Módulo IV Alfabetização. No mundo das letras...

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1 Módulo IV Alfabetização No mundo das letras...

2 Desde o momento que o homem primitivo fez os primeiros rabiscos nas paredes de uma caverna e outro leu, o homem inaugurava uma nova e decisiva fase na sua história: a escrita. Ela lhe trouxe a oportunidade de expressar as suas idéias, sua visão de mundo e possibilitou a comunicação. Quem inventou a escrita também criou a forma de decifrá-la. Estava inaugurada a primeira aula de Alfabetização. Desse momento em diante, o homem assumiu o compromisso de ensinar às gerações futuras a arte de ler o que escrevia. Pág. 2

3 Os métodos Sintéticos Parte das unidades menores (letras e sílabas) para depois formar palavras e frases. Analíticos Parte de uma visão global, para depois deter-se nos detalhes. Mistos Junção entro o sintético e o analíticos. Pág. 32

4 As capacidades necessárias para a Alfabetização. Para que uma pessoa possa aprender a ler e escrever, dominar a linguagem como veículo de idéias, existem alguns conhecimentos que ela precisa aprender. São saberes indispensáveis que ajudam a dominar a língua. Símbolo A primeira coisa que uma criança precisa saber é o que representam aqueles traços escritos numa folha de papel, numa embalagem, num produto, num outdoor, ou em qualquer outro lugar. Para atingir tais conhecimentos não é tão simples quanto se parece para como quem já os incorporou há muitos anos ao seu saber. Pág. 35

5 Pela necessidade de se comunicar de uma forma diferente do animal e que caracterize a sua espécie, o homem produziu a LINGUAGEM. Foi a linguagem que possibilitou ao homem ter a capacidade de fazer generalizações e abstrações do mundo exterior, isto é, ter a capacidade de operar na ausência dos objetos. Simbolizar significa que o homem é capaz de representar na sua mente, por meio de imagens ou símbolos, objetos e fatos da realidade, e de operar com essas imagens ou símbolos, na ausência dos objetos ou fatos concretos. Pág. 35

6 O desenho, segundo Vygotsky, é um simbolismo de primeira ordem, pois mantém características formais do objeto. O desenho é a primeira representação gráfica que uma criança usa. Portanto, o professor deve ter muita atenção para o desenho de uma criança, pois ela coloca aí, toda a sua forma de interpretar o mundo e fazer-se entender. O desenho, mais do que traçados livres, expressa conhecimento. Na Alfabetização, a criança precisa fazer uma descoberta importante: a de que pode desenhar, além de coisas, também a fala. Já a escrita é um simbolismo de segunda ordem. Representa a língua oral que, por sua vez, representa o pensamento. Pág. 36

7 A linguagem escrita é uma representação, por isso é importante para a criança saber o que é representar. O fato da criança entender, que a função do símbolo é representar, irá ajudá-la a entender que a escrita também é uma forma de representação. Pág. 37

8 Forma das letras. Vamos ao segundo problema: as letras para quem ainda não se alfabetizou são aqueles traços pretos numa página branca. O aluno necessita entender que cada um daqueles traços vale como um símbolo de um som da fala. Assim, o aluno deve poder "discriminar a forma das letras". As letras do nosso alfabeto têm formas bastante parecidas, por isso a capacidade de distinguilas exige por parte do aluno uma percepção mais apurada. São pequenas diferenças que determinam a distinção entre as letras do alfabeto. A criança que não tiver consciência dessas percepções visuais terá muitas dificuldades para aprender a ler. Pág. 40 e 41

9 Percepção auditiva. O terceiro problema para o aluno é a conscientização da percepção auditiva. Se as letras simbolizam sons da fala é preciso saber ouvir diferenças lingúisticamente relevantes entre esses sons, de modo que se possa escolher a letra certa para simbolizar cada som. Pág. 41

10 A palavra. O quarto problema para o alfabetizando é captar o conceito "palavra". A unidade palavra é muito natural e não constitui problema para aqueles que já dominam a escrita. Dificilmente alguém que já sabe como funciona o sistema de escrita escreva: aça sada Tinaé pé quena (a casa da Tina é pequena). A criança que escreve assim não tem noção clara ainda do que seja uma palavra. Nos textos dos alunos surgem expressões como: "minhaamiga", "umavez", "eucaseicoela", "mimato". Essa justaposição acontece onde deveria existir uma fronteira vocabular. É mais raro o procedimento contrário, isto é, segmentar indevidamente, por exemplo "e rã", "a mora" Em palavras femininas que começam com [a] - minha miga, ou com palavras masculinas que começam com [u] o niverso, surgem os exemplos mais comuns. Pág. 42

11 Organização da página. Outro saber que precisa ser estabelecido logo no início do trabalho da Alfabetização é a compreensão da organização espacial da página. Em nosso sistema de escrita a idéia de que a ordem significativa das letras é da esquerda para a direita na linha e que a ordem significativa das linhas é de cima para baixo na página. A organização espacial da página precisa ser ensinada, pois desse conhecimento decorre a maneira muito particular de efetuar os movimentos dos olhos na leitura. A maneira de olhar uma página de texto escrito é muito diferente da maneira de olhar uma figura ou uma fotografia. Pág. 42

12 Alfabetizar sem o bá-bé-bi-bó-bu... Você acha que é possível ensinar sem o bá-bé-bi-bó-bu? Pág. 48

13 Outro fator determinante para quem não deseja seguir o caminho do bá-bé-bi-bó-bu, é entender que alfabetizar é ensinar a ler e a escrever. O segredo da Alfabetização é a leitura (decifração). Escrever é uma decorrência do conhecimento que se tem para ler. O importante, então, é ensinar a ler e a escrita surge como uma aplicação da leitura. Pág. 49

14 Para alfabetizar sem o bá-bé-bi-bó-bu, o professor alfabetizador deve ter em mente que: Não é necessário ensinar o aluno a falar. O aluno já é um falante nato da Língua Portuguesa e por isso não é necessário ensinar-lhe a falar. Qual a idade para começar? Pág. 49

15 A Alfabetização inicia no momento que a criança começa a se questionar sobre as coisas escritas que existem. Quando deseja uma caneta para imitar seu irmãozinho, rabisca uma folha de papel, quando ouve histórias, etc. Sistematicamente, no entanto, esse processo deveria acontecer desde os 5 anos, no préescolar, que mais do que ser um espaço lúdico, de formação de hábitos, etc., é um espaço privilegiado para se trabalhar o conhecimento. O pré-escolar não precisa lançar mão de uma cartilha e pedir às crianças para decorarem famílias silábicas, mas deveria transformar as suas salas de aulas em "ambientes alfabetizadores". Pág. 50

16 A pré-escola é importante como escola e não como creche. Com 5 anos a criança está pronta, pois sabe muita coisa da vida, do mundo, da história. Não se deve duvidar da capacidade de uma criança. Pág. 50

17 Material de Alfabetização. Existem muitos materiais no mercado, mas o que conta, o que vale, é aquele que é confeccionado pelos professores junto com seus alunos. Cada sala de aula deve ter seu acervo próprio de materiais. A criança, quando sai pelas ruas, em casa, ou qualquer outro ambiente, encontra muitas coisas escritas... e na sua sala de aula, não tem nada nas paredes para ler... Uma sala de Alfabetização deve ter muitas coisas: livros novos e velhos, cartazes, embalagens, jornais, revistas, textos coletivos em cartazes, e muito mais. Pág. 52

18 Leitura e escrita. Para alguém se alfabetizar precisa primeiro aprender a ler e depois a escrever. A Alfabetização acontece quando o aluno precisa saber como o sistema de escrita funciona, isto é, quando aprende a ler, a decifrar a escrita. Outro aspecto é saber escrever corretamente. O professor somente poderá observar como isso está acontecendo no aluno se permitir que ele escreva seus textos espontaneamente. Pág. 52

19 O mundo da escrita. Fora de casa a escrita está em toda parte. Através do que vêem as crianças já sabem distinguir onde há escrita e onde não há escrita. Quando elas vêem um produto fazem uma leitura. Quando perguntam a alguém o que está escrito recebem como resposta, não a explicação de como a escrita funciona, mas a sua identificação. Isso leva as crianças a identificarem que um conjunto de sinais gráficos se refere a uma palavra. Pág. 53

20 Claro que no início não identificam que existe um sinal para cada som da fala. Para entender isso precisam de uma explicação detalhada. É preciso que haja alguém que leve o aluno até a escrita. Pág. 53

21 História da escrita. Os primeiros escritos que temos foram realizados pelos homens primitivos. A escrita é considerada um marco na história da humanidade, da passagem da Pré-história para a História. O homem através dos tempos aprendeu a comunicar seus sentimentos, pensamentos, através de gestos e signos que são compreensíveis a outros homens. Pág. 55 e 56

22 A Alfabetização é tão antiga quanto os sistemas de escrita. É a atividade escolar mais antiga. Para garantir que o sistema de escrita continuasse a ser usado era preciso ensinar às várias gerações como fazê-lo. Quem inventou o sistema de escrita já forneceu a chave de decifração. A escrita é um fato social. Pág. 56

23 Atividades Após ter lido sobre todos esses elementos do processo de Alfabetização, qual a sua opinião sobre: 01. A Alfabetização na pré-escola? 02. O uso das cartilhas em sala de aula? 03. A idade para se iniciar o processo de Alfabetização? 04. O tempo necessário para uma criança se alfabetizar? Pág. 54

24 Obrigada!!!

25 Emilia Ferreiro: Argentina; Estudou na suíça com Piaget; Procura evitar o adultocentrismo.

26 EMILIA FERREIRO: A psicolingúista Emília Ferreiro é doutora pela Universidade de Genebra, na qual foi colaboradora de Jean Piaget. Desenvolveu várias pesquisas sobre a aquisição da língua escrita em crianças. Segundo ela, a criança constrói a linguagem escrita passando em seu desenvolvimento, pela mesma sequência de etapas pelas quais a humanidade passou para chegar ao sistema de escrita alfabético. Embora tenha observado que algumas crianças saltem etapas, observou que uma etapa posterior nunca aparece antes de uma mais primitiva. Pág. 62

27 "As crianças não aprendem simplesmente porque vêem os outros ler e escrever e sim porque tentam compreender que classe de atividade é essa. As crianças não aprendem simplesmente porque vêem letras escritas e sim porque se propõem a compreender porque essas marcas gráficas são diferentes de outras. As crianças não aprendem apenas por terem lápis e papel à disposição, e sim porque buscam compreender o que é que se pode obter com esses instrumentos. Em resumo: não aprendem simplesmente porque vêem e escutam, e sim porque elaboram o que recebem, porque trabalham cognitivamente com o que o meio lhes oferece". Pág. 62

28 As crianças chegam à escola sabendo várias coisas sobre a língua. É preciso avaliá-las para determinar estratégias para sua alfabetização. Um alerta apesar de a criança construir seu próprio conhecimento, no que se refere à alfabetização, cabe a você, professor, organizar atividades que favoreçam a reflexão sobre a escrita.

29 Processo da leitura e da escrita Diagnosticar quanto os alunos já sabem antes de iniciar o processo de alfabetização é um preceito básico do livro Psicogênese da Língua Escrita, que Emilia escreveu com Ana Teberosky em A obra, um marco na área, mostra que as crianças não chegam à escolas vazias, sem saber nada sobre a língua. De acordo com a teoria, toda criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada:

30 Pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada; Silábica: interpreta a letra à sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada letra; Silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas; Alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sílabas.

31 Pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada. HIPÓTESE: escrever é reproduzir os traços típicos da escrita que a criança identifica como forma básica da escrita. Utiliza grafismos primitivos (garatujas ou pseudoletras). A partir do momento que a criança já sabe a utilidade de um lápis ou caneta começa a "rabiscar" o papel. De início é somente uma imitação do ato de escrever, porém tais "rabiscos" já começam a ter um sentido. Ele nomeia todos os seus desenhos. Pág. 63

32 Garatujas

33 Silábica: interpreta a letra à sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada letra. Hipótese: a criança faz uma tentativa de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem a escrita. À medida que a criança vai se desenvolvendo e tendo maior contato com a escrita através da observação de como os alunos lêem e escrevem, ela começa a perceber que a palavra escrita está relacionada com os aspectos sonoros da fala. Isso caracteriza a entrada da criança da fase silábica. Pág. 66

34 A atenção da criança está voltada, nesse momento, à fonetização da escrita, na descoberta dos sons da fala. Ela chega à hipótese de que a escrita representa a fala tornando essa fase como uma das mais importantes da Alfabetização. Pág. 66

35 Silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas. HIPÓTESE: A escrita representa os sons da fala. Coexistem as duas formas de corresponder sons e grafias: fonemas para algumas partes das palavras e sílabas para outras partes. Nessa fase, a criança começa a superar a hipótese silábica e a compreender que a escrita representa os sons da fala. Através das informações que recebe continua a construção desse processo, percebendo as regras e coordenando os conhecimentos já construídos com o significado dos textos. Pág. 68

36 Alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sílabas. HIPÓTESE: existe a compreensão de que cada fonema corresponde a uma letra e as letras combinam-se entre si para formarem sílabas e palavras. Pág. 70

37 A criança entende que a escrita tem uma função social: a comunicação. Compreende o modo de construção do código da escrita. Entende que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores menores que a sílaba. Omite, ainda, algumas letras quando mistura a hipótese alfabética e silábica. A escrita ainda não é ortográfica e nem léxica. Pág. 70

38 Emília Ferreiro diz: É necessário imaginação pedagógica para dar às crianças oportunidades ricas e variáveis de interagir com a linguagem escrita. É necessário formação pedagógica para compreender as respostas e as perguntas das crianças. É necessário entender a aprendizagem da linguagem escrita é muito mais que a aprendizagem de um código de transcrição: é a construção de um sistema de representação.

39 Os primeiros referenciais de leitura e escrita. A leitura antecede a escrita, basta levar uma criança pela rua que ela irá ler muitas coisas, mesmo não estando alfabetizada. Quando o processo da Alfabetização iniciar, o trabalho de leitura deve ser realizado muito mais por meio de atividades orais, como os diálogos entre os alunos e o professor, comentários sobre os fatos vivenciados por eles, relatos, orientações, explicações, já que os alunos, nesse momento, não apresentam os mesmos conhecimentos sobre a língua escrita. Pág. 70

40 Os elementos próprios da escrita. Depois de trabalhar a idéia de representação é importante apresentar e sistematizar os elementos menores da escrita: as letras. O ideal é apresentar as letras na forma de imprensa maiúscula e como recurso o uso do alfabeto móvel. As diferentes formas de escrita, maiúsculas e minúsculas, de imprensa e cursiva, devem ser apresentadas ao mesmo tempo para que o aluno possa ir estabelecendo as relações entre os tipos de alfabeto mais utilizados. Pág. 70

41 O texto. Produção de textos. A escrita é um veículo de significação. Para isso a produção de textos deve ser feita em situações de uso real para garantir a existência dos elementos do processo de interlocução: AUTOR INTERLOCUTOR OBJETIVO Pág. 76

42 Como iniciar a produção de textos? Desde os primeiros contatos que a criança tem com o texto, o professor deve incentivá-la a escrever, nas mais diferentes situações, utilizando os referenciais que ela já tem sobre a escrita. A criança, mesmo antes de ir para a escola, já manteve contato com a escrita. O professor deve ampliar e sistematizar esse conhecimento que ela traz consigo usando para isso diferentes materiais: propagandas, revistas, rótulos, cartazes, etc... Esse trabalho levará o aluno a entender os elementos próprios da escrita (letras, sinais de pontuação, acentuação) e conceitos de letra, palavra e texto. Pág. 77

43 Idéia de representação e compreensão de símbolos. A linguagem escrita é uma representação e por isso é importante para a criança saber o que é representar. Trabalhar os logotipos, convenções universais como os sinais de trânsito, placas de banheiros, bandeiras, hinos, emblemas é uma boa estratégia para o professor, a fim de levar o aluno a compreender que objetos, situações e fatos, podem ser representados por meio de símbolos combinados entre os homens. Pág. 96

44 Na linguagem oral e escrita uma palavra pequena pode representar um objeto bem grande, por exemplo: "trem", "avião", e o contrário também acontece, quando uma palavra com muitas letras representa um objeto bem pequeno, como: "formiguinha", "rabanete", etc. O fato da criança entender que a função do símbolo é representar, ajuda a entender que a escrita também é uma forma de representação e que se pode operar com símbolos mesmo na ausência dos elementos que ele representa. Pág. 96

45 O professor cria situações para que os alunos aprendam, mas jamais saberá o que os alunos construíram em sua mente.

46 Obrigada!!!

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