A importância da Atenção Primária à Saúde na redução de riscos cardiovasculares

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Pedro Lucas Luiz Henrique Cunha Castel-Branco
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1 A importância da Atenção Primária à Saúde na redução de riscos cardiovasculares Andréa Augusta Castro* Ângela Cecília Cavalcante Melo** Nilo Sérgio Vieira Costa** * Preceptora da Residência de Medicina de Família e Comunidade ** Residente do 2º ano de Medicina de Família e Comunidade

2 INTRODUÇÃO

3 INTRODUÇÃO

Um sistema de saúde organizado tendo à porta de entrada a Atenção Primária à Saúde (APS) poderá

4 JUSTIFICATIVA A doença cardiovascular (CV) ainda é a que mais causa morbimortalidade no mundo atual e a ausência de um acesso adequado à saúde priva, muitas vezes, as pessoas do cuidado. Um sistema de saúde organizado tendo à porta de entrada a Atenção Primária à Saúde (APS) poderá promover a redução dos riscos CV de forma mais eficaz, pois aborda de forma integral, longitudinal e coordena o cuidado.

5 JUSTIFICATIVA

6 JUSTIFICATIVA PROMOÇÃO DE SAÚDE PREVENÇÃO DE DANOS

7 JUSTIFICATIVA REDUÇÃO DE DANOS PROMOÇÃO DE SAÚDE PREVENÇÃO DE DANOS

8 JUSTIFICATIVA DANOS IRREVERSÍVEIS DANOS REVERSÍVEIS PROMOÇÃO DE SAÚDE PREVENÇÃO DE DANOS

9 JUSTIFICATIVA

10 JUSTIFICATIVA REDUÇÃO DE 20,5 % EM 2 ANOS

11 OBJETIVO Avaliar a redução dos riscos CV em pacientes atendidos na Equipe Carioca, pertencente à Clínica de Família do IPASE. A Clínica foi inaugurada em novembro de 2011, em um vazio sanitário e promove o serviço assistênciaaprendizado com Residentes de Medicina de família e Comunidade (RMFC).

12 METODOLOGIA Foi Realizado um estudo longitudinal prospectivo no final de um ano da inauguração da clínica, na Equipe Carioca, por dois RMFC. Foram colhidos dados de 44 pacientes com hipertensão arterial e ou diabetes mellitus do prontuário eletrônico VITACARE no período de dezembro de 2012 à janeiro de Os dados correspondiam a duas avaliações.

13 METODOLOGIA Os dados colhidos: idade, gênero, pressão arterial, colesterol total, HDL, presença ou ausência de diabetes mellitus e tabagismo, foram anexados em uma planilha do excel e classificados segundo escore de Framingham. A análise estatística foi feita com o Teste T student e considerando significativos p< 0,05.

14 METODOLOGIA

15 RESULTADOS Gênero 32% 68% Masculino Femino

16 RESULTADOS Perfil etário por gênero Gênero 9 32% Masculino 68% Femino < >80

17 RESULTADOS Perfil etária por gênero Gênero 9 32% Masculino 68% Femino < >80 Perfil etário da população < >80

18 RESULTADOS RISCO CARDIOVASCULAR BAIXO MÉDIO ALTO

19 RESULTADOS RISCO CARDIOVASCULAR RISCO CARDIOVASCULAR BAIXO MÉDIO ALTO BAIXO MÉDIO ALTO 53% 10% 60%

20 RESULTADOS Redução do RCV feminino BAIXO MÉDIO ALTO 53% 60% 50%

21 RESULTADOS Redução do RCV feminino 20 Redução do RCV masculino BAIXO MÉDIO ALTO 53% 60% 50% BAIXO MÉDIO ALTO 50% 100 % 62%

22 RESULTADOS RISCO CARDIOVASCULAR 10,34 Primeira avaliação

23 RESULTADOS RISCO CARDIOVASCULAR 8,86 Segunda avaliação

24 RESULTADOS RISCO CARDIOVASCULAR 10,34 8,86 Primeira avaliação Segunda avaliação

25 RESULTADOS RISCO CARDIOVASCULAR 10,34 8,86 Primeira avaliação Segunda avaliação

26 RESULTADOS RISCO CARDIOVASCULAR 10,34 15 % 8,86 Primeira avaliação Segunda avaliação

27 RESULTADOS RISCO CARDIOVASCULAR 10,34 8,86 P = 0,022 Primeira avaliação Segunda avaliação

28 CONCLUSÃO A ausência de um acesso de qualidade à saúde dificulta um atendimento longitudinal necessário para a redução dos riscos CV. Desta forma é imprescindível à existência de uma rede de APS, com Médicos de Família, para poder auxiliar na redução dos riscos CV, através de uma abordagem integral, longitudinal, centrada na pessoa, empoderando o indivíduo no seu contexto familiar e comunitário.

29 REFERENCIAL TEÓRICO 1. GUSSO, G. ; LOPES, J. M. C. TRATADO DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE: Prevenção Primária e secundária para doenças cardiovasculares. Porto Alegre: Artmed, 2012, 2º volume; Capitulo 141; paginas: Brasil. Ministério da Saúde. Prevenção clínica de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Brasília, MS; Lotufo P. A. O escore de Framingham para doenças cardiovasculares. Rev Med. 2008; 87(4): Brasil. Ministério da Saúde. Mortalidade por doenças crônicas no Brasil: situação em 2010 e tendências de 1991 a Secretaria de Vigilância em Saúde/MS: Duncan,B.B., SCHMIDT, M.A., GIUGLIANI, E.R.J. Medicina Ambulatorial: Condutas de atenção Primária Baseadas em evidencias. Porto Alegre: Artimed Editora S.A. 3ª Edição, Capitulo 4: Capitulo 63:

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