Passo a passo da implantação da estimativa da taxa de filtração glomerular (etfg): 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Passo a passo da implantação da estimativa da taxa de filtração glomerular (etfg): 1"

Transcrição

1 Passo a passo da implantação da estimativa da taxa de filtração glomerular (etfg): 1 Identificar o método para a análise de creatinina sérica usado no seu laboratório. Esta informação deve constar na bula dos kits utilizados. Os métodos mais comuns são os colorimétricos, que usam a reação do picrato alcalino (Jaffé modificada). Alguns laboratórios usam métodos enzimáticos, que são mais específicos para a creatinina. Caso o seu laboratório ainda não use duas casas decimais para expressar o resultado de creatinina, aproveite para iniciar este uso, passando a reportar valores, por exemplo, como 3,34mg/dL ou 1,25mg/dL ao invés de 3,3mg/dL ou 1,2mg/dL. 2 Identificar se o seu método foi estabelecido com o uso de um calibrador rastreável a ID-MS (isothope dilution mass spectometry - espectometria de massas com diluição isotópica). Alguns fabricantes não incluem esta informação na bula, porém as grandes empresas multinacionais, em geral, a fornecem. Para qualquer método de determinação da creatinina, a sua calibração pode ser classificada de duas formas, de acordo com o método usado: 2.1-Métodos com calibradores não rastreáveis aos métodos de referência ID-MS. Métodos não calibrados desta maneira, isto é, não rastreáveis ao ID-MS, em geral, produzem valores, pelo menos, 10% acima do valor real. Este é o caso do método de Jaffé original ou Jaffé cinético modificado. 2.2-Métodos com calibradores rastreáveis aos métodos de referência ID-MS. Métodos assim calibrados produzem resultados de creatinina mais próximos ao valor real. Vários fabricantes, tanto multinacionais, como nacionais, já alteraram os seus métodos para calibrá-los contra um método de referência. Recomendamos, sempre que possível, escolher um método com calibração rastreável a ID-MS.

2 3 Estabelecer qual multiplicador inserir na fórmula para o cálculo da estimativa da filtração glomerular (etfg), de acordo com o seu método. Existem várias fórmulas para estimar a TFG. A fórmula mais amplamente validada é a MDRD 4v (de quatro variáveis), que se mostrou superior à de Cockcroft-Gault e mesmo superior ao Clearance de creatinina em amostras de 24 horas de urina, quando comparadas ao método de referência (clearance da inulina). Portanto, no dia a dia do laboratório, o uso de fórmulas para estimativa da Taxa de Filtração Glomerular produz um resultado mais próximo ao verdadeiro que os métodos laboratoriais de rotina. O clearance de creatinina só é superior quando a produção basal de creatinina é anormal (alterações de massa muscular como amputados, paraplégicos, malnutridos ou dieta vegetariana). 3.1-Para os laboratórios que usam métodos com calibradores não rastreáveis aos ID-MS. Fórmula MDRD 4v com um fator de correção 186 : etfg (ml/min/1,73 m2) = 186 x (creatinina sérica)-1,154 x (Idade)-0,203 x (0,742 se mulher) x (1,212 se indivíduo dos EUA de origem africana, considerado como raça negra em outras localidades) 3.2- Para os laboratórios que usam métodos colorimétricos com calibradores rastreáveis ao ID-MS. Fórmula MDRD 4v com fator de correção 175 : etfg (ml/min/1,73 m2) = 175 x (creatinina sérica) x (idade) x (0,742 se mulher) x (1,212 se indivíduo dos EUA de origem africana, considerado como raça negra em outras localidades) Estimativa da Taxa de Filtração Glomerular em Crianças Para os interessados em implantar a estimativa da TFG em crianças, o recomendado é o uso da Fórmula de Schwartz simplificada, já atualizada para os novos métodos calibrados contra ID-MS, de aplicação à beira do leito (Pediatr Nephrol (2010) 25: ): etfg= 0,413*[Altura(centímetros)/Creatinina sérica(mg/dl)] Para métodos não calibrados contra calibradores rastreáveis a método ID- MS, pode-se usar a Formula de Counaham & Barratt (Arch Dis Child. 1976;51: ). etfg= 0,43*[Altura(centímetros)/Creatinina sérica(mg/dl)]

3 Observações/limitações: 1-Raça A raça do paciente não se encontra disponível na grande maioria dos laboratórios e, acrescentar esta informação poderia criar um constrangimento, inclusive com implicações jurídicas. Além disso, a definição de raça foi originalmente estabelecida nos EUA, com pacientes classificados como caucasianos ou norte americanos africanos. Esses padrões raciais não são característicos da população brasileira, mas podem ser usados como uma referência. Como relatar? Alguns laboratórios optam por relatar ambos os resultados. Outros laboratórios não fazem correção para a raça negra, dadas as características peculiares da população brasileira, que dispensam tal correção. Alguns laboratórios usam uma ampla faixa de resultados, incluindo desde o valor para negros a até o valor para caucasianos. Neste momento, ainda não recomendamos uma maneira definida de relatar o resultado, deixando a escolha ao laboratório. 2-Relato de valores de etfg maiores que60ml/min/m2. Há uma recomendação expressa da National Kidney Foundation para não se relatar o valor numérico de um resultado de etfg acima de 60 ml/min/1,73m2. Por exemplo: ao invés de relatar 78 ml/min/1,73m2, relatar > 60 ml/min/1,73m2. Acima destes valores, a incerteza do resultado (+/- 30%) aumenta muito, já que estes valores são produzidos com dosagens de creatinina muito baixas, onde o erro no valor analisado é ampliado no valor calculado da etfg. 3- Aproximar resultados Os resultados do cálculo da etfg devem ser arredondados para o numero inteiro mais próximo. Por exemplo: Não relatar 32,5mL/min/1,73m2, relatar 32mL/min//1,73m2. 4-Unidades A unidade usada é ml/min/1.73m2. Exemplos: 32mL/min/1,73m2. 5-Altura No caso de crianças, as fórmulas preconizam o uso da altura da criança. Portanto esta informação deve ser coletada junto ao paciente ou responsável. Alguns laboratórios optam por incluir uma observação no laudo dizendo que este dado foi informado pelo paciente ou seu responsável.

4 Artigo de referência National Kidney Foundation. K/DOQI Clinical Practice Guidelines for Chronic Kidney Disease: Evaluation, Classification and Stratification. Am J Kidney Dis 39:S1-S266, 2002 (suppl 1). Acessível na internet em: Valores de referência: Adultos Os valores de referencia para adultos saudáveis são: acima de 60 ml/min/ 1.73m2. Convém lembrar que há uma diminuição fisiológica da TFG com a idade. Pacientes com mais de 40 anos perdem, em geral, perto de 1 ml/min da TFG por ano, devido a perdas de néfrons como parte do processo de envelhecimento. Portanto, não se pode assumir sempre que uma etfg menor de 60 ml/min/1,73 m2 seja indicativo de doença renal crônica para pacientes com mais de 70 anos. Assim, de um idoso de 80 anos pode se esperar uma etfg de ml/min/1,73 m2. Crianças e adolescentes Valores de referência de TFG para crianças (NKF-K/DOQI: Pediatrics 2003;111: ): Idade (sexo gênero) TFG média +/- DP (ml/min/1,73m2) 1semana 41+/ semanas 66 +/ semanas a 2 anos 96 +/ anos 133 +/ anos (sexo masculino) 140 +/ anos (sexo feminino) 126 +/- 22 Até 12 anos de idade, os intervalos de referência são os mesmos, independentemente do sexo da criança. Como a partir dos 2 anos de idade os valores são próximos aos do adulto, pode-se, a partir desta idade, empregar os mesmos intervalos dos adultos. Sugestão relato de valores de referência para crianças (em ml/min/1.73m2) 1semana 41 +/ semanas 66 +/- 25

5 8 semanas a 2 anos 96 +/- 22 > 2 anos acima de 60 Quando não usar etfg 1-Idade Não usar as fórmulas de adultos (MDRD) para crianças ou adolescentes (com menos de 18 anos). Não usar a fórmula MDRD 4v em idosos com mais de 70 anos. 2-Hospitalizados Indivíduos com concentrações de creatinina instáveis: pacientes hospitalizados, com sérias condições mórbidas (em particular pacientes com insuficiência renal aguda). 3-Produção de Creatinina Alterada Extremos de massa muscular (amputados; paraplegia; fisiculturistas) ou indivíduos com dietas vegetarianas. OBS: impactos previstos O uso destes cálculos deverá produzir um estreitamento do contato entre os médicos (o Patologista Clínico e o colega que está assistindo ao paciente). A classificação de doença renal crônica em estágios de filtração glomerular é recente (2002) e a maioria dos médicos ainda não está familiarizada com o seu uso. Portanto, há grande chance de que o Patologista Clínico tenha que orientar este colega em relação às suas duvidas, especialmente sobre quando referir o paciente para um nefrologista. A diminuição da etfg só configura DRC se persistir por 3 meses. A confirmação pode ser realizada por pesquisa de proteinuria, tanto com testes qualitativos (fitas reagentes para proteína total ou albumina) ou quantitativos (relação albuminúria/creatininura, ou relação proteinuria/creatininuria), em amostra isolada, 12 horas noturnas ou 24 horas. A Sociedade Brasileira de Nefrologia recomenda uma abordagem em conjunto com o nefrologista a partir do estágio 3 tardio (estágio 3B = TFG ml/min) e considera imprescindível o encaminhamento a um nefrologista antes que a etfg seja inferior a 30mL/min (estágio 4 ou 5 da DRC), ou sempre que for identificada proteinúria persistente (confirmada após 3 meses com método quantitativo), independente do estágio de DRC/ TFG. Vale salientar que o encaminhamento para o nefrologista de pacientes com valores inferiores a 30mL/min/1,73m2 é indispensável.

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo IGE ESPECÍFICO PARA PIROXICAM (C304) ALTERAÇÕES NO EXAME... 2 IGE ESPECÍFICO PARA DICLOFENACO (C281) ALTERAÇÕES NO EXAME... 4 IGE ESPECÍFICO PARA XYLOCAÍNA

Leia mais

Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín

Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín Faculdade de Medicina Universidade de Concepción Chile Objetivos da Apresentação 1.Revisar o papel dos

Leia mais

Passo a passo para a implantação da estimativa da taxa de filtração glomerular (etfg) 2ª Edição - 2015

Passo a passo para a implantação da estimativa da taxa de filtração glomerular (etfg) 2ª Edição - 2015 Passo a passo para a implantação da estimativa da taxa de filtração glomerular (etfg) 2ª Edição - 2015 Definição de etfg A etfg (estimativa da Taxa de Filtração Glomerular) é o resultado de um cálculo

Leia mais

Doença com grande impacto no sistema de saúde

Doença com grande impacto no sistema de saúde Por quê abordar a Doença Renal Crônica Cô? PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA Doença com grande impacto no sistema de saúde Acomete muitas pessoas Vem aumentando nos últimos anos Provavelmente continuará a aumentar

Leia mais

Critérios para Definir a Doença Renal Crônica

Critérios para Definir a Doença Renal Crônica Critérios para Definir a Doença Renal Crônica Dra. Laura Cortés Sanabria Médica Internista, Pesquisadora Clínica Unidade de Pesquisa Médica em Doenças Renais IMSS, Guadalajara. México Objetivo Compreender

Leia mais

03/11/2016 / 07: CARMEN LUCIA RODRIGUES 20/11/1956 / F CONTAGEM (00301) {UNIMED UNIPART} SANDRA REGINA R.

03/11/2016 / 07: CARMEN LUCIA RODRIGUES 20/11/1956 / F CONTAGEM (00301) {UNIMED UNIPART} SANDRA REGINA R. Resultados Página: 1/13 ASPECTO DO SORO: Limpido QUILOMICRONS...: Ausentes TRIGLICERIDES...: 94 mg/dl COLESTEROL TOTAL...: 237 mg/dl COLESTEROL NAO-HDL...: 182 mg/dl COLESTEROL HDL...: 55 mg/dl COLESTEROL

Leia mais

Eritrograma. Leucograma

Eritrograma. Leucograma Pág.: 1 / 9 HEMOGRAMA Material: SANGUE TOTAL Coletado em: 10/07/2013 07:32 Método: Automação Cell-Dyn Eritrograma Eritrócitos...: 4,96 milhões/mm Hemoglobina...: 14,40 g% Volume globular...: 42,2 % Volume

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS*

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* BRAGA, Ana Karolina Paiva 1 ; PEREIRA, Edna Regina Silva 2, NAGHETTINI, Alessandra Vitorino 3, BATISTA, Sandro Rogério Rodrigues 4 Palavras-chave: doença

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL 1. EXAME DE URINA Cor Aspecto Densidade urinária ph Glicosúria Proteinúria Pigmentos e Sais biliares Hemoglobinúria e Mioglobinúria

Leia mais

PROTEINA C REATIVA Soro Valor Referencial Resultado : 157,3 mg/l <= 5,0 mg/l Resultados anteriores: 122,2 mg/l em 25/mai/17 90,4 mg/l em 24/mai/17

PROTEINA C REATIVA Soro Valor Referencial Resultado : 157,3 mg/l <= 5,0 mg/l Resultados anteriores: 122,2 mg/l em 25/mai/17 90,4 mg/l em 24/mai/17 Solicitante : CYBELE R M ARAUJO Destino: UTI - 1 UCO 15 Página: 1 de 5 PROTEINA C REATIVA Resultado : 157,3 mg/l

Leia mais

Profa Dra Rachel Breg

Profa Dra Rachel Breg Profa Dra Rachel Breg DOENÇA RENAL CRÔNICA HIPERTENSÃO ARTERIAL 35% DIABETES MELLITUS 32% Prevenção Primária Programa de atividades direcionadas à melhorar o bem- estar geral da população, evitando o surgimento

Leia mais

PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE

PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE Lucas Linhares de Lócio (Universidade Estadual da Paraíba lucas_linhares10@hotmail.com) Raiff

Leia mais

Resultado : 4,7 meq/l 3,5-5,5 meq/l Resultados anteriores: 6,0 meq/l em 06/mai/17 4,3 meq/l em 05/mai/17

Resultado : 4,7 meq/l 3,5-5,5 meq/l Resultados anteriores: 6,0 meq/l em 06/mai/17 4,3 meq/l em 05/mai/17 Médico : LUCIENE MARTINS DE OLIVEIRA NIZ Destino: UTI - 1 Página: 1 de 5 SODIO Resultado : 132 meq/l 136-145 meq/l Resultados anteriores: 133 meq/l em 06/mai/17 129 meq/l em 05/mai/17 : Eletrodo Seletivo

Leia mais

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica 1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica A VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010) valorizou a estratificação de risco, baseada nos seguintes

Leia mais

Resultado : 5,4 meq/l 3,5-5,5 meq/l Resultados anteriores: 4,9 meq/l em 25/mai/17 5,4 meq/l em 24/mai/17 5,1 meq/l em 23/mai/17

Resultado : 5,4 meq/l 3,5-5,5 meq/l Resultados anteriores: 4,9 meq/l em 25/mai/17 5,4 meq/l em 24/mai/17 5,1 meq/l em 23/mai/17 Médico : PEDRO HENRIQUE AZEREDO BASTOS Destino: UTI - 1 UCO 8 Página: 1 de 5 SODIO Resultado : 136 meq/l 136-145 meq/l Resultados anteriores: 135 meq/l em 25/mai/17 136 meq/l em 24/mai/17 134 meq/l em

Leia mais

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM

Leia mais

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Aglaupe Ferreira Bonfim Pereira 1, Cássia Pinheiro Kapper

Leia mais

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Gerontologia Biomédica,

Leia mais

Métodos de avaliação da função renal

Métodos de avaliação da função renal Métodos de avaliação da função renal Fernando Domingos Instituto de Fisiologia Faculdade de Medicina de Lisboa 2014 1 Avaliação clínica Medição da pressão arterial (pode estar elevada na doença renal)

Leia mais

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Prof. Marina Prigol Investigação da função renal Funções do rim: Regulação do

Leia mais

Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal

Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal Dr. Rodrigo Brandão Dr. Rafael Ximenes Unidade de Emergência Referenciada (PSM) HCFMUSP Nome e Sinonímia

Leia mais

DETECÇÃO e MONITORIZAÇÃO de PACIENTES com DRC

DETECÇÃO e MONITORIZAÇÃO de PACIENTES com DRC 1 DETECÇÃO e MONITORIZAÇÃO de PACIENTES com DRC Dr. Carlos Zúñiga San Martín I. INTRODUÇÃO Nos estágios iniciais da Doença Renal Crónica (DRC), usualmente, o diagnóstico é corroborado apenas pelos exames

Leia mais

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor pelo autor

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor pelo autor Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. É-lhe fornecida pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia Pediátrica no contexto do Curso de Nefrologia

Leia mais

CREATININA CREATININIUM

CREATININA CREATININIUM CREATININA CREATININIUM CBHPM 4.03.01.63-0 AMB 28.01.054-0 Sinonímia: Creatininium. Glicolmetilguanidina. Creatinina endógena. 2-imino-1-metilimidazolidin-4-ona. 1-metilhidantoin-2-imida. Fisiologia: Fórmula

Leia mais

Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável...

Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... AULA INAUGURAL Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... A Doença Renal Crônica (DRC) é uma síndrome complexa que se caracteriza

Leia mais

CREATININA PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES

CREATININA PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES _ CREATININA Valor de Referncia CREATININA: 0,6 mg/dl 0,5 a 1,1 mg/dl erfg: 137 erfg Afrodescendente: 166 erfg Doença Renal Crônica: < 60 ml/min/1,73m2 erfg Insuficiência Renal : < 15 ml/min/1,73m2 Obs.:

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Medidas para controle da evolução da DRC * Estágio 1 TFG 90mL/min/1,73m2 na presença de proteinúria

Leia mais

INCIDÊNCIA DE CLEARANCE DE CREATININA COM VALORES REDUZIDOS: UMA FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

INCIDÊNCIA DE CLEARANCE DE CREATININA COM VALORES REDUZIDOS: UMA FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA INCIDÊNCIA DE CLEARANCE DE CREATININA COM VALORES REDUZIDOS: UMA FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Felipe Gonçalves de Godoy ¹, Adriano Moraes da Silva ² ¹ Universidade do Vale

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL EFEITO DA CALIBRAÇÃO DA CREATININA SOBRE A ESTIMATIVA DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR PELA EQUAÇÃO MDRD

ARTIGO ORIGINAL EFEITO DA CALIBRAÇÃO DA CREATININA SOBRE A ESTIMATIVA DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR PELA EQUAÇÃO MDRD ARTIGO ORIGINAL EFEITO DA CALIBRAÇÃO DA CREATININA SOBRE A ESTIMATIVA DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR PELA EQUAÇÃO MDRD EFFECT OF CREATININE ASSAY CALIBRATION ON GLOMERULAR FILTRATION RATE PREDICTION BY

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS Lidia Maria Melo (¹); Drª. Angela Akamatsu(²) ¹ Monitora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Itajubá- FEPI, na área de Diagnóstico

Leia mais

DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC)

DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC) DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC) Profa Dra Rachel Bregman - FCM Profa Dra Frances Valéria Costa e Silva

Leia mais

Departamento de Nefrologia

Departamento de Nefrologia Departamento de Nefrologia Como podemos avaliar e prevenir a alteração de função renal em recémnascidos (RN) prematuros e a termo admitidos em UTI neonatal? Cara colega A creatinina tem sido utilizada

Leia mais

NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Profa Dra Rachel Bregman HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NEFROLOGIA Doença Renal Crônica (DRC) Am J Kidney Dis. 2002;39:S17 K-DOQI. 2002

Leia mais

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação.

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Camila Eleuterio Rodrigues Médica assistente do grupo de Injúria Renal Aguda do HCFMUSP Doutora em nefrologia pela

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos O rim tem múltiplas funções, como a excreção de produtos finais de diversos metabolismos, produção de

Leia mais

IMPORTÂNCIA DOS MARCADORES SÉRICOS NO ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

IMPORTÂNCIA DOS MARCADORES SÉRICOS NO ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA IMPORTÂNCIA DOS MARCADORES SÉRICOS NO ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Clarice Silva Sales(1); Mariana Balbino Da Silva(2); Hirisleide Bezerra Alves(3); José Henrique Dos Santos (4); Stéphanny Sallomé

Leia mais

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60

Leia mais

Atendimento: Data do cadastro: 27/05/2017 Idade: 42 anos Data da emissão: 25/09/2017

Atendimento: Data do cadastro: 27/05/2017 Idade: 42 anos Data da emissão: 25/09/2017 Pág: 1 de 14 Atendimento: Data do cadastro: 27/05/2017 Talão: HEMOGRAMA Material: SANGUE TOTAL EDTA Método: Citometria de fluxo e Impedância Eritrócitos... 4,24 milhões/mm³ De 3,8 a 5,2 milhões/mm³ Hemoglobina...

Leia mais

Registo Nacional de crianças com IRC em tratamento conservador. Secção de Nefrologia Pediátrica da S.P.P Helena Pinto

Registo Nacional de crianças com IRC em tratamento conservador. Secção de Nefrologia Pediátrica da S.P.P Helena Pinto Registo Nacional de crianças com IRC em tratamento conservador Secção de Nefrologia Pediátrica da S.P.P Helena Pinto Guimarães, Junho 2010 Critérios de registo Doentes com idade < 18 anos Valores da última

Leia mais

Cálculos. Área de superfície corporal (BSA): Dose com base na área de superfície corporal: Dose aproximada = BSA (m 2 ) x dose adulta normal 1,73 m 2

Cálculos. Área de superfície corporal (BSA): Dose com base na área de superfície corporal: Dose aproximada = BSA (m 2 ) x dose adulta normal 1,73 m 2 Cálculos Área de superfície corporal (BSA): Dose com base na área de superfície corporal: Dose aproximada = BSA (m 2 ) x dose adulta normal 1,73 m 2 Cálculos Exemplo: Nancy Smith é uma paciente de 7 anos

Leia mais

HEMOGRAMA. Plaquetas: /µl /µl. Valor de Referência para Bastonetes: Até 11% (Miale,J.B. Lab. Med. Hematology - 6ª edição).

HEMOGRAMA. Plaquetas: /µl /µl. Valor de Referência para Bastonetes: Até 11% (Miale,J.B. Lab. Med. Hematology - 6ª edição). _ HEMOGRAMA RESULTADO Eritrócitos: 5.140.000 /µl 4,32-5,72 milhões/µl Hemoglobina: 16,0 g/dl 13,5-17,5 g/dl Volume globular: 45,9 % 38,8-50,0 % Volume corpuscular médio: 89,3 fl 80,0-99,9 fl Hb. corpuscular

Leia mais

ESTUDO DA INFLAMAÇÃO ATRAVÉS DA VIA DE EXPRESSÃO GÊNICA DA GLUTATIONA PEROXIDASE EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS

ESTUDO DA INFLAMAÇÃO ATRAVÉS DA VIA DE EXPRESSÃO GÊNICA DA GLUTATIONA PEROXIDASE EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS ESTUDO DA INFLAMAÇÃO ATRAVÉS DA VIA DE EXPRESSÃO GÊNICA DA GLUTATIONA PEROXIDASE EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS ALUNA: Roberta Gomes Batista ORIENTADOR: Profa. Dra. Flávia de Sousa Gehrke UNIVERSIDADE PAULISTA

Leia mais

HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA. 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR

HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA. 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR Cesar Helbel Serviço de Atendimento Especializado IST / HIV/Aids Maringá-PR IMPORTÂNCIA Era pós antiretrovirais

Leia mais

Fatores de Risco da Doença Renal Crônica

Fatores de Risco da Doença Renal Crônica Fatores de Risco da Doença Renal Crônica Dra. Laura Cortés Sanabria Médica Internista, Pesquisadora Clínica Unidade de Pesquisa Médica em Doenças Renais IMSS, Guadalajara. México Objetivos Conhecer os

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL CALIBRAÇÃO DA CREATININA SÉRICA COM USO DE EQUAÇÃO DE REGRESSÃO: INFLUÊN- CIA NA PERFORMANCE DA FÓRMULA DO ESTUDO MDRD

ARTIGO ORIGINAL CALIBRAÇÃO DA CREATININA SÉRICA COM USO DE EQUAÇÃO DE REGRESSÃO: INFLUÊN- CIA NA PERFORMANCE DA FÓRMULA DO ESTUDO MDRD ARTIGO ORIGINAL CALIBRAÇÃO DA CREATININA SÉRICA COM USO DE EQUAÇÃO DE REGRESSÃO: INFLUÊN- CIA NA PERFORMANCE DA FÓRMULA DO ESTUDO MDRD RESUMO SERUM CREATININE CALIBRATION WITH REGRESSION EQUATION: INFLUENCE

Leia mais

TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM IDOSOS: PECULIARIDADES DA SENESCÊNCIA

TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM IDOSOS: PECULIARIDADES DA SENESCÊNCIA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM IDOSOS: PECULIARIDADES DA SENESCÊNCIA Francisca Paula de Lima (1); Cristiane Pinheiro de Sousa (2); Emanuelly Silva de Souza (3); Ieda Maria de Araújo Calife (4) INTRODUÇÃO

Leia mais

- Armazenar entre 15-30ºC. 2. Ácido - Pícrico - Armazenar entre 15-30ºC. 3. Padrão - 4,0 mg/dl - Armazenar entre 2-30ºC.

- Armazenar entre 15-30ºC. 2. Ácido - Pícrico - Armazenar entre 15-30ºC. 3. Padrão - 4,0 mg/dl - Armazenar entre 2-30ºC. Finalidade. Sistema para a determinação da creatinina em soro, plasma, urina e líquido amniótico por cinética de dois pontos. Uso profissional. [Somente para uso diagnóstico in vitro.] Princípio. A creatinina

Leia mais

Curso: FARMÁCIA Disciplina: Bioquímica Clínica Título da Aula: Doseamento de Uréia, Creatinina, AST e ALT. Professor: Dr.

Curso: FARMÁCIA Disciplina: Bioquímica Clínica Título da Aula: Doseamento de Uréia, Creatinina, AST e ALT. Professor: Dr. Curso: FARMÁCIA Disciplina: Bioquímica Clínica Título da Aula: Doseamento de Uréia, Creatinina, AST e ALT. Professor: Dr. Fernando Ananias NOME: RGM: ATIVIDADE PRÁTICA 2 1) DETERMINAÇÃO DE URÉIA E CREATININA

Leia mais

Prevenção na progressão da Doença Renal Crônica no paciente diabético

Prevenção na progressão da Doença Renal Crônica no paciente diabético Prevenção na progressão da Doença Renal Crônica no paciente diabético INTRODUÇÃO Raúl Plata- Cornejo A incidência e prevalência da diabetes mellitus tem um crescimento significativo em todo o mundo, com

Leia mais

Histórico de exames desde 1996

Histórico de exames desde 1996 Endereço: R Itaipava, 62, Apto 303 - Jd Botanico - Rio de Janeiro - RJ Nascimento: 12/08/1951 (62 anos), Sexo: M: Médico: Luiz Maurino Abreu (RJ-CRM-52355942) Unidade: Leblon - Cid Leblon HEMOGRAMA COMPLETO

Leia mais

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor.

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. É-lhe fornecida pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia Pediátrica no contexto do Curso de Nefrologia

Leia mais

APLICAÇÕES GOLD ANALISA PARA O QUICK LAB

APLICAÇÕES GOLD ANALISA PARA O QUICK LAB ÁCIDO ÚRICO - PP - Cat. 451 200 Determinações - Volume: 200 ml Técnica de Análise: Seguir as Instruções de Uso do produto. Calibração Para a calibração, usar o (1) do kit ou o Calibrador Gold Analisa Cat.

Leia mais

ATENÇÃO FARMACÊUTICA À POPULAÇÃO DE MUNICÍPIOS PARAENSE COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DO DIABETES, HIPERTENSÃO ARTERIAL E DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

ATENÇÃO FARMACÊUTICA À POPULAÇÃO DE MUNICÍPIOS PARAENSE COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DO DIABETES, HIPERTENSÃO ARTERIAL E DA DOENÇA RENAL CRÔNICA ATENÇÃO FARMACÊUTICA À POPULAÇÃO DE MUNICÍPIOS PARAENSE COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DO DIABETES, HIPERTENSÃO ARTERIAL E DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Christian Neri LAMEIRA 11 Andreza Souza MIRANDA; Amanda

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PÓS-MENOPAUSA ALTERA PARÂMETROS BIOQUÍMICOS RENAIS EM MULHERES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 1 POST-MENOPAUSE ALTERS RENAL BIOCHEMICAL PARAMETERS IN WOMEN WITH DIABETES MELLITUS TYPE 2 Fernanda Knopp Dos

Leia mais

Avaliações da Filtração Glomerular Pela Depuração de Creatinina, Equações MDRD e Cockcroft-Gault São Semelhantes Em Receptores de Transplante Renal

Avaliações da Filtração Glomerular Pela Depuração de Creatinina, Equações MDRD e Cockcroft-Gault São Semelhantes Em Receptores de Transplante Renal Avaliações da Filtração Glomerular Pela Depuração de Creatinina, Equações MDRD e Cockcroft-Gault São Semelhantes Em Receptores de Transplante Renal RESUMO Introdução: Diversas fórmulas têm sido desenvolvidas

Leia mais

PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS DO 2 BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DA PARAÍBA

PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS DO 2 BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DA PARAÍBA PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS DO 2 BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DA PARAÍBA Lucas Linhares de Lócio (Universidade Estadual da Paraíba lucas_linhares10@hotmail.com) Patrícia Maria de

Leia mais

Proteinúria. Marcus Gomes Bastos

Proteinúria. Marcus Gomes Bastos Proteinúria Marcus Gomes Bastos A doença renal crônica (DRC), ao contrário do que se pensava há pouco tempo, é uma doença comum, a ponto de ser considerada, atualmente, um problema de saúde pública. Isso

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Departamento de Fisiologia e Farmacologia Atividade de Monitoria

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Departamento de Fisiologia e Farmacologia Atividade de Monitoria Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Departamento de Fisiologia e Farmacologia Atividade de Monitoria Taxa de Filtração Glomerular - Marcadores A taxa de filtração glomerular (TFG) é considerada

Leia mais

Sergio Luiz Alves de Queiroz. Laudo. Sangue

Sergio Luiz Alves de Queiroz. Laudo. Sangue (705562-11/07/2016 06::2) Endereço: R Itaipava, 62, Apto 0 - Jd Botanico - Rio de Janeiro - RJ Nascimento:12/08/1951 (64 anos), Sexo: M Medico: Luiz Maurino Abreu (RJ-CRM-5255942) Posto de Coleta: Leblon

Leia mais

Inadequabilidade da Creatinina Sérica na Identificação Precoce da Disfunção Renal

Inadequabilidade da Creatinina Sérica na Identificação Precoce da Disfunção Renal Inadequabilidade da Creatinina Sérica na Identificação Precoce da Disfunção Renal Patrícia dos Santos Pinto Fernando Januário da Silva Ema Cristina da S. M. Munch Alfredo Chaoubah Ricardo Villela Bastos

Leia mais

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Grupo Indiano de Nefrologia Pediátrica, Academia Indiana de Pediatria o Indian Pediatrics 2001; 38: 975-986 986 http://www.indianpediatrics.net/sept2001/sept-975

Leia mais

ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA CRISTINA DE MELLO GOMIDE LOURES Silva RMM 1, Sousa LPN 1, Loures CMG 1, Silva ACS 2, Carvalho MG 1, Dusse LMS 1 1 Faculdade de Farmácia

Leia mais

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Dr. Enrique Dorado Instituto de Pesquisas Médicas A. Lanari Argentina Introdução A Doença Renal Crônica (DRC) se transformou em um problema

Leia mais

REUNIÃO BIBLIOGRÁFICA

REUNIÃO BIBLIOGRÁFICA Publicada na revista Radiology, Janeiro de 2016, Volume 278: Número 1 REUNIÃO BIBLIOGRÁFICA Carlos Miguel Oliveira Interno de 4º ano Radiologia CHUC 15-02-2016 INTRODUÇÃO Pacientes com rim único sempre

Leia mais

CRITÉRIOS E EXAMES COMPLEMENTARES PARA REALIZAÇÃO DE ANESTESIA PARA EXAMES DIAGNÓSTICOS

CRITÉRIOS E EXAMES COMPLEMENTARES PARA REALIZAÇÃO DE ANESTESIA PARA EXAMES DIAGNÓSTICOS ELABORADO EM 13/06/2012 REVISÃO EM 13/06/2014 REVISÃO EM 30/03/16 PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA CRITÉRIOS E EXAMES COMPLEMENTARES PARA REALIZAÇÃO DE ANESTESIA PARA EXAMES DIAGNÓSTICOS 1. Critérios

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE NÚMERO DE MEDICAMENTOS DE IDOSOS USUÁRIOS DE VARFARINA E A FUNÇÃO RENAL 1

RELAÇÃO ENTRE NÚMERO DE MEDICAMENTOS DE IDOSOS USUÁRIOS DE VARFARINA E A FUNÇÃO RENAL 1 RELAÇÃO ENTRE NÚMERO DE MEDICAMENTOS DE IDOSOS USUÁRIOS DE VARFARINA E A FUNÇÃO RENAL 1 Aniele Aparecida Petri 2, Débora Camila Neu 3, Jaqueline Dalpiaz 4, Christiane F. Colet 5, Tânia Alves Amador 6,

Leia mais

Artigo Original. Fábio Carneiro Barbosa 1,Teresa Cristina Alves Ferreira 2, Natalino Salgado Filho 3

Artigo Original. Fábio Carneiro Barbosa 1,Teresa Cristina Alves Ferreira 2, Natalino Salgado Filho 3 Artigo Original Avaliação do Desempenho das Equações de Cockcroft-Gault e do Estudo Modification of Diet in Renal Disease em Transplantados Renais Assessment of the Performance of Cockcroft-Gault and Modification

Leia mais

LABORATÓRIO LAGOA NOVA

LABORATÓRIO LAGOA NOVA Setor: HEMATOLOGIA HEMOGRAMA COMPLETO Total Método : Automação: ABX MICROS 60 SÉRIE VERMELHA HEMATÓCRITO... 46,8 % MASCULINO: 39 a 54 FEMININO : 37 a 46 HEMÁCIAS... 4,91 milhões/mm³ MASCULINO: 4,5 a 6

Leia mais

Fatores de risco primários da Doença Renal Crônica (DRC) e recomendações das instituições

Fatores de risco primários da Doença Renal Crônica (DRC) e recomendações das instituições Fatores de risco primários da Doença Renal Crônica (DRC) e recomendações das instituições Dra. Laura Cortés Sanabria Os pacientes em estágios precoces da DRC, em geral, não são diagnosticados nem tratados

Leia mais

DIA MUNDIAL DO RIM 13 DE MARÇO DE 2014-FORTALEZA, CE 1 EM 10. O RIM ENVELHECE, ASSIM COMO NÓS

DIA MUNDIAL DO RIM 13 DE MARÇO DE 2014-FORTALEZA, CE 1 EM 10. O RIM ENVELHECE, ASSIM COMO NÓS UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CURSO DE MEDICINA LIGA ACADÊMICA DE NEFROLOGIA LIGA DE CLÍNICA MÉDICA LIGA DE CARDIOLOGIA DIA MUNDIAL DO RIM 13 DE MARÇO DE 2014-FORTALEZA, CE 1 EM 10. O RIM ENVELHECE, ASSIM

Leia mais

Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado

Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado HEMOGRAMA COMPLETO Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado ERITROGRAMA V.R: Homens Mulheres Hemacias em milhoes/mm3...: 5,38 4,5 a 5,9 4,0 a 5,4

Leia mais

HEMOGRAMA COMPLETO SERIE VERMELHA

HEMOGRAMA COMPLETO SERIE VERMELHA Histórico de exames desde 1996 Laudo HEMOGRAMA COMPLETO SERIE VERMELHA CONTAGEM DE HEMACIAS : 4,83 m ilhoes/m m 3 DOSAGEM DA HEMOGLOBINA : 14,4 g/dl AVALIACAO DO HEMATOCRITO : 44,4 % VOLUME GLOBULAR MEDIO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ANA PAULA EGG MORO GREGORCZYK RITMO DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR: O QUE HÁ DE NOVO?

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ANA PAULA EGG MORO GREGORCZYK RITMO DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR: O QUE HÁ DE NOVO? UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ANA PAULA EGG MORO GREGORCZYK RITMO DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR: O QUE HÁ DE NOVO? CURITIBA 2012 1 ANA PAULA EGG MORO GREGORCZYK RITMO DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR: O QUE HÁ DE NOVO?

Leia mais

Doença Renal Crônica: Considerações sobre Diálise

Doença Renal Crônica: Considerações sobre Diálise Doença Renal Crônica: Considerações sobre Diálise A Doença Renal Crônica (DRC) é definida como uma anormalidade na estrutura e/ou função renal, presente por mais de três meses, com implicações na saúde

Leia mais

Avaliação do Estado Protéico

Avaliação do Estado Protéico Avaliação do Estado Protéico Profa. Raquel Simões Estado Nutricional protéico Homem 70kg 10 a 13 kg de proteína corporal, principalmente: p Músculos (30 50% do peso corporal) Vísceras (20% do peso corporal)

Leia mais

Informações básicas sobre SDMA

Informações básicas sobre SDMA DIMETILARGININA SIMÉTRICA - SDMA Informações básicas sobre SDMA O que é SDMA? A dimetilarginina simétrica (SDMA) é uma pequena molécula libertada na corrente sanguínea durante a degradação de proteínas,

Leia mais

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar.

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar. Declaração de Conflitos de Interesse Nada a declarar. Avaliação Estatística do Controle da Qualidade das Análises Quantitativas Derliane Oliveira Set/07 Controle Interno da Qualidade Processo de avaliação

Leia mais

Estudo de Implantação para Automatização Total do Setor de Urinálise Equipamentos IQ200 Sedimento / Velocity - Fita

Estudo de Implantação para Automatização Total do Setor de Urinálise Equipamentos IQ200 Sedimento / Velocity - Fita Estudo de Implantação para Automatização Total do Setor de Urinálise Equipamentos IQ200 Sedimento / Velocity - Fita Rem Indústria e Comércio Ltda 05304-010 Rua Columbus, 282 São Paulo Brasil Fone: 55-11-3377.9922

Leia mais

Capacitação sobre as LG de HAS, DM e DRC. Capacitação sobre as Linhas Guia de HAS e DM -DRC-

Capacitação sobre as LG de HAS, DM e DRC. Capacitação sobre as Linhas Guia de HAS e DM -DRC- Capacitação sobre as LG de HAS, DM e DRC Capacitação sobre as Linhas Guia de HAS e DM -DRC- Modelo conceitual para DRC Antecedentes potenciais da DRC Estágios da DRC Consequências da DRC Complicações Normal

Leia mais

FISIOLOGIA RENAL PROCESSOS BÁSICOS DE TROCA RENAL

FISIOLOGIA RENAL PROCESSOS BÁSICOS DE TROCA RENAL FISIOLOGIA RENAL PROCESSOS BÁSICOS DE TROCA RENAL MECANISMOS RENAIS DE MANIPULAÇÃO DO PLASMA 1. Filtração glomerular 2. Reabsorção tubular 3. Secreção tubular 4. Excreção MECANISMOS DE TRANSPORTE TRANSMEMBRANA

Leia mais

InsuficiênciaRenal Crônica

InsuficiênciaRenal Crônica LAADOTT InsuficiênciaRenal Crônica Giorge Pereira Sampaio Rio Branco-AC Definições Lesão renal funcional ou estrutural irreversível; TFG inferior a 60 ml/min/1,73m2; 3 meses Definições Epidemiologia Prevalência

Leia mais

Não dá para confiar mais em nenhum outro exame pq todos foram feitos no mesmo aparelho.

Não dá para confiar mais em nenhum outro exame pq todos foram feitos no mesmo aparelho. Sobre uma uréia errada Não dá para confiar mais em nenhum outro exame pq todos foram feitos no mesmo aparelho. Sobre o PSA Não há mais diferença entre os laboratórios pq todos fazem os exames automatizados.

Leia mais

RESUMO. Descritores: Doença renal crônica. Programa de rastreamento. Prevenção, filtração glomerular estimada. Proteinúria.

RESUMO. Descritores: Doença renal crônica. Programa de rastreamento. Prevenção, filtração glomerular estimada. Proteinúria. Proposta de Padronização de um Programa de Rastreamento da Doença Renal Crônica Suggestion of Standardization of a Screening Program for Chronic Kidney Disease Gianna Mastroianni Kirsztajn 1 e Marcus Gomes

Leia mais

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho CASO CLÍNICO Homem, 45 anos, com cirrose por HCV foi admitido com queixa de fraqueza e icterícia de início recente. O paciente possuía

Leia mais

LABORATÓRIO BOM JESUS

LABORATÓRIO BOM JESUS GLICEMIA...: 121 Metodo: Colorimetrico Valor de Referencia: Prematuro...: 20 a 60 mg/dl 0 a 1 dia...: 20 a 60 mg/dl > 1 dia...: 50 a 80 mg/dl Crianças e Adultos: 65 a 99 mg/dl Observacoes: Repetido e confirmado.

Leia mais

CENSO DE DIÁLISE SBN 2013

CENSO DE DIÁLISE SBN 2013 CENSO DE DIÁLISE SBN 213 Dados Gerais Total de Unidades Renais Cadastradas na SBN: 73 Total de Unidades Renais Cadastradas na SBN e Ativas com programa crônico: 658 Total de Unidades Ativas que Responderam

Leia mais

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares Dra. Roberta M. Lima Sobral Principais Síndromes em Nefrologia Síndromes glomerulares : Síndrome Nefrítica Síndrome Nefrótica Síndromes tubulares Hipertensão

Leia mais

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição O diabetes surge de um distúrbio na produção ou na utilização da insulina por isso é considerado um distúrbio endócrino provocado pela falta de produção ou de ação

Leia mais

Itágores Hoffman II Lopes Sousa Coutinho

Itágores Hoffman II Lopes Sousa Coutinho Itágores Hoffman II Lopes Sousa Coutinho Estudo de rastreamento precoce da doença renal na população de Palmas TO : uma aplicação do Scored comparada aos métodos convencionais Dissertação apresentada à

Leia mais

ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP

ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP PALAVRAS-CHAVE Lipídios, Dislipidemias, Lipidograma CONEXÃO ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP Alyne Maia Silva 1 Jéssica Fontoura Junqueira 1 Tatiane Kelly Correa

Leia mais

PRÉ-REQUISITO R3 TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (309)

PRÉ-REQUISITO R3 TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (309) PRÉ-REQUISITO R TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (09) RESIDÊNCIA MÉDICA (UERJ-FCM) 06 PRÉ-REQUISITO (R) / 09 PROVA ESCRITA NEFROLOGIA ) Uma senhora de 80 anos chega ao serviço de pronto-atendimento com queixa

Leia mais

INFLUÊNCIA DO USO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA SOBRE A TAXA DE MORTALIDADE DE IDOSOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

INFLUÊNCIA DO USO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA SOBRE A TAXA DE MORTALIDADE DE IDOSOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA INFLUÊNCIA DO USO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA SOBRE A TAXA DE MORTALIDADE DE IDOSOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA SOUTO, Karla Silva¹; BARBOSA, Gustavo Carrijo²; LEAL, Leandra Aparecida³; CRUCIOLI, Marcela

Leia mais

RESUMOS APROVADOS. Os trabalhos serão expostos no dia 23/11/2011, no período das 17h às 19h;

RESUMOS APROVADOS. Os trabalhos serão expostos no dia 23/11/2011, no período das 17h às 19h; RESUMOS APROVADOS Segue a lista de resumos aprovados para apresentação de pôsteres na 9 TH CONFERENCE ON KIDNEY DISEASE PREVENTION IN DISADVANTAGED POPULATION IN SOUTH AMERICA AND THE CARIBBEAN AND THE

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Paciente de 23 anos, do sexo masculino, é trazido ao hospital em anasarca. Sua história clínica teve início quatro semanas antes, quando notou urina com espuma e edema

Leia mais

DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM POPULAÇÃO DE RISCO

DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM POPULAÇÃO DE RISCO Artigo original Cogitare Enferm. (22)2: e48714, 2017 DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM POPULAÇÃO DE RISCO Fabiana Meneghetti Dallacosta 1, Hotone Dallacosta 2, Lilian Mitrus 3 RESUMO: Objetivou-se

Leia mais

DESAFIOS DA TRS NO BRASIL OU DOENÇA RENAL CRÔNICA : É MELHOR PREVENIR

DESAFIOS DA TRS NO BRASIL OU DOENÇA RENAL CRÔNICA : É MELHOR PREVENIR DESAFIOS DA TRS NO BRASIL OU DOENÇA RENAL CRÔNICA : É MELHOR PREVENIR Audiência Pública na CDH Brasília, 30 de setembro de 2015 Paulo Luconi Vice Presidente da ABCDT Associação Brasileira dos Centros de

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE PACIENTES EM TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE PACIENTES EM TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE PACIENTES EM TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA CATEGORIA: CONCLUÍDO

Leia mais

DETERMINAÇÃO DOS VALORES DE REFERÊNCIA PARA URÉIA E CREATININA SÉRICAS EM EQÜINOS.

DETERMINAÇÃO DOS VALORES DE REFERÊNCIA PARA URÉIA E CREATININA SÉRICAS EM EQÜINOS. 67 DETERMINAÇÃO DOS VALORES DE REFERÊNCIA PARA URÉIA E CREATININA SÉRICAS EM EQÜINOS. Juliana Salomão Doretto 1 ; Maria Adriana Machado Lobo e Silva 1 ; Marina Santo Lagos 2 RESUMO A determinação sérica

Leia mais