Palavras-chave: Análise Financeira. Sistema de produção dark house versus convencional. Avicultura.

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1 AVALIAÇÃO FINANCEIRA DE PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE CRIADOS EM SISTEMA CONVENCIONAL E DARK HOUSE: ESTUDO REALIZADO EM UM AVIÁRIO DE FRANGO DE CORTE LOCALIZADO NA CIDADE DE MATELÂNDIA NO OESTE DO PARANÁ. Tiago Felipe Ferneda 1 Margarete de Fátima Marcon 2 Aline Steinke 3 Vinicius Abilio Martins 4 Queila Franciéle Fabris Bosio 5 Área de conhecimento: Administração. Eixo Temático: Outros (Gestão ambiental; Tecnologia da Informação; Ensino e Pesquisa em Administração ou Associativismo). RESUMO O mercado de carne avícola está cada vez mais competitivo, tanto no que se refere à produção, qualidade e velocidade como também no que diz respeito ao bem estar animal. Sob este prisma, esta pesquisa teve como objetivo identificar as vantagens financeiras na implantação do sistema Dark House, comparado aos sistemas convencionais, em função das perspectivas de consumo e a exigências do mercado mundial. O estudo é de grande importância por propor reflexão sobre o gerenciamento dos recursos financeiros disponíveis, auxiliando na tomada de decisão do proprietário. Estudo de caso, sob a forma quantitava, descritiva, por meio de pesquisa documental. Foi possível verificar que o sistema Dark House possui as vantagens de controlar tanto a luminosidade quanto a ventilação dos aviários, de obter uma melhora significativa na conversão ajustada e apresentar uma redução na incidência de calo de pata, proporcionando assim um maior índice de lucratividade para o produtor. Assim, foi possível observar as vantagens e benefícios desse sistema e os reflexos financeiros ao produtor. Palavras-chave: Análise Financeira. Sistema de produção dark house versus convencional. Avicultura. 1 Bacharel em Administração e Avicultor. ferneda_@hotmail.com 2 Mestre em Administração pela Universidade Regional de Blumenau - FURB. Coordenadora e Professora do Curso de Administração na Centro Universitário Dinâmica das Cataratas- UDC Medianeira. mestradomargareth@gmail.com 3 Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade do Oeste do Paraná UNIOESTE - Campus Foz do Iguaçu. aline.steinke90@gmail.com 4 Doutorando em Contabilidade pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE - Campus Foz do Iguaçu, viniciusabilio@gmail.com 5 Mestre em Educação pela Universidade do Oeste do Paraná UNIOESTE - Campus Cascavel. Professora Assistente na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, campus de Francisco Beltrão-PR. queilafabris@gmail.com 188

2 1 INTRODUÇÃO A preocupação do homem em produzir alimentos existe desde a época que ele ainda era nômade acentuando-se na atualidade, visto que o crescimento da população do mundo ocorre de forma desproporcional à área cultivada. A competitividade entre os principais países produtores fomenta o campo das tecnologias nos sistemas de criação e no aperfeiçoamento genético de plantas e animais, além do avanço constante nos setores de pesquisa e desenvolvimento. O consumidor de carne de frango em âmbito mundial está cada vez mais exigente em qualidade de carne e vem apresentando cada vez mais um maior interesse no processo de criação dos animais e exige com isso alguns métodos que proporcionem o bem estar animal. Há pelo menos 20 anos a avicultura de corte de acordo com Abreu e Abreu (2011), vem se aperfeiçoando e investindo constantemente em inovações tecnológicas para melhor produtividade e bem estar animal, dessa forma,permite novos conceitos em sistemas de criação de frangos de corte. Na decisão de implantação desses sistemas, existe a procura incansável por maior eficiência e eficácia na produção, que possui como pilares a viabilidade econômica e técnica, com ênfase nos aspectos produtivos, sanitários e bem-estar das aves. Esse bem estar entre fatores competitivos, podem ser alcançados por meio da implantação do sistema Dark House. Neste sistema, as aves são submetidas à intensidade luminosa e foto em período controlado, bem como ventilação, velocidade e umidade relativa do ar. Este controle da ventilação é chamado de pressão negativa no qual o ar entra pela lateral do aviário por meio de placas evaporativas onde e feito o resfriamento do mesmo, sendo assim puxado para fora novamente através de exautores localizados ao fundo do aviário, proporcionando uma temperatura muito confortável aos animais. Neste cenário, a pesquisa busca resolver a seguinte problemática: o sistema Dark House apresenta-se vantajoso na produtividade e na rentabilidade, comparando-se ao sistema convencional de criação de frangos de corte? Diante do exposto, esta pesquisa tem como objetivo identificar as vantagens financeiras na implantação do sistema Dark House, comparado aos sistemas convencionais, em função das perspectivas de consumo e a exigências do mercado 189

3 mundial. Para que assim possam conseguir melhores resultados de produção e de qualidade da carne, também exercendo atividade que se enquadra nos conceitos de bem estar animal que está em foco na atualidade e contribuindo para que o Brasil seja um país de estaque na produção e qualidade da avicultura mundial. Analisar e intervir em uma organização se faz necessário englobar todos os componentes organizacionais e ter uma atenção especial aos chamados sintomas cultural. (LIMA; ALBANO, 2002). É de grande importância o estudo na propriedade, pois pode propor grandes informações sobre o gerenciamento dos recursos financeiros disponíveis e ajudar na tomada de decisão do proprietário (produtor), assim como identificar as dificuldades e propor melhorias. 2 REFERENCIAL TEÓRICO Ao analisar informações e perspectivas, pode-se dizer que os produtores tem grandes possibilidades de obtenção de lucro e crescimento para os próximos anos, já que o mercado de consumo de carne de aves apresenta grande expansão e uma boa expectativa de crescimento para as próximas décadas. A produção de frango vem crescendo no Brasil, passando de mil toneladas em 1986 para mil toneladas em 1990, 5.977mil toneladas em 2000, mil toneladas em 2005, com uma previsão de mil para 2006 (UBA, 2006). No início dos anos de 1970 e a primeira década do século XXI de acordo com Belusso e Hespanhol (2010), ocorreram várias alterações na estrutura produtiva de frangos de corte no que diz respeito à genética e a nutrição animal, a automatização das atividades e a elevação da escala. Neste sentido se consolidou uma forma peculiar de inserção da agricultura no comércio internacional no que se refere à composição da produção, crescimento das atividades ligadas à exportação e aumento do grau de processamento industrial dos produtos. A produção de frangos de corte se estabeleceu como um segmento moderno nos anos 1970, ressaltam Belusso e Hespanhol (2010), que graças a política agrícola de crédito subsidiado e a instalação de frigoríficos, além das articulações entre grupos nacionais e empresas estrangeiras, no complexo industrial avícola, um exemplo de diferenciação na ampliação do mercado e a atuação das empresas de 190

4 abate de frango no mercado internacional. De acordo com o relato setorial da avicultura BNDES (2005), a avicultura industrial se desenvolveu a partir da segunda guerra mundial, com a necessidade destinar oferta de carne vermelha para os soldados em combate, sendo preciso aumentar a produção de carnes alternativas e de pequenos animais que estivessem prontas para consumo, em um curto espaço de tempo. A avicultura industrial brasileira se estabeleceu a partir de alguns aspectos fundamentais como a utilização de linhagens melhoradas geneticamente, produzindo aves de melhor qualidade, com melhor conversão alimentar e reduzido período de criação até o abate (TAVARES; RIBEIRO, 2007). Os incentivos fiscais e créditos a juros baixos, o que provocou a modernização do setor através de investimentos em tecnologia e pesquisa. Levando ao aumento da produção e da produtividade, instalação de grandes indústrias de alimentos as quais trouxeram investimentos em pesquisas, com criação e adoção de novas tecnologias de produção, industrialização do produto e reformulação do modelo de produção das aves, através da integração vertical. A avicultura industrial se caracterizou, em um primeiro estágio, pela importação de linhagens híbridas americanas, mais resistentes e produtivas. Mais tarde, devido aos investimentos nacionais, o setor se estruturou com base na melhoria genética das aves, no desenvolvimento de vacinas contra doenças, na introdução de novas tecnologias, no uso de instalações mais apropriadas e de uma alimentação racional. (TAVARES; RIBEIRO, 2007) CENÁRIO PARA A CARNE DE FRANGO BRASILEIRA As estatísticas consolidadas do setor em 2012 de acordo com Turra (2013), mostram que a produção de carne de frango, principal produto avícola, foi de 12,645 milhões de toneladas, o que representa um declínio de 3,17% em relação ao ano de 2011, mesmo assim o Brasil se manteve na posição de maior exportador mundial e de terceiro maior produtor de carne de frango, somente atrás dos Estados Unidos e da China. A redução na produção reflete a disparada dos preços do milho e da soja, que representam os principais custos do setor. Destaca-se ainda que em 2012 a 191

5 avicultura brasileira sofreu a maior crise de sua história, as consequências só não foram de maior porque estamos falando de um setor muito sólido. Em 2005 que a produção de carne de aves no Brasil foi de 9,348 milhões de toneladas aumento de mais de 10% em relação ao ano de Nesse sentido o autor ressalta que já em 2005 as exportações de carne de frango brasileiras aumentaram consideravelmente cerca de 12,20% comparado com o ano de 2004, atingindo um patamar de milhões de toneladas de carne, em 2006 a produção de frangos de corte no Brasil não aumentou no mesmo ritmo dos dois últimos anos, o mercado internacional não favoreceu as exportações. (NERY et al., 2007). De acordo com Mendes (2014), o aumento das exportações de carne de frango para China e Venezuela fez com que as indústrias brasileiras ficassem mais otimistas com o desempenho das vendas externas em 2014, Durante a divulgação do balanço do segmento no primeiro semestre, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), elevou a estimativa de crescimento das exportações de carne de frango, em volume, para algo em torno de 3% e 4% no acumulado de Há pelo menos 20 anos a avicultura de corte vem se aperfeiçoando e investindo constantemente em inovações tecnológicas para melhor produtividade e bem estar animal, dessa forma, permite novos conceitos em sistemas de criação de frangos de corte. Na decisão de implantação desses sistemas, existe a procura incansável por maior eficiência e eficácia na produção, que possui como pilares a viabilidade econômica e técnica, com ênfase nos aspectos produtivos, sanitários e bem-estar das aves. (ABREU; ABREU, 2011). A forma e a grande velocidade com que essas novas tecnologias são implementadas, seja por demandas de mercado ou por problemas de mão de obra, faz com que a área de pesquisa tenha que adaptar-se e trabalhar mais na avaliação e correção de fatores do que no estudo das condições e viabilidade de implementação. (ABREU; ABREU, 2011) O conhecimento das adaptações fisiológicas dos animais relacionados ao ambiente térmico nos permite a tomada de decisões, medidas ou alteração de manejo das aves, da nutrição, instalações e equipamentos, priorizando a maximização da atividade. (BRIDI, 2006). No que se refere o controle do ambiente para Bridi (2006), pode ser feito por Sistemas Naturais e Artificiais. Os sistemas de controle naturais são aqueles que 192

6 utilizam o manejo, densidade características das instalações como aberturas laterais (cortinas), tipo de telhado, recobrimento de áreas circunvizinhas e sombreamento. Ao que se refere aos métodos artificiais ditos mecanizados, dentre eles estão o uso de aspersores de água, ventiladores, refrigeração da água de beber, isolamento térmico de canos, caixas d água entre outras. A maximização do condicionamento natural pode ser obtida pela redução da insolação nas superfícies externas, eliminação da incidência solar direta nos aviários, controle da velocidade do vento. (BRIDI, 2006) PROTOCOLO DE BEM-ESTAR PARA FRANGOS O Protocolo de Bem-estar Animal na Produção de Frangos de Corte afirma a UBA (2008), que foi elaborado para que seja usado como um documento norteador para as empresas avícolas do Brasil, Para sua elaboração foram consultados protocolos similares de outros países e documento preparado pelo CISA (Comitê Interamericano de Sanidade Avícola) da OIE. Também levou muito em consideração a legislação brasileira existente até então, ou seja, a Instrução normativa nº3 de 17 de janeiro de 2000 da DSA/MAPA que trata do Regulamento Técnico de Métodos de Insensibilização para o Abate Humanitário. O conceito de bem-estar animal segundo Mendes (2011) pode enfatiza de maneira geral, os itens que agregam valor para a qualidade de vida dos animais, dando maior ênfase aos que constituem as "cinco liberdades" enumeradas abaixo. Entre tanto, a adoção de medidas que envolvem o bem-estar animal deve ser embasada em conhecimentos científicos e adicionar o planejamento e capacitação das pessoas envolvidas. As cinco liberdades devem ser seguidas e servir de embasamento para a elaboração do programa de bem-estar das aves. Segundo esses princípios, as aves devem ser e permanecer: Livres de medo e angustia, no intuito de evitar estresse, particularmente quando estão sendo transferidos, carregados ou descarregados. Os animais devem ser protegidos de injúrias e elementos que possam causar dor ou que atentem contra a saúde, cujo ambiente seja capaz de promover boa saúde e estas devem receber atenção técnica rápida quando for necessário, tais padrões requerem que todas as granjas tenham um Plano de Saúde Veterinário. As aves 193

7 devem estar livres de fome e sede e também de qualquer desconforto ambiental físico ou térmico, para que possam se desenvolver dentro do normal. (UBA, 2008). No sistema Brasileiro de criação de frangos atualmente, considera-se como prática de bem-estar animal a implantação de medidas que visam minimizar o estresse dos animais, da apanha aves, até o abate. As más condições ambientais enfrentadas pela criação de aves, particularmente no estágio de abate, podem levar a perdas por mortalidade, afetar a carcaça e a qualidade da carne, resultando em elevação do custo de produção para a indústria, porém o bem-estar animal vai muito além do manejo e do pré abate. Há também muitos aspectos estão relacionados a condições termodinâmicas e físicas das instalações de criação das aves, assim colocando em destaque também a qualificação e o bem estar dos produtores. (ROSA et al., 2013) PARÂMETROS DE CONFORTO AMBIENTAL Dentro do contexto da avicultura moderna Schutz (2011), afirma que diversas pesquisas realizadas evidenciam que o ambiente de criação e visto como um dos principais fatores que afetam o desenvolvimento e o crescimento animal a temperatura ambiente é considerada o fator físico que exerce maior efeito sobre as aves, a automação e modernização das instalações e equipamentos da cadeia produtiva de frangos de corte ainda não são garantia que os animais possam expressar suas melhores características produtivas, uma vez que as linhagens de frangos de corte modernas são caracterizadas pelo acelerado desenvolvimento corporal, dessa forma faz-se necessário um eficaz controle do ambiente das instalações. Um dos parâmetros utilizados para obter uma base da condição ideal de conforto térmico das aves refere-se variáveis fisiológicas, bem como as suas alterações são um indicativo de tentativas de manutenção da homeotermia, assim se observa se o animal esta em condições de estresse ou desequilíbrio térmico. Variáveis como temperatura cloacal e frequência respiratória podem ser utilizadas para avaliação da condição fisiológica dos animais. (SCHUTZ,2011). As alterações desses dois parâmetros estão ligadas diretamente com as alterações encontradas nas condições ambientais na qual as aves estão inseridas, 194

8 sob condição de conforto as aves se encontram estáveis, sendo que a frequência respiratória se encontra estável, o mesmo se aplica a temperatura cloacal, cuja variação da temperatura indica que as trocas de calor superficiais na pele não esta sendo mais suficiente para a manutenção da homeotermia. (NASCIMENTO, 2010). Para que a homeotermia seja mantida Bianchi (2013), afirma que pelas aves parâmetros são usados para que se determine o conforto térmico do frango, incluem a temperatura de bulbo seco e umidade relativa do ar, que são muitas vezes usadas para descrever as condições ambientais, mas que não são suficientes para determinação do objetivo do conforto animal, faz-se necessário ainda a utilização de exaustores que aumentam a circulação de ar dentro dos aviários, e a evaporação na entrada de ar feita através de (cooling pads), que fazem com que a sensação térmica do ambiente diminua dando maior conforta as aves SISTEMA DE CRIAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE EM SISTEMA DARK HOUSE Aprodução de frangos de corte no sistema Dark house,é uma tendência, neste sistema, as aves são criadas com a intensidade de luminosidade controlada, o que possibilita mantê-las mais calmas e aumentar a densidade no número de criação das mesmas, e como consequência melhorias nos resultados de desempenho da produção. (NOWICKI; BUTZGE,2013). O sistema Dark House já utilizado há muitos anos em galpões de matrizes, e também em outros países a tecnologia vem sendo usada há vários anos para aves de corte. Neste sistema, permite-se maior densidade de aves alojadas por metro quadrado do galpão, o sistema permite que as aves permaneçam mais calmas, evitando assim dermatoses e permitindo uma menor conversão alimentar e melhor GPD, (ganho de peso diário), o que traz um melhor resultado zootécnico e maior retorno financeiro à empresa e produtores. (GALLO, 2009). Estas mudanças de produção são decorrentes em virtude das melhorias genéticas, cada vez mais em busca de uma ave com maior ganho de peso, em decorrência disso as dificuldades de manejo aumentam a cada ano que passa, além disso, a sazonalidade, a diversidade climática, o potencial produtivo e a ambiência 195

9 avícola são fatores que fazem com que o setor vá buscar alternativas viáveis no âmbito de melhorar o desempenho produtivo. (SOUSA; FANTIN;CARNEIRO, 2008). Gallo (2009), caracteriza o sistema Dark House como um ambiente que é totalmente isolado das condições ambientais externas que sejam desfavoráveis às aves, a entrada de ar se da uma extremidade do aviário, passando por um sistema de resfriamento através de processo evaporativo e na exaustão controlada do ar que e feita através de exaustores posicionados nas extremidades opostas às entradas. O autor supracitado ainda salienta que o sistema é refletido em todos os parâmetros produtivos e econômicos da criação das aves: no ganho de peso diário, na mortalidade, na qualidade de carcaça, no custo da criação, etc. No entanto verifica-se que, é na conversão alimentar que pode ser observado o efeito mais significativo. A maioria dos benefícios está inteiramente relacionada com o menor gasto energético para a manutenção das aves, isso permite que o uso dessa energia seja revertido para o crescimento e ganho de peso da mesma. (PATRÍCIO, 2012). Algumas características do sistema Dark House que o difere do sistema convencional segundo Gallo (2009), são: sistema de iluminação sendo a primeira característica a ser tratada. Neste sistema deverão ser utilizadas lâmpadas incandescentes 60 watts, pois as mesmas permitem que seja regulada a intensidade da luz, através de um controlador (dimmer), sendo que devem estar dispostos a cada 5 metros de largura e 6 metros de comprimento do aviário, ou, uma lâmpada a cada 30m². A segunda característica refere-se ao sistema de ventilação em túnel (pressão negativa), onde os exautores deverão estar dispostos na extremidade oposta à entrada de ar do galpão, restringindo assim a área afetada pela entrada de luz, as entradas de ar também devem ser posicionadas nas laterais do galpão e necessariamente as mesmas serem do mesmo tamanho. Devem ser ainda compostas de painel evaporativo, com a finalidade de baixar a temperatura do ar na entrada, e a vedação do galpão e essencial para que o sistema em túnel funcione e que o aquecimento ou o resfriamento seja eficiente e sem perdas. (GALLO; 2009). A terceira característica refere-se ao manejo de carregamento das aves. A grande vantagem do sistema Dark House é proporcionar um carregamento ou apanha das aves com maior eficiência e menores danos as aves, por proporcionar 196

10 total controle da luminosidade dentro do galpão, sendo possível assim que as aves sejam carregadas praticamente no escuro, não causando amontoamento, arranhões e mortalidade. (GALLO; 2009). E a quarta característica consiste no manejo de pesagem das aves, onde este procedimento pode ser realizado sem agitação das aves, prevenindo arranhões e dermatose. (GALLO; 2009) SISTEMA DE CRIAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE CONVENCIONAL O sistema convencional é caracterizado por possuír: comedouros tubulares onde o fornecimento de ração para os mesmos e necessários à mão de obra, bebedouro pendular o que não permite uma boa distribuição de água em igualdade para todas as aves do aviário, o sistema convencional também não é dotado de forração sendo que a mesma contribui para uma maior eficiência na obtenção da temperatura desejada no interior do barracão. (SANDI, 2010) No que se refere ao condicionamento térmico e natural, o sistema convencional não conta com um sistema tecnológico de controle artificial da temperatura interior, o controle da temperatura é feita através do manejo das cortinas externas dos aviários e também por meio de ventiladores dispostos no interior, essa ventilação é chamada de ventilação positiva, pois os ventiladores estão inseridos dentro do barracão e voltados para as aves, ao inverso da ventilação negativa ou ventilação por pressão encontrada em aviários Dark House. (SANDI, 2010). As cortinas dos aviários de criação de frangos de corte, em sistema convencional são cortinas de ráfia amarelas ou brancas, as mesmas não inibem a passagem de luz para o interior dos buracões, isso faz com que as aves fiquem mais agitadas e consequentemente perdem seu potencial genético na obtenção de ganho de peso. Com a agitação as aves se amontoam e assim provocam dermatoses umas nas outras prejudicando a qualidade da carcaça. O sistema convencional requer maior mão de obra por parte do avicultor, o mesmo precisa estar sempre atento à necessidade das aves por um ambiente mais propicio e adequado para seu melhor desempenho zootécnico, as mesmas sofrem 197

11 influência direta da temperatura e do ambiente externo. Qual quer evento que venha ocorrer na parte externa do aviário uma vez que, o controle da mesma é realizado através do manejo das cortinas pelo avicultor. Como o sistema de fornecimento de ração para as aves é efetuado atrás de comedouros pendulares, nesse sistema o avicultor precisa estar diretamente ligado a distribuição de ração para os mesmos, o que requer tempo, pois esse trabalho e moroso e necessita ser realizado com muito cuidado para que não haja amontoamento das mesmas, pois isso poderá acarretar consequentemente na mortalidade por estresse e calor. O amontoamento e o estresse causam também aranhões nas mesmas, pois umas pisam sobre as outras, o que futuramente acarretará perda de qualidade na carcaça DARK HOUSE: MANEJO X DESEMPENHO FRENTE AO SISTEMA TRADICIONAL O manejo realizado de maneira correta determinará se a genética das aves e a nutrição disponibilizada a elas, demonstrará todo seu potencial. (SALAH, 2014). A tecnologia Dark House que há muito tempo vem sendo explorada em outros países da Europa, tanto em granjas de matrizes como na própria criação de frangos de corte, o que aos poucos vem sendo implantada no Brasil e quebrando paradigmas que envolvem o sistema e seus benefícios, mesmo assim poucas empresas brasileiras adotaram o sistema e trabalham com aviários que se utilizam da tecnologia Dark House para a criação de frangos. Tecnologia esta que proporciona uma condução de lotes com luminosidade controlada pelo produtor, permitindo um alojamento maior no número de aves maior por metros quadrados (m²) de galpão, mantendo as aves mais calmas, evitando assim qualquer tipo de dermatoses. As aves conduzidas em um ambiente controlado do início ao final do lote proporciona uma menor conversão alimentar e melhor ganho de peso diário, trazendo com tudo isso um melhor resultado zootécnico e maior retorno financeiro à empresa e produtores. (GALLO, 2009). No sistema Dark House contrário ao sistema convencional de criação de frangos de corte, todos os parâmetros relevantes ao crescimento desenvolvimento 198

12 dos animais, como a temperatura, umidade, ventilação, alimentação, são totalmente controlados eletronicamente por painéis de comando, permitindo que se estabeleça um ambiente interno com as condições ideais para o desenvolvimento das aves. (SEORP; GEREO; CEMAR, 2012). As vantagens do sistema Dark House perante o sistema convencional segundo (SEORP; GEREO; CEMAR, 2012, p. 4), são: Maior densidade no número de aves por metro quadrado enquanto que o modelo de produção convencional pode-se produzir eficientemente até 12 aves/m², no modelo Dark House o produtor consegue acondicionar até 15 aves/m²; Menor conversão alimentar, redução de 50 a 90 gramas no consumo de ração por kg de frango produzido; Redução do ciclo produtivo para 42 dias, de 3 a 5 dias menor; Redução da mortalidade de 1 a 2%, e Maior segurança em termos de matéria que estão envolvidas questões sanitárias, devido à redução do contato direto com as aves. Neste sentido todos estes fatores proporcionam uma maior competitividade à empresa, principalmente quando se é considerando o significativo impacto que uma menor conversão alimentar pode representar neste setor, haja vista que o custo da ração corresponde a cerca de 70% do custo do frango vivo. 3 ASPECTOS METODOLÓGICO No que se refere ao aspecto metodológico, de acordo com Richardson (2007), a pesquisa é classificada quanto ao método científico empregado como Dedutivo; quanto à natureza de aplicação como uma pesquisa aplicada; qanto aos objetivos como descritiva; quanto à abordagem do problema como quantitativa e quanto aos procedimentos, como estudo de caso, com características de pesquisa documental e bibliográfica. Classifica-se como estudo de caso por ter um único objeto de estudo que, no entanto, se utiliza de documentos da organização para análise. No presente estudo para responder os objetivos da pesquisa se fez necessário a realização de um confronto de dados, que foi realizado por meio da utilização de dois borderôs do antigo sistema que era utilizado pela empresa chamado popularmente de sistema convencional de criação de frangos de corte em contra partida a análise do borderô do sistema atual que está sendo utilizado pela empresa, o sistema Dark House. O 199

13 comparativo foi realizado com o borderô do ultimo lote criado em sistema convencional pela empresa com o primeiro lote criado em sistema Dark House. Além disso, este estudo se delimita a uma granja de criação de frangos de corte localizada na cidade de Matelândia, Oeste do Paraná. 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A propriedade em estudo no referido trabalho possui uma área construída de cerca de m 2 do total de área construída, m 2 e a área em que se esquadrão os dois aviários, o restante do montante da área construída se referem a outras construções e benfeitorias que vêem a agregar valor à propriedade. A propriedade tem como principal atividade a criação de frangos de corte, a mesma e uma empresa prestadora de serviços, pois e integrada a uma empresa da região que fornece todo e qualquer insumo para a criação dos pintainhos, a mesma recebe os pintainhos com a finalidade de engorda. Por meio dos borderôs coletados, pode-se identificar que a conversão ajustada foi mais vantajosa no sistema Dark House do que no sistema convencional. No sistema de criação Dark House obteve-se um ganho de peso acima do esperado pela empresa integradora, cerca de 75 gramas. Uma vez que quanto menor for o peso do pintinho alojado maior o grau de dificuldade do integrado de conseguir reverter a conversão alimentar do mesmo em carne, esse número positivo se deve aos vários benefícios que o sistema Dark House proporciona a produção. Já no sistema convencional se observa que a conversão foi muito a baixo do esperado uma media de -51 gramas, isso se deve pelo fato do sistema ser limitado em vários fatores que envolvem a produção, somando-se os resultados obtidos entre os sistemas se acumula um resultado agregado (diferênça) de media de 126 gramas positivos. Em relação ao calo de pata, ambos os sistemas apresentaram índices. No entanto, verifica-se que no sistema Dark House a empresa integradora tinha uma tolerância de incidência de 42%, onde a porcentagem apresentada pelo sistema foi de 33% de indicência. Sendo assim não houve desconto, nos pagamentos, pois o mesmo superou as expectativas esperadas. 200

14 Por outro lado o sistema convencional que tinha uma tolerância de incidência de 27% apresentou uma incidência de calo de pata de 57% ultrapassando a expectativa da empresa. Nesse sentido, houve um desconto considerável de R$ 254,62 que e descontado diretamente na fonte. Em relação ao ganho de peso diário (GPD), o sistema Dark House apresenta um número de ganho de peso diário de 68 gramas enquanto o sistema convencional apresentou um valor de 46 gramas. Cabe salientar que o cálculo do GPD é realizado por meio do peso final da ave entregue a empresa, e dividido o peso final pela idade da ave então se obtêm o GPD. Neste sentido, observa-se que o sistema Dark House é mais vantajoso no diz respeito a ganho de peso. Quando da análise da remuneração extra que a empresa integradora dispõe aos integrados, essa remuneração é paga conforme avaliação da estrutura dos barracões, bem como toda a estrutura que os mesmos apresentam, cada item avaliado possui um valor. Conforme analisado, foi possível observar que o sistema Dark House proporcionou uma remuneração extra de R$ 312,75 enquanto o sistema convencional ao proporcionou nem um tipo de lucro extra ao avicultor. Já em relação a remuneração extra conforme segmento padrão de normas, esta é paga conforme avaliação realizada pelo técnico que presta assistência na propriedade. Os quesitos avaliados são normas e métodos que a empresa integradora preconiza para a produção das aves. Neste momento identifica como vantagem conforme dados apresentados a seguir. Pode ser observado que no sistema Dark House, que os métodos e técnicas são realizadas de acordo com o esperado, Nesse âmbito, foi efetuada uma remuneração extra ao integrado pela empresa integradora de R$ 312,75, tendo em vista que com sistema Dark House os métodos e técnicas são realizadas de acordo com o esperado, enquanto o sistema convencional não atendia todas as expectativas por ser de certa forma limitado, não gerou nenhum tipo de remuneração extra ao produtor. No que se refere ao valor pago por ave, pode-se observar que o valor pago por ave abatida foi maior nas aves que foram criadas no sistema Dark House, em media de R$ 0,68, enquanto as aves que teriam sido criadas no sistema convencional tiveram um valor menor, uma media de R$ 0,

15 Com relação a condenação de aves pelo Sistema de Inspeção Federal (SIF), essa condenação é realizada por meio de uma análise realizada no momento do abate. São verificadas anomalias encontradas nas aves como por exemplo: arranhaduras e celulites. Foi observado que, no período analisado, foram avaliadas 556 aves no sistema Dark House com um índice de condenação de 4,259%. Já no sistema convencional, foram avaliadas 826 aves e o índice de condenação foi de 4,078%. Neste quesito, o sistema convencional se mostrou mais vantajoso. Ao se comparar os sistemas convencional e o Dark House, é possível identificar pontos vantajosos para ambos os sistemas. O Gráfico 01 apresenta algumas destas informações. O Gráfico 01 apresenta o comparativo do resultado anual entre os sitemas Darl House e Convencional. Na quantidade de lotes a serem realizados no período de 365 dias (um ano), verificou-se que para o sistema Dark House seria possível a realização de uma quantia de 7 lotes de produção de frangos, enquanto no sistema convencional seria possível realizar 8 lotes. No que se refere a remuneração, o sistema convencional apresenta um resultado muito abaixo do sistema Dark House. Se observa assim que o sistema convencional gerou uma remuneração de R$ 3.651,64 enquanto o sistema Dark House apresenta uma remuneração de R$ 8.382,44. Gráfico 01 - Comparativo de Resultado Anual Fonte: Elaborado pelos autores com base nos dados da pesquisa (2016) 202

16 Realizando uma somatória do valor agregado aos 7 lotes que seriam efetuados no período do sistema Dark House, obteve-se um valor total de R$ ,48 enquanto que nos 8 lotes que seriam realizados no mesmo período pelo sistema convencional teriam o valor agregado de R$ ,94 a diferença da somatória dos dois sistemas teria uma diferença de R$ ,54. Verifica-se assim, que em relação aos sistemas analisados, o Dark House apresenta um desempenho financeiro 18% maior que o sistema convencional. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante o período de estudo, foi possível concluir que a comparação entre o sistema convencional e o sistema Dark House de criação de frangos de corte e de que o sistema Dark House apresenta resultados superiores quando confrontados com os mesmos itens apresentados no sistema convencional, exceto a condenação em frigorífico pelo SIF (Sistema de Inspeção Federal). Foi possível identificar as principais vantagens do sistema de criação Dark House, em comparação ao sistema convencional quais sejam: melhoria na conversão ajustada, redução na incidência de calo de pata e um aumento de ganho de peso diário (GPD), aumento significativo no retorno financeiro no período de 365 dias (um ano), remuneração extra pela estrutura conforme check list pelo segmento padrão de normas e aumento no valor pago por ave abatida. Vale ressaltar que o Sistema Dark House se apresenta viável não somente para a integradora, mas também para o integrado, pois o sistema permite maior número de aves alojadas e melhores índices de desempenho, consequentemente a remuneração do produtor aumenta fazendo com que os investimentos realizados para a aplicação dessa tecnologia na propriedade seja revertida em curto prazo. Se tratando de sistema convencional de criação de frangos de corte, o mesmo não apresenta vantagens quando confrontado com o sistema Dark House, pois é tecnicamente inferior e possui inúmeras limitações não apresentando índices zootécnicos satisfatórios, pois é o clima que define o ambiente dentro dos barracões, o produtor não possui nenhum controle sobre qualquer variação que possa vir a acontecer no clima, estando assim, exposto a temperaturas inadequadas para o conforto e bem estar das aves. Esse sistema é ultrapassado se comparado com a 203

17 tecnologia presente no sistema Dark House onde o produtor tem total domínio de temperatura umidade e luminosidade dentro dos barracões, pois é ele quem define os parâmetros. REFERÊNCIAS ABREU, Valéria Maria Nascimento; ABREU, Paulo Giovanni. Os desafios da ambiência sobre os sistemas de aves no Brasil. Disponível em: > Acesso em: 16 set. de BNDES. Banco nacional de desenvolvimento econômico e social. Relato setorial avicultura. Disponível em: < Acesso em:15 set. de BELUSSO, Diane; HESPANHOL, Antonio Nivaldo. Evolucao da avicultura industrial Brasileira e seus efeitos teritoriais. Disponivel em:> Acesso em:> 15 de set. de BIANCHI, Marcus V.A. Conforto térmico de frangos de corte. Disponível em:> Acesso em:19 set. de BRIDI, Ana Maria.Instalações e Ambiência em Produção Animal.Disponível em:> mproducaoanimal.pdf. Acesso em:16 set. de EMBRAPA. Sistemas de produção de frango de corte. Disponível em:> ecorte/#topo. Acesso em:17 set. de GALLO, Bernardo. Dark House: Manejo x desempenho frente ao sistema tradicional. Disponível em:> Acesso em: 30 de set. de MENDES, Luiz Henrique. Cenário otimista para embarque de frango neste ano. Disponível em:> Acesso em: 14 out. de MENDES, Ariel Antonio. Protocolo de Bem-Estar para Aves Poedeiras. Disponível em:> Acesso em: 18 set. de NASCIMENTO, Sheila Tavares. Determinação de calor em frangos de corte por meio das temperaturas corporais. Disponível em:> 204

18 cqfjad&url=http%3a%2f%2fwww.teses.usp.br%2fteses%2fdisponiveis%2f11%2 F11131%2Ftde %2Fpublico%2FSheilla_Nascimento.pdf&ei=LDccVI2ZLoyPNo7PgrAE&usg= AFQjCNFBP3qzFeS3SUBrOJGtMtwGGko1nw. Acesso em: 19 set. de NERY, Lidson Ramos et al. Valores de energia metabolizável de alimentos determinados com frangos de corte. Disponível em:> Acesso em: 16 set. de NOWICKI, Rodrigo; BUTZGE, Everton. Desempenho de frangos de corte criados em aviários convencionais e escuros. Disponível em:> avicultura/administracao/artigos/desempenho-frangos-corte-criados-t1696/124- p0.htm. Acesso em: 29 set. de PATRÍCIO, Inaldo Sales. Aviários dark-house. Disponivel em:> Acesso em:1 out. de RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social, métodos e técnicas. 3. ed. 7 reimpresao. São Paulo: Atlas, ROSA, Carolina Obregao, et al. Bem-estar animal na produção de aves e suínos: uma analise teórica. Disponível em:> AR%20ANIMAL.pdf. Acesso em:18 set. de SALAH,Iesser. XV Simpósio Brasil Sul de Avicultura. Disponível em:> 3. Acesso em: 2 out. de SANDI,Ari Jarbas. Embrapa: o custo de produção do frango em julho. Disponível em:> Acesso em: 1 out. de SCHUTZ, Elisa dos Santos. Variabilidade do ambiente térmico em galpão para frangos de corte e sua influencia nas respostas fisiológicas e comportamento das aves. Disponível em:> Acesso em: 19 set. de SEORP; GEREO; CEMAR. Cadeia produtiva da avicultura em Rolandia. N:23. Ano:5. Junho de Disponível em:> 5Carquivos%5Cbiblioteca%5Ccontextoamazonico%5Ccontexto_amazonico_23.pdf. Acesso em: 2 out. de SOUSA, Anderson Paulo; CARNERO,Jorge Enrique; FANTIN, Lucas Enrique. Sistema dark house: Uma luz na escuridão. Disponível em:>http//ifc- 205

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