PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA

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1 PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA Flávia Caldeira de Oliveira Leandra Moura Queiroz Camila Vieira Barbosa Graduana em Pedagogia/UNIMONTES Sirlene Antunes Cabral do Santos Cláudia Ruas Soares Introdução A pesquisa situa-se no campo de estudos sobre a aquisição da Língua Escrita. Para a Teoria da Psicogênese (FERREIRO; TEBEROSKY, 1985), em seu processo de compreensão da linguagem escrita, toda criança passa por níveis estruturais de elaboração de conhecimentos sobre a linguagem escrita até que se aproprie da complexidade do sistema alfabético. São eles: o pré- silábico, o intermediário I, silábico, o intermediário II ou silábico-alfabético e o alfabético. Tais níveis são caracterizados por esquemas conceituais que não são simples reproduções das informações recebidas do meio, ao contrário, são processos construtivos onde a criança leva em conta parte da informação recebida e introduz sempre algo subjetivo. Segundo Ferreiro e Teberosky (1985). As crianças elaboram conhecimentos sobre a leitura e escrita, passando por diferentes hipóteses espontâneas e provisórias até se apropriar de toda a complexidade da língua escrita. Tais hipóteses, baseadas em conhecimentos prévios, assimilações e generalizações, dependem das interações delas com seus pares e com os materiais escritos que circulam socialmente. Neste contexto, realizamos pesquisa para compreender o processo de construção da leitura e escrita, por crianças na faixa etária entre 4 e 6 anos. Objetivo e Metodologia do Estudo O presente estudo tem como objetivo analisar e identificar os níveis de escrita em que se encontram crianças na faixa etária de 4 a 6 anos. A investigação orientou-se pelo seguinte problema: Quais são as hipóteses conceptuais sobre o sistema de escrita alfabética produzidas por crianças da educação infantil e 1º ano de escolaridade? O trabalho de pesquisa é de natureza qualitativa, sendo que, no processo de coleta de dados foi utilizada a metodologia de entrevistas. Os sujeitos pesquisados foram 20 crianças, entre a faixa etária de quatro, cinco e seis anos, sendo, oito crianças no 1 período, duas no 2 período e dez no 1 ano do ensino fundamental I, 75% estão matriculados de escola pública e 25% da escola 38

2 privada. Apresentação e análise dos dados A partir da realização da entrevista com os sujeitos do estudo, foi possível constatar a presença de características de pensamento nominal na resposta de um número significativo de crianças. Quadro I - Presença do Realismo Nominal entre crianças de 4 a 6 anos Sujeitos entrevistados Número de Frequência % Níveis de Realismo Nominal crianças Realismo Nominal Estágio % Realismo Nominal Estágio % Não Realismo Nominal 2 10% TOTAL % FONTE: Entrevistas aplicadas entre 18 e 25 de maio de 2016 Para exemplificar o realismo nominal, apresentamos algumas respostas das crianças entrevistadas: Apresentam Realismo Nominal no Estágio 1 Carro é uma palavra grande, porque o carro é grande. Placa é uma palavra pequena, porque a placa do carro é pequena (C01. Entrevista realizada em 22/05/2016). Elefante é uma palavra grande, porque eu vir no zoológico e ele é grandão. Pato é uma palavra pequena, porque ele é muito pequeninho e nasce do ovo (C02. Entrevista realizada em 21/05/2016). Caminhão é uma palavra grande, porque é grande e carrega muita coisa. Moto é uma palavra pequena, porque ela é pequena (C03. Entrevista realizada em 21/05/2016). Carraher e Rego (1981) consideram que este realismo nominal consiste em confundir a existência, origem e localização dos nomes com as próprias coisas às quais eles se referem. Ou seja, as crianças C01, C02 e C03 ao responder as questões mostram que tem como ponto de partida, os objetos (concretos) e não a fala. Realismo Nominal Estágio 2 Borboleta é uma palavra grande, porque quando eu era pequeninha eu tinha medo de Borboleta. Tia é uma palavra pequena, porque tia só tem três letras (C04. Entrevista realizada em 18/05/2016). Realismo nominal consiste na atribuição de um valor lógico intrínseco aos nomes, não compreendendo que a relação entre nome e coisa é arbitrária. Não apresenta realismo nominal: Banana e Batata é uma palavra grande, porque tem que abrir a boca três vezes. Tito é uma palavra pequena, porque tem poucas letras (C05. Entrevista realizada em 21/05/2016) 39 A criança acima não apresenta característica de pensamento realista nominal, por considerar a palavra em sua pauta sonora e perceber que ela é grande por ter que abrir a boca várias vezes ou é pequena porque tem letras. Assim, ela mostra perceber a constituição da palavra, não sendo mais associada ao objeto.

3 Segundo Carraher e Rego (1981) considera que o realismo nominal no estágio 1 está associado a aquisição da alfabetização, uma vez que essa aquisição implica a consciência de que as palavras não dependem das características da coisa que representa, ou seja, a palavra não é grande porque o objeto é grande, e nem é pequena porque objeto é pequeno. O realismo nominal no estágio 2 a relação entre nome e coisa ainda é motivada, mas o nome não recebe as características da coisa que representa. Freitas (2004) aborda a consciência fonológica como a habilidade do ser humano de usar a língua como objeto de pensamento. Quadro II: Presença de habilidades de consciência fonológica entre crianças de 4,5 e 6 anos. Sujeitos entrevistados Número de Freqüência % crianças Habilidades de consciência Fonológica Percepção da semelhança do som inicial nas 5 25% palavras Percepção da semelhança do som final nas 1 5% palavras Dificuldade de percepção de sons iniciais e 9 45% finais Percepção do som inicial e final 5 25% TOTAL % FONTE: Entrevistas aplicadas entre 18 e 25 de maio de 2016 Percepção de som inicial e final das palavras: Palavra que começa igual a gato: Galinha, porque começa com ga. Palavra que termina igual pão: Coração, porque termina com ão. (C06.Entrevista realizada em 21/05/2016) dadas: Dificuldade em produzir palavras que se iniciem ou terminem de forma semelhante às palavras Palavra que começa igual a gato: Rosquinha, porque a rosquinha é redonda. Palavra que termina igual pão: Biscoito, porque é do tamanho do pão. (C07. Entrevista realizada em 20/052016) A criança C07, não pensa as palavras como significante, apresentando dificuldade em perceber os sons inicias da palavra. Assim, ao perguntarmos uma palavra que inicia igual a gato, ela responde qualquer palavra, neste caso rosquinha. O processamento fonológico tem sido alvo de estudos de inúmeros pesquisadores, sendo reconhecido como um componente que participa do processo de desenvolvimento da leitura e da escrita. Para Capovilla e Capovilla (2000), existem três tipos de processamento fonológico relacionados às habilidades de leitura e escrita: acesso ao léxico mental, memória de trabalho fonológica e consciência fonológica (CF). Este último, a CF, é uma habilidade metalinguística complexa, que diz respeito à capacidade de refletir sobre a estrutura fonológica da linguagem oral, abrangendo a consciência de que 40

4 a fala pode ser segmentada e como manipular tais segmentos. Níveis de escritas e construções das crianças estudadas Segundo Ferreiro e Teberosky (1985), a construção da escrita pelas crianças é divida em 6 níveis: No nível um ou pré-silábico pode ser compreendido em 3 etapas. No início, a criança utiliza garatuja, desenha sem figuração e mais tarde desenhos com figuração, ocorre o registro de símbolos e pseudoletras misturados com letras e números. Avançando nas construções, a criança percebe as letras como possibilidade de escrita, passando a registrar pseudoletras e entrando na etapa denominada de gráfico-primitiva. Por fim, ainda no nível pré-silábico, conforme as autoras, a criança já diferencia letras e números, desenhos ou símbolos e reconhece o papel das letras na escrita. Utilizando no mínimo duas ou três letras para poder escrever. Reproduz os traços da escrita (imprensa ou bastão ou cursiva). No nível dois ou intermediário a criança acredita que as letras não se repetem e começam a desacreditar de sua capacidade e recusa-se a escrever. No nível três ou silábico a criança readquiriu a confiança em si mesma e começa fazer seus registros baseados na reposição de que cada sílaba corresponde a uma letra, mas ainda assim não consegue ser entendida. No nível quatro ou silábico-alfabético convivem as formas de corresponder os sons as formas silábicas e alfabéticas e a criança escolhe as letras ou de forma ortográfica ou fonética. Nível quinto ou alfabético a criança constrói o sistema lingüístico e compreende sua organização, apresentado características tais, como a compreensão da estabilidade da base alfabética da escrita, conhecendo o valor sonoro convencional da maior parte das letras e juntando-a formando sílabas, já distingue letras, sílabas, palavras e frases. Quadro III: Níveis de escrita entre crianças de 4,5 e 6 anos Sujeitos entrevistados Níveis de Escrita Número de crianças Frequência % Nível 1 pré-silábico 8 40% Nível 2- Intermediário I 2 10% Nível 3 Silábico 0 0% Nível 4 Intermediário II ou Silábico-alfabético 3 15% Nível 4 Alfabético 7 35% TOTAL % FONTE: Entrevistas aplicadas entre 18 e 25 de maio de 2016 A criança C08 está no nível Gráfico-Primitivo, pois, na sua escrita não registra letras convencionais, mas sim pseudoletras. São utilizadas traços, riscos, bolinhas e pedaços de letras para escrever. 41

5 (C08.Entrevista realizada em 21/05/2016) A criança C09 está no nível pré-silábico, apresenta falta de consciência sobre a correspondência entre fala e escrita. Mas, já sabe distinguir letras de números. em18/05/2016 (C09.Entrevista realizada A criança C10 está fase Intermediário I, pois, representa a percepção das relações entre escrita e pronúncia. A criança pode escrever BOCI e diz que é BOI, porque começa com B, escreve ETI para ELEFANTE, pois esta palavra começa com E. 42

6 (C10.Entrevista realizada em 22/05/2015) As crianças C011 e C012 estão no nível Alfabético, pois, compreende a logicidade da base alfabética da escrita. Conhecimento do valor sonoro convencional de todas ou de grande parte das letras, sendo capaz de escrever sílabas e palavras. A distinção entre letra, sílaba e palavras pode ocorrer com a não separação adequada de palavras na frase. (C011. Entrevista realizada em: 18/05/2015) 43 (C012.Entrevista realizada em 21/05/2016)

7 Considerações finais Esse trabalho realizado nos proporcionou resultados significativos, despertando interesse e envolvimento nos processos de aquisição da linguagem e escrita. Com a análise das entrevistas podemos perceber que o processo de escrita ocorre de forma gradual, sendo assim, é importante que as metodologias utilizadas pelos educadores devam ser adequadas para as crianças poderem passar pelos níveis estruturais da linguagem escrita, até que se apropriem da complexidade do sistema alfabética. O estudo foi relevante, uma vez que, foi além da teoria, experimentamos na prática as fases da linguagem escrita através das entrevistas realizadas. O desenho infantil é a base para o progresso da criança e o seu desenvolvimento contribui para a representação simbólica, para o desenvolvimento motor, emocional e conseqüentemente para a aprendizagem como um todo. Referências: FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Argentina, 4º edição/porto Alegre/1991. CAPOVILLA, A. G. S.; CAPOVILLA, F. C. Efeitos do treino de consciência fonológica em crianças com baixo nível sócio-econômico. Psicologia: Reflexão e Crítica. v.13, n.1, CARRAHER, T. N., REGO, L. L. B. O realismo nominal como obstáculo na aprendizagem da leitura. Cadernos de Pesquisa, n.39, p.3-10, novembro,

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