Panorama Latam. Opinião Macroeconômica. América Latina: recessão e recuperação

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1 Opinião Macroeconômica Panorama Latam quarta-feira, 16 de dezembro de 2009 América Latina: recessão e recuperação A América Latina apresentou resultados variados durante a crise e durante a recuperação, mas, como um todo, sofreu pouco com a recessão internacional. Mesmo países, como o México, que tiveram quedas extremas de atividade no primeiro trimestre de 2009, estão se recuperando finalmente (ver Gráfico 1 e Tabela 1). Vários fatores atuaram a favor desse resultado. Em primeiro lugar, o fato de a região ter menos endividamento externo (ver Tabela 2) tem um papel predominante. Além disso, muitas reformas foram implantadas para tornar as economias mais estáveis e flexíveis frente aos choques externos. Gráfico 1 mensal (2T 08 = 100) Ilan Goldfajn Economista-Chefe Adriano Lopes Aurélio Bicalho Darwin Dib Fernando Avalos Giovanna Siniscalchi Guilherme da Nóbrega Laura Haralyi Luiz G. Cherman Murilo Cavalcanti Mauricio Oreng Roberto Prado Tomás Málaga Argentina (IGA) Paraguai (IMAEP) Chile (IMACEC) México (IGAE) Brasil (IU) Peru abr-08 jul-08 out-08 jan-09 abr-09 jul-09 out-09 macroeconomia.itau-unibanco@itaubba.com.br A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.

2 Tabela 1 mensal Mensal Tamanho da Queda Mínimo/2T 08 Argentina -6,6% Paraguai -4,6% Chile -4,8% México -14,8% Brasil -7,7% Peru -2% Tabela 2 Indicadores de Endividamento Externo Esse resultado é bastante positivo. Mas o que determinará daqui para frente a velocidade com que as economias latinoamericanas crescerão? Para a recuperação, a combinação de dois fatores está sendo muito importante: a produção de commodities e o tamanho dos mercados domésticos. Em relação às commodities, apesar da abrupta queda do preço dos metais e do petróleo, a recuperação de suas cotações foi rápida já que a crise adiou muitos projetos de ampliação da capacidade do setor. Por exemplo, muitos projetos de energia foram postergados por três motivos: crédito mais restrito, lucratividade reduzida e menor necessidade de capacidade instalada. A Agência Internacional de Energia (AIE) registrou uma queda de 16% nos planos de investimento das 50 maiores companhias de petróleo, de 2008 a Na mineração, ocorreu um problema similar, que deve manter os preços dessas commodities com pressão altista. Particularmente, isto tornou as coisas mais fáceis para os países exportadores líquidos dessas mercadorias, como Venezuela, países andinos e Chile. Porém, a partir do terceiro trimestre, a revisão das taxas de crescimento da economia internacional e as expectativas negativas quanto ao clima no hemisfério sul resultaram no aumento das cotações dos produtos agrícolas. Isto favoreceu os países com alta concentração de suas exportações nesses bens como, por exemplo, Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil. Ao mesmo tempo, a recuperação está sendo mais rápida nos países com maior mercado doméstico. Em muitos países, o crescimento da demanda interna tem sido superior ao crescimento do. Os fluxos de capital estão sendo direcionados a esses países à procura de projetos que apresentem maior crescimento de receitas. No entanto, foi muito difícil para países como México e Chile recuperarem o terreno perdido nos dois trimestres mais agudos da crise (4T 08 e 1T - 2 -

3 09). A tabela 3 apresenta nossas expectativas de crescimento para este ano. O crescimento em 2009 será, em muitos casos, negativo, sendo em alguns deles expressivos. Entretanto, a expectativa para 2010 é bastante positiva para a maioria dos países. Tabela 3 Indicadores Econômicos Relevantes Argentina Uruguai (% real) -2,8 3,1 3,4 0,9 2,5 3,4 Inflação (% dez) 14,1 17,6 15,7 5,7 6,1 5,4 Saldo Comercial (USD mi, ano) Chile Brasil (% real) -1,6 4,2 3,9 0,3 6 5,1 Inflação (% dez) -0,4 2,4 3 4,3 4,3 4,6 Saldo Comercial (USD mi, ano) O crescimento terá uma composição diferente em 2010 Como mencionado acima, o crescimento da demanda interna será maior que o crescimento do na maioria dos países. Os fluxos de capital, apesar de apresentarem alguma volatilidade, devem basicamente fluir dos países com elevada poupança: Ásia, Oriente Médio e, em alguma medida, Europa para os países da região. Isto deve resultar em uma contribuição pequena das exportações líquidas ao. A Tabela 4 mostra que a fase de crescimento das exportações líquidas chegou ao fim, principalmente porque a queda das importações se esgotou. Nos próximos trimestres, as exportações não devem mostrar grande dinamismo - exceto pela recuperação da safra anormal na Argentina e Uruguai, devido à seca extrema em 2008/09 - e as importações devem retomar seu crescimento graças à evolução favorável da demanda interna. Tabela 4 Exportações acm. 12 meses a/a % ARGENTINA 20,1% 25, -23,7% CHILE 15,7% -1,8% -28,3% PARAGUAI 53, 59,9% -27,4% URUGUAI 36,3% 164,2% -34,7% - 3 -

4 Gráfico 2 e Interna Trimestral (em relação ao mesmo período do ano anterior - %) 3 2 Argentina 2 2 Chile T1 2002T3 2004T1 2005T3 2007T1 2008T3-2001T1 2002T3 2004T1 2005T3 2007T1 2008T3 12% 1 8% Brasil 1 Paraguai 6% 4% 2% - -2% -1-4% 2001T1 2002T3 2004T1 2005T3 2007T1 2008T3-2001T1 2002T3 2004T1 2005T3 2007T1 2008T3 8% 6% México 2 2 Uruguai 4% 2% 1-2% -4% -6% -8% T1 2005T1 2006T1 2007T1 2008T1 2009T T1 2006T4 2007T3 2008T2 2009T1 Fonte: Haver, O reverso desses movimentos é o fortalecimento das moedas da região. As moedas que se aproximam mais da livre flutuação têm se apreciado, não somente frente ao dólar, como também frente ao euro, iene e yuan. O Gráfico 3 mostra essa apreciação desde o pico do dólar. As moedas têm se valorizado fortemente, em parte porque as taxas de juros tiveram que parar de cair, ainda com diferenciais importantes em relação aos juros dos países industrializados, como no Brasil. E, provavelmente, passarão a se elevar antes que esses países retirem seus estímulos monetários. Há também que considerar a recuperação das cotações dos produtos exportados pela região e, finalmente, a busca de alternativas de investimento com perspectivas de crescimento mais elevado. Essa situação tende a se aprofundar se o cenário internacional não mudar. O resultado pode ser a perda de competitividade da produção local, não apenas da indústria, como também de alguns serviços como turismo, entre outros. Os remédios para a valorização cambial, que não usam meramente a administração ativa do câmbio e, logo, não provocam riscos significativos, requerem reformas que não são de implantação rápida nem fácil. Por exemplo, o aumento da poupança fiscal, a redução de custos trabalhistas e tributários e marcos institucionais apropriados para o investimento em infraestrutura, que aumentariam a competitividade das indústrias locais, não foram considerados nos países da região. Enquanto a produtividade não aumenta e a demanda interna não pode ser contida, a apreciação cambial será uma constante no controle da inflação, refreando a demanda externa e barateando as importações

5 Gráfico 3 - Apreciação após a crise (mar/09=100) Chile (CLP) Paraguai (PYG) Brasil (BRL) Uruguai (UYU) México (MXN) 60 jan-09 fev-09 mar-09 abr-09 mai-09 jun-09 jul-09 ago-09 set-09 out-09 nov-09 Fonte: Bloomberg, Inércia inflacionária Outro aspecto que chama a atenção é a resistência da inflação a cair. A contração importante da atividade econômica levou a aberturas importantes do hiato do produto corrente em relação ao produto potencial. No entanto, não houve queda pronunciada das taxas de inflação. As exceções foram o Chile e o Peru. No Chile, provavelmente, o fato de a economia ter iniciado seu declínio já no terceiro trimestre de 2008 levou à desinflação. Já no caso do Peru, a reação dos preços ao hiato do produto foi muito rápida, praticamente extinguindo a inflação. O restante dos países teve que interromper o corte nas taxas de juros, e muitos já esperam elevações importantes para o próximo ano. A elevada participação no índice de preços de bens e serviços administrados e, em alguns casos, as regras de indexação salarial dificultaram a redução das taxas de inflação. Gráfico 4 - Inflação (acm. em 12 meses - %) 16% Chile Paraguai 3 14% 12% Uruguai Brasil México Peru 3 1 Argentina 2 8% 2 6% 4% 2% 1-2% -4% out-09 jul-09 abr-09 jan-09 out-08 jul-08 abr-08 jan-08 Fonte: Bloomberg, - 5 -

6 As sequelas A queda da receita fiscal que a crise deixou tem piorado os resultados fiscais na região. Em muitos países será difícil a contenção de despesas. Mesmo que a receita recupere, para retornar aos níveis de superávit anteriores à crise, será necessário que os gastos cresçam a uma velocidade menor que as receitas por algum tempo. A deterioração fiscal pode ter impactos de curto prazo na região, tais como maior apreciação cambial e juros mais elevados. No entanto, as consequências de longo prazo podem ser ainda mais sérias, uma vez que a elevação dos gastos pode requerer aumentos de impostos em países que já têm carga tributária relativamente elevada. Gráfico 5 - Arrecadação Fiscal (acm. 12 meses A/A %) Argentina Chile Paraguai Uruguai Brasil */2009: acm. 12 meses até outubro As oportunidades Certamente, os países da América Latina passam por uma fase promissora. O financiamento é farto para os projetos da região. As receitas de exportação de produtos básicos se mantêm em patamares historicamente elevados. Não podemos esquecer, no entanto, que a receita vinda de recursos não renováveis está em patamares bastante elevados, o que pode ser um fenômeno temporário. Os preços hoje estão em patamares excepcionais graças, em parte, às expectativas de inflação internacional e ao vácuo que o dólar deixou. Entretanto, é possível que essa situação mude no médio prazo. Essa excepcional receita de exportação não deve ser interpretada como permanente, caso contrário, a combinação de apreciação cambial e excesso abundante de recursos externos podem ser interrompidas pela frustração de expectativas. Há motivos para otimismo, mas ainda existe muito por fazer para criar condições que garantam crescimento de longo prazo, através do aumento do investimento em infraestrutura, capital físico e recursos humanos. Tomás Málaga Economista - 6 -

7 Tabela 5 Cenário Regional - 7 -

8 Informações Relevantes As informações contidas neste relatório foram produzidas pelo Holding, dentro das condições atuais de mercado e conjuntura econômica, com base em informações e dados obtidos de fontes públicas. Tais informações não constituem, tampouco devem ser interpretadas como sendo uma oferta ou solicitação de compra ou venda de um instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. Todas as recomendações e estimativas aqui apresentadas derivam de nosso julgamento e podem ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio. O Holding não se responsabiliza por quaisquer decisões de investimento tomadas com base nos dados aqui divulgados. Este material é para uso exclusivo de seus receptores e seu conteúdo não pode ser reproduzido, redistribuído publicado ou copiado de qualquer forma, integral ou parcialmente, sem a expressa autorização prévia do Holding

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