Choque hipovolêmico: Classificação

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1 CHOQUE HIPOVOLÊMICO

2 Choque hipovolêmico: Classificação Hemorrágico Não-hemorrágico Perdas externas Redistribuição intersticial

3 Choque hipovolêmico: Hipovolemia Fisiopatologia Redução de pré-carga Redução do enchimento diastólico ventricular Redução do débito cardíaco Aumento da resistência vascular periférica Redução da pressão arterial média Hipoperfusão tecidual Ativação inflamatória

4 Correlação entre perdas de volume circulante e quadro hemodinâmico 10%: taquicardia / aumento RVP 20 a 25%: taquicardia / aumento RVP / hipotensão 40%: hipotensão grave / má-perfusão generalizada

5 Choque hipovolêmico: Manifestações clínicas

6 Choque hipovolêmico: abordagem terapêutica Tratamento etiológico Suporte geral Reposição volêmica Suporte hemodinâmico

7 Tratamento etiológico

8 Suporte geral

9 Reposição volêmica Hemoderivados Cristalóides Colóides

10 Choque hipovolêmico: Prognóstico

11 CHOQUE CARDIOGÊNICO

12 Choque cardiogênico: Definição

13 Choque cardiogênico: Etiologia Choque cardiogênico agudo Insuficiência cardíaca crônica refratária

14 Choque cardiogênico agudo Falência de bomba pós-iam Complicações mecânicas pós-iam Infarto de VD Estenose aórtica Insuficiência mitral e aórtica agudas Estenose mitral / Mixoma atrial Tamponamento cardíaco Arritmias cardíacas

15 Choque cardiogênico: Fatores de risco: IAM prévio Idade Diabetes mellitus Sexo feminino Epidemiologia História de angina, AVC ou doença vascular periférica

16 Choque cardiogênico: Fisiopatologia Lesão miocárdica Redução do desempenho sistólico Baixo débito cardíaco Hipotensão Redução da perfusão coronariana Redução do desempenho cardíaco Má-perfusão tecidual Ativação inflamatória Disfunção orgânica

17 Choque cardiogênico: Manifestações clínicas Exame físico ECG Ecocardiograma

18 Choque cardiogênico: Tratamento Monitorização invasiva Medidas suportivas Suporte mecânico

19 Monitorização invasiva Padrões hemodinâmicos Índice cardíaco Pressão capilar pulmonar Resistência vascular periférica

20 Choque cardiogênico: Medidas suportivas

21 Choque cardiogênico: Suporte mecânico Balão de contrapulsação intra-aórtico

22 Choque cardiogênico: Prognóstico

23 Choque séptico: abordagem terapêutica Tratamento etiológico Suporte hemodinâmico Suporte geral Tratamento antiinflamatório

24 Tratamento etiológico antibioticoterapia: peculiaridades no paciente crítico

25 Suporte hemodinâmico monitorização controvérsia sobre o catéter de Swan-Gans saturação do sangue venoso misto saturação do sangue venoso central

26 Reposição volêmica valores de PCP Valores de PVC Cristalóides x Colóides

27 Aminas Vasoativas dopamina noradrenalina + dobutamina outros agentes inotrópicos e vasoconstritores

28 Elevação da oferta de oxigênio aos tecidos Estudos iniciais Gatttinoni et al Rivers et al. 2001

29 Suporte hemodinâmico objetivos da terapia PVC ou PCP Débito cardíaco Sat SVC > 70% PA > 65 mmhg

30 Suporte geral sedação e analgesia inibidores de secreção gástrica suporte nutricional profilaxia de TVP e Embolia pulmonar

31 Suporte geral uso de hemoderivados

32 Suporte geral controle dos níveis glicêmicos práticas habituais van der Berghe et al. 2001

33 Suporte geral diálise controle da acidose

34 Tratamento antiinflamatório antiinflamatórios convencionais anticorpos monoclonais

35 Tratamento antiinflamatório proteína C recombinante eficácia precauções e efeitos colaterais

36 Corticosteróides no choque séptico primeiros estudos estudos recentes

37 Conclusão: principais avanços no tratamento do choque séptico nos últimos cincoanos aumento da oferta de oxigênio aos tecidos parcimônia no uso do catéter de Swan-Gans controle glicêmico mais rigoroso suporte dialítico mais precoce e intenso protéína C recombinante corticosteróides em doses mais baixas

38 Conclusão: estratégias terapêuticas que não se mostraram vantajosas correção do ph correção rigorosa da anemia tentativa de correção da hipoalbuminemia

39 Prognóstico tendências históricas uso combinado das novas estratégias

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