INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS DEZEMBRO/17
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- Maria da Assunção Mangueira Nobre
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1 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS DEZEMBRO/17
2 RESUMO DE DESEMPENHO Dezembro Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano anterior ano anterior Receita líquida total 5.398, ,73 +0,9-0,6-2,9 Receita líquida interna 2.337, ,69-14,3-19,0-7,0 Consumo aparente 6.321, ,85-7,1-13,9-19,3 Variáveis Em US$ FOB mês anterior mês do ano anterior ano Anterior Mês No ano Exportação 930, ,60 +16,3 +27,5 +16,6 Importação 1.061, ,92-2,6-5,2-17,2 Saldo -131, ,32-54,7-66,3-51,7 Variáveis Mil pessoas No fim do mês média no ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Emprego 289, ,053-0,7-0,7-4,5 DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 2
3 RECEITA LÍQUIDA TOTAL R$ Bilhões constantes* Mês / Mês anterior = +0,9% Mês / Mês do ano anterior = -0,6% Acum. ano / Acum. ano anterior = -2,9% 12,00 10,00 Exportação (MM3) Receita Líquida Total (mensal) Receita Líquida Interna (MM3) Receita Líquida Interna (mensal) As vendas realizadas pela Indústria de Bens de Capital Mecânicos cresceram 0,9% em dezembro/17, em função do aumento das vendas para o mercado externo (+16,3%). 8,00 6,00 4,00 2,00 Na comparação interanual, a receita líquida registrou queda (-0,6%). No ano (-dez), apesar da queda de 2,9%, houve redução gradativa das taxas de queda nas vendas em função do crescimento das exportações que voltaram a níveis médios mensais de 2011 e , Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 3
4 R$ bilhões CURVA DE COMPORTAMENTO Receita Líquida Média vs 2016 e ,0 O gráfico mostra que em 2017 a curva da receita de vendas acompanhou o desempenho sazonal do or. 10,0 8,0 Média % em relação da média ,90 No mês a receita registrada foi de R$ 5,4 bilhões, ligeiramente abaixo da receita observada no mesmo mês de 2016, mas ainda 45% inferior ao resultado médio dos meses de dezembro no período pré-crise. Esta resultado acumulado corresponde a 5 anos consecutivos de queda nos níveis de investimento país. 6,0 4,0 5,43 5,40 fev mar abr jun jul ago out nov dez Interrompida somente no 2º semestre de 2017, período em que o or registrou pequeno crescimento de 0,5% em relação ao segundo semestre de Este nível de crescimento deverá ser o piso de desempenho da indústria de máquinas ao longo de Fonte: DCEE/ABIMAQ. Nota: Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 4
5 IMPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = -2,6% Mês / Mês do ano anterior = -5,2% Acum. ano / Acum. ano anterior = -17,2% 3 2,5 2 1,5 1 0,5 MM3 Mensal PECEM US$ 960 mi Jun + Jul As importações de Bens de Capital Mecânicos registraram retração no mês de dezembro/17. Após interromper 14 meses consecutivos de queda em embro, em dezembro as importações voltaram a registrar queda na comparação interanual (-5,2%). Em relação ao mês imediatamente anterior também houve queda e foi de 2,6%. O ano de 2017 encerrou com a quarta queda consecutiva nas importações de máquinas e equipamentos (-17,2%) Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 5
6 IMPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Máquinas para agricultura Máquinas para bens de consumo Máquinas para petróleo e energia renovável Mês Ano -11,3-22,6-0,8 8,9 7,5 5,8 Participação 3,2% 17,8% 1,0% A queda das importações no mês de dezembro/17, foi observado em 4 dos e ores compradores de bens de capital, sendo eles: Máquinas para Petróleo e Energia Renovável, Máquinas para Logística e Construção Civil, Máquinas para Agricultura e Componentes para a Indústria de Bens de Capital. Máquinas para a indústria de transformação Componentes p/ a ind. de bens de capital ABIMAQ Máquinas para logística e construção civil Infra-estrutura e indústria de base -37,2-17,2-22,4-27,6-14,1-7,8-15,6-2,6 2,3 11, ,2% 29,1% 100% 11,0% 14,7% No ano, os ores que aumentaram seus investimentos com máquinas e equipamentos importados foram Máquinas para Agricultura e Máquinas para Bens de Consumo O primeiro deles, o or Agrícola, foi influenciado pela super safra que registrou crescimento de 8,9% o segundo foi, Bens de Consumo, registrou crescimento de 5,8% no período -dez/17 em relação ao mesmo período de Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 6
7 PRINCIPAIS ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES Participação no total importado (US$) EUA Alemanha 18,5% 17,5% 16,9% Ranking (peso) 3.º 1.º 2.º Em 2017, a principal origem das importações de máquinas e equipamentos foi a China, que encerrou o ano calendário na primeira colocação em US$ FOB, após 5 anos ocupando a segunda colocação A China também manteve a primeira colocação no ranking de países vendedores de máquinas para o Brasil em quantidade. Itália Japão China 7,6% 5,9% 4º 6º A Alemanha encerrou 2017 na terceira posição no ranking em função do aumento das importações vindas do Estados Unidos. As importações da Coréia do Sul voltaram aos níveis históricos, ao redor de 2,5%. Coréia do Sul 2,4% 7.º Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 7
8 CONSUMO APARENTE R$ Bilhões constantes* Mês / Mês anterior = -7,1% Mês / Mês do ano anterior = -13,9% Acum. ano / Acum. ano anterior = -19,3% Receita Líquida Interna (MM3) Consumo aparente mensal Importados (c/ CIF+II) MM3 PECEM R$ 3,8 BI Jun + Jul Os investimentos produtivos medidos pelo consumo aparente de máquinas e equipamentos registraram redução no mês de dezembro/17 (-7,1%) na comparação com o mês imediatamente anterior. A queda ocorreu tanto nos investimentos de origem nacional (-14,3%) como importada (- 2,6%). Na comparação interanual também houve queda (- 13,9%), a 18ª consecutiva neste tipo de comparação. Apesar das quedas de ponta, há indício de que a redução dos investimentos tenha chegado ao fim. A expectativa que este ano encerre com melhora nos investimentos em relação ao ano de Fonte: DCEE/ABIMAQ, Bacen e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 8
9 EXPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = +16,3% Mês / Mês do ano anterior = +27,5% Acum. ano / Acum. ano anterior = +16,6% 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 MM3 Mensal A exportação de Máquinas e Equipamentos de dezembro/17 registrou crescimento em relação ao mês de novembro (+16,3%). Na comparação interanual houve manutenção da tendência de recuperação ao registrar crescimento de 27,5%. No ano (-dez/17) o exportador de máquinas e equipamentos superam o resultado de 2016 em 16,6%. Boa parte desta melhora pode ser explicada pela melhora da atividade econômica no mundo, mas outra parte se deve ao esforço das empresas em manter parte de suas atividades produtivas direcionadas ao mercado externo, ainda que, eventualmente, com rentabilidade reduzida em função do câmbio relativamente apreciado. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 9
10 EXPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês Ano Participação Máquinas para petróleo e energia renovável Máquinas para logística e construção civil 4,2 13,3 62,2 47,9 6,7% 32,8% O crescimento mensal das exportações em dezembro ocorreu em todos os ores fabricantes de Bens de Capital Mecânicos. Máquinas para agricultura ABIMAQ Máquinas para a indústria de transformação 4,6 16,3 16,6 8,7 42,1 46,4 11,5% 100% 8,2% O destaque é o or de Máquinas para a Indústria de Transformação, onde a exportação de Máquinas para estampar metais, de comando numérico e Centros de Usinagem, para trabalhar metais, representaram 65% do crescimento desse or. Infra-estrutura e indústria de base Componentes p/ a ind. de bens de capital Máquinas para bens de consumo -17,0-3,3-5,6 18,6 15,8 31,5 11,8% 22,8% 6,2% No ano, as exportações foram puxadas pelos ores fabricantes de Máquinas para Petróleo e Energia Renovável, Máquinas para Logística e Construção Civil, Máquinas para Agricultura e Máquinas para a Indústria de Transformação Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 10
11 EXPORTAÇÃO POR DESTINOS US$ Milhões Participação % no total exportado América Latina 44,6 45,2 50,6 48,1 43,2 44,4 40,1 41,7 42,4 43,6 Estados Unidos 17,7 18,3 20,9 20,0 21,7 18,7 17,9 21,5 Europa 19,0 15,1 15,9 20,4 17,7 15,2 16,0 18,4 17,318,9 18,2 17, Grupos -Dez/2017 -Dez/2016 Var. % TOTAL GERAL ,6 1 América Latina ,8 Mercosul ,7 2 Estados Unidos ,5 Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos são, pela ordem, América Latina, Estados Unidos e Europa. No ano (-dez/17), o aumento das exportações para a América Latina, foi puxado pela Argentina que aumentou em 43,3% suas compras de máquinas no Brasil. O aumento das vendas para os EUA e Europa, confirmam a melhora da atividade do mercado mundial. 3 Europa ,3 4 China 346,8 546,7-36,6 Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. Mercosul Estados Membros: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 11
12 Base TAXA DE CÂMBIO REAL Variação % acumulada base: 2005= Real Euro Peso Argentino O último ganho cambial que a indústria, de forma geral, obteve, foi proporcionado pelo efeito Trump no final de 2015, e foi completamente devolvido pela apreciação do fim do ano passado e início deste. A cotação atual, apesar da persistência das incertezas políticas e fiscais, tem oscilado ao redor de R$/US$3,2 cada vez s longe de um câmbio competitivo, estimado em R$/US$ 3, Fonte: BIS Bank for Internacional tlements. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 12
13 NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada CARTEIRA DE PEDIDOS - Em meses para atendimento NUCI Carteira de Pedidos Média Anual ,1 4,4 82,3 80,8 80,8 74,5 5,1 4,4 4,0 3,5 75,1 75,4 68,5 66,5 71, O NUCI - Nível de utilização da capacidade instalada na indústria de máquinas e equipamentos, registrou crescimento em dezembro e chegou a 74,9%. O nível observado foi 0,7% superior ao do mês de novembro/17 (74,4%), e 11,7% superior ao mês de dezembro de 2016 (67,1%). A carteira de pedidos, oscilou ao redor de 2,5 meses para atendimento em Carteira de pedidos -16,0% s/ dezembro de ,2 2,9 2,7 2,6 2,5 2 1 O mês de dezembro, apresentou queda na comparação com novembro (-11,2%). No ano o or ainda acumula queda de 5,4% Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 13
14 EMPREGO Em mil pessoas Mês / Mês anterior = -0,7% Mês / Mês do ano anterior = -0,7% 380, o/13 Dezembro/17 Redução de postos de trabalho 289,637 A indústria de máquinas e equipamentos encerrou o ano (dez/17) com 289,6 mil pessoas ocupadas, uma redução de 0,7%, em relação ao mês de novembro de Na comparação com o final de 2016 houve redução de postos de trabalho, a 48º queda consecutiva neste tipo de comparação. Desde 2013, quando teve início a queda de faturamento da indústria de máquinas, já foram eliminados s de 90 mil postos de trabalho no or Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 14
15 OBRIGADO! DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS NOVEMBRO/17
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