ANÁLISE DA IMPLANTAÇÃO DE MANUTENÇÃO AUTÔNOMA EM UMA INDÚSTRIA DE PRODUTOS LÁCTEOS FRESCOS.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DA IMPLANTAÇÃO DE MANUTENÇÃO AUTÔNOMA EM UMA INDÚSTRIA DE PRODUTOS LÁCTEOS FRESCOS."

Transcrição

1 ANÁLISE DA IMPLANTAÇÃO DE MANUTENÇÃO AUTÔNOMA EM UMA INDÚSTRIA DE PRODUTOS LÁCTEOS FRESCOS. LORENA GONCALVES BRASIL (UFC) matheus antunes bruno da silva (UFC) Thomaz Aragao Pompeu Magalhaes (UFC) Debora Rocha Lima Montenegro (UFC) Rogerio Teixeira Masih (UFC) A Manutenção Autônoma (MA) transforma a maneira de pensar dos operadores, permitindo-os trabalhar com uma visão voltada para o resultado. Com a implantação de MA, ocorre uma melhora significativa no ambiente de trabalho, proporcionando uma maior satisfação operacional e, consequentemente, um melhor desempenho individual de cada colaborador. A prática da Manutenção Autônoma desenvolve habilidades de limpar, inspecionar e resolver problemas nas máquinas, o que gera uma antecipação das falhas e evita a ocorrência de paradas não planejadas nos equipamentos. O presente trabalho tem como objetivo apresentar as etapas e ferramentas utilizadas pela Manutenção Autônoma, através da implantação da metodologia em uma empresa do setor alimentício. Assim, foi necessária uma revisão bibliográfica, ressaltando as principais características da Manutenção Produtiva Total (TPM) e, mais especificamente, os objetivos e as etapas de implantação da Manutenção Autônoma. No estudo de caso, foi explanado o funcionamento da empresa escolhida para realização da análise e, em seguida, todo o processo de implantação de MA foi detalhado e exemplificado por meio de ferramentas e dados da empresa. Em seguida, foram apresentados os resultados obtidos após a implantação da metodologia, como o aumento de disponibilidade dos equipamentos, a melhora na qualidade dos produtos e a redução dos números de acidentes de trabalho. Por fim, pode-se concluir que a Manutenção Autônoma permite aumentar o nível de conhecimento técnico e habilidade dos operadores, gerando resultados positivos nos indicadores de disponibilidade de máquina, eficiência operacional, qualidade e segurança da organização. Palavras-chave: Manutenção Autônoma, TPM, metodologia, indicadores.

2 1. Introdução O ambiente atual de grande competitividade, causado principalmente pela evolução e pelo crescimento acelerado da globlização, impõe cada dia mais nas empresas o grande desafio da busca pelo aperfeiçoamento contínuo, seja por meios dos seus processos ou por meio dos seus produtos. Desta forma, as organizações procuram novos negócios que detenham tecnologias inovadoras e metodologias gerenciais eficazes, com o intuito de manterem-se competitivas e atraentes no mercado em que são inseridas. Destaca-se que no setor alimentício, de modo mais específico nas indústrias de alimentos lácteos, este cenário não é distinto, portanto a manutenção passa a ser um fator de fundamental importância nessas indústrias, pois problemas ocasionados por falhas de equipamentos, como atrasos de produção, aumento de custos e não conformidade de produtos, são inaceitáveis para empresas que pretendem seguir competitivas no mercado. Diante disso, a Manutenção Produtiva Total (TPM), que tem como um dos pilares mais importantes a Manutenção Autônoma, uma ferramenta gerencial que promove o desenvolvimento e capacitação de funcionários auxiliando no diagnóstico de falhas potenciais, tem o objetivo de promover uma completa modificação na gestão de uma empresa, otimizando os recursos necessários a produção, através da eliminação de perdas no processo produtivo e do aumento da disponibilidade e vida útil dos equipamentos. 2. Manutenção autonoma A Manutenção Autônoma é uma ferramenta de gestão da manutenção inserida dentro da metodologia de Manutenção Produtiva Total, portanto, inicialmente esse tópico visa explicar e definir os objetivos do TPM, assim como caracterizar e detalhar as técnicas, ferramentas, etapas e objetivos da Manutenção Autônoma. 2.1 Definição e benefícios da Manutenção Produtiva Total A Manutenção Produtiva Total é uma campanha que abrange a empresa inteira e incentiva a participação de todos os funcionários, afirma Takahashi (1993). Sua finalidade é alcançar uma disponibilidade máxima das máquinas, além de ser um dos métodos mais eficazes para transformar uma fábrica em uma operação com gerenciamento orientado para o equipamento. Dentre os principais benefícios do TPM, citados por Royer (2009) em sua pesquisa realizada em uma empresa do ramo metal mecânico situada na região sul do Brasil, estão: 2

3 a) Aumento da eficiência das máquinas através do desenvolvimento melhorias contínuas nos equipamentos; b) Ambiente de trabalho mais limpo e seguro; c) Crescimento significativo dos recursos humanos da organização por meio de planos de treinamentos; d) Maior envolvimento dos colaboradores. O TPM se firmou no Japão devido à assimilação dos conhecimentos provenientes dos EUA em Manutenção Produtiva, Manutenção do Sistema de Produção e Prevenção da Manutenção, além das questões de engenharia da confiabilidade, afirma Nakajima (1989). Imai (2014) afirma que o TPM é uma maneira de gerenciar objetivando uma transformação dos modelos tradicionais de administração e buscando a eliminação continua de perdas, a fim de conseguir uma evolução permanente da estrutura empresarial pelo aperfeiçoamento constante das pessoas, dos meios de produção e da qualidade dos produtos. Além dos benefícios citados anteriormente, Suzuki (1994) ainda destaca como benefício a capacitação dos operadores, pois além de possibilitar uma melhor compreensão do equipamento, permite o funcionário fazer novas descobertas e apreciar novas experiências. Ele afirma que empresas que praticam o TPM conseguem resultados significativos em vários aspectos como, redução de perdas, melhoria nos equipamentos, redução de pequenas paradas, melhoria na qualidade dos produtos, aumento da produtividade, eliminação de acidentes e um maior envolvimento dos funcionários. Outro objetivo importante do TPM, explorado por Nakajima (1989), é a melhoria na eficiência dos ativos por meio de redução de quebras da máquina, de bons aproveitamentos dos equipamentos e de redução de perdas durante as fases ou áreas do processo produtivo. 2.2 Etapas de implementação do TPM Os autores Nakajima (1989) e Suzuki (1994) defendem a implantação do TPM em quatro fases (preparação, introdução, implementação e consolidação), que podem ser divididas em 12 passos, apresentados no quadro 1 a seguir. Quadro 1 Nove passos do programa de desenvolvimento do TPM 3

4 Fonte: Suzuki (1994) 2.3 Pilares do TPM De acordo com Nakajima (1989), o TPM baseia-se em 8 pilares de sustentação, conforme a figura 1 a seguir: Figura 1 - Os 8 pilares do TPM 4

5 Fonte: Adaptado de Nakajima (1989) Manutenção planejada Esse pilar é responsável por determinar e programar intervalos no calendário da manutenção anual, mensal e semanais Educação e treinamento Duas abordagens básicas são apresentadas por Suzuki (1994): o treinamento no local de trabalho e o autodesenvolvimento. Para ele, desenvolver as habilidades dos indivíduos, é uma maneira de aumentar a satisfação dos funcionários e o orgulho pelo seu trabalho Melhoria específica O pilar de Melhoria Específica objetiva maximizar a eficiência do sistema produtivo a partir da eliminação das perdas e dos gargalos da empresa, afirma Imai (2014) Manutenção autônoma A Manutenção Autônoma é uma das atividades mais importantes do TPM, pois impacta diretamente na redução de falhas que causam baixa produtividade de equipamentos, defendem Xenos (2005) e Nakajima (1989) Manutenção da qualidade Este pilar visa inserir qualidade em todo o processo produtivo, atingindo assim um nível de qualidade assegurada, declara Imai (2014). 5

6 2.3.6 TPM nas áreas administrativas O objetivo e foco principal deste pilar é possibilitar um processamento de informações mais rápido e confiável, otimizar os processos administrativos, detectar e eliminar as perdas administrativas, aplicar a abordagem de TPM para os equipamentos do escritório e servir de apoio ao TPM de toda fábrica, segundo Imai (2014) Controle Inicial De acordo com Suzuki (1994) e Kardec e Nascif (2002) este pilar garante uma interface entre engenharia de projeto e engenharia de manutenção, seus dois principais objetivos são: reduzir a necessidade de manutenção do equipamento e produzir equipamentos com confiabilidade, com facilidade de operação, de manutenção e de implantação de Manutenção Autônoma, com tempos curtos de partida após a instalação e com segurança Segurança, saúde e meio ambiente. Suzuki (1994) afirma que ao implementar completamente o TPM, consegue-se uma melhora na segurança de diferentes maneiras. 2.4 Características e objetivos da Manutenção Autônoma Segundo Xenos (2005), Manutenção Autônoma é uma estratégia simples e prática para envolver os operadores nas atividades de manutenção diária, tais como a inspeção, limpeza e lubrificação. A implantação de Manutenção Autônoma possibilita um maior domínio do operador sobre seu equipamento que, consequentemente, permite-o prever sinais de defeitos e falhas, assim como tomar contramedidas para evitar que os mesmos se tornem problemas mais graves no futuro, explica Imai (2014). Ao relatar as anomalias ou executar as tarefas básicas de manutenção, incluindo alguns reparos mais simples nos equipamentos, o operador acaba desenvolvendo um maior interesse pelos seus equipamentos, estabelecendo uma melhor relação entre a sua área e a manutenção. 2.5 Preparação para a implantação de Manutenção Autônoma Os autores Kardec e Nascif (1999) e Xenos (2005), defendem que a implantação da Manutenção Autônoma deve ocorrer em etapas, definidas pelos autores como etapas de preparação para implementação, que são: a) Comprometimento formal e apoio da alta gerencia; 6

7 b) Anúncio Oficial; c) Formação do pilar do MA e definição do lídes; d) Seleção de equipamentos pilotos; e) Elaboração do plano de implantação; 2.6 Passos da Manutenção Autônoma Xenos (2005), Suzuki (1994), Imai (2014) e Nakajima (1989) decompõem a implantação da manutenção autônoma em sete passos, conforme apresentado na figura 2 a seguir. Figura 2 Os 7 passos da Manutenção Autônoma Fonte: Imai (2014) Passo 1: Limpeza Para Xenos (2005), o objetivo principal deste passo é a eliminação de sujeira e o acúmulo de resíduos nos equipamentos e nas áreas adjacentes. Com a realização da limpeza torna-se possível a identificação de anomalias que antes estavam encobertas pelas sujidades. Ao realizarem a limpeza e a inspeção, os operadores devem expor as anomalias, as quais, segundo a metodologia, devem ser identificadas por etiquetas. As etiquetas contém informações sobre o local/setor da anomalia, o passo de manutenção autônoma relacionada àquela anomalia, a prioridade de resolução A, B ou C (essas prioridades podem variar de empresa para empresa), o responsável, a data que o problema foi identificado e o tipo de etiqueta: manutenção ou operação 7

8 2.6.2 Passo 2: Eliminação de fontes de sujeira e locais de difícil acesso Os objetivos principais do passo 2, segundo Xenos (2005) são a identificação das causas das anomalias, como sujeira, contaminação, vazamentos, folgas, dentre outras e o estabelecimento de contramedidas para que esses problemas não voltem a ocorrer. e os operadores precisam ser treinados para entender o porquê do acúmulo de sujeiras no seu equipamento e qual a importância da realização de melhorias que reduzam o tempo de limpeza, inspeção e lubrificação do mesmo Passo 3: Estabelecer padrões de limpeza e inspeção Xenos (2005) e Imai (2014) também afirmam que o objetivo do passo 3 é manter as condições básicas do equipamento alcançadas nas etapas anteriores e evitar sua deterioração, através da padronização da limpeza e inspeção e da implantação de controles visuais Passo 4: Inspeção geral do equipamento De acordo com Imai (2014), o passo 4 visa aumentar o conhecimento da operação sobre o equipamento, por meio de treinamentos mais específicos sobre o princípio de funcionamento das máquinas, capacitando os operadores em técnicas de identificação dos defeitos existentes e de restauração do equipamento para sua condição básica Passo 5: Promover a inpeção dos equipamentos Nesse passo os operadores devem usar os padrões elaborados no passo 3 com a máxima efetividade, buscando as anomalias e estabelecendo as ações corretivas necessárias, declara Xenos (2005). O objetivo desse passo é tornar o operador autônomo para elaborar, avaliar e revisar seus padrões Passo 6: Padronização Suzuki (1994) e Imai (2014) destacam que o passo 6 envolve atividades de padronização de itens de controle, de preparação de diagramas de fluxo do processo e de manuais de manutenção da qualidade. Esse passo tem como objetivo principal fazer com que o operador alcance uma compreensão máxima da manutenção, sabendo, assim, relacionar a mesma com outros elementos como qualidade do produto, produtividade da linha e segurança pessoal Passo 6: Auto-Gestão De acordo com Imai (2014) esse passo visa estabelecer um programa de controle autônomo, consolidando o envolvimento da operação na Manutenção Autônoma, garantindo pessoas 8

9 motivadas por metas e objetivos e, por fim, firmando a noção de Kaisen é infinito. Os operadores devem estar focados em analisar dados, girar o PDCA e realizar melhorias contínuas, para garantir e estender a vida útil de seus equipamentos, acrescenta Xenos (2005) Avaliação e auditoria de manutenção autônoma Para garantir a perpetuação dos resultados obtidos em cada passo se faz necessário um programa formal de auditorias periódicas. Tais auditorias devem orientar, sensibilizar e direcionar a equipe onde for necessário. Além de possibilitar a avaliação do progresso da manutenção autônoma e de orientar as equipes, as auditorias servem como ferramenta de sinalização, indicando qual a distância para a mudança de cada passo, complementa Suzuki (1994). As apresentações e discussões provenientes das auditorias contribuem no desenvolvimento de funcionários disciplinados e esclarecidos. Por fim, essas auditorias são classificadas pelo autor em três tipos: a) Auditorias de auto avaliação: Promovem o monitoramento e a avaliação do progresso; b) Auditorias em nível de sessão: Visam manter as atividades em vigor, pelo fornecimento de orientação e assistência; c) Auditorias da alta gerência: Criam motivação através do reconhecimento. Na figura abaixo, é apresentado um diagrama de fluxo para um sistema de auditoria. Figura 3 Diagrama de auditoria de Manutenção Autônoma 9

10 Fonte: Suzuki (1994) 3. Etudo de caso 3.1. Caracterização da empresa A empresa Beta, onde este estudo foi realizado, pertence a um grupo multinacional de origem francesa, líder mundial em produtos lácteos frescos. O grupo entrou no mercado brasileiro em 1970, onde rapidamente se revelou um sucesso de vendas em todo o país. A fábrica de Maracanaú, empresa Beta, conta com um quadro de 124 funcionários efetivos e 48 terceirizados. O grupo entrou no mercado brasileiro em 1970, onde rapidamente se revelou um sucesso de 10

11 vendas em todo o país. Em poucos anos, houve um rápido aumento na linha de produtos e, consequentemente, lançamentos de novas versões de iogurtes. A necessidade de implantação da Manutenção Autônoma na empresa Beta surgiu devido à existência de um cenário imprevisível do ponto de vista de funcionamento das máquinas e de um despreparo técnico da equipe de produção sobre seus equipamentos. Antes da implantação da ferramenta de MA, mais de 50% das intervenções realizadas pela manutenção ocorriam após a manifestação da falha no equipamento. Sem a existência de um calendário de manutenções preventivas e com uma equipe de manutenção despreparada, a empresa passava por inúmeras paradas inesperadas que comprometiam seus indicadores no final do mês. Outro ponto negativo encontrado, frequentemente, na empresa era relacionado á condição básica dos equipamentos. Além de muitos equipamentos não estarem na condição ideal, os operadores não tinham conhecimento de qual o estado de operação adequado de cada máquina. A falta de capacitação operacional e de padronização dos procedimentos acarretava em uma frequência de acidentes preocupante. Os operadores despreparados agiam no equipamento de forma inadequada e desconheciam as suas zonas de risco. O elevado índice de paradas das máquinas impossibilitava a equipe da produção de realizar os procedimentos padrão de limpeza. Os colaboradores, preocupados em colocar a máquina para funcionar, não despendiam seu tempo para a realização das atividades de limpeza do equipamento. Esse descuido comprometia a qualidade dos produtos Descição do processo de produção O processo de fabricação dos produtos lácteos frescos é altamente tecnológico e com uma elevada exigência de qualidade. Este processo pode ser dividido em quatro grandes fases: a) Fase 1: Recepção de leite: b) Fase 2: Processamento de leite c) Fase 3: Envasamento d) Fase 4: Expedição A área de envasamento da empresa, também chamada de célula de envase, é composta por oito estações de base de fruta e três linhas de produção. Na linha C, linha onde ocorreu o presente estudo de caso, são produzidos dois tipos de produtos: os iogurtes em potes transparentes, e os iogurtes em potes com rótulos, também chamados de decorados. Essa linha 11

12 chega a produzir 576 potes por minuto e é composta por uma termoformadora, um transportador e uma encaixotadora, como apresentado na figura 4 e detalhado a seguir. Figura 4 Desenho da linha C Fonte: Fornecido pela empresa Beta (2014) Termoformadora: Máquina responsável pela transformação da chapa plástica em potes de iogurte. Esses potes são agrupados de acordo com a unidade de venda especificada (bandejas de 4 potes, 6 potes ou 8 potes). Transportador: Instalado logo na saída da máquina termoformadora, o transportador tem como função movimentar os produtos para a máquina encaixotadora. Encaixotadora: Essa máquina organiza as bandejas de produto nas caixas de papelão que são empilhadas em três camadas para facilitar a montagem dos paletes Implementação da Manutenção Autônoma A implantação da manutenção autônoma iniciou em agosto de 2012 após o lançamento do programa TPM em toda a fábrica. A alta gerência da empresa realizou um evento de lançamento da ferramenta visando mostrar a importância da Manutenção Autônoma. A empresa Beta definiu 3 equipamentos pilotos para iniciar as atividades de manutenção autônoma: a) Equipamento 1: Caldeira área de utilidades; b) Equipamento 2: Homogeneizador área de processamento de leite; c) Equipamento 3: Linha C área de envasamento (equipamento avaliado pelo presente estudo). Os equipamentos foram escolhidos de acordo com sua importância no processo produtivo, seu estado de conservação e pelo auxílio da manutenção ao equipamento. 12

13 A implantação da Manutenção Autônoma deve ocorrer em passos, como apresentado no item 2.5. O presente trabalho irá detalhar e analisar apenas os passos 1 e 2 da metodologia Passo 1: Limpeza Inicial O início da limpeza inicial na linha C, foi marcado por um evento denominado Dia da Grande Limpeza. Esse evento consiste em reunir todos os funcionários da fábrica, com o intuito de realizar uma limpeza completa de toda a linha e de identificar defeitos que poderão causar falhas futuras. Nesse dia, os operadores da linha C, iniciaram o processo de inspeção e etiquetagem de anomalias. Portanto, cada falha encontrada, seja ela um problema de máquina, um risco de segurança ou uma fonte de sujeira, foi identificada com etiquetas (figura 5), uma versão da etiqueta colocada no local da anomalia e a outra versão no quadro de atividades do operador. Figura 5 Etiquetas de operação e manutenção Fonte: Fornecido pela empresa Beta (2014) Durante a etapa de limpeza inicial, as atividades e o conhecimento dos operadores eram avaliados por meio de auditorias. Os principais itens da auditoria do passo 1 são: a) Realização da Grande Limpeza no equipamento; b) Equipamento livre de sujidades; c) Todos os defeitos etiquetados; d) Mais de 85% das etiquetas resolvidas; e) Quadro de atividades padronizado e atualizado. \Após a realização de três auditorias parciais, em julho de 2013, a linha C recebeu a auditoria 13

14 realizada pelo gerente da planta. Apesar de alguns itens não terem sido pontuados, a equipe alcançou 87 pontos e, portanto, avançou para o passo Passo 2: Eliminação de fontes de sujeira e locais de difícil acesso. O objetivo desse passo é eliminar qualquer tipo de fonte de contaminação (FC) e local de difícil acesso (LDA). Antes de iniciar as atividades no equipamento, a equipe da linha C passou por um treinamento específico do passo 2. De posse dos conhecimentos necessários, os operadores realizaram a primeira atividade de detectar todos os possíveis LDA e FC da linha C. Para auxiliar na identificação desses pontos foi elaborado pelos operadores um mapa como pode se observar na figura 6, a seguir. Figura 6 Mapa de FC e LDA da máquina termoformadora. Fonte: Fornecido pela empresa Beta (2014) Nas reuniões, esses pontos foram avaliados e divididos entre as escalas. Os operadores analisaram cada um e com o auxílio das fichas de acompanhamento, apresentadas a seguir, buscaram maneiras de solucionar essas fontes de sujeiras e eliminar os locais de difícil acesso. Figura 6 Ficha de acompanhamento de FC 14

15 Fonte: Fornecido pela empresa Beta (2014) Essa ferramenta foi de suma importância para o desenvolvimento do passo 2, pois contribuiu para uma análise detalhada de cada fonte de contaminação e cada local de difícil acesso, facilitando o acompanhamento e as auditorias do pilar de MA. Assim como no passo 1, os membros do pilar de MA realizaram auditorias parciais na linha. Abaixo, seguem os itens mais relevantes do documento da auditoria: a) Preservação das conquistas de limpeza atingidas no passo 1; b) Identificação de todos os locais de difícil acesso e fonte de contaminação; c) Preenchimento e atualização das fichas de acompanhamento de FC e LDA; d) 85% das etiquetas de FC e LDA resolvidas. Na primeira auditoria realizada pelo gerente da planta, a equipe não foi aprovada. Os dois principais itens não pontuados foram: pontos da máquina ainda continham resíduos de óleo ou de produto e a porcentagem de etiquetas de FC e LDA resolvidas estava inferior aos 85% exigidos. Após o resultado negativo da auditoria, os operadores intensificaram as reuniões de equipe e 15

16 estabeleceram planos para solucionar as etiquetas pendentes o mais rápido possível. Até a finalização do presente trabalho, a linha C encontrava-se no passo 2 de Manutenção Autônoma, com uma auditoria agendada para tentar mudar de passo. Conforme apresentado anteriormente, através da Manutenção Autônoma, foram alcançados resultados positivos em diferentes indicadores da fábrica, possibilitando, portanto, uma análise sintetizada do cenário anterior e posterior à implantação da metodologia, conforme apresentado no quadro 2 a seguir. Quadro 2 Comparativo antes e depois da implantação de Manutenção Autônoma Indicador Antes da MA Depois da MA - Funcionários despreparados; - Operadores autônomos, capazes de identificar e evitar problemas na - Falta de procedimentos máquina; operacionais; Desenvolvimento operacional - Alto índice de falha operacional; - Elevado número de pequenas paradas. - Maior conhecimento técnico nos equipamentos; - Redução do número de falhas operacionais e de pequenas paradas. Disponibilidade de máquina - Máquinas imprevisíveis; - Predominância de manutenções corretivas; - Tempo elevado de paradas de máquina. - Maior confiabilidade dos equipamentos; -Tempo de parada de máquina reduzido em quase 50%. Eficiência Operacional Qualidade dos - Indicador abaixo da média esperada pela fábrica. - Falta de limpeza das máquinas propiciava contaminações; - Aumento de 8 pontos percentuais no indicador de EO; - Equipe da linha motivada pelos resultados do indicador - Máquinas mais limpas reduziram as contaminações; 16

17 produtos - Elevado índice de retenção de produtos; - Produtos tipo C representavam mais de 5% do total fabricado. - Redução do número de retenções; - Produtos tipo C representam apenas 1,2% do total fabricado. Segurança - Operadores operavam de forma inadequada, ocasionando acidentes; - Não eram identificados pontos de riscos da máquina. - Etiquetas com identificação de problemas relacionados à segurança; - Redução de mais da metade do número de acidentes da linha. Fonte: Elaborado pelo autor (2014) 4. Conclusão Após a finalização do presente trabalho, pode-se concluir que a abordagem passo-a-passo da implantação da Manutenção Autônoma contribui para o desenvolvimento da metodologia e para um melhor gerenciamento dos resultados. Foi Mediante a utilização dessas ferramentas, os funcionários tem maior facilidade de compreender os objetivos e metas da Manutenção Autônoma. Através da implantação dos pssos da metodologia, pode-se observar redução nas paradas dos equipamentos e, consequentemente, aumento da eficiência operacional da linha. Além disso, a metodologia proporcionou um alto nível de desenvolvimento dos operadores, tornando-os autônomos para resolver os problemas da linha. Mediante uma avaliação da situação da empresa antes e depois da implantação da Manutenção Autônoma, pode-se concluir que uma correta implantação da metodologia, seguindo as etapas e ferramentas recomendadas, permite uma elevação nos indicadores de produção, disponibilidade de máquinas, qualidade dos produtos e segurança do trabalho. E que este estudo possa ser de grande valia para os diversos desenvolvimentos e implementações de balanceamentos em diversas empresas, independent e do ramo na qual elas atuam, sendo automobilístico ou não, já que processo é o coração de toda e qualquer organização, e o mesmo precisa ser o mais enxuto e racional possível. 17

18 REFERÊNCIAS IMAI, Yassuo. Curso de Formação de Facilitadores de TPM. Material distribuído no curso pela IM&C International. São Paulo, Apostila. KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio. Manutenção: Função Estratégica. Rio de Janeiro: Qualitymark, KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio; BARONI, Tarcísio. Gestão da Manutenção e Técnicas Preditivas. Rio de Janeiro: Ed. Qualitymark: ABRAMAN, NAKAJIMA, Seiichi. Introdução ao TPM - Total Productive Maintenance. São Paulo: IMC Internacional Sistemas Educativos Ltda., ROYER, Royer. Manutenção Produtiva Total: Implantação em uma empresa da região sul do Brasil. XXIX Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Salvador, SUZUKI, Torkutaro. TPM em indústrias de processo. Portland: Productivity Press, TAKHASHI, Yoshikasu. OSADA, T. TPM - Manutenção Produtiva Total. São Paulo: IMAN, XENOS, Harilaus Georgius. Gerenciando a Manutenção Produtiva. INDG Tecnologia e Serviços Ltda,

TPM Modelo de Gestão para a Excelência Produtiva 31 de Outubro de 2018

TPM Modelo de Gestão para a Excelência Produtiva 31 de Outubro de 2018 TPM Modelo de Gestão para a Excelência Produtiva 31 de Outubro de 2018 Marcio Ferreira A Competição Global Antigamente Custo Operacional Preço da Venda Lucro Hoje Custo Operacional Preço de Mercado Lucro

Leia mais

OEE como ferramenta de melhoria da eficiência de equipamentos e processos industriais

OEE como ferramenta de melhoria da eficiência de equipamentos e processos industriais Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Manutenção - Turma nº 04 28 de janeiro 2017 OEE como ferramenta de melhoria da eficiência de equipamentos e processos industriais Túlio da

Leia mais

GESTÃO DA MANUTENÇÃO

GESTÃO DA MANUTENÇÃO Curso: Engenharia de Produção Disciplina: GESTÃO DA MANUTENÇÃO Prof. Eduardo Morais 1 O QUE É MANUTENÇÃO? Manutenção é o termo usado para abordar a forma pela qual as organizações tentam evitar as falhas

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CURITIBA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA ELETROTÉCNICA ANSELMO JOSÉ LANGNER

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CURITIBA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA ELETROTÉCNICA ANSELMO JOSÉ LANGNER UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CURITIBA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA ELETROTÉCNICA ANSELMO JOSÉ LANGNER METODOLOGIA PARA AUDITORIA DA TERCEIRA FASE DA PIRÂMIDE ESTRUTURAL

Leia mais

TPM Manutenção Produtiva Total

TPM Manutenção Produtiva Total TPM Manutenção Produtiva Total TPM A TPM é um modelo de gestão que busca a Eficiência máxima do sistema produtivo através da eliminação de perdas e do desenvolvimento do homem e sua relação com o equipamento.

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL EM UMA INDÚSTRIA DE BEBIDAS DA REGIÃO NORTE

IMPLANTAÇÃO DA MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL EM UMA INDÚSTRIA DE BEBIDAS DA REGIÃO NORTE IMPLANTAÇÃO DA MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL EM UMA INDÚSTRIA DE BEBIDAS DA REGIÃO NORTE nana sayuri ito correa (ACEPA) nanasayuricorrea@gmail.com O objetivo deste artigo é apresentar a aplicação da metodologia

Leia mais

MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL

MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 1 MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL A manutenção produtiva total, conhecida pela sigla TPM, que tem origem nas palavras em inglês total productive maintenance. 5 1 MANUTENÇÃO PRODUTIVA

Leia mais

MANUTENÇÃO MECÂNICA GESTÃO ESTRATÉGICA DA MANUTENÇÃO. João Mario Fernandes

MANUTENÇÃO MECÂNICA GESTÃO ESTRATÉGICA DA MANUTENÇÃO. João Mario Fernandes MANUTENÇÃO MECÂNICA GESTÃO ESTRATÉGICA DA MANUTENÇÃO João Mario Fernandes Conceito: A manutenção para ser estratégica precisa estar voltada para os resultados empresariais da organização. A Função Manutenção

Leia mais

Manutenção Produtiva Total - A Bíblia do TPM Plano de Aula - 36 Aulas (Aulas de 1 Hora).

Manutenção Produtiva Total - A Bíblia do TPM Plano de Aula - 36 Aulas (Aulas de 1 Hora). 5453 - Manutenção Produtiva Total - A Bíblia do TPM Plano de Aula - 36 Aulas (Aulas de 1 Hora). Aula 1 Capítulo 1 - Fundamentos do TPM 1. Origem...26 2. Conceitos...28 3. Etapas de Implantação... 31 4.

Leia mais

Elaboração e implantação de um plano de manutenção produtiva total (TPM) em uma fazenda do município de Medeiros MG

Elaboração e implantação de um plano de manutenção produtiva total (TPM) em uma fazenda do município de Medeiros MG Elaboração e implantação de um plano de manutenção produtiva total (TPM) em uma fazenda do município de Medeiros MG Estefânia Paula da Silva (1) ; Rafaela Leite das Chagas (1) ; Rodrigo Caetano Costa (2)

Leia mais

Manutenção em veículos de transporte de cargas

Manutenção em veículos de transporte de cargas Faculdade Ietec Pós-graduação Engenharia de Manutenção - Turma n 05 31 de Julho de 2017 Manutenção em veículos de transporte de cargas Joubert Martins de Brito RESUMO A confiabilidade e o bom funcionamento

Leia mais

PRÁTICA EDUCATIVA DE APRENDIZADO VIRTUAL COMO FERRAMENTA DE APOIO AO ENSINO DE TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREDITIVA 1 RESUMO

PRÁTICA EDUCATIVA DE APRENDIZADO VIRTUAL COMO FERRAMENTA DE APOIO AO ENSINO DE TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREDITIVA 1 RESUMO PRÁTICA EDUCATIVA DE APRENDIZADO VIRTUAL COMO FERRAMENTA DE APOIO AO ENSINO DE TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREDITIVA 1 RESUMO Everton Coelho de Medeiros 2 Mauro Hugo Mathias 2 A manutenção preditiva de máquinas

Leia mais

Manutenção Industrial

Manutenção Industrial Manutenção Industrial Índice 1. Introdução... 2 2. O que é a Manutenção... 3 3. Tipos de Manutenção... 4 4.Vantagens e Importância da Manutenção... 8 5. Manutenção e Qualidade... 10 6. Plano de Manutenção...

Leia mais

Aula 03 Conceitos Atuais de Manutenção

Aula 03 Conceitos Atuais de Manutenção TPM. (Total Productive Maintenance): O TPM consiste em um procedimento de administração da manutenção que teve início por volta dos anos 50 e apresentou resultados expressivos na economia Japonesa na década

Leia mais

Qualider Consultoria e Treinamento. Instrutor: José Roberto

Qualider Consultoria e Treinamento. Instrutor: José Roberto Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto 5 S Introdução PROGRAMA 5 S Surgiu no Japão final da década de 60 - É a visão sistêmica de todos os agentes envolvidos no processo produtivo,

Leia mais

Gestão da Manutenção.

Gestão da Manutenção. Gestão da Manutenção carloreg@sc.usp.br carlos.regattieri@fatec.sp.gov.br Definição de Manutenção ð A Função Manutenção é a combinação de todas as ações técnicas e administrativas, destinadas a manter

Leia mais

Manutenções Corretiva Preventiva Preditiva MANUTENÇÃO CORRETIVA

Manutenções Corretiva Preventiva Preditiva MANUTENÇÃO CORRETIVA Manutenções Corretiva Preventiva Preditiva 1 MANUTENÇÃO CORRETIVA 2 1 Manutenção Corretiva A manutenção corretiva é aquela de atendimento imediato à produção. A manutenção corretiva é a realizada em equipamento,

Leia mais

PROGRAMA DE MANUTENÇAÕ DE EQUIPAMENTO - PME

PROGRAMA DE MANUTENÇAÕ DE EQUIPAMENTO - PME PROGRAMA DE MANUTENÇAÕ DE EQUIPAMENTO - PME LICENÇA AMBIENTAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO LAI E LAO 71.80.00 - Recuperação de Áreas Degradadas Empreendimento: Rua Bertolina May Kechelle, s/n Bairro Mulde

Leia mais

2.6 Conceito de controle de processo...47 2.6.1 Manutenção de equipamentos e processo gerencial...48 2.7 GQT e atividades de manutenção de

2.6 Conceito de controle de processo...47 2.6.1 Manutenção de equipamentos e processo gerencial...48 2.7 GQT e atividades de manutenção de Sumário Prefácio à 2ª edição...11 Prefácio...13 1 Visão geral da manutenção de equipamentos...17 1.1 Introdução...19 1.2 Conceito de manutenção...19 1.3 Abrangência das atividades de manutenção...21 1.4

Leia mais

Erros comuns cometidos nos eventos kaizen 37 Indicadores 40

Erros comuns cometidos nos eventos kaizen 37 Indicadores 40 Sumário Introdução 21 PARTE I Noções Básicas de Kaizen 29 1 Kaizen e Eventos Kaizen 31 Kaizen 31 A equipe do kaizen 32 Líderes de kaizen 33 Benefícios do kaizen 35 Eventos kaizen 36 Erros comuns cometidos

Leia mais

SISTEMAS DE PRODUÇÃO LEAN

SISTEMAS DE PRODUÇÃO LEAN DEPS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS SISTEMAS DE PRODUÇÃO LEAN Manutenção Produtiva Total Prof a Carla R. Pereira 1 FOCO NOS EQUIPAMENTOS Foco nos equipam entos Redução de setup Prevenção

Leia mais

Gestão de ativos: Manter, prolongar a vida e melhorar o desempenho operacional.

Gestão de ativos: Manter, prolongar a vida e melhorar o desempenho operacional. Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Manutenção - Turma nº 04 28/01/2017 Gestão de ativos: Manter, prolongar a vida e melhorar o desempenho operacional. Leonardo Lino Soares Especialista

Leia mais

16 ANOS Avaliação das Práticas da Manutenção Avaliação das Práticas da Manutenção. Base para o Projeto de Melhoria Contínua

16 ANOS Avaliação das Práticas da Manutenção Avaliação das Práticas da Manutenção. Base para o Projeto de Melhoria Contínua Avaliação das Práticas da Manutenção Base para o Projeto de Melhoria Contínua Avaliação das Práticas da Manutenção (APM) Base para o Projeto de Melhoria Contínua JWB Engenharia: Empresa nacional de consultoria

Leia mais

Gerenciamento da Manutenção. Competência: Proporcionar ao aluno conhecimentos para planejar e administrar a manutenção.

Gerenciamento da Manutenção. Competência: Proporcionar ao aluno conhecimentos para planejar e administrar a manutenção. Gerenciamento da Manutenção Competência: Proporcionar ao aluno conhecimentos para planejar e administrar a manutenção. Conhecer, identificar e caracterizar e aplicar as técnicas de detecção e análise de

Leia mais

APOSTILA SEISO: Senso de Limpeza

APOSTILA SEISO: Senso de Limpeza APOSTILA SEISO: Senso de Limpeza Apostila criada para o desenvolvimento do projeto 5S, da Universidade Federal do Pampa, tendo como objetivo auxiliar na aplicação da ferramenta nos laboratórios e demais

Leia mais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Empresa Deve: Ser organizada: padronização administrativa (planejamento e controle) Ter qualidade: atender a necessidade dos consumidores (prazo, preço,

Leia mais

Quebra de Máquinas. 3ª Edição Março/2016

Quebra de Máquinas. 3ª Edição Março/2016 Quebra de Máquinas A Revolução Industrial significou um grande avanço no processo de produção de bens. O trabalho exclusivamente manual foi substituído pelo uso de máquinas, resultando na produção de maior

Leia mais

Estratégias de Manutenção Industrial

Estratégias de Manutenção Industrial www.manufacturing.com.br Estratégias de Manutenção Industrial Autor: Luis Carlos Morschbacher Formação: Eng.º de Produção pela Universidade do Vale do Rio do Sinos - UNISINOS & MBA em Gestão Executiva

Leia mais

TPM - Guia de implantação A metodologia para o sucesso do TPM

TPM - Guia de implantação A metodologia para o sucesso do TPM Haroldo Ribeiro Haroldo Ribeiro TPM - Guia de implantação A metodologia para o sucesso do TPM Após escrever vários livros sobre o TPM, o Consultor Haroldo Ribeiro, vivenciando a implantação do TPM em todas

Leia mais

AZ - AUTOMAÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA.

AZ - AUTOMAÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA. Bem vindos ao Treinamento sobre Conceitos Básicos de Manutenção da... AZ - AUTOMAÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA. ELÉTRICA ELETRÔNICA MECÂNICA HIDRÁULICA PNEUMÁTICA AZ PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE AUTOMAÇÃO

Leia mais

GESTÃO DA MANUTENÇÃO

GESTÃO DA MANUTENÇÃO Na manutenção moderna, é extremamente necessário pensar e agir estrategicamente, para que a atividade de manutenção se integre de maneira eficaz ao processo produtivo contribuindo, efetivamente, para que

Leia mais

Gerenciamento da Qualidade

Gerenciamento da Qualidade Gerenciamento da Qualidade Aula 09 Prof. Ewerton Monti Objetivo principal das empresas: Satisfação das necessidades das pessoas. Incluindo consumidores, empregados, acionistas, sociedade, fornecedores

Leia mais

Apostila de Treinamento UNIDADE VI GERENCIAMENTO DIÁRIO

Apostila de Treinamento UNIDADE VI GERENCIAMENTO DIÁRIO Apostila de Treinamento UNIDADE VI SETEMBRO DE 2018 (GD) ENTENDENDO O IMPLANTANDO O GESTÃO À VISTA O EM PRÁTICA OS PERIGOS E PROBLEMAS OS BENEFÍCIOS DO 1 ENTENDENDO O O QUE É? CONCEITO Gerenciamento diário

Leia mais

AZ - AUTOMAÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA. ELÉTRICA ELETRÔNICA MECÂNICA HIDRÁULICA PNEUMÁTICA

AZ - AUTOMAÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA. ELÉTRICA ELETRÔNICA MECÂNICA HIDRÁULICA PNEUMÁTICA Bem vindos ao treinamento de TPM da... AZ - AUTOMAÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA. ELÉTRICA ELETRÔNICA MECÂNICA HIDRÁULICA PNEUMÁTICA AZ PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE AUTOMAÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA.

Leia mais

RBI - RISK BASED INSPECTION O QUE É PRECISO SABER?

RBI - RISK BASED INSPECTION O QUE É PRECISO SABER? RBI - RISK BASED INSPECTION O QUE É PRECISO SABER? UMA DISCUSSÃO CONCEITUAL SOBRE OS RISK BASED INSPECTION E SUA IMPORTÂNCIA NO GERENCIAMENTO DE INTEGRIDADE ABRIL/2018 Equipe Técnica SGS Função - INDUSTRIAL,

Leia mais

Retorno De Investimento (ROI)

Retorno De Investimento (ROI) 10 12 14 M+ M- MR C + - / + 8 MC 7 8 9-4 5 6-1 2 0 Retorno De Investimento (ROI) 16 3. = INTRODUÇÃO A sua empresa ainda está pensando sobre a implementação de um sistema gerenciamento de ativos empresariais

Leia mais

Manual de Segurança e Saúde do Trabalho SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...2

Manual de Segurança e Saúde do Trabalho SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...2 00 Folha: 1de1 SUMÁRIO SUMÁRIO...1 1. APRESENTAÇÃO...2 2. RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO...3 2.1 POLÍTICA DE SEGURANÇA....3 2.2 OBJETIVOS DA SEGURANÇA...4 2.3 ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA PARA A SEGURANÇA...5 2.3.1

Leia mais

MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL (MPT) TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE (TPM)

MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL (MPT) TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE (TPM) MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL (MPT) TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE (TPM) INTRODUÇÃO O sistema just-in-time é o tipo de sistema que utiliza o mínimo de estoque de matéria-prima quanto de produto acabado. Para

Leia mais

Wconsulting Garantia de excelência nos projetos desenvolvidos!

Wconsulting Garantia de excelência nos projetos desenvolvidos! A utilização do método de análise e solução de problemas O MASP é uma excelente ferramenta utilizada para análise e solução de problemas. Permite identificar de forma assertiva as causas de um determinado

Leia mais

A Manutenção no Contexto da Manufatura de Classe Mundial (WCM)

A Manutenção no Contexto da Manufatura de Classe Mundial (WCM) Agricultural and Construction Equipment NH AG NH CE A Manutenção no Contexto da Manufatura de Classe Mundial (WCM) CNH Planta Curitiba Jocélio Valente Coordenador de Manutenção CNH Luiz Rodrigo Carvalho

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ENIAC

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ENIAC 16 TÍTULO: ANÁLISE DE CAUSA RAIZ E APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DA QUALIDADE NO GERENCIAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DO RAMO DE CONSTRUÇÃO CIVIL EM GUARULHOS CATEGORIA:

Leia mais

PROPOSIÇÃO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO COM BASE NA TPM: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE LATICÍNIOS

PROPOSIÇÃO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO COM BASE NA TPM: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE LATICÍNIOS PROPOSIÇÃO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO COM BASE NA TPM: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE LATICÍNIOS Izabelle Fernanda Borges e Silva (UFERSA) iza_fbs@hotmail.com ADRIANA G B SOARES (UFERSA) adrianageorgia@hotmail.com

Leia mais

IMPLEMENTANDO O TPM EM EMPRESAS BRASILEIRAS

IMPLEMENTANDO O TPM EM EMPRESAS BRASILEIRAS IMPLEMENTANDO O TPM EM EMPRESAS BRASILEIRAS Sérgio Luiz Vaz Dias Curso de Pós Graduação em Gestão da Qualidade - ULBRA Praça Argentina 9, sala 402 90040-020 - Porto Alegre - RS; e-mail: José Luis Duarte

Leia mais

ISO 9001: Abordagem de processo

ISO 9001: Abordagem de processo ISO 9001:2008 0.2. Abordagem de processo Apesar dos requisitos da ISO 9001 propriamente ditos só começarem no item 4 da norma, o item 0.2 Abordagem de processo, é uma exigência básica para a aplicação

Leia mais

Tecnologia aplicada na Manutenção. Dispositivo para Flushing Oil

Tecnologia aplicada na Manutenção. Dispositivo para Flushing Oil Tecnologia aplicada na Manutenção Dispositivo para Flushing Oil UT Braskem UNIB BA 01/10/2014 1 Dispositivo para Flushing Oil 2 Apresentação pessoal Cristovam Viana da Silva Técnico de Mecânico CREA-BA

Leia mais

Desempenho máximo em operação.

Desempenho máximo em operação. 1 2 3 4 5 Garantindo Produtividade Desempenho máximo em operação. Fácil assim. 1 2 Desenvolvendo ideias Você esta procurando construir a melhor máquina possível e já tem algumas ideias iniciais? Então

Leia mais

TÍTULO: O CICLO PDCA IMPLANTADO NA REDUÇÃO DE TROCA DE FUSO ESFÉRICO DE UM CENTRO DE USINAGEM CNC HORIZONTAL

TÍTULO: O CICLO PDCA IMPLANTADO NA REDUÇÃO DE TROCA DE FUSO ESFÉRICO DE UM CENTRO DE USINAGEM CNC HORIZONTAL 16 TÍTULO: O CICLO PDCA IMPLANTADO NA REDUÇÃO DE TROCA DE FUSO ESFÉRICO DE UM CENTRO DE USINAGEM CNC HORIZONTAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

ÍNDICE DO MÓDULO Atendimento ao cliente Reclamações dos clientes Controle de ensaios e calibrações não conformes

ÍNDICE DO MÓDULO Atendimento ao cliente Reclamações dos clientes Controle de ensaios e calibrações não conformes MÓDULO 4 REQUISITOS 4.7 - Atendimento ao cliente 4.8 - Reclamações dos clientes 4.9 - Controle de ensaios e calibrações não conformes 4.10 - Melhoria continua 4.11 - Ação corretiva 4.12 - Ação preventiva

Leia mais

O sistema ideal para Agilizar e Modernizar as área de SST, Meio Ambiente e Gestão da Qualidade

O sistema ideal para Agilizar e Modernizar as área de SST, Meio Ambiente e Gestão da Qualidade O sistema ideal para Agilizar e Modernizar as área de SST, Meio Ambiente e Gestão da Qualidade Infepi Soluções em Proteção Ltda. A empresa Infepi Soluções em Proteção Ltda é uma empresa de tecnologia da

Leia mais

NEM TODA SOLUÇÃO DE UM PROBLEMA DE MÁQUINA É MELHORIA

NEM TODA SOLUÇÃO DE UM PROBLEMA DE MÁQUINA É MELHORIA Faculdade Ietec Pós-graduação Engenharia de Processos - Turma 26 16 de outubro de 2016 NEM TODA SOLUÇÃO DE UM PROBLEMA DE MÁQUINA É MELHORIA Fernando Henrique de Oliveira fernandohenrique.o@gmail.com RESUMO

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DE CONCEITOS DE MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL PARA EQUIPAMENTOS DE PERFURAÇÃO DE ESTACA RAIZ E SOLO GRAMPEADO.

IMPLANTAÇÃO DE CONCEITOS DE MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL PARA EQUIPAMENTOS DE PERFURAÇÃO DE ESTACA RAIZ E SOLO GRAMPEADO. IMPLANTAÇÃO DE CONCEITOS DE MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL PARA EQUIPAMENTOS DE PERFURAÇÃO DE ESTACA RAIZ E SOLO GRAMPEADO Estudo de caso Máxima eficiência dos processos. Maximizar ciclo de vida útil dos equipamentos.

Leia mais

ESTUDO DA SINCRONIZAÇÃO DAS ÁREAS NA IMPLANTAÇÃO DO TPM GERÊNCIA, PRODUÇÃO E MANUTENÇÃO

ESTUDO DA SINCRONIZAÇÃO DAS ÁREAS NA IMPLANTAÇÃO DO TPM GERÊNCIA, PRODUÇÃO E MANUTENÇÃO ESTUDO DA SINCRONIZAÇÃO DAS ÁREAS NA IMPLANTAÇÃO DO TPM GERÊNCIA, PRODUÇÃO E MANUTENÇÃO Catarine Conceição Moura Tenório Pedro José Papandréa Reinaldo Moreno Venâncio Ezequiel Lopes Paulino RESUMO É comum

Leia mais

SEGURANÇA EM SISTEMAS DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Prof. Eng. Esp. Antonio Carlos Lemos Júnior

SEGURANÇA EM SISTEMAS DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Prof. Eng. Esp. Antonio Carlos Lemos Júnior SEGURANÇA EM SISTEMAS DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Prof. Eng. Esp. Antonio Carlos Lemos Júnior Em temos operacionais: Manutenção corretiva; Manutenção preventiva; Manutenção preditiva. Manutenção corretiva:

Leia mais

Dr. Alexandre Silva de Oliveira TÓPICOS ESPECIAIS EM. ADMINISTRAÇÃO III AULA 04 Material desenvolvido por Prof. Ms.

Dr. Alexandre Silva de Oliveira TÓPICOS ESPECIAIS EM. ADMINISTRAÇÃO III AULA 04 Material desenvolvido por Prof. Ms. Dr. Alexandre Silva de Oliveira TÓPICOS ESPECIAIS EM ADMINISTRAÇÃO III AULA 04 Material desenvolvido por Prof. Ms. Alexandre Abicht As Empresas e a Contaminação A preocupação com a qualidade de vida faz

Leia mais

SERVIÇOS IMPLANTAÇÃO. As soluções, desde a expedição na fábrica, contam com um processo completo de. entrega, fixação, instalação, desinstalação e

SERVIÇOS IMPLANTAÇÃO. As soluções, desde a expedição na fábrica, contam com um processo completo de. entrega, fixação, instalação, desinstalação e Suporte e Serviços presença em todo o território nacional filiais e técnicos próprios habilidades em múltiplos produtos alta disponibilidade - múltiplos SLAs SERVIÇOS IMPLANTAÇÃO As soluções, desde a expedição

Leia mais

FUNDAÇÃO OSVALDO ARANHA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA UniFOA CURSO DE ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

FUNDAÇÃO OSVALDO ARANHA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA UniFOA CURSO DE ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL FUNDAÇÃO OSVALDO ARANHA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA UniFOA CURSO DE ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL TPM Por Alexandre F. C. França Leandro M. M. Zerbone Tiago Correa Fidélis Profº Luiz Kelly

Leia mais

APOSTILA SEISO: Senso de Limpeza

APOSTILA SEISO: Senso de Limpeza APOSTILA SEISO: Senso de Limpeza Apostila criada para o desenvolvimento do projeto 5S, da Universidade Federal do Pampa, tendo como objetivo auxiliar na aplicação da ferramenta nos laboratórios e demais

Leia mais

CURSO DE FACILITADORES WORLD CLASS ASSETS MANAGEMENT. 10 a 13 DEZ "Global partner for training and knowledge improvement"

CURSO DE FACILITADORES WORLD CLASS ASSETS MANAGEMENT. 10 a 13 DEZ Global partner for training and knowledge improvement CURSO DE FACILITADORES WORLD WC AM CLASS ASSETS MANAGEMENT 10 a 13 DEZ 2018 "Global partner for training and knowledge improvement" GESTÃO "Global Partner for Training and DE ATIVOS No ambiente industrial

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) A CONCERT Technologies S.A. prioriza a segurança de seus Colaboradores, Fornecedores,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Novas Abordagens da Administração Soluções Emergentes - Parte 4. Prof. Fábio Arruda

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Novas Abordagens da Administração Soluções Emergentes - Parte 4. Prof. Fábio Arruda ADMINISTRAÇÃO GERAL Soluções Emergentes - Parte 4 Prof. Fábio Arruda ***Just In Time é um sistema de administração da produçãoque determina que tudo deve ser produzido, transportado ou comprado na hora

Leia mais

Soluções tecnológicas e inovadoras para o aumento de produtividade.

Soluções tecnológicas e inovadoras para o aumento de produtividade. Soluções tecnológicas e inovadoras para o aumento de produtividade a Aucavili Inovação, confiança, qualidade, agilidade e rentabilidade A Aucavili atua nas áreas de automação e controle, elaborando e executando

Leia mais

Fundamentos da Administração da Produção. DMAIC Etapas: Analisar- Melhorar-Controlar. Prof. Dr. Marco Antonio Pereira.

Fundamentos da Administração da Produção. DMAIC Etapas: Analisar- Melhorar-Controlar. Prof. Dr. Marco Antonio Pereira. Fundamentos da Administração da Produção DMAIC Etapas: Analisar- Melhorar-Controlar Prof. Dr. Marco Antonio Pereira marcopereira@usp.br 3.1 Ferramentas de Análise Métodos para determinação da causa raiz

Leia mais

AULA 02 Qualidade em TI

AULA 02 Qualidade em TI Bacharelado em Sistema de Informação Qualidade em TI Prof. Aderson Castro, Me. AULA 02 Qualidade em TI Prof. Adm. Aderson Castro, Me. Contatos: adersoneto@yahoo.com.br 1 Qualidade de Processo A Série ISO

Leia mais

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima Gerência de Projetos e Qualidade de Software Prof. Walter Gima 1 OBJETIVOS O que é Qualidade Entender o ciclo PDCA Apresentar técnicas para garantir a qualidade de software Apresentar ferramentas para

Leia mais

Manutenção. Eletromecânica Módulo IV. Professor: Anderson Borges /01

Manutenção. Eletromecânica Módulo IV. Professor: Anderson Borges /01 Manutenção Eletromecânica Módulo IV Professor: Anderson Borges E-mail: anderson.borges@ifsc.edu.br 2017/01 Sumário Conceitos Histórico Tipos de Manutenção PPCM (Planejamento, Programação Controle de Manutenção)

Leia mais

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Capacidade O termo capacidade, mencionado isoladamente, está associado à ideia de competência, volume máximo

Leia mais

ANÁLISE DO PROCESSO DA APLICAÇÃO DA MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL NO SETOR DE TINGIMENTO DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL

ANÁLISE DO PROCESSO DA APLICAÇÃO DA MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL NO SETOR DE TINGIMENTO DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 ANÁLISE DO PROCESSO DA APLICAÇÃO DA MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL NO SETOR DE TINGIMENTO DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL Ary Hudson Ferreira Girao (UFC ) aryhudson@gmailcom

Leia mais

O conjunto das gestões

O conjunto das gestões O conjunto das gestões Temos: Gestão da integração Gestão do escopo Gestão do tempo Gestão dos recursos Gestão dos custos Gestão da qualidade Gestão ambiental Gestão de pessoas Gestão das comunicações

Leia mais

Gerencial Industrial ISO 9000

Gerencial Industrial ISO 9000 Gerencial Industrial ISO 9000 Objetivo: TER UMA VISÃO GERAL DO UM SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE: PADRÃO ISO 9000 Qualidade de Processo Qualidade do produto não se atinge de forma espontânea. A qualidade

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Gestão da Qualidade. Metodologia 5S Parte 2. Prof. Fábio Arruda

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Gestão da Qualidade. Metodologia 5S Parte 2. Prof. Fábio Arruda ADMINISTRAÇÃO GERAL Gestão da Qualidade Metodologia 5S Parte 2 Prof. Fábio Arruda A metodologia possibilita desenvolver um planejamento sistemático, permitindo, de imediato, maior produtividade, segurança,

Leia mais

ELABORAÇÃO DE UM ESTUDO PARA A MELHORIA DO PROCESSO DE AGENDAMENTO DE AUDITORIAS POR MEIO DA PRÁTICA DE GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE NEGÓCIOS (BPM)

ELABORAÇÃO DE UM ESTUDO PARA A MELHORIA DO PROCESSO DE AGENDAMENTO DE AUDITORIAS POR MEIO DA PRÁTICA DE GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE NEGÓCIOS (BPM) ELABORAÇÃO DE UM ESTUDO PARA A MELHORIA DO PROCESSO DE AGENDAMENTO DE AUDITORIAS POR MEIO DA PRÁTICA DE GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE NEGÓCIOS (BPM) Denise Furini de Oliviera 1, Fernanda Cristina Pierre

Leia mais

Elaboração: Everaldo Mota Engenheiro Mecânico/Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental.

Elaboração: Everaldo Mota Engenheiro Mecânico/Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. Elaboração: Everaldo Mota Engenheiro Mecânico/Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. Email: everaldomota@yahoo.com.br OBJETIVO * Demonstrar Estudo de Caso de Auditorias

Leia mais

Não Conformidade, Ação Corretiva e Ação Preventiva

Não Conformidade, Ação Corretiva e Ação Preventiva 1. HISTÓRICO DE REVISÕES Revisão: 02 Página 1 de 6 DATA REVISÃO RESUMO DE ALTERAÇÕES 20/08/2013 00 Emissão inicial 21/08/2014 01 03/12/2015 02 Definição mais clara da sistemática de tratativa de cargas

Leia mais

Administração Estratégica

Administração Estratégica Administração Estratégica É o conjunto de decisões de longo prazo, que envolve o comprometimento de recursos organizacionais para ação concreta sobre o ambiente competitivo, visando o desempenho da organização

Leia mais

Sem fronteiras para o conhecimento. Pacote Formação Especialista em Lean Manufacturing

Sem fronteiras para o conhecimento. Pacote Formação Especialista em Lean Manufacturing 1 Sem fronteiras para o conhecimento Pacote Formação Especialista em Lean Manufacturing 2 Seja um Especialista Lean Manufacturing O pacote de Formação de Especialista em Lean Manufacturing une a filosofia

Leia mais

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017 A APLICABILIDADE DA NORMA OHSAS 18001 NO SETOR MINERAL: ÊNFASE NA GEOLOGIA DE LONGO PRAZO Cristiana Aparecida da Silva 1 ; Francisco de Assis da Silva Junior 2 1,2 Universidade de Uberaba cristiana12silva@gmail.com

Leia mais

AULA 8 - MONITORAMENTO E CONTROLE

AULA 8 - MONITORAMENTO E CONTROLE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA AULA 8 - MONITORAMENTO E CONTROLE Prof Me Alan Mazuco AGENDA: 1. INTRODUÇÃO 2. O CICLO PDCA 3. INDICADORES 4. BSC 5. RESUMO 1 Introdução Nesta aula vamos conhecer as formas de

Leia mais

Tópicos Integradores Produção Enxuta. Manutenção Produtiva Total - TPM. Rodrigues, Roger Antônio.

Tópicos Integradores Produção Enxuta. Manutenção Produtiva Total - TPM. Rodrigues, Roger Antônio. Tópicos Integradores Produção Enxuta Manutenção Produtiva Total - TPM Rodrigues, Roger Antônio. R696m Manutenção produtiva total TPM / Roger Antônio Rodrigues. Varginha, 2015. 14 slides : il. colors. Sistema

Leia mais

AGGAR Soluções em Engenharia - Portfólio Rua Imbé 770, Jardim das Rosas Ibirité - Minas Gerais

AGGAR Soluções em Engenharia - Portfólio Rua Imbé 770, Jardim das Rosas Ibirité - Minas Gerais - Portfólio www.aggar.com.br Rua Imbé 770, Jardim das Rosas Ibirité - Minas Gerais E-mail: solucoes@aggar.com.br Telefone: +55 (31) 3099-3677 Soluções em engenharia oferece ao mercado nacional, construção

Leia mais

Manutenção Corretiva: Manutenção Preventiva: Manutenção Preditiva: Manutenção Detectiva:

Manutenção Corretiva: Manutenção Preventiva: Manutenção Preditiva: Manutenção Detectiva: 1 INTRODUÇÃO A globalização e o aumento da competitividade têm impulsionado as empresas em uma busca contínua de melhores resultados nos seus processos. A área de manutenção nas empresas, tem se tornado

Leia mais

4ªJornada Científica e Tecnológica da FATEC de Botucatu 7 a 9 de Outubro de 2015, Botucatu SãoPaulo, Brasil

4ªJornada Científica e Tecnológica da FATEC de Botucatu 7 a 9 de Outubro de 2015, Botucatu SãoPaulo, Brasil WHITE BELT PARA REDUÇÃO DE PERDAS DE MATERIAIS DE EMBALAGEM EM UMA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA INDUSTRIA DO SETOR ALIMENTÍCIO NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO Karen Cristina Ciano da Silva ¹ Gilson Eduardo

Leia mais

PROAMA Programa de Aceleração da Maturidade de Gestão da Saúde

PROAMA Programa de Aceleração da Maturidade de Gestão da Saúde PROAMA Programa de Aceleração da Maturidade de Gestão da Saúde O que Maturidade de Gestão? A maturidade de gestão é a capacidade da instituição (hospital) alcançar resultados com os recursos disponíveis.

Leia mais

Certificação ISO

Certificação ISO Sistema de Gestão Ambiental SGA Certificação ISO 14.000 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento das Boas Práticas, das Normas e da Legislação

Leia mais

Sistemas de. Informações Gerenciais

Sistemas de. Informações Gerenciais Sistemas de Informações Gerenciais 2 www.nbs.com.br Soluções eficazes em Gestão de Negócios. Nossa Visão Ser referência em consultoria de desenvolvimento e implementação de estratégias, governança, melhoria

Leia mais

Manutenção, um investimento para reduzir custos. publicada por Gil Santos junho 24, 2018

Manutenção, um investimento para reduzir custos. publicada por Gil Santos junho 24, 2018 Manutenção, um investimento para reduzir custos. publicada por Gil Santos junho 24, 2018 O sector da manutenção é tradicionalmente encarado como um custo. Embora esta já não seja a realidade para algumas

Leia mais

O Módulo Injet Básico

O Módulo Injet Básico O Módulo Injet Básico O Módulo Básico oferece a supervisão e avaliação dos principais indicadores de desempenho, em tempo real, de uma ou mais Fabricas. Detalhando, em níveis hierárquicos, as máquinas,

Leia mais

BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores

BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores ESCOPO Este questionário de auto-avaliação tem como objetivo proporcionar um conhecimento geral do fornecedor,

Leia mais

GESTÃO DA MANUTENÇÃO

GESTÃO DA MANUTENÇÃO Manutenção Preditiva é a atuação realizada com base em modificações de parâmetro de CONDIÇÂO ou DESEMPENHO, cujo acompanhamento obedece a uma sistemática. A manutenção preditiva é a primeira grande quebra

Leia mais

CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO PLANO DE ENSINO

CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO PLANO DE ENSINO CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO PLANO DE ENSINO CÓDIGO DISCIPLINA NATUREZA ANO EPO-043 GESTÃO DA MANUTENÇÃO OBRIGATÓRIA 2018.2 CARGA HORÁRIA PRÉ-REQUISITO 60 horas -------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

DuPont, sua Cultura de Segurança e PSM

DuPont, sua Cultura de Segurança e PSM DuPont, sua Cultura de Segurança e PSM Eduardo Francisco Gerente Corporativo SSMA Líder PSM América Latina A Cultura DuPont em Segurança, Saúde e Meio Ambiente 1802 Início das operações fábrica de pólvora

Leia mais

PROGRAMA COMPROMISSO COM A VIDA _ O COMPROMETIMENTO COM A CULTURA DE SMS NA PETROBRAS EVENTO APTEL

PROGRAMA COMPROMISSO COM A VIDA _ O COMPROMETIMENTO COM A CULTURA DE SMS NA PETROBRAS EVENTO APTEL PROGRAMA COMPROMISSO COM A VIDA _ O COMPROMETIMENTO COM A CULTURA DE SMS NA PETROBRAS EVENTO APTEL PARA A PETROBRAS: Um excelente desempenho (Valor = SMS + Confiabilidade + Clientes + Rentabilidade) é

Leia mais

MASP METODOLOGIA DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

MASP METODOLOGIA DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS MASP METODOLOGIA DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS Elaborado por: Felipe Morais Menezes Porto Alegre 2013 2 3 MASP METODOLOGIA DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS Uma das principais causas do insucesso de

Leia mais

CURSOS E TREINAMENTOS

CURSOS E TREINAMENTOS CURSOS E TREINAMENTOS Quem somos? Apeck Consultoria de Resultado Fundada em 1993 pelo Prof. Celso Peck do Amaral Ms. Eng, a Apeck Consultoria de Resultado é uma empresa de Consultoria e Educação que busca

Leia mais

Gestão da Qualidade. Profa. Ms. Ana Cabanas 02/09/ Aula 2 - QUALIDADE TOTAL QUALIDADE TOTAL QUALIDADE TOTAL

Gestão da Qualidade. Profa. Ms. Ana Cabanas 02/09/ Aula 2 - QUALIDADE TOTAL QUALIDADE TOTAL QUALIDADE TOTAL Gestão da Qualidade Profa. Ms. Ana Cabanas - Aula 2 - QUALIDADE TOTAL Qualidade Assegura 1980 Aspectos segurança e responsabilidade civil Produto/serviço QUALIDADE TOTAL QUALIDADE TOTAL ISO 9000 Década

Leia mais

TQM Total Quality Management

TQM Total Quality Management TQM Total Quality Management Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT O que é TQM? Administração da Qualidade Total total quality management (TQM) Pode ser visto como uma extensão lógica da maneira como a

Leia mais

Certificado. Missão da Rosenberger. Visão da Rosenberger. Missão e Visão

Certificado. Missão da Rosenberger. Visão da Rosenberger. Missão e Visão Missão e Visão Missão da Rosenberger O cliente está no centro nosso pensar e agir Pensamento orientado à inovação para o benefício de nossos clientes Garantia de empregos seguros em um ambiente de trabalho

Leia mais

PRODUTIVIDADE E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL MFMEA Analise dos Efeitos e Modos da Falha

PRODUTIVIDADE E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL MFMEA Analise dos Efeitos e Modos da Falha PRODUTIVIDADE E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL MFMEA Analise dos Efeitos e Modos da Falha Profº Drº Carlos Roberto Regattieri carlos.regattieri@fatectq.edu.br 1 MFMEA MACHINE FAILURE MODE AND EFFECT ANALYSIS MF.M.E.A.

Leia mais

Riscos ambientais empresariais. 4.1 Programa de prevenção de acidentes (PPRA)

Riscos ambientais empresariais. 4.1 Programa de prevenção de acidentes (PPRA) Capítulo 4 Riscos ambientais empresariais Segundo o artigo 9.1.5 da Portaria n 25, de 29.12.94, do Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho, considera-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos

Leia mais

Gestão da Tecnologia da Informação

Gestão da Tecnologia da Informação TLCne-051027-P0 Gestão da Tecnologia da Informação Disciplina: Governança de TI São Paulo, Novembro de 2012 0 Sumário TLCne-051027-P1 Conteúdo desta Aula Finalizar o conteúdo da Disciplina Governança de

Leia mais