Teoria Econômica II: Macroeconomia. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 2

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1 Teoria Econômica II: Macroeconomia Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 2

2 Registro de transações entre residentes e não-residentes. Contas do Balanço de Pagamentos Transações Correntes: balança comercial, serviços e rendas Conta Capital Conta Financeira: Investimento direto e em carteira, derivativos e reservas. Erros e Omissões 25/07/2018 2

3 Transações Correntes Balança Comercial: exportação e importação de bens o Influenciada pela renda doméstica, do resto do mundo e pela taxa de câmbio Balanço de Serviços: fretes, seguros, viagens internacionais, serviços financeiros (serviços bancários corretagens, comissões, tarifas, comissões e outros encargos), computação e informação, royalties e licenças e aluguel de equipamentos. Renda primária: juros, lucros, salários e ordenados de não-residentes. Renda secundária: pagamentos e recebimentos sem contrapartida (doações, remessas de imigrantes, reparações de guerra). 25/07/2018 3

4 Transações Correntes, Poupança Externa e RLEE TC = BC + BS + Rendas = (X M) + RLRE = (X M) RLEE = -Sext Conta Capital: transações unilaterais de patrimônio de migrantes e transferência da propriedade de bens financeiros não produzidos (cessão de marcas e patentes). Conta Financeira: entradas e saídas voluntárias de recursos associadas a investimento direto, em carteira, derivativos, outros investimentos e variações das reservas - modificam direitos e obrigações de um país em relação ao resto do mundo. 25/07/2018 4

5 Transações correntes Conta financeira Balança comercial - Balanço de Pagamentos Exportações Importações Serviços Viagens Transportes Aluguel de equipamentos Demais serviços Renda primária Remuneração de empregados Juros Lucros e dividendos Renda secundária Conta capital 1/ Inclui créditos comerciais. 2/ Inclui ações negociadas em bolsas de valores do Brasil e do exterior. 3/ Inclui créditos de agências e organismos. Investimentos ativos Investimento direto no exterior Ativos de bancos Demais ativos1/ Investimentos passivos Investimento direto no país Ações totais2/ Títulos negociados no mercado doméstico Empréstimos e títulos de LP negociados no mercado externo Ingressos e Amortizações Títulos públicos Títulos privados Empréstimos diretos Demais empréstimos3/ Empréstimos e títulos de CP negociados no mercado externo Demais passivos1/ Derivativos Ativos de reserva Erros e omissões 25/07/2018 Fonte: BCB - BPM6 5

6 A PII o passivo externo líquido (PEL), que reflete o estado do estoque de ativos e passivos internacionais, formados pelo fluxos acumulados de investimento direto estrangeiro e endividamento. 3/ Inclui posições de cotistas não residentes possuidores de 10% ou mais do patrimônio líquido de um fundo de investimento no Brasil. 4/ Fontes: Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para títulos de emissor privado e Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) para títulos de emissor público. Posição de investimento internacional (A-B) Ativo (A) e Passivos (B) Investimento direto no exterior Participação no capital3/ Operações intercompanhia4/ Investimentos em carteira Ações Títulos de dívida Derivativos financeiros (exceto reservas) Outros investimentos Moeda e depósitos Empréstimos Crédito comercial e adiantamentos Outros ativos e passivos Ativos de reservas e direitos especiais de saque 25/07/2018 Fonte: BCB 6

7 Dívida Externa Bruta (inclui investimento direto: operações intercompanhia e títulos de renda fixa negociados no mercado doméstico e detidos por não residentes) I Governo geral Curto prazo Títulos de dívida Empréstimos Crédito comercial Outros passivos de dívida Longo prazo Títulos de dívida 1/ Empréstimos Crédito comercial Outros passivos de dívida III Bancos Curto prazo Títulos de dívida Empréstimos Moeda e depósitos Outros passivos de dívida Longo prazo Títulos de dívida Empréstimos Moeda e depósitos Outros passivos de dívida IV.1 - Empresas financeiras não bancárias IV.2 - Empresas não financeiras IV.3 - Famílias e instituições sem fins lucrativos V Investimento direto: operações intercompanhia VI - Títulos de renda fixa negociados no mercado doméstico e detidos por não residentes - denominados e liquidados em Reais 2/ Dívida externa bruta ( I + II + III + IV + V + VI ) IV Outros setores II Banco Central Curto prazo Curto prazo Títulos de dívida Títulos de dívida Empréstimos Empréstimos Moeda e depósitos Moeda e depósitos Crédito comercial Outros passivos de dívida Outros passivos de dívida Longo prazo Longo prazo Títulos de dívida Títulos de dívida Empréstimos Empréstimos Moeda e depósitos Moeda e depósitos Alocações DES 1/ Títulos cotados a valor de mercado a partir de dezembro de Crédito comercial 2/ Convertidos para dólar americano conforme taxa de câmbio de fim de período. Outros passivos de dívida 25/07/2018 Fonte: BCB 7

8 Influência do câmbio e dos juros no Balanço de Pagamentos O resultado da balança comercial é fortemente influenciado pelo comportamento dos preços domésticos comparados aos preços internacionais e pela taxa de câmbio, que determina o poder de compra da moeda estrangeira em relação à moeda local. Os movimentos dos preços e do câmbio influenciam a competitividade dos produtos nacionais no comércio internacional. O resultado da conta financeira, por sua vez, é fortemente influenciado pelo comportamento da taxa de juros interna comparada à taxa de juros internacional, que influencia a atratividade dos ativos financeiros nacionais. 25/07/2018 8

9 Taxa de câmbio nominal Reflete o valor da moeda estrangeira em moeda nacional. E = R$/US$ Ex. E = 2 significa que um dólar compra 2 reais ou, da mesma forma, que são precisos 2 reais para comparar um dólar. Desvalorização (depreciação): elevação da taxa de câmbio (E=3) Valorização (apreciação): queda da taxa de câmbio (E=1) 25/07/2018 9

10 Taxa de câmbio real Leva em consideração os movimentos de preços internos e externos. e = E. p*/p Ex. e 0 = 2.1 = 2 e e 1 = 2.0,8 = 1,6 Neste caso, apesar de a taxa de câmbio nominal ter permanecido constante, como a inflação no país foi superior à inflação no exterior, houve uma valorização da taxa de câmbio real para comprar o mesmo produto nacional são precisos mais dólares. 25/07/

11 Taxa de câmbio real efetiva Expressa a relação entre a cotação da moeda nacional em relação à cotação das moedas dos principais parceiros comerciais ponderada pela participação de cada país no total das exportações, considerando-se como deflator os respectivos índices de preços ao consumidor. Este indicador é relevante para avaliar o comportamento da competitividade das exportações do país. 25/07/

12 Paridade do Poder de Compra (PPC) A teoria da PPC defende que, a longo prazo, haveria convergência das taxas de câmbio para níveis que igualam os preços de uma determinada cesta de bens e serviços entre os diversos países Lei do preço único: esta convergência seria resultado da arbitragem internacional em condições de livre comércio, inexistência de custos de transação, informação perfeita e bens homogêneos, que asseguraria nivelamento do preço dos bens homogêneos. 25/07/

13 Paridade do Poder de Compra (PPC) PPC = P/P* Ex. PPC = R$404,46/US$194,00 = 2,085 25/07/

14 Índice PPC do Big Mac Indica a taxa de câmbio que igualaria o preço do Big Mac em todos os países. 25/07/

15 Paridade do Poder de Compra (PPC) e a Taxa de Câmbio Nominal PPC > E: moeda nacional valorizada PPC < E: moeda nacional desvalorizada PPC e o PIB PPC Em comparações internacionais, o PIB medido em dólares fica sujeito às flutuações das taxas de câmbio e, por isso, a comparação do PIB de diferentes países em PPC é tida como uma alternativa. Neste caso, o PIBppc é calculado a partir do PIB do país convertido pelo PPC da cesta de bens e serviços que compõe o PIB. 25/07/

16 PPC e o PIB PPC 25/07/

17 Críticas à Paridade do Poder de Compra (PPC) As principais críticas recaem sobre as hipóteses de livre comércio, inexistência de custos de transação, informação perfeita e produtos homogêneos necessárias para validade da lei do preço único. Ainda existem os bens não comercializáveis, que não estão sujeitos à arbitragem internacional, e as diferenças nos padrões de consumo, ganhos de produtividade, mudanças tecnológicas, entre outros. 25/07/

18 PPC versão relativa Apesar de não valer a lei do preço único, devido às razões apresentadas anteriormente, se as forças que sustentam a divergência permanecerem relativamente estáveis, então, apesar de diferentes, os preços dos diferentes países manterão uma proporção entre si. Neste caso, defende-se que a taxa de câmbio nominal dos países deveria ser ajustada em função da diferença entre as inflações domesticas e externas de forma a manter a taxa de paridade real fixa. Mesmo a versão relativa é passível de crítica sobre a estabilidade da relação de preços em diferentes países com grande heterogeneidade. 25/07/

19 O regime cambial diz respeito às regras que regem o funcionamento do mercado de câmbio. Câmbio Fixo A autoridade monetária fixa uma determinada taxa de câmbio e mantém o equilíbrio no mercado de câmbio por meio da compra (quando há excesso de oferta) e venda (face ao excesso de demanda) de moeda estrangeira por parte do Banco Central. A principal vantagem é a estabilidade do câmbio como referência para outros preços e a principal desvantagem é a perda de autonomia da política monetária e vulnerabilidade a ataques especulativos. Políticas cambiais podem promover apreciação/depreciação do câmbio fixo. 25/07/

20 Câmbio Flutuante Neste caso, a taxa de câmbio é determinada diretamente pela interação entre oferta e demanda de moeda estrangeira no mercado de divisas. O excesso de demanda por divisas leva à desvalorização e o excesso de oferta, à valorização. A principal vantagem é a autonomia para a condução da política monetária e a principal desvantagem é a volatilidade do câmbio sobre o resultado do comércio exterior, preços e decisões de investimento. 25/07/

21 Bandas Cambiais A taxa de câmbio flutua livremente dentro das margens superior e inferior estabelecidas, havendo intervenção caso alcance algum dos limites. Minidesvalorizações (crawling peg) A taxa de câmbio nominal é reajustada em curtos intervalos de tempo em função da diferença entre as taxas de inflação doméstica e externa como forma de manter a taxa de câmbio real (e, portanto, a competitividade dos produtos nacionais em relação ao exterior) inalterada. 25/07/

22 Flutuação Suja O Banco Central realiza intervenções esporádicas no mercado de câmbio com o objetivo de evitar grande volatilidade do câmbio, mas sem perder a autonomia da política monetária. 25/07/

23 Paridade Descoberta da Taxa de Juros A avaliação da rentabilidade de uma aplicação financeira no país é feita a partir da comparação entre o diferencial dos juros nacional (i) e internacional (i*) e a desvalorização esperada da taxa de câmbio (ê). Equação de arbitragem: i = i* + ê Se i > i* + ê, então valerá realizar aplicação financeira no país em questão, tendo em vista que os juros recebidos mais do que compensa o juros internacionais e a desvalorização, e vice-versa. Neste caso, não há cobertura contra o risco de erro de expectativa sobre o comportamento do câmbio. 25/07/

24 Paridade Coberta da Taxa de Juros Equação de arbitragem: i = i* + ê + A paridade coberta da taxa de juros envolve o uso de derivativos para evitar o risco de variação da taxa de câmbio. 25/07/

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