O SETOR EXTERNO Bibliografia: capítulo 6 de Bacha (2004), p. 151 a 158; 165 a 175; 177 e 178. Aula 7

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1 O SETOR EXTERNO Bibliografia: capítulo 6 de Bacha (2004), p. 151 a 158; 165 a 175; 177 e 178 1

2 Setor externo e modelos econômicos O setor externo é um dos quatro agentes que compõem os modelos macroeconômicos. Considera-se como setor externo os indivíduos, empresas e governos fora do país em análise. A inclusão do setor externo em um modelo macroeconômico o leva a ser chamado de modelo econômico para uma economia aberta. A exclusão do setor externo de um modelo o leva a ser classificado como modelo econômico para uma economia fechada. 2

3 SETOR EXTERNO Balanço de pagamentos: É o registro sistemático das transações econômicas realizadas, durante determinado período de tempo, entre residentes e não residentes de um país. Permite avaliar o desempenho econômico do país em relação à economia mundial. 3

4 SETOR EXTERNO As contas do balanço de pagamentos se classificam em dois tipos: Transações correntes Movimentos de capitais 4

5 SETOR EXTERNO As contas do balanço de pagamentos se classificam em dois tipos: Transações correntes Movimentos de capitais As transações correntes são aquelas que se referem à movimentação de mercadorias e serviços (de fatores e não fatores). Exemplos: exportações de bens, importações de bens, fretes, juros, royalties, seguros,... 5

6 SETOR EXTERNO As contas do balanço de pagamentos se classificam em dois tipos: Transações correntes Movimentos de capitais Os movimentos de capitais são os deslocamentos entre residentes e não residentes de moeda, créditos e títulos representativos de investimentos. 6

7 SETOR EXTERNO Para efeito de lançamento contábil no balanço de pagamentos, suas contas são classificadas em: Conta operacional Conta de caixa 7

8 SETOR EXTERNO Para efeito de lançamento contábil no balanço de pagamentos, suas contas são classificadas em: Conta operacional Conta de caixa As contas operacionais correspondem aos fatos geradores de recebimento ou de pagamento de recursos ao exterior. Se implicarem entrada de divisas, lança-se como crédito (+) Se implicarem saída de divisas, lança-se à débito ( ) 8

9 SETOR EXTERNO Para efeito de lançamento contábil no balanço de pagamentos, suas contas são classificadas em: Conta operacional Conta de caixa As contas de caixa registram o movimento dos meios de pagamento internacionais à disposição do país. Se implicarem diminuição, lança-se como crédito (+) Se implicarem aumento, lança-se à débito ( ) 9

10 Estrutura do balanço de pagamentos I) Balança Comercial exportações (FOB) importações (FOB) (+ crédito) ( débito) II) Balanço de Serviços viagens internacionais transportes seguros serviços governamentais serviços diversos III) Balanço de rendas IV) Transferências Unil. (recebimento: +, crédito) (pagamento:, débito) Salários e ordenados lucros e dividendos juros (Donativos) V) Saldo do Balanço de Pagamentos (recebimento: +, crédito) (pagamento:, débito) em Transações Correntes (= I + II + III + IV) recebimento: + pagamento: Transações Correntes 1 0

11 Estrutura do balanço de pagamentos I) Balança Comercial exportações FOB importações FOB II) Balanço de Serviços viagens internacionais transportes seguros serviços governamentais serviços diversos III) Balanço de rendas IV) Donativos Salários e ordenados lucros e dividendos juros V) Saldo do Balanço de Pagamentos em Transações Corrente (= I + II + + III + IV) (+ crédito) ( débito) (receb. + crédito) (pagam. débito) (recebimento + crédito) (pagamento débito) VI) Conta capital e financeira Conta capital Conta financeira: investimentos diretos investimento em carteira financiamentos empréstimos amortizações moedas e depósitos outros capitais VII) Erros e Omissões VIII) Saldo Total do Balanço de Pagamentos (= V + VI + VII) IX) Variações das reservas internacionais (= VIII) (receb. + crédito) (pagam. débito) 1 1

12 A Conta Capital e Financeira registra os investimentos, empréstimos, financiamentos e movimentos de títulos entre países. Incluem-se nessas contas os empréstimos de regularização do balanço de pagamentos e os atrasados comerciais. Somando o seu saldo ao Saldo do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes e considerando eventuais Erros e Omissões, chega-se ao Saldo Total do Balanço de Pagamentos. A Conta IX (variações das reservas internacionais) demonstra o que é feito com o saldo da conta VIII, ou seja, mostra seu impacto sobre o nível de reservas. Estrutura do balanço de pagamentos 1 2

13 Estrutura do balanço de pagamentos XI) Variações das reservas internacionais (= VIII) haveres a curto prazo no exterior Contas de caixa ouro monetário direitos especiais de saque (DES) posições de reservas no FMI 1 3

14 Balanço de pagamentos do Brasil, 2005 a 2013 (em milhões de dólares) Balança comercial Exportações Importações Balanço de Serviços Balanço de Rendas Transf. Unilaterais Saldo em Trans. Cor Capital e Financeira Erros e Omissões Saldo Total do BP Fonte: Banco Central do Brasil e Revista Conjuntura Econômica. 1 4

15 Pontos a monitorar: balança comercial, balanço de rendas e transações correntes A preocupação é que o saldo da balança comercial tem tendência decrescente desde meados de Isto tem ocorrido devido ao crescimento das importações ser maior do que o crescimento das exportações. Observe que já surgiram alguns meses de déficit da balança comercial. 1 5

16 Evolução da dívida externa e das reservas externas brasileiras Dívida externa Reservas internacionais Dívida menos reservas 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ Fonte: Revista Conjuntura Econômica. 1 6

17 Exercício 1 1.a) qual foi a taxa de crescimento das reservas externas brasileiras entre 31/12/2005 e 31/12/2012? Qual foi a taxa de crescimento da dívida externa brasileira entre 31/12/2005 e 31/12/2012? 1.b) quais foram as taxas de crescimento das reservas e da dívida externa entre 31/12/2012 e 31/12/2014? 1.c) como se comparam as situações de risco do Brasil em final de 2012 com a de final de 2014? 1 7

18 RELAÇÃO DO SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTO EM CONTA CORRENTE COM A POUPANÇA EXTERNA (p. 155 e 156) Medida do produto pela ótica do dispêndio (equação 3.2 na p. 35): Y PM = C + Ir + G + X M Medida do produto pela ótica da alocação da renda (equação 3.4 na p. 35): Y PM = C + S + T + Rf C + Ir + G + X M = C + S + T + Rf X M Rf = (S + T) (Ir + G) 1 8

19 RELAÇÃO DO SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTO EM CONTA CORRENTE COM A POUPANÇA EXTERNA No balanço de pagamentos: X M Rf = (S + T) (Ir + G) X M = balança comercial + balanço de serviços + balanço de rendas Rf = é o simétrico das transf. unilat. = transf. unilaterais (S + T) (Ir + G) = X M Rf poupança social produto não consumido pelas famílias = Conta V = Saldo do Balanço de pagamentos em transações correntes poupança interna investimento interno 1 9

20 RELAÇÃO DO SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTO EM CONTA CORRENTE COM A POUPANÇA EXTERNA (S + T) (Ir + G) = X M Rf Se: (S + T) > (Ir + G) (X M Rf) > 0 o país exporta poupança para financiar investimentos no exterior. Se: (S + T) < (Ir + G) (X M Rf) < 0 o país importa poupança para financiar investimentos no país. Essa é a situação atual do Brasil. Até quando isso pode permanecer? 2 0

21 RELAÇÃO DO SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTO EM CONTA CORRENTE COM A POUPANÇA EXTERNA Crítica ao uso da expressão (S + T) (Ir + G) = X M Rf Pode ocorrer do saldo negativo de (X M Rf) ser determinado pelo pagamento de juros sobre dívidas passadas ou lucros sobre investimentos passados. Nesse caso, não está sendo, de fato, realizado um investimento interno maior do que a poupança interna. O país deve procurar, ao longo do tempo, fazer com que o saldo total do balanço de pagamento seja igual a 0, ou seja, que Conta V = Conta VI. 2 1

22 POLÍTICA CAMBIAL (p. 165 a 175) A política cambial diz respeito às decisões do governo sobre a determinação da taxa de câmbio. A política cambial, no caso do Brasil, é executada pelo Banco Central do Brasil. 2 2

23 POLÍTICA CAMBIAL (p. 165 a 175) Taxa de câmbio no conceito norte-americano (também chamado de conceito certo) É a quantidade de moeda estrangeira trocada por uma unidade de moeda nacional (medido por r) US$ 0.33 = R$ 1,00 0,20 = R$ 1,00 0,25 euros = R$ 1,00 2 3

24 POLÍTICA CAMBIAL Taxa de câmbio no conceito britânico (também chamado de conceito incerto) É a quantidade de moeda nacional trocada por uma unidade de moeda estrangeira (medido por l) R$ 3,03 = US$ 1.00 R$ 5,00 = 1,00 R$ 4,00 = 1 euro Veja que: l = 1 r r = 1 l No Brasil usa-se o conceito Britânico 2 4

25 POLÍTICA CAMBIAL Situação Câmbio Inicial US$ 1.00 = R$ 1,00 Situação 1 US$ 1.00 = R$ 1,10 Desvalorização do R$ (l r ) Situação 2 US$ 1.00 = R$ 0,90 Valorização do R$ (l r ) 2 5

26 POLÍTICA CAMBIAL Efeitos esperados: Desvalorização cambial: l Valorização cambial: l Q X x Q M m Q X x Q M m 2 6

27 POLÍTICA CAMBIAL Exemplo: Taxa de câmbio Produto Importado US$ R$ US$ R$ Produto Nacional Q X Q M Situação Inicial: US$ 1.00 = R$ 1, Q 0 X Q 0 M Desvalorização: US$ 1.00 = R$ 1, , Q 1 X Q 1 M Valorização : US$ 1.00 = R$ 0, , Q 2 X Q 2 M l P F P/l Q X1 > Q X0 > Q X 2 Q M1 < Q M0 < Q M 2 2 7

28 POLÍTICA CAMBIAL X US$ = receita em dólar com exportações X US$ = P l Q X l P l Q X X US$ =? Depende da elasticidade-preço 2 8

29 POLÍTICA CAMBIAL Elasticidade-preço Qx, P/l = DQ X Q X D P l Se Qx, P/l > 1 P l DQ X Q X > D P l P l X US$ 2 9

30 POLÍTICA CAMBIAL M R$ = despesas em reais com as importações M R$ = l P F Q M Supondo P F ser constante, l Q M M R$ =? Depende da elasticidade-preço 3 0

31 POLÍTICA CAMBIAL Elasticidade-preço Qm, lpf = DQ m Q m D(l P F ) l P F Se Qm, PF > 1 DQ m D(lP f ) > M R$ Q m lp f 3 1

32 POLÍTICA CAMBIAL M US$ = despesas em dólares com as importações M US$ = P F Q M l Q M M US$ 3 2

33 POLÍTICA CAMBIAL Se as demandas por produtos exportados e importados forem elásticas a variações de preços (ou seja, em módulo elas são maiores que 1): Desvalorização cambial (l ) Q X x Q M m x = valor real das exportações m = valor real das importações (Há um efeito direto sobre a quantidade, mas o efeito sobre os valores depende das elasticidades) 3 3

34 POLÍTICA CAMBIAL Preço em US$ do produto nacional Considerando Curva de demanda pelas exportações brasileiras P l Qx, P/l > 1 Qm, l Pf > 1 Curva de demanda de brasileiros por produtos importados Preço em Reais do produto estrangeiro P F l Q X Q M 3 4

35 SISTEMAS DE FIXAÇÃO DAS TAXAS DE CÂMBIO (p. 170) Taxa de câmbio nominal fixa O Banco Central fixa l VENDA e l COMPRA, sendo que: l VENDA > l COMPRA O Banco Central garante a compra e a venda de divisas, sendo: l VENDA l COMPRA = corretagem do BACEN 3 5

36 SISTEMAS DE FIXAÇÃO DAS TAXAS DE CÂMBIO Taxa de câmbio flutuante O Mercado fixa a taxa de câmbio l Oferta de divisas (exportadores) l 0 E Demanda de divisas (importadores) Q US$ 0 Quantidade de divisas 3 6

37 SISTEMAS DE FIXAÇÃO DAS TAXAS DE CÂMBIO Taxa de câmbio limitadamente flexível (ou taxa de câmbio administrada) O BACEN fixa os limites máximo e mínimo para a taxa de câmbio, entre os quais o mercado é livre para fixar a taxa de câmbio da economia. Fora desses limites, o Bacen interfere no mercado de câmbio. l l MÁXIMO l 0 E O US$ l MÍNIMO D US$ Q US$ 0 Quantidade de divisas 3 7

38 SISTEMAS DE FIXAÇÃO DAS TAXAS DE CÂMBIO Taxa de câmbio limitadamente flexível (situação em que a taxa de câmbio está acima do limite máximo) l O US$ l MÁXIMO l 0 E O US$ O BACEN vende divisas, ou seja, desloca a curva de oferta de divisas para direita. l MÍNIMO Q US$ 0 D US$ Quantidade de divisas 3 8

39 SISTEMAS DE FIXAÇÃO DAS TAXAS DE CÂMBIO Taxa de câmbio limitadamente flexível (situação em que a taxa de câmbio está abaixo do limite mínimo) l l MÁXIMO l 0 l MÍNIMO E O US$ D US$ O BACEN compra divisas, ou seja, desloca a curva de demanda de divisas para direita. D US$ Q US$ 0 Quantidade de divisas 3 9

40 Alterações da taxa de câmbio no sistema limitadamente flexível No sistema de taxa de câmbio limitadamente flexível, o BACEN pode conduzir a taxa de câmbio ao longo do tempo. Para tanto, basta o BACEN alterar, em períodos de tempo regulares ou não, os limites máximos e mínimos. Por exemplo, para gerar uma desvalorização nominal da taxa de câmbio, basta o BACEN aumentar os limites mínimos e máximos. O sistema de câmbio administrado pode ocorrer com bandas largas ou bandas estreitas. 4 0

41 SISTEMAS DE FIXAÇÃO DAS TAXAS DE CÂMBIO Taxa de câmbio com flutuação suja A taxa de câmbio é fixada no mercado com o BACEN intervindo para corrigir flutuações indesejáveis. O BACEN pode atuar tanto na oferta quanto na demanda de divisas, deslocando as curvas de oferta e demanda de divisas, respectivamente. 4 1

42 SISTEMAS DE FIXAÇÃO DAS TAXAS DE CÂMBIO Taxa de câmbio com flutuação suja O Mercado fixa a taxa de câmbio, com o BACEN atuando quando julgar necessário l l 0 E Oferta de divisas (exportadores e BACEN) Q US$ 0 Demanda de divisas (importadores e BACEN) Quantidade de divisas 4 2

43 Efeitos dos leilões de venda de câmbio do BACEN l 2,39 G O US$ O US$ 2,15 H D US$ Q US$ Quantidade de divisas Quando a taxa de câmbio encontra-se em patamar alto, o BACEN pode fazer leilões de venda de dólar, deslocando a curva de oferta de dólares para a direita e, consequentemente, reduzindo a taxa de câmbio. 4 3

44 SISTEMAS DE TAXAS DE CÂMBIO NO BRASIL Sistema de minidesvalorizações cambiais. A taxa de câmbio nominal era fixada para cada período. Desejava-se ter uma taxa de câmbio real fixa Sistema de taxa de câmbio com flutuação suja Sistema de taxa de câmbio limitadamente flexível (*) Sistema de taxa de câmbio com flutuação suja ago fev jun jan * até fevereiro 95: Bandas largas março 95 à dez 98: Bandas estreitas (intrabandas) 4 4

45 R$ por dólar Evolução da taxa de câmbio nominal no Brasil julho de 1994 a dezembro de câmbio flexível flutuação suja Flutuação suja crise internacional pós-crise quadro político nacional e atuação do FED 1 jan/03 a jul/08 crise na Europa 0 Fonte: IPEA Mês/Ano R$ 3,81/US$ 1,00 em outubro de 2002, R$ 2,15 em dezembro de 2006, R$ 1,59 em julho de 2008 e R$ 1,80 em setembro de Mas, devido à crise financeira, a taxa de câmbio saltou para R$ 2,39 em dezembro de 2008 e R$ 2,31 em março de Mas caiu a partir de março de 2009, ficando em R$ 1,69 em dezembro de 2010 e R$ 1,56 em junho de Volta a subir em 2012, estando no patamar de R$ 2,00 por dólar. Em 2013 e 2014, com o quadro político nacional, o dólar voltou a aumentar. 4 5

46 Exercício Diga se em cada uma das situações abaixo há valorização ou desvalorização cambial e calcule a respectiva taxa de valorização ou de desvalorização cambial: 1) a taxa de câmbio passou de R$ 3,81/US$ 1,00 em outubro de 2002 para R$ 1,59 em julho de 2008; 2) a taxa de câmbio passou de R$ 1,59/US$ 1.00 em julho de 2008 para R$ 2,39/US$ 1.00 em dezembro de 2008; 3) a taxa de câmbio passou de R$ 2,39/US$ 1.00 em dezembro de 2008 para R$ 1,60 em começo de junho de ) a taxa de câmbio passou de R$ 1,60 em começo de 4 junho de 2011 para R$ 3,21 em final de março de

47 Relação entre políticas monetária e cambial (p. 177 e 178) No sistema de taxa de câmbio com flutuação suja e existindo fluxo internacional de capitais, e sem risco de default, surge uma relação inversa entre taxa de juros e taxa de câmbio. A política monetária contracionista eleva a taxa de juros. Isto causa a entrada de divisas no país (para ser aplicadas na compra de títulos que pagam maiores juros), o que leva à valorização cambial. 4 7

48 Relação entre políticas monetária e cambial (p. 177 e 178) BACEN adota política monetária contracionista A taxa de juros aumenta no Brasil (Figura 4.19 na página 115) Ocorre entrada dólares no país A taxa de câmbio se valoriza (Figura 6.5 na página 178) r l 4 8

49 Efeitos da taxa de juros sobre a taxa de câmbio l l 0 E O US$ O US$ l 1 F Q US$ 1 D US$ D US$ Quantidade de divisas O investidor estrangeiro, motivado pela taxa de juros interna, traz dólares para investir no Brasil. Há o deslocamento da curva de oferta de divisas para direita. A curva de demanda vai para a esquerda pelo fato do investidor nacional fugir do dólar. 4 9

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