Alterações de Cálcio e Fósforo Séricos e Hiperparatire o i d i s m o na Insuficiência Renal Crônica Incidente

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Alterações de Cálcio e Fósforo Séricos e Hiperparatire o i d i s m o na Insuficiência Renal Crônica Incidente"

Transcrição

1 Alterações de Cálcio e Fósforo Séricos e Hiperparatire o i d i s m o na Insuficiência Renal Crônica Incidente João Egidio Romão Junior Adlei R. Haiashi Rosilene M. Elias Cláudio Luders Rosiani Ferraboli Manuel C. M. Castro Hugo Abensur Marcello Marcondes Ambulatório de Uremia Unidade de Diálise, Serviço de Nefrologia, Hospital das Clínicas FMUSP. São Paulo, SP, Brasil RESUMO I n t r o d u ç ã o : Alterações do metabolismo do cálcio e fósforo séricos e a presença de hiperparatireoidismo são complicações previsíveis em pacientes portadores de insuficiência renal crônica (IRC), mesmo em suas fases iniciais. M é t o d o s : N o presente trabalho, o comportamento da calcemia, fosfatemia e níveis séricos de paratormônio foram avaliados em 145 pacientes portadores de IRC, quando da primeira consulta a um Nefrologista. A idade média era 56,7 ± 15,5 anos, 84 eram do sexo masculino, a uréia era 87,7 ± 41,6mg/dl, a creatinina era 3,1 ± 1,8mg/dl e a depuração calculada de creatinina de 33,7 ± 22,4ml/min/1,73m 2. As doenças renais mais freqüentes eram a nefroesclerose hipertensiva (em 52 doentes), a nefropatia diabética (em 33) e a glomerulonefrite crônica (em 18 pacientes). R e s u l t a d o s : A média da calcemia era 9,30 ± 0,75mg/dl, da fosforemia 4,13 ± 1,03mg/dl, do produto cálcio x fósforo 38,2 ± 9,05mg 2 / d l 2, da fosfatase alcalina 104 ± 67U/L e do paratormônio (molécula intacta - PTHi) de 168 ± 152pg/mL. Os níveis de cálcio diminuíram significativamente com a queda da função renal (p < 0,03). As médias dos níveis séricos de fósforo, do produto cálcio x fósforo, da fosfatase alcalina e do PTHi aumentaram à medida em que houve redução da função renal. Houve diferença estatisticamente significante do grupo controle somente quando a depuração da creatinina era inferior a 3 0 m l / m i n / 1, 7 3 m 2 (grupos com IRC grave e pré-dialítica), exceto para o PTHi, onde as alterações foram mais precoces (IRC moderada, com depuração de 30 a 60ml/min). Observou-se correlação direta e estatisticamente significativa (p = 0,0006) entre os níveis de PTHi e fósforo sérico dos pacientes. C o n c l u s ã o : Concluímos que a hipocalcemia e a hiperfosfatemia foram ocorrências raras nas fases iniciais da IRC. Entretanto, o hiperparatireoidismo é ocorrência freqüente já nas fases precoces da IRC, agravando-se com a evolução da disfunção renal. Diretrizes devem ser observadas para a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do hiperparatireoidismo em todo paciente com confirmada redução de função renal. (J Bras Nefrol 2004;26(1):6-11) Descritores: Osteodistrofia renal. Cálcio sérico. Fósforo sérico. Hormônio paratireoidiano. Insuficiência renal crônica. ABSTRACT Calcium and phosphorus abnormalities and hyperparathyroidism in incident chronic kidney disease. Recebido em 15/4/2003 Aprovado em 22/8/2003 Background: Calcium and phosphorus abnormalities and secondary hyper - parathyreoidism occur early in the course of chronic kidney disease (CKD). However, the extent of these changes and their magnitude in relation to renal function is not well defined, especially among incident patients with mild to mod - erate CKD. Methods: These abnormalities were prospectively evaluated in 145 incident patients with CKD (mean age, 56.7 ± 15.5 years, 84 were males), mean creatinine of 3.1 ± 1.8mg/dl, and creatinine clearance of 33.7 ± 22.4ml/min/1.73m 2. The primary cause of CKD was hypertension in 52 patients, diabetic nephropathy in 33, and chronic glomerulonephritis in 18 patients. Results: One-way analysis of variance showed that serum calcium levels

2 J Bras Nefrol Volume XXVI - nº 1 - Março de decreased with decline in renal function (p < 0.03). Addi - tionally, an inverse and significant correlation was observed between serum phosphorus, calcium x phos - phorus product, alkaline phosphatase, and intact parathor - mone levels and creatinine clearance. A significant posi - tive correlation was found between serum phosphorus and PTH levels (R = ; p = ). Conclusion: Hypocalcemia and hyperphosphatemia were rare occur - rence among people with mild to moderate CKD. Howev - er, hyperparathyreoidism occurs early in CKD, worsening with the progression of renal dysfunction. (J Bras Nefrol 2004;26(1):6-11) Keywords: Renal osteodystrophy. Serum calcium. Serum phosphorus. Parathyroid hormone. Chronic renal disease. INTRODUÇÃO Nos últimos anos, tem havido um progressivo interesse em analisar a crescente prevalência de doença renal crônica (DRC), relatada principalmente nos centros mais desenvolvidos. Em sua evolução, a DRC é acompanhada de uma série de alterações metabólicas. Dentre estas, grande importância se dá aos distúrbios do cálcio e fósforo por suas implicações na elevada morbidade e na mortalidade destes pacientes 1,2. O hiperparatireodismo secundário ocorre precocemente no curso da insuficiência renal crônica, devido, principalmente, à retenção de fósforo, hipocalcemia e níveis baixos de calcitriol. Estas alterações, associadas à resistência óssea e à ação do paratormônio (PTH), levam à hipertrofia e hiperplasia da glândula paratireóide 2. Dentre os fatores citados, a retenção de fósforo parece ser o principal fator na gênese do hiperparatireoidismo no desenvolvimento da osteodistrofia e na instalação de calcificações teciduais, inclusive cardiocirculatórias 2,3. A maioria dos trabalhos publicados tem analisado a prevalência e o impacto dos distúrbios de fósforo e cálcio em pacientes portadores de estágios avançados de DRC ou em tratamento dialítico 4-6. Mesmo aqueles que enfocaram pacientes em tratamento conservador da DRC estudaram preferencialmente pacientes prevalentes e já em tratamento em ambulatórios de Nefrologia 2. Ao mesmo tempo, as conclusões destes estudos devem ser analisadas com critério, já que existem diferenças, por exemplo, nos hábitos alimentares entre as populações estudadas. No Brasil, pouco se conhece sobre as conseqüências metabólicas da DRC leve-moderada no metabolismo do cálcio e do fósforo, e não existem dados analisando estes distúrbios em pacientes incidentes, sem intervenção terapêutica específica. O objetivo do presente trabalho foi analisar as alterações do metabolismo do fósforo, cálcio e PTH em relação à função renal de portadores de DRC, em seus diversos estágios pré-dialíticos, em sua primeira consulta com um Nefrologista. CASUÍSTICA E MÉTODOS Analisamos todos os pacientes portadores de DRC com idade superior a 17 anos e atendidos pela primeira vez no Ambulatório de Uremia do Serviço de Nefrologia no período de agosto de 2000 a julho de Foram identificados 145 pacientes com IRC. A maioria dos pacientes (52%) foi referenciada diretamente por uma unidade básica de saúde, e, nos demais casos, houve tratamento ambulatorial não-nefrológico prévio à referência. Nenhum paciente informava ter recebido orientação dietética ou medicamentos específicos, como quelantes de fósforo ou análogos da vitamina D. Na primeira consulta, foram obtidos os dados de identificação, história clínica, exame físico e identificados os medicamentos em uso pelos pacientes. Sem que houvesse orientação específica, medicamentosa e dietética, eram solicitados exames laboratoriais, incluindo dosagem sangüínea de creatinina, uréia, cálcio (VR = 8,5 a 10,5mg/dl), fósforo (VR = 2,3 a 4,6mg/dl), fosfatase alcalina (VR = 40 a 104U/L), bicarbonato, albumina e paratormônio intacto (VR = 11 a 62pg/mL). As dosagens bioquímicas foram realizadas pelo método automatizado (A u t o a n a l y z e r, EUA). O paratormônio intacto sérico (PTHi) foi dosado pelo método imunorradiométrico (IRMA). A creatinina sérica foi dosada por método automatizado, usando a reação de Jaffe, e a avaliação da função renal foi feita através da depuração da creatinina (DCr; em ml/min) estimada pela equação de Cockcroft- Gault 7 : {[DCr = {[(140-idade) x Peso]/(72 x Cr)}, multiplicado por 0,85 para mulheres, e onde a idade é medida em anos, o peso em quilogramas e a creatinina sérica (Cr) em mg/dl. O cálcio total sérico dosado (Ca c ) foi corrigido pela concentração de albumina sérica através da equação 8 Ca c = Ca + [(0,8 x (4,5 Alb)]. Insuficiência renal crônica foi definida quando a DCr < 90ml/min. Os pacientes foram estratificados em quatro grupos, segundo o percentil de função renal: grupo 1 - IRC leve ou funcional (DCr entre 60 e 90ml/min); grupo 2 - IRC moderada ou laboratorial (DCr entre 30 e 60ml/min); grupo 3 - IRC grave ou clínica (DCr entre 15 e 30ml/min); e grupo 4 - IRC pré-dialítica (DCr < 15ml/min). Um quinto grupo, com 42 indivíduos adultos com função renal normal (DCr >90ml/min), serviu de grupo controle 9,10. Os resultados foram expressos como média ± desvio padrão. Análise de variância (ANOVA) foi usada

3 8 Cálcio, fósforo, hiperparatireoidismo na IRC para comparar os parâmetros bioquímicos entre os grupos, aplicando-se o teste de comparação múltipla de Tukey-Kramer quando indicado. As correlações foram feitas através do teste de Pearson. Diferença estatisticamente significante foi estabelecida quando p < 0,05. Os testes estatísticos foram realizados com o programa GraphPad Prism versão 3.00 para Windows (GraphPad Software, San Diego, EUA). RESULTADOS Os 145 pacientes estudados tinham média de idade de 56,7 ± 15,5 anos, variando de 18 a 90 anos, sendo 84 do sexo masculino. A creatinina sérica média foi de 3,1 ± 1,8mg/dl, a uréia de 87,7 ± 41,6mg/dl e a depuração de creatinina de 33,7 ± 22,4ml/min. O diagnóstico etiológico clínico da doença renal era nefroesclerose hipertensiva em 52 pacientes (36% dos casos), nefropatia diabética em 33 (23%), glomerulonefrite crônica em 18 pacientes (12%), nefropatias túbulo-intersticiais em 20 (14%) e outros diagnósticos nos demais 22 pacientes. O peso médio dos pacientes era 68,7 ± 13,9kg e o índice de massa corpórea 25,8 ± 8,0kg/m 2. Os dados demográficos e de função renal dos pacientes estudados encontram-se na tabela 1. Nos pacientes com insuficiência renal crônica, a média dos valores do cálcio, fósforo e produto cálcio x fósforo foram 9,30 ± 0,75mg/dl, 4,13 ± 1,03mg/dl e 38,2 ± 9,05mg 2 /dl 2, respectivamente, estando todas dentro da faixa de referência da normalidade. A média da fosfatase alcalina foi de 104,2 ± 67,1U/L e do paratormônio intacto de 168 ± 152pg/mL. Os dados bioquímicos estão resumidos na tabela 2. Os níveis séricos de cálcio (figuras 1 e 2) diminuíram significantemente com a queda da função renal (ANOVA, p < 0,03). As médias de calcemias nos grupos 1 e 2 não foram estatisticamente diferentes daquelas observadas no grupo controle normal. Entretanto, nos grupos com IRC mais severa (grupos 3 e 4), encontramos queda estatisticamente significativa nas médias da calcemia em relação à observada no grupo controle (tabela 2). Quando o cálcio sérico dosado foi corrigido (Ca c ) pela concentração de albumina sérica, o percentual de pacientes com hipocalcemia caiu de 9,7% (14 pacientes) para 3,4% (5 pacientes). As médias do nível sérico de fósforo (figuras 1 e 3), do produto cálcio x fósforo, da fosfatase alcalina (figura 1) e do paratormônio intacto (figuras 1 e 4) aumentaram significantemente à medida em que houve redução da função renal (ANOVA, p < 0,0001). Com relação aos níveis de fósforo sérico, encontramos um progressivo aumento com a queda da função renal. As médias do fósforo sérico nos grupos 1 e 2 não foram estatisticamente diferentes da média de fósforo sérico do grupo controle (tabela 2). Entretanto, as médias de fósforo dos grupos 3 e 4 foram significantemente maiores (p < 0,01 e p < 0,0001, respectivamente) do que as dos outros três grupos (tabela 2). Presença de hiperfosfatemia, definida como fósforo sérico > 6,0mg/dl, somente foi observada em 6 pacientes com DRC, sendo 2 do grupo 3 e 4 do grupo 4. As médias do produto cálcio x fósforo e da fosfatase alcalina nos grupos 1 e 2 não foram estatisticamente diferentes das médias observadas no grupo controle. Entretanto, as médias do produto cálcio x fósforo e da fosfatase alcalina observadas nos grupos 3 e 4 foram significantemente maiores (p < 0,05 e p < 0,001, respectiva- Tabela 1 - Dados demográficos e de função renal dos pacientes estudados. Controle Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Total IRC Leve IRC Moderada IRC Grave Pré-dialítica IRC Pacientes Idade (anos) 55,9 ± 16,6 55,1 ± 16,1 59,4 ± 15,7 59,3 ± 14,8 55,9 ± 17,1 56,7 ± 15,5 Peso (kg) 74,1 ± 13,5 72,2 ± 14,1 68,2 ± 13,7 66,1 ± 13,9# 63,3 ± 15,7# 68,7 ± 13,9* IMC (kg/m 2 ) 26,5 ± 8,0 26,7 ± 4,0 25,5 ± 4,3 25,8 ± 4,7 26,3 ± 4,1 26,0 ± 4,3 Doença Renal N. Hipertensiva N. Diabética GNC NTIC Outras Uréia (mg/dl) 44,3 ± 13,3 50,4 ± 17,9 68,0 ± 17,8 97,6 ± 30,2 149,2 ± 33,1 87,7 ± 41,6 Creatinina (mg/dl) 0,9 ± 0,6 1,4 ± 0,5 2,0 ± 0,5 3,1 ± 0,8 5,0 ± 1,3 3,1 ± 1,8 Depuração (ml/min) 99,8 ± 9,0 71,9 ± 8,2 42,2 ± 5,7 23,6 ± 7,6 13,6 ± 3,1 33,7 ± 22,4 Var. Depuração 90,0-126,5 61,1-89,1 30,2-59,9 15,1-29,9 7,3-14,9 7,3-89,1 IRC = Insuficiência renal crônica; IMC = Índice de massa corpórea; GNC = Glomerulonefrite crônica; NTIC = Nefrite túbulo-intersticial crônica; Var. = Variação. * p < 0,05; # p < 0,01 versus grupo controle.

4 J Bras Nefrol Volume XXVI - nº 1 - Março de Figura 1 - Distribuição dos valores de cálcio sérico total, fósforo, fosfatase alcalina e PTHi nos diversos grupos de pacientes com insuficiência renal crônica. Figura 3 - Distribuição dos valores de fósforo sérico em função da depuração da creatinina nos pacientes estudados. A linha representa o valor superior aceito como seguro para portadores de insuficiência renal crônica (6,0mg/dL). Depuração de Creatinina (ml/min) Figura 2 - Distribuição dos valores de cálcio sérico total em função da depuração da creatinina nos pacientes com insuficiência renal crônica. As linhas representam a faixa dos valores de referência da calcemia (8,5 a 10,5mg/dL). mente) do que as dos outros três grupos (tabela 2). Presença de produto cálcio x fósforo elevado (> 55mg 2 /dl 2 ) foi observada somente em 5 pacientes, sendo 2 do grupo 3 e 3 do grupo 4. O nível de paratormônio (figura 4) circulante aumentou significantemente com a queda da função renal (ANOVA, p < 0,0001), de modo que, já no grupo de pacientes com DCr entre 30 e 60ml/min/1,73m 2, foram observados níveis elevados de PTHi. As médias dos níveis de paratormônio observadas nos grupos 2, 3 e 4 foram estatisticamente diferentes da média observada no grupo controle (tabela 2). Por sua vez, as médias do produto cálcio x fósforo e da fosfatase alcalina observadas nos grupos 3 e 4 foram significantemente maiores (p < 0,01 e p < 0,001, respectivamente) do que as dos outros três grupos. Finalmente, observamos uma correlação direta e significante entre o fósforo sérico e o PTHi (r = 0,4574; p = 0,0004) (figura 5). Figura 4 - Distribuição dos valores de PTHi sérico em função da depuração da creatinina nos pacientes estudados. A linha representa o valor superior aceito como seguro para portadores de insuficiência renal crônica (200pg/mL). DISCUSSÃO Nos últimos anos, observa-se um interesse crescente em compreender e tratar as conseqüências da doença renal crônica em seus estágios iniciais, definidos como IRC não necessitando de terapia de substituição renal. Levando-se em consideração dados que sugerem que a freqüência de pacientes com disfunção renal leve seja cerca de vezes maior que o número de pacientes mantidos em tratamento dialítico (50 mil pacientes no Brasil), a avaliação das conseqüências decorrentes da insuficiência renal crônica poderiam ter implicações importantes no planejamento dos programas de saúde pública. A redução da função renal é acompanhada por uma série de anormalidades laboratoriais, sendo as mais comuns a redução da hemoglobina e do hematócrito 1 1 e as alterações do metabolismo do cálcio, fósforo, potássio e equilíbrio ácido-básico. No Brasil, a extensão das alterações da

5 10 Cálcio, fósforo, hiperparatireoidismo na IRC Tabela 2 - Dados bioquímicos relacionados ao metabolismo do cálcio e fósforo nos diversos grupos de pacientes estudados. Controle Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Total IRC Leve IRC Moderada IRC Grave Pré-dialítica IRC Pacientes Cálcio 9,52 ± 0,57 9,34 ± 0,68 9,60 ± 0,71 9,36 ± 0,79 * 8,92 ± 0,78 * 9,30 ± 0,75 Fósforo 3,46 ± 0,41 3,72 ± 0,77 3,98 ± 1,01 4,24 ± 0,93# 4,87 ± 1,11 # 4,13 ± 1,03 ψ Ca x Pi 33,0 ± 4,7 34,6 ± 7,1 38,1 ± 9,7 39,8 ± 10,4 * 43,0 ± 7,7 # 38,2 ± 9,05 ψ F. Alcalina 75,4 ± 26,8 95,8 ± 78,8 99,8 ± 50,1 103,0 ± 44,2 * 126,0 ± 84,7 ψ 104,2 ± 67,1 # PTHi 43 ± ± ± 99 * 184 ± 133 * 302 ± 192 ψ 168 ± 152 ψ Bicarbonato 24,1 ± 2,8 23,9 ± 3,4 21,0 ± 3,7 ψ 22,0 ± 3,5 # 20,4 ± 4,3 ψ 22,1 ± 3,7 # Albumina 4,06 ± 0,44 2,95 ± 0,73 ψ 3,97 ± 0,54 3,92 ± 0,53 3,84 ± 0,63 3,92 ± 0,61 IRC = Insuficiência renal crônica; Ca = Cálcio; Pi = Fósforo; PTHi = Paratormônio intacto. Figura 5 - Distribuição dos valores de PTHi sérico em função do fósforo sérico nos pacientes estudados. A linha pontilhada representa o valor superior aceito como seguro para portadores de insuficiência renal crônica (200pg/mL). calcemia e fosfatemia, ao lado do aparecimento do hiperparatireoidismo, nos diferentes estágios da IRC foi pouco estudada, principalmente nas suas fases mais precoces. Paralelamente, não existem dados sobre pacientes incidentes, ou seja, naqueles onde terapêutica medicamentosa e dietética específicas não tenham sido instituídas. O presente estudo mostrou que alterações do metabolismo do cálcio e fósforo não são freqüentes nas fases iniciais da doença renal crônica. Já em fases mais avançadas da IRC, quando a creatinina sérica começa a se elevar e a depuração de creatinina encontra-se abaixo de 30ml/min, níveis elevados da fosforemia passam a ser observados. Quanto à calcemia, observamos que hipocalcemia ocorre somente quando a depuração da creatinina é muito baixa (Grupo 4, DCr < 15ml/min), ficando isto mais evidente quando se corrigiu os valores do cálcio sérico total pelo nível de albumina sérica. Estes dados estão de acordo com trabalhos da literatura, onde o achado de níveis de cálcio e fósforo séricos dentro da faixa da normalidade nas fases iniciais da IRC são freqüentemente citados Entretanto, outros autores mostraram elevação de fósforo sérico significante mesmo com depuração de creatinina pouco abaixo de 80ml/min 15. Quanto aos níveis de paratormônio, encontramos uma elevação progressiva à medida em que a depuração de creatinina se reduzia. Já para pacientes com depuração abaixo de 60ml/min (grupo 2), a média dos níveis de paratormônio estavam acima da normalidade. Isto corrobora dados mostrando hiperparatireoidismo em fases precoces de disfunção renal 16,17. Entretanto, nossos resultados não estão de acordo com outros estudos envolvendo pacientes com IRC pré-dialítica que mostram que os níveis de paratormônio se tornaram estatisticamente elevados somente quando a depuração estava abaixo de 20ml/min 12. As aparentes discrepâncias entre os achados de calcemia, fosforemia e hiperparatireoidismo em portadores de IRC em estágios precoces de insuficiência renal podem ser explicadas. Provavelmente, um motivo reside no fato de que todos os estudos foram realizados em populações prevalentes de pacientes com IRC, ou seja, pacientes já em acompanhamento clínico para insuficiência renal crônica, o que certamente resultou em medidas de intervenção terapêutica dietética e medicamentosa específica. De nosso conhecimento, este é o primeiro estudo brasileiro com pacientes incidentes, ou seja, encaminhados pela primeira vez a um Nefrologista. Diante da observação de níveis elevados de paratormônio, já em fases precoces de IRC e de hiperfosfatemia em fases um pouco mais tardias, provavelmente em decorrência do efeito fosfatúrico do PTH 17, diretrizes clínicas deveriam ser introduzidas precocemente visando prevenção, diagnóstico e tratamento do hiperparatireoidismo. É consenso que dieta restrita em fósforo, associada ou não à suplementação de cálcio e ao uso de quelantes de fósforo, reduz as chances de desenvolvimento de hiperparatireoidismo 4,12,17. Quando apropriado, o uso de análogos da vitamina D também seria útil no controle do hiperparatireoidismo secundário Atenção deve ser dada aos níveis de fósforo sérico em fases mais adiantadas de disfunção renal, onde valores acima de 6mg/dl tornam-se freqüentes.

6 J Bras Nefrol Volume XXVI - nº 1 - Março de Para os pacientes mantidos em programa de hemodiálise crônica, níveis elevados de fósforo sérico foram relacionados, direta ou indiretamente, com calcificações vasculares e viscerais e elevada incidência de complicações cardíacas e vasculares periféricas 19,20. Ao mesmo tempo, existe um crescente número de trabalhos mostrando que alterações do metabolismo do cálcio e fósforo, bem como o hiperparatireoidismo concomitante, têm um papel importante na morbidade e na mortalidade de pacientes com insuficiência renal crônica terminal 19,20. Em resumo, nossos dados mostraram que fósforo sérico elevado e hipocalcemia estavam presentes somente em fases bem adiantadas de insuficiência renal crônica; entretanto, níveis elevados de PTHi ocorreram precoce e progressivamente, à medida em que a função renal se reduzia. A partir destas observações, concluímos que diretrizes de condutas clínicas visando à prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do hiperparatireoidismo secundário devem ser tomadas em todos os pacientes com redução de função renal. REFERÊNCIAS 1. Llach F, Massry SG. On the mechanism of secondary hyperparathyroidism in moderate renal insufficiency. J Clin Endocrinol Metab 1985;61: Hsu C, Chertow GM. Elevations of serum phosphorus and potassium in mild to moderate chronic renal insufficiency. Nephrol Dial Transplant 2002;17: Kates DM, Sherrard DJ, Andress DL. Evidence that serum phosphorus is independently associated with serum PTH in patients with chronic renal failure. Am J Kidney Dis 1997;30: Block GA, Port FK. Re-evaluation of risks associated with hyperphosphatemia and hyperparathyroidism in dialysis patients: recommendations for a change in management. Am J Kidney Dis 2000;35: Kates DM, Sherrard DJ, Andress DL. Evidence that serum phosphate is independently associated with serum PTH inpatients with chronic renal failure. Am J Kidney Dis 1997;30: Hakim RM, Lazarus JM. Biochemical parameters in chronic renal failure. Am J Kidney Dis 1988;11: Cockcroft DW, Gault MH. Prediction of creatinine clearance from serum creatinine. Nephron 1976;16: Clase CM, Norman GL, Beecroft ML, Churchill DN. Albumin corrected calcium and ionized calcium in stable haemodialysis patients. Nephrol Dial Transplant ; 15: Romão Jr JE. Insuficiência renal crônica. In: Cruz J, Praxedes JN, Cruz HMM. Nefrologia. São Paulo: Sarvier Editora; p National Kidney Foundation. CKDK/DOQI: Clinical Practice Guidelines for Chronic Kidney Disease. Definition and classification of stages of chronic kidney disease. Am J Kidney Dis 2002;39(1):S46-S Chang J, Haiashi AR, Romão Junior JE. Anemia: uma manifestação precoce na insuficiência renal crônica (res). J Bras Nefrol 2002;24: Martinez I, Saracho R, Montenegro J, Llach F. The importance of dietary calcium and phosphorus in the secondary hyperparathyroidism of patients with early renal failure. Am J Kidney Dis 1997;29: Slatopolsky E, Rutherford E, Hruska K. How important is phosphate in the pathogenesis of renal osteodystrophy? Arch Intern Med 1978;138: Reichel H, Deibert B, Schmidt-Gayk H, Ritz E. Calcium metabolism in early chronic renal failure: implications for the pathogenesis of hyperparathyroidism. Nephrol Dial Transpl 1991;6: Hsu C, Chertow GM. Elevations of serum phosphorus and potassium in mild to moderate chronic renal failure. Nephrol Dial Transplant 2002;17: Pitts TO, Piraino BH, Mitro R, et al. Hyperparathyroidism and 1,25-dihydroxyvitamin D deficiency in mild, moderate and severe renal failure. J Clin Endocrinol Metab ; 6 7 : Andress DL. New therapies raise new issues for lowering parathyroid hormone levels in uremic patients. Semin Dial 1999;12: Arnaud CD. Hyperparathyroidism and renal failure. Kidney Int 1973;4: Bloembergen WE. Cardiac disease in chronic uremia: epidemiology. Adv Ren Replace Ther 1997;4: Block GA, Hulbert-Shearon TE, Levin NW, Port FK. Association of serum phosphorus and calcium x phosphorus product with mortality risk in chronic hemodialysis patients: a national study. Am J Kidney Dis 1998;31: Endereço para correspondência: João Egidio Romão Junior Rua Maestro Cardim, 560, Conj Paraíso São Paulo - SP joao.egidio@uol.com.br

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Aglaupe Ferreira Bonfim Pereira 1, Cássia Pinheiro Kapper

Leia mais

Acadêmica do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 2.

Acadêmica do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 2. Painéis Avaliação do metabolismo mineral de pacientes com doença renal crônica em diálise peritoneal: correlação entre parâmetros clínicos, bioquímicos e de histologia óssea Chronic kidney disease mineral

Leia mais

Artigo Original Original Article

Artigo Original Original Article Artigo Original Original Article Alteração do teor de cálcio no banho de DP para 2,5 meq/l é eficaz no reestabelecimento dos valores preconizados por diretrizes atuais em pacientes com PTH < 150 pg/dl

Leia mais

Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para pacientes em tratamento dialítico

Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para pacientes em tratamento dialítico Data: 13/11/2012 Nota técnica 15/2012 Solicitante Juiz de Direito (Passos) Dr Flávio Catapani Medicamento Material Procedimento Cobertura X Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS*

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* BRAGA, Ana Karolina Paiva 1 ; PEREIRA, Edna Regina Silva 2, NAGHETTINI, Alessandra Vitorino 3, BATISTA, Sandro Rogério Rodrigues 4 Palavras-chave: doença

Leia mais

ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA

ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA Luciana Valadares Ferreira Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Comissão de Residência Médica do Hospital do Servidor

Leia mais

PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE

PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE Lucas Linhares de Lócio (Universidade Estadual da Paraíba lucas_linhares10@hotmail.com) Raiff

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE CÁLCIO E FÓSFORO DE CÃES NORMAIS E COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

DETERMINAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE CÁLCIO E FÓSFORO DE CÃES NORMAIS E COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA DETERMINAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE CÁLCIO E FÓSFORO DE CÃES NORMAIS E COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA ROCHA, Jessé Ribeiro SANTOS, Luana Maria BOCARDO, Marcelo RIBEIRO, Tatiane Buffulin GODOY, Rita

Leia mais

EM HEMODIÁLISE CRÔNICA

EM HEMODIÁLISE CRÔNICA Artigo Original FATORES TRATAMENTO SARNI ROS ASSOCIADOS ET DE AL. CRIANÇAS À INTERRUPÇÃO DESNUTRIDAS TRATAMENTO HOSPITALIZADAS ANTI-RETROVIRAL PRESCRIÇÃO DE QUELANTES DE FÓSFORO E CALCITRIOL PARA PACIENTES

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS.

TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS. TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA

Leia mais

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM

Leia mais

RESUMOS APROVADOS. Os trabalhos serão expostos no dia 23/11/2011, no período das 17h às 19h;

RESUMOS APROVADOS. Os trabalhos serão expostos no dia 23/11/2011, no período das 17h às 19h; RESUMOS APROVADOS Segue a lista de resumos aprovados para apresentação de pôsteres na 9 TH CONFERENCE ON KIDNEY DISEASE PREVENTION IN DISADVANTAGED POPULATION IN SOUTH AMERICA AND THE CARIBBEAN AND THE

Leia mais

Insuficiência e deficiência de vitamina D em pacientes portadores de doença renal crônica

Insuficiência e deficiência de vitamina D em pacientes portadores de doença renal crônica Artigo Original Original Article Insuficiência e deficiência de vitamina D em pacientes portadores de doença renal crônica Vitamin D deficiency and insufficiency in patients with chronic kidney disease

Leia mais

Atualização em Farmacoterapia. Vitamina D e Cálcio

Atualização em Farmacoterapia. Vitamina D e Cálcio Atualização em Farmacoterapia 1 Vitamina D e Cálcio Suplementação benéfica no hipoparatireoidismo pós-cirúrgico 1, hiperparatireoidismo primário 2 e secundário 4,5. A suplementação com Cálcio e Vitamina

Leia mais

Profa Dra Rachel Breg

Profa Dra Rachel Breg Profa Dra Rachel Breg DOENÇA RENAL CRÔNICA HIPERTENSÃO ARTERIAL 35% DIABETES MELLITUS 32% Prevenção Primária Programa de atividades direcionadas à melhorar o bem- estar geral da população, evitando o surgimento

Leia mais

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Dr. Enrique Dorado Instituto de Pesquisas Médicas A. Lanari Argentina Introdução A Doença Renal Crônica (DRC) se transformou em um problema

Leia mais

Relatório do censo brasileiro de diálise de 2010

Relatório do censo brasileiro de diálise de 2010 Artigo Original Original Article Relatório do censo brasileiro de diálise de 21 21 report of the Brazilian dialysis census Autores Ricardo Cintra Sesso 1 Antonio Alberto Lopes 2 Fernando Saldanha Thomé

Leia mais

Censo Brasileiro de Diálise, 2009

Censo Brasileiro de Diálise, 2009 Artigo Original Original Article Censo Brasileiro de Diálise, 29 Brazilian Dialysis Census, 29 Autores Ricardo de Castro Cintra Sesso 1 Antonio Alberto Lopes 2 Fernando Saldanha Thomé 3 Jocemir Ronaldo

Leia mais

A terapia renal substitutiva: relação entre perfil clínico-laboratorial, tempo de hemodiálise e sobrevida de idosos com doença renal crônica

A terapia renal substitutiva: relação entre perfil clínico-laboratorial, tempo de hemodiálise e sobrevida de idosos com doença renal crônica ARTIGO ORIGINAL A terapia renal substitutiva: relação entre perfil clínico-laboratorial, tempo de hemodiálise e sobrevida de idosos com doença renal crônica The renal replacement therapy: ratio between

Leia mais

Critérios para Definir a Doença Renal Crônica

Critérios para Definir a Doença Renal Crônica Critérios para Definir a Doença Renal Crônica Dra. Laura Cortés Sanabria Médica Internista, Pesquisadora Clínica Unidade de Pesquisa Médica em Doenças Renais IMSS, Guadalajara. México Objetivo Compreender

Leia mais

OSTEODISTROFIA RENAL: A IMPORTÂNCIA DE CONHECER PRINCIPAIS PARÂMETROS FISIOLÓGICOS QUE INDICAM O DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA

OSTEODISTROFIA RENAL: A IMPORTÂNCIA DE CONHECER PRINCIPAIS PARÂMETROS FISIOLÓGICOS QUE INDICAM O DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA 1 OSTEODISTROFIA RENAL: A IMPORTÂNCIA DE CONHECER PRINCIPAIS PARÂMETROS FISIOLÓGICOS QUE INDICAM O DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA Amanda Caetano 1, Isabella Diniz 2, Paulo Roberto Cabral Passos 3, Samara dos

Leia mais

ConScientiae Saúde ISSN: Universidade Nove de Julho Brasil

ConScientiae Saúde ISSN: Universidade Nove de Julho Brasil ConScientiae Saúde ISSN: 1677-1028 conscientiaesaude@uninove.br Universidade Nove de Julho Brasil Barbosa de Deus, Rogério; Malagutti, William; Ribeiro Nogueira Ferraz, Renato Uso do cloridrato de sevelamer

Leia mais

Níveis séricos de 25-hidroxi vitamina D em pacientes portadores de insuficiência renal crônica em tratamento dialítico

Níveis séricos de 25-hidroxi vitamina D em pacientes portadores de insuficiência renal crônica em tratamento dialítico Artigo Original Níveis séricos de 25-hidroxi vitamina D em pacientes portadores de insuficiência renal crônica em tratamento dialítico 25-hydroxy vitamin D levels in chronic kidney disease patients on

Leia mais

Relatório do Censo Brasileiro de Diálise Crônica 2012

Relatório do Censo Brasileiro de Diálise Crônica 2012 Artigo Original Artigo Original Relatório do Censo Brasileiro de Diálise Crônica 2012 Report of the Brazilian Chronic Dialysis Census 2012 Autores Ricardo Cintra Sesso 1 Antonio Alberto Lopes 2 Fernando

Leia mais

Artigo Original. Adelita Lehmkuhl 1, Alfredo José Moreira Maia 2, Marcos de Oliveira Machado 3 RESUMO ABSTRACT

Artigo Original. Adelita Lehmkuhl 1, Alfredo José Moreira Maia 2, Marcos de Oliveira Machado 3 RESUMO ABSTRACT Artigo Original Estudo da Prevalência de Óbitos de Pacientes com Doença Renal Crônica Associada à Doença Mineral Óssea The Prevalence of Death in Patients with Chronic Kidney Disease Associated with Bone

Leia mais

FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR

FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR SILVA, M. P. C; PIRES, C. R. RESUMO Foi aplicado um questionário

Leia mais

ANEXO I Procedimentos incluídos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS para o tratamento da Doença Renal Crônica

ANEXO I Procedimentos incluídos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS para o tratamento da Doença Renal Crônica ANEXO I Procedimentos incluídos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS para o tratamento da Doença Renal Crônica CÓDIGO PROCEDIMENTO 03.01.13.005-1 Acompanhamento multiprofissional em DRC

Leia mais

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica 1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica A VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010) valorizou a estratificação de risco, baseada nos seguintes

Leia mais

ORIGINAL ARTICLE HYPERPARATHYROIDISM IN PATIENTS WITH CHRONIC RENAL FAILURE TREATED IN A PRIVATE INSTITUTION OF NATAL CITY, BRAZIL

ORIGINAL ARTICLE HYPERPARATHYROIDISM IN PATIENTS WITH CHRONIC RENAL FAILURE TREATED IN A PRIVATE INSTITUTION OF NATAL CITY, BRAZIL HYPERPARATHYROIDISM IN PATIENTS WITH CHRONIC RENAL FAILURE TREATED IN A PRIVATE INSTITUTION OF NATAL CITY, BRAZIL HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA ATENDIDOS

Leia mais

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Gerontologia Biomédica,

Leia mais

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

Sistema Urinário. Patrícia Dupim Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos

Leia mais

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60

Leia mais

O PAPEL DO MFC NA PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

O PAPEL DO MFC NA PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA O PAPEL DO MFC NA PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Doença Renal Crônica DCNT consequente a lesão renal e perda progressiva e irreversível da função renal (filtração, reabsorção, homeostase, funções endocrinológica

Leia mais

Diagnóstico e tratamento tardios da insuficiência renal crônica terminal

Diagnóstico e tratamento tardios da insuficiência renal crônica terminal J. Bras. Nefrol. 1995; 17(4): 219-223 219 Diagnóstico e tratamento tardios da insuficiência renal crônica terminal Ricardo Sesso, Angélica G. Belasco, Horácio Ajzen Nós estudamos 142 pacientes que iniciaram

Leia mais

ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA CRISTINA DE MELLO GOMIDE LOURES Silva RMM 1, Sousa LPN 1, Loures CMG 1, Silva ACS 2, Carvalho MG 1, Dusse LMS 1 1 Faculdade de Farmácia

Leia mais

NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Profa Dra Rachel Bregman HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NEFROLOGIA Doença Renal Crônica (DRC) Am J Kidney Dis. 2002;39:S17 K-DOQI. 2002

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos O rim tem múltiplas funções, como a excreção de produtos finais de diversos metabolismos, produção de

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Medidas para controle da evolução da DRC * Estágio 1 TFG 90mL/min/1,73m2 na presença de proteinúria

Leia mais

Tratamento hipercalcêmico em nefropata pós paratireoidectomia: relato de caso

Tratamento hipercalcêmico em nefropata pós paratireoidectomia: relato de caso Artículo Original DOI: 10.12873/363soaresdesousa Tratamento hipercalcêmico em nefropata pós paratireoidectomia: relato de caso Hypercalcaemic treatment in post parathyroidectomy renal disease: case report

Leia mais

Passo a passo da implantação da estimativa da taxa de filtração glomerular (etfg): 1

Passo a passo da implantação da estimativa da taxa de filtração glomerular (etfg): 1 Passo a passo da implantação da estimativa da taxa de filtração glomerular (etfg): 1 Identificar o método para a análise de creatinina sérica usado no seu laboratório. Esta informação deve constar na bula

Leia mais

InsuficiênciaRenal Crônica

InsuficiênciaRenal Crônica LAADOTT InsuficiênciaRenal Crônica Giorge Pereira Sampaio Rio Branco-AC Definições Lesão renal funcional ou estrutural irreversível; TFG inferior a 60 ml/min/1,73m2; 3 meses Definições Epidemiologia Prevalência

Leia mais

Conhecimento de hiperfosfatemia e quelante de fósforo em hemodialíticos

Conhecimento de hiperfosfatemia e quelante de fósforo em hemodialíticos Artigo Original Brito ACD et al. Conhecimento de hiperfosfatemia e quelante de fósforo em hemodialíticos Knowledge about hyperphosphatemia and phosphate binder at hemodialysis Antônia Caroline Diniz Brito

Leia mais

Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2014

Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2014 Artigo Original Original Article Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2014 Brazilian Chronic Dialysis Census 2014 Autores Ricardo Cintra Sesso 1 Antonio Alberto Lopes 2 Fernando Saldanha Thomé 3 Jocemir

Leia mais

Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável...

Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... AULA INAUGURAL Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... A Doença Renal Crônica (DRC) é uma síndrome complexa que se caracteriza

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA Nº 801, DE 25 DE ABRIL DE 2017. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas TGP do Distúrbio Mineral Ósseo na Doença Renal Crônica. O

Leia mais

Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2016

Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2016 Artigo Original Original Article Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2016 Brazilian Chronic Dialysis Survey 2016 Autores Ricardo Cintra Sesso 1 Antonio Alberto Lopes 2 Fernando Saldanha Thomé 3 Jocemir

Leia mais

Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica Análise das tendências entre 2011 e 2013

Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica Análise das tendências entre 2011 e 2013 Artigo Original Original Article Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2013 - Análise das tendências entre 2011 e 2013 Brazilian Chronic Dialysis Survey 2013 - Trend analysis between 2011 and 2013 Autores

Leia mais

Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público

Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público VIII Encontro Nacional de Prevenção da Doença Renal Crônica Maria Eugênia Fernandes Canziani Universidade Federal de São Paulo Brasília, 2012

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE OS MARCADORES LABORATORIAIS, O CONSUMO ALIMENTAR E ANTROPOMETRIA DE PACIENTES SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE

RELAÇÃO ENTRE OS MARCADORES LABORATORIAIS, O CONSUMO ALIMENTAR E ANTROPOMETRIA DE PACIENTES SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE RELAÇÃO ENTRE OS MARCADORES LABORATORIAIS, O CONSUMO ALIMENTAR E ANTROPOMETRIA DE PACIENTES SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE Cristiane dos Santos Lima 1, Profa. Dr. a Margareth Lopes Galvão Saron 2 1,2 Universidade

Leia mais

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Distúrbio Mineral Ósseo

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Distúrbio Mineral Ósseo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Distúrbio Mineral Ósseo Nº 246 Outubro/2016 2016 Ministério da Saúde. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não

Leia mais

Relatório do Censo Brasileiro de Diálise, 2008 Brazilian Dialysis Census Report, 2008

Relatório do Censo Brasileiro de Diálise, 2008 Brazilian Dialysis Census Report, 2008 Artigo Original Brazilian Dialysis Census Report, 2008 Ricardo Sesso 1,2, Antonio Alberto Lopes 1,3, Fernando Saldanha Thomé 1,4, José Luis Bevilacqua 1,5, João Egidio Romão Junior 1,6, Jocemir Lugon 1,7

Leia mais

Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo UNIFESP/EPM; 3 Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal São Paulo UNIFESP/EPM

Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo UNIFESP/EPM; 3 Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal São Paulo UNIFESP/EPM Artigo Original Impacto de um Programa de Educação Nutricional no Controle da Hiperfosfatemia de Pacientes em Hemodiálise The Impact of a Nutrition Educational Program on the Control of the Hyperphosphatemia

Leia mais

Doença com grande impacto no sistema de saúde

Doença com grande impacto no sistema de saúde Por quê abordar a Doença Renal Crônica Cô? PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA Doença com grande impacto no sistema de saúde Acomete muitas pessoas Vem aumentando nos últimos anos Provavelmente continuará a aumentar

Leia mais

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação.

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Camila Eleuterio Rodrigues Médica assistente do grupo de Injúria Renal Aguda do HCFMUSP Doutora em nefrologia pela

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica

Insuficiência Renal Crônica Eduardo Gomes Lima Médico Assistente da Unidade de Aterosclerose do InCor-HCFMUSP Pesquisador do grupo MASS (Medicine, Angioplasty, or Surgery Study) Diarista da UTI do 9º Andar do H9J São Paulo 2011 Insuficiência

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Neste texto está descrita a apresentação clínica e a evolução ao longo de 3 décadas de caso clínico de

Leia mais

Custo-efetividade do Tratamento da Anemia em Pacientes Renais em Terapia Renal Substitutiva no Brasil.

Custo-efetividade do Tratamento da Anemia em Pacientes Renais em Terapia Renal Substitutiva no Brasil. Flávia Helena Cosmo Vieira da Silva, Cid Manso de Mello Vianna, Frances Valéria Costa e Silva Custo-efetividade do Tratamento da Anemia em Pacientes Renais em Terapia Renal Substitutiva no Brasil. V Jornada

Leia mais

Situação do hiperparatireoidismo secundário autônomo no Brasil: dados do Censo Brasileiro de Paratireoidectomia

Situação do hiperparatireoidismo secundário autônomo no Brasil: dados do Censo Brasileiro de Paratireoidectomia Artigo Original Original Article Situação do hiperparatireoidismo secundário autônomo no Brasil: dados do Secondary hyperparathyroidism status in Brazil: Brazilian Census of Parathyroidectomy Authors Rodrigo

Leia mais

IMPORTÂNCIA DOS MARCADORES SÉRICOS NO ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

IMPORTÂNCIA DOS MARCADORES SÉRICOS NO ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA IMPORTÂNCIA DOS MARCADORES SÉRICOS NO ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Clarice Silva Sales(1); Mariana Balbino Da Silva(2); Hirisleide Bezerra Alves(3); José Henrique Dos Santos (4); Stéphanny Sallomé

Leia mais

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Prof. Marina Prigol Investigação da função renal Funções do rim: Regulação do

Leia mais

INCIDÊNCIA DE CLEARANCE DE CREATININA COM VALORES REDUZIDOS: UMA FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

INCIDÊNCIA DE CLEARANCE DE CREATININA COM VALORES REDUZIDOS: UMA FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA INCIDÊNCIA DE CLEARANCE DE CREATININA COM VALORES REDUZIDOS: UMA FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Felipe Gonçalves de Godoy ¹, Adriano Moraes da Silva ² ¹ Universidade do Vale

Leia mais

PRÉ-REQUISITO R3 TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (309)

PRÉ-REQUISITO R3 TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (309) PRÉ-REQUISITO R TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (09) RESIDÊNCIA MÉDICA (UERJ-FCM) 06 PRÉ-REQUISITO (R) / 09 PROVA ESCRITA NEFROLOGIA ) Uma senhora de 80 anos chega ao serviço de pronto-atendimento com queixa

Leia mais

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico. Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando

Leia mais

Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2017

Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2017 Brazilian chronic dialysis survey 2017 Autores Fernando Saldanha Thomé 1 Ricardo Cintra Sesso 2 Antonio Alberto Lopes 3 Jocemir Ronaldo Lugon 4 Carmen Tzanno Martins 5 1 Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

Fórum de Nefrologia Forum in Nephrology

Fórum de Nefrologia Forum in Nephrology Fórum de Nefrologia Forum in Nephrology Fórum nacional de discussão das diretrizes do KDIGO para o distúrbio mineral e ósseo da doença renal crônica (DMO-DRC): uma análise crítica frente à relidade brasileira

Leia mais

ANÁLISE DOS POTENCIAIS RESULTADOS NEGATIVOS RELACIONADOS À MEDICAÇÃO (RMN) NO TRATAMENTO DA HIPERFOSFATEMIA

ANÁLISE DOS POTENCIAIS RESULTADOS NEGATIVOS RELACIONADOS À MEDICAÇÃO (RMN) NO TRATAMENTO DA HIPERFOSFATEMIA 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA ANÁLISE DOS

Leia mais

biocompatibilidade Artigo Original β 2 Microglobulina, inflamação e

biocompatibilidade Artigo Original β 2 Microglobulina, inflamação e Artigo Original Rev Port Nefrol Hipert 2005; 19 (4): 201-207 β 2 Microglobulina, inflamação e biocompatibilidade Joana Mapril *, Augusta Gaspar *, Rita Marçal *, Luís F. Carvalho *, Octávia Valdez *, Luís

Leia mais

PROTOCOLO DE OSTEODISTROFIA RENAL INSTITUTO DO RIM DE MARÍLIA 2007

PROTOCOLO DE OSTEODISTROFIA RENAL INSTITUTO DO RIM DE MARÍLIA 2007 PROTOCOLO DE OSTEODISTROFIA RENAL INSTITUTO DO RIM DE MARÍLIA 2007 AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS Valorizar as variações do PTH i mais do que mensurações isoladas, exceto quando quadro clínico compatível com

Leia mais

Avaliação da prescrição de sevelamer e calcitriol para pacientes em hemodiálise do estado do Piauí

Avaliação da prescrição de sevelamer e calcitriol para pacientes em hemodiálise do estado do Piauí Boletim Informativo Geum Informative Geum Bulletin 1 Boletim Informativo Geum, v. 4, n. 1, p. 65-70, jan./mar.,2014 Avaliação da prescrição de sevelamer e calcitriol para pacientes em hemodiálise do estado

Leia mais

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA JUSTIFICATIVA PARA SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA A solicitação do

Leia mais

Diálise Crônica no Brasil - Relatório do Censo Brasileiro de Diálise, 2011

Diálise Crônica no Brasil - Relatório do Censo Brasileiro de Diálise, 2011 Artigo Original Original Article Diálise Crônica no Brasil - Relatório do Censo Brasileiro de Diálise, 2011 Chronic Dialysis in Brazil - Report of the Brazilian Dialysis Census, 2011 Autores Ricardo de

Leia mais

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública DR. AUGUSTO PIMAZONI NETTO Coordenador dos Grupos de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de

Leia mais

CENSO DE DIÁLISE SBN 2013

CENSO DE DIÁLISE SBN 2013 CENSO DE DIÁLISE SBN 213 Dados Gerais Total de Unidades Renais Cadastradas na SBN: 73 Total de Unidades Renais Cadastradas na SBN e Ativas com programa crônico: 658 Total de Unidades Ativas que Responderam

Leia mais

EFEITOS DA TOXINA DA CARAMBOLA EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA RENAL E EM TRATAMENTO DIALITICO

EFEITOS DA TOXINA DA CARAMBOLA EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA RENAL E EM TRATAMENTO DIALITICO EFEITOS DA TOXINA DA CARAMBOLA EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA RENAL E EM TRATAMENTO DIALITICO CAETANO, C.R.; LOURIVAL, N. B. dos S. Resumo: O presente trabalho, descreve o mecanismo da toxidade da carambola

Leia mais

Avaliação de programa de ensino-aprendizagem sobre metabolismo de cálcio e fósforo para pacientes em hemodiálise

Avaliação de programa de ensino-aprendizagem sobre metabolismo de cálcio e fósforo para pacientes em hemodiálise Avaliação de programa de ensino-aprendizagem sobre metabolismo de cálcio e fósforo para pacientes em hemodiálise EVALUATION OF AN EDUCATIONAL PROGRAM ON CALCIUM AND PHOSPHORUS METABOLISM FOR PATIENTS ON

Leia mais

Sobrevida e fatores de risco de mortalidade em pacientes sob hemodiálise. Resumo. 1 Introdução

Sobrevida e fatores de risco de mortalidade em pacientes sob hemodiálise. Resumo. 1 Introdução Sobrevida e fatores de risco de mortalidade em pacientes sob hemodiálise Déborah Elisa de Almeida Winter * Amanda Gannam Alves * Renata Cruz Machado Guido * Maria Carolina Feres de Lima Rocha Gama * Thais

Leia mais

Departamento de Nefrologia do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP) RESUMO

Departamento de Nefrologia do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP) RESUMO Artigo Original Perfil dos Pacientes Encaminhados à Terapia Renal Substitutiva de um Ambulatório de Nefrologia Pertencente a um Hospital Terciário Profile of Patients with End-Stage Renal Disease before

Leia mais

Anemia da Doença Renal Crônica

Anemia da Doença Renal Crônica Anemia da Doença Renal Crônica Dirceu Reis da Silva Médico nefrologista, MD Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) Rio Grande do Sul Brasil Comum Ocorre desde o estágio 3 da doença renal crônica Sua

Leia mais

Arquivos Catarinenses de Medicina. Manoela Seraphim Benedet 1, Romulo Cézar Pizzolatti 2,3, Marcus Barg Resmini 4. Abstract

Arquivos Catarinenses de Medicina. Manoela Seraphim Benedet 1, Romulo Cézar Pizzolatti 2,3, Marcus Barg Resmini 4. Abstract Arquivos Catarinenses de Medicina ISSN (impresso) 0004-2773 ISSN (online) 1806-4280 ARTIGO ORIGINAL Prevalência de fatores de risco cardiovascular na unidade de diálise de um hospital geral de média complexidade

Leia mais

Resultados do Censo de Diálise da SBN, 2007 Dialysis Census Results from the Brazilian Society of Nephrology

Resultados do Censo de Diálise da SBN, 2007 Dialysis Census Results from the Brazilian Society of Nephrology Artigo Original Resultados do Censo de Diálise da SBN, 2007 Dialysis Census Results - 2007 from the Brazilian Society of Nephrology Ricardo Sesso 1, Antonio Alberto Lopes 2, Fernando Saldanha Thomé 3,

Leia mais

REUNIÃO BIBLIOGRÁFICA

REUNIÃO BIBLIOGRÁFICA Publicada na revista Radiology, Janeiro de 2016, Volume 278: Número 1 REUNIÃO BIBLIOGRÁFICA Carlos Miguel Oliveira Interno de 4º ano Radiologia CHUC 15-02-2016 INTRODUÇÃO Pacientes com rim único sempre

Leia mais

DISCUSSÃO Vista lateral da entrada do Ambulatório do Instituto Lauro de Souza Lima FOTO produzida por José Ricardo Franchim, 2001.

DISCUSSÃO Vista lateral da entrada do Ambulatório do Instituto Lauro de Souza Lima FOTO produzida por José Ricardo Franchim, 2001. DISCUSSÃO Vista lateral da entrada do Ambulatório do Instituto Lauro de Souza Lima FOTO produzida por José Ricardo Franchim, 2001. 30 5. DISCUSSÃO O ILSL é um dos cinco Asilos-Colônias construídos no Estado

Leia mais

Avaliações da Filtração Glomerular Pela Depuração de Creatinina, Equações MDRD e Cockcroft-Gault São Semelhantes Em Receptores de Transplante Renal

Avaliações da Filtração Glomerular Pela Depuração de Creatinina, Equações MDRD e Cockcroft-Gault São Semelhantes Em Receptores de Transplante Renal Avaliações da Filtração Glomerular Pela Depuração de Creatinina, Equações MDRD e Cockcroft-Gault São Semelhantes Em Receptores de Transplante Renal RESUMO Introdução: Diversas fórmulas têm sido desenvolvidas

Leia mais

Fatores Associados com a Regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Diálise e Impacto em Mortalidade Cardiovascular

Fatores Associados com a Regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Diálise e Impacto em Mortalidade Cardiovascular Ana Claudia Kochi Fatores Associados com a Regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Diálise e Impacto em Mortalidade Cardiovascular Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós Graduação em

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO CICLO DE PALESTRAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO CICLO DE PALESTRAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO CICLO DE PALESTRAS NUTRIÇÃO NA DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC) Izabela Alves Gomes (izabela.nut@gmail.com)

Leia mais

Achados Ecocardiográficos em Pacientes com Hiperparatireoidismo Secundário

Achados Ecocardiográficos em Pacientes com Hiperparatireoidismo Secundário International Journal of Cardiovascular Sciences. 2016;29(1):13-18 13 Achados Ecocardiográficos em Pacientes com Hiperparatireoidismo Secundário Echocardiographic Findings in Patients with Secondary Hyperparathyreoidism

Leia mais

Associação de PTH e espessura carotídea em pacientes com falência renal crônica e hiperparatireoidismo secundário

Associação de PTH e espessura carotídea em pacientes com falência renal crônica e hiperparatireoidismo secundário Artigo Original Original Article Associação de PTH e espessura carotídea em pacientes com falência renal crônica e hiperparatireoidismo secundário Association of PTH and carotid thickness in patients with

Leia mais

Hiperparatireoidismo Primário. ário(hptp) Apresentador: Paula de Aragão Prazeres Coordenador: Francisco Bandeira Setembro/ 2011

Hiperparatireoidismo Primário. ário(hptp) Apresentador: Paula de Aragão Prazeres Coordenador: Francisco Bandeira Setembro/ 2011 Hiperparatireoidismo Primário ário(hptp) Apresentador: Paula de Aragão Prazeres Coordenador: Francisco Bandeira Setembro/ 2011 Introdução Distúrbio que resulta da hipersecreção do hormônio da paratireóide(pth)

Leia mais

Estado nutricional e ingestão alimentar de pacientes em diálise peritoneal contínua com e sem hiperparatireoidismo secundário

Estado nutricional e ingestão alimentar de pacientes em diálise peritoneal contínua com e sem hiperparatireoidismo secundário Artigo Original Original Article Estado nutricional e ingestão alimentar de pacientes em diálise peritoneal contínua com e sem hiperparatireoidismo secundário Nutritional status and food intake of continuous

Leia mais

Resumo. Abstract. Graduando em Biomedicina. Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida. Redenção, Pará, Brasil.

Resumo. Abstract. Graduando em Biomedicina. Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida. Redenção, Pará, Brasil. DOI: 10.5433/1679-0367.201v36n2p67 Hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica em pacientes em diálise no Pará - Brasil Secondary hyperparathyroidism to chronic renal disease in dialysis patients

Leia mais

DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC)

DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC) DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC) Profa Dra Rachel Bregman - FCM Profa Dra Frances Valéria Costa e Silva

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA YARA OLIVEIRA MOREIRA PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO ACOMPANHADOS EM

Leia mais

Inadequabilidade da Creatinina Sérica na Identificação Precoce da Disfunção Renal

Inadequabilidade da Creatinina Sérica na Identificação Precoce da Disfunção Renal Inadequabilidade da Creatinina Sérica na Identificação Precoce da Disfunção Renal Patrícia dos Santos Pinto Fernando Januário da Silva Ema Cristina da S. M. Munch Alfredo Chaoubah Ricardo Villela Bastos

Leia mais

A PTHi PODE PREVER AS VARIAÇÕES DO CÁLCIO APÓS TIROIDECTOMIA TOTAL?

A PTHi PODE PREVER AS VARIAÇÕES DO CÁLCIO APÓS TIROIDECTOMIA TOTAL? A PTHi PODE PREVER AS VARIAÇÕES DO CÁLCIO APÓS TIROIDECTOMIA TOTAL? Hospital de Braga Serviço de Cirurgia Director: Dr. Mesquita Rodrigues Unidade de Cabeça e Pescoço Responsável: Dr. Pedro Koch Sónia

Leia mais

PERFIL DOS PARÂMETROS BIOQUÍMICOS EM PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE

PERFIL DOS PARÂMETROS BIOQUÍMICOS EM PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE PERFIL DOS PARÂMETROS BIOQUÍMICOS EM PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE Patrícia Eliene Fernandes de Souza Coelho 1 Fabiana Aparecida Rodrigues Gomes 2 Cristiane Vilas Boas Neves

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A

Leia mais

Insuficiência renal aguda em hospital ensino Acute renal failure in teaching hospital

Insuficiência renal aguda em hospital ensino Acute renal failure in teaching hospital ARTIGO ORIGINAL Insuficiência renal aguda em hospital ensino Acute renal failure in teaching hospital AFONSO CARLOS FURLANETO PACHECO 1 CÁTIA MILLENE DELL AGNOLO 2 ADRIANA CRISTINA MAGNANI 3 JAQUELINE

Leia mais

Registo Nacional de crianças com IRC em tratamento conservador. Secção de Nefrologia Pediátrica da S.P.P Helena Pinto

Registo Nacional de crianças com IRC em tratamento conservador. Secção de Nefrologia Pediátrica da S.P.P Helena Pinto Registo Nacional de crianças com IRC em tratamento conservador Secção de Nefrologia Pediátrica da S.P.P Helena Pinto Guimarães, Junho 2010 Critérios de registo Doentes com idade < 18 anos Valores da última

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PÓS-MENOPAUSA ALTERA PARÂMETROS BIOQUÍMICOS RENAIS EM MULHERES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 1 POST-MENOPAUSE ALTERS RENAL BIOCHEMICAL PARAMETERS IN WOMEN WITH DIABETES MELLITUS TYPE 2 Fernanda Knopp Dos

Leia mais