Biodiversidade e biocombustíveis. Agosto 2009 M. Cecilia Wey de Brito Secretária de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente

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1 Biodiversidade e biocombustíveis Agosto 2009 M. Cecilia Wey de Brito Secretária de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente

2 DESAFIOS Continuidade da perda da biodiversidade (conversão do uso do solo e introdução de espécies exóticas invasoras) Mudanças climáticas, preços do petróleo, segurança energética e emissões de C Questão Amazônica (desmatamento e novo modelo de desenvolvimento) Crescimento da demanda por biocombustíveis. Questão sobre a competição ou não por alimentos e efeitos indiretos Falta de informação e uso de informações tendenciosas Demanda por biocombustíveis aumenta à medida que países estabelecem metas objetivas de redução de emissão de gases de efeito estufa Qual é o tamanho da contribuição dos biocombustíveis para a redução do aquecimento global?

3 Convenção de Mudanças Climáticas Protocolo de Quioto (1997) Redução das emissões (responsabilidades comuns mas diferenciadas) Convenção de Diversidade Biológica Conservação e uso sustentável da biodiversidade e repartição de benefícios SBSTTA (12) jul 2007 temas novos e emergentes (preocupações com impactos ambientais e sociais dos biocombustíveis) Decisão Países reconhecem a existência de amplo espectro de sistemas de produção e uso, que podem ter impactos positivos e/ou negativos sobre a biodiversidade e o bem estar humano e que existem lacunas de conhecimento e informações referentes aos impactos da produção e uso de biocombustíveis.

4 SBSTTA (13) Fev 2008 Revisão do Programa de trabalho em Agrobiodiversidade e Biodiversidade Florestal Câmara Técnica Temporária de Biocombistíveis e Biodiversidade (CONABIO) ago Deliberação 52 (jun 2008) - Dispõe sobre propostas para a produção sustentável de Biocombustíveis, considerando a biodiversidade e recomenda: Mecanismos de incentivo econômico Considerações sobre a área cultivada Considerações sobre a especificidade dos biomas brasileiros Sugestão de exclusão dos biomas Amazônia e Pantanal como áreas não passíveis de expansão da produção de biocombustíveis (especificamente cana de açucar) no escopo do zoneamento agro-ecológico Sugestões quanto a escolha de espécies vegetais Sugestão de incentivo a pesquisa de espécies nativas com potencial econômico para produção de biocombustíveis Ações de mitigação de impactos

5 Plano Nacional de Mudanças Climáticas No âmbito do Plano há dois objetivos que têm ações prioritárias para o fomento à bioenergia: Aumentos de eficiência Fomentar aumentos de eficiência no desempenho dos setores da economia na busca constante do alcance das melhores práticas, com incentivo ao carvão vegetal sustentável na indústria da siderurgia. Para tanto, o MMA está elaborando proposta para discussão com o setor, que conterá estímulos ao plantio de florestas energéticas em áreas degradadas. Biocombustíveis sustentáveis Fomentar o aumento sustentável da participação de biocombustíveis na matriz de transportes nacional e, ainda, atuar com vistas à estruturação de um mercado internacional de biocombustíveis sustentáveis. Assim, as ações prioritárias são:

6 Etanol Fomento à indústria do etanol para alcançar um aumento médio anual de consumo de 11% nos próximos 10 anos. Produzido a partir de uma lavoura estabelecida em áreas definidas pelo Programa de Zoneamento da Cana-de-Açúcar, em fase de conclusão, deverá evitar a emissão de 508 milhões de tco² no período; O consumo do etanol, hidratado + anidro, já supera o consumo de gasolina pela frota nacional, segundo a ANP, no ano de 2008 foram consumidos no país 19,58 bilhões de litros de álcool, contra 18,88 bilhões de litros de gasolina. Com as medidas que estão sendo criadas para o setor, a produção deste biocombustível se torna cada vez mais sustentável e com isso, melhora ainda mais a relação de sua emissão de GEE com relação à gasolina. A oferta interna de energia de fontes renováveis representa mais de 42% da matriz energética nacional,

7 Estímulo à formação de um mercado internacional de etanol - cooperação técnica com outros países de alto potencial de plantio de cana de açúcar para desconcentrar a oferta de etanol, tornando-a mais estável e equilibrada. O papel do MMA é na discussão quanto aos aspectos de sustentabilidade ambiental do etanol, sem, contudo, inviabilizar sua produção em países em desenvolvimento, do eixo sul.

8 -Biodiesel Resolução CNPE nº 2, de 23 de abril de 2009 estabelece em 4% em volume, o percentual mínimo obrigatório de adição de biodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidor final e, possivelmente em 2010, já será alcançado o percentual de adição de 5%, antecipando de 2013.

9 GBEP Global Bioenergy Partnership. Nesse fórum, são discutidos critérios para sustentabilidade dos biocombustíveis, por meio de reuniões técnicas com outros países participantes. Uma das propostas da equipe brasileira é a realização de um projeto-piloto de estudo do ciclo de vida do etanol de cana-de-açúcar. MMA criou GT de biocombustíveis para: levantar as informações para formação de conceitos relativos a critérios de sustentabilidade, por ex. efeito do uso indireto da terra, e conceito de áreas e pradarias com alta biodiversidade estudar os casos de criação de barreiras nãotarifárias ao etanol brasileiro,

10 Grupo de trabalho Interministerial para o Zoneamento Agro-ecológico da Cana de Açúcar Fornecer subsídio técnicos para formulação de políticas públicas visando a expansão e produção sustentável da cana de açúcar. Os estudos foram realizados por Estados não abrangidos totalmente pelo Bioma Amazônia e a base para as informações foi de 1: Indicadores: Vulnerabilidade das terras Risco climático Potencial de produção agrícola sustentável e Legislação ambiental

11 Exclusões Terras com declividade superior a 12%, observando-se a premissa da colheita mecânica e sem queima de palha para a expansão Áreas com cobertura vegetal nativa Os Biomas Amazônia e Pantanal As Áreas Protegidas (unidades de conservação) As Terras Indígenas Dunas e mangues Escarpas e afloramentos de rochas Reflorestamentos e Áreas urbanas e de Mineração.

12 Áreas Indicadas Com produção agrícola intensiva, semi-intensiva, lavoras perenes e anuais e pastages que foram classificas em três tipos (Agropecuária, Agricultura e Pastagem, segundo o Mapa do PROBIO- MMA 2002)

13 Resultados País dispõe de 66,4 milhões de hectares de áreas aptas para a expansão da cana de açúcar, sendo que destes 19,3 milhões de ha com alto potencial produtivo, 42 milhões de há com médio potencial e 5 milhões com baixo potencial. As áreas aptas para à expansão cultivadas com pastagens em 2002, representam 37,2 milhões de há. Portanto, o país não necessita incorporar áreas novas e com cobertura vegetal nativa ao processo produtivo, podendo expandir a área de cultivo de cana sem afetar diretamente as terras utilizadas para a produção de alimentos

14 Projeto de Lei que dispõe sobre o cultivo sustentável da cana de açúcar destina à produção de açúcar e biocombustível, estabelece diretrizes para a zoneamento agroecológico nacional da cana de açúcar e dá outras providências.

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