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2 Seminário DCA-BR- Fontes Renováveis de Energia na Aviação 08/Junho/2010 /2010 Ália Rached CENBIO Centro Nacional de Referência em Biomassa Instituto t de Eletrotécnica té e Energia Universidade de São Paulo

3 CENBIO Centro Nacional dereferência em Biomassa Objetivo: difundir e implementar tecnologias sustentáveis tá de geração de energia por meio do uso de fontes de biomassa Ci Criadoem1996 Situado no Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (IEE USP)

4 Biomassa: derivados recentes de organismos vivos utilizados como combustíveis ou para a sua produção

5 ProjetosP j Internacionais i Projetos Amazônia Projetos Etanol Projetos Biogás Projetos Biodiesel Projetos Resíduos Vegetais PROJETOS E PUBLICAÇÕES Site: Revista Brasileira de Bioenergia Atl d Bi i d Atlas de Bioenergia do Brasil

6 BIOCOMBUSTÍVEIS DISPONIBILIDADE OLEAGINOSAS

7 VANTAGENS Vantagens estratégicas: aumento da diversidade de mercados fornecedores de energia, bem como da segurança de suprimento, pois não depende da combustíveis fósseis importados;garantia do suprimento de energia sustentável por longo prazo; diversificação da matriz energética. Vantagens ambientais: redução dos impactos ambientais locais, regionais e globais (quando substitui combustíveis fósseis). Vantagens sociais: geração de energia em localidades isoladas; criação de novas oportunidades de emprego através da possibilidades de produção local de bens e insumos; geração de renda no campo e redução do êxodo rural.

8 Energia Renovável Fonte: IPEA, 2009 Biomassa = 62% Renováveis

9 BIODIESEL Produção 2009 : 1,6 milhões m 3 Plantas autorizadas para operação = 64 Fonte: ANP, 2010

10 BIODIESEL

11 OLEAGINOSAS Fonte: MME, 2004

12 DISPONIBILIDADE INTERNA DE ÓLEOS VEGETAIS NO BRASIL EM 2006

13 MAMONA Região Árida e Semi árida do nordeste Agricultura familiar Entraves técnicos e econômicos Fabricação de graxas e lubrificantes, tintas, vernizes, espumas e materiais ii plásticos para diversos fins. Resíduos: Torta

14 MAMONA t Fonte: IBGE, 2010

15 AMENDOIM Industrial t Fonte: IBGE, 2010

16 PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.) L) Trata se de uma espécie ainda não domesticada O pinhão manso pode ser cultivado desde o nível do mar até em altitudes superiores a 1000 m, adaptando se tanto nos terrenos de encosta, áridos, como em solos úmidos. Produz bem em terras de pouca fertilidade. É uma planta perene e sua colheita se estende por cerca de seis meses custo baixo de produção Colheita manual Alta produção por ha Kg semente ~ 2.000l óleo. O pinhão manso leva de três a quatro anos para atingir a idade produtiva, que se estendepor 40 anos, e produz, no mínimo, litros de óleo por hectare. Apresentando grandes desafios para a ciência e tecnologia agronômica e industrial.

17 ALGODÃO Toda produção de caroço pode ser processada 717 mil ton... em 2008 Fonte: IBGE, 2010

18 DENDÊ (Palma) Planta exótica bem adaptada à região Amazônica (exige grande quantidade de sol e chuva) Área Á disponível para expansão: 70 milhões de ha na Amazônia. Resíduos: Torta: ração animal. Cacho vazio e fibras: geração de energia (combustão) Óleo é amplamente utilizado na indústria alimentícia, Apresenta p maior produtividade de óleo por unidade de área (hectare) dentre as oleaginosas conhecidas É cultivada exclusivamente na região setentrional do país logística para distribuição nos grandes centros de consumo

19 DENDÊ (Palma) t % Produção Norte 18% Produção Nordeste Fonte: IBGE, 2010

20 GIRASSOL Óleo de Girassol ton./ano ,6% Centro Oeste 20,6% Sul 1,8% Nordeste t Óleo de Girassol ton/ano O girassol lé uma cultura em franca expansão no País, embora ainda pouco representativa ti no segmento de oleaginosas. O óleo tem grande aceitação para uso doméstico, face ao apelo nutricional. É pouco provável Fonte: IBGE, 2010 que o óleo de girassol seja utilizado como matéria prima para biodiesel.

21 SOJA A soja tem seu mercado vinculado à demanda protéica farelo além de ser um dos óleos comestíveis mais consumidos no mundo Necessidade de aumento da área plantada ou busca de outras fontes? Resíduos: farelo exportado para China e Europa ração animal alto valor agregado. Brasil 2008 (%) Norte 2,41 t Nordeste 8,16 Sudeste 6,77 Sul 34,48 Centro Oeste 48,18 Fonte: IBGE, 2010

22 OLEAGINOSAS (IBGE ) t Fonte: IBGE, 2010

23 BABAÇU Óleo de Babaçu t ,6% Nordeste; 0,4% Norte Por sua ocorrência não controlada do ponto de vista econômicoeagrícola,obabaçucontinuaasertratadocomo um recurso marginal, permanecendo apenas como parte integrante dos sistemas tradicionais e de subsistência Fonte: IBGE, 2010

24 DISPONIBILIDADE INTERNA DE ÓLEOS VEGETAIS NO BRASIL EM 2008 Oleagenosa Teor de Densidade Volume Produção(t) Importação(t) Exportação(t) Disponibilidade (t) óleo(%) (kg/m3) (1000m3) Amendoim , ,51 Algodão ,02 Girassol ,09 Mamona ,25 Soja ,06 Dendê ,65 Babaçu ,98 Copaíba ,51 Cumaru ,09 Licuri ,65 Oticica ,06 Pequí ,77 Tucum , Fonte: IBGE, 2010; MCDIC, 2010

25 BIOCOMBUSTÍVEIS NOS PAÍSES DA ÁFRICA País Cultura Biocombustível Potencial de produção anual Benin Burkina Faso Costa do Marfim Mandioca Etanol m 3 Jatropha Biodiesel n.d. Cana-de-açúcar açúcar Etanol m 3 Jatropha/algodão Biodiesel n.d. Cana-de-açúcar/milho Etanol m 3 (5 anos) Óleo de palma Biodiesel Guiné-Bissau Castanha de caju Etanol n.d. Mali Jatropha Biodiesel m 3 Cana-de-açúcar Etanol m 3 Niger Jatropha Biodiesel n.d. Senegal Jatropha Biodiesel m 3 Cana-de-açúcar Etanol m 3 Togo Jatropha Biodiesel n.d. Quênia Jatropha Biodiesel n.d. Fonte: United Nations Foundation et al, 2008; workshop VANATROP, Montpellier, France, 2008

26 BIOCOMBUSTÍVEIS NA ÁSIA País Cultura Biocombustível Potencial de produção anual Índia Jatropha Biodiesel n.d Cana-de-açúcar Etanol 2 milhões m 3 mandioca / cana-de-açúcar Etanol n.d Tailândia Óleo de palma Biodiesel n.d Jatropha Biodiesel n.d Malásia Óleo de palma Biodiesel n.d China Diversos Etanol 4 milhões m 3

27 BIOCOMBUSTÍVEIS NA AMÉRICA LATINA País Cultura Biocombustível Potencial de produção anual Argentina Soja Biodiesel n.d. Milho Etanol m 3 Bolívia Cana de açúcar Etanol n.d. Chile Bt Beterraba Etanol n.d. Colômbia Cana de açúcar Etanol (2010) a m 3 (2020) Costa Rica Cana de açúcar (inclui a importação de ethanol hidratado e exportação de etanol anidro) Etanol 350 m 3 por dia Equador Cana de açúcar Etanol m 3 El Salvador Cana de açúcar (inclui a importação de ethanol hidratado e exportação de etanol anidro) Etanol m 3 Guiana Cana de açúcar açúcar Etanol m 3 Paraguai Cana de açúcar Etanol m 3 Rep. Dominicana Cana de açúcar Etanol m 3 (2010) Uruguai Cana de açúcar Etanol n.d. Fonte: Horta Nogueira, 2007

28 Obrigada!

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