Futuros - Derivativos. Agenda da Aula Mercado de Futuros 1 Universidade de São Paulo Mercado Financeiro I RCC 0407 2 Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Ribeirão Preto Mercado Financeiro I RCC 0407 Renda Variável Mercados de s - Derivativos

Leia mais

Gerenciamento de risco no agronegócio Ivan Wedekin

Gerenciamento de risco no agronegócio Ivan Wedekin Gerenciamento de risco no agronegócio Ivan Wedekin Junho de 2008 Assim caminha a humanidade 1. O consumidor é o grande beneficiário da inovação tecnológica no agronegócio. 2. Mais integração e adensamento

Leia mais

Os mercados do milho e sorgo: produção, preços, riscos e estratégias de comercialização

Os mercados do milho e sorgo: produção, preços, riscos e estratégias de comercialização Reunião Técnica Anual da Pesquisa do Milho (62ª) e do Sorgo (45ª) Sertão, RS, 18 de julho de 2017 Os mercados do milho e sorgo: produção, preços, riscos e estratégias de comercialização Paulo D. Waquil

Leia mais

Produtos BM&FBovespa. BTG Pactual CTVM. BTG Pactual

Produtos BM&FBovespa. BTG Pactual CTVM. BTG Pactual Conheça alguns dos produtos negociados pela Renda Variável Compõe-se de ativos de renda variável, quais sejam, aqueles cuja remuneração ou retorno de capital não pode ser dimensionado no momento da aplicação.

Leia mais

A semente do cooperativismo no desenvolvimento competitivo do Estado do Paraná

A semente do cooperativismo no desenvolvimento competitivo do Estado do Paraná Fórum de Competitividade da Câmara Americana de Comércio - AMCHAM Curitiba 27/setembro/2017 Curitiba/PR A semente do cooperativismo no desenvolvimento competitivo do Estado do Paraná Eng. Agr. J O S É

Leia mais

MERCADOS PARA HORTIFRUTI. Análise das Forças de Mercado O QUE É UM MERCADO?

MERCADOS PARA HORTIFRUTI. Análise das Forças de Mercado O QUE É UM MERCADO? MERCADS PARA HRTIFRUTI dílio Sepulcri Edison J Trento QUE É UM MERCAD? Análise das Forças de Mercado Mercados Área geograficamente definida onde compradores e vendedores interagem e determinam o preço

Leia mais

Gestão de Risco e Derivativos. 3. Gestão de Risco e Derivativos. Derivativos : Conceito. Como se hedgearnas seguintes situações?

Gestão de Risco e Derivativos. 3. Gestão de Risco e Derivativos. Derivativos : Conceito. Como se hedgearnas seguintes situações? FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis Disciplina: EAC0526 -Gestão de Riscos e Investimentos 3. Gestão de Risco e Derivativos Gestão de Risco e Derivativos O que são derivativos? Quais são

Leia mais

Currículo Sintético. Edson Ferreira de Oliveira. Mestre em Administração Universidade Mackenzie

Currículo Sintético. Edson Ferreira de Oliveira. Mestre em Administração Universidade Mackenzie Currículo Sintético Edson Ferreira de Oliveira Doutor em Controladoria e Contabilidade FEA/USP Doutor em Administração Universidade Mackenzie Mestre em Administração Universidade Mackenzie Engenheiro de

Leia mais

UMe Sobre a Um Investimentos

UMe Sobre a Um Investimentos UMe Sobre a Um Investimentos A UM INVESTIMENTOS é uma instituição financeira independente e atua no mercado financeiro há 44 anos. Atualmente é a maior corretora de investimentos brasileira nas redes sociais,

Leia mais

UMe Sobre a Um Investimentos

UMe Sobre a Um Investimentos UMe Sobre a Um Investimentos A UM INVESTIMENTOS é uma instituição financeira independente e atua no mercado financeiro há 44 anos. Atualmente é a maior corretora de investimentos brasileira nas redes sociais,

Leia mais

O F Í C I O C I R C U L A R. Membros de Compensação, Corretoras Associadas e Operadores Especiais

O F Í C I O C I R C U L A R. Membros de Compensação, Corretoras Associadas e Operadores Especiais 13 de setembro de 2006 101/2006-DG O F Í C I O C I R C U L A R Membros de Compensação, Corretoras Associadas e Operadores Especiais Ref.: Alteração dos Contratos de Opções de Compra e Venda sobre Futuro

Leia mais

Roteiro Derivativo Financeiros

Roteiro Derivativo Financeiros Roteiro Derivativo Financeiros PERFIL DOS CLIENTES Pessoa Física: Investidores Pessoa Jurídica: Agentes Financeiros (Fundos e Tesourarias); Não Financeiros (Exportadores, Tradings, Indústria); Não Residentes

Leia mais

Política de Financiamento e Comercialização do Brasil: resultados e desafios

Política de Financiamento e Comercialização do Brasil: resultados e desafios Política de Financiamento e Comercialização do Brasil: resultados e desafios Caio Tibério da Rocha Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo Estrutura da Apresentação I. Cenário Mundial

Leia mais

OPERAÇÕES DE HEDGE. Artur Alves Igor Soares Vinicius Hatano

OPERAÇÕES DE HEDGE. Artur Alves Igor Soares Vinicius Hatano ECONOMIA E O SISTEMA JURÍDICO DO ESTADO - FEAUSP DERIVATIVOS E OPERAÇÕES DE HEDGE Artur Alves - 9320125 Igor Soares - 9319867 Vinicius Hatano - 9319940 O QUE SÃO DERIVATIVOS Eles podem ser definidos como

Leia mais

INTERCONF Conferencia Internacional de Confinadores. Mini Curso de Ferramentas Comerciais

INTERCONF Conferencia Internacional de Confinadores. Mini Curso de Ferramentas Comerciais INTERCONF Conferencia Internacional de Confinadores Mini Curso de Ferramentas Comerciais Goiânia - GO 17 de setembro de 2008 Gerenciamento de riscos no agronegócio Zoneamento Seguro Risco de preço Risco

Leia mais

Comercialização de Milho e Soja - Como reduzir riscos na comercialização utilizando ferramentas globais 27 e 28 de fevereiro de 2018, em São Paulo/SP

Comercialização de Milho e Soja - Como reduzir riscos na comercialização utilizando ferramentas globais 27 e 28 de fevereiro de 2018, em São Paulo/SP Comercialização de Milho e Soja - Como reduzir riscos na comercialização utilizando ferramentas globais 27 e 28 de fevereiro de 2018, em São Paulo/SP Objetivo: O objetivo do curso tem como objetivo mostrar

Leia mais

Tudo o que você precisa saber para operar Mini Contratos

Tudo o que você precisa saber para operar Mini Contratos Tudo o que você precisa saber para operar Mini Contratos Desenvolvido por André Moraes 1 Conteúdo O que são os contratos futuros?... 03 Mini Contratos... 04 Tipos de Mini Contratos... 05 Vantagens... 06

Leia mais

Preparatório Ancord. Módulo 15 Mercados Derivativos

Preparatório Ancord. Módulo 15 Mercados Derivativos Preparatório Ancord Módulo 15 Mercados Derivativos XV Mercados Derivativos Produtos Modalidades Operacionais Liquidação - 12 questões - Correspondem a 15% do total da prova - Quantidade mínima exigida

Leia mais

Panorama Atual da Agricultura Brasileira e Desenvolvimento Sustentável: tá os Riscos do Risco

Panorama Atual da Agricultura Brasileira e Desenvolvimento Sustentável: tá os Riscos do Risco Risco e Gestão do Seguro Rural no Brasil Panorama Atual da Agricultura Brasileira e Desenvolvimento Sustentável: tá os Riscos do Risco Luís Carlos Guedes Pinto Vice-Presidente de Agronegócios do Banco

Leia mais

Renda Variável Dólar a Vista. Renda Variável. Dólar a Vista

Renda Variável Dólar a Vista. Renda Variável. Dólar a Vista Renda Variável O produto As operações no mercado de câmbio contemplam a negociação de moedas estrangeiras entre participantes com diferentes objetivos. Podem ser divididas, basicamente, em operações do

Leia mais

REFLEXOS DO CENÁRIO ECONÔMICO MUNDIAL SOBRE O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

REFLEXOS DO CENÁRIO ECONÔMICO MUNDIAL SOBRE O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO REFLEXOS DO CENÁRIO ECONÔMICO MUNDIAL SOBRE O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO JOÃO CRUZ REIS FILHO SECRETÁRIO DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Brasília/DF JULHO DE 2015 22 CENÁRIO POPULACIONAL

Leia mais

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS CAPÍTULO 3 MERCADO FUTURO DE DÓLAR COMERCIAL

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS CAPÍTULO 3 MERCADO FUTURO DE DÓLAR COMERCIAL SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS 2.1. Introdução 2.2. Posições 2.3. Padronização dos Contratos 2.4. Margem e Ajustes Diários 2.5. Custos Operacionais 2.6.

Leia mais

Ambiente das organizações

Ambiente das organizações Ambiente das organizações 1 2 FATORES AMBIENTAIS CENTRAL DE COOPERATIVAS APÍCOLAS DO SEMI-ÁRIDO BRASILEIROS O QUE É A CASA APIS? Central de Cooperativas Apícolas do Semi-Árido Brasileiro; Fundada em 2005,

Leia mais

Mercado a Termo e Futuro II. Exemplo de um Negocio com Futuros. Possíveis Resultados. Prf. José Fajardo Barbachan FGV-EBAPE

Mercado a Termo e Futuro II. Exemplo de um Negocio com Futuros. Possíveis Resultados. Prf. José Fajardo Barbachan FGV-EBAPE Mercado a Termo e Futuro II Prf. José Fajardo Barbachan FGV-EBAPE Exemplo de um Negocio com Futuros Um investidor adquiere uma posição longa, no 3 de Junho, em 2 contratos futuros de Ouro para Dezembro

Leia mais

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA OPERAR MINI CONTRATOS

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA OPERAR MINI CONTRATOS TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA OPERAR MINI CONTRATOS 1 O QUE SÃO OS CONTRATOS FUTUROS? São contratos de compra e venda padronizados, notadamente no que se refere às características do produto negociado,

Leia mais

Mercados e Instrumentos Financeiros II. Fundamentos de Opções. Mercados Futuros. Hedge com Futuros e Opções. Fundamentos de Opções

Mercados e Instrumentos Financeiros II. Fundamentos de Opções. Mercados Futuros. Hedge com Futuros e Opções. Fundamentos de Opções Mercados e Instrumentos Financeiros II 2 Carlos R. Godoy 22 Agenda da Aula - Aula ) Opções e Futuros comparativo 2) Termos usados 3) Tipos de opções 4) Representação de resultados com opções 5) Denominação

Leia mais

Introdução ao Estudo da Economia. Contextualização. Aula 3. Instrumentalização. Estruturas de Mercado. Prof. Me. Ciro Burgos

Introdução ao Estudo da Economia. Contextualização. Aula 3. Instrumentalização. Estruturas de Mercado. Prof. Me. Ciro Burgos Introdução ao Estudo da Economia Aula 3 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos É fundamental conhecer as estruturas de mercado, onde a empresa atua, para agir de forma correta Como agem; impactos sobre

Leia mais

28/11/2016. Instrumentos Financeiros de Renda Fixa. Mercado Financeiro I RCC Títulos Agropecuários. Agenda da Aula Títulos Agropecuários

28/11/2016. Instrumentos Financeiros de Renda Fixa. Mercado Financeiro I RCC Títulos Agropecuários. Agenda da Aula Títulos Agropecuários Carlos R. Godoy 1 Universidade de ão Paulo Carlos R. Godoy 2 Mercado Financeiro I RCC 0407 Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Ribeirão Preto Mercado Financeiro I RCC 0407 Instrumentos

Leia mais

Gestão de Recebíveis. Um Novo Cenário

Gestão de Recebíveis. Um Novo Cenário 2015-16 Gestão de Recebíveis Um Novo Cenário Sobre a recuperação da economia americana: No começo achávamos que viria a recuperação em V, começamos a falar em U, daí passaram para o L - Austan Goolsbee

Leia mais

Prof.º Marcelo Mora

Prof.º Marcelo Mora ANÁLISE DAS 5 FORÇAS COMPETITIVAS NA INDÚSTRIA Análise Estrutural da Indústria ENTRANTES POTENCIAIS Ameaças de novos entrantes Poder de negociação dos fornecedores FORNECEDORES Concorrentes na Indústria

Leia mais

Derivativos. Aula 02. Bibliograa: Apresentação. Cláudio R. Lucinda FEA/USP

Derivativos. Aula 02. Bibliograa: Apresentação. Cláudio R. Lucinda FEA/USP Aula 02 Bibliograa: Apresentação Cláudio R. Lucinda FEA/USP Objetivos da Aula 1 Derivativos Opções Swaps Exemplo Opções Negociando Opções de Ações Formação do código. Os códigos de opções de ações são

Leia mais

A economia agrícola internacional e a questão da expansão agrícola brasileira ABAG. Alexandre Mendonça de Barros

A economia agrícola internacional e a questão da expansão agrícola brasileira ABAG. Alexandre Mendonça de Barros A economia agrícola internacional e a questão da expansão agrícola brasileira ABAG Alexandre Mendonça de Barros 05 de Agosto de 2013 1 Índice As transformações da economia agrícola internacional Vantagens

Leia mais

Câmbio: Mecanismos de hedge. Reinaldo Gonçalves

Câmbio: Mecanismos de hedge. Reinaldo Gonçalves Câmbio: Mecanismos de hedge Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Swap 2. Swap cambial reverso 3. Swap inter-bancário de moedas 4. Mercado de futuros (futures) 5. Mercado a termo

Leia mais

Contratos Derivativos Opções sobre Futuro de Soja Brasil

Contratos Derivativos Opções sobre Futuro de Soja Brasil Contratos Derivativos Opções sobre Futuro de Soja Brasil O produto Opções Sobre Futuro de Soja Brasil Proteja o seu preço e administre os riscos da produção A soja é amplamente utilizada como matéria-

Leia mais

Crédito Rural: oportunidades, riscos e competitividade no agronegócio

Crédito Rural: oportunidades, riscos e competitividade no agronegócio Crédito Rural: oportunidades, riscos e competitividade no agronegócio Ivan Wedekin VI Congresso Brasileiro de Fertilizantes 29.08.2016 1. Competitividade lastreada em produtividade Maiores exportadores

Leia mais

Derivativos de Balcão Termo de Mercadorias. Termo de Mercadorias

Derivativos de Balcão Termo de Mercadorias. Termo de Mercadorias Derivativos de Balcão Derivativos de Balcão Derivativos de Balcão Registro de operações baseadas no preço de mercadorias nacionais ou internacionais O produto A BM&FBOVESPA possibilita o registro das operações

Leia mais

CRES E CIME M N E TO T O A GR G ÍCOL O A L A À

CRES E CIME M N E TO T O A GR G ÍCOL O A L A À FERNANDO HOMEM DE MELO UM NOVO CICLO DE CRESCIMENTO AGRÍCOLA À FRENTE? OPORTUNIDADES E PROBLEMAS SOBER RIO BRANCO - 21.07.08 Professor Titular FEA-USP 1/25 CINCO TÓPICOS: n DA CRISE DE 2005/06 06 À RECUPERAÇÃO

Leia mais

Estruturas de Mercado Fundamentos de Economia VASCONCELLOS E GARCIA, Franciane Alves Cardoso Mestranda em Economia PPGECO/UFRN.

Estruturas de Mercado Fundamentos de Economia VASCONCELLOS E GARCIA, Franciane Alves Cardoso Mestranda em Economia PPGECO/UFRN. Estruturas de Mercado Fundamentos de Economia VASCONCELLOS E GARCIA, 2004 Franciane Alves Cardoso Mestranda em Economia PPGECO/UFRN. Bolsista REUNI Estruturas de Mercado Concorrência perfeita Monopólio

Leia mais

A empresa, a organização do mercado e o desempenho

A empresa, a organização do mercado e o desempenho Les 590 Organização Industrial A empresa, a organização do mercado e o desempenho Aulas 1 e 2 Márcia A.F. Dias de Moraes 16 e 17/02/2016 Preocupação central: Organização Industrial - Ação das firmas -

Leia mais

ESTRUTURAS DE MERCADO. Fundamentos de Economia e Mercado

ESTRUTURAS DE MERCADO. Fundamentos de Economia e Mercado ESTRUTURAS DE MERCADO Fundamentos de Economia e Mercado ESTRUTURAS DE MERCADO As várias formas ou estruturas de mercados dependem fundamentalmente de três características: 1. Número de empresas que compõe

Leia mais

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO Trigo: A colheita andou em ritmo forte nessa semana, atingindo até o momento 90% da área do Estado. À medida que a colheita avançou, as produtividades e a qualidade do produto

Leia mais

Certificação CPA20 V 9.8

Certificação CPA20 V 9.8 3.5 Derivativos... 2 3.5.1 Termo, Futuros, Swaps e Opções: Características Formais dos Derivativos... 2 3.5.1.1 Contratos a Termo... 2 3.5.1.2 Contratos Futuros... 4 3.5.1.3 Contrato de SWAP... 5 3.5.1.4

Leia mais

Fechamento dos Mercados Segunda-feira 07/11/16 granoeste.com.br (45) Atual Ant. Dif.

Fechamento dos Mercados Segunda-feira 07/11/16 granoeste.com.br (45) Atual Ant. Dif. COMPLEXO SOJA CBOT - Soja (U$/Bushel = 27,216) Máx Min NOV 989,25 981,50 7,75 992,00 981,75 JAN 998,50 990,75 7,75 1.001,75 990,00 MAR 1005,50 997,25 8,25 1.007,75 996,25 MAI 1012,25 1004,00 8,25 1.014,25

Leia mais

Microeconomia. Aspectos preliminares. Tópicos para Discussão. Aspectos Preliminares. Aspectos Preliminares. Aspectos Preliminares

Microeconomia. Aspectos preliminares. Tópicos para Discussão. Aspectos Preliminares. Aspectos Preliminares. Aspectos Preliminares Microeconomia Aspectos preliminares Tópicos para Discussão O que é um mercado? Preços reais versus preços nominais PINDYCK, R. e RUBINFELD, D. Microeconomia. São Paulo: Prentice Hall. 2008. Slide 2 A Microeconomia

Leia mais

Mercado a Termo. Mercado a Termo Última atualização: 14/03/06 1

Mercado a Termo. Mercado a Termo Última atualização: 14/03/06 1 Mercado a termo O contrato a termo é um dos mais tradicionais contratos derivativos, largamente utilizado em muitos segmentos da economia. Vamos examinar, a seguir, suas características principais e mostrar

Leia mais

1.1. Resumo do enquadramento de operações para procedimentos especiais

1.1. Resumo do enquadramento de operações para procedimentos especiais 1. Leilão 1.1. Resumo do enquadramento de operações para procedimentos especiais Caso não ocorram negócios na fase de pré-abertura, o primeiro negócio da fase de negociação será automaticamente submetido

Leia mais

Economia? Conceito. Objeto QUESTÃO CENTRAL. Análise Microeconômica I Assuntos Preliminares RACIONALIDADE ECONÔMICA. Econ.

Economia? Conceito. Objeto QUESTÃO CENTRAL. Análise Microeconômica I Assuntos Preliminares RACIONALIDADE ECONÔMICA. Econ. Economia? Análise Microeconômica I Econ. Edilson Aguiais Material Disponível em: www.puc.aguiais.com.br microeconomia ou teoria de formação de preços: exame da formação de preços em mercados específicos.

Leia mais

Contratos Derivativos. Opções sobre Futuro de Milho

Contratos Derivativos. Opções sobre Futuro de Milho Contratos Derivativos Opções sobre Futuro de Milho Opções sobre Futuro de Milho Proteja o seu preço e administre os riscos da produção O produto O milho é muito utilizado como insumo para fabricação de

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA DA FEA/USP. Aula 04 Contratos Futuro e a Termo

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA DA FEA/USP. Aula 04 Contratos Futuro e a Termo DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA DA FEA/USP EAC 0466 Precificação de Derivativos e Outros Produtos Aula 04 Contratos Futuro e a Termo Ciências Atuariais 2017 Programa 2. Mercado a Termo Mercado

Leia mais

Fundamentos de Economia

Fundamentos de Economia Fundamentos de Economia Marco Antonio S. Vasconcellos Manuel Enriquez Garcia 3º Edição 2009 Estruturas de mercado 7.1 Introdução As estruturas de mercado dependem de três características: número de empresas

Leia mais

Análise de Risco ANÁLISE DE RISCO. Tipos de Risco. Agenda Aula 2. Questões Norteadoras. Questões Norteadoras. Questões Norteadoras.

Análise de Risco ANÁLISE DE RISCO. Tipos de Risco. Agenda Aula 2. Questões Norteadoras. Questões Norteadoras. Questões Norteadoras. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Análise de Risco ANÁLISE DE RISCO Tipos de Risco Aula 2 RCC 84 ECONOMIA EMPRESARIAL E CONTROLADORIA 217 Carlos R. Godoy crgodoy@usp.br Carlos R. Godoy 2 Agenda Aula 2 1. Tipos

Leia mais

Agosto / Análise Conjuntural. Assessoria de Assuntos Estratégicos da Presidência

Agosto / Análise Conjuntural. Assessoria de Assuntos Estratégicos da Presidência Agosto / 2012 Análise Conjuntural Assessoria de Assuntos Estratégicos da Presidência 1 Mecanismos de crescimento da economia brasileira após 2003 2 Variação do PIB ((% a.a) China e Índia não acompanham

Leia mais

Agronegócio e o Plano Nacional de Exportações

Agronegócio e o Plano Nacional de Exportações Agronegócio e o Plano Nacional de Exportações Alinne B. Oliveira Superintendente de Relações Internacionais Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNA 17 de novembro de 2015. O agronegócio e

Leia mais

Marco Abreu dos Santos

Marco Abreu dos Santos Módulo 07 Capítulo 3 A atividade agropecuária e o comércio mundial Marco Abreu dos Santos marcoabreu@live.com www.professormarco.wordpress.com Principais produtos agropecuários O cultivo de cereais era

Leia mais

CF PETRO. Mercados e Instrumentos Financeiros II RCC Faça parte deste Grupo. Mercados e Instrumentos Financeiros II

CF PETRO. Mercados e Instrumentos Financeiros II RCC Faça parte deste Grupo. Mercados e Instrumentos Financeiros II USP 1 Carlos R. Godoy 2 Escolha e Decida! Sala: C 11 Email: crgodoy@usp.br Mercados e Instrumentos Financeiros II RCC 0332 Fone: 3315-4475 Atendimento: QUI 18:30 20:30 Você pode aparecer também: SEX 8:00

Leia mais

05/06/2017. Câmbio. Agenda da Aula Mercado Cambial. Câmbio. Mercado Cambial. Mercado Cambial

05/06/2017. Câmbio. Agenda da Aula Mercado Cambial. Câmbio. Mercado Cambial. Mercado Cambial Carlos R. Godoy 1 Mercado Financeiro I RCC 0407 Agenda da Aula - 09 Carlos R. Godoy 2 1. Política Cambial e Reservas 2. Intermediação Bancária 3. Operações a Vista e Futuras 4. Arbitragem de Câmbio Câmbio

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

ESTRUTURAS DE MERCADO

ESTRUTURAS DE MERCADO ESTRUTURAS DE MERCADO 1 CONTRATO PEDAGÓGICO/PLANO DE ENSINO Aula Tema 1 Apresentação/Contrato Pedagógico/Introdução à Economia 2 Introdução à Economia Trabalho Evolução do Pensamento Econômico 3 Demanda,

Leia mais

Derivativos. Prof. MS. José. R. de Castro e mail 1

Derivativos. Prof. MS. José. R. de Castro e mail 1 Derivativos Prof. MS. José. R. de Castro e mail 1 Derivativos O que é Para que serve Quais tipos existem no mercado Prof. MS. José. R. de Castro e mail 2 O que é Derivativos? Os derivativos são instrumentos

Leia mais

2 Mercados futuros História dos Mercados Futuros e Alguns Conceitos Básicos

2 Mercados futuros História dos Mercados Futuros e Alguns Conceitos Básicos 2 Mercados futuros Neste capítulo será feita uma descrição sucinta acerca dos principais conceitos e mecanismos operacionais envolvidos nos mercados futuros, concentrando maior atenção, principalmente,

Leia mais

Conteúdo Único Por: Marcopolo Marinho

Conteúdo Único Por: Marcopolo Marinho Conteúdo Único Por: Marcopolo Marinho Aula 02 Terias da Administração Aula 02 e 03 Mkt: FACULDADE DOS GUARARAPES ATIVIDADES DISCENTES EFETIVAS Aula 01 Teorias da Administração (Relembrando) Entregar no

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 2

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 2 Teoria Econômica II: Macroeconomia Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 2 Registro de transações entre residentes e não-residentes. Contas do Balanço de Pagamentos Transações Correntes:

Leia mais

Abertura dos ativos ponderados de Risco de Crédito (RWA CPAD)... 15

Abertura dos ativos ponderados de Risco de Crédito (RWA CPAD)... 15 Exposição da Carteira de Crédito... 5 Concentração da Carteira de Crédito... 5 Exposição da Carteira de Crédito por Setor Econômico... 6 Exposição da Carteira por Região Geográfica... 7 Exposição da Carteira

Leia mais

Sumário. Prefácio, xi

Sumário. Prefácio, xi Sumário Prefácio, xi 1 Agronegócios: Conceitos e Dimensões, 1 1.1 Agricultura e agronegócios, 1 1.2 Conceito de agronegócio, 3 1.3 Sistemas agroindustriais, 7 1.3.1 Especificidades da produção agropecuária,

Leia mais

NOÇÕES SOBRE ESTRUTURAS DE MERCADO: UM RESUMO SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA ECONÔMICA BÁSICA

NOÇÕES SOBRE ESTRUTURAS DE MERCADO: UM RESUMO SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA ECONÔMICA BÁSICA NOÇÕES SOBRE ESTRUTURAS DE MERCADO: UM RESUMO SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA ECONÔMICA BÁSICA Ulisses Pereira Ribeiro 1 A estrutura ou Tipo de mercado indica o grau de controle competitivo existente em um

Leia mais

Mercados Futuros (BM&F)

Mercados Futuros (BM&F) Neste segmento de mercado se negociam contratos e minicontratos futuros de ativos financeiros ou commodities. Ou seja, é a negociação de um produto que ainda não existe no mercado, por um preço predeterminado

Leia mais

ECO Introdução à Economia

ECO Introdução à Economia Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter October 17, 2008 ECO 101 - Introdução à Economia Eloi Martins Senhoras Available at: https://works.bepress.com/eloi/61/

Leia mais

Estruturas de Mercado e Maximização de lucro. Mercado em Concorrência Perfeita Monopólio Concorrência Monopolística Oligopólio

Estruturas de Mercado e Maximização de lucro. Mercado em Concorrência Perfeita Monopólio Concorrência Monopolística Oligopólio Estruturas de Mercado e Maximização de lucro Mercado em Concorrência Perfeita Monopólio Concorrência Monopolística Oligopólio 1 Introdução As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente

Leia mais

O mercado de câmbio Mercado de câmbio

O mercado de câmbio Mercado de câmbio Investimentos O mercado de câmbio Mercado de câmbio mais de uma moeda no mundo Propósito : transferência do poder de compra de uma moeda para outra = troca de uma moeda por outra Mercados Pronto (spot)

Leia mais

Contrato Futuro de Soja com Liquidação Financeira pelo Preço do Contrato Futuro Míni de Soja do CME Group Especificações. realizadas e liquidadas.

Contrato Futuro de Soja com Liquidação Financeira pelo Preço do Contrato Futuro Míni de Soja do CME Group Especificações. realizadas e liquidadas. Contrato Futuro de Soja com Liquidação Financeira pelo Preço do Contrato Futuro Míni de Soja do CME Group Especificações 1. Definições Contrato (especificações): Taxa de câmbio referencial BM&FBOVESPA:

Leia mais

Rede de Cooperativas Agropecuárias das Américas

Rede de Cooperativas Agropecuárias das Américas Ramo Agropecuário Rede de Cooperativas Agropecuárias das Américas Paulo César Dias do Nascimento Júnior Coordenador do Ramo Agropecuário da OCB Lima, 20 e 21 de março de 2013. Sistema OCB. Você participa.

Leia mais

AGRICULTURA. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão A safra mundial 2017/18 será maior, mas com melhor ajuste de estoques já que o consumo

Leia mais

Geografia. O Comércio Exterior do Brasil. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. O Comércio Exterior do Brasil. Professor Luciano Teixeira. Geografia O Comércio Exterior do Brasil Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia O BRASIL NO COMÉRCIO EXTERIOR O comércio exterior é a troca de bens e serviços realizada entre

Leia mais

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mês de referência: NOVEMBRO/2011 CEPEA - SOJA I - Análise Conjuntural II - Séries Estatísticas 1. Diferenciais de preços 2. Estimativa do valor das alternativas de

Leia mais

SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 19

SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 19 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 19 CAPÍTULO I VISÃO GERAL & FUNDAMENTOS BÁSICOS... 23 A origem da agricultura...24 A disseminação das lavouras comerciais...25 A importância da agricultura...26 As crises de alimentos...26

Leia mais

ESTUDO DA CADEIA PRODUTIVA. Odilio Sepulcri

ESTUDO DA CADEIA PRODUTIVA. Odilio Sepulcri ESTUDO DA CADEIA PRODUTIVA Odilio Sepulcri odilio@emater.pr.gov.br www.emater.pr.gov.br www.odiliosepulcri.com.br ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO 1. Aspectos da conjuntura agrícola brasileira 2. Novos papéis da

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro 2016 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM JANEIRO Exportações O principal destaque negativo ficou por conta do impacto contracionista

Leia mais

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB)

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB) Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2008 Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB) Eloi Martins Senhoras Available at:

Leia mais

CORRETORA DE COMMODITIES: POTENCIAL DE EXPORTAÇÃO DA REGIÃO DE ITAPETININGA/SP

CORRETORA DE COMMODITIES: POTENCIAL DE EXPORTAÇÃO DA REGIÃO DE ITAPETININGA/SP Revista Perspectiva em Educação, Gestão & Tecnologia, v.5 n.9, janeiro-junho/2016 CORRETORA DE COMMODITIES: POTENCIAL DE EXPORTAÇÃO DA REGIÃO DE ITAPETININGA/SP Adriele Cristina de S. Ferreira Machado

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2012 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2012 As exportações em dezembro apresentaram diminuição de -4,44% em relação a novembro. Continuam a superar a marca de US$ 1 bilhão, agora pela vigésima-terceira

Leia mais

Apresentação do Professor

Apresentação do Professor Apresentação do Professor Professor: José Ricardo Verrengia Profissional com mais de 30 anos de experiência na área de Comércio Exterior, atuando em empresas nacionais e multinacionais, possui vivência

Leia mais

REGIÕES DE MAIOR CONCENTRAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL

REGIÕES DE MAIOR CONCENTRAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL RELATÓRIO DA SAFRA DE SOJA E MILHO REGIÕES DE MAIOR CONCENTRAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL Relatório do USDA traz levantamento das regiões de produção de soja no Brasil, com a concentração da produção

Leia mais

10 Maiores Clientes. 20 Maiores Clientes. 50 Maiores Clientes

10 Maiores Clientes. 20 Maiores Clientes. 50 Maiores Clientes 1 2 3 Abril 2016 Maio 2016 Junho 2016 Média Pessoa Física 87.091 87.377 86.932 87.133 Outros 87.091 87.377 86.932 87.133 Pessoa Jurídica 1.400.482 1.520.854 1.597.300 1.506.212 Capital de giro, desconto

Leia mais

MANUAL PRÁTICO DA CULTURA DA SOJA 17/06/2015

MANUAL PRÁTICO DA CULTURA DA SOJA 17/06/2015 MANUAL PRÁTICO DA CULTURA DA SOJA 17/06/2015 Índice O panorama do complexo soja O mercado mundial da soja O mercado da soja em Mato Grosso Principais rotas de escoamento da soja no Estado Como se formam

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO

PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO 2014-2015 10 DE OUTUBRO DE 2014 Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos - DEPEC CENÁRIO AGRÍCOLA PRODUÇÃO GLOBAL DE GRÃOS SAFRA 2014/15

Leia mais

Conjuntura Econômica. Figura 1 Aumento dos preços no acumulado de 12 meses em Campo Grande - MS (%) 7,82 7,09 6,27 5,69 6,83 6,1 4,38 4,16 3,6 3,34

Conjuntura Econômica. Figura 1 Aumento dos preços no acumulado de 12 meses em Campo Grande - MS (%) 7,82 7,09 6,27 5,69 6,83 6,1 4,38 4,16 3,6 3,34 % Aumento Preços Conjuntura Econômica A conjuntura econômica de agosto foi marcada pelo aumento da inflação, baixo crescimento da economia, taxa de câmbio levemente desvalorizada, insegurança política

Leia mais

O Hedge Accounting tem a finalidade de equalizar o reconhecimento de ganhos e perdas no resultado tanto do derivativo como do objeto de hedge.

O Hedge Accounting tem a finalidade de equalizar o reconhecimento de ganhos e perdas no resultado tanto do derivativo como do objeto de hedge. Contabilidade de Derivativos Todo derivativo deve ser marcado a mercado com os efeitos levados ao resultado. Para esse tipo de transação a única métrica relevante é o valor justo, considerando que seu

Leia mais

Relatório de Gerenciamento de Riscos. Informações Adicionais e. Dados Quantitativos

Relatório de Gerenciamento de Riscos. Informações Adicionais e. Dados Quantitativos Relatório de Gerenciamento de Riscos Informações Adicionais e Dados Quantitativos Avaliação da adequação do Patrimônio de Referência (PR) face à estrutura e contexto operacional O processo de monitoramento

Leia mais

Economia ESTRUTURAS DE MERCADO. Prof. Me. Diego Fernandes

Economia ESTRUTURAS DE MERCADO. Prof. Me. Diego Fernandes Economia ESTRUTURAS DE MERCADO 1 Leitura Leitura do capítulo 7 (p. 165-203) do livro: Introdução à Economia do Marco Antonio S. Vasconcellos, 2012 - livro online disponível no site da biblioteca. Para

Leia mais

Forward Points de Dólar

Forward Points de Dólar Contratos Derivativos (FRP) A operação estruturada proporciona aos investidores o hedge de operações cambiais nos mercados a vista e futuro em uma única cotação. O produto O (FRP) é uma operação estruturada

Leia mais

Prof. Roberto Tomaoka

Prof. Roberto Tomaoka ESTRUTURAS DE MERCADO Estudamos oferta e demanda. Mas onde acontecem as transações? MERCADO Conceito de Mercado Geral: lugar onde se realizam transações. Origem: Idade Média Os senhores feudais definiam

Leia mais

TP043 Microeconomia 11/11/2009 AULA 19 Bibliografia: PINDYCK capítulo 10

TP043 Microeconomia 11/11/2009 AULA 19 Bibliografia: PINDYCK capítulo 10 TP043 Microeconomia 11/11/2009 AULA 19 Bibliografia: PINDYCK capítulo 10 DESLOCAMENTOS DA DEMANDA: No mercado monopolista não existe uma curva de oferta. A cada movimentação da demanda a oferta se modifica,

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA DA FEA/USP. Aula 05.1 Opções Padrão (vanilla option)

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA DA FEA/USP. Aula 05.1 Opções Padrão (vanilla option) DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA DA FEA/USP EAC 0466 Precificação de Derivativos e Outros Produtos Aula 05.1 Opções Padrão (vanilla option) Ciências Atuariais 2017 Programa 1. Introdução 2. Aspectos

Leia mais