JOSÉ HERNANDEZ PEREZ JUNIOR
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- Silvana Estela Chaves Lima
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1 JOSÉ HERNANDEZ PEREZ JUNIOR Mestre em Controladoria e Contabilidade Estratégica e Bacharel em Ciências Contábeis. Professor de cursos de MBA da Fundação Getulio Vargas - RJ. Professor das Faculdades Atibaia Ex-diretor da PriceWaterhouseCoopers Auditores Independentes. Sócio-diretor do Instituto Hernandez de Desenvolvimento Profissional Autor / co-autor dos livros publicados pela Editora Atlas: o Auditoria de Demonstrações Contábeis - Normas e Procedimentos o Controladoria de Gestão o Conversão de Demonstrações Contábeis - FASB USGAAP o Contabilidade Avançada o Elaboração e Análise das Demonstrações Contábeis o Gestão Estratégica de Custos o Contabilidade de Custos para Não Contadores o Manual de Contabilidade Tributária o Controladoria Estratégica 1
2 NBC TG 1000 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas 2
3 Proprietários Fornecedores, Clientes, Financiadores, Funcionários, Governo, Sociedade EMPRESA Gestão de Recursos Relatório da Administração Demonstrações Contábeis Obrigações acessórias ADMINISTRADOR Principal Executivo Relatórios contábeis e gerenciais Prestação de contas OPERAÇÕES Comerciais Produtivas Financeiras Administrativas CONTABILIDADE Informação Registro Controle 3
4 RELATÓRIOS ESPECIAIS CONTROLADOR FISCO REGULADOR Operações COMPRAS Controle interno Operações ESTOQUES Controle interno GESTOR Administrador CONTABILIDADE Coleta, classifica, registra e relata DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE USO GERAL STAKEHOLDERS Operações PATRIMÔNIO Controle interno Operações FINANÇAS Controle interno Operações PRODUÇÃO Controle interno Operações ADMINISTRAÇÃO Controle interno Operações VENDAS Controle interno 4
5 Código Civil Brasileiro - Lei /2002: Da Administração Seção III Art Os administradores são obrigados a prestar aos sócios contas justificadas de sua administração, e apresentar-lhes o inventário anualmente, bem como o balanço patrimonial e o de resultado econômico. Art Ao término de cada exercício social, procederse-á à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico. 5
6 Código Civil Brasileiro - Lei /2002: Art O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. 6
7 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE ITG 2000 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL Objetivo Estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela entidade para a escrituração contábil de seus fatos patrimoniais, por meio de qualquer processo, bem como a guarda e a manutenção da documentação e de arquivos contábeis e a responsabilidade do profissional da contabilidade. 7
8 Responsabilidade do contador Profissional: CFC - Lei /10 Art. 76. Os arts. 2o, 6o, 12, 21, 22, 23 e 27 do Decreto-Lei no 9.295/46 Civil: Código Civil Art , trata da responsabilidade civil do contador Criminal: Código Penal, Lei 8.137/90 (crimes fiscais) Lei /2005 (Lei de Falências) Lei (crimes contra sistema financeiro). 8
9 Total segregação entre contabilidade e fisco Não importa forma de tributação Lucro Real, Presumido Simples Nacional 9
10 Convergência das Normas Contábeis Brasileiras para as Normas Internacionais de Contabilidade IFRS - IASB CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE 10
11 IASC - International Accounting Standards Committee Emissor das 41 IAS - International Accounting Standards NIC - Normas Internacionais de Contabilidade IASB - International Accounting Standards Board Emissor das 13 IFRS - International Financial Reporting Standards NRFI - Normas de Relatórios Financeiros Internacionais 11
12 12
13 CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC emite Pronunciamentos, Interpretações e Orientações sempre em convergência com as IFRS emitidas pelo IASB. CFC Conselho Federal de Contabilidade homologa os pronunciamentos do CPC por meio de Resolução aprovando a respectiva NBC TG Norma Brasileira de Contabilidade Técnica Geral. Cada CPC gera uma NBC TG com o mesmo número. Órgãos reguladores emitem seus atos próprios adotando os do CPC e definindo vigência: (CVM, CMN, SUSEP, ANEEL, ANS e ANTT) 13
14 14
15 RESOLUÇÃO CFC Nº /11 NBC TG Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO PME CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade The International Financial Reporting Standard for Small and Mediumsized Entities (IFRS for SMEs) 15
16 NBC TG PME difere das NBC TG completas? Simplificação das NBC TG completas 16
17 Por que uma PME adotaria? Possibilidade de melhoria no acesso ao capital; Melhor comparabilidade; Melhoria da qualidade da informação. 17
18 Quais empresas se enquadram como PME? 18
19 Pequenas e médias empresas: Ativo total inferior a R$240 milhões e receita bruta anual inferior a R$300 milhões (a) não têm obrigação pública de prestação de contas (SA ou LTDA); e (b) elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para usuários externos: proprietários que não estão envolvidos na administração do negócio, credores existentes e potenciais, e agências de avaliação de crédito. 19
20 Empresas que não se enquadram PME: (i) (i) companhias abertas CVM sociedades de grande porte, Lei nº /07 (Receita $300 ou Ativos $240) (iii) as sociedades reguladas pelo Banco Central do Brasil, Susep, ANS, ANEEL, ANATEL, e outros órgãos reguladores. 20
21 Empresas que não se enquadram PME: Aplicam normas contábeis completas: 43 NBC TG CPC IFRS páginas Empresas que se enquadram PME: NBC TG PME CPC PME Versão simplificada das NBC TG 35 SEÇÕES páginas 21
22 AUDIÊNCIA PÚBLICA O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) oferece à Audiência Pública a seguinte minuta: ITG Modelo contábil simplificado para microempresas e empresas de pequeno porte. Microempresa e Empresa de Pequeno Porte O empresário, o empresário individual, o empresário individual de responsabilidade limitada, a sociedade limitada e a sociedade simples ou empresária que obteve faturamento, no ano anterior, igual ou inferior a R$ ,00 (três milhões e seiscentos mil reais). Carta de Responsabilidades da Administração 22
23 NBC TG 1000 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Seção 1 PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Seção 2 CONCEITOS E PRINCÍPIOS GERAIS Seção 3 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Seção 4 BALANÇO PATRIMONIAL Seção 5 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Seção 6 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS Seção 7 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Seção 8 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Seção 9 DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS E SEPARADAS Seção 10 POLÍTICAS CONTÁBEIS, MUDANÇA DE ESTIMATIVA E RETIFICAÇÃO DE ERRO 23
24 NBC TG 1000 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Seção 11 INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS Seção 12 OUTROS TÓPICOS SOBRE INSTRUMENTOS FINANCEIROS Seção 13 ESTOQUES Seção 14 INVESTIMENTO EM CONTROLADA E EM COLIGADA Seção 15 INVESTIMENTO EM EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO (JOINT VENTURE) Seção 16 PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO Seção 17 ATIVO IMOBILIZADO Seção 18 ATIVO INTANGÍVEL EXCETO ÁGIO POR EXPECTATIVA DE RENTABILIDADE FUTURA (GOODWILL) Seção 19 COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS E ÁGIO POR EXPECTATIVA DE RENTABILIDADE FUTURA (GOODWILL) Seção 20 OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL 24
25 NBC TG 1000 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Seção 21 PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES Seção 22 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Seção 23 RECEITAS Seção 24 SUBVENÇÃO GOVERNAMENTAL Seção 25 CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS Seção 26 PAGAMENTO BASEADO EM AÇÕES Seção 27 REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS Seção 28 BENEFÍCIOS A EMPREGADOS Seção 29 TRIBUTOS SOBRE O LUCRO Seção 30 EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Seção 31 HIPERINFLAÇÃO 25
26 NBC TG 1000 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Seção 31 HIPERINFLAÇÃO Seção 32 EVENTO SUBSEQUENTE Seção 33 DIVULGAÇÃO SOBRE PARTES RELACIONADAS Seção 34 ATIVIDADES ESPECIALIZADAS Seção 35 ADOÇÃO INICIAL DESTA NORMA 26
27 NBC TG Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Seção 1 Pequenas e médias empresas 27
28 Seção 1 Pequenas e médias empresas Define PME conforme definido pelo IASB: Ativo total inferior a R$240 milhões e receita bruta anual inferior a R$300 milhões (a) não têm obrigação pública de prestação de contas (SA ou LTDA); e (b) elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para usuários externos: proprietários que não estão envolvidos na administração do negócio, credores existentes e potenciais, e agências de avaliação de crédito. 28
29 NBC TG Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Seção 2 Conceitos e princípios gerais 29
30 Seção 2 Conceitos e princípios gerais Objetivo: Informações sobre posição financeira, desempenho e fluxos de caixa Características qualitativas Definições: Ativos, passivos, patrimônio liquido Definições: Receitas e despesas 30
31 Seção 2 Conceitos e princípios gerais Objetivo das demonstrações contábeis de pequenas e médias empresas 2.2 O objetivo das demonstrações contábeis de pequenas e médias empresas é oferecer informação sobre a posição financeira (balanço patrimonial), o desempenho (resultado e resultado abrangente) e fluxos de caixa da entidade, Informações úteis para a tomada de decisão por vasta gama de usuários que não está em posição de exigir relatórios feitos sob medida para atender suas necessidades particulares de informação. 31
32 NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAÇÕES DO RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO DE PROPÓSITO GERAL Recursos econômicos (bens)e reivindicações (direitos e obrigações) Mudanças nos recursos econômicos e reivindicações Performance financeira refletida pelo regime de competência Performance financeira refletida pelos fluxos de caixa passados Características qualitativas fundamentais Relevância e Materialidade Representação fidedigna Características qualitativas de melhoria Comparabilidade Verificabilidade Tempestividade Compreensibilidade PREMISSA SUBJACENTE Continuidade 32
33 ESSÊNCIA SOBRE A FORMA Primazia da essência sobre a forma A forma (documento, papel) nem sempre representa a essência dos fatos Arrendamento Financeiro: Forma: Aluguel Essência: Financiamento Desconto de duplicatas: Forma: Antecipação de recebíveis Essência: Empréstimo 33
34 ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Posição Patrimonial e Financeira Patrimônio: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido Ativo: Recursos (bens e direitos) sob controle da entidade, decorrentes de eventos passados e dos quais se espera que fluam benefícios econômicos futuros para a entidade Passivo: Obrigações presentes da entidade, decorrentes de eventos passados e e dos quais se espera que fluam benefícios econômicos futuros da entidade Patrimônio Líquido : Diferença de Ativos e Passivos 34
35 ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Desempenho Econômico: Demonstração do Resultado: Regime de Competência = Receitas (despesas) RECEITAS Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade. Transferência de riscos, controle e benefícios DESPESAS Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída ou redução de ativos ou incrementos em passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição de resultado ou de capital aos proprietários da entidade. Consumo de bens e serviços 35
36 ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Desempenho Financeiro: Demonstração dos Fluxos de Caixa Fluxos de Caixa (pagamentos e recebimentos) decorrentes das Atividades: Operacionais, De Investimentos e De Financiamentos Acréscimo ou redução no saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa 36
37 BALANÇO PATRIMONIAL APLICAÇÕES = BENS E DIREITOS ATIVO Ativo é um recurso (bem ou direito) controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade FONTES = TERCEIROS E PRÓPRIAS PASSIVO + Patrimônio Líquido PASSIVO Obrigação presente da entidade decorrente de evento passado que vai gerar saída de recursos PL = PATRIMÔMIO LÍQUIDO Valor residual de ativos menos passivos 37
38 DESEMPENHO EM REGIME DE COMPETÊNCIA DRE- Demonstração do Resultado do Exercício Receitas Vendas = Risco, controle e benefícios Serviços = efetiva prestação (Despesas) Consumo de bens e serviços + ATIVO (-) Caixa e Equivalentes Direitos Estoques Investimentos Imobilizado Intangível BALANÇO PATRIMONIAL RESULTADO LUCRO + PASSIVO (-) Obrigações Patrimônio Líquido Capital Reservas Resultados 38
39 NBC TG Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Seção 3 Apresentação das Demonstrações Contábeis 39
40 Seção 3 Apresentação das Demonstrações Contábeis Apresentação justa: presume-se que decorre da adoção do IFRS para PMEs (pode precisar de divulgações suplementares) Conformidade total: Declara conformidade com o IFRS para PMEs apenas se as demonstrações contábeis estiverem em conformidade total Comparações: Pelo menos demonstrações contábeis e notas explicativas comparativas de um ano (doze meses) 40
41 Seção 3 Apresentação de demonstração contábil Conjunto completo de demonstrações contábeis da entidade deve incluir: BP - Balanço Patrimonial; DRE - Demonstração do Resultado do Exercício; DRA - Demonstração do Resultado Abrangente; DMPL Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; DFC - Demonstração dos Fluxos de Caixa; NE - Notas Explicativas. 41
42 NBC TG Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Seção 4 Balanço Patrimonial 42
43 Seção 4 Balanço Patrimonial O balanço patrimonial representa a Posição Patrimonial e Financeira da Entidade. Recursos econômicos (bens) e reivindicações (direitos e obrigações) 43
44 BALANÇO PATRIMONIAL APLICAÇÕES = BENS E DIREITOS ATIVO FONTES = TERCEIROS E PRÓPRIAS PASSIVO + Patrimônio Líquido Ativo é um recurso (bem ou direito) controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade PASSIVO Obrigação presente da entidade decorrente de evento passado que vai gerar saída de recursos PL = PATRIMÔMIO LÍQUIDO Valor residual de ativos menos passivos 44
45 BALANÇO PATRIMONIAL APLICAÇÕES = BENS E DIREITOS ATIVO FONTES = TERCEIROS E PRÓPRIAS PASSIVO + Patrimônio Líquido BENS / DIREITOS CURTO PRAZO LONGO PRAZO INVESTIMENTOS IMOBILIZADO INTANGÍVEL CIRCULANTE OBRIGAÇÕES CURTO PRAZO LONGO PRAZO RECEITAS DIFERIDAS CAPITAL RESERVAS Ajustes de Avaliação Patrimonial RESULTADOS + Receitas (-) Despesas PASSIVO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE PL ATIVO CIRCU- LANTE ATIVO NÃO CIRCU- LANTE PATRI- MÔMIO LÍQUIDO 45
46 NBC TG Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Seção 5 Demonstração do Resultado e Demonstração do Resultado Abrangente 46
47 DESEMPENHO EM REGIME DE COMPETÊNCIA DRE- Demonstração do Resultado do Exercício Receitas de vendas Transferência de riscos, controle e benefícios sobre os bens comercializados Prestação de serviços (Despesas) Consumo de bens e serviços Resultado LUCRO ou PREJUÍZO 47
48 NBC TG DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Operações Continuadas R$MIL + Receitas líquidas (Vendas e Serviços) Custo dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos (620) = Lucro bruto Despesas com vendas ( 20) - Despesas administrativas (100) + - Outras despesas e receitas operacionais Resultados de participação societária 80 = Resultado antes das receitas e despesas financeiras Despesas financeiras (30) + Receitas financeiras 5 = Resultado das operações continuadas antes dos tributos Despesa com tributos sobre o lucro (180) 1 = Resultado líquido das operações continuadas = Resultado líquido das operações descontinuadas (95) = 3 Resultado líquido do período
49 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE TOTAL Resultado abrangente total é a mudança no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos não derivados de transações com os proprietários na sua capacidade de proprietários. 49
50 DESEMPENHO = DRA - DEMONSTRAÇÃO ABRANGENTE DO RESULTADO DO EXERCÍCIO = 3 Resultado líquido do período 250 Outros resultados abrangentes: PL Ajustes de Avaliação Patrimonial Ajustes de determinados Instrumentos financ (40) Variação cambial de Investimentos no exterior 170 Resultado Abrangente
51 NBC TG Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Seção 6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 51
52 DESEMPENHO DMPL = DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PL DRA = DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE CAPITAL RESERVAS LUCROS ACUMU AJUSTES AVAL PATRIM TOTAL Saldos Iniciais Ajustes Instrumentos (40) (40) financ Variação cambial de Investimentos no exterior Capitalização de reservas 150 (150) Integralização de Capital Lucro Líquido do Período Constituição de Reservas 140 (140) Dividendos (110) (110) Saldos Finais RESULT ABRANG (40)
53 NBC TG Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Seção 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa 53
54 Seção 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa Todas as PMEs devem apresentar uma demonstração dos fluxos de caixa Opção de utilizar o método indireto, ou método direto para apresentar fluxos de caixa das atividades operacionais 54
55 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS 1 - ATIVIDADES OPERACIONAIS MÉTODO DIRETO OU INDIRETO 2 - ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 3 - ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS = AUMENTO OU REDUÇÃO DE CAIXA + SALDO INICIAL DE CAIXA E EQUIVALENTES = SALDO FINAL DE CAIXA E EQUIVALENTES 55
56 MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Caixa : numerário em mãos, depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de caixa: aplicações de curto prazo (90 dias da aplicação), de alta liquidez. Atividades operacionais: recebimentos em dinheiro pela venda de bens e serviços e pagamentos a fornecedores, a empregados, impostos, seguradores... Atividades de investimentos: aquisição e venda de instrumentos financeiros e ativos não circulantes (Investimentos, Imobilizado e Intangível) Atividades de financiamentos: variações no patrimônio líquido (sócios = capital e lucros) e empréstimos e financiamentos. 56
57 Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto Fluxos de caixa das atividades operacionais Recebimentos de clientes Pagamentos: fornecedores 20X (10.600) impostos (5.000) empregados (7.000) serviços e despesas (5.000) Caixa gerado pelas operações Juros pagos (270) IRCS pagos (900) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais Fluxo de caixa das Atividades Operacionais Método indireto Lucro líquido antes do IRCS Ajustes por: Depreciação (econômica) 450 Perda cambial sobre empréstimos (F) 120 Renda de investimentos (Investimentos) (150) Despesas de juros (competência) 400 Lucro financeiro das operações Aumento nas contas a receber de clientes e (500) outros Diminuição nos estoques Diminuição em contas a pagar e (1.740) fornecedores Caixa gerado pelas operações Juros pagos (270) IRCS pagos (900) Caixa líquido
58 Fluxos de caixa das atividades de investimentos $ Compra de investimentos (550) Compra de ativo imobilizado (350) Recebido pela venda de imobilizado 20 Juros recebidos 200 Dividendos recebidos 200 Caixa líquido usado nas atividades de investimentos (480) 58
59 Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Recebido pela emissão de ações 500 Recebido por empréstimo a longo prazo 250 Pagamento de empréstimos (1.340) Dividendos pagos (200) Caixa líquido usado nas atividades de financiamentos $ (790) 59
60 Demonstração dos Fluxos de Caixa $ Caixa líquido proveniente das atividades operacionais Caixa líquido usado nas atividades de investimentos (480) Caixa líquido usado nas atividades de financiamentos (790) Aumento líquido ao caixa e equivalentes de caixa 110 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 120 Caixa e equivalentes de caixa ao fim do período
61 NBC TG Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Seção 8 Notas Explicativas 61
62 Seção 8 Notas Explicativas As notas explicativas devem: (a) apresentar informações acerca das bases de elaboração das demonstrações contábeis e das práticas contábeis específicas utilizadas, de acordo com os itens 8.5 e 8.7; (b) divulgar as informações exigidas por esta Norma que não tenham sido apresentadas em outras partes das demonstrações contábeis; e (c) prover informações que não tenham sido apresentadas em outras partes das demonstrações contábeis, mas que sejam relevantes para compreendê-las. 62
63 Notas Explicativas: A entidade normalmente apresenta as notas explicativas na seguinte ordem: (a) declaração de que as demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com esta Norma (ver item 3.3); (b) resumo das principais práticas contábeis utilizadas (ver item 8.5); (c) informações de auxílio aos itens apresentados nas demonstrações contábeis, na ordem em que cada demonstração é apresentada, e na ordem em que cada conta é apresentada na demonstração; e (d) quaisquer outras divulgações. 63
64 NBC TG Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Seção 35 - Adoção Inicial 64
65 Balanço de abertura do primeiro exercício com aplicação da NBC TG Baixar ativos e passivos fictícios 2. Reconhecer ativos e passivos omitidos 3. Ajustar valores que não representem valor justo de ativos e passivos 4. Reclassificar ativos e passivos de acordo com estrutura do balanço patrimonial 65
66 Ajustes na Adoção Inicial: Devem ser reconhecidos diretamente em Resultados Acumulados. 66
67 Obrigado! 67
Fórum Regional de Normas Contábeis
Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,
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