Revista Paulista de Pediatria ISSN: Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil
|
|
- Manuella Medina Lemos
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Revista Paulista de Pediatria ISSN: Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil de Andrade, Maria Cristina; de A. Carvalhaes, João Tomás; Barbosa Carvalho, Aluizio Osteodistrofia em crianças com doença renal crônica Revista Paulista de Pediatria, vol. 25, núm. 1, marzo, 2007, pp Sociedade de Pediatria de São Paulo São Paulo, Brasil Disponível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto
2 Artigo Original Osteodistrofia em crianças com doença renal crônica Osteodystrophy in children with chronic kidney disease Maria Cristina de Andrade 1, João Tomás de A. Carvalhaes 2, Aluizio Barbosa Carvalho 3 RESUMO Objetivo: Avaliar a presença de osteodistrofia renal em crianças com doença renal crônica (DRC) e comparar resultados de biópsia óssea com parâmetros bioquímicos e hormonais do metabolismo ósseo, além de avaliar o estado nutricional. Métodos: Foram estudados prospectivamente 16 pacientes (nove masculinos) com clearance de creatinina <50 ml/min/1,73m 2, atendidos na Nefrologia Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo. Cinco estavam em hemodiálise, seis em diálise peritonial e cinco em tratamento conservador da DRC. A idade variou de três a 15 anos (média: 8,5 anos). A osteodistrofia renal foi determinada por biópsia óssea. Os resultados dos exames bioquímicos e paratormônio foram comparados com histomorfometria óssea. Medidas de peso e estatura dos pacientes foram comparadas com a curva padrão do NCHS e expressas de acordo com escore Z. Foram aplicados os testes de Mann-Witney e Kruskal-Wallis, comparando-se os parâmetros histológicos com as variáveis testadas. Resultados: Todas as crianças avaliadas por biópsia óssea apresentaram doença óssea, com a seguinte distribuição: 50% osteíte fibrosa, 25% lesão aplástica, 19% doença mista e 6% osteomalácia. A avaliação nutricional mostrou que oito pacientes estavam abaixo de -2,0 escore Z para a estatura (média: -2,2). Neste estudo, parâmetros preditivos da doença óssea não puderam ser definidos a partir da avaliação bioquímica. Conclusões: A osteodistrofia renal é uma complicação da DRC, mesmo em fases pré-dialíticas, e associa-se a comprometimento nutricional. A biópsia óssea permanece como padrão ouro no diagnóstico preciso da doença óssea, havendo necessidade de redefinir parâmetros bioquímicos que permitiriam determinar de maneira não invasiva a atividade esquelética. Palavras-chave: osteodistrofi a renal; insufi ciência renal crônica. ABSTRACT Objective: To evaluate the presence of osteodystrophy in children with chronic kidney disease, comparing results of bone biopsy with biochemical and hormonal parameters of bone metabolism, and to evaluate the nutritional status of these children. Methods: Sixteen patients (nine males) with creatinine clearance <50 ml/min/1.73m 2 and followed in the Pediatric Nephrology Clinic of the Federal University of São Paulo were prospectively studied. Five were in hemodialysis, six in peritoneal dialysis and five in conservative treatment. Age ranged from three to 15 years (mean: 8.5 years). Renal osteodystrophy was determined by bone biopsy. Results of biochemical tests and paratormone were compared with bone histomorphometry. Patients weight and height measurements were compared with NCHS standards and expressed according to Z-score. Mann-Witney and Kruskal-Wallis tests were used to compare histological parameters with the tested variables. Results: All studied children showed bone disease by bone biopsy, with the following distribution: 50% osteitis fibrosa, 25% aplastic lesion, 19% mixed lesions and 6% osteomalacia. Nutritional evaluation showed that eight patients were under -2.0 Z-score for stature (mean=-2.2). In this study, predictive parameters of bone lesion could not be defined through biochemical evaluation. Conclusions: Renal osteodystrophy is a complication of the chronic kidney disease, even in predialytic phases, and it is associated with nutritional commitment. Bone biopsy remains the gold standard for the accurate diagnosis of bone disease. It is necessary to redefine biochemical parameters that could show, in a non-invasive way, the skeletal activity. Key-words: renal osteodystrophy; chronic kidney insuffi ciency. 1 Doutora em Ciências, médica do setor de Nefrologia Pediátrica do Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/EPM) 2 Doutor em Pediatria, professor adjunto e chefe do setor de Nefrologia Pediátrica do Departamento de Pediatria da Unifesp/EPM 3 Doutor em Medicina, professor afi liado da disciplina de Nefrologia da Unifesp/EPM Endereço para correspondência: Maria Cristina de Andrade Rua Gaivota, 754, apto. 71 Moema CEP São Paulo/SP andrademc@globo.com Recebido em: 19/7/2006 Aprovado em: 17/12/2006 Fonte fi nanciadora: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) 16 Rev Paul Pediatria 2007;25(1):16-21.
3 Maria Cristina de Andrade et al Introdução A associação entre insuficiência renal e doença óssea foi descrita há mais de um século e o atraso no crescimento é uma das manifestações clínicas mais sérias decorrentes da doença renal crônica (DRC) na infância (1). Os rins têm importância fundamental na homeostase mineral e óssea. São responsáveis pelo metabolismo do cálcio, fósforo e magnésio, participam do catabolismo do paratormônio (PTH) e sintetizam o calcitriol ou 1,25 (OH)2 vitamina D, que é a forma mais ativa da vitamina D. Além disso, os rins fornecem a principal via para a eliminação de certas substâncias, como o alumínio, que, em altas concentrações no organismo, pode afetar de modo adverso a homeostasia mineral e óssea. Desta forma, não é surpreendente que a redução progressiva da função renal esteja associada à alteração do metabolismo mineral (2). O termo osteodistrofia renal é utilizado exclusivamente para definir a patologia óssea associada à DRC. As anormalidades clínicas, bioquímicas e de imagens que são identificadas como correlatas de osteodistrofia renal são definidas mais amplamente como uma entidade clínica ou síndrome: o distúrbio mineral e ósseo da doença renal crônica (DMO DRC) (3). O distúrbio mineral e ósseo da DRC na infância inicialmente não apresenta sinais e sintomas específicos e, freqüentemente, não é notado. Clinicamente, os pacientes podem restringir a atividade física, tornando o diagnóstico precoce difícil. Além disso, as alterações radiológicas são tardias e não refl etem a gravidade da DMO DRC (4,5). É comum ocorrer distúrbios do metabolismo mineral e ósseo durante a evolução DRC que podem levar ao atraso do crescimento e deformidades ósseas, em especial, se não diagnosticados e corrigidos precocemente. Uma substancial proporção de crianças com DRC tem atraso de crescimento. Segundo o North American Pediatric Renal Transplant Cooperative Study (NAPRTCS), a média para estatura/idade é abaixo de -1,64 desvios-padrão para os pacientes que iniciam o tratamento dialítico. Nessa população, os mais jovens e os do sexo masculino são os que apresentam comprometimento do crescimento de forma mais intensa (1). Além da doença óssea, múltiplos fatores associados são responsáveis pelo atraso de crescimento nas crianças com DRC, incluindo acidose metabólica persistente, deficiência de vitamina D, desnutrição protéico-calórica e alterações em certos fatores de crescimento, tais como o fator de crescimento insulina-like (IGF-1) e o hormônio de crescimento (6-8). A correção da acidose e a administração de calcitriol podem levar ao aumento da velocidade de crescimento. Em geral, a doença óssea adinâmica não é vista na infância (menos de 20% dos pacientes com DRC terminal: clearance de creatinina <15 ml/min/1,73m 2 ), mas pode se desenvolver como resultado do tratamento com doses altas de calcitriol e levar a um expressivo retardo do crescimento. Desta maneira, é de fundamental importância que o diagnóstico preciso do tipo de doença óssea seja feito para defi nição do tratamento adequado, especialmente quando realizado na forma de pulsoterapia e/ou com altas doses de calcitriol (1,9). Neste contexto, os objetivos deste trabalho foram: 1) estudar a incidência da osteodistrofia renal em crianças com DRC com clearance de creatinina <50 ml/min/1,73m 2 ; 2) defi nir a ocorrência da desnutrição protéico-calórica; 3) associar os resultados da biópsia óssea com exames não invasivos do metabolismo ósseo (cálcio, fósforo, paratormônio, fosfatase alcalina e gasometria venosa), na tentativa de defi nir o tipo de doença óssea a partir de exames bioquímicos. Métodos O critério de inclusão no protocolo foi ter clearance de creatinina 50 ml/min/1,73m 2 sc, independentemente do diagnóstico etiológico da doença renal. Assim, foram estudados 16 pacientes portadores de DRC, com idade entre três e 15 anos (média: 8,5 anos), sendo sete do sexo feminino e nove do masculino, acompanhados no Serviço de Nefrologia Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo. O ritmo de fi ltração glomerular esteve abaixo de 15 ml/ min/1,73m 2 em 11 crianças. Destas, cinco estavam em hemodiálise (três sessões de quatro horas por semana) e seis em diálise peritonial (CAPD: diálise peritonial ambulatorial contínua). Cinco pacientes estavam em tratamento conservador da DRC. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética da instituição, sendo solicitado o consentimento esclarecido por escrito dos responsáveis pelos pacientes. Foram dosados cálcio total, fósforo, fosfatase alcalina, ph, bicarbonato e clearance de creatinina por métodos utilizados rotineiramente no Laboratório Central do Hospital São Paulo (10). O PTH foi mensurado em todos os pacientes, dosando-se a fração amino-terminal (11). A avaliação do estado nutricional foi feita por meio de medidas de peso, estatura, prega triciptal (PT) e circunferência muscular do braço (CMB). Para seu diagnóstico, Rev Paul Pediatria 2007;25(1):
4 Osteodistrofi a em crianças com doença renal crônica foram utilizadas as classificações de Waterlow, escore Z, índice de massa corporal (IMC), medidas de PT e CMB. Quando se empregou o desvio-padrão na avaliação do estado nutricional, considerou-se como retardo a estatura ou o peso abaixo de -2,0 desvios-padrão da média (12,13). Os resultados obtidos da relação peso/estatura (P/E) e estatura/idade (E/I), de acordo com critério de Waterlow modificado por Batista, foram interpretados do seguinte modo: eutrófico (E/I>95% e P/E>90%), desnutrido atual (E/I>95% e P/E 90%), desnutrido pregresso (E/I 95% e P/E>90%) e desnutrido crônico (E/I 95% e P/E 90%). O diagnóstico da condição nutricional com base na distribuição em percentis dos valores de índice de massa corporal (IMC) considerou quatro situações: desnutrição (IMC abaixo do percentil 5), peso adequado (IMC entre os percentis 5 e 85), sobrepeso (IMC entre os percentis 85 e 95) e obesidade (IMC acima do percentil 95). O diagnóstico do estado nutricional com base na distribuição em percentis dos valores de PT e CMB foram classificados como: desnutrição (abaixo do percentil 5), risco de desnutrição (entre os percentis 5 e 10), eutrofi a (entre os percentis 10 e 90) e obesidade ou musculatura desenvolvida (acima do percentil 90). Para a realização da biópsia óssea, os pacientes receberam tetraciclina (20 mg/kg/dia) durante três dias, sendo a administração da droga repetida por mais três dias, após 15 dias de intervalo. A biópsia óssea foi realizada ambulatorialmente por punção trans-ilíaca. A análise histológica foi realizada no Laboratório de Histomorfometria Óssea da Disciplina de Nefrologia da Unifesp/EPM pela técnica de inclusão do material ósseo não descalcifi cado em metilmetacrilato (14). Os resultados das biópsias foram baseados no encontro do quadro histológico predominante: Doença óssea com predomínio de hiperparatiroidismo: aumento geral no remanejamento ósseo, com presença de sítios de remodelação e de mineralização numerosos e anormais, com taxa de aposição mineral normal, documentada pela dupla marcação com tetraciclina. Aumento no número de osteoclastos e de osteoblastos, tecido osteóide fibroso abundante e com fibrose peri-trabecular e na medula óssea; Osteodistrofi a urêmica mista: aumento local no remanejamento ósseo, primariamente de osteóide fi broso, associado a sinais de baixo remanejamento ósseo e/ou defeito de mineralização do osso lamelar. Taxas variáveis entre locais com baixo e alto remanejamento, número de osteoclastos usualmente aumentados. Coexistência de sítios ativos com numerosos osteoblastos, tecido osteóide fi broso e fi brose peri-trabecular com sítios adjacentes com baixa celularidade e pobre captação pela tetraciclina; Doença óssea adinâmica: redução dramática no remanejamento ósseo com diminuição do tecido osteóide e das células ósseas, assim como marcada redução dos locais de remodelação óssea e da captação pela tetraciclina; Osteomalácia: profunda diminuição no remanejamento ósseo, associada a intenso aumento do volume, da superfície e da espessura do osteóide. Número de sítios ativos de remodelação diminuídos e mineralização óssea virtualmente ausente. Para a análise dos resultados foram utilizados os testes não-paramétricos, levando-se em consideração a natureza das distribuições de valores das variáveis utilizadas ou a variabilidade das medidas efetuadas. Foram aplicados os seguintes testes: Mann-Whitney para duas amostras independentes e análise de variância por postos de Kruskal- Wallys para comparar os grupos de diagnóstico histológico, em relação às variáveis consideradas (15,16). Resultados Todos os pacientes estudados apresentaram clearance de creatinina abaixo de 50 ml/min/1,73 m 2, sendo que cinco (31,3%) tinham clearance de 15 a 50 e onze (68,8%) apresentavam esses valores abaixo de 15 ml/min. As características gerais de cada paciente em relação a sexo, idade, doença de base, tipo de tratamento e tempo de uremia estão descritas na Tabela 1. A avaliação do estado nutricional mostrou um paciente eutrófico, três com desnutrição atual, cinco com desnutrição crônica e sete com desnutrição pregressa, indicando que a desnutrição estava presente em 94% dos pacientes estudados. A classifi cação do estado nutricional, de acordo com escore Z para peso/idade, mostrou que cinco pacientes se encontravam abaixo de -2,0 e que a média dos 16 pacientes era -1,79. Quando se considerou a estatura, oito pacientes estavam com escore Z abaixo de -2,0, com média de -2,22. Em relação à CMB, nove (56,6%) pacientes estavam abaixo do percentil 5 (Tabela 2). 18 Rev Paul Pediatria 2007;25(1):16-21.
5 Maria Cristina de Andrade et al Tabela 1 Características gerais dos pacientes Paciente Sexo Idade Doença de base Tratamento DRC (anos) 1 Feminino 13 Oxalose Hemodiálise 2 2 Feminino 5 Glomerulonefrite* D. Peritonial 3 3 Masculino 5 Nefropatia de refl uxo Conservador 3 4 Masculino 9 Nefronoftise Hemodiálise 3 5 Feminino 5 SHU* Hemodiálise 2 6 Feminino 11 LES* D. Peritonial 1 7 Feminino 15 Nefropatia de refl uxo D. Peritonial 3 8 Masculino 9 Nefropatia de refl uxo Conservador 3 9 Masculino 6 Tumor de Wilms D. Peritonial 1 10 Masculino 11 GNC* Hemodiálise 3 11 Feminino 6 GNC* Conservador 3 12 Masculino 3 Nefropatia de refl uxo D. Peritonial 1 13 Feminino 9 GESF* Hemodiálise 1 14 Masculino 5 Cistinose D. Peritonial 1 15 Masculino 5 GESF* Conservador 3 16 Masculino 0 Indeterminado Conservador 2 *Glomerulonefrite: glomerulonefrite endo e extracapilar; SHU: síndrome hemolítica urêmica; LES: lupus eritematoso sistêmico; GNC: glomerulonefrite crônica; e GESF: glomeruloesclerose segmentar e focal Tabela 2 Avaliação do estado nutricional dos pacientes com DRC, segundo o escore Z para peso/idade e estatura/idade, relação peso/estatura e medidas de prega tricipital (PT) e circunferência muscular do braço (CMB) Paciente Escore Z Percentil Peso/idade Estatura/idade Peso/estatura IMC PT CMB 1-0,63-1,23 103, ,86-1,48 80, <5 3-1,99-2,81 96, ,30-2,57 87, ,21-1,43 93, <5 6-0,24 1,32 80, <5 7-2,83-4,05 101, <5 8-0,83-1,81 83, <5 9-1,99-2,98 91, ,58-4,44 94, <5 11-0,73-0,95 91, ,93-2,06 80, ,81-0,10 87, ,13-5,95 86, <5 15-2,25-3,09 93, <5 16-1,96-1,09 77,0 <5 50 <5 Média -1,79-2,22 89,3 50,3 A hipercalcemia foi notada em apenas um paciente. Todos os outros apresentavam valores de cálcio sérico dentro da normalidade. A hiperfosfatemia esteve presente em 18,75% dos pacientes. Em quatro (25%) crianças, os valores se encontravam abaixo da faixa de normalidade. Em relação à fosfatase alcalina, em sete (43,8%) pacientes os valores estavam acima do normal. Os valores do PTH amino-terminal estavam acima da normalidade em apenas três (18,8%) pacientes. A acidose foi encontrada em 13 (81,3%) pacientes, sendo que em oito (50%) a acidose metabólica estava descompensada. Na Tabela 3, as determinações bioquímicas estão apresentadas de acordo com o tipo de doença óssea. A osteodistrofia renal estava presente em 100% dos pacientes estudados por biópsia óssea, sendo que oito (50%) apresentaram osteíte fibrosa, quatro (25%) doença adinâmica, um (6,3%) osteomalácia e três (18,8%) doença mista, conforme pode ser observado na Tabela 4. Rev Paul Pediatria 2007;25(1):
6 Osteodistrofi a em crianças com doença renal crônica Tabela 3 Determinações bioquímicas séricas de acordo com o tipo de doença óssea nas crianças com DRC Valores normais Osteíte fibrosa n=8 Aplástica n=4 Osteomalácia n=1 Mista n=3 Cálcio (mg/dl) 8,1-10,4 9,3±1,4 9,1±0,9 12,5 8,7±0,1 Fósforo (mg/dl) 4,0-7,0 5,0±1,1 3,9±2,1 1,5 6,8±1,4 Fosfatase alcalina (U/L) ± ± ±242 PTH-NH 2 (pmol/l) ±19 15± ±14 ph 7,35-7,45 7,35±0,40 7,31±0,10 7,26 7,24±0,50 HCO 3 (meq/l) ±3 23± ±6 Tabela 4 Histomorfometria óssea em crianças com DRC Grupos histológicos Osteíte fibrosa (n=8) Aplástica (n=4) Osteomalácia (n=1) Mista (n=3) Valores normais média±dp BV/TV 23,8±8,3 27,2±9,7 48,7 35,5±76 19±5 OV/TV 11,2±5,2 8,8±5,5 46,8 14,4±3,3 6±4 O.th 9,7±4,5 11,1±3,7 48,6 14,0±3,7 14±3 OS/BS 54,2±7,1 48,6±19,5 96,7 51,0±22,9 19±12 MS/BS 24,5±7,3 5,0±1,9 20,2±9,9 15±8 ES/BS 18,4±9,3 15,3±12,6 2,23 18,8±6,6 1±1 Ob.s 13,5±11,5 7,8±6,9 3,2±0,5 14±4 Oc.s 1,7±0,8 1,7±0,9 2,9±1,6 2±3 Fb.v 2,6±2,5 1,7±2,8 4,7±3,5 BV/TV: volume ósseo (%); OV/TV: volume osteóide (%); O.th: espessura do osteóide (µm); OS/BS: superfície osteóide (%); MS/BS: superfície mineralizante (%); ES/BS: superfície reabsorvida (%); Ob.s: superfície osteoblástica (%); Oc.s: superfície osteoclástica (%) e Fb.v: fi brose (%) Discussão Este estudo documenta a ocorrência de osteodistrofi a em fases iniciais de DRC, com valores de clearance de creatinina a partir de 50 ml/min/1,73 m 2 sc. Nesse nível de fi ltração glomerular, as crianças são usualmente assintomáticas. O DMO DRC, com anormalidades no metabolismo do cálcio, fósforo, PTH e vitamina D, pode ser detectado em adultos com taxa de fi ltração glomerular <60 ml/ min/1,73m 2. Em pacientes pediátricos, o nível da taxa de fi ltração glomerular no qual as alterações da DMO DRC são identifi cadas é maior (taxa de fi ltração glomerular <89 ml/min/1,73m 2 ) (3). Neste estudo, ao contrário da literatura, os parâmetros bioquímicos foram de valor diagnóstico limitado. Mostraram-se de pobre valor prognóstico em relação ao tipo de doença óssea definida pela histomorfometria. No entanto, na prática clínica, a biópsia óssea não é realizada com freqüência, principalmente por ser um procedimento invasivo, caro e que exige processamento especializado. Desta forma, os níveis de PTH têm sido usados como indicadores do processo de remodelação óssea, os quais são utilizados em conjunto com as mensurações séricas de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina na avaliação, diagnóstico e orientação da DMO DRC. Neste trabalho, foi dosado o PTH amino-terminal, enquanto quase todas as informações atualmente disponíveis sobre a relação do PHT com a histomorfometria óssea foram obtidas com ensaios de PTH intacto (PTH 1-84). Talvez, por este motivo, não tenha sido encontrada associação entre os dados bioquímicos e a biópsia óssea. Além disso, trabalhos recentes sugerem que a investigação adicional se faz necessária para determinar o efeito do PTH 7-84 e de outros grandes fragmentos do PTH sobre o osso e o possível valor clínico do quociente da razão de PTH 7-84/PTH 1-84 (17-19). Entretanto, a especificidade do PTH como indicador do remodelamento ósseo tem sido questionada. Diversos outros marcadores bioquímicos circulantes da formação e reabsorção óssea foram investigados como indicadores clínicos do turnover ósseo, porém, a sua aplicabilidade clínica ainda não está estabelecida (20-23). Das 16 crianças estudadas, apenas duas (12,5%) apresentaram ph e bicarbonato normais, sendo que em oito (50%) a acidose estava descompensada. A doença parenquimatosa renal com redução da fi ltração glomerular parece constituir a principal causa de acidose em pacientes com DRC. A acidose progressiva que acompanha a DRC pode agravar a doença óssea e causar desmineralização óssea por vários 20 Rev Paul Pediatria 2007;25(1):16-21.
7 Maria Cristina de Andrade et al mecanismos. Uma vez que a retenção ácida é tamponada com carbonato proveniente do osso, ocorre um balanço negativo de cálcio (24). Além disso, estudos sugerem que a ação do PTH, o maior regulador do turnover ósseo, pode estar alterada pela acidose. Demonstrou-se que a resposta esquelética à acidose, que inclui um aumento na reabsorção óssea, pode ser resultado, pelo menos em parte, de um aumento nos receptores PTH/PTHrP, levando a um aumento do efeito do PTH no osso (25). A expressão da osteodistrofi a foi observada plenamente pela histomorfometria óssea, na qual se notou que nenhum paciente estudado apresentou histologia óssea normal. A osteíte fi brosa ocorreu em 50% dos pacientes, doença mista 18,8% (68,8% com alta taxa de remodelação óssea), doença adinâmica 25%, e osteomalácia 6,3% (31,3% com baixa taxa de remodelação óssea). Esses achados demonstraram que pacientes com clearance de creatinina próximo de 50 ml/min/1,73m 2 sc e em tratamento conservador da DRC já apresentavam doença óssea. Desse modo, a avaliação histomorfométrica do osso mostrou ser o método mais sensível para o diagnóstico precoce da osteodestrofi a renal. Freqüentemente, a única manifestação da doença óssea é a baixa estatura. O crescimento normal, definido como escore Z igual a zero para velocidade de crescimento, é difícil de ser obtido em crianças com DRC, quer em tratamento conservador, em terapia dialítica crônica ou mesmo após o transplante renal. Ainda que a criança apresente taxa de crescimento normal nas fases iniciais da DRC, a sua altura fi nal será baixa. O período mais crítico ocorre durante os primeiros anos de vida, nos quais o crescimento é mais intenso e as maiores difi culdades são encontradas. Este é o período em que esforços especiais deverão ser feitos para evitar a desnutrição protéico-calórica, os distúrbios hidroeletrolíticos e a osteodestrofi a renal, que poderão reduzir o potencial de crescimento. Concluiu-se que a osteodistrofia renal é uma complicação comum da doença renal crônica, ocorrendo mesmo em fases pré-dialíticas. A biópsia óssea permanece como padrão ouro no diagnóstico preciso da doença óssea, havendo necessidade de redefinição dos parâmetros bioquímicos que permitam determinar de maneira não invasiva a atividade esquelética. Agradecimentos Este trabalho teve apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Referências bibliográficas 1. Kuizon BD, Salusky IB. Renal Osteodystrophy. In: Avner ED, Harmon WE, Niaudet P, editors. Pediatric Nephrology. 5 th ed. Philadelphia: Lippincott; p Chesney RW, Mehls O, Anast CS, Brown E, Hammerman MR, Portale A et al. Renal osteodystrophy in children: the role of vitamin D, phosphorus, and paratyroid hormone. Am J Kidney Dis 1986;7: Moe S, Drueke T, Cunningnham J, Goodman W, Martin K, Olgaard K et al. Definition, evaluation, and classifi cation of renal osteodystrophy: a position statement from Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO). Kidney Int 2006;69: Holliday MA, Arnold WC, Wassner SJ. Characteristics of renal insuffi ciency in children. Kidney Int 1978;13: S Hsu AC, Kooh SW, Fraser D, Cumming WA, Fornasier VL. Renal osteodystrophy in children with chronic renal failure: an unexpectedly common and incapacitating complication. Pediatrics 1982;70: Mehls O, Ritz E, Merke J, Heinrich U, Klaus G. Disturbed growth in uremia: are hormonal factors responsible? Contr Nephrol 1988;64: Ritz E, Merke J. Recents fi ndings on 1,25-(OH)2 vitamin D3 may provide new concepts for understanding the pathogenesis of uremia. Contr Nephrol 1986;50: Colussi G, De Ferrari ME, Rombola G, Minola E, Benazzi E, Minetti L. Bone and joints alterations in uremic patients. Contrib Nephrol 1990;77: Goodman WG, Ramirez JA, Belin TR, Chon Y, Gales B, Segre GV et al. Development of adynamic bone in patients with secondary hyperparathyroidism after intermittent calcitriol therapy. Kidney Int 1994;46: Moura RA, Purchio A, Wada CS, Almeida TU. Técnicas de laboratório. 3 a ed. Rio de Janeiro: Atheneu; Vieira JG, Oliveira MA, Maciel RM, Mesquita CH, Russo EM. Development of an homologous radioimmunoassay for the synthetic amino terminal (1-34) fragment of human parathyroid hormone using egg yolk-obtained antibodies. J Immunoassay 1986;7: Lopes LA, Patin RV, Weffort VR, Dantas Filho S, Palma D. Avaliação do estado nutricional. In: Lopez FA, Campos Jr D, eds. Tratado de Pediatria Sociedade Brasileira de Pediatria. 1ª ed. Barueri: Manole; p Massie MD, Niimi K, Yang W, Chan JC. Nutritional assessment of children with chronic renal insuffi ciency. J Renal Nutr 1992;2: Hodson EM, Evans RA, Dunstan CR, Hills EE, Shaw PF. Quantitative bone histology in children with chronic renal failure. Kidney Int 1992;21: Hollander M, Wolfe DA. Nonparametric statistical methods. New York: Wiley; Siegel S. Estadística no paramétrica. México: El Trillas; Roe S, Cassidy MJ. Diagnosis and monitoring of renal osteodystrophy. Curr Opin Nephrol Hypertens 2000;9: Goodman WG, Salusky IB, Juppner H. New lessons from old assays: parathyroid hormone (PTH), its receptors, and the potential biological relevance of PTH fragments. Nephrol Dial Transplant 2002;17: Salusky IB, Juppner H. New PTH assays and renal osteodystrophy. Pediatr Nephrol 2004;19: Goodman WG. The evolution of assays for parathyroid hormone. Semin Dial 2005;18: Martin KJ, Olgaard K, Coburn JW, Coen GM, Fukugawa M, Langman C et al. Diagnosis, assessment, and treatment of bone turnover abnormalities in renal osteodystrophy. Am J Kidney Dis 2004;43: Urena P, de Vernejoul MC. Circulating biochemical markers of bone remodeling in uremic patients. Kidney Int 1999;55: Ferreira A, Drueke TB. Biological markers in the diagnosis of the different forms of renal osteodystrophy. Am J Med Sci 2000;320: Litzow JR, Lemann J Jr, Lennon EJ. The effect of treatment of acidoses on calcium balance in patients with chronic azotemic renal disease. J Clin Invest 1967;46: Disthabanchong S, Martin S, McConkey CL, Gonzalez EA. Metabolic acidosis up-regulates PTH/PTHrP receptors in UMR osteoblast-like cells. Kidney Int 2002;62: Rev Paul Pediatria 2007;25(1):
Acadêmica do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 2.
Painéis Avaliação do metabolismo mineral de pacientes com doença renal crônica em diálise peritoneal: correlação entre parâmetros clínicos, bioquímicos e de histologia óssea Chronic kidney disease mineral
Leia maisENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos O rim tem múltiplas funções, como a excreção de produtos finais de diversos metabolismos, produção de
Leia maisOSTEODISTROFIA RENAL: A IMPORTÂNCIA DE CONHECER PRINCIPAIS PARÂMETROS FISIOLÓGICOS QUE INDICAM O DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA
1 OSTEODISTROFIA RENAL: A IMPORTÂNCIA DE CONHECER PRINCIPAIS PARÂMETROS FISIOLÓGICOS QUE INDICAM O DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA Amanda Caetano 1, Isabella Diniz 2, Paulo Roberto Cabral Passos 3, Samara dos
Leia maisPERFIL NUTRICIONAL DE ESCOLARES DAS ESCOLAS DE CANÁPOLIS/MG E CAMPO ALEGRE DE GOIÁS/GO
PERFIL NUTRICIONAL DE ESCOLARES DAS ESCOLAS DE CANÁPOLIS/MG E CAMPO ALEGRE DE GOIÁS/GO SOARES, Paula da Silva (Unitri paulasoares_nutricao@yahoo.com.br) MELLO, Cibelle Fonseca (Unitri cibelle.mello@hotmail.com)
Leia maisEM HEMODIÁLISE CRÔNICA
Artigo Original FATORES TRATAMENTO SARNI ROS ASSOCIADOS ET DE AL. CRIANÇAS À INTERRUPÇÃO DESNUTRIDAS TRATAMENTO HOSPITALIZADAS ANTI-RETROVIRAL PRESCRIÇÃO DE QUELANTES DE FÓSFORO E CALCITRIOL PARA PACIENTES
Leia maisPor que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável...
AULA INAUGURAL Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... A Doença Renal Crônica (DRC) é uma síndrome complexa que se caracteriza
Leia maisArtigo Original Original Article
Artigo Original Original Article Alteração do teor de cálcio no banho de DP para 2,5 meq/l é eficaz no reestabelecimento dos valores preconizados por diretrizes atuais em pacientes com PTH < 150 pg/dl
Leia maisSistema Urinário. Patrícia Dupim
Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos
Leia maisANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA
ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA Luciana Valadares Ferreira Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Comissão de Residência Médica do Hospital do Servidor
Leia maisInterpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal
Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Prof. Marina Prigol Investigação da função renal Funções do rim: Regulação do
Leia maisPapel da Histomorfometria Óssea no Diagnóstico Diferencial da Osteomalacia. artigo original
artigo original Papel da Histomorfometria Óssea no Diagnóstico Diferencial da Osteomalacia Pedro H.S. Corrêa Vanda Jorgetti Maria Odette R. Leite Edson L. Arioli João R. Batalha Aurélio Borelli RESUMO
Leia mais1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal
CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA CENTRAL, EPE Serviço de Nefrologia Hospital Curry Cabral 1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal Serviço de Nefrologia do Centro Hospitalar de Lisboa Central Laboratório
Leia maisAVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS*
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* BRAGA, Ana Karolina Paiva 1 ; PEREIRA, Edna Regina Silva 2, NAGHETTINI, Alessandra Vitorino 3, BATISTA, Sandro Rogério Rodrigues 4 Palavras-chave: doença
Leia maisESTUDO DA INFLAMAÇÃO ATRAVÉS DA VIA DE EXPRESSÃO GÊNICA DA GLUTATIONA PEROXIDASE EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS
ESTUDO DA INFLAMAÇÃO ATRAVÉS DA VIA DE EXPRESSÃO GÊNICA DA GLUTATIONA PEROXIDASE EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS ALUNA: Roberta Gomes Batista ORIENTADOR: Profa. Dra. Flávia de Sousa Gehrke UNIVERSIDADE PAULISTA
Leia maisPerfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS
Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Aglaupe Ferreira Bonfim Pereira 1, Cássia Pinheiro Kapper
Leia maisAlterações de Cálcio e Fósforo Séricos e Hiperparatire o i d i s m o na Insuficiência Renal Crônica Incidente
Alterações de Cálcio e Fósforo Séricos e Hiperparatire o i d i s m o na Insuficiência Renal Crônica Incidente João Egidio Romão Junior Adlei R. Haiashi Rosilene M. Elias Cláudio Luders Rosiani Ferraboli
Leia maisUniversidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária
Pelotas, outubro de 2013 Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Uma avaliação do efeito da idade e do período periparto no metabolismo ósseo em vacas leiteiras
Leia maisGlomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso
Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso Cláudia Maria Teixeira de Carvalho Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Faculdade de Ciências da Saúde Universidade da Beira Interior
Leia maisProdutividade CNPq. ANAIS 37ºANCLIVEPA p Acadêmica em Medicina Veterinária, Bolsista em Iniciação Científica, Escola de Veterinária e
UTILIZAÇÃO DA GASOMETRIA SANGUÍNEA VENOSA NO DIAGNÓSTICO DE DISTÚRBIOS DO DESEQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE EM CÃES DOENTES RENAIS CRÔNICOS: RESULTADOS PRELIMINARES Paula Damasceno Gomes 1, Saura Nayane de Souza
Leia maisTema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para pacientes em tratamento dialítico
Data: 13/11/2012 Nota técnica 15/2012 Solicitante Juiz de Direito (Passos) Dr Flávio Catapani Medicamento Material Procedimento Cobertura X Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para
Leia maisINDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS
1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM
Leia maisNefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza
Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Neste texto está descrita a apresentação clínica e a evolução ao longo de 3 décadas de caso clínico de
Leia maisParticularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação.
Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Camila Eleuterio Rodrigues Médica assistente do grupo de Injúria Renal Aguda do HCFMUSP Doutora em nefrologia pela
Leia maisUTILIDADE DA ULTRA-SONOGRAFIA E CINTILOGRAFIA DA PARATIREÓIDE NO DIAGNÓSTICO DO HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO EM PACIENTES COM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS: NEFROLOGIA Mestrado UTILIDADE DA ULTRA-SONOGRAFIA E CINTILOGRAFIA DA PARATIREÓIDE NO DIAGNÓSTICO
Leia maisPEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA
PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA JUSTIFICATIVA PARA SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA A solicitação do
Leia maisRevista Nutrição em Pauta ::
Página 1 de 5 Avaliação do Estado Nutricional de Pacientes Renais Crônicos em Hemodiálise Assessment of the Nutritional Status of Chronic Renal Patients on Hemodialysis Palavras-chave: Avaliação Nutricional;
Leia maisDiscussão de caso clínico
Discussão de caso clínico Sociedade Paulista de Reumatologia 04/08/2010 Rosa Maria Rodrigues Pereira FMUSP (Reumatologia) Vanda Jorgetti FMUSP (Nefrologia) Homem, 48 anos Resumo caso clínico 8 anos S.
Leia maisANEXO I Procedimentos incluídos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS para o tratamento da Doença Renal Crônica
ANEXO I Procedimentos incluídos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS para o tratamento da Doença Renal Crônica CÓDIGO PROCEDIMENTO 03.01.13.005-1 Acompanhamento multiprofissional em DRC
Leia maisAvaliação antropométrica de crianças
Avaliação antropométrica de crianças Sylvia do Carmo Castro Franceschini Taís Cristina Araújo Magalhães Fabiana de Cássia Carvalho de Oliveira Viçosa Agosto, 2010 Peso: início da vida perda de peso fisiológica
Leia maisCOMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO
COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60
Leia maisRESUMOS APROVADOS. Os trabalhos serão expostos no dia 23/11/2011, no período das 17h às 19h;
RESUMOS APROVADOS Segue a lista de resumos aprovados para apresentação de pôsteres na 9 TH CONFERENCE ON KIDNEY DISEASE PREVENTION IN DISADVANTAGED POPULATION IN SOUTH AMERICA AND THE CARIBBEAN AND THE
Leia maisPREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE
PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE Lucas Linhares de Lócio (Universidade Estadual da Paraíba lucas_linhares10@hotmail.com) Raiff
Leia maisRegisto Nacional de crianças com IRC em tratamento conservador. Secção de Nefrologia Pediátrica da S.P.P Helena Pinto
Registo Nacional de crianças com IRC em tratamento conservador Secção de Nefrologia Pediátrica da S.P.P Helena Pinto Guimarães, Junho 2010 Critérios de registo Doentes com idade < 18 anos Valores da última
Leia maisDESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTEICA. Regina Sawamura Departamento de Puericultura e Pediatria Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP
DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTEICA Regina Sawamura Departamento de Puericultura e Pediatria Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTEICA Definição Uma gama de condições clínicas
Leia maisAtividade, Gravidade e Prognóstico de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico antes, durante e após prima internação
doi: 10.12662/2317-3076jhbs.v2i2.56.p.65.2014 ARTIGO DE REVISÃO Atividade, Gravidade e Prognóstico de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico antes, durante e após prima internação Systemic Lupus Erythematosus
Leia maisTÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS.
TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA
Leia maisDiretrizes do distúrbio do metabolismo mineral e ósseo na doença renal crônica da criança
Diretrizes Brasileiras de Prática Clínica para o Distúrbio Mineral e Ósseo na Doença Renal Crônica Capítulo 10 Diretrizes do distúrbio do metabolismo mineral e ósseo na doença renal crônica da criança
Leia maisAVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck Introdução O seguimento ambulatorial dos recém-nascidos (RN), iniciando até 7 dias após a alta hospitalar, é importante
Leia mais3. Material e Métodos
Avaliação do estado nutricional de escolares do ensino fundamental, composição química e aceitabilidade da merenda escolar ofertada por escolas públicas do município de Barbacena, MG. Natália Cristina
Leia maisATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA
ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA CRISTINA DE MELLO GOMIDE LOURES Silva RMM 1, Sousa LPN 1, Loures CMG 1, Silva ACS 2, Carvalho MG 1, Dusse LMS 1 1 Faculdade de Farmácia
Leia maisFREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR
FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR SILVA, M. P. C; PIRES, C. R. RESUMO Foi aplicado um questionário
Leia maisPERFIL NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE CAMBIRA- PR
PERFIL NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE CAMBIRA- PR BON, A. D; CECERE, P. F. F. P. RESUMO: Objetivou-se realizar avaliação antropométrica de estudantes de uma escola municipal de Cambira PR.
Leia maisEFEITOS DA TOXINA DA CARAMBOLA EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA RENAL E EM TRATAMENTO DIALITICO
EFEITOS DA TOXINA DA CARAMBOLA EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA RENAL E EM TRATAMENTO DIALITICO CAETANO, C.R.; LOURIVAL, N. B. dos S. Resumo: O presente trabalho, descreve o mecanismo da toxidade da carambola
Leia maisAvaliação da Função Renal em Idosos Atendidos na Estratégia de Saúde da Família
Avaliação da Função Renal em Idosos Atendidos na Estratégia de Saúde da Família GOMES, Fernando Oliveira 1 ; NAGHETTINI, Alessandra Vitorino 2 ; PEREIRA, Edna Regina Silva 3 Palavras-chave: doença renal
Leia maisINTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA
INTRODUÇÃO Pacientes em tratamento imunossupressor com inibidores de calcineurina estão sob risco elevado de desenvolvimento de lesão, tanto aguda quanto crônica. A manifestação da injuria renal pode se
Leia maisAspectos nutricionais de pacientes com doença renal crônica em tratamento de hemodiálise
Artigo Original Aspectos nutricionais de pacientes com doença renal crônica em tratamento de hemodiálise Nutritional aspects state of patients with chronic kidney disease in hemodialysis treatment Laís
Leia maisAlterações ósseas nas doenças hepáticas. Luciana Lofêgo Gonçalves
Alterações ósseas nas doenças hepáticas Luciana Lofêgo Gonçalves Doença metabólica óssea na cirrose OSTEOPOROSE Redução da massa óssea. Frequente na doença hepática. OSTEOMALÁCIA Defeito na mineralização
Leia maisEXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE
EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE EXAMES LABORATORIAIS Coerências das solicitações; Associar a fisiopatologia; Correlacionar os diversos tipos de exames; A clínica é a observação
Leia maisUSG do aparelho urinário: hidroureteronefrose bilateral, bexiga repleta com volume estimado de 350 ml com paredes espessadas e trabeculadas.
01 Concurso Menino de sete anos de idade chega ao ambulatório de pediatria para investigação de baixa estatura. Na história patológica pregressa, a mãe referiu vários episódios de infecções urinárias tratadas
Leia maisQuais os indicadores para diagnóstico nutricional?
Como fazer o diagnóstico nutricional? Profa. Raquel Simões Quais os indicadores para diagnóstico nutricional? Adequação da média e mediana (classificação de Gomez) Desvio-padrão (DP) ou escore Z: indica
Leia maisProfessora adjunta da Faculdade de Nutrição/UFPEL Campus Universitário - UFPEL - Caixa Postal CEP
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 0 A 60 MESES ATENDIDAS EM UM HOSPITAL ESCOLA - COMPARAÇÃO ENTRE O REFERENCIAL NCHS 1977 E O PADRÃO OMS 2006 ABREU, Eliandre Sozo de 1 ; DUVAL, Patrícia Abrantes
Leia maisDiagnóstico e tratamento tardios da insuficiência renal crônica terminal
J. Bras. Nefrol. 1995; 17(4): 219-223 219 Diagnóstico e tratamento tardios da insuficiência renal crônica terminal Ricardo Sesso, Angélica G. Belasco, Horácio Ajzen Nós estudamos 142 pacientes que iniciaram
Leia maisCritérios para Definir a Doença Renal Crônica
Critérios para Definir a Doença Renal Crônica Dra. Laura Cortés Sanabria Médica Internista, Pesquisadora Clínica Unidade de Pesquisa Médica em Doenças Renais IMSS, Guadalajara. México Objetivo Compreender
Leia maisProblemas de Crescimento BAIXA ESTATURA. Viviane Cunha Cardoso Departamento de Puericultura e Pediatria FMRP-USP
Problemas de Crescimento BAIXA ESTATURA Viviane Cunha Cardoso Departamento de Puericultura e Pediatria FMRP-USP Problemas de Crescimento Crescimento é um indicador bastante sensível para medidas de saúde
Leia maisNefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:
Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: QUESTÃO 1 Qual é o motivo da glicosúria positiva? a) Resultado falso-positivo
Leia maisLesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico:
Lesão Renal Aguda Autores e Afiliação: Caio Pereira Miarelli. Ex-Médico Residente Cínica Médica do HCFMRP USP; Dr. Gustavo Frezza. Médico Assistente da Divisão de Nefrologia; Dra. Valéria Takeuchi Okino.
Leia maisAVALIAÇÃO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA E SAÚDE AVALIAÇÃO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 Dissertação
Leia maisRESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO
RESUMO SEPSE PARA SOCESP 2014 1.INTRODUÇÃO Caracterizada pela presença de infecção associada a manifestações sistêmicas, a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica à infecção, sendo causa freqüente
Leia maisMárcia C Riyuzo, Célia S Macedo, Alessandra E Assao, Sáskia M W Fekete, Amélia A T Trindade e Herculano D Bastos. Resumo. Abstract
200 J Bras Nefrol 2003;25(4):200-8 Insuficiência renal crônica na criança: aspectos clínicos, achados laboratoriais e evolução Chronic renal failure in children: clinical features, laboratory findings
Leia maisPrevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público
Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público VIII Encontro Nacional de Prevenção da Doença Renal Crônica Maria Eugênia Fernandes Canziani Universidade Federal de São Paulo Brasília, 2012
Leia maisHiperparatiroidismo Secundário: necessidade de novas abordagens terapêuticas
HIPERPARATIROIDISMO SECUNDÁRIO: NECESSIDADE DE NOVAS ABORDAGENS TERAPÊUTICAS Rev Port Nefrol Hipert 2004; 18 (SUPL 1): 17-29 Hiperparatiroidismo Secundário: necessidade de novas abordagens terapêuticas
Leia maisTECIDO ÓSSEO FUNÇÕES: - Suporte. - Proteção órgãos vitais. - Formação do sangue (medula óssea) - Apoio aos músculos
FUNÇÕES: - Suporte - Proteção órgãos vitais - Formação do sangue (medula óssea) - Apoio aos músculos - Armazenamento de minerais (cálcio, fosfato) TECIDO DINÂMICO Remodelação Tensão Pressão Formação Reabsorção
Leia maisProtocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Distúrbio Mineral Ósseo
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Distúrbio Mineral Ósseo Nº 246 Outubro/2016 2016 Ministério da Saúde. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não
Leia maisAvaliação nutricional de crianças com doença renal crônica
Artigo Original Avaliação nutricional de crianças com doença renal crônica Nutritional status of children with chronic renal failure Ana Paula Brecheret 1, Ulysses Fagundes 1, Marise Lazaretti Castro 2,
Leia mais1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica
1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica A VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010) valorizou a estratificação de risco, baseada nos seguintes
Leia maisCNC-CENTRO DE NEFROLOGIA DE CANINDÉ
CNC-CENTRO DE NEFROLOGIA DE CANINDÉ Praça Frei Aurélio 1397,Centro-Canindé-Ce CEP:62.700-000 Fone:(85)3343-1826 Fax:(85)3343-1838 E-mail:cnccaninde@yahoo.com.br RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO
Leia maisRAQUITISMO E OSTEOMALÁCIA. Raquitismo e osteomalácia são distúrbios em que há alteração da mineralização óssea.
RAQUITISMO E OSTEOMALÁCIA CONCEITO Raquitismo e osteomalácia são distúrbios em que há alteração da mineralização óssea. SUSPEITA CLÍNICA Exame Físico - Crânio: Atraso no fechamento das fontanelas, fronte
Leia maisPapel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín
Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín Faculdade de Medicina Universidade de Concepción Chile Objetivos da Apresentação 1.Revisar o papel dos
Leia maisMINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA Nº 801, DE 25 DE ABRIL DE 2017. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas TGP do Distúrbio Mineral Ósseo na Doença Renal Crônica. O
Leia maisESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES HIV/AIDS EM USO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL 1 NUTRITIONAL STATUS OF HIV/AIDS PATIENTS IN USE OF ANTIRETROVIRAL THERAPY
Disciplinarum Scientia, Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 4, n. 1, p. 95-102, 2004. 95 ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES HIV/AIDS EM USO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL 1 NUTRITIONAL STATUS OF HIV/AIDS
Leia mais21ª Imagem da Semana: Cintilografia cervical e torácica com 99 mtc-sestamib
21ª Imagem da Semana: Cintilografia cervical e torácica com 99 mtc-sestamib Enunciado Paciente do sexo feminino, 58 anos, há 4 anos com fraqueza e dores inespecíficas na coluna lombar e membros inferiores.
Leia maisAvaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe
Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Márcio Cavalcante Salmito SÃO PAULO 2012 Márcio Cavalcante Salmito Avaliação
Leia maisNº 19. Efeito da Suplementação Isolada de Vitamina D Sobre a Remodelação Óssea em Mulheres na Pós-Menopausa. Jorge Nahás Neto (SP)
Nº 19 Efeito da Suplementação Isolada de Vitamina D Sobre a Remodelação Óssea em Mulheres na Pós-Menopausa Jorge Nahás Neto (SP) Ricardo V. Bruno (RJ) Com a crescente elevação da sobrevida, observa-se
Leia maisCENSO DE DIÁLISE SBN 2013
CENSO DE DIÁLISE SBN 213 Dados Gerais Total de Unidades Renais Cadastradas na SBN: 73 Total de Unidades Renais Cadastradas na SBN e Ativas com programa crônico: 658 Total de Unidades Ativas que Responderam
Leia maisPREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS NA FASE PRÉ-TRANSPLANTE
PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS NA FASE PRÉ-TRANSPLANTE Beatriz de Oliveira Matos1 Milene Peron Rodrigues Losilla2 1 Graduanda do Departamento de Nutrição/Centro
Leia mais12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 O CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO FRENTE À TEMÁTICA: DOENÇA RENAL CRÔNICA
12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃ ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO (
Leia maisGLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi
GLOMERULOPATIAS 5º ano médico André Balbi Definição e apresentação clínica Glomerulopatias: alterações das propriedades dos glomérulos Apresentação clínica: SÍNDROME NEFRÍTICA SÍNDROME NEFRÓTICA OBS :
Leia maisInfluência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária.
José Ramón Lanz Luces Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária. Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para
Leia maisRELAÇÃO ENTRE INDICADORES DE MUSCULATURA E DE ADIPOSIDADE COM MASSA CORPORAL E RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
RELAÇÃO ENTRE INDICADORES DE MUSCULATURA E DE ADIPOSIDADE COM MASSA CORPORAL E RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Marcos Felipe Silva de Lima marcosfelipe@ymail.com Larissa Praça de Oliveira
Leia maisHEMODIÁLISE AMBULATORIAL EXPERIÊNCIA EM CRIANÇA DE BAIXO PESO
HEMODIÁLISE AMBULATORIAL EXPERIÊNCIA EM CRIANÇA DE BAIXO PESO ORIGINAL ARTICLE Chronic haemodialysis in small children: a retrospective study of the Italian Pediatric Dialysis Registry Fabio Paglialonga1
Leia maisEncaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista
Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Dr. Enrique Dorado Instituto de Pesquisas Médicas A. Lanari Argentina Introdução A Doença Renal Crônica (DRC) se transformou em um problema
Leia maisrecomendações 85 Julho 2018 Atualização de Condutas em Pediatria Sociedade de Pediatria de São Paulo Diretoria de Publicações
Atualização de Condutas em Pediatria 85 Julho 2018 Departamentos Científicos SPSP Gestão 2016-2019 Departamento de Alergia e Imunologia Autismo x alergia alimentar: mitos e verdades Departamento de Nutrição
Leia maisAVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO
AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS Lidia Maria Melo (¹); Drª. Angela Akamatsu(²) ¹ Monitora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Itajubá- FEPI, na área de Diagnóstico
Leia maisAVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO
C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A
Leia maisAVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM CRIANÇAS DE UMA CRECHE NA CIDADE DE FORTALEZA UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
CONEXÃO FAMETRO 017: ARTE E CONHECIMENTO XIII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 357-8645 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM CRIANÇAS DE UMA CRECHE NA CIDADE DE FORTALEZA UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Geórgia Maria Serafim de
Leia maisEfeito do ácido zoledrônico na perda óssea de pacientes submetidos a transplante renal: um estudo prospectivo e randomizado
IGOR DENIZARDE BACELAR MARQUES Efeito do ácido zoledrônico na perda óssea de pacientes submetidos a transplante renal: um estudo prospectivo e randomizado Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade
Leia maisENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Medidas para controle da evolução da DRC * Estágio 1 TFG 90mL/min/1,73m2 na presença de proteinúria
Leia maisPROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ.
PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. JOSÉ MÁRIO FERNANDES MATTOS¹ -UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO- UNIVASF, e-mail: zemabio@gmail.com RESUMO
Leia maisProf a Dr a Mariana Kiomy Osako Estrutura e Função de Órgãos e Sistemas
Prof a Dr a Mariana Kiomy Osako Estrutura e Função de Órgãos e Sistemas OSSO TECIDO CONJUNTIVO ESPECIALIZADO: 1. Tecido adiposo 2. Cartilagem 3. Osso 4. Tecido hematopoético (medula óssea) OSSO MEC impregnada
Leia maisDoença com grande impacto no sistema de saúde
Por quê abordar a Doença Renal Crônica Cô? PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA Doença com grande impacto no sistema de saúde Acomete muitas pessoas Vem aumentando nos últimos anos Provavelmente continuará a aumentar
Leia maisOSTEOPOROSE: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Bruno Ferraz de Souza Abril de 2018
OSTEOPOROSE: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Bruno Ferraz de Souza Abril de 2018 1. BREVE INTRODUÇÃO A osteoporose (OP) é uma doença osteometabólica sistêmica caracterizada por alterações da quantidade e/ou qualidade
Leia maisPasso a passo da implantação da estimativa da taxa de filtração glomerular (etfg): 1
Passo a passo da implantação da estimativa da taxa de filtração glomerular (etfg): 1 Identificar o método para a análise de creatinina sérica usado no seu laboratório. Esta informação deve constar na bula
Leia maisPacientes em diálise peritoneal e em hemodiálise: Existe diferença em relação ao estado nutricional? Resumo. 1 Introdução
Pacientes em diálise peritoneal e em hemodiálise: Existe diferença em relação ao estado nutricional? Lívia de Almeida Alvarenga * Michelle Andrade Moreira ** Beatriz Cristina Pereira ** Aline Silva de
Leia maisDiagnóstico e estagiamento da DRC em cães e gatos
Cursos de Especialização Nefrologia e Urologia 5ª Turma Patologia clínica e citopatologia- 3ª Turma Geriatria 1ª Turma Diagnóstico e estagiamento da DRC em cães e gatos M.V. MSc. Dr. LUCIANO HENRIQUE GIOVANINNI
Leia maisApós um episódio de ITU, há uma chance de aproximadamente 19% de aparecimento de cicatriz renal
Compartilhe conhecimento: Devemos ou não continuar prescrevendo antibiótico profilático após diagnóstico da primeira infecção urinária? Analisamos recente revisão sistemática e trazemos a resposta. Em
Leia mais20º Congresso de Iniciação Científica TRIAGEM NUTRICIONAL DE PACIENTES ADULTOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL DO INTERIOR PAULISTA
20º Congresso de Iniciação Científica TRIAGEM NUTRICIONAL DE PACIENTES ADULTOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL DO INTERIOR PAULISTA Autor(es) JÉSSICA MICHELE GRANZIOL Orientador(es) KELLY CRISTINA PAGOTTO FOGAÇA
Leia maisPERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE PIRAQUARA NUTRITIONAL PROFILE OF PUBLIC SCHOOL CHILDREN IN THE TOWN OF PIRAQUARA
Descritores estado nutricional; merenda escolar; desnutrição infantil Descriptors nutritional status; school feeding; child nutrition disorders Biografia 1. Graduanda em - Faculdades Integradas do Brasil
Leia mais