EM QUATRO DIMENSÕES. companhias que. processo de. Diego Barreto Gerente de RI, Lopes. Nelson Pazikas Eternit. Diretor Presidente da Total RI
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1 A experiência de companhias que estão em processo de implementação Diego Barreto Gerente de RI, Lopes Nelson Pazikas Eternit EM QUATRO DIMENSÕES Mediador: Valter Faria Diretor Presidente da Total RI São Paulo, 24 de Abril de 2008
2 Hora de Sintonizar Maio/2007
3 Muito além dos Balanços Outubro/2007 Fonte: Deloitte
4 Abril/2008 Padrão ameaçado
5 Principais impactos da conversão nos negócios e nos relatórios Financeiros Fonte: Ernest & Young
6 Quais as razões da Convergência Contábil? Pressão de investidores? Redução de Custos? Agilizar decisões de empresas globais?
7 O que muda para o RI? Investidores terão mais informações que permitirão comparações globais Melhor análise risco/retorno Mudam os spreads e atração de investimentos O balanço e o resultado serão diferentes! Revisão de orçamentos Dividendos Avaliação de performance dos executivos Covenants Valor justo ao invés de custo histórico Segmentação Instrumentos t financeiros i e estruturas t de hedge Aquisições, fusões e vendas goodwil Leasing Desafios em antecipar e comunicar as mudanças
8 Nossas empresas estão preparadas? PESSOAS PROCESSOS CONHECIMENTOS TECNOLOGIA
9 Os analistas e investidores estão preparados?
10 Qual será o resultado de nossa interação e relacionamentos? A comunicação de uma empresa não é o que ela divulga, mas sim o que seus investidores percebem e transformam em atitudes e decisões diárias de comprar, vender ou manter suas ações. Valter Faria
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12 Workshop Capital Aberto 1
13 Convergência das Práticas Contábeis Distorção na comparação entre empresas de um mesmo setor de países diferentes Notas de ratings Concessão de Financiamento Analistas de equity research Polarização entre IFRS (FASB) e USGAAP (IASB) Predomínio e adoção mundial do IFRS Obrigatório na Europa Aceito em mais de 100 países CVM adota o IFRS SEC aceita o IFRS em certas situações 2
14 Novo Mercado e Nível II: IFRS ou USGAAP Novo Mercado e Nível II prevêem a obrigatoriedade de publicação das demonstrações financeiras em IFRS ou USGAAP Apresentação obrigatória i das demonstrações financeiras i em IFRS ou USGAAP; ou Nota explicativa com a conciliação do resultado do exercício e do patrimônio líquido em BRGAAP e segundo em IFRS ou US GAAP Cumprimento da obrigação acima após o segundo exercício social da companhia no Novo Mercado ou Nível II Contratação de auditoria independente Experiência nacional e, principalmente, internacional Relevante market share nas empresas do setor IFRS ou USGAAP? 3
15 Lei n /07 CVM e outras entidades do mercado de capitais organizam-se para propor uma reforma na Lei das SA, com o intuito de alinhá-la aos padrões contábeis internacionais As empresas em geral devem estar atentas para as alterações nas normas contábeis nacionais e às novas obrigatoriedades. A partir de 01 de janeiro de 2008 as empresas deverão elaborar demonstrações financeiras de acordo com a Lei com as alterações da Lei
16 Instrução CVM n 457 CVM alinha-se ao Banco Central (Comunicado n ) Instrução 457 estabeleceu que as companhias brasileiras de capital aberto deverão elaborar demonstrações financeiras i no padrão contábil do IFRS Obrigatoriedade a partir de 2010, apresentadas de forma comparativa. Voluntariamente a partir das demonstrações financeiras de Brasil alinha-se com o movimento internacional de unificação dos padrões contábeis 5
17 A Companhia e a Comunicação com o Mercado A companhia deve preparar o mercado para os impactos das práticas contábeis com tempo hábil para sua assimilação Não há prazo ideal! 6 meses é um prazo seguro A comunicação deve se dar de forma organizada, transparente e universal Formato ideal Comunicado ao mercado ou fato relevante? 6
18 IFRS ou USGAAP? O IFRS é uma obrigação no Brasil. O USGAAP uma faculdade. Bovespa poderá retirar a possibilidade de USGAAP em uma eventual alteração dos regulamentos de práticas diferenciadas de governança corporativa Mudanças para as companhias que adotaram o USGAAP: Manter a publicação em USGAAP, se necessário Custos de publicação em mais de um GAAP é alto Evidenciar as diferenças contábeis entre BRGAAP x USGAAP x IFRS 7
19 RI e Divulgação de Resultados As companhias devem publicar seus earnings releases em IFRS, mas criar uma seção evidenciando a reconciliação para o BRGAAP A discussão nos calls de resultados em dois GAAPs não se faz necessária, pois o mercado discutirá apenas em IFRS Os profissionais de RI devem receber o treinamento adequado Os departamentos contábeis, em conjunto com o RI, devem utilizar as consultas à CVM e consultorias especializadas O novo passado e novo futuro não podem ser resultado de uma nova prática contábil!!! Case: Bancos europeus 8
20 Workshop Capital Aberto Obrigado! Diego Barreto 9
21 I.F.R.S. - INTERNATIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARDS 1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES 2. RECONCILIAÇÃO ENTRE I.F.R.S. e BRGAAP 3. RECLASSIFICAÇOES IFRS 4. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 5. OUTRAS RECONCILIAÇÕES
22 1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES Março/ Adesão da Eternit ao nível II de Governança Corporativa. Agosto/ Adesão da Eternit ao Novo Mercado. - A partir do segundo ano da adesão, a Eternit está obrigada a divulgar suas demonstrações nos padrões internacionais (U.S.G.A.A.P. A ou I.F.R.S.). Outubro/ Eternit fez a opção pelo I.F.R.S. - Obrigatória a publicação do balanço de 2007 em I.F.R.S., até 30/abril/ Eternit decidiu publicar balanço 2007 comparativo com balanço Balanço de abertura com data de transição de 01/janeiro/2006. Julho/ Instrução CVM Nº 457, torna obrigatória a apresentação das demonstrações financeiras das Sociedades Anônimas de Capital Aberto nos padrões internacionais - I.F.R.S., a partir do exercício findo em 2010.
23 2. RECONCILIAÇÃO ENTRE I.F.R.S. e B.R.G.A.A.P. 2.1) CORR. MONETÁRIA - ATIVO IMOBILIZ. / PATRIM. LIQUIDO I.F.R.S. Atualização pelo IGP (1996 e 1997) para ativos adquiridos até 1997 e com saldo residual na data do balanço de abertura. Conceito de país inflacionário: 100% de inflação nos últimos 3 anos. B.R.G.A.A.P. Atualização pelo IGP para os ativos mantidos até 31 de dezembro de 1995, quando foi extinta a correção monetária.
24 2. RECONCILIAÇÃO ENTRE I.F.R.S. e B.R.G.A.A.P. 2.2) ATIVO DIFERIDO I.F.R.S. Os gastos com mão-de-obra não se enquadram na definição de um ativo diferido e devem ser contabilizados como despesa. B.R.G.A.A.P. Os gastos incorridos em projetos de implantação de sistemas devem ser imobilizados.
25 2. RECONCILIAÇÃO ENTRE I.F.R.S. e B.R.G.A.A.P. 2.3) ÁGIO I.F.R.S. O ágio na aquisição da SAMA, fundamentado na expectativa de rentabilidade futura, pode ser amortizado apenas com os testes de recuperação Impairment recalculando-se o ágio anualmente. Na primeira adoção do IFRS, o saldo do ágio ainda não amortizado deverá ficar congelado no balanço de abertura (01/janeiro/2006). / B.R.G.A.A.P. O ágio na aquisição deve ser amortizado de acordo com a expectativa do período em que foram gerados os resultados futuros. Em 31/12/2007 o saldo do ágio foi totalmente amortizado.
26 2. RECONCILIAÇÃO ENTRE I.F.R.S. e B.R.G.A.A.P. 2.4) IMPOSTO DE RENDA / CONTRIBUIÇÃO SOCIAL I.F.R.S. Os efeitos do Imposto de Renda devem ser refletidos nos mesmos períodos em que forem contabilizados os ativos e passivos que geram tais efeitos. O Imposto de Renda diferido ativo só deve ser inicialmente reconhecido na medida em que for provável que o mesmo será realizado contra ganhos tributáveis a serem gerados no futuro. As diferenças (IFRS x BRGAAP) entre os ativos e passivos devem ser objeto deanálisepararegistrodeimpostoderendaecontribuiçãosocialdiferidos registro e diferidos. B.R.G.A.A.P. Os impostos diferidos ativos sobre prejuízos e diferenças temporárias devem ser reconhecidos na medida em que se considera provável a sua realização e sempre que sejam atendidas as seguintes condições: (a) ter resultado tributável real em pelo menos 3 dos últimos 5 anos e, (b) ter expectativa de resultado tributável futuro - estudo de viabilidade permitindo realizar o imposto diferido ativo em um prazo máximo de 10 anos.
27 3. RECLASSIFICAÇOES I.F.R.S. Foram ainda efetuadas as seguintes reclassificações às demonstrações financeiras: - Aplicações Financeiras consideradas como equivalentes de Caixa. - Adiantamentos de Contratos de Exportações (ACE) reclassificados para o Passivo Circulante. - Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos do Ativo Circulante reclassificados para o Ativo Não Circulante. - Juros sobre o Capital Próprio reclassificados como Dividendos. - A parcela do Ativo Diferido reclassificada para Lucros, devidos às características da transação. - Participação dos Acionistas Minoritários reclassificada para o Patrimônio Líquido. - Fretes sobre Vendas reclassificados para Custo das Vendas. - Resultado Não Operacional p reclassificado para Resultado operacional.
28 4. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Demonstrações apenas no Consolidado, d não apresenta a Controladora. - Nota de Instrumentos Financeiros (nota 15) deve apresentar :Riscode Preço das Mercadorias, Risco de Taxa de Juros, Risco de Taxas de Câmbio e Risco de Crédito. - Nota de Partes Relacionadas (nota 18) deve apresentar o relacionamento entre a Diretoria e a Empresa (Honorários, Bônus e Aquisição de Ações). Nota de Lucro por Ação (nota 25) - Nota de Lucro por Ação (nota 25) o Lucro Líquido deve ser dividido pela média ponderada das Ações deduzindo as Ações em Tesouraria.
29 continuação 4. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Nota de Informações por Segmento (nota 28) a Receita Líquida de Vendas e o Lucro Bruto devem ser abertos : a) por Grandes Famílias de Produtos (Amianto, Fibrocimento, e Outros). b) por Área Geográfica (Sudeste, Sul, Centro-oeste, Norte/Nordeste e Exportação). - DOAR (Demonstração Origens / Aplicações de Recursos) não se apresenta. - Fluxo de Caixa mantém-se a apresentação análoga ao B.R.G.A.A.P.
30 5. OUTRAS RECONCILIAÇÕES 5.1) IMPAIRMENT SOBRE O ATIVO IMOBILIZADO I.F.R.S. É necessário determinar um novo Valor Recuperável para os Ativos Imobilizados, de acordo com o Fluxo de Caixa Futuro projetado pela vida útil do bem imobilizado. Eternit Não foram encontrados indícios de Impairment.
31 5. OUTRAS RECONCILIAÇÕES 5.2) PROVISÃO PARA GASTOS APÓS O ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES DE MINERAÇÃO I.F.R.S. Exemplo: Exaustão da jazida em 50 anos. É necessário a provisão anual de 1/50 avos do gasto estimado para remonte da Mina, de acordo com o PRAD Plano de Recuperação de Áreas Degradadas protocolado no Órgão Ambiental. Eternit Provisão já sendo realizada dentro do BRGAAP, de acordo com os critérios do I.F.R.S.
32 5. OUTRAS RECONCILIAÇÕES 5.3) CAPITALIZAÇAO DOS JUROS PAGOS DURANTE IMOBILIZAÇAO DOS INVESTIMENTOS I.F.R.S. Os encargos financeiros de financiamentos diretamente ligados a aquisição, construção ou produção de um ativo devem ser registrados como custo de aquisição, até o momento da entrada do ativo em operação. Eternit Os encargos sobre financiamentos são reconhecidos como despesas financeiras. as. 5.4) DETERMINAÇÃO DE NOVA VIDA UTIL PARA ALGUNS BENS DO ATIVO IMOBILIZADO I.F.R.S. A vida útil dos Prédios pode ser alterada para 40 anos. As novas máquinas podem ser depreciadas em 20 anos. Eternit Situação encontra-se em estudo.
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