HEMODIÁLISE AMBULATORIAL EXPERIÊNCIA EM CRIANÇA DE BAIXO PESO
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- Manoela Castilhos Dinis
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1 HEMODIÁLISE AMBULATORIAL EXPERIÊNCIA EM CRIANÇA DE BAIXO PESO
2 ORIGINAL ARTICLE Chronic haemodialysis in small children: a retrospective study of the Italian Pediatric Dialysis Registry Fabio Paglialonga1 & Silvia Consolo1 & Carmine Pecoraro2 & Enrico Vidal3 & Bruno Gianoglio4 & Flora Puteo5 & Stefano Picca6 & Maria Teresa Saravo2 & Alberto Edefonti 1 & Enrico Verrina7 Received: 22 August 2015 /Revised: 23 October 2015 /Accepted: 2 November 2015 Pediatr Nephrol DOI /s Hemodiálise ainda é usada em apenas 3 a 14 % dos pacientes com indicação Terapia renal substitutiva Shoroff et all descreveram 18 pacientes com idade < 2 anos Quilan et al descreveram 9 pacientes com peso < 10 Kg
3 História Hemodiálise Pediátrica Hospital Samaritano Inicio 1998 Hemodiálise Diária em 2008
4 Diálise convencional mantém a sobrevida de pacientes pediátricos, porém vários distúrbios significativos não são resolvidos. Os principais são: Desnutrição Crescimento retardado Distúrbios ácido-base Sobrecarga hídrica Hipertensão arterial Descontrole equilíbrio Ca-P Hiperparatireoidismo Hemodiálise Convencional Acometimento cardiocirculatório Menor idade Maior gravidade
5 Evidências sugerem que a hemodiálise convencional proporciona dose de substituição renal insuficiente para crianças principalmente de baixo peso Dados recentes indicam que a hemodiálise diária tem o potencial de proporcionar: a) Melhor crescimento b) Mais liberdade dietética c) Melhor controle de pressão arterial d) Melhor controle do equilíbrio hídrico e) Menos distúrbios de cátions (Cálcio e Fósforo) f) Maior bem estar dos pacientes
6 Estudo de Coorte Prospectivo com acompanhamento mínimo de 1 ano, 30 crianças com peso inferior 15 KG Mediana Idade 2,3 anos (20 dias 6,8 anos)
7 Duração das sessões de hemodiálise N de pacientes Duração das sessões
8 Capilar N de sessões/semana F3 peso 6,5 ( 2,8-10,8) F4 peso 10 ( 6,6-13,7)
9 Fluxo de Sangue FS 9,2 ( 5,2 a 11,5) ml/kg
10 Fluxo de Dialisato FD 500 ( ) ml/min
11 Dose de Heparina H = 17 U/Kg/H
12 Mediana da Pressão arterial início e final da sessão HD PA mmhg 86 ( )mmhg 81(114-44)mmhg 52(83-22)mmhg 47(71-22)mmhg PASI PASF PADI PADF
13 KT/V KT/V DIARIO1,3 SEMANAL 7,8
14 % de Ganho de Peso Interdialítico (GID) no Período de 1 ano 8,14% 3,9%
15 Associação do GID e o aumento da massa do Ventrículo esquerdo A cada aumento de 1% no GID esta associado elevação 0,38 SDS no Índice de massa do VE ( P=0,048)
16 Relação do GID com o uso de Dopamina Dose Dopamina 0 a 16 mcg/kg Mediana = 0 9 crianças utilizaram Cada 1% no aumento de GID aumenta 0,88 mcg/kg/min de dopamina
17 SCORE Z PESO/IDADE 0,61-3,1-6,17-0,4 SCORE Z ESTATURA/IDADE -3,4-7,1
18 GID abaixo da mediana de 5% aumento de 0,5 SDS de altura GID acima de 5% aumento de 0,1 SDS p=0,04
19
20 Idade (anos) Idade no início do estudo 20 Grupo N Média (DP) 15 GI- HDD 24 4,4 (4,6) GII- HDC 26 10,8 (3,8) Convencional Grupo Diária Teste T, p=0,00
21 Evolução do Escore Z Peso/Idade Evolução do Escore Z de Estatura/Idade (mudança no Escore Z = ganho ou perda de 0,5 DP) Estatura/Idade PERIODO PTH (ng/l) HDC (Convencionall) HDD (Diária) 0 meses 341 ± ± meses 632 ± ± 204 p =0,031 6 meses 650 ± ± 151 p = 0,001 9 meses 591 ± ± 172 p = 0, meses 210 ± ± 253 Camargo MFC et al. Pediatr Nephrol, 2013
22 NUMERO DE INTERNAÇÕES POR PACIENTE
23 DURAÇÃO DAS INTERNAÇÕES 5 DIAS
24 NUMERO DE CATÉTERES POR PACIENTE
25 Motivos de Necessidade de Troca Cateter
26 TEMPO DE PERMANENCIA DOS CATÉTERES 392 DIAS 220 DIAS
27 Importância do curativo dos Cateteres
28 Importância do curativo dos Cateteres
29 Permeabilização dos cateteres com alteplase Estudamos 32 crianças em HD no Hospital Samaritano, em uso de Alteplase para evitar obstrução do cateter de permanência. Analisamos 4 amostras de sangue obtidas nos tempos: 1. Tempo 1 colhida da veia periférica antes da sessão de HD. 2. Tempo 2 colhida do sistema arterial antes do inicio da diálise após aspiração do volume do lumen do cateter preservando o conector. 3. Tempo 3 colhida após a retirada do conector. 4. Tempo 4 colhida após 5 minutos do inicio da HD.
30 Figura 1- Evolução dos níveis séricos de fósforo após uso de Actylise (min, Max, Mediana) Os resultados mostraram semelhança entre o P no sangue periférico e 5 minutos do início da HD e diferiam das outras, com valores até 4 vezes superior as duas primeiras
31 Figura 2: porcentagem de pacientes com o nível de fósforo normal (P1) e acima do normal (P2) considerando a faixa etária de acordo com a forma de coleta. As amostras 1 e 4 apresentaram resultados semelhantes quanto ao fósforo sérico, enquanto a amostra 2 e 3 induziram a um erro de interpretação no diagnóstico de hiperfosfatemia (figura 2).
32 Taxa de ICS por 1000 sessões de Jan/12 a Dez/14.
33 Distribuição dos microrganismos identificados nas ICS, de Jan/12 a Dez/14. São Paulo, Brasil.
34
35 OBRIGADA
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