Panorama sobre o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel

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1 FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO Panorama sobre o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel Cláudio Silveira Brisolara Departamento Econômico

2 O que é agricultura energética? É a produção de biomassa renovável com a finalidade de gerar energia. A agricultura que sempre teve como principal vertente a indústria da alimentação, agora defronta-se com uma nova e ampla área de desenvolvimento, a da agricultura energética.

3 O que é biodiesel? São os biocombustíveis derivados de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna com ignição por compressão ou para outro tipo de geração de energia que possa substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil (Lei /2005). 1) É um combustível obtido a partir de misturas, em diferentes proporções, de Diesel e Biodiesel B100 (éster de óleos vegetais). 2) É um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. Pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais.

4 Biodiesel é um combustível renovável produzido a partir de óleos vegetais e álcool. Desta maneira, sua produção baseia-se na agricultura sustentável. Matérias- Primas Produto Sub-Produto Óleo Vegetal Reação + Álcool Biodiesel + Glicerina Química Principais Fontes de Óleos Vegetais: Soja, Girassol, Amendoim, Algodão, Palma/Dendê, Colza/Canola, Coco, Macaúba, Mamona, Abacate, Pinhão Manso, Pequi, Babaçu, etc. Álcool: etanol (cana-de-açúcar) e metanol.

5 Por que os biocombustíveis são o assunto do momento? Alguns dos fatores são: Crescimento da demanda mundial por combustíveis; Diminuição das reservas de petróleo; Aquecimento global e poluição e Há tecnologia e conhecimento para viabilizar técnica e economicamente a produção de biocombustíveis.

6 Qual a importância dos biocombustíveis e do biodiesel? Geração de emprego e renda; Capacidade de se implantar em todo o território brasileiro, a partir de diferentes culturas; Integração com outras cadeias produtivas e segmentos de outros setores e sub-setores; Criam novos mercados para os produtos agrícolas e Desenvolvimento socioeconômico.

7 Norte: Consumo de Diesel: 8% Fonte: Dendê (Palma)/Óleo Animal/ Babaçu/Cupuaçu Nordeste: Consumo de Diesel: 15% Fonte: Babaçu/Soja/Mamona/Coco/ Algodão/Dendê (Palma)/Amendoim/ Óleo Animal O Impacto do Programa Nacional de Biodiesel na Estruturação da Cadeia de Produção Agrícola Centro-Oeste: Consumo de Diesel: 12% Fonte: Soja/Mamona/Algodão/Girassol/ Dendê (Palma) Sul: Consumo de Diesel: 21% Fonte: Soja/Colza/Algodão/ Girassol/Amendoim/Óleo Animal Diversificação Sudeste: Consumo de Diesel: 44% Fonte: Soja/Mamona/Algodão/Óleo Animal/Girassol/Amendoim X Desenvolvimento

8 Rendimento de algumas espécies na Produção de Óleo Espécie Conteúdo de Óleo na Matéria-Prima Rendimento Percentual (%) (Ton. Óleo / ha) Dendê 20,0 3,0-6,0 Soja 17,0 0,2-0,5 Mamona 43,0-45,0 0,5-0,9 Babaçu 66,0 0,1-0,3 Girassol 38,0-48,0 0,5-1,9 Amendoim 40,0-43,0 0,6-0,8 Colza/Canola 40,0-48,0 0,5-0,9 Algodão 30,0-40,0 0,1-0,2 Enquanto a produtividade de dendê é de 20 a 25 toneladas, resultando numa produção de 4 a 5 toneladas de óleo por hectare, a soja produz de 200 a 500 Kg de óleo por hectare.

9 PRODUÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS (milhões de Toneladas) Produto Mundo Brasil Quantidade (%) Quantidade (%) Soja 30,98 30,6% 5,20 90,8% Dendê/Palma 28,67 28,3% 0,12 2,1% Algodão 3,78 3,7% 0,19 3,4% Amendoim 4,98 4,9% 0,03 0,5% Girassol 9,12 9,0% 0,06 1,0% Colza 14,02 13,8% 0,02 0,3% Coco 3,31 3,3% 0,00 0,0% Palmiste 3,55 3,5% 0,01 0,2% Outros 2,82 2,8% 0,10 1,7% Total 101,23 100,0% 5,73 100,0% EXPORTAÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS (milhões de Toneladas) Produto Mundo Brasil Quantidade (%) Quantidade (%) Soja 9,25 24,6% 2,500 98,4% Dendê/Palma 20,42 54,4% 0,001 0,0% Algodão 0,18 0,5% 0,036 1,4% Amendoim 0,27 0,7% 0,003 0,1% Girassol 2,45 6,5% 0,002 0,1% Colza 1,24 3,3% 0,000 0,0% Coco 1,79 4,8% 0,000 0,0% Palmiste 1,49 4,0% 0,000 0,0% Outros 0,48 1,3% 0,000 0,0% Total 37,57 100,0% 2,54 100,0% Brasil produz 5,7% do total mundial. Brasil exporta cerca de 6,8% do total mundial.

10 Vantagens do Biodiesel ECONÔMICA e COMERCIAL: Redução das importações de diesel mineral; Desenvolvimento de uma nova cadeia produtiva, gerando expansão da produção agrícola e efeitos multiplicadores em toda a economia nacional; Aproveitamento dos créditos de Sequestro de Carbono, de acordo com o estabelecido no Protocolo de Kyoto, para comercializar no mercado internacional. AMBIENTAL: redução da emissão de gases que causam efeito estufa e chuva ácida; SOCIAL: grande potencial de geração de postos de trabalho, tanto na agricultura quanto na indústria; TECNOLÓGICA: O Brasil pode consolidar sua liderança em tecnologia para o agronegócio tropical, constituindo-se numa plataforma indutora de inovações em vários segmentos de C&T; ESTRATÉGICA: Assentado num agronegócio pujante e na proteção ambiental, o Brasil pode se inserir mais ativamente no cenário global, tanto em termos comerciais como geo-políticos.

11 Importância para a Agricultura Fixação do homem no campo; Diversificação da produção agrícola; Valorização de espécies nativas com grande capacidade de produção de óleo; Geração de postos de trabalho e renda; e Criação de novos mercados para as oleaginosas e fortalecimento da produção agrícola nacional.

12 Fontes e Demandas Potenciais de Produção (Teóricas) Produtos Unidade % de Adição de Biodiesel ao Diesel Mineral 1,00% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% Biodiesel L Óleo Vegetal L Álcool L Cana-de-açúcar Matéria prima (T) Área total (ha) Óleo de soja Matéria prima (T) Área total (ha) Óleo de amendoim Matéria prima (T) Área total (ha) Óleo de Palma Matéria prima (T) Área total (ha) Óleo de girassol Matéria prima (T) Área total (ha) Óleo de milho Matéria prima (T) Área total (ha) Óleo de colza Matéria prima (T) Área total (ha) Óleo de mamona Matéria prima (T) Área total (ha) Óleo de Nabo Forrageiro Matéria prima (T) Área total (ha) Óleo de algodão Matéria prima (T) Área total (ha)

13 Incremento de Área e Taxas Médias Anuais de Crescimento para Atendimento da Produção Necessária para Adição de 2% e 5% de Biodiesel ao Diesel Mineral. Adição de 2% de Biodiesel ao Diesel Mineral (B2) Cultura Área (ha) Incremento (ha) Percentual (%) Demanda Taxa Média de Crescimento Anual (%) Soja ,59% ,73 2,47 1,85 1,47 1,23 1,05 0,92 Dendê (Palma) ,65% ,93 40,72 29,20 22,75 18,63 15,77 13,67 Girassol ,10% ,40 186,68 120,32 88,12 69,32 57,05 48,43 Algodão ,65% ,23 43,69 31,24 24,29 19,87 16,81 14,56 Mamona ,11% ,55 101,74 69,28 52,36 42,04 35,09 30,11 Cana-de-açúcar ,40% ,20 0,13 0,10 0,08 0,07 0,06 0,05 Adição de 5% de Biodiesel ao Diesel Mineral (B5) Cultura Área (ha) Incremento (ha) Percentual (%) Demanda Taxa Média de Crescimento Anual (%) Soja ,98% ,08 5,97 4,44 3,54 2,94 2,51 2,20 Dendê (Palma) ,64% ,80 76,16 52,91 40,46 32,72 27,46 23,66 Girassol ,24% ,64 285,75 175,25 124,79 96,41 78,35 65,91 Algodão ,62% ,23 80,86 55,96 42,69 34,48 28,91 24,88 Mamona ,77% ,21 166,97 108,86 80,25 63,39 52,32 44,52 Cana-de-açúcar ,01% ,50 0,33 0,25 0,20 0,17 0,14 0,13 A Soja terá certamente um papel de destaque na produção, enquanto que a Mamona e o Dendê também terão, mas, para tanto, necessitam de um apoio bem maior para se estabelecerem.

14 Premissas das simulações: Realizadas para misturas de 1%, 2% e 5% de biodiesel no diesel mineral consumido no Brasil; Os impactos na área plantada e na produção das matérias-primas selecionadas, em cada uma das simulações, por definição metodológica, levaram em consideração os percentuais apresentados no Estudo do Núcleo de Pesquisas Estratégicas da Presidência da República Cadernos NAE: Biocombustíveis; e As estimativas de geração de empregos foram baseadas nos coeficientes Equivalente-Homem-Ano da Fundação SEADE, informações de campo e no Modelo de Geração de Empregos (MGE) do BNDES (Empregos Pós-Porteira).

15 Simulação de Mix de Fontes de Óleos Vegetais Produtos Unidade % de Adição de Biodiesel 1,00% 2,00% 5,00% Biodiesel L Mix de Óleo Vegetal L Produção (%) Álcool L Cana-de-açúcar Matéria prima (T) Área total (ha) Óleo de soja Matéria prima (T) 65% Área total (ha) Óleo de amendoim Matéria prima (T) 0% Área total (ha) Óleo de palma/dendê Matéria prima (T) 12% Área total (ha) Óleo de girassol Matéria prima (T) 0% Área total (ha) Óleo de mamona Matéria prima (T) 23% Área total (ha) Óleo de algodão Matéria prima (T) 0% Área total (ha) Total 100% Total de M.P. óleo Toneladas Total de Área p/ óleo Área (ha) Total Área p/ óleo + álcool Demanda por crédito de custeio (R$) Geração de Empregos Diretos na Agricultura Geração de Empregos Pós-Porteira Diretos Indiretos Efeito-Renda Total de Empregos Pós-Porteira Projeção de Geração Mínima de Empregos Mix calculado com base na sugestão apresentada pelo Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República Cadernos NAE: Biocombustíveis.

16 O mix de óleos vegetais a ser utilizado vai depender de muitos fatores, dentre eles citam-se: Disponibilidade de crédito; Assistência Técnica; Insumos à produção (sementes); Viabilidade econômica da exploração; Rendimento industrial do óleo e o custo final de produção do biodiesel a partir de cada fonte; Do mercado existente para os sub-produtos do esmagamento; Alocação das plantas industriais e Entre outros.

17 O Biodiesel no Brasil Decreto Presidencial de 02/07/2003 Instituiu o Grupo de Trabalho Interministerial encarregado de apresentar estudos sobre a viabilidade de utilização do Biodiesel como fonte de energia; Portaria ANP Nº240 de 25/08/2003 Estabeleceu que a ANP ficaria encarregada pela autorização da utilização de combustíveis não especificados e ficaria carregada de autorização os testes com esses combustíveis em frotas cativas e em processos industriais; Portaria ANP Nº255 de 15/09/2003 Estabeleceu a especificação do biodiesel puro (B100) a ser adicionado ao óleo diesel automotivo para testes em frotas cativas. A proporção máxima a ser utilizada na mistura será de 20% (B20); Decreto Presidencial de 23/12/2003 Instituiu a Comissão Executiva Interministerial (CEIB) encarregada da implantação das ações direcionadas à produção e ao uso de óleo vegetal; Portaria da Casa Civil de 19/01/2004 Designou os membros para compor o grupo gestor que é a unidade executiva da CEIB;

18 O Biodiesel no Brasil Resolução ANP nº41, de 24/11/04, institui a regulamentação e a obrigatoriedade de autorização da ANP para o exercício da atividade de produção de biodiesel; Resolução ANP nº 42, de 24/11/04, estabeleceu a especificação para a comercialização de biodiesel que poderá ser adicionado ao óleo diesel na proporção de 2%; Resolução BNDES nº 1135/2004, de dez/04, criando o programa de apoio financeiro a investimentos em biodiesel no âmbito do Programa de Produção e Uso do Biodiesel como fonte alternativa de Energia; Decreto nº 5.297, de 6/12/04, dispõe sobre os coeficientes de redução das alíquotas de contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, incidentes na produção e na comercialização de biodiesel, sobre os termos e condições para utilização das alíquotas diferenciadas; Decreto nº 5,298, de 6/12/04, altera a alíquota do imposto sobre produtos industrializados incicentes sobre o biodiesel;

19 O Biodiesel no Brasil Lei nº , de 13/01/05, introduzindo do biodiesel na matriz energética brasileira; IN SRF nº 516, de 22/02/05, dispondo sobre o registro especial a que estão sujeitos os produtores e os importadores de biodiesel; IN SRF nº 526, de 15/03/05, dispõe sobre a opção pelos regimes de incidência da contribuição para PIS/Pasep e da Cofins; IN MDA nº 01, de 5/07/05, dispõe sobre os critérios e procedimentos relativos à concessão de uso do selo combustível social; Resolução CNPE nº03, de 23/09/05, reduz o prazo de introdução do biodiesel na matriz energética brasileira e direciona essa introdução para os produtores detentores do selo social; IN MDA nº 02, de 28/09/05, dispõe sobre requisitos necessários a obtenção selo combustível social; Portaria MME 483, de 3/10/05, estabelece as diretrizes para a realização pela ANP de leilões públicos de aquisição de biodiesel e Resolução ANP nº 31, de 04/11/05, regula a realização de leilões públicos para a aquisição de biodiesel.

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22 Modelo do Programa Nacional Aprova a adição de biodiesel até o limite de 2% de forma facultativa e fixa a adição mínima de 2% de biodiesel ao óleo diesel comercializado a partir de 2008 e de 5% a partir de 2013; Incentivos tributários para as Regiões N e NE e para o dendê/palma e a mamona; Confere os incentivos às indústrias produtoras de biodiesel que adquiram a matéria-prima de agricultores familiares, por meio do selo combustível social ; As compras de biodiesel são feitas pela Petrobrás por intermédio do sistema licitações-e do Banco do Brasil; Somente empresas detentoras do selo combustível social podem participar dos leilões de contratos de entrega de biodiesel; Para obter o selo as indústrias produtoras precisam manter contratos de compra de matéria-prima com agricultores familiares (até 4 módulos fiscais, mão-de-obra predominantemente familiar e renda originária da própria propriedade rural); Linha de crédito para financiar investimentos em todas as fases do projeto, desde a produção agrícola até equipamentos para a produção de biodiesel. O custo financeiro é de TJLP + juros de 1% a 4% a.a.

23 Alguns Resultados do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel Até tinhamos 31 empresas estavam buscando registro como produtoras de biodiesel junto a ANP (8 já estavam aprovadas). Essas empresas teriam capacidade instalada para produzir 440 milhões de litros/ano (cerca de 50% da necessidade para se atender a demanda de 2008 B2); 16 empresas participaram dos 4 leilões da ANP, adquirindo direito de entrega de 810 mil metros cúbicos de biodiesel para os anos de 2006 e 2007, com preços entre R$ 1.702,00 e R$ 1.900,00 por metro cúbico); Abimaq estima que a compra de bens de capital para a construção de novas plantas alcançara R$ 4 bilhões nos próximos 3 anos, se os projetos anunciados para atender a produção de B5 forem concluídos; Grandes empresas começam a anunciar que vão investir na produção de Biodiesel: ADM (MT para 180 milhões de litros); Bertin (SP para 100 milhões de litros); Barrálcool (MT para 57 milhões); Cocamar (PR para 30 milhões); Caramuru (GO para 100 milhões) e Dagris (BA para 250 milhões); BNDES aprovou 3 projetos e está em vias de aprovação de mais 3, num total de R$ 212 milhões em investimento e Banco do Brasil já recebeu 18 pedidos de financiamento, sendo que 8 foram aprovados, somando R$ 117 milhões.

24 Considerações Finais Modelo tributário: deve trazer incentivos à produção a partir de outras fontes de óleos. Deve ter sempre alíquotas bem inferiores as do diesel mineral, de forma a estimular a produção de biocombustíveis. Custo de produção: reduzir o custo de produção e processamento do óleo vegetal. Desenvolvimento de novas tecnologias, redução da carga tributária e busca de novos mercados para os sub-produtos do esmagamento devem ser objetivos a serem perseguidos. Produção Agrícola: pesquisa agropecuária para desenvolvimento de novas cultivares e elevação da produtividade agrícola, junto com assistência técnica e extensão rural serão fundamentais para o grande desafio de elevar a produção de mamona, dendê e outras espécies a curto prazo.

25 Considerações Finais Redução do risco: é fundamental para a sustentação das atividades agrícolas fomentar os instrumentos de crédito e seguro rural, que são grandes limitadores da expansão das atividades agrícolas; Atenção à legislação ambiental: hoje o código florestal restringe a recomposição de áreas de preservação permanente e reserva legal com espécies exóticas. Isto dificulta a utilização de dendê, por exemplo, em áreas que serviriam para o reflorestamento com essa cultura nos estados do Pará e Amazonas; Especificações: definição de padrões internacionais de produção, com o fito de alinhar a produção nacional às demandas do mercado internacional; Atenção para a atuação da Petrobrás na produção de H-Bio; Logística (Produção x Consumo)

26 Considerações Finais Viabilidade técnica e econômica: o biodiesel no Brasil deve contemplar as atividades ligadas à agricultura familiar sem, com isto, excluir as atividades empresariais e a premissa de que o sucesso do projeto de biodiesel dependerá da sua consistência e viabilidade técnico-econômica; Criar complementariedade entre a produção oriunda da agricultura familiar e da agricultura de maior escala; Os biocombustíves, notadamente o biodiesel, têm uma capacidade enorme de gerar emprego e renda em todas as regiões do país; A introdução do biodiesel pode, além de levar alternativas produtivas viáveis às áreas de baixa atividade econômica, promover a integração regional e social no Brasil; Se quisermos assumir um papel de liderança mundial na produção e na exportação de biocombustíveis, temos que ter ousadia e visão de futuro, investindo e planejando em consonância com as potencialidades brasileiras.

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30 Obrigado pela atenção!!! Eng. Agr. Cláudio Silveira Brisolara (11) ramal 263

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