PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2008.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2008."

Transcrição

1 1 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO : ADMINISTRAÇÀO DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE PROF: NAZARÉ FERRÀO TURMA: 8- ADN-1 PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática. 5.ed. São Paulo: Atlas, I- AMBIENTES DE ATUAÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE 1) Envolve ações produtivas de 3 naturezas distintas: 1. As atividades industriais Voltadas para a produção de bens tangíveis produtos forma concreta e resultante de qualquer processo produtivo; Ex: carros, eletrodomésticos, roupas, azulejos, etc. 2. A geração de serviços Envolve produção de bens intangíveis - desenvolvimento de atividades a pedido de terceiros Ex: Bancos, clínicas, hotéis, limpeza, transportes, setor público, etc 3. Estruturação de Métodos a. As atividades que requerem transferência do modo de desenvolver uma atividade informação, Know-how ou tecnologia Ex: Bulas de execução, receitas, roteiros, assessoria técnica p/operar equipamento consultoria, licenciamento e franquia, softwares, etc. OBS: Área de informática possuem 3 tipos de processos: Computador bem tangível; Fabricantes de softwares vendem métodos e Assistência técnica como serviço O que difere as atividades que geram métodos das atividades que produzem serviços? As atividades que geram métodos envolvem três elementos: Quem fornece a tecnologia Quem adquiri a tecnologia para gerar um produto Quem consome o produto Em serviço só há dois elementos envolvidos: Quem solicitou Quem o presta Os conceitos da qualidades são aplicáveis a todos os produtos. O que mudam são as estratégias de Gestão da Qualidade para cada caso.

2 2 Ambiente Industrial Pequena Empresa Ambientes de Atuação da Gestão da Qualidade Prestação de Serviços Serviço Público 2) GESTÃO DA QUALIDADE NO AMBIENTES INDUSTRIAL Centra-se no processo produtivo para gerar um produto adequado ao uso. A qualidade está no produto como resultado do processo. Ações em busca de melhoria no processo, que envolvem eficiência e produtividade, no início e a eficácia, logo a seguir, ou seja ausência de defeitos. A avaliação da qualidade dos processos centra-se em elementos e pontos básicos de controle como: ações corretivas, preventivas e procedimentos que de consolidação dos processos. Destaca as potencialidades da empresa, ou seja, o que o processo sabe fazer melhor. Esses pontos fortes conferem aos produtos uma marca específica, que os diferenciará no mercado e possibilitará obter a fidelidade do consumidor. Sua estratégia básica de atuação envolve a integração de todas as operações em um único direcionamento e finalidade, ou seja, para as metas de todo o processo. A Gestaõ da Qualidade aplicada no Ambiente Industrial gerou um modelo administrativo específico A gestão da qualidade no processo - a partir de dois princípios fundamentais: Atenção ao cliente Otimização do processo produtivo Esses princípios envolvem indicadores como os seguintes: Aumento da satisfação do cliente; Menor probabilidade de geração de defeitos; Melhoria constante nos métodos de trabalho; Atividades desenvolvidas sem gerar nenhum tipo de desperdício; Atividades geradas de forma a agregar valor ao processo ou ao produto Atenção ao maior número possível de elementos do processo produtivo 3) GESTÃO DA QUALIDADE NO ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Características gerais:

3 Não há como separar o processo produtivo da prestação de serviços- ambos se confundem. Centra-se na interação com o usuário produção e consumo são simultâneos. O cliente interfere na produção de serviço a co-produção. As ações da Qualidade buscam maior contato com o cliente: definindo seus interesses, preferências, exigências, necessidades, conveniências, etc. A Qualidade nesse ambiente é definida pela perfeita adaptação do processo ao cliente. A Avaliação da qualidade: Centra-se apenas em elementos, pois não há pontos de controle específicos que possam ser identificados. Os elementos envolvem sempre interação com o usuário, onde não há como empregar ações corretivas, apenas preventivas baseadas em situações análogas ocorridas no passado. Busca-se um aprimoramento contínuo, sempre mais próximo do que efetivamente o cliente deseja, e requer extrema flexibilidade, criatividade e capacidade de adaptação. Preventivamente busca-se rápida adaptação do processo às exigências expressas pelo cliente, ou seja, rápida reação a erros falhas de atendimento. Para o cliente a avaliação do serviço depende de como ele próprio relaciona-se com a empresa. As caracterísitcas do serviços compromete a fixação de padrões de qualidade, ou seja, pela falta de unicidade, similaridade e coerência dos métodos de avaliação. Não há como inspecionar um serviço antes de ser prestado. Carasterísticas de serviços e métodos São intangíveis; Não podem ser possuídos; Não há estoques; Prevalece o ser humano como agente produtivo; Sua meta operacional é a flexibilidade; Enfatiza muito o valor percebido pelo usuário; Depende do efeito sistêmico de novos serviços; Considera-se fundamental avaliar a complexidade, a oportunidade, a convivência e a abrangência do serviço oferecido. Esses itens tendem a ter valor estratégico para as organizações. Estratégias Agregação de serviços a bens tangíveis : assistência técnica a eletrodomésticos. De serviços a novos serviços: exames laboratoriais na própria clínica médica. De métodos aos serviços: restaurantes que vendem receitas. De métodos a bens tangíveis: manual de melhor utilização de equipamentos. 3

4 4 Gestão da Qualidade em Ambientes Industriais O esforço da qualidade aparece no produto Interação com clientes via produtos Elevado suporte Baixa interação Suporte ao produto (qualidade de produto) Cliente atua no final processo produtivo Produção e consumo em momentos bem distintos Feedback ( retorrno do usuário sobre o produto adquirido) pode demorar Expectativas menos sujeitas a mudanças abruptas Cliente tende a não influenciar o processo produtivo Resulta de um conjunto de elementos (como máquinas e pessoas, por exemplo) Condições favoráveis à padronização Tende a uniformizar-se a médio prazo Bens tangíveis podem ser patenteados Bens Tangíveis podem ser protegidos em relação a seus processos de fabricação e à forma final como são disponibilizados para comercialização Gestão da Qualidade em Ambientes de Serviços e Métodos O esforço da qualidade aparece no produto Interação direta com o cliente Baixo suporte Intensa interação Suporte ao cliente (qualidade de serviço) Cliente presente ao longo processo produtivo Produção e consumo simultâneos Feedback imediato Expectativas dinâmicas Cliente participa o processo produtivo Resulta mais do desempenho dos recursos humanos Difícil padronizar Difícil ter um modelo uniforme de execução Serviços e métodos não podem ser patenteados Serviços e métodos não podem ser protegidos 4) GESTÃO DA QUALIDADE NA PEQUENA EMPRESA Características da Pequena Empresa A gestão da qualidade não depende do porte da empresa. Há muitos indícios de que a Gestão da Qualidade é uma realidade na pequena empresa. O número crescente de empresas de pequeno porte que servem como exemplo de excelência em serviços, processos e produtos. Nos Estados Unidos, um número expressivo de empresas que trabalham com tecnologia de alta qualidade é de pequeno porte, uma situação que começa a repetir-se no Brasil, sobretudo nas áreas de Informática (tanto software como hardware), processamento de imagens, projeto e construção de dispositivos para setores industriais específicos; serviços especializados etc. A terceirização trouxe outro incentivo à qualidade das pequenas empresas. Ao se credenciarem para assumir parte do processo produtivo de uma grande empresa, torna-se imprescindível às pequenas organizações apresentar qualidade em processos, produtos e serviços. Isso, por si só, já justifica o investimento na área. Há que se considerar, ainda, que qualquer empresa, independentemente de seu porte, tem objetivos de sobrevivência e crescimento. E há um senso comum de que, para sobreviver, a empresa precisa garantir que seus produtos e serviços sejam comprados o que requer que eles possuam características de operação que os diferenciem dos demais, isto é, qualidade. Existem elementos que facilitam a viabilização dos processos da Gestão da Qualidade e que só pequenas empresas possuem como: visão de conjunto facilitada; flexibilidade administrativa, mão-de-obra mais facilmente envolvida; decisões quase sempre abrangentes e integração entre recursos.

5 Outro fato que evidencia ser mais fácil implantar qualidade na pequena empresa: muitas estratégias utilizadas nas empresas de maior porte envolvem células de produção, trabalho em pequenos grupos, minifábricas etc., ou seja, recursos que visam, exatamente, imitar pequenas empresas. É a grande empresa buscando transplantar, para si, as facilidades próprias das pequenas e microorganizações. As vantagens que o programa traz para as pequenas empresas. o são vários os benefícios que o programa traz para a pequena empresa; o são várias as características das pequenas empresas que facilitam a implantação do programa da qualidade; o competir pela qualidade parece mais viável para a pequena empresa do que competir pelo preço. Contudo, isso exige diferenciação de serviços e produtos, ou seja, qualidade; o o processo administrativo da pequena empresa pode ser visto como uma vantagem estratégica. E pode-se tirar partido dele para estruturar o próprio processo de Gestão da Qualidade. 5) GESTÃO DA QUALIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO Carasterísticas do Serviço Público Outro fato que evidencia ser mais fácil implantar qualidade na pequena empresa: muitas estratégias utilizadas nas empresas de maior porte envolvem células de produção, trabalho em pequenos grupos, minifábricas etc., ou seja, recursos que visam, exatamente, imitar pequenas empresas. É a grande empresa buscando transplantar, para si, as facilidades próprias das pequenas e microorganizações. As vantagens que o programa traz para as pequenas empresas. são vários os benefícios que o programa traz para a pequena empresa; são várias as características das pequenas empresas que facilitam a implantação do programa da qualidade; competir pela qualidade parece mais viável para a pequena empresa do que competir pelo preço. Contudo, isso exige diferenciação de serviços e produtos, ou seja, qualidade; o processo administrativo da pequena empresa pode ser visto como uma vantagem estratégica. E pode-se tirar partido dele para estruturar o próprio processo de Gestão da Qualidade. O serviço público brasileiro possui especificidades que devem ser consideradas antes de definir um modelo de Gestão da Qualidade para o setor. Os principais aspectos a considerar são, entre outros, os seguintes: Que sem força de lei, uma cultura de estabilidade do servidor público; monopólio da prestação da quase totalidade de serviços em áreas específicas; baixos salários; falta de qualificação do pessoal; cultura tradicional de descaso à coisa pública. Como decorrência desses fatos, o modelo de Gestão da Qualidade deve guiar-se pelos seguintes princípios: O recurso básico de geração da qualidade é o funcionário público. 5

6 O elemento básico de envolvimento do funcionário em programas da qualidade é a motivação. A estratégia básica de motivação é a estruturação de programas da qualidade voltados, em primeiro lugar, para a produção de benefícios para os próprios funcionários. A propriedade que caracteriza a qualidade no serviço público é a transitividade: o funcionário repassa para a sociedade os benefícios (como também as restrições) de sua satisfação no trabalho. A qualidade de seu atendimento, assim, é diretamente proporcional à qualidade de suas relações com o empregador, no caso, o Estado. Como decorrência desses fatos, o modelo de Gestão da Qualidade deve guiar-se pelos seguintes princípios: O programa deve envolver objetivos de curto, médio e longo prazos. Devem-se priorizar resultados imediatos, como, por exemplo, benefícios para os funcionários, e utilizá-los como mecanismos para gerar resultados de médio prazo, que envolvem a consolidação de melhorias de processos e serviços, e, principalmente, para investir nos objetivos de longo prazo, que implicam a alteração radical da cultura vigente no serviço público, comprometendo-o com clientes finais, ou seja, com toda a sociedade. É prioritária a determinação de um processo custo/benefício no serviço público. O custo de vantagens adicionais a funcionários, por exemplo, pode ser largamente compensado por benefícios de racionalização do processo administrativo. 6) MODELOS DA QUALIDADE: IN-LINE, OFF-LINE e ON-LINE Carasterísticas dos Modelos In-line Off-line e On-lin A qualidade, enqunto adequação ao uso, cria uma nova organização dos esforços dentro da empresa. Daí a utilidade de estruturarem-se três ambientes básicos da qualidade: in-line, on-line e off-line. Esses são os ambientes nos quais a qualidade é produzida. O ambiente da qualidade in-line: ausência de defeitos, capacidade de produção, estratégias de operação da empresa, produtividade, otimização de processos e atendimento às especificações. A qualidade inline possui uma restrição importante: não considera o cliente, suas necessidades e conveniências, nem as estratégias de mercado. A qualidade off-line: suporte à produção; atividades que influenciam ou afetam o processo produtivo. As áreas típicas são a gestão, a organização, o marketing e os projetos.. A qualidade off-line: relação com o mercado, percepção de necessidades ou conveniências de clientes e consumidores e, principalmente, pronta reação às mudanças. 6 CURSO : ADMINISTRAÇÀO DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE PROF: NAZARÉ FERRÀO TURMA: 8- ADN-1

7 7 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, MÉTODOS, TÉCNICAS E FILOSOFIAS DA GESTÃO DA QUALIDADE 1- Melhoria contínua A melhoria contínua é uma técnica de mudança organizacional suave e contínua centrada nas atividades em grupo das pessoas. Visa à qualidade dos produtos e serviços dentro de programas a longo prazo, que privilegiam a melhoria gradual e o passo a passo por meio da intensiva colaboração e participação das pessoas. Trata-se de uma abordagem incremental e participativa para obter excelência na qualidade dos produtos e serviços a partir das pessoas. A filosofia da melhoria contínua deriva do kaizen (do japonês kai, que significa mudança e zen, que significa bom). Kaizen é uma palavra que significava um processo de gestão e uma cultura de negócios e que passou a significar aprimoramento contínuo e gradual, implementado por meio do envolvimento ativo e comprometido de todos os membros da organização no que ela faz e na maneira como as coisas são feitas. O kaizen é uma filosofia de contínuo melhoramento de todos os empregados da organização, de maneira que realizem suas tarefas um pouco melhor a cada dia. Fazer sempre melhor. É uma jornada sem fim que se baseia no conceito de começar de um modo diferente a cada dia e que os métodos de trabalho podem ser sempre melhorados. Mas, a abordagem kaizen não significa somente fazer melhor as coisas, mas conquistar resultados específicos (como eliminação do desperdício de tempo, material, esforço e dinheiro e elevação da qualidade de produtos, serviços, relacionamentos interpessoais e competências pessoais) para reduzir custos de fabricação, projetos, estoques e distribuição a fim de tornar os clientes mais satisfeitos. Para o kaizen, nada é estático e nem há manutenção do status que, pois tudo deve ser revisto continuamente. As melhorias não precisam ser grandes, mas devem ser contínuas e constantes. A mudança é endêmica. Na realidade, o kaizen é uma maneira de pensar e agir baseada nos seguintes princípios: Promover aprimoramentos contínuos. Enfatizar os clientes. Reconhecer os problemas abertamente. Promover a discussão aberta e franca. Criar e incentivar equipes de trabalho. Gerenciar projetos por intermédio de equipes; multifuncionais. Incentivar o relacionamento entre as pessoas. Desenvolver a auto disciplina. Comunicar e informar a todas as pessoas. Treinar intensamente e capacitar todas as pessoas.

8 O kaizen foi o primeiro movimento holístico que: pregou a importância das pessoas e das equipes com sua participação e conhecimentos. O kaizen não se baseia em equipes de especialistas, como ocorre com a administração da qualidade total, mas com a participação de todos os funcionários. O trabalho em equipe é peça essencial, pois todos os assuntos não são exclusividade ou responsabilidade pessoais de alguém, mas de todas as pessoas. O kaizen requer pessoas incentivadas a pensar e treinadas para pensar crítica e construtivamente Círculos de qualidade A melhoria contínua começou com os círculos de qualidade ou círculos de controle de qualidade. Um círculo de qualidade é um grupo de 6 a 12 empregados voluntários que se reúnem semanalmente para decidir e resolver problemas que afetam suas atividades comuns de trabalho. A idéia-chave é que as pessoas que fazem o trabalho o conhecem melhor do que ninguém para propor recomendações que melhorem seu desempenho. Os círculos de qualidade empurram a tomada de decisões para os níveis mais baixos da organização. Seus membros são livres para coletar dados e fazer pesquisas. 3- Qualidade Total A qualidade total é uma decorrência da aplicação da melhoria contínua. A palavra qualidade tem vários significados. Qualidade é o atendimento das exigências do cliente. Para Deming, "a qualidade deve ter como objetivo as necessidades do usuário, presentes e futuras". Para Juran, representa a "adequação.à finalidade ou ao uso". Para Crosby, é a "conformidade com as exigências". Feigenbaum diz diz que ela é "o total das características de um produto ou serviço referentes a marketing, engenharia, manufatura e manutenção, pelas quais o produto ou serviço, quando em uso, atenderá às expectativas do cliente". No fundo, os vários conceitos de qualidade falam o mesmo idioma por meio de vários dialetos. Por trás dos conceitos de qualidade está a figura do cliente. Que pode ser interno ou externo. Na organização existe uma infinidade de cadeias de fornecedores e clientes: cada empregado é um cliente do anterior (do qual recebe suas entradas) e um fornecedor para o seguinte (para o qual entrega suas saídas). A idéia de fornecedores/clientes internos e externos constitui o núcleo da qualidade total. Enquanto a melhoria contínua da qualidade é aplicável no nível operacional, a qualidade total estende o conceito de qualidade para toda a organização, abrangendo todos os níveis organizacionais, desde o pessoal de escritório e do chão da fábrica até a cúpula em um envolvimento total. A melhoria contínua e a qualidade total são abordagens incrementais para obter excelência em qualidade dos produtos e processos. O objetivo é fazer acréscimos de valor continuamente. Ambas seguem um processo composto das seguintes etapas: 1. Escolha de uma área de melhoria, como redução da percentagem de defeitos; redução no tempo de ciclo de produção; redução no tempo de parada de máquinas ou redução do absenteísmo do pessoal.

9 2. Definição da equipe de trabalho que tratará da melhoria. A melhoria contínua e a qualidade total põem forte ênfase no trabalho em equipe. São técnicas participativas para mobilizar as pessoas na derrubada de barreiras à qualidade. 3. Identificação dos benchmarks. Benchmark significa um padrão de excelência que deve ser identificado, conhecido, copiado e ultrapassado. O benchmark pode ser interno (de outro departamento, por exemplo) ou externo (uma empresa concorrente ou excelente). O benchmark serve como guia de referência. 4. Análise do método atual. A equipe de melhoria analisa o método atual de trabalho para comparar e verificar como ele pode ser melhorado para alcançar ou ultrapassar o benchmark focalizado. Equipamento, materiais, métodos de trabalho, pessoas, habilidades devem ser considerados nessa análise. 5. Estudo piloto da melhoria. A equipe desenvolve um esquema piloto para solucionar o problema e melhorar a qualidade e testa a sua relação de custo e benefício. 6. Implementação das melhorias. A equipe propõe a melhoria e cabe à direção assegurar sua implementação. A melhoria fortalece a competitividade da organização e aumenta a motivação das pessoas envolvidas no processo incremental. O gerenciamento da qualidade total (Total Quality Management - TQM) é um conceito de controle que atribui às pessoas, e não somente aos gerentes e dirigentes, a responsabilidade pelo alcance de padrões de qualidade. O tema central da qualidade total é bastante simples: a obrigação de alcançar qualidade está nas pessoas que a produzem. Os funcionários e não os gerentes são os responsáveis pelo alcance de elevados padrões de qualidade. Com isso, o controle burocrático rígido, unitário e centralizador cede lugar para o controle pelas pessoas envolvidas - solto, coletivo e descentralizado. A qualidade total está baseada no empoderamento (empowerment) das pessoas. Empowerment significa proporcionar ao funcionários as habilidades e a autoridade para tomar decisões que tradicionalmente eram dadas aos gerentes. Significa também a habilitação dos funcionários para resolverem os problemas do cliente sem consumir tempo para provação do gerente. O empowerment traz uma diferença significativa na melhoria dos produtos e serviços, na satisfação do cliente, na redução de custos e de tempo, trazendo economias para a organização e satisfação das pessoas envolvidas. 9 Quem resolve os problemas de qualidade na organização? A qualidade total muda o foco do controle externo para o interior de cada indivíduo. O objetivo é fazer com que cada pessoa seja responsável por seu próprio desempenho e que todos se comprometam a atingir a qualidade de maneira altamente motivada. A pergunta que se fazia antigamente era: onde os problemas estão sendo resolvidos dentro da organização? Em que nível da estrutura organizacional? A triste constatação é de que em quase nenhum deles. Os níveis institucional e intermediário tendem a concentrar-se na solução dos problemas que representam prioridades na cúpula. Os problemas operacionais que ocorrem na base da organização recebem pequena ou nenhuma atenção, pois os gerentes do meio do campo tendem a ignorá-los em prol de sua ajuda à alta administração na solução dos problemas que são importantes para ela. A alta administração jamais fica sabendo de muitos dos problemas operacionais que impedem a produtividade nos níveis mais baixos e que ficam sem solução. A qualidade total focaliza os problemas operacionais.

10 10 A qualidade total se aplica a todas as áreas e níveis da organização e deve começar no topo da empresa. O comprometimento da alta administração é indispensável para garantir uma profunda mudança na cultura da organização. O gerenciamento da qualidade total trouxe técnicas conhecidas, tais como: 1. Enxugamento (downsizing). A qualidade total representa uma revolução na gestão da qualidade, por que os antigos Departamentos de Controle de Qualidade (DCQ) e os sistemas formais de controle é que detinham e centralizavam totalmente essa responsabilidade. A qualidade total provocou o enxugamento (downsizing) dos DCQs e sua descentralização para o nível operacional. O downsizing promove redução de níveis hierárquicos e enxugamento organizacional para reduzir as operações ao essencial (core business) do negócio e transferir o acidental para terceiros que saibam fazê-io melhor e mais barato (terceirização). O enxugamento substitui a antiga cultura baseada na desconfiança que alimentava um contingente excessivo de comandos e de controles para uma nova cultura que incentiva a iniciativa das pessoas. O policiamento externo é substituído pelo comprometimento e autonomia das pessoas, além do investimento em treinamento para melhorar a produtividade. 2. Terceirização (outsourcíng). É uma decorrência da filosofia de qualidade total. A terceirização ocorre quando uma operação interna da organização é transferida para outra organização que consiga fazê-ia melhor e mais barato. As organizações transferem para outras organizações atividades como malotes, limpeza e manutenção de escritórios e fábricas, serviços de expedição, guarda e vigilância, refeitórios etc. Por essa razão, empresas de consultoria em contabilidade, auditoria, advocacia, engenharia, relações públicas, propaganda etc., representam antigos departamentos ou unidades organizacionais terceirizados para reduzir a estrutura organizacional e dotar a organização de maior agilidade e flexibilidade. A terceirização representa uma transformação de custos fixos em custos variáveis. Na prática, uma simplificação da estrutura e do processo decisório das organizações e uma focalização maior no core business e nos aspectos essenciais do negócio. 3. Redução do tempo do ciclo de produção. O tempo de ciclo refere-se às etapas seguidas para completar um processo, como ensinar o programa a uma classe, fabricar um carro ou atender a um cliente. A simplificação de ciclos de trabalho, a queda de barreiras entre as etapas do trabalho e entre departamentos envolvidos e a remoção de etapas improdutivas no processo permite que a qualidade total seja bem-sucedida. O ciclo operacional da organização torna-se mais rápido e o giro do capital mais ainda. A redução do ciclo operacional permite a competição pelo tempo, o atendimento mais rápido do cliente, etapas de produção mais encadeadas entre si, queda de barreiras e obstáculos intermediários. Os conceitos de fábrica enxuta e jus-tin-time (JIT) são baseados no ciclo de tempo reduzido.

11 11 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Os dez passos da Qualidade para JURAN 1. Promover a conscientização da necessidade e oportunidade de melhorias. 2. Estabelecer metas de melhoramento 3. Organizar para atingir as metas: criar um conselho de qualidade, identificar problemas, selecionar projetos, formar grupos e equipes, coordenadores. 4. Promover treinamento a todas as pessoas. 5. Relatar e divulgar o progresso. 6. Demonstrar reconhecimento às pessoas. 7. Comunicar vos resultados alcançados. 8. Conservar os dados obtidos. 9. Manter o entusiasmo fazendo da melhoria anual parte integrante dos sistemas e processos normais da empresa. 4- Reengenharia A reengenharia foi uma reação ao colossal abismo existente entre as mudanças ambientais velozes e intensas e a total inabilidade das organizações em ajustar-se a essas mudanças. Para reduzir a enorme distância entre a velocidade das mudanças ambientais e a permanência das organizações tratou-se de aplicar um remédio forte e amargo. Reengenharia significa fazer uma nova engenharia da estrutura organizacional. Representa uma reconstrução e não simplesmente uma reforma total ou parcial da empresa. Não se trata de fazer reparos rápidos ou mudanças cosméticas na engenharia atual, mas de fazer um desenho organizacional totalmente novo e diferente. A reengenharia se baseia nos processos empresariais e considera que eles é que devem fundamentar o formato organizacional. Não se pretende melhorar os processos já existentes, mas a sua total substituição por processos inteiramente novos. Nem se pretende automatizar os processos já existentes. Isso seria o mesmo que sofisticar aquilo que é ineficiente ou buscar uma forma ineficiente de fazer as coisas erradas. Nada de pavimentar estradas tortuosas, que continuam tortas apesar de aparentemente novas, mas construir novas estradas modernas e totalmente remodeladas. A reengenharia não se confunde com a melhoria contínua: pretende criar um processo inteiramente novo e baseado na TI e não o aperfeiçoamento gradativo e lento do processo atual. Para alguns autores, a reengenharia é o reprojeto dos processos de trabalho e a implementação de novos projetos, enquanto para outros é o repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais visando alcançar enormes melhorias no desempenho de custos, qualidade, atendimento e velocidade. A reengenharia se fundamenta em quatro palavras-chave: Fundamental. Busca reduzir a organização ao essencial e fundamental. As questões: por que fazemos o que fazemos? E por que fazemos dessa maneira? Radical. Impõe uma renovação radical, desconsiderando as estruturas e os procedimentos atuais para inventar novas maneiras de fazer o trabalho. Drástica. A reengenharia joga fora tudo o que existe atualmente na empresa. Destrói o antigo e busca sua substituição por algo inteiramente novo. Não aproveita nada do que existe.

12 Processos. A reengenharia reorienta o foco para os processos e não mais para as tarefas ou serviços, nem para pessoas ou para a estrutura organizacional. Busca entender o "quê" e o "porquê" e não o "como" do processo. A reengenharia está preocupada em fazer cada vez mais com cada vez menos. Seus três componentes são: pessoas, TI e processos. Na verdade, a reengenharia focaliza os processos organizacionais. Um processo é o conjunto de atividades com uma ou mais entradas e que cria uma saída de valor para o cliente. As organizações estão mais voltadas para tarefas, serviços, pessoas ou estruturas, mas não para os seus processos. Ninguém gerencia processos. Na realidade, as organizações são constituídas de vários processos fragmentados que atravessam os departamentos funcionais separados como se fossem diferentes feudos. Melhorar apenas tais processos não resolve. A solução é focalizar a empresa nos seus processos e não nos seus órgãos. Daí, virar o velho e tradicional organograma de cabeça para baixo. Ou jogá-lo fora. A reengenharia trata de processos. A reengenharia de processos direciona as características organizacionais para os processos. Suas conseqüências para a organização são: Os departamentos tendem a desaparecer e ceder lugar a equipes orientadas para os processos e para os clientes. A tradicional departamentalização por funções é substituída por redes de equipes de processos. A orientação interna para funções especializadas dos órgãos cede lugar para uma orientação voltada para os processos e clientes. A estrutura organizacional hierarquizada, alta e alongada passa a ser nivelada, achatada e horizontalizada. É o enxugamento (downsizing) da organização para transformá-ia de centralizadora e rígida em flexível, maleável e descentralizadora. A atividade também muda: as tarefas simples, repetitivas, rotineiras, fragmentadas e especializadas, com ênfase no isolamento individual passam a basear-se em equipes com trabalhos multidimensionais e com ênfase na responsabilidade grupal, solidária e coletiva. Os papéis das pessoas deixam de ser moldados por regras e regulamentos internos para a plena autonomia, liberdade e responsabilidade. A preparação e o desenvolvimento das pessoas deixa de ser feito por meio do treinamento específico, com ênfase na posição e no cargo ocupado, para se constituir em uma educação integral e com ênfase na formação da pessoa e nas suas habilidades pessoais. As medidas de avaliação do desempenho humano deixam de se concentrar na atividade passada e passam a avaliar os resultados alcançados, a contribuição efetiva e o valor criado à organização e ao cliente. Os valores sociais, antes protetores e visando à subordinação das pessoas às suas chefias, agora passam a ser produtivos e visando à orientação das pessoas para o cliente, seja ele interno ou externo. Os gerentes antes controladores de resultados e distantes das operações cotidianas - tornam-se líderes e impulsionadores ficando mais próximos das operações e das pessoas. Os gerentes deixam de ser supervisores dotados de habilidades técnicas e se tornam orientadores e educadores dotados de habilidades interpessoais. 12 Quais são os processos organizacionais mais importantes? Em geral, os processos empresariais básicos São: Desenvolvimento do produto/serviço.

13 Atendimento ao cliente. Fabricação e manufatura/operações. Logística. Gerenciamento de pedidos. Gestão de pessoas. Planejamento e alocação de recursos. Monitoramento do desempenho organizacional. CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ 13

Aula 51 Perspectivas de Futuro 1

Aula 51 Perspectivas de Futuro 1 Aula 51 1 Objetivos Apresentar o impacto da Era da Informação e suas consequências na TGA. Expor as soluções emergentes, como: melhoria contínua, qualidade total, reengenharia, benchmarking, equipes de

Leia mais

Gestão da Qualidade. Professor Flávio Toledo.

Gestão da Qualidade. Professor Flávio Toledo. Gestão da Qualidade Professor Flávio Toledo www.masterjuris.com.br O QUE É QUALIDADE? (JURAN,1992) Qualidade possui duas definições: 1. qualidade são aquelas características do produto que atendem as necessidades

Leia mais

Administração Estratégica

Administração Estratégica Administração Estratégica É o conjunto de decisões de longo prazo, que envolve o comprometimento de recursos organizacionais para ação concreta sobre o ambiente competitivo, visando o desempenho da organização

Leia mais

Wconsulting Garantia de excelência nos projetos desenvolvidos!

Wconsulting Garantia de excelência nos projetos desenvolvidos! A utilização do método de análise e solução de problemas O MASP é uma excelente ferramenta utilizada para análise e solução de problemas. Permite identificar de forma assertiva as causas de um determinado

Leia mais

10/8/2011. Administração de Recursos Humanos TREINAMENTO: DESENVOLVIMENTO: Concluindo: T&D é o processo educacional aplicado de

10/8/2011. Administração de Recursos Humanos TREINAMENTO: DESENVOLVIMENTO: Concluindo: T&D é o processo educacional aplicado de TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL Administração de Recursos Humanos É o processo de desenvolver qualidades nos RHs para habilitá-los a serem mais produtivos e contribuir melhor para o alcance dos

Leia mais

Conjunto de regras entre o que é certo e errado; um modelo ou padrão que define o comportamento das pessoas.

Conjunto de regras entre o que é certo e errado; um modelo ou padrão que define o comportamento das pessoas. disciplina FUNDAMENTOS DE GESTÃO TERCEIRIZAÇÃO Paradigmas - Definições Conjunto de regras entre o que é certo e errado; um modelo ou padrão que define o comportamento das pessoas. Velhos Paradigmas: burocracia,

Leia mais

Processo Organizacional

Processo Organizacional Processo Organizacional Controle Controlar significa garantir que aquilo que foi planejado seja bem executado e que os objetivos estabelecidos sejam alcançados adequadamente. Monitoramento está presente

Leia mais

1. RESUMO. A gestão de pessoas, seus conceitos e suas características. Segundo Chiavenato (2010):

1. RESUMO. A gestão de pessoas, seus conceitos e suas características. Segundo Chiavenato (2010): 1. RESUMO A gestão de pessoas, seus conceitos e suas características. Segundo Chiavenato (2010): Administração de Recursos Humanos (ARH) é o conjunto de políticas e práticas necessárias para conduzir os

Leia mais

A moderna Gestão de Pessoas

A moderna Gestão de Pessoas A moderna Gestão de Pessoas RH Aula 4 Professor Douglas Pereira da Silva 1 Aspectos fundamentais da moderna Gestão de Pessoas 1. As pessoas como seres humanos. Dotados de personalidade própria e profundamente

Leia mais

TÉCNICAS DE APOIO À MELHORIA DE PROCESSOS PO AJP

TÉCNICAS DE APOIO À MELHORIA DE PROCESSOS PO AJP TÉCNICAS DE AIO À MELHORIA DE PROCESSOS TÉCNICAS DE AIO À MELHORIA DE PROCESSOS TERCEIRIZAÇÃO (OUTSOURCING) BENCHMARKING DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL ALIANÇAS ESTRATÉGICAS DOWNSIZING TÉCNICAS DE AIO

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Disciplina PRÁTICAS GERENCIAIS Curso ADMINISTRAÇÃO Turno/Horário NOTURNO Terça-feira: 20:40 às 22:30 Quarta-feira: 20:40 às 22:30 Professor(a): Ana Cristina Gonçalves da Silva Turma: 7º ADN Carga Horária

Leia mais

RAD Desenvolvimento de Sistemas de Informação

RAD Desenvolvimento de Sistemas de Informação RAD1604 - Desenvolvimento de Sistemas de Informação Prof. Ildeberto A. Rodello rodello@fearp.usp.br Profa. Silvia Dallavalle de Pádua dallavalle.silvia@gmail.com 1 Bibliografia p LAUDON, K. C; LAUDON,

Leia mais

1 - Significados do termo RH ou Gestão de Pessoas

1 - Significados do termo RH ou Gestão de Pessoas 1 - Significados do termo RH ou Gestão de Pessoas RH como função ou departamento: RH é a unidade operacional que funciona como órgão de staff, isto é, como elemento prestador de serviços nas áreas de recrutamento,

Leia mais

Prof. Linduarte Vieira da Silva Filho

Prof. Linduarte Vieira da Silva Filho Unidade II SISTEMA DE QUALIDADE Prof. Linduarte Vieira da Silva Filho Sistemas e Ferramentas de Gestão da Qualidade Estudaremos neste módulo técnicas e metodologias trabalhadas na área da administração

Leia mais

Aula 9. Visão de empresas Logística. Supply Chain Management (SCM) ERP Atividade. Teoria

Aula 9. Visão de empresas Logística. Supply Chain Management (SCM) ERP Atividade. Teoria Aula 9 Visão de empresas Logística Teoria Cadeia de suprimentos Supply Chain Management (SCM) ERP Atividade O futuro vai pertencer às empresas que conseguirem explorar o potencial da centralização das

Leia mais

Planejamento e Controle da Produção I

Planejamento e Controle da Produção I Planejamento e Controle da Produção I Atividades do Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 2012 Gustavo S. C. Meireles 1 Introdução Sistemas produtivos: abrange produção de bens e de serviços; Funções básicas dos

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL. A Nova Lógica das Organizações e Capital Intelectual. A Nova Lógica das Organizações e Capital Intelectual. Prof.

ADMINISTRAÇÃO GERAL. A Nova Lógica das Organizações e Capital Intelectual. A Nova Lógica das Organizações e Capital Intelectual. Prof. ADMINISTRAÇÃO GERAL Prof. Fábio Arruda A nova lógica das organizações A velocidade das mudanças e os desafios do mundo globalizado estão conduzindo a um sentido de emergência quanto à adaptabilidade das

Leia mais

Gerencial Industrial ISO 9000

Gerencial Industrial ISO 9000 Gerencial Industrial ISO 9000 Objetivo: TER UMA VISÃO GERAL DO UM SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE: PADRÃO ISO 9000 Qualidade de Processo Qualidade do produto não se atinge de forma espontânea. A qualidade

Leia mais

Portfólio de Produtos...better companies for a better world

Portfólio de Produtos...better companies for a better world GESTÃO FINANCEIRA REDUÇÃO DE CUSTOS Identificar as lacunas de custos, priorizá-las e atacá-las com metas e planos de ação específicos. Identificar e disseminar as melhores práticas e o controle efetivo

Leia mais

GESTÃO EM SAÚDE. Teorias da Administração. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

GESTÃO EM SAÚDE. Teorias da Administração. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira 1 GESTÃO EM SAÚDE Teorias da Administração - 2 DEFINIÇÕES GESTÃO - engloba pessoas, processos e planejamento. ADMINISTRAÇÃO - finanças, contabilidade e mercado. 3 DEFINIÇÕES O conceito de administração

Leia mais

Processo e Agentes da Gestão da Qualidade

Processo e Agentes da Gestão da Qualidade Gestão da Qualidade Processo e Agentes da Gestão da Qualidade Fernanda Villar Corrêa Vídeos - Empresa como Sistema - Gestão da Qualidade como Subsistema - Envolvem métodos de produção, avaliação

Leia mais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Empresa Deve: Ser organizada: padronização administrativa (planejamento e controle) Ter qualidade: atender a necessidade dos consumidores (prazo, preço,

Leia mais

RESUMO. Exercício Resolvido

RESUMO. Exercício Resolvido RESUMO O conceito de gerenciamento de processo não é novo, e há muito tempo vem sendo utilizado e transformando a forma de se administrar às empresas. De acordo com Gary Hamel e C. K. Prahalad os executivos

Leia mais

JUST IN TIME. O JIT visa atender a demanda instantantaneamente, com qualidade perfeita e sem desperdícios. SLACK. AJPaglia 1 GS&L

JUST IN TIME. O JIT visa atender a demanda instantantaneamente, com qualidade perfeita e sem desperdícios. SLACK. AJPaglia 1 GS&L O JIT visa atender a demanda instantantaneamente, com qualidade perfeita e sem desperdícios. 1 O just in time é uma abordagem disciplinada, que visa aprimorar a produtividade global e eliminar os desperdícios.

Leia mais

AULA 2 GERENCIAMENTO DE PROJETOS

AULA 2 GERENCIAMENTO DE PROJETOS AULA 2 GERENCIAMENTO DE PROJETOS Gestão de Projetos O que é um Projeto? O que é Gerência de Projeto? O que é um Projeto? Um empreendimento único e não-repetitivo, de duração determinada, formalmente organizado

Leia mais

RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I

RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I Fundamentos de qualidade e de gestão da qualidade conceitos e evolução Profa. Márcia Mazzeo Grande Programação de aula Conceitos básicos de qualidade e controle da qualidade

Leia mais

Graduação em Administração

Graduação em Administração Graduação em Administração Disciplina: Planejamento Estratégico Aula 7 Cadeia de Valor São José dos Campos, março de 2011 Cadeia de Valor A vantagem competitiva de uma empresa não resulta simplesmente

Leia mais

Produtividade com Qualidade nos Serviços Contábeis. Valdir Massucatti. Contador. Advogado. Msc. em Administração e Empresário.

Produtividade com Qualidade nos Serviços Contábeis. Valdir Massucatti. Contador. Advogado. Msc. em Administração e Empresário. Produtividade com Qualidade nos Serviços Contábeis Valdir Massucatti. Contador. Advogado. Msc. em Administração e Empresário. DESAFIOS Competitividade Clientes Exigentes Legislação Tecnologia Inovação

Leia mais

Núcleo de Materiais Didáticos 1

Núcleo de Materiais Didáticos 1 Gestão de Talentos e Mapeamento por Competências Aula 1 Prof a Cláudia Patrícia Garcia claudiagarcia@grupouninter.com.br MBA em Gestão de Recursos Humanos Mini Currículo Administradora Marketing EAD Metodologia

Leia mais

Administração. Reengenharia. Professor Rafael Ravazolo.

Administração. Reengenharia. Professor Rafael Ravazolo. Administração Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração REENGENHARIA O autor desse conceito foi Michael Hammer, por meio do artigo "Promovendo a reengenharia do trabalho: não

Leia mais

Administração Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Administração Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Administração Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana Tema 01 Apresentação do PEA. Fundamentos

Leia mais

Disciplinas Fundamentais Curso de Especialização em Administração Industrial (CEAI)

Disciplinas Fundamentais Curso de Especialização em Administração Industrial (CEAI) Disciplinas Fundamentais - 2007 Curso de Especialização em Administração Industrial (CEAI) Administração da Produtividade Produção X Produtividade Indicadores de produtividade: globais e parciais Balanced

Leia mais

O Kaizen Como Sistema de Aperfeiçoamento Contínuo dos Processos Empresariais 1

O Kaizen Como Sistema de Aperfeiçoamento Contínuo dos Processos Empresariais 1 101 O Kaizen Como Sistema de Aperfeiçoamento Contínuo dos Processos Empresariais 1 Jussara Oliveira Prado 2 Luiz Ademir Schock Júnior 2 Tiago Anderson Sant ana Silva 2 RESUMO: As empresas que atuam na

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL TOTAL QUALITY MANAGEMENT

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL TOTAL QUALITY MANAGEMENT GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL TOTAL QUALITY MANAGEMENT FILME O PROBLEMA NÃO É MEU!!!! Conceituação de TQM TQM é o sistema de atividades dirigidas para se atingir clientes satisfeitos (delighted), empregados

Leia mais

FUNDAMENTOS DE GERÊNCIA DE PROJETOS

FUNDAMENTOS DE GERÊNCIA DE PROJETOS Gerencia Industrial FUNDAMENTOS DE GERÊNCIA DE PROJETOS Existem cinco grupos de processos do gerenciamento de projetos: Início Planejamento Execução Monitoramento e Controle Encerramento 02/08/2018 Thiago

Leia mais

Graduação em Administração

Graduação em Administração Graduação em Administração Disciplina: Planejamento Estratégico Aula 8 Rivalidade e Dinâmica Competitiva São José dos Campos, abril de 2011 Definições Concorrentes empresas que operam no mesmo mercado,

Leia mais

Gestão por Competências

Gestão por Competências Gestão por Competências 1 2 FUTUROS Capacitar Acompanhar Avaliar Investir Valorizar Reter ÁREA CRÍTICA Remanejar Traçar metas Disponibilizar MANTENEDORES Desenvolver Manter 3 4 Quem são os talentos de

Leia mais

2.2 Elementos formais e informais

2.2 Elementos formais e informais 2.2 Elementos formais e informais A produtividade de um grupo e sua eficiência estão estreitamente relacionadas não somente com a competência de seus membros, mas, sobretudo com a solidariedade de suas

Leia mais

Disciplina: Gestão da Qualidade

Disciplina: Gestão da Qualidade Disciplina: Gestão da Qualidade Controle do Processo pelo PDCA 1ª Parte Prof. Fernando Porto Introdução É comum encontrar gerentes e diretores que acham que, quando ocorrem maus resultados, saem com a

Leia mais

Qualider Consultoria e Treinamento. Instrutor: José Roberto

Qualider Consultoria e Treinamento. Instrutor: José Roberto Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto 5 S Introdução PROGRAMA 5 S Surgiu no Japão final da década de 60 - É a visão sistêmica de todos os agentes envolvidos no processo produtivo,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO 22/02/ HISTÓRICO NOVOS MODELOS GERENCIAIS ADMINISTRAÇÃO JAPONESA

ADMINISTRAÇÃO 22/02/ HISTÓRICO NOVOS MODELOS GERENCIAIS ADMINISTRAÇÃO JAPONESA ADMINISTRAÇÃO 1.HISTÓRICO A Administração Participativa é uma das idéias mais antigas da administração. Ela nasceu na Grécia com a invenção da democracia. Continua a ser uma idéia moderna, que integra

Leia mais

1 Introdução Justificativa

1 Introdução Justificativa 14 1 Introdução 1.1. Justificativa O termo enxuto, em inglês lean, surgiu na literatura de negócios para adjetivar o Sistema Toyota de Produção. Tal sistema era lean por uma série de razões (WOMACK E JONES,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Novas Abordagens da Administração Soluções Emergentes - Parte 3. Prof. Fábio Arruda

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Novas Abordagens da Administração Soluções Emergentes - Parte 3. Prof. Fábio Arruda ADMINISTRAÇÃO GERAL Novas Abordagens da Administração Soluções Emergentes - Parte 3 Prof. Fábio Arruda Observação: Tanto a melhoria contínua como a qualidade total são abordagens incrementais para se obter

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Processo Decisório. Empowerment, Brainstorming e Gestão Participativa Parte 3. Prof.ª Karen Estefan Dutra

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Processo Decisório. Empowerment, Brainstorming e Gestão Participativa Parte 3. Prof.ª Karen Estefan Dutra ADMINISTRAÇÃO GERAL Processo Decisório Empowerment, Brainstorming e Gestão Participativa Parte 3 Prof.ª Karen Estefan Dutra Gestão Participativa -Administração Participativa é uma filosofia ou doutrina

Leia mais

AULA 02 Qualidade em TI

AULA 02 Qualidade em TI Bacharelado em Sistema de Informação Qualidade em TI Prof. Aderson Castro, Me. AULA 02 Qualidade em TI Prof. Adm. Aderson Castro, Me. Contatos: adersoneto@yahoo.com.br 1 Qualidade de Processo A Série ISO

Leia mais

Sistemas de Informação. Alberto Felipe Friderichs Barros

Sistemas de Informação. Alberto Felipe Friderichs Barros Sistemas de Informação Alberto Felipe Friderichs Barros Introdução Como consumidor você precisa lidar com os sistemas de informações que dão suporte às operações de muitas lojas de varejo em que você faz

Leia mais

Administração de Recursos Humanos. Profa. Sandra Sequeira

Administração de Recursos Humanos. Profa. Sandra Sequeira Administração de Recursos Humanos Profa. Sandra Sequeira Apresentação do Curso Ementa Objetivos Gerais Objetivos Específicos Agenda da Aula: Curiosidades ARH conceitos ARH histórico (ARH) Administração

Leia mais

1

1 Unidade 01 Conceitos: Planejamento - Estratégia é uma técnica administrativa que, através da análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e ameaças, dos seus pontos

Leia mais

Processos do Projeto 1

Processos do Projeto 1 Processos do Projeto 1 Objetivos da aula de hoje Processo de administrar um projeto. Diferença entre a administração de um projeto e os níveis da administração de projetos. Critérios para selecionar um

Leia mais

Noções de Administração TRT - Brasil. Rafael Ravazolo

Noções de Administração TRT - Brasil. Rafael Ravazolo Noções de Administração TRT - Brasil Rafael Ravazolo Matérias: 1 Funções da Administração: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar. 2 Planejamento Estratégico: Níveis de Planejamento, Análise SWOT, Planejamento

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária GESTÃO DE PESSOAS DESENVOLVENDO PESSOAS

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária GESTÃO DE PESSOAS DESENVOLVENDO PESSOAS Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária GESTÃO DE PESSOAS DESENVOLVENDO PESSOAS Francielle Bado - Márcio Erpen Lima - Guilherme Nunes Bolzan DESENVOLVENDO PESSOAS

Leia mais

CURSO ONLINE ISO E MAPEAMENTO E PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

CURSO ONLINE ISO E MAPEAMENTO E PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS CURSO ONLINE ISO 14001 E MAPEAMENTO E PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS ISO e ISO 14.001 A Qualidade Total e o SGA Os conceitos de TQM - Total Quality Management, também devem agora convergir para a gestão

Leia mais

TRABALHO EM GRUPOS E PRODUTIVIDADE NO ARRANJO CELULAR

TRABALHO EM GRUPOS E PRODUTIVIDADE NO ARRANJO CELULAR MANUFATURA CELULAR E FLEXIBILIDADE PRODUTIVA TRABALHO EM GRUPOS E PRODUTIVIDADE NO ARRANJO CELULAR Prof. Kairo de Barros Guimarães Adaptado de: Prof. Ricardo Souza Siviero MARX, R. Trabalho em grupos e

Leia mais

Eficiência e Eficácia

Eficiência e Eficácia Eficiência e Eficácia Desempenho das Organizações A eficiência é determinante da eficácia: caso haja recursos disponíveis, e estes forem utilizados corretamente, a probabilidade de atingir os objetivos

Leia mais

Profª Mônica Suely G. de Araujo

Profª Mônica Suely G. de Araujo Profª Mônica Suely G. de Araujo Desempenho Características Confiabilidade Reputação 2 1 Durabilidade Utilidade Resposta Estética 3 Projeto Conformidade Capabi lidade Atendi mento ao Cliente Cultura da

Leia mais

Disciplina: Processos Organizacionais Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 05 FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA A RACIONALIZAÇÃO DOS PROCESSOS

Disciplina: Processos Organizacionais Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 05 FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA A RACIONALIZAÇÃO DOS PROCESSOS Disciplina: Processos Organizacionais Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 05 FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA A RACIONALIZAÇÃO DOS PROCESSOS 4 Técnicas de Apoio à Melhoria de processo: As Sete Ferramentas

Leia mais

PESQUISA REALIZADA COM OS PARTICIPANTES DO 15º SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO DE PROJETOS

PESQUISA REALIZADA COM OS PARTICIPANTES DO 15º SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO DE PROJETOS PESQUISA REALIZADA COM OS PARTICIPANTES DO 15º SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO O perfil do profissional de projetos CENÁRIO Pesquisa realizada durante o 15 Seminário Nacional de Gestão

Leia mais

NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Funções do Gestor de Pessoas. - Conceito e processos da área de Gestão de Pessoas.

NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Funções do Gestor de Pessoas. - Conceito e processos da área de Gestão de Pessoas. NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Funções do Gestor de Pessoas. - Conceito e processos da área de Gestão de Pessoas. - Recrutamento e Seleção. Treinamento e Desenvolvimento. Incentivos

Leia mais

Gestão da Qualidade 1

Gestão da Qualidade 1 Gestão da Qualidade 1 Gestão da Qualidade Total (TQM) 2 QUALIDADE TOTAL GARANTIA DA QUALIDADE CONTROLE DA QUALIDADE INSPEÇÃO PROCESSO PREVENÇÃO PESSOAS 3 Oito princípios de Gestão da Qualidade Foco no

Leia mais

Aula 04. Estrutura Organizacional 22/08/2012. Impactos organizacionais

Aula 04. Estrutura Organizacional 22/08/2012. Impactos organizacionais Aula 04 Impactos organizacionais Sistemas de Informação TADS 4. Semestre Prof. André Luís 1 2 Estrutura Organizacional Refere-se às subunidades organizacionais e ao modo como elas se relacionam à organização

Leia mais

XI CONGRESSO DE GESTÃO, ESTRATÉGIAS E PESSOAS 18/05 08:30 às 18:30

XI CONGRESSO DE GESTÃO, ESTRATÉGIAS E PESSOAS 18/05 08:30 às 18:30 XI CONGRESSO DE GESTÃO, ESTRATÉGIAS E PESSOAS 18/05 08:30 às 18:30 Nós, da Edenred, customizamos e gerenciamos soluções que geram eficiência para as organizações e poder de compra para os trabalhadores.

Leia mais

Tecnologias da informação com aplicabilidade ao RH. O Modelo Competitivo de Gestão de Pessoas

Tecnologias da informação com aplicabilidade ao RH. O Modelo Competitivo de Gestão de Pessoas Tecnologias da informação com aplicabilidade ao RH O Modelo Competitivo de Gestão de Pessoas 1 2 3 A nova economia Início do século XX Papéis determinantes para a empresa: Localização; Mão de obra barata;

Leia mais

TQM Total Quality Management

TQM Total Quality Management TQM Total Quality Management Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT O que é TQM? Administração da Qualidade Total total quality management (TQM) Pode ser visto como uma extensão lógica da maneira como a

Leia mais

CADEIA DE SUPRIMENTOS

CADEIA DE SUPRIMENTOS CADEIA DE SUPRIMENTOS Supply Chain Management (SCM) TÉCNICO EM LOGÍSTICA - 2019 CADEIA DE SUPRIMENTOS Supply Chain Management (SCM) OBJETIVO DO ESTUDO Esse trabalho tem como objetivo apresentar o conceito,

Leia mais

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora. O que são

Leia mais

PESQUISA REALIZADA COM OS PARTICIPANTES DO 14º SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO DE PROJETOS

PESQUISA REALIZADA COM OS PARTICIPANTES DO 14º SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO DE PROJETOS PESQUISA REALIZADA COM OS PARTICIPANTES DO 14º SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO O perfil do profissional de projetos CENÁRIO Pesquisa realizada durante o 14 Seminário Nacional de Gestão

Leia mais

Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT

Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT A Gerência da Qualidade possibilita a empresa dirigir seus esforços para: Melhorar de modo contínuo o seu desempenho organizacional Alcançar vantagens competitivas

Leia mais

Gestão por Processos. Prof. Luciel Henrique de Oliveira 1

Gestão por Processos. Prof. Luciel Henrique de Oliveira 1 Novos Modelos de Empresa Aula 3 Gestão por Processos Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel.oliveira@fgv.br 1 O que são processos nas empresas? Fornecedores Atividade ou Conjunto de Atividades Input

Leia mais

Gestão Estratégica da Qualidade

Gestão Estratégica da Qualidade UNIVERSIDADE DE SOROCABA Curso Gestão da Qualidade Gestão Estratégica da Qualidade Professora: Esp. Débora Ferreira de Oliveira Aula 2 16/08 Objetivo: relembrar o que foi dado, tirar possíveis dúvidas

Leia mais

3. CONCEITOS IMPORTANTES

3. CONCEITOS IMPORTANTES 3. CONCEITOS IMPORTANTES As organizações realizam essas funções, adquirindo e usando recursos, para desenvolver fornecer produtos e serviços, com o objetivo de resolver problemas de seus usuários e das

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL CONCEITOS BÁSICOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL CONCEITOS BÁSICOS ADMINISTRAÇÃO GERAL CONCEITOS BÁSICOS Atualizado em 27/10/2015 CONCEITOS BÁSICOS Administração, em seu conceito tradicional, é definida como um conjunto de atividades, princípios, regras, normas que têm

Leia mais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Gestão de Compras Antes da Primeira Guerra Mundial papel burocrático Década de 70 crise do petróleo Insumos raros e preços em alta Cenário de dúvidas

Leia mais

Por que gerir desempenho?

Por que gerir desempenho? Por que gerir desempenho? Introdução Gerir o desempenho é um processo que tem como objetivo principal o acompanhamento da performance individual, verificando como as pessoas fizeram o trabalho, como fazem

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Gestão da Qualidade. Profa. Maria do Carmo Calado

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Gestão da Qualidade. Profa. Maria do Carmo Calado FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Gestão da Qualidade Profa. Maria do Carmo Calado Aula 2 A Era da Qualidade Total Objetivos: Possibilitar a compreensão das características, princípios

Leia mais

GLOBALIZAÇÃO E MODERNIDADE, MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS

GLOBALIZAÇÃO E MODERNIDADE, MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS GLOBALIZAÇÃO E MODERNIDADE, MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS É essencial que os administradores compreendam os Sistemas de Informações visto que as Organizações necessitam destes para sobreviver e prosperar. Três

Leia mais

Modelo de Gestão para Excelência Foco em Lean

Modelo de Gestão para Excelência Foco em Lean Modelo de Gestão para Excelência Foco em Lean A maior finalidade de um sistema produtivo é estabelecer um alinhamento entre a CAPACIDADE e a DEMANDA atual e futura que proporcione maiores resultados para

Leia mais

Gabarito do curso de Recursos Humanos - Gestão de Pessoas da Fundação Getúlio Vargas/FGV

Gabarito do curso de Recursos Humanos - Gestão de Pessoas da Fundação Getúlio Vargas/FGV Gabarito do curso de Recursos Humanos - Gestão de Pessoas da Fundação Getúlio Vargas/FGV Módulo 1 1. Para enfrentar desafios internos e superar ameaças externas, a organização precisa treinar seu pessoal.

Leia mais

Soluções em Gestão e Certificações

Soluções em Gestão e Certificações Soluções em Gestão e Certificações Apresentação Empresa Nascemos assim A Onoma Gestão Digital é uma empresa que nasceu do sonho de seus fundadores de inovar a gestão de Qualidade e Produtividade das empresas.

Leia mais

Funções da Administração. Administrar é a tarefa de tomar decisões sobre recursos para atingir objetivos.

Funções da Administração. Administrar é a tarefa de tomar decisões sobre recursos para atingir objetivos. Funções da Administração Administrar é a tarefa de tomar decisões sobre recursos para atingir objetivos. 1 Quatro Funções da Administração PODC Planejar é examinar o futuro e traçar objetivos e um plano

Leia mais

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Conceitos básicos Logística e Varejo Entendendo a cadeia de abastecimento integrada OBJETIVOS Os conceitos, definições e importância da cadeia de abastecimento;

Leia mais

Administração. Direção. Professor Rafael Ravazolo.

Administração. Direção. Professor Rafael Ravazolo. Administração Direção Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração Aula XX DIREÇÃO Seguindo o fluxo do Processo Organizacional, logo após o Planejamento e a Organização tem-se

Leia mais

Gerenciamento da Qualidade

Gerenciamento da Qualidade Gerenciamento da Qualidade Aula 09 Prof. Ewerton Monti Objetivo principal das empresas: Satisfação das necessidades das pessoas. Incluindo consumidores, empregados, acionistas, sociedade, fornecedores

Leia mais

FAMEBLU Engenharia Civil

FAMEBLU Engenharia Civil Disciplina LOGÍSTICA EMPRESARIAL FAMEBLU Engenharia Civil Aula 8: Indicadores Conceito Indicadores de Desempenho KPI Como implantar indicadores Professor: Eng. Daniel Funchal, Esp. Indicadores Indicadores

Leia mais

Apresentação Missão, Visão e Projetos Estratégicos

Apresentação Missão, Visão e Projetos Estratégicos PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Apresentação Missão, Visão e Projetos Estratégicos DEFINIÇÃO MISSÃO E VISÃO Missão MISSÃO Atuar como uma unidade de excelência e inovação em ensino, pesquisa e extensão nas áreas

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO

ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO Unidade III ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e Controle de Produção (PCP) O PCP é uma função de apoio da administração de produção. Desenvolve funções de planejar

Leia mais

SISTEMAS E TECNOLOGIAS NAS ORGANIZAÇÕES

SISTEMAS E TECNOLOGIAS NAS ORGANIZAÇÕES 1 SISTEMAS E TECNOLOGIAS NAS ORGANIZAÇÕES 1. AS EMPRESAS E OS SISTEMAS Problemas locais - impacto no sistema total. Empresas como subsistemas de um sistema maior. Uma empresa excede a soma de atividades

Leia mais

PROCESSOS GERENCIAIS

PROCESSOS GERENCIAIS PROCESSOS GERENCIAIS AS EMPRESAS PLT 302 Capítulo 2 AS EMPRESAS REPRESENTAM UM TIPO DE ORGANIZAÇÃO A ORGANIZAÇÃO FOCADA NO LUCRO NÃO HÁ DUAS EMPRESAS SEMELHANTES POIS A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA É A SUA

Leia mais

MOTIVAÇÃO PARA A QUALIDADE

MOTIVAÇÃO PARA A QUALIDADE MOTIVAÇÃO PARA A QUALIDADE Irene Szyszka 07/11/2002 Lucem Sistemas Integrados de Gestão - Direitos Reservados 1 O QUE É MOTIVAÇÃO? MOTIVOS PARA AÇÃO??? Segundo Michaelis: Ato de motivar. Espécie de energia

Leia mais

S09. Manufatura Integrada por Computador. Computer Integrated Manufacturing - CIM

S09. Manufatura Integrada por Computador. Computer Integrated Manufacturing - CIM S09 Manufatura Integrada por Computador Computer Integrated Manufacturing - CIM Tecnologias de manufatura Projeto Controle Manuseio Gerenciamento Projeto auxiliado por computador Manufatura auxiliada por

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II [Qualidade] Adriano J. Holanda 7/8/2017 Qualidade Definição: Do latim qualitas, qualidade é um atributo ou propriedade. Em negócios, engenharia e manufatura, qualidade tem o significado

Leia mais

Introdução à Qualidade

Introdução à Qualidade Introdução à Qualidade Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT 1 Introdução A Gerência da Qualidade quando focada na busca pela Qualidade Total possibilita a empresa dirigir seus esforços para: Melhorar de

Leia mais

Organização - Estrutura Organizacional

Organização - Estrutura Organizacional Organização - Estrutura Organizacional Criar a estrutura da empresa de modo a facilitar o alcance dos resultados. Alocar/dispor os recursos humanos e materiais em uma estrutura. Maneira pela qual as atividades

Leia mais

Prioridades da melhoria contínua

Prioridades da melhoria contínua Prioridades da melhoria contínua Mais importante do que fazer as coisas certas é fazer certo as coisas As empresas vencedoras já adotam a melhoria contínua. A diferença é a abordagem que elas usam para

Leia mais

Gestão da Qualidade. Profa. Ms. Ana Cabanas 02/09/ Aula 2 - QUALIDADE TOTAL QUALIDADE TOTAL QUALIDADE TOTAL

Gestão da Qualidade. Profa. Ms. Ana Cabanas 02/09/ Aula 2 - QUALIDADE TOTAL QUALIDADE TOTAL QUALIDADE TOTAL Gestão da Qualidade Profa. Ms. Ana Cabanas - Aula 2 - QUALIDADE TOTAL Qualidade Assegura 1980 Aspectos segurança e responsabilidade civil Produto/serviço QUALIDADE TOTAL QUALIDADE TOTAL ISO 9000 Década

Leia mais

GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL (TQM)

GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL (TQM) GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL (TQM) TOTAL QUALITY MANAGEMENT (TQM) Evolução da Qualidade 2 1 1ª Etapa -Inspecção Surge com a Revolução Industrial, com a passagem de uma economia predominante agrícola para

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini   / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Aula N : 10 Tema:

Leia mais

Modelo SESI de Sustentabilidade no Trabalho

Modelo SESI de Sustentabilidade no Trabalho Modelo SESI de Sustentabilidade no Trabalho O QUE É O MODELO O Modelo SESI de Sustentabilidade no Trabalho é uma ferramenta de diagnóstico e auto-avaliação que propõe às indústrias brasileiras uma reflexão

Leia mais

Introdução aos Sistemas de Informação nas Empresas

Introdução aos Sistemas de Informação nas Empresas Introdução aos Sistemas de Informação nas Empresas Esse capitulo estuda o referencial do conhecimento de SI necessário aos usuários finais das empresas e abordagem revista sobre desdobramentos-chaves no

Leia mais

6 MODELO JAPONÊS DE ADMINISTRAÇÃO

6 MODELO JAPONÊS DE ADMINISTRAÇÃO 6 MODELO JAPONÊS DE ADMINISTRAÇÃO Qualidade e eficiência são palavras que faziam parte do cotidiano no Japão. Como era um país privado de recursos naturais, a exportação de produtos manufaturados sempre

Leia mais