O trabalho com alunos não alfabetizados

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Vagner Bardini Figueiroa
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1 O trabalho com alunos não alfabetizados? Ensino Fundamental Anos Inicias Alessandra Mara Sicchieri Pedagoga e Psicopedagoga, Formada em Letras. Tutora de Pró-Letramento-MEC. 20/08/2011

2 Temos o direito a sermos iguais quando a diferença nos inferioriza; temos o direito a sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza. Boaventura de Souza Santos

3 Comenius ( século XVII) Propôs um sistema articulado de ensino, reconhecendo o igual direito de todos os homens ao saber. O maior educador e pedagogo do século XVII produziu obra fecunda e sistemática, cujo principal livro é a DIDÁTICA MAGNA. Ensinar tudo a todos

5 Os Quatro Pilares: Aprender a Ser Aprender a Conviver Aprender a Fazer Aprender a Conhecer (Aprender) Relatório da Comissão Internacional sobre a Educação no Século XXI Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization - UNESCO

6 Interatividade ( 3 37 ) Filme A criança tem o direito de aprender com dignidade Direitos do Coração- Editora Paulinas

7 ALUNOS NÃO ALFABETIZADOS?

8 Dificuldades no aprender Diferenças no aprender Problemas no aprender Dificuldades de aprendizagem

9 Dificuldade no aprender Referem-se aos obstáculos de natureza cognitiva que o aluno encontra para superar os desequilíbrios (equilibração majorante - Piaget (1976) ) A resposta dada pelo aluno frente à realidade diz do seu conhecimento prévio, são os seus esquemas assimilativos e os mecanismos cognitivos utilizados na interação com o meio. Analisar os obstáculos cognitivos que dificultam o processo de aprendizagem não significa culpar o aluno ou isentar a escola do seu papel.

10 Diferenças no aprender Existem diferenças nas possibilidades de superar as dificuldades no aprender de um sujeito para o outro. Essas diferenças evidenciam a diversidade de potencialidades, conhecimentos, experiências, tanto do aluno como do professor; de objetos de conhecimento; de interações e de contextos sócio-econômicos.

11 Problemas no aprender Referem-se aos obstáculos decorrentes do desejo de saber do sujeito. O desejo de saber tanto direciona o sujeito para conhecer como o impede de construir conhecimento. O sintoma, a inibição e a angústia no aprender são sinais com significação simbólica que são construídos individualmente. Para entender a sua significação, é preciso buscá-las na história do sujeito.

12 Dificuldades de aprendizagem Têm sido estudadas a partir de inúmeras perspectivas: -influência do ambiente escolar; -demandas educacionais do aluno e a resposta da instituição escolar; -dificuldade específica do aluno. Conceito: Qualquer dificuldade observável enfrentada pelo aluno para acompanhar o ritmo de aprendizagem de seus colegas da mesma faixa etária, seja qual for o fator determinante deste atraso.

13 O termo refere-se não a um único distúrbio, mas a uma ampla gama de problemas que podem afetar qualquer área do desempenho acadêmico. As dificuldades que causam problemas acadêmicos são aquelas que afetam dentre outras a percepção visual, o processamento da linguagem e a capacidade para focalizar a atenção.

14 Por que é tão difícil aprender a ler e escrever para algumas crianças?

15 A leitura/escrita estabeleceu um marco histórico no processo da comunicação humana. Foi o signo impresso que permitiu o avanço para além do uso da memória como forma de conservação do conhecimento culturalmente produzido.

16 Diferentemente da linguagem falada, no qual a criança pode se desenvolver por si mesma, o ensino da linguagem escrita depende de um ensino determinado. A escrita é um sistema particular de símbolos e signos cuja dominação pronuncia um ponto crítico em todo o desenvolvimento cultural da criança.

17 Estratégias de Ensino e Aprendizagem

18 A aplicação de uma estratégia específica de ensino permite selecionar, avaliar, persistir ou abandonar determinadas ações para conseguir a meta a que nos propomos. A aplicação correta exigirá sua contextualização para o problema concreto.

19 .

20 Construção da escrita (Psicogênese da Língua Escrita) Hipóteses de Escrita Pré-silábica Silábica Silábica-Alfabética Alfabética

21 ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES

22 Iniciar a criança mais cedo em uma interação com diferentes tipos de escritos; Iniciar as crianças na confrontação com modelos adultos de produção escrita; Evitar o exercício e automatização de regras antes de chegar à escrita de textos;

23 Trabalhar com a ORALIDADE: Estimular as crianças a relembrarem e a repetirem a história lida; Oferecer jogos pedagógicos que estimulem a leitura e a escrita (quebra-cabeça, soletrando, palavras cruzadas, adivinhas, enigmas...) Estimular o uso do computador

24 Promover situações sistemáticas e cotidianas de interação com material escrito diverso; Chamar a atenção das crianças sobre os diversos índices gráficos do texto escrito; Promover situações em que as crianças possam escrever livremente;

25 Pedir que as crianças reconheçam e localizem palavras em textos já memorizados; Ler na companhia das crianças e alternar a leitura e o diálogo, direcionando sua atenção para o livro; Chamar a atenção das crianças para a imagem e o texto no livro;

26 As histórias são sempre boas metáforas Interatividade: 5 Uma História com mil macacos Ruth Rocha

27 Uso de descritores gráficos

30 CADERNO CANUDO LATA VIDRO ADUBO

31 /

33 Refletindo sobre a Prática Material Didático NAME Material Didático NAME- 2º Ano - Língua Portuguesa - 1º Bim, página 67.

34 Material Didático NAME- 3º Ano - Língua Portuguesa - 1º Bim, páginas 11 e 28.

35 Material Didático NAME- 3º Ano - Língua Portuguesa - 1º Bim, páginas 11 e 28.

36 Oralidade Material Didático NAME- 3º Ano - Língua Portuguesa - 1º Bim, páginas 58 e 59.

37 Material Didático NAME- 4º Ano - Língua Portuguesa - 1º Bim, páginas 22, 23 e 24.

38 Material Didático NAME- 5º Ano - Língua Portuguesa 1º Bim, página 8.

39 Material Didático NAME- 5º Ano - Língua Portuguesa - 1º Bim, página 54.

40 Material Didático NAME- 5º Ano - Língua Portuguesa 1º Bim, páginas 55 e 56.

41 ...Por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa" (Emília Ferreiro)

42 Avaliação da aula Envie seu comentário sobre a aula para: formacao.continuada@coc.com.br

43 Referência Bibliográfica Pró-letramento: Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos iniciais do Ensino Fundamental - Alfabetização e Linguagem Ministério da Educação. Brasília, CAGLIARI, Luiz Carlos: Alfabetização e Linguística. São Paulo: Scipione,1990. FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, FIGUEIREDO, Rita Vieira de. Avaliação da leitura e da escrita, uma abordagem psicogenética. Fortaleza: Edições UFC,2009. FIGUEIREDO, Rita Vieira de. Práticas de leitura na escola das diferenças. Fortaleza: Edições UFC,2010. SOARES, Magda. Letramento: Um tema em três gêneros. Editora Autêntica, Belo Horizonte, 2006.

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