INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MARÇO/18
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- Mônica Moreira Bandeira
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1 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MARÇO/18
2 RESUMO DE DESEMPENHO Março 2018 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano anterior ano anterior Receita líquida total 6.038, ,30 +13,8 5,6 +0,8 Receita líquida interna 3.411, ,51 +34,4 +2,7 14,8 Consumo aparente 7.928, ,59 +24,9 1,0 3,9 Variáveis US$ milhões Mês No ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Exportação 801, ,70 5,6 15,2 +23,7 Importação 1.208, ,97 +17,9 4,3 +5,4 Saldo 407, , ,6 +27,8 22,8 Mil pessoas Variação percentual Variáveis mês do ano ano No fim do mês média no ano mês anterior anterior anterior Emprego 293, ,616 +0,2 +0,5 +0,0 DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 2
3 RECEITA LÍQUIDA TOTAL R$ Bilhões constantes* 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Mês / Mês anterior = +13,8% Mês / Mês do ano anterior = -5,6% Acum. ano / Acum. ano anterior = +0,8% Exportação (MM3) Receita Líquida Total (mensal) Receita Líquida Interna (MM3) Receita Líquida Interna (mensal) As vendas realizadas pela Indústria de Bens de Capital Mecânicos cresceram 13,8% em relação ao mês de fev/18, mas ainda estão 5,6% abaixo das vendas realizadas em março de No mercado interno, apesar da queda acumulada no ano de 14,8%, os dois últimos meses foram de aumento no nível dos investimentos. Com estes dados o or encerrou o trimestre com um desempenho ligeiramente acima do resultado de 2017 (+1%), puxado fortemente pelas exportações, que representam metade da receita e cresceram 23,7% em US$ ou 23% em R$, mas também pela ligeira melhora nos investimentos domésticos Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 3
4 CURVA DE COMPORTAMENTO Receita Líquida Média vs 2016 e ,0 R$ bilhões 11,21 10,0 46,1% em relação da média Dados deste primeiro trimestre acompanham a curva de desempenho sazonal do or (curva azul), mas com taxas de crescimento s modestas. 8,0 6,0 6,40 6,04 Média No mês de março, houve queda de 6% nas exportações que puxaram para baixo a taxa de crescimento do ano de 5% no 1º bimestre para 1% no 1º trimestre. Apesar deste fraco desempenho nas vendas do or, ainda mantemos as expectativas de crescimento acima de 5% em ,0 fev mar abr jun jul ago out nov dez Fonte: DCEE/ABIMAQ. Nota: Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 4
5 IMPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = +17,9% Mês / Mês do ano anterior = -4,3% Acum. ano / Acum. ano anterior = +5,4% 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 MM3 Mensal PECEM US$ 960 mi Jun + Jul As importações de Bens de Capital Mecânicos do mês de março, caíram em relação a março de 2017 (-4,3%) mas superaram em 17,9% o resultado de fevereiro18, anulando toda a perda observada naquele período. Ainda que as importações de máquinas continuem, quase 50%, abaixo dos níveis observados no período pré-crise, há indícios de melhora neste início de ano. No trimestre, as importações acumularam crescimento de +5,4% em relação ao mesmo trimestre de 2017 e de 2,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 5
6 IMPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês Ano Participação Máquinas para petróleo e energia renovável Máquinas para bens de consumo 36,6 22,6 31,2 74,9 0,9% 19,7% Todos os segmentos importadores de Bens de Capital aumentaram suas compras em março/18 em relação ao mês imediatamente anterior. Máquinas para agricultura 22,3 61,7 3,6% Com destaque no or Agrícolas, que ampliou suas compras em 62%emrelaçãoaomêsanterior. Infra-estrutura e indústria de base Máquinas para a indústria de transformação Máquinas para logística e construção civil ABIMAQ Componentes p/ a ind. de bens de capital -13,8-0,7 26,1 12,7 20,8 10,2 8,6 17,9 5,4 6,2 14,3% 22,7% 12,2% 100% 26,6% No trimestre também houve crescimento das importação, mas não em todos os ores da economia. O or volume de importações de máquinas se deu na atividade de bens de consumo com destaque para máquinas para madeira e máquinas para plástico. No or de óleo e gás a taxa de crescimento foi elevada, mas sua participação no total das importações não chegou a 1% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 6
7 PRINCIPAIS ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES Participação no total importado (US$) EUA Alemanha 19,1% 17,7% Ranking (peso) 1.º 2.º No primeiro trimestre de 2018, a principal origem das importações de máquinas e equipamentos, tanto em valores como em quantidade, foi a China, que registrou 13,4% de crescimento contra 5,4% de média entre os países. Itália Japão China Coréia do Sul 15,9% 8,2% 5,7% 2,8% 3.º 4º 6º 5.º As máquinas de origem chinesa representam hoje 19% do total das importação realizadas em 2018, um aumento na participação em 10 p.p. em dez anos. Os Estados Unidos que já foram a principal origem com 22% de participação, hoje são a segunda com 18% do total. A Alemanha também perdeu um pouco da sua participação e caiu para a terceira posição entre as origens, com 16% do total de máquinas importadas pelo Brasil. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 7
8 CONSUMO APARENTE R$ Bilhões constantes* Mês / Mês anterior = 24,9% Mês / Mês do ano anterior = -1,0% Acum. ano / Acum. ano anterior = -3,9% Receita Líquida Interna (MM3) Consumo aparente mensal Importados (c/ CIF+II) MM3 PECEM R$ 3,8 BI Jun + Jul O forte crescimento nos investimentos produtivos, medidos pelo consumo aparente de máquinas e equipamentos, em março (+24,9%), ainda não foi suficiente para superar o resultado observado em março de Apesar disto, no trimestre a taxa de queda do consumo de máquinas diminuiu de 5,6%, observada no 1º bimestre, para 3,9% no 1º trimestre. Mesmo com os números ainda no campo negativo, as reduções mensais das taxas de queda, são sinais de melhora nos investimentos, principalmente nos ores exportadores, que iniciaram sua retomada em meados de 2017, e s recentemente nos voltados para o atendimento do consumo das famílias Fonte: DCEE/ABIMAQ, Bacen e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 8
9 EXPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = -5,6% Mês / Mês do ano anterior = -15,2% Acum. ano / Acum. ano anterior = +23,7% 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 MM3 Mensal As exportações de Máquinas e Equipamentos registraram retração em março/18, tanto em relação ao mês anterior (- 5,6%), como em relação ao mesmo mês de 2017 (-15,2%). Ainda assim, manteve seu volume em níveis próximos aos dos melhores meses de exportação. No trimestre as exportações do or registraram crescimento de 23,7%. Este crescimento está relacionado ao bom dinamismo do mercado mundial, mas principalmente ao esforço do produtor nacional para fazer frente ao encolhimento da demanda doméstica Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 9
10 EXPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês Ano Participação Máquinas para petróleo e energia renovável Máquinas para logística e construção civil Máquinas para agricultura ABIMAQ Máquinas para a indústria de transformação Infra-estrutura e indústria de base Componentes p/ a ind. de bens de capital -5,6-16,5-42,8-31,9-33,2 18,6 7,4 13,7 16,0 23,7 16,5 12,0 59,9 111,2 11,9% 35,5% 10,8% 100% 6,0% 10,0% 20,3% Emrelaçãoaomêsdefevereiroa queda se deu em dois ores, no de infraestrutura e indústria de base que encolheu 43% eno de componentes, especificamente na venda de compressores que voltou ao seu normal ao redor de US$ 7 milhões contra US$ 91 milhões em fev18. Nos des ores ocorreu crescimento moderado das exportações (ao redor de 10%). No 1º trimestre, também apenas dois ores registraram queda, o de máquinas para a indústria de transformação e o de máquinas para infraestrutura, com queda de 16,5% e 31,9, respectivamente. Máquinas para bens de consumo 18,7 15,8 5,5% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 10
11 EXPORTAÇÃO POR DESTINOS US$ Milhões Participação % no total exportado América Latina Estados Unidos Europa 50,6 48,1 44,6 45,2 43,2 44,4 40,1 41,7 42,4 43,6 37,7 19,0 17,7 18,3 20,9 20,0 21,7 18,7 17,9 21,5 24,6 15,1 15,9 20,4 17,7 17,9 15,2 16,0 18,4 17,318,9 18,2 17, Grupos -Mar/2018 -Mar/2017 Var. % TOTAL GERAL ,7 1 América Latina ,7 Mercosul ,8 2 Estados Unidos ,1 Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos foram, pela ordem, América Latina, Estados Unidos e Europa. No ano, apesar da taxa de crescimento observada (+10,7%) para os países da América Latina, o or vem gradativamente diminuindo suas vendas naquele mercado. Por outro lado ganha destaque o crescimento das vendas realizadas nos Estados Unidos (+98,1%) e em países da Europa (+41,7%) o que reforça o alto padrão de qualidade dos bens de origem brasileira. 3 Europa ,7 Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. Mercosul Estados Membros: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 11
12 TAXA DE CÂMBIO REAL Variação % acumulada base: 2005= Real Euro Peso Argentino Base Apesar do Real tradicionalmente ser s sensível às oscilações internacionais, uma parte importante das correções recentes estão atreladas a fatores internos como os desdobramento das investigações da Operação Lava Jato, as incertezas em torno das campanha eleitoral e, principalmente, do fraco cenário econômico doméstico. Estes fatores tendem a manter o câmbio s volátil ao longo deste ano. Em abril a paridade cambial superou a linha dos R$/US$ 3, Fonte: BIS Bank for Internacional tlements. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 12
13 NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada CARTEIRA DE PEDIDOS Em meses para atendimento NUCI Carteira de Pedidos Média Anual ,1 4,4 80,8 4,4 82,3 5,1 80,8 4,0 74,5 75,1 75,468,5 66,6 71,4 73,8 3,5 Carteira de pedidos -20,3% s/ março de ,2 2,9 2,7 2,6 2,5 2, O NUCI - Nível de utilização da capacidade instalada na indústria de máquinas e equipamentos, registrou novo crescimento em março e chegou a 76,1%. O nível observado foi 2,8% superior ao do mês de fevereiro/18 (74,0%), e 9,5% or que o mesmo mês de 2017 (69,5%) puxado pelos ores fabricantes de bens seriados. A carteira de pedidos, por outro lado, manteve-se no seu pior patamar da história, puxada pelo or fabricante de máquinas para infraestrutura e indústria de base (bens sob encomenda), cuja carteira, que girava ao redor de 9 meses, hoje sequer chega em 4 meses Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 13
14 EMPREGO Em mil pessoas Mês / Mês anterior = +0,2% Mês / Mês do ano anterior = +0,5% ,285 o/13 Março/18 Redução de postos de trabalho 293,903 A indústria de máquinas e equipamentos encerrou o mês de março com 293,9 mil pessoas ocupadas, um aumento de 0,2%, em relação ao mês de fevereiro de Na comparação com março de 2017 o or registrou seu segundo crescimento (+0,5%), após 49 meses consecutivos de quedas nesse tipo de comparação. Ratificando a expectativa de crescimento das receitas do or em Desde 2013, quando teve início a queda de faturamento da indústria de máquinas, o or perdeu s de 86 mil postos de trabalho Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 14
15 OBRIGADO! DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
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