CONTABILIDADE INTERNACIONAL
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- Nicolas Bandeira Fidalgo
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1 CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM GERÊNCIA CONTÁBIL, FINANCEIRA E AUDITORIA CONTABILIDADE INTERNACIONAL Com ênfase no IFRS, US Gaap e BR Gaap Maio de 2012
2 SUMÁRIO DAS AULAS 05/05/2012 Ambiente Econômico Internacional Necessidade de Harmonização IFRS - Fundamentos e Estrutura US GAAP Fundamentos e Estrutura BR GAAP Fundamentos e Estrutura
3 SUMÁRIO DAS AULAS 12/05/2012 Ativo Intangível Goodwill Investimento Equivalência Patrimonial Exercícios
4 SUMÁRIO DAS AULAS 26/05/2012 Ativo Imobilizado Teste do Impairment Fluxo de Caixa Descontado Exercícios
5 SUMÁRIO DAS AULAS 02/06/2012 Métodos de Conversão Método Corrente Conversão pela Taxa de Câmbio Método Histórico Estudo de Caso Final
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ERNEST & YOUNG, -; FIPECAFI, - Manual de normas internacionais de contabilidade: IFRS versus normas brasileiras. São Paulo: Atlas, CARVALHO, N. L.; LEMES, S. Contabilidade internacional para graduação: textos, estudos de casos e questões de múltipla escolha. São Paulo: Atlas, NIYAMA, J. K. Contabilidade internacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, PADOVEZE, C. L.; BENEDICTO, G. C.; LEITE, J. S. J. Manual de Contabilidade internacional. São Paulo: Cengage, SANTOS, J. L.; SCHIMIDT, P.; FERNANDES, L. A. Introdução a contabilidade internacional. São Paulo: Atlas,
7 AMBIENTE ECONÔMICO INTERNACIONAL Ambiente Econômico Internacional Necessidade de Harmonização IFRS - Fundamentos e Estrutura US GAAP Fundamentos e Estrutura BR GAAP Fundamentos e Estrutura
8 AMBIENTE ECONÔMICO INTERNACIONAL QUAL FOI O MOTIVO DA INTERNACIONALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE? Internacionalização dos Mercados de Capitais proporcionado por investimentos estrangeiros e formação de blocos econômicos. Necessidade de um conjunto de padrões contábeis internacionais que permitam a comparação de informações entre companhias. Busca de informações por parte de grandes grupos que realizam operações comerciais internacionais.
9 AMBIENTE ECONÔMICO INTERNACIONAL CARACTERÍSTICAS Apresentar aos usuários externos e internos informações úteis e de qualidade para auxiliar na tomada de decisões; Contribui para a captação de recursos financeiros em algum mercado de capitais específico; É considerada como a linguagem universal dos negócios, tendo em vista a harmonização de suas normas; Reporte de informações no caso de empresas estrangeiras instaladas em diferentes países em que são negociadas suas ações; É diante dessas características que a Contabilidade Internacional é considerada a principal ferramenta de divulgação do desempenho empresarial!
10 AMBIENTE ECONÔMICO INTERNACIONAL AS DIMENSÕES DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL CONTABILIDADE INTERNACIONAL Elaboração e Reporte EMPRESAS Brasil Estados Unidos União Européia PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Linguagem Financeira Localização Geográfica Utilização das DC como fonte de informações USUÁRIOS Ásia Canadá México Localização da empresa Localização da empresa Adaptado de Padoveze, Benedicto e Leite (2012)
11 ESTRUTURA DAS INFORMAÇÕES DA CI De modo geral, as informações empresariais das companhias são agrupadas em um único relatório, conhecido como Relatório Anual e deve contemplar a seguinte estrutura: RELATÓRIO ANUAL Relatório da Administração Demonstrações Contábeis Notas Explicativas Parecer dos Auditores Parecer do Conselho Fiscal Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração do Resultado Abrangente Demonstrações das mutações do PL Demonstração dos Fluxos de Caixa Demonstração do Valor Adicionado Balanço Social Todas essas informações devem possuir atributos que permitam a sua compreensibilidade por parte de seus usuários. Por isso que existe a harmonização das normas contábeis!
12 NECESSIDADE DE HARMONIZAÇÃO A harmonização das normas contábeis torna-se fundamental pelo fato de que: Melhora a transparência e a compreensão, facilitando a comparabilidade das informações divulgadas às diferentes economias; Reduz os custos na elaboração, divulgação e de auditoria; Exclui as diferenças em resultados gerados pelo reconhecimento contábil a partir de um único conjunto de normas; Facilita e simplifica o processo de consolidação das demonstrações financeiras; Melhora a comunicação da empresa com seus investidores nacionais e estrangeiros;
13 IFRS Fundamentos e Estrutura O que é o IASC? Significa COMITÊ DE NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE ou International Accounting Standards Committee. Criado em 1973 por meio de um acordo entre diversas entidades profissionais de vários países; Sediado em Londres e foi até o ano de 2001 o órgão normatizador dominante; Após 2001 surge o IASB International Accounting Standards Board que sucedeu o IASC e é denominada como IFRS International Financial Reporting Standards;
14 IFRS Fundamentos e Estrutura Estrutura do IASB Conselho de Monitoramento Aprova e fiscaliza os curadores Fundação IASC Com 22 curadores, nomeia, fiscaliza e capta recursos Conselho Com membros, define a agenda técnica, aprova normas e interpretação Conselho Cunsultivo de Normas Vinculado ao Conselho com 40 membros Comitê de Normas Contábeis Internacionais Vinculado ao Conselho com 14 membros Grupos de Trabalho Vinculado ao Conselho para grandes projetos em agenda
15 IFRS Fundamentos e Estrutura Normas Internacionais da IAS IAS ASSUNTO 1 Apresentação das demonstrações contábeis 2 Estoques 7 Demonstração do Fluxo de Caixa 8 Políticas contábeis, erros fundamentais e mudanças das estimativas contábeis 10 Eventos subsequentes à data do Balanço 11 Contratos de Construção 12 Imposto de Renda 16 Ativo Imobilizado 17 Arrendamentos (leasing) 18 Receita 19 Benefícios aos empregados 20 Contabilidade de concessões governamentais e divulgação de assistência 21 Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio
16 Normas Internacionais da IAS IAS 23 Custos de Empréstimos ASSUNTO 24 Divulgação das partes relacionadas 26 Contabilidade e emissão de relatórios para planos de aposentadoria 27 Demonstrações contábeis consolidadas e contabilidade para investimentos 28 Contabilidade para investimentos em associadas 29 Demonstrações contábeis em economias hiperinflacionárias 31 Tratamento contábil de participação em empreendimentos joint venture 32 Instrumentos financeiros: divulgação e apresentação 33 Lucro por ação 34 Relatórios financeiros intermediários 36 Redução no valor recuperável de ativos 37 Provisões, passivos e ativos contingentes 38 Ativos Intangíveis 39 Instrumentos Financeiros : reconhecimento e mensuração 40 Propriedades para Investimento 41 Agricultura
17 IFRS Fundamentos e Estrutura Normas Internacionais de Relatório financeiro IFRS ASSUNTO 1 Adoção pela primeira vez das IFRS 2 Remuneração com base em ações 3 Combinação de empresas 4 Instrumentos financeiros e contratos de seguros 5 Ativos não correntes mantidos para a venda e operações descontinuadas 6 Exploração e avaliação de recursos minerais 7 Instrumentos financeiros: divulgação de informações 8 Segmentos operacionais 9 Instrumentos Financeiros (a partir de 2013)
18 IFRS Fundamentos e Estrutura O BRASIL e a Contabilidade Internacional Quais são os órgãos brasileiros que normatizam o Brasil à Contabilidade Internacional? BACEN CVM CPC Comunicado /06 determina o desenvolvimento de ação específica para as instituições financeiras passem a adotar o IFRS a partir de Determina por meio da IN 457/07 que as companhias abertas a partir de 2010 divulguem suas demonstrações contábeis nos padrões IFRS. Determina os procedimentos a serem realizados em convergência com as normas internacionais. LEI 6.404/76 LEI /07 LEI /09
19 IFRS Fundamentos e Estrutura O BRASIL e a Contabilidade Internacional TIPOS DE ENTIDADES SOCIEDADE ANÔNIMA de Capital Aberto SOCIEDADE ANÔNIMA de Capital Fechado (GP) SOCIEDADE ANÔNIMA de Capital Fechado (MP) SOCIEDADE LIMITADA de Grande Porte SOCIEDADE LIMITADA de Pequeno Porte ADOÇÃO IFRS ADOÇÃO CVM PUBLICAÇÃO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONTRATAÇÃO AUDITORIA INDEPENDENTE Sim Sim Sim Sim Não Opcional Sim Sim Não Opcional Sim Não Não Não Não Não Não Não Sim Não
20 US GAAP Fundamentos e Estrutura O que é o FASB? O FASB - Financial Accounting Standards Board, ou Comitê de Normas de Contabilidade Financeira é um órgão do setor privado da economia americana que foi criado em 1973 para emissão de pronunciamentos sobre assuntos contábeis. SUA MISSÃO Aperfeiçoar e estabelecer os padrões contábeis, servindo como guia e educador para todo o público.
21 US GAAP Fundamentos e Estrutura Enquanto no Brasil tem-se a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), nos EUA têm-se a SEC (Securities and Exchange Commission) que regula o mercado de capitais dos EUA é o responsável pela regulamentação contábil das Companhias americanas. Base Estrutural United States Generally Accepted Accounting Principles - USGAAP Pronunciamento No Brasil, equivalese ao PCNA Princípios Contábeis Geralmente Aceitos Statement of Financial Accounting Standards - SFAS No Brasil, equivalese ao CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis
22 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais Quais são as entidades que se pronunciam sobre as Normas e Procedimentos CFC Conselho Federal de Contabilidade IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil CVM Comissão de Valores Mobiliários + + Contábeis no Brasil? Houve a existência de muitas divergências CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis A partir de então foi criado o CPC
23 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais COMPOSIÇÃO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS Criado pela Resolução CFC no 1.055/05 ABRASCA Associação Brasileira das Companhias Abertas; APIMEC Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais; BM&F BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo; CFC Conselho Federal de Contabilidade; FIPECAFI Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras; e IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.
24 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS Decorre em função das necessidades de: Convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital); Centralização na emissão de normas Representação das Instituições nacionais interessadas em eventos internacionais.
25 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS Tipos de Produtos elaborados pelo CPC: Pronunciamentos Técnicos Interpretações Orientações IMPORTANTE Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente submetidos a audiências públicas
26 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS Pronunciamento da Estrutura conceitual Básico CPC 01 IAS 36 Redução ao Valor Recuperável de Ativos CPC 02 IAS 21 Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão das DC CPC 03 - IAS 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa CPC 04 IAS 38 Ativo Intangível CPC 05 IAS 24 Divulgação sobre Partes Relacionadas CPC 06 IAS 17 Operações de Arrendamento Mercantil CPC 07- IAS 20 Subvenção e Assistência Governamentais CPC 08 IAS 39 Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários
27 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado CPC 10 IFRS 2 Pagamento baseado em ações CPC 11 IFRS 4 Contratos de seguros CPC 12 - Ajuste a Valor presente CPC 13 - Adoção inicial da Lei nº /07 CPC 14 IAS 32/39 Instrumentos financeiros fase I CPC 15 IFRS 3 - Combinação de Negócios CPC 16 IAS 2 - Estoques CPC 17 IAS 11 - Contratos de Construção CPC 18 IAS 28 - Investimentos em Coligadas e Controladas
28 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais CPC 19 IAS 31 - Investimento em empreendimento controlado em conjunto CPC 20 IAS 23 - Custos de Empréstimos CPC 21 IAS 34 - Demonstração intermediária CPC 22 IFRS 8 - Informações por Segmento CPC 23 IAS 8 - Políticas contábeis, mudanças em estimativa e retificação de erro CPC 24 IAS 10 - Evento subsequente CPC 25 IAS 37 - Provisões, Passivos contingentes e ativos contingentes CPC 26 IAS 1 - Apresentação das demonstrações contábeis CPC 27 IAS 16 - Ativo Imobilizado CPC 28 IAS 40 - Propriedade para Investimento CPC 29 IAS 41 - Ativo Biológico e Produto Agrícola
29 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais CPC 30 IAS 18 - Receitas CPC 31 IFRS 5 Ativo não Circulante mantido para a venda CPC 32 IAS 12 Tributos sobre o lucro CPC 33 IAS 19 Benefícios a empregados CPC 35 IAS 27 Demonstrações separadas CPC 37 IFRS 1 Adoção inicial das Normas Internacionais de Contabilidade CPC 38 IAS 39 Instrumentos Financeiros: reconhecimento e mensuração CPC 39 IAS 32 Instrumentos Financeiros: apresentação CPC 40 IFRS 7 Instrumentos Financeiros: evidenciação CPC 41 IAS 33 Resultado por Ação CPC 43 IFRS 1 Adoção inicial dos pronunciamentos CPC 15
30 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS Orientações Técnicas OCPC 01 Entidades de incorporação imobiliária OCPC 02 Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008 OCPC 03 Instrumentos Financeiros: reconhecimento, mensuração e evidenciação OCPC 04 Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 nas entidades imobiliárias OCPC 05 Contratos de Concessão
31 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS Interpretações Técnicas ICPC 01 Contratos de concessão ICPC 02 Contrato de construção do setor imobiliário ICPC 03 Aspectos complementares das operações de arrendamento mercantil ICPC 04 CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações ICPC 05 Pagamento Baseado em Ações Transações de ações do grupo ICPC 06 Hedge de investimento líquido em operações no exterior ICPC 07 Distribuição de Lucros in natura ICPC 08 Contabilização da proposta de dividendos ICPC 09 Demonstrações contábeis individuais, separadas e consolidadas e aplicação do método de equivalência patrimonial
32 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS Interpretações Técnicas ICPC 10 Aplicação inicial ao Ativo Imobilizado e a propriedade para investimento ICPC 11 Recebimento em transferência de ativos dos clientes ICPC 12 Mudanças em passivos por desativação, restauração e outros passivos ICPC 13 Direitos a participações decorrentes de fundos de desativação, restauração e reabilitação ambiental ICPC 15 Passivo decorrente de participação de um mercado específico. ICPC 16 Extinção de passivos financeiros com instrumentos patrimoniais ICPC 17 Contratos de Concessão - Evidenciação
33 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais ESTRUTURA DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS NO BRASIL LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA BRASILEIRA Lei 6.404/76 Lei /07 Lei /09 PRONUNCIAMENTOS CPC CFC CVM BACEN SUSEP ANEEL ANATEL ANS ANTT Demais
34 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais PARTICULARIDADES DA LEI /07 Art. 3º Obrigatoriedade de Auditoria Independente as Sociedades de Grande Porte QUAL O CONCEITO DE SOCIEDADE DE GRANDE PORTE? Independentemente se S/A ou LTDA. Quando no exercício social anterior: A empresa apresentou um Ativo total superior a R$ 240 milhões Quando a empresa auferiu uma Receita bruta superior a R$ 300 milhões
35 Aplicação da lei para as companhias abertas e para as sociedades de grande porte S.A. aberta S.A. fechada grande porte S.A. fechada pequeno porte sociedade de grande porte (Ltda.) normas contábeis da Lei e da CVM auditoria publicação normas contábeis da Lei e da CVM auditoria publicação normas contábeis da Lei ou da CVM publicação normas contábeis da Lei auditoria não tem publicação Fontes (2012)
36 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais PARTICULARIDADES DA LEI /07 CPC 13 - Adoção inicial da Lei nº /07 e MP nº 449/08 Dispensa excepcional de demonstrações comparativas; Mudanças de práticas que alterem saldos de 2007 devem ser ajustadas no balanço de abertura contra Lucros Acumulados; Notas Explicativas com esses efeitos DFC e DVA não precisam de comparação a não ser que já fossem divulgadas
37 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais PARTICULARIDADES DA LEI /07 Art. 1º - Inciso IV e V Ao fim de cada exercício social serão elaborados: I - Balanço Patrimonial; II - Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados; III - Demonstração do Resultado do Exercício; IV Demonstração dos Fluxos de Caixa; e Quando PL for superior a R$ ,00 V Demonstração do Valor Adicionado. Se acaso for S/A de Capital Aberto
38 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais NOVA ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL - LEI /07 1. ATIVO 2. PASSIVO 1.1 Ativo Circulante 2.1 Passivo Circulante 1.2 Ativo Não Circulante 2.2 Passivo Não Circulante 2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Realizável a Longo Capital Social Prazo Reservas de Capital Investimentos Reservas de Lucros Imobilizado Ajustes de Variação Intangível Patrimonial (-) Ações em Tesouraria (-) Prejuízos Acumulados
39 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais NOVA ESTRUTURA DA DRE - LEI /07 I - Receita bruta das vendas e serviços (-) Deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; (=) Receita líquida das vendas e serviços (-) Custo das Mercadorias e Serviços vendidos ou CPV (=) Lucro Operacional Bruto (-) Despesas Operacionais Despesas com Vendas Despesas Administrativas Despesas Tributárias Despesas Operacionais Financeiras Despesas Financeiras (+) Receitas Financeiras Variações Cambiais (-) Outras Receitas e Despesas (=) Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social (-) Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro (=) Lucro Líquido após Provisão (-) Participação de Debêntures, Empregados, Administradores e partes relacionadas (=) Lucro Líquido do Exercício
40 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais AJUSTE A VALOR PRESENTE - LEI /07 Exigido para Ativos e Passivos não-circulantes. Quando relevantes os ajustes também devem ser feitos nos circulantes Busca-se eliminar os juros embutidos implícita ou explicitamente Venda a prazo ou compra a prazo Retirar a parcela de juros do contas a receber Redução da receita de vendas
41 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais DEPARTAMENTO DE COMPRAS Exemplo numérico Qual o valor de Mercado do Estoque? R$ 2.610,00 Qual o valor a vista do Estoque adquirido? R$ 2,520,00 Qual foi a margem operacional adquirida com a compra? R$ 90,00
42 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais DEPARTAMENTO DE COMPRAS Exemplo numérico Qual foi a Receita Financeira obtida com a compra? R$ 54,27 M = P x (1 + i) n A Receita Financeira refere-se a aplicação financeira possibilitada pela postergação do pagamento do produto , ,00 M = 2.700,00 x (1 + 0,01) x (1+0,01) M = 2.700,00 x (1,01) x (1,01) M = 2.700,00 x 1,0201 M = 2.754,27
43 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais DEPARTAMENTO DE COMPRAS Exemplo numérico Qual foi o Custo Financeiro obtido com a compra? R$ 180,00 O Custo Financeiro refere-se ao financiamento que foi concedido pelo fornecedor. CF = Est. Vista Est. Prazo CF = 2.520, ,00 CF = (180,00)
44 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais DEPARTAMENTO DE COMPRAS Exemplo numérico Qual foi a Margem Financeira obtida com a compra? (R$ 125,73) A Margem Financeira é a diferença entre a Receita Financeira e o Custo Financeiro referente à aquisição. MF = Rec. Financ. Custo Financ. MF = 54,27 180,00 MF = (125,73)
45 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais DEPARTAMENTO DE COMPRAS Exemplo numérico Matéria Prima: Barra de Ferro 7/8 Nota Fiscal Data: 02/09/2010 Fornecedor: Fornecedor Alpha Ltda Quantidade: 900 Unid. Medida: Valor Unitário Prazo: 3,00 Valor Unitário a vista: Mt Prazo Pagto (mês) 2 % a.m. 1% 2,80 Valor Mercado a vista: 2,90 Valor Mercado Estoque: 2.610,00 Valor Total a Vista: 2.520,00 Margem Operacional: 90,00 Receita Financeira: 54,27 Custo Financeiro: (180,00) Margem Financeira: (125,73) Margem de Contribuição sobre a Aquisição - 35,73 Neste exemplo, o Departamento de Compras obteve uma Margem de Contribuição Negativa sobre a compra realizada.
46 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais DEPARTAMENTO DE COMPRAS Exemplo numérico Suponha-se que este mesmo produto foi adquirido por outro fornecedor (Fornecedor Beta SA) nas seguintes condições: Produto: Barra de Ferro 7/8 Quantidade Adquirida: 900 unidades Prazo para Pagamento: 60 dias (2 meses) Preço Unitário à Vista: R$ 2,80 Preço Unitário à Prazo: R$ 2,95 Custo de Oportunidade de Capital: 1% a.m. Data da Aquisição: 15/03/2012 Nota Fiscal número: Qual a Margem de Contribuição obtida com esta aquisição?
47 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO A empresa Inovação adquiriu do Fornecedor Champion produtos que serão utilizados para revenda, nas seguintes condições: Produto: Pneus 215/60 R16 Maxxis Quant. Adquirida: 150 unidades Prazo p/ Pagto: 90 dias (3 meses) Preço Unit. à Vista: R$ 287,00 Preço Unit. à Prazo: R$ 304,50 Preço Unit. Mercado: R$ 300,00 Custo de Oport. de Capital: 1,2% a.m. Data da Aquisição: 15/03/2012 Nota Fiscal número: Produto: Pneus 195/70 R15 Maxxis Quant. Adquirida: 210 unidades Prazo p/ Pagto: 90 dias (3 meses) Preço Unit. à Vista: R$ 165,00 Preço Unit. à Prazo: R$ 180,50 Preço Unit. Mercado: R$ 170,00 Custo de Oport. de Capital: 1,2% a.m. Data da Aquisição: 22/03/2012 Nota Fiscal número: 7.035
48 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO A empresa Inovação vendeu para consumidores diversos, os produtos que foram adquiridos, nas seguintes condições: Produto: Pneus 215/60 R16 Maxxis Quant. Vendida: 110 unidades Prazo p/ Recbto: 60 dias (2 meses) Preço Unit. à Vista: R$ 390,00 Preço Unit. à Prazo: R$ 429,00 Preço Unit. Mercado: R$ 410,00 Custo de Oport. de Capital: 5% a.m. Produto: Pneus 195/70 R15 Maxxis Quant. Vendida: 160 unidades Prazo p/ Recbto: 60 dias (2 meses) Preço Unit. à Vista: R$ 229,50 Preço Unit. à Prazo: R$ 252,45 Preço Unit. Mercado: R$ 240,00 Custo de Oport. de Capital: 5% a.m.
49 Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais 2º ENCONTRO - 12/05/2012 Ativo Intangível Goodwill Investimento Equivalência Patrimonial Exercícios
50 ATIVO INTANGÍVEL - LEI /07 É formado por contas que anteriormente eram classificadas no Imobilizado (Marcas e Patentes), no Diferido (Pesquisa e desenvolvimento) e em Investimentos (Ágio) Desenvolvimento de Produtos Marcas e patentes Fundos de mercado Goodwill O que é?
51 ATIVO INTANGÍVEL - LEI /07 GOODWILL - LEI /07 É a diferença entre valor de mercado e valor de custo? (ágio) NÃO, pois isso é ÁGIO Seria a diferença entre o valor pago e o valor de mercado? SIM, isso é GOODWILL
52 INVESTIMENTO - LEI /07 PARTICULARIDADES Método de equivalência patrimonial Estabelece o capital votante (20%) como base para a presunção de influência; Conceito de influencia significativa;
53 INVESTIMENTO - LEI /07 EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL É um método contábil de avaliação de investimentos realizados por uma empresa, chamada investidora, em outra, denominada investida. Em outras palavras, é um ajuste contábil realizado a fim de determinar o valor dos investimentos de uma companhia em outras empresas.
54 INVESTIMENTO - LEI /07 EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL O valor do investimento será determinado mediante a aplicação sobre o valor do PL, o percentual de participação da investidora no capital da coligada ou controlada. Art. 248, inciso I da Lei 6.404/ no valor do PL da coligada ou controlada não dever ser computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia investidora ou com outras sociedades coligadas à companhia ou por ela controladas.
55 INVESTIMENTO - LEI /07 Equivalência patrimonial corresponde ao valor do investimento determinado mediante a aplicação da porcentagem de participação no capital social sobre o patrimônio liquido de cada coligada, sua equiparada e controlada. EXEMPLO: INVESTIDORA SIZE POSSUI AÇÕES DA INVESTIDA LIGHT INVESTIDA LIGHT CAPITAL AÇÕES 100 % PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL + RESERVAS - PREJUÍZOS $ INVESTIDORA SIZE PARTICIPAÇÃO AÇÕES 30 % INVESTIMENTO NO VALOR PATRIMONIAL $
56 INVESTIMENTO - LEI /07 PARTICULARIDADES Devem ser avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial investimentos das pessoas jurídicas em: Sociedades Controladas; Sociedades Coligadas, cuja administração tenha influência, ou que participe de até 20% ou mais do Capital votante;
57 INVESTIMENTO - LEI /07 O QUE VEM A SER INFLUÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO? A empresa investidora tem só 15% do capital, mas é ela quem fornece a tecnologia de produção e designa o diretor industrial ou o responsável pela área de produção; A investidora tem 15% de participação, mas é responsável pela adm. e finanças, sendo a área de produção de responsabilidade dos outros acionistas.
58 INVESTIMENTO - LEI /07 O QUE SÃO SOCIEDADES COLIGADAS? São consideradas coligadas as sociedades quando uma participa com 10% ou mais do Capital Social da outra, sem controlá-la. EXEMPLO:. Se a Companhia A detiver 20% do Capital Social da Empresa B, as empresas A e B são coligadas. Porém, se esta participação for de 5%, não estará considerada a coligação entre as empresas Quando se referir ao Capital, este abrangerá tanto o capital votante quanto o não-votante
59 INVESTIMENTO - LEI /07 SOCIEDADES COLIGADAS Com base no Capital da Investida, determine o limite mínimo e Máximo de uma Coligada, conforme a Legislação. Espécie de Ação Capital da Investida Coligada Mínimo Coligada Máximo Ordinárias Preferenciais Total Quant. Ações Ações % Ações % ,9% % % ,95%
60 INVESTIMENTO - LEI /07 O QUE SÃO SOCIEDADES CONTROLADAS E CONTROLADORAS? São consideradas controladas as sociedades na qual a controladora, diretamente ou por intermédio de outras controladas, é titular de direitos dos sócios que lhe assegurem, de modo permanente, supremacia nas deliberações sociais e poder de eleger a maioria dos administradores. Neste sentido, o controle pode ser direto ou indireto (por meio de outras controladas) e refere-se à participação no Capital Votante.
61 INVESTIMENTO - LEI /07 SOCIEDADES CONTROLADAS E CONTROLADORAS EXEMPLO: Se a Companhia A participa com mais de 50% do Capital Votante da Empresa B, configura-se o controle, ou seja, a Empresa A controla a Empresa B. a) A Empresa A detém 15% do Capital Votante da Empresa C b) A Empresa B (que é controlada por A) participa com 40% do Capital Votante da Empresa C.... Assim, conclui-se que A empresa A é controladora também da Empresa C, porque a soma das participações (15% própria e 40% de sua controlada B) ultrapassa a 50% do Capital Votante.
62 INVESTIMENTO - LEI /07 SOCIEDADES CONTROLADAS E CONTROLADORAS Com base no Capital da Investida, determine o limite mínimo e máximo de uma Controlada, conforme a Legislação. Espécie de Ação Capital da Investida Controlada Mínimo Controlada Máximo Ordinárias Preferenciais Total Quant. Ações Ações % Ações % ,1% % % ,1% %
63 INVESTIMENTO - LEI /07 Classificação das participações quanto ao % que a investidora possui do Capital da Investida. 10% OU MAIS DO CAPITAL TOTAL DA INVESTIDA SEM CONTROLE COLIGADA CAPITAL VOTANTE QUE GARANTE PODER DE DECISÃO NAS AG MAIS QUE 50 % DO CAPITAL VOTANTE CONTROLADA MENOS QUE 10% DO CAPITAL VOTANTE E MENOS QUE 10% DO CAPITAL TOTAL OUTRAS PARTIPAÇOES
64 INVESTIMENTO - LEI /07 MOMENTO EM QUE DEVE SER FEITA A EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Na aquisição do Investimento Momento em que deverá ser desdobrado o custo de aquisição em valor da equivalência patrimonial e em valor do ágio ou deságio na aquisição (diferença entre o custo de aquisição e o valor da equivalência patrimonial). Em cada Balanço de encerramento do período-base de apuração do Lucro Real Momento em que o ajuste do valor do investimento ao valor de Patrimônio Líquido da coligada ou controlada deverá ser registrado.
65 INVESTIMENTO - LEI /07 NORMAS GERAIS O valor do PL da coligada ou controlada será determinado com base em Balanço Patrimonial ou balancete de verificação levantado na mesma data do Balanço da empresa, ou até 2 meses no máximo antes desta data. Se os critérios contábeis adotados pela coligada ou controlada e pela empresa investidora não forem uniformes, esta deverá fazer, no Balanço Patrimonial da coligada ou controlada, os ajustes necessários para eliminar as diferenças relevantes decorrentes da diversidade de critérios.
66 INVESTIMENTO - LEI /07 PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS PERMANENTES São aplicações de recursos na aquisição de ações ou cotas de outras empresas com o objetivo de: Garantia de fornecimento de Matéria Prima, Tecnologia, entre outros. Aumentar a sua participação no mercado. Manter clientes considerados estratégicos. Garantir uma possível atividade complementar.
67 INVESTIMENTO - LEI /07 COMPOSIÇÃO DAS AÇÕES CAPITAL SOCIAL Lei 6.404/76 Artigo 15, 2o Lei nº , de estabelecem que... o número de ações preferenciais sem direito a voto não pode ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) do total das ações emitidas. Assim, consequentemente as ações ordinárias devem corresponder a no mínimo, 50% mais uma ação.
68 INVESTIMENTO - LEI /07 MODALIDADES DE SOCIEDADES ANÔNIMAS CAPITAL FECHADO Negocia suas ações na própria companhia CAPITAL ABERTO Possuem normatização na Comissão de Valores Mobiliários e Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo. Negocia suas ações na Bovespa
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