Hipertensão arterial em crianças em crianças e adolescentes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Hipertensão arterial em crianças em crianças e adolescentes"

Transcrição

1 E-5 Tipo Documental Hipertensão arterial em crianças em crianças e adolescentes INTRODUÇÃO A hipertensão arterial sistêmica (HAS) na infância é rara e sua incidência, muitas vezes, é subestimada pela dificuldade do diagnóstico, que requer técnica, material e ambiente adequados para a medida da pressão arterial (PA) 1. Embora a prevalência e a incidência da HAS em crianças sejam desconhecidas, estudos mostram uma prevalência estimada de 4,5%. Uma recente pesquisa conduzida pelo National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) em crianças de 8 a 17 anos mostrou uma prevalência de pré-hipertensão e HAS de 10% e 4%, respectivamente 3. Já a prevalência da crise hipertensiva na infância ainda é desconhecida e estima-se que esteja em torno de 1 a % dos casos de HAS 4. OBJETIVO Facilitar o diagnóstico e o manejo da hipertensão arterial sistêmica (HAS) em crianças. APLICABILIDADE Crianças e adolescentes de 1 a 17 anos com diagnóstico de HAS. DIRETRIZ Como medir a PA em crianças: Para uma medida adequada da PA em crianças, é importante um ambiente tranquilo, um manguito apropriado e o conhecimento da técnica (Tabelas 1 e ) 1,5. Na dúvida em relação ao tamanho do manguito, dar preferência pelo tamanho maior. Além disso, deve-se evitar uso de drogas ou alimentos estimulantes, manter a criança tranquila por pelo menos 5 minutos, em posição sentada, com os pés no chão e o membro superior direito sustentado com a fossa cubital ao nível do coração 1. DI.ASS.6. 04/07/013 por

2 Tabela 1. Recomendações sobre o tamanho do manguito 1 Manguito Características Comprimento % CB Largura 40% CB Menor Aumenta PA Maior Diminui PA CB - circunferência do braço (em centímetros), medida no ponto médio entre o acrômio e o olecrano. Tabela. Dimensões para o manguito inflável 1, 6 Faixa etária Largura (cm) Comprimento (cm) Recém-nascido 4 8 Lactente 6 1 Pré-escolar 9 18 Escolar/adolescentes 10 a 16 4 a 38 Coxa 0 4 A pressão arterial sistólica (PAS) é determinada pelo primeiro som de Korotkoff (K1) e a pressão arterial diastólica (PAD) pelo quinto som de Korotkoff (K5) ao desaparecimento do som, exceto quando o mesmo não desaparece; neste caso, a PAD é determinada no momento da diminuição do som que corresponde ao quarto som de Korotkoff (K4) 1. Definição de HAS em crianças: A HAS em crianças é classificada baseando-se no percentil de pressão arterial 1. O guideline do National High Blood Pressure Education Program (NHBPEP) Working Group on Children and Adolescents forneceu tabelas definindo a pressão arterial baseada no sexo, idade e percentil de estatura para crianças de 1 a 17 anos (Tabelas 3 e 4) 1,. DI.ASS.6. 04/07/013 por

3 Tabela 3. Níveis de PA para Meninos por idade e percentil de estatura 1 DI.ASS.6. 04/07/013 por

4 Tabela 4. Níveis de PA para Meninas por idade e percentil de estatura 1. DI.ASS.6. 04/07/013 por

5 Essas tabelas revisadas incluem os percentis 50, 90, 95 e 99, o que facilitou identificar os pacientes que necessitavam apenas de mudanças no estilo de vida 1. O percentil da estatura é determinado pelas curvas de crescimento do CDC (National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, 000) 1, disponíveis no site (anexo 1). A Tabela 5 mostra a definição de pressão arterial normal, pré-hipertensão e HAS em crianças. Tabela 5. Definição de HAS em crianças 1, 6 Pressão arterial normal PAS e PAD < p 90 * Pré-HAS PAS e/ou PAD > p 90 e < p 95 * HAS PAS e/ou PAD > p 95 * HAS estágio 1 PAS e/ou PAD entre p 95 e < p 99 * + 5 mmhg HAS estágio PAS e/ou PAD > p 99 * + 5 mmhg PAS - pressão arterial sistólica; PAD - pressão arterial diastólica; * média de 3 medidas para idade, sexo e percentil de estatura Adolescentes pré-hipertensos: PA > 10/80 mmhg e abaixo do P 95 * A medida da PA em crianças previamente hígidas é obrigatória a partir dos 3 anos de idade, sendo a auscultação o melhor método 1. Medidas acima do P90 obtidas por método oscilométrico devem ser repetidas por auscultação 1. Dispositivos automáticos para medir PA são preferidos em neonatos e lactentes, nos quais a auscultação é difícil, e em ambiente de cuidados intensivos onde a medida de PA é frequente 1. Medidas elevadas isoladas devem ser repetidas em pelo menos 3 ocasiões diferentes se a criança estiver assintomática 1. Em situações específicas, a medida da PA dever ser realizada antes dos 3 anos de idade (Quadro 1) 1. DI.ASS.6. 04/07/013 por

6 Quadro 1. Situações clínicas que necessitam da medida da PA antes dos 3 anos de idade 1 História de prematuridade, muito baixo peso ao nascer, ou outra complicação neonatal que necessitou de cuidados intensivos História de cateterização umbilical Cardiopatia congênita (corrigida ou não-corrigida) Infecções recorrentes do trato urinário, hematúria ou proteinúria História familiar de doença renal congênita Transplante de órgãos sólidos Doença maligna ou transplante de medula óssea Tratamento com medicações que aumentam a PA Outras doenças sistêmicas associadas à HAS Evidência de hipertensão intracraniana Etiologia e seu diagnóstico: A HAS em crianças pode ser primária ou secundária, sendo que na última década, a incidência da HAS primária aumentou devido a maior incidência de sobrepeso e obesidade nesta faixa etária 1,. A HAS primária é encontrada geralmente em crianças com história familiar de HAS ou doença cardiovascular. A HAS secundária é mais comum em crianças do que em adultos e a maioria apresenta uma causa renal ou renovascular 1,. A etiologia da HAS na infância varia de acordo com a faixa etária acometida, o que torna importante alguns pontos específicos da história clínica e exame físico (Quadros,3,4) 1,6. Crianças muito jovens, crianças com HAS estágio e crianças ou adolescentes com sinais clínicos que sugerem condições associadas à HAS devem ser avaliadas mais extensivamente do que aquelas com HAS estágio 1 1. Qualquer etiologia de HAS na infância pode levar a crise hipertensiva. DI.ASS.6. 04/07/013 por

7 5, 6, 7, 8,9 Quadro. Lactentes e Crianças etiologia de HAS Doença parenquimatosa renal Glomerulopatias Doença policística Doença renovascular Tumores abdominais ou renais Causas endócrinas Coarctação de aorta Anamnese: Crescimento inadequado História de infecção urinária História familiar Medicações Intoxicação exógena Exame físico: Pulso e PA 4 membros Sinais de ICC Massa abdominal Exantema Edema Genitália ambígua Quadro 3. Adolescentes etiologia de HAS 5,6,7,8,9 HAS essencial Síndrome Metabólica Doença parenquimatosa renal Glomerulopatias Anabolizantes Drogas de abuso (ex: anfetaminas) Medicações (ex: corticóide) Doença renovascular Coarctação de aorta Causas Endócrinas Anamnese: Sintomas sistêmicos História de infecção urinária História familiar Medicações Intoxicação exógena Obesidade Exame físico: Pulso e PA 4 membros Sinais de ICC Massa abdominal Exantema Edema Fundo de olho DI.ASS.6. 04/07/013 por

8 1, 5, 7,9 Quadro 4. História e exame físico para diagnóstico de HAS em crianças e adolescentes História: Sugere doença renal: infecção urinária de repetição, hematúria, edema, proteinúria, história prévia de malformações urológicas Sugere lesão de órgãos-alvo: náusea, vômito, sonolência, confusão, visão turva, oligúria, convulsão, dor torácica, dispnéia, palpitação Uso de anti-hipertensivo (aderência) Internações prévias Cateterização umbilical em período neonatal História de trauma Ronco ou apnéia do sono História familiar: HAS, DM, obesidade, apnéia do sono, doença renal, doença cardiovascular, endocrinopatias Uso de drogas lícitas ou não Uso de suplementos nutricionais Exame físico: Percentil de peso e estatura Percentil do índice de massa corpórea (IMC) Medida da PA confirmar por auscultação Calcular p99 da PA (para sexo, idade e estatura) Medir PA nos 4 membros Sinais de hipervolemia Sopro cardíaco / sopro abdominal Massa abdominal palpável Genitália ambígua Sinais de doença sistêmica Fundo de olho: papiledema; retinopatia hipertensiva, alterações vasculares de HAS crônica DM diabetes mellitus De acordo com a avaliação clínica e suspeita etiológica da HAS, os exames complementares fazem-se necessários (Tabela 6 e Quadro 5). DI.ASS.6. 04/07/013 por

9 1, 8,9 Tabela 6. Correlação etiológica da HAS com exames laboratoriais gerais Exames laboratoriais Função renal (uréia e creatinina séricas), eletrólitos, urinálise e urocultura Hemograma Radiografia simples de tórax Eletrocardiograma Tomografia computadorizada de crânio Ultrassonografia de rins e vias urinárias com doppler de vasos renais Correlação etiológica Doença renal, pielonefrite crônica Doença suprarenal Anemia de doença renal crônica, síndrome hemolíticourêmica Cardiomegalia / EAP HVE, arritmias Edema cerebral / LP AVCi / AVCh Cicatriz renal Anomalia congênita HAS renovascular Tamanho rins/ ecotextura EAP edema agudo de pulmão; HVE- hipertrofia de ventrículo esquerdo; LP leucoencefalopatia posterior; AVCi ou AVCh acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico 1, 7,8,9 Quadro 5. Exames específicos para diagnóstico da etiologia de HAS Uretrocistografia miccional retrógrada (UCM) avaliar formato da bexiga e detectar refluxo vesicoesfincteriano (RVU) Cintilografia renal com DMSA pielonefrite crônica, rim excluso, displasia renal, hipoplasia renal Cintilografia renal com DTPA estenose da junção ureteropiélica (JUP), estenose da junção ureterovesical (JUV), hidronefrose obstrutiva Ecocardiograma - coarctação de aorta, outras cardiopatias congênitas, hipertrofia de câmaras cardíacas Complemento total e frações / anti-estreptolisina O (ASLO) - glomerulonefrites Fator anti-núcleo / anticorpo anti-dna Lupus eritematoso sistêmico (LES) Renina e aldosterona - hipertensão renovascular e doenças mineralocorticóides Cortisol Hormônios tireoidianos (TSH e T4l) - hipertireoidismo Angiotomografia ou angioressonância de artérias renais hipertensão renovascular Arteriografia renal - hipertensão renovascular Catecolaminas plasmáticas e urinárias feocromocitoma; neuroblastoma Polissonografia apnéia do sono Dosagem de drogas no sangue que podem causar HAS MAPA monitorização ambulatorial da pressão arterial Além disso, em casos confirmados de HAS primária ou secundária, torna-se imprescindível avaliar a repercussão crônica da HAS nos órgãos-alvo (Tabela 7). DI.ASS.6. 04/07/013 por

10 Tabela 7. Avaliação de órgãos-alvo na HAS crônica 1 Órgão-alvo Coração Retina Rins Exame complementar Eletrocardiograma Ecocardiograma Fundo de olho Microalbuminúria Tratamento da HAS crônica em crianças: As recomendações terapêuticas, de acordo com a classificação da PA em crianças, podem ser observadas na Tabela 8 e Quadro 6. Tabela 8. Recomendações terapêuticas de acordo com a classificação da PA 1 Classificação Percentil da PAS ou PAD Frequência da medida da PA Normal <P90 Reavaliar PA em próxima consulta Préhipertensão > P90 e < P95 ou PA > 10x80 mmhg mesmo se <P95 (adolescentes) HAS estágio 1 Entre P95 e P99+5 mmhg Reavaliar em 6 meses Reavaliar em 1 a semanas para confirmação HAS estágio > P99+5mmhg Reavaliar em 1 semana ou imediatamente se paciente sintomático; encaminhar para nefrologista pediátrico Tratamento não farmacológico Orientar dieta saudável, sono adequado e atividade física Orientar dieta se sobrepeso; atividade física Orientar dieta se sobrepeso; atividade física Orientar dieta se sobrepeso; atividade física Tratamento farmacológico Não Somente na presença de doença renal crônica, diabetes mellitus ou alteração cardíaca Indicada nas situações clínicas acima ou em situações específicas (tabela 14) Iniciar terapia farmacológica DI.ASS.6. 04/07/013 por

11 Quadro 6. Indicações para terapia farmacológica em crianças 1 Hipertensão sintomática Hipertensão secundária Hipertensão com lesão de órgão-alvo Diabetes mellitus (tipos 1 e ) Hipertensão persistente apesar de medidas não-farmacológicas Crise hipertensiva: urgência e emergência hipertensiva As medidas de mudança de estilo de vida incluem 1 : 1. Redução do peso. Atividade física regular 3. Mudança do hábito alimentar A terapia farmacológica, quando indicada, deve ser iniciada com medicação única. O objetivo é reduzir a pressão arterial abaixo do P95 em crianças com HAS primária não-complicada e sem lesão de órgão-alvo; nas demais situações, o objetivo é reduzir a PA até o P90 1. Não existem dados disponíveis sobre os efeitos a longo prazo das drogas anti-hipertensivas no crescimento e desenvolvimento da criança. Na escolha da medicação é importante conhecer as suas contraindicações e efeitos colaterais, já que não existem estudos pediátricos mostrando qual a melhor classe de anti-hipertensivo para iniciar o tratamento 1. A medicação deve ser iniciada com a menor dose, sendo aumentada até o objetivo desejado. Uma vez na dose máxima, ou na presença de efeitos colaterais, uma segunda classe de antihipertensivo deve ser considerada 1. Embora o papel das mudanças de estilo de vida em crianças com sobrepeso seja claro, a escolha da droga anti-hipertensiva ainda permanece incerta 1. De acordo com guidelines, os inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), os bloqueadores do receptor da angiotensina (AT), os bloqueadores dos canais de cálcio, os beta-bloqueadores e os diuréticos podem ser utilizados como monoterapia inicial 1. Destes, as quatro primeiras classes são as que apresentam mais dados em estudos pediátricos em relação à eficácia e efeitos adversos 1. As principais classes de drogas anti-hipertensivas estão resumidas na Tabela 9. DI.ASS.6. 04/07/013 por

12 1,, 6, 8, 10,11 Tabela 9. Principais drogas anti-hipertensivas utilizadas na HAS em crianças Ação Medicação Posologia Inibidor da ECA Captopril Enalapril* 1,0-6,0 mg/kg/dia 8/8h ou 6/6h 0,08-0,6 mg/kg/dia (máx 40 mg/dia)1/1h Bloqueador do receptor Losartan* 0,7-1,4 mg/kg/dia (máx100 mg/dia) 4/4h da AT Beta-bloqueador Propranolol* Atenolol 1-4 mg/kg/dia 1/1h ou 8/8h (máx 640 mg/dia) 0,5- mg/kg/dia 1/1h ou 4/4h (máx 100 Bloqueador do canal de cálcio Amlodipina* Nifedipina- liberação lenta Furosemida Hidroclorotiazida* Espironolactona mg/dia) 0,1-0,6 mg/kg/dia 4/4h 0,5-3,0 mg/kg/dia 1/1h ou 4/4h (máx 10 mg/dia) Diuréticos 0,5-6 mg/kg/dia 1/1h 1-3 mg/kg/dia 4/4h (máx 50 mg/dia) 1-3 mg/kg/dia 1/1h ou 4/4h (máx 100 mg/dia) Bloqueador alfa-central Clonidina** 5-5 mcg/kg/dia vo 6/6h ou 1/1h (máx,4 Vasodilatador direto Hidralazina* Minoxidil* mg/dia) 0,75-7,5 mg/kg/dia 6/6h (máx 00 mg/dia) < 1 anos: 0, mg/kg/dia 1-3x/dia (máx 50 mg/dia) > 1 anos: mg/dia AT - angiotensina * aprovado pelo FDA (Federal Drug Administration) ** aprovado pelo FDA (Federal Drug Administration) para crianças > 1 anos Considerações importantes sobre as drogas anti-hipertensivas 1 : 1. Os inibidores da ECA são contraindicados na gestação; níveis sanguíneos de potássio e creatinina precisam ser monitorizados periodicamente por diminuir o ritmo de filtração glomerular; podem ser utilizados na forma de solução; aprovados pelo FDA (Federal Drug Administration) em crianças > 6 anos de idade e para crianças com clearance de creatinina > 30 ml/min/1,73m.. Os bloqueadores do receptor da AT são contraindicados na gestação; níveis sanguíneos de potássio e creatinina precisam ser monitorizados periodicamente; o losartan pode ser utilizado na forma de solução; aprovados pelo FDA em crianças> 6 anos de idade e para crianças com clearance de creatinina > 30 ml/min/1,73m. DI.ASS.6. 04/07/013 por

13 3. Os beta-bloqueadores são contraindicados na asma e na insuficiência cardíaca; a frequência cardíaca é o limitante da dose; não devem ser utilizados em pacientes com diabetes insulinodependentes. 4. Os bloqueadores do canal de cálcio podem causar taquicardia; a amlodipina pode ser utilizada na forma de solução; há pouca informação na literatura pediátrica sobre a nifedipina de liberação prolongada. 5. O uso contínuo de diuréticos requer coleta periódica de eletrólitos; diuréticos poupadores de potássio podem causar hipercalemia principalmente quando associado com inibidores da ECA ou bloqueadores do receptor da AT. 6. Os agonistas alfa-centrais não podem ser suspensos abruptamente devido à alta incidência de hipertensão rebote. 7. Os vasodilatadores diretos têm como efeitos colaterais comuns taquicardia e retenção de fluido; o minoxidil é indicado em hipertensão resistente a outras classes de anti-hipertensivos. DI.ASS.6. 04/07/013 por

14 Algoritmo do manejo da HAS em crianças 1 IMC índice de massa corpórea DI.ASS.6. 04/07/013 por

15 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1. National High Blood Pressure Education Program Working Group on High Blood Pressure in Children and Adolescents. The fourth report on the diagnosis, evaluation, and treatment of high blood pressure in children and adolescents. Pediatrics 004; 114: Meyers RS, Siu A. Pharmacotherapy review of chronic pediatric hypertension. Clinical Therapeutics 011; 33(10): Din-Dzietham R, Liu Y, Bielo MV, Shamsa F. High blood pressure trends in children and adolescents in national surveys, 1963 to 00. Circulation 007: 116(13): Constantine E, Merritt C. Hypertensive emergencies in children: identification and management of dangerously high blood pressure. Minerva Pediatr 009; 61: Constantine E, Linakis J. The assessment and management of hypertensive emergencies and urgencies in children. Pediatr Emerg Care 005; 1(6): Mastrocinque TH. Hipertensão arterial na infância e na adolescência. Aspectos clínicos na infância e na adolescência. In: Toporovski J, Mello VR, Filho DM, Benini V, Andrade OVB, editors. Nefrologia Pediátrica. nd ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Hari P, Sinha A. Hypertensive emergencies in children. Indian J Pediatr 011; 78(5): Chandar J, Zilleruelo G. Hypertensive crisis in children. Pediatr Nephrol 011 Jul 0 (Epub ahead of print). 9. Brewer ED. Evaluation of hypertension in childhood diseases. In: Avner ED, Harmon WE, Niaudet P, editores. Pediatric Nephrology. 5 th ed. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins, Thomas CA. Drug treatment of hypertensive crisis in children. Pediatr Drugs 011; 13(5): Vogt BA, Davis ID. Treatment of hypertension. In: Avner ED, Harmon WE, Niaudet P, editores. Pediatric Nephrology. 5 th ed. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins, DI.ASS.6. 04/07/013 por

16 ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO Autora: Luciana dos Santos Henriques Sakita Núcleo de Pediatria Baseada em Evidências (a época da discussão):, Ana Claudia Brandão, Benita Galassi S Schvartsman,. ANEXOS DI.ASS.6. 04/07/013 por

17 DI.ASS.6. 04/07/013 por

18 DI.ASS.6. 04/07/013 por

19 DI.ASS.6. 04/07/013 por

20 DI.ASS.6. 04/07/013 por

21 DOCUMENTOS RELACIONADOS DESCRIÇÃO RESUMIDA DA REVISÃO (7/08/013 05:5:6 PM) - A Hipertensão arterial é uma entidade clínica muito prevalente e sub-diagnosticada. Em pediatria, ela é mais secundária que primária, fazendo com que seu diagnóstico etiológico resulte num tratamento definitivo. (13/11/014 04::53 PM) - Ditretriz revisada e reformatada. DI.ASS.6. 04/07/013 por

Avaliação e Interpretação da Pressão Arterial na Infância

Avaliação e Interpretação da Pressão Arterial na Infância Avaliação e Interpretação da Pressão Arterial na Infância Medida da Pressão Arterial na Infância Prof. Dra Marcia Camegaçava Riyuzo Disciplina de Nefrologia Pediátrica Departamento de Pediatria FMB - UNESP

Leia mais

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria Atualização de Condutas em Pediatria nº 69 Departamentos Científicos SPSP - gestão 2013-2016 Julho 2014 Emergência hipertensiva Departamento de Nutrição Dislipidemia na infância e na adolescência Departamento

Leia mais

2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS

2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues 2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS Colégio Americano de Cardiologia Associação Americana do Coração

Leia mais

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria Atualização de Condutas em Pediatria nº 34 Departamentos Científicos da SPSP, gestão 2007-2009. Departamento de Alergia e Imunologia Tratamento farmacológico da rinite alérgica Medida da pressão arterial

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA FISIOTERAPIA - FMRPUSP PAULO EVORA INTRODUÇÃO IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 2002 Prevalência: 22 a 43 % da população urbana adulta brasileira. Um dos

Leia mais

Sessão Televoter Hipertensão

Sessão Televoter Hipertensão 2013 27 de Abril Sábado Sessão Televoter Hipertensão António Pedro Machado Carlos Rabaçal Joana Bordalo Hipertensão na gravidez Evolução da PA durante a gravidez em 6000 mulheres entre os 25 e os 34 anos

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Marina Politi Okoshi Disciplina de Clínica Médica Geral Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP 2008 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - Por

Leia mais

Hipertensão Arterial Sistêmica Resistente

Hipertensão Arterial Sistêmica Resistente Hipertensão Arterial Sistêmica Resistente Introdução Hipertensão resistente é definida como valores pressóricos acima das metas desejáveis com o uso adequado de três anti-hipertensivos de classes diferentes.

Leia mais

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia Faculdade Maurício de Nassau Disciplina: Farmacologia Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Aula Tema: Anti-hipertensivos Mecanismos do Controle da PA SNA SRA O Sistema cardiovascular é controlado de forma integrada:

Leia mais

Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp

Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp 22a. Jornada de Ginecologia e Obstetrícia Maternidade Sinhá Junqueira Módulo IB Obstetrícia Direto ao assunto Abordagem da gestante hipertensa José Carlos Peraçoli

Leia mais

Dia Mundial do Rim 2019

Dia Mundial do Rim 2019 Dia Mundial do Rim 2019 Nilzete Liberato Bresolin em nome do: Departamento de Nefrologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Pediatria Maria Goretti Moreira Guimarães Penido em nome do: Departamento

Leia mais

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Profa. Elisabeth Maróstica HIPERTENSÃO ARTERIAL PA = DC x RP HIPERTENSÃO ARTERIAL

Leia mais

NOVAS DIRETRIZES PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: AAP Guideline Updates Practice for Pediatric Hypertension

NOVAS DIRETRIZES PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: AAP Guideline Updates Practice for Pediatric Hypertension NOVAS DIRETRIZES PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: AAP Guideline Updates Practice for Pediatric Hypertension August 2017 From the American Academy of Pediatrics Clinical Practice Guideline Pediatrics.

Leia mais

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL?

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? Profa. Dra. Rosália Morais Torres VI Diretrizes Brasileiras de hipertensão arterial Arq Bras Cardiol 2010; 95 (1 supl.1): 1-51 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

Leia mais

CLÍNICA MÉDICA HIPERTENSÃO ARTERIAL PATRICIA DUPIM UNIVERSO

CLÍNICA MÉDICA HIPERTENSÃO ARTERIAL PATRICIA DUPIM UNIVERSO CLÍNICA MÉDICA HIPERTENSÃO ARTERIAL PATRICIA DUPIM UNIVERSO HIPERTENSÃO ATERIAL É definida como uma PA sistólica 140mmHg e uma PA diastólica que 90mmHG, durante um período sustentado O risco cardiovascular,

Leia mais

Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica

Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica 1 Proposta de Avaliação do Risco Cardiovascular na Atenção Básica Propõe-se a utilização da tabela de Framingham, para estratificação

Leia mais

Recomendações de Atividade Física para crianças e adolescentes

Recomendações de Atividade Física para crianças e adolescentes Compartilhe conhecimento: Para combater os problemas relacionados ao sedentarismo e ao excesso de peso, quanto tempo de atividade física é recomendado? E quando é necessária a avaliação cardiológica? A

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Neste texto está descrita a apresentação clínica e a evolução ao longo de 3 décadas de caso clínico de

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) 1. Conceitos 2. Fatores de Risco 3. Complicações 4. Detecção (rastreamento) e diagnóstico (critérios) 5. Tratamento não-medicamentoso 6. Tratamento medicamentoso O

Leia mais

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES IDOSOS HIPERTENSOS COM CAPACIDADE COGNITIVA

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES IDOSOS HIPERTENSOS COM CAPACIDADE COGNITIVA SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES IDOSOS HIPERTENSOS COM CAPACIDADE COGNITIVA Gabriela Keylla Alvarenga Militão¹; Nathália Modesto Xavier de Araújo²; Maria Ladjane Sodré de Melo 3 Universidade

Leia mais

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Grupo Indiano de Nefrologia Pediátrica, Academia Indiana de Pediatria o Indian Pediatrics 2001; 38: 975-986 986 http://www.indianpediatrics.net/sept2001/sept-975

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL: QUANDO INCAPACITA? Julizar Dantas

HIPERTENSÃO ARTERIAL: QUANDO INCAPACITA? Julizar Dantas HIPERTENSÃO ARTERIAL: QUANDO INCAPACITA? Julizar Dantas DECLARAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE Declaro não ter conflito de interesses. Currículo Lattes no site CNPQ (Plataforma Lattes) http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=k4434590a5

Leia mais

Hipertensão Arterial - Como diagnosticar?

Hipertensão Arterial - Como diagnosticar? Hipertensão Arterial - Como diagnosticar? Nilzete Liberato Bresolin Hospital Infantil Joana de Gusmão Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis - SC 2018 nilzete.bresolin@hotmail.com Derivados

Leia mais

TEMA INTEGRADO (TI) / TEMA TRANSVERSAL (TT) 4ª. SÉRIE MÉDICA

TEMA INTEGRADO (TI) / TEMA TRANSVERSAL (TT) 4ª. SÉRIE MÉDICA FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO DIRETORIA ADJUNTA DE ENSINO MEDICINA (DAEM) COORDENAÇÃO GERAL DO CURSO DE MEDICINA (CGCM) NÚCLEO PEDAGÓGICO EDUCACIONAL (NuPE) TEMA INTEGRADO (TI) / TEMA

Leia mais

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Sub-Secretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Gerência do Programa de Hipertensão TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE São assim

Leia mais

Medicações do Sistema Cardiovascular. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente

Medicações do Sistema Cardiovascular. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Medicações do Sistema Cardiovascular Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Dislipidemia Aterosclerose é o acúmulo de gordura nas paredes das artérias que irá diminuir o fluxo sanguíneo para

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos O rim tem múltiplas funções, como a excreção de produtos finais de diversos metabolismos, produção de

Leia mais

Aula 9: Hipertensão arterial sistêmica (HAS)

Aula 9: Hipertensão arterial sistêmica (HAS) Aula 9: Hipertensão arterial sistêmica (HAS) Pressão arterial O coração bombeia o sangue para os demais órgãos do corpo por meio de tubos chamados artérias. Quando o sangue é bombeado, ele é "empurrado

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Insuficiência Cardíaca: - é uma síndrome clínica na qual existe uma anormalidade na estrutura ou na função cardíaca,

Leia mais

O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL PRESSÃO ALTA?

O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL PRESSÃO ALTA? COMO EU TRATO? O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL OU PRESSÃO ALTA? MINISTÉRIO DA SAÚDE Coordenação de Doenças Crônico-Degenerativas Hipertensão Arterial ou Pressão Alta é quando a pressão que o sangue faz na

Leia mais

CRITÉRIOS E EXAMES COMPLEMENTARES PARA REALIZAÇÃO DE ANESTESIA PARA EXAMES DIAGNÓSTICOS

CRITÉRIOS E EXAMES COMPLEMENTARES PARA REALIZAÇÃO DE ANESTESIA PARA EXAMES DIAGNÓSTICOS ELABORADO EM 13/06/2012 REVISÃO EM 13/06/2014 REVISÃO EM 30/03/16 PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA CRITÉRIOS E EXAMES COMPLEMENTARES PARA REALIZAÇÃO DE ANESTESIA PARA EXAMES DIAGNÓSTICOS 1. Critérios

Leia mais

Hipertensão arterial na infância e adolescência

Hipertensão arterial na infância e adolescência Nº 2, Abril de 2019 Manual de Orientação Departamento Científico de Nefrologia Hipertensão arterial na infância e adolescência Departamento Científico de Nefrologia Presidente: Nilzete Liberato Bresolin

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL

HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL A pressão arterial VARIA de batimento a batimento do coração, ajustando-se às atividades desenvolvidas ao longo do dia. Tais variações são fisiológicas e imperceptíveis,

Leia mais

Hipertensão Arterial na Infância e Adolescência: Definição e Investigação da Hipertensão Arterial

Hipertensão Arterial na Infância e Adolescência: Definição e Investigação da Hipertensão Arterial Blucher Medical Blucher Proceedings Medical Proceedings Novembro de 2014, Número 4, Volume 1 Novembro de 2014, Volume 1, Número 4 www.proceedings.blucher.com.br/evento/2cisep Hipertensão Arterial na Infância

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL NA CRIANÇA E ADOLESCENTE

HIPERTENSÃO ARTERIAL NA CRIANÇA E ADOLESCENTE DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA CLÍNICA UNIVERSITÁRIA DE PEDIATRIA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA CRIANÇA E ADOLESCENTE José Eduardo Esteves da Silva Unidade de Nefrologia Pediátrica Coordenadora: Margarida Almeida

Leia mais

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA).

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou

Leia mais

Curso de Fatores de Risco 08h00 08h20 - Risco Cardiovascular: como deve ser mensurado em nível individual e populacional

Curso de Fatores de Risco 08h00 08h20 - Risco Cardiovascular: como deve ser mensurado em nível individual e populacional DIA 08/AGOSTO Curso de MAPA 08h00 08h20 - Aspectos Técnicos da MAPA: Rotina de Instalação e Retirada, Orientações para o Paciente, Aparelhos e Manguitos. 08h30 08h50 - Indicações Clínicas para Uso da MAPA

Leia mais

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico. Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul. 20 a 24 de setembro de 2006

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul. 20 a 24 de setembro de 2006 Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 2006 IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Grau de Recomendação Em sintonia com a tendência científica mundial

Leia mais

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição O diabetes surge de um distúrbio na produção ou na utilização da insulina por isso é considerado um distúrbio endócrino provocado pela falta de produção ou de ação

Leia mais

11º Imagem da Semana: Ultrassonografia dos rins e vias urinárias

11º Imagem da Semana: Ultrassonografia dos rins e vias urinárias 11º Imagem da Semana: Ultrassonografia dos rins e vias urinárias Enunciado Paciente do sexo feminino, 8 anos, há 2 dias com hematúria macroscópica e dor abdominal difusa leve à esclarecer. Pressão arterial

Leia mais

Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa

Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa A famosa pressão alta está associada a uma série de outras doenças, como o infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca e morte súbita, entre

Leia mais

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares Dra. Roberta M. Lima Sobral Principais Síndromes em Nefrologia Síndromes glomerulares : Síndrome Nefrítica Síndrome Nefrótica Síndromes tubulares Hipertensão

Leia mais

Classificação. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico(AVCI) * Ataque Isquêmico Transitório(AIT)

Classificação. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico(AVCI) * Ataque Isquêmico Transitório(AIT) Franciglecia Lopes Definição É um déficit neurológico, geralmente focal, de instalação súbita ou com rápida evolução, sem outra causa aparente que não vascular, com duração maior que 24 horas, ou menor,

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA A hipertensão arterial sistêmica (HAS), usualmente chamada de pressão alta é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão

Leia mais

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular As principais classes terapêuticas: 1. Antihipertensivos 2. Antiarrítmicos 3. Antianginosos

Leia mais

USG do aparelho urinário: hidroureteronefrose bilateral, bexiga repleta com volume estimado de 350 ml com paredes espessadas e trabeculadas.

USG do aparelho urinário: hidroureteronefrose bilateral, bexiga repleta com volume estimado de 350 ml com paredes espessadas e trabeculadas. 01 Concurso Menino de sete anos de idade chega ao ambulatório de pediatria para investigação de baixa estatura. Na história patológica pregressa, a mãe referiu vários episódios de infecções urinárias tratadas

Leia mais

Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal

Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal Dr. Rodrigo Brandão Dr. Rafael Ximenes Unidade de Emergência Referenciada (PSM) HCFMUSP Nome e Sinonímia

Leia mais

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

Sistema Urinário. Patrícia Dupim Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos

Leia mais

RELAÇÃO DE PONTOS PARA A PROVA ESCRITA E AULA PÚBLICA

RELAÇÃO DE PONTOS PARA A PROVA ESCRITA E AULA PÚBLICA RELAÇÃO DE PARA A PROVA ESCRITA E AULA PÚBLICA Medicina / Semiologia Médica / Reprodução Humana / Ginecologia / Obstetrícia 1. Pré-natal de risco habitual; 2. Assistência ao parto eutócico; 3. Doença hipertensiva

Leia mais

PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO

PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER Hipertensão é o maior fator de risco para acidente vascular cerebral tanto em homens como em mulheres. Mulheres

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL. MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ Divisão de Enfermagem

UNIVERSIDADE FEDERAL. MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ Divisão de Enfermagem PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Título: Aferição da Pressão Arterial no Recém-nascido - Método Automático Responsável pela prescrição do POP Responsável pela execução do POP 1. Definição Equipe Médica

Leia mais

Aula 6 Medidas de Repouso

Aula 6 Medidas de Repouso Aula 6 Medidas de Repouso Frequência cardíaca e Pressão Arterial Prof.ª Ma. ANA BEATRIZ M DE C MONTEIRO 1 PRESSÃO ARTERIAL (PA) A determinação da PA em repouso fornece um dado importante para a avaliação

Leia mais

A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial

A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial Fisiologia da TA Tensão arterial é a força exercida pelo sangue, devido à pressão do coração, sobre as paredes de uma artéria. Tensão sistólica: pressão

Leia mais

Diagnóstico & Classificação

Diagnóstico & Classificação Capítulo Diagnóstico & Classificação A medida da pressão arterial é comprovadamente o elemento chave para estabelecer o diagnóstico da hipertensão arterial. Medida da pressão arterial A medida da pressão

Leia mais

Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial Informações essenciais para prevenir e tratar a doença Apesar de a Hipertensão Arterial Sistêmica, popularmente conhecida como pressão alta, ser

Leia mais

Módulo 1 ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CÓLICA RENAL 3 OBSERVAÇÃO 4 OPÇÕES TERAPÊUTICAS

Módulo 1 ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CÓLICA RENAL 3 OBSERVAÇÃO 4 OPÇÕES TERAPÊUTICAS ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL Módulo 1 Palestrante: Dr. Luis Miguel Abranches Monteiro Urologia Moderador: Prof. Carlos Martins Medicina Geral e Familiar 01 Abril 2017 URO/2017/0010/PTp,

Leia mais

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor pelo autor

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor pelo autor Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. É-lhe fornecida pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia Pediátrica no contexto do Curso de Nefrologia

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos - As doenças cardiovasculares estão relacionadas à aterosclerose, sua principal contribuição,

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: QUESTÃO 1 Qual é o motivo da glicosúria positiva? a) Resultado falso-positivo

Leia mais

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho CASO CLÍNICO Homem, 45 anos, com cirrose por HCV foi admitido com queixa de fraqueza e icterícia de início recente. O paciente possuía

Leia mais

2. Diagnóstico e Classificação

2. Diagnóstico e Classificação 2. Diagnóstico e Classificação A medida da pressão arterial é o elemento-chave para o estabele cimento do diagnóstico da hipertensão arterial e a avaliação da eficácia do tratamento. 2.1. Medida da Pressão

Leia mais

DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS NA GRAVIDEZ. Profª Leticia Pedroso

DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS NA GRAVIDEZ. Profª Leticia Pedroso CASO CLÍNICO Gestante de 41 anos em sua segunda gestação com 34 semanas dá entrada na maternidade referindo cefaleia, peso nas pernas, turvação visual e dor epigástrica. Apresenta face, mãos e MMII edemaciados.

Leia mais

Malformações do trato urinário

Malformações do trato urinário Malformações do trato urinário 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha Devido à origem embriológica do trato urinário, muitas malformações podem ocorrer. Algumas delas são simples e frequentes, já outras são

Leia mais

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA 1- INTRODUÇÃO No Brasil a doença cardiovascular ocupa o primeiro lugar entre as causas de óbito, isto implica um enorme custo financeiro e social. Assim, a prevenção e o tratamento

Leia mais

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica 1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica A VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010) valorizou a estratificação de risco, baseada nos seguintes

Leia mais

Journal of Hypertension 2013; European Heart Journal 2013; Blood Pressure 2013

Journal of Hypertension 2013; European Heart Journal 2013; Blood Pressure 2013 2013 ESC/ESH Guidelines for the management of arterial hypertension. Journal of Hypertension 2013; European Heart Journal 2013; Blood Pressure 2013 Comentários sobre a metodologia utilizada As novas Diretrizes

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO - HIPERTENSÃO ARTERIAL - I

ESTUDO DIRIGIDO - HIPERTENSÃO ARTERIAL - I ESTUDO DIRIGIDO - HIPERTENSÃO ARTERIAL - I ÍNDICE 1 CASO CLÍNICO... 2 2 ANÁLISE DO TEXTO... 4 2-1 Capítulo 4: Decisão terapêutica e metas.... 4 2-2 Capítulo 5: Tratamento não-medicamentoso... 5 2-3 Capítulo

Leia mais

Infecção do Trato Urinário na Infância

Infecção do Trato Urinário na Infância Universidade Estadual do Oeste do Paraná Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas Curso de Medicina Hospital Universitário do Oeste do Paraná HUOP Liga Médico-Acadêmica de Pediatria (LIPED) Infecção

Leia mais

1. Paciente com síndrome nefrótica que apresenta dor lombar, hematúria e varicocele à esquerda sugere o diagnóstico de:

1. Paciente com síndrome nefrótica que apresenta dor lombar, hematúria e varicocele à esquerda sugere o diagnóstico de: QUESTÕES PROVA NEFROLOGIA 2 UNIDADE ATENÇÃO! GABARITO EM NEGRITO. 1. Paciente com síndrome nefrótica que apresenta dor lombar, hematúria e varicocele à esquerda sugere o diagnóstico de: Litíase renal Tuberculose

Leia mais

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi GLOMERULOPATIAS 5º ano médico André Balbi Definição e apresentação clínica Glomerulopatias: alterações das propriedades dos glomérulos Apresentação clínica: SÍNDROME NEFRÍTICA SÍNDROME NEFRÓTICA OBS :

Leia mais

TRATAMENTO DA CRISE HIPERTENSIVA

TRATAMENTO DA CRISE HIPERTENSIVA Eurival Soares orges TRATAMENTO DA CRISE HIPERTENSIVA INTRODUÇÃO EMERGÊNCIAS E URGÊNCIAS EM HIPERTENSÃO TERAPIA INICIAL CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NO AVC CUIDADOS ESPECIAIS EM CRISE HIPERTENSIVA

Leia mais

Quinta-Feira

Quinta-Feira Programação Científica* * Sujeita a alteração. Quinta-Feira 27.10. 2011 8h30min às 10h Abertura 10h às 10h30min - Visita aos Expositores/Sessão de Pôsteres 10h30min às 12h - Auditório 1 Mesa redonda: HAS

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 26 Profª. Lívia Bahia Estratégias para o cuidado ao paciente com doença crônica na atenção básica Hipertensão A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: MORTALIDADE MATERNA - BRASIL Boletim MS, Jan. 2012, Brasil DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS NA GESTAÇÃO PRÉ ECLÂMPSIA (PE) HIPERTENSÃO GESTACIONAL

Leia mais

AULA 2 Fatores de Risco para Crianças e Adolescentes

AULA 2 Fatores de Risco para Crianças e Adolescentes AULA 2 Fatores de Risco para Crianças e Adolescentes Sumário Ver Livro Didático: pág. 37 à 45 e 65 à 71. Lipídeos e Lipoproteínas Sanguíneas Quando pedir ao responsável a análise do perfil lipídico? Pais

Leia mais

OBSTETRÍCIA PARTE 1 D H E G E DIABETES GESTACIONAL

OBSTETRÍCIA PARTE 1 D H E G E DIABETES GESTACIONAL OBSTETRÍCIA PARTE 1 D H E G E DIABETES GESTACIONAL DEFINIÇÕES DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ PRÉ-ECLÂMPSIA: HAS E PROTEINÚRIA APÓS 20 SEMANAS DE GESTAÇÃO PA 140/90 PROTEINÚRIA 300 mg/24 hhs

Leia mais

Introdução ao Protocolo

Introdução ao Protocolo Programa Einstein de Cardiologia Protocolo Gerenciado de Insuficiência Cardíaca Introdução ao Protocolo Conforme dados da American Heart Association, o risco de um americano com 40 anos de idade ou mais

Leia mais

Hematúria 1. DEFINIÇÕES 2. ETIOLOGIA. Revisão. Aprovação. Elaboração Joana Campos Dina Cirino Clara Gomes A Jorge Correia Data: Maio 2007

Hematúria 1. DEFINIÇÕES 2. ETIOLOGIA. Revisão. Aprovação. Elaboração Joana Campos Dina Cirino Clara Gomes A Jorge Correia Data: Maio 2007 1. DEFINIÇÕES Hematúria presença de glóbulos vermelhos (GV) na urina em quantidade superior ao normal. Hematúria Macroscópica urina de cor vermelha/ acastanhada - > 5 000 GV/mm3 ou > 5 000 GV/min o -Inicial

Leia mais

PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS

PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS Resumo GORZONI, J. H.; BRANDÃO, N. Estudos têm demonstrado o crescimento da síndrome metabólica. No entanto, esta pesquisa tem por objetivo

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO CRISE HIPERTENSIVA. Área: Médica Versão: 1ª

PROTOCOLO MÉDICO CRISE HIPERTENSIVA. Área: Médica Versão: 1ª Página: 1 de 9 1. DEFINIÇÃO As Urgências Hipertensivas (UH) são situações clínicas sintomáticas em que há elevação acentuada da PA (definida arbitrariamente como PAD 120 mmhg) sem LOA (lesão de órgão alvo)

Leia mais

Informamos que os seguintes trabalhos foram aprovados para apresentação PÔSTER.

Informamos que os seguintes trabalhos foram aprovados para apresentação PÔSTER. Informamos que os seguintes trabalhos foram aprovados para apresentação PÔSTER. O Pôster deverá conter as seguintes medidas: 0,85cm de largura e 1,30cm de altura, podendo conter descritivos através de

Leia mais

DIMINUA O RISCO DE ATAQUE CARDÍACO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CONTROLE A SUA TENSÃO ARTERIAL D I A M U N D I A L DA S AÚ D E 2013

DIMINUA O RISCO DE ATAQUE CARDÍACO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CONTROLE A SUA TENSÃO ARTERIAL D I A M U N D I A L DA S AÚ D E 2013 DIMINUA O RISCO DE ATAQUE CARDÍACO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CONTROLE A SUA TENSÃO ARTERIAL D I A M U N D I A L DA S AÚ D E 2013 O que é a Hipertensão? * A leitura da Tensão Arterial acima de 140/90

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO INSUFICIÊNCIA CARDÍACA NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA. Área: Médica Versão: 1ª

PROTOCOLO MÉDICO INSUFICIÊNCIA CARDÍACA NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA. Área: Médica Versão: 1ª Página: 1 de 11 1. DIAGNÓSTICO: Critérios de Framingham para diagnóstico de IC: 1.1 Maiores: -Dispnéia paroxicística noturna -Estase jugular -Estertores crepitantes na ausculta pulmonar -Cardiomegalia

Leia mais

Hipertensão Arterial na Criança. Alice Setsuko Okumura Nefrologia HUPES/UFBa

Hipertensão Arterial na Criança. Alice Setsuko Okumura Nefrologia HUPES/UFBa Hipertensão Arterial na Criança Alice Setsuko Okumura Nefrologia HUPES/UFBa Diagnóstico correto: Medida adequada Classificação do grau de hipertensão Avaliação da pressão arterial: Criança em repouso por

Leia mais

Síndrome Cardiorrenal. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica

Síndrome Cardiorrenal. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica Definição Interação entre coração e rim, em que o comprometimento de um órgão está associado ao comprometimento do outro Apresentações Clínicas Cardíaca

Leia mais

COMO MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL

COMO MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL COMO MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL REQUISITOS BÁSICOS PARA ADEQUADA AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Tele-educação REDE DE TELEASSISTÊNCIA DE MINAS GERAIS Organizadores Edênia S. G. Oliveira Lidiane A. Pereira

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CONCURSO DOCENTE, EDITAL Nº 14/2015 PONTOS DAS PROVAS ESCRITA E DIDÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CONCURSO DOCENTE, EDITAL Nº 14/2015 PONTOS DAS PROVAS ESCRITA E DIDÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CONCURSO DOCENTE, EDITAL Nº 14/2015 PONTOS DAS PROVAS ESCRITA E DIDÁTICA MATÉRIA: NEUROPSICOLOGIA 1. Modelos nomotéticos e ideográficos

Leia mais

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60

Leia mais

Diabetes na gravidez

Diabetes na gravidez Diabetes na gravidez Diabetes Doença conhecida desde o século II da era cristão Diabetes: em grego sifão eliminação exagerada de água pelo organismo Mellitus: em latim doce como mel urina adocicada Diabetes

Leia mais

PRÉ-REQUISITO R3 TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (309)

PRÉ-REQUISITO R3 TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (309) PRÉ-REQUISITO R TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (09) RESIDÊNCIA MÉDICA (UERJ-FCM) 06 PRÉ-REQUISITO (R) / 09 PROVA ESCRITA NEFROLOGIA ) Uma senhora de 80 anos chega ao serviço de pronto-atendimento com queixa

Leia mais

Prova de Esforço. Ana Mota

Prova de Esforço. Ana Mota Prova de Esforço Ana Mota INTRODUÇÃO O exercício físico é umas das situações de stress ao qual o ser humano pode ser exposto. A prova de esforço em crianças e adolescentes difere em alguns aspetos das

Leia mais

Diagnóstico. de HP entre brancos e negros. A prevalência de HP entre os pacientes com HAR é constante em diversos estudos (Figura 1).

Diagnóstico. de HP entre brancos e negros. A prevalência de HP entre os pacientes com HAR é constante em diversos estudos (Figura 1). Hiperaldosteronismo primário Introdução Hiperaldosteronismo primário (HP) é um estado caracterizado por secreção inapropriada de aldosterona e consequente supressão da renina plasmática. O HP foi inicialmente

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA. A palavra ao Rim. Raquel Santos. Unidade de Nefrologia Pediátrica

HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA. A palavra ao Rim. Raquel Santos. Unidade de Nefrologia Pediátrica HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA A palavra ao Rim Raquel Santos Unidade de Nefrologia Pediátrica Área da Mulher, Criança e Adolescente, Hospital D. Estefânia, CHLC Tensão Arterial (TA) pressão exercida

Leia mais

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Aglaupe Ferreira Bonfim Pereira 1, Cássia Pinheiro Kapper

Leia mais

Fatores Associados com a Regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Diálise e Impacto em Mortalidade Cardiovascular

Fatores Associados com a Regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Diálise e Impacto em Mortalidade Cardiovascular Ana Claudia Kochi Fatores Associados com a Regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Diálise e Impacto em Mortalidade Cardiovascular Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós Graduação em

Leia mais

Infarto do Miocárdio

Infarto do Miocárdio As doenças cardiovasculares são um conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, mais especificamente o coração e os vasos sanguíneos. A seguir, você vai conhecer melhor as principais delas.

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO CÓLICA NEFRÉTICA. Área: Médica Versão: 1ª

PROTOCOLO MÉDICO CÓLICA NEFRÉTICA. Área: Médica Versão: 1ª Página: 1 de 8 1. Introdução: A causa mais frequente da cólica nefrética é a passagem do cálculo pelo trato urinário, sendo a incidência anual de 16 casos para cada 1000 pessoas. O reconhecimento rápido

Leia mais

Síncope na emergência

Síncope na emergência Síncope na emergência Autores e Afiliação: Larissa de Oliveira Souza. Ex-residente de clínica médica do Departamento de Clínica Médica da FMRP - USP; Henrique Turin Moreira, Ana Marta Antunes Salgado.

Leia mais