A DISTRIBUIÇÃO DE TERRAS E O CRESCIMENTO ECONÔMICO AGROPECUÁRIO EM MINAS GERAIS

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1 A DISTRIBUIÇÃO DE TERRAS E O CRESCIMENTO ECONÔMICO AGROPECUÁRIO EM MINAS GERAIS rfontes@ufv.br APRESENTACAO ORAL-Evolução e estrutura da agropecuára no Brasl JOSÉ LUIZ ALCÂNTARA FILHO; ROSA MARIA OLIVERA FONTES. UFV, VIÇOSA - MG - BRASIL. A DISTRIBUIÇÃO DE TERRAS E O CRESCIMENTO ECONÔMICO AGROPECUÁRIO EM MINAS GERAIS Resumo: A agrcultura é uma das prncpas atvdades econômcas de Mnas Geras, sendo responsável por parcela consderável do PIB e da geração de dvsas. Antagoncamente, o estado também possu séros problemas fundáros provenentes do período colonal, tendo até hoje elevados patamares de desgualdade de terras. Quanto se assoca estudos de crescmento econômco com análses de desgualdade de renda, chegase naturalmente ao trabalho semnal de Kuznets (1955). Ele formulou uma hpótese de que, para baxos níves de renda, o crescmento econômco gerara aumento dos níves de desgualdade até chegar a um ponto de nflexão, quando se nvertera a relação entre as varáves. Neste contexto, este trabalho testou a hpótese de Kuznets utlzando o PIB agropecuáro per capta e a dstrbução fundára das mcrorregões de Mnas Geras. Os procedmentos econométrcos usados foram Mínmos Quadrados Generalzados e análses de clusters. Os resultados valdaram a hpótese de Kuznets, porém com valores muto próxmos a zero. Com sso, nfere-se que a elevação do PIB agropecuáro em Mnas Geras não é sufcente para reduzr a desgualdade de terras. Além dsso, verfcou-se que, as regões com produção mas baxa são justamente as que possuem as estruturas fundáras mas desguas, enquanto que nas regões cuja agrcultura se destaca, a dstrbução de terras tende para o nível médo estadual. Palavras-chave: Concentração de Terras; Produção Agropecuára per capta; Curva de Kuznets Abstract: Agrculture s a man economc actvty n Mnas Geras, beng responsble for a substantal share of the Gross Internal Product as well as foregn exchanges generated by exports actvtes. Paradoxcally, the state also has serous land dstrbuton problems nowadays, wth hgh levels of land nequalty orgnated n the colonal perod. When economc growth studes are assocated to the ncome nequalty analyss, one naturally gets to the semnal work by Kuznets (1955). Accordng to hs hypothess, economc growth would generate hgh levels of nequalty under a stuaton of lower levels of ncome. That would preval untl an nflecton pont where the stuaton would nvert. Under a scenaro of hgher levels of ncome after the nflecton pont, the nequalty would then decrease. Wthn ths context, ths paper had tested the Kuznets nverted U hypothess usng per capta agrcultural producton and land dstrbuton applyng Mnas Geras mcro regons data. The econometrc procedures used were the Generalzed Least Squares and clusters analyss. The results had confrmed the Kuznets hypothess, although wth values 1

2 very close to zero. One could then nfer that the ncrease n the agrcultural ncome n Mnas Geras s not enough to reduce the land nequalty. Besdes that, t has been verfed that the lower producton regons are exactly the ones that have the most unequal land dstrbuton, whle the regons where agrculture actvtes are substantal have the state average land dstrbuton. Key Words: Land Concentraton; Per capta Agrcultural Producton; Kuznets Curve 1. INTRODUÇÃO A redução das dspardades socas e econômcas tem sdo um dos grandes desafos tanto das nsttuções nternaconas como de grande parte dos países. Pesqusas evdencam que os casos mas graves de desgualdade se concentram na Amérca Latna. O Brasl, apesar do índce de Gn ter se reduzdo de 0,594, em 2001, para 0,566 em 2005, de acordo com Barros et al. (2006), contnua na lsta dos 10 países de maor desgualdade de renda do mundo (CIA, 2008). Ou seja, apesar de ser a 14ª maor potênca econômca do mundo e um país consderado economcamente promssor, os níves de concentração de renda anda credencam o Brasl como um dos mas desguas. Não obstante a desgualdade de renda, o Brasl também possu problemas de elevada concentração no que dz respeto à dstrbução de terras, pos, se o índce de Gn para renda no valor de 0,57 já coloca o país entre os maores em termos de desgualdade de renda, este índce, quando mensurado para a dstrbução de terras, chega a 0,8, confrmando assm o quão concentrada é a propredade fundára no Brasl. Dversos estudos teórcos e empírcos levantam como problema os efetos dessas dferentes formas de desgualdade no nível de produção e, por consegunte, no crescmento econômco dos países. Este é o caso, por exemplo, do estudo de Buanan e Pres (2005) ao destacarem que, passados mas de 50 anos e períodos de crescmento acelerado, o debate sobre a elevada desgualdade contnua sendo central à economa braslera. Complementarmente, Guanzrol et al. (2001) demonstram que a desgualdade na propredade da terra tende a reduzr a perspectva de crescmento, ressaltando o papel da dstrbução de terras para a promoção do desenvolvmento. Dante dsso, esse trabalho tem como objetvo analsar a desgualdade na dstrbução de terras no estado de Mnas Geras em 2005, além de testar a hpótese de U- nvertdo de Kuznets, sto é, verfcar a relação entre a desgualdade de terras e o nível de produção agropecuára per capta. Além dessa ntrodução, o trabalho possu 5 seções. O próxmo tópco apresenta uma breve caracterzação do objeto de estudo, ou seja, o estado de Mnas Geras. A seção 3 refere-se a uma revsão de lteratura sobre a relação entre crescmento e desgualdade de renda, sob a perspectva teórca da hpótese de Kuznets. A parte 4 dscorre sobre os procedmentos analítcos e as fontes de dados. A seção 5 apresenta os resultados e sua dscussão e na últma seção trabalha-se as consderações fnas. 2

3 2. BREVE CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS O Estado de Mnas Geras está stuado na Regão Sudeste do Brasl e se caracterza como um estado mportante no cenáro econômco braslero, tanto no campo polítco quanto econômco. O estado conta com uma densdade demográfca méda relatvamente baxa (30,1 hab/km²) e uma grande extensão terrtoral ( ,60 Km²), sendo o quarto maor estado da Federação. Mnas Geras possu 853 muncípos congregados geografcamente em 66 mcrorregões, que, por sua vez, formam 12 mesorregões (IBGE, 2000). Possudor de um vasto terrtóro e mutas rquezas mneras, Mnas Geras também possu uma economa dual, pos conta com regões e muncípos altamente desenvolvdos e prósperos, ao passo que exstem também áreas com baxíssmos ndcadores sócoeconômcos. A ocupação das terras mneras se deu prncpalmente no século XVIII, quando do surgmento do chamado cclo do ouro ou da mneração (Furtado, 2002). Em geral, o níco da colonzação e desenvolvmento do Estado teve como prncpas protagonstas os recursos naturas. Deste modo, a mneração e a agrcultura de subsstênca foram os alcerces da economa mnera (Carnero e Fontes, 2005). Segundo Dulce (2000), as polítcas de crescmento ao longo da hstóra de Mnas Geras foram adequadas. Contudo, os ndcadores socas não acompanharam com mesmo êxto os progressos econômcos, de modo que o modelo fo bascamente centralzador. Desta forma, as soluções relatvas à redução das dspardades regonas e desgualdades socas anda estão por vr. Mnas Geras apresenta dspardades regonas que perduram desde a sua colonzação. Estas dspardades, segundo Slva et al. (2005), tendem a se perpetuar, uma vez que as dversas mcrorregões possuem dferentes estados estaconáros. 3. REVISÃO DE LITERATURA O problema da desgualdade de terras no Brasl não se trata de um problema conjuntural ou passagero, tampouco de uma stuação recente. Trata-se de uma questão socal 1 que remonta ao período colonal. Segundo Furtado (1989), as raízes dos problemas fundáros no Brasl são reflexos da construção hstórca da formação da propredade. Essas raízes provêm da própra dnâmca de funconamento da colôna e das les vgentes neste período, as quas ntroduzram as dspardades na dstrbução de terras e, posterormente, na concepção mercadológca da terra. Slva (1997) caracterza que a má dstrbução das terras se nca com o período sesmaral e a dvsão do terrtóro em Captanas Heredtáras, que se estendeu até meados 1 Pastorn (2004) dz que a questão socal tem sua gênese na forma como os homens se organzam para produzr numa determnada socedade e num contexto hstórco e que esta organzação tem suas expressões na esfera da reprodução socal. A autora anda consdera que as manfestações da questão socal, como pauperzação, exclusão, desgualdades socas, entre outros, são decorrêncas de contradções das quas os traços partculares dependem das característcas hstórcas da formação econômca, polítca e cultural de cada localdade. 3

4 de Com a promulgação da prmera Le de Terras no Brasl em 1850, houve a demarcação das terras e a legtmação do dreto de propredade, até então exclusvamente pertencente à Coroa Portuguesa (Slva, 1996). Assm, a partr daí emerge a concepção mercadológca da terra em detrmento da função socal ou até mesmo como meo de sustento da terra. 2 Além destes estudos orentados por uma perspectva hstórca, outros trabalhos balzados na stuação atual da dstrbução da terra complementam estas análses, confrmando emprcamente a persstênca das desgualdades até os das atuas. Este é o caso dos trabalhos de Souza (2000) e Alcântara Flho (2007), uma vez que o prmero constatou que a concentração de terras no Brasl permaneceu em níves elevados entre 1980 e 1995 e o segundo verfcou que não houve mudanças sgnfcatvas na estrutura fundára entre 1992 e Embora a questão das desgualdades tenha persstdo ao longo dos anos, Todaro e Smth (2006) alertam que o setor agrícola é essencal no processo de desenvolvmento dos países, em especal os emergentes e de baxa renda. Estes autores dscorrem anda sobre a nefcênca do setor agrícola no Brasl e asseguram que o somatóro das propredades com menos de 10 hectares produzem U$ 85,00 (otenta e cnco dólares) em méda por hectare, enquanto as propredades com mas de 500 hectares rendem apenas U$ 2,00 (dos dólares) por hectare. Sendo assm, concluem que há uma relação nversa entre produtvdade e tamanho da propredade no Brasl, de modo que a redstrbução das grandes terras fértes subtlzadas ou mprodutvas para agrcultores famlares ou médos produtores provavelmente levara a um aumento no produto agropecuáro e na produtvdade braslera. No que tange ao crescmento econômco, seus efetos nem sempre estão postvamente relaconados às melhoras nas condções socas, podendo gerar, até mesmo, aumentos no grau de desgualdade. Dnz e Arraes (2005) afrmam que mutos países crescem de modo desgual, tornando a dspardade anda maor entre rcos e pobres. Este é o caso do Brasl. Mesmo tendo um PIB superor à maora dos países em desenvolvmento e uma renda per capta que confgura o país como de renda méda, a repartção é tão desgual que ele anda ocupa a posção de décmo país do mundo em termos de desgualdade de renda. A análse dos efetos do crescmento econômco sobre a desgualdade de renda tem sdo amplamente debatda, sobretudo a partr do trabalho de Kuznets (1955), quando ele formulou uma hpótese de formato de U-nvertdo entre a dstrbução de renda e o crescmento econômco. Segundo essa hpótese, em locas com baxos níves de renda, o crescmento econômco está assocado ao aumento dos níves de desgualdade, até que se chegue a um ponto de nflexão, quando então passa a exstr uma relação nversa entre as varáves. Segundo Morley (2001), Kuznets percebeu que, durante o século XIX, houve aumento tanto da desgualdade como do crescmento dos países, mas que no começo do século XX houve uma mudança na tendênca e a desgualdade começou a declnar. Assm, fo elaborada a relação de U nvertdo entre produto per capta e desgualdade, denomnada curva de Kuznets. 2 Para maores nformações ver, Alcântara Flho (2007); Slva (1996) e Slva (1997). 4

5 Ao tratar do assunto, L e Zou (1998) afrmam que o estabelecmento de uma relação entre desgualdade e crescmento é uma questão complcada e que, a pror, nem uma assocação postva nem negatva deve ser nterpretada como causaldade da desgualdade ao crescmento, pos, para ambos os casos, há explcações concretas e plausíves. Barro (2000), por sua vez, dentfcou que a desgualdade retarda o crescmento em países pobres, mas encoraja o crescmento em lugares mas rcos. Segundo ele, a curva de Kuznets demonstra aumentos nos níves de desgualdade ncas e dmnuções posterores durante o processo de desenvolvmento econômco, com uma regulardade empírca clara. Porém, esta relação não explca o tamanho das varações em desgualdade por países ou com o passar do tempo. Em geral, anda segundo esse autor, o método de análse de crescmento e desgualdade preconzado por Kuznets e aperfeçoado por Robnson em 1976 é uma ferramenta muto utlzada para verfcar os efetos entre renda per capta e desgualdade de renda. Mo (2003) relaconou crescmento econômco com a desgualdade na dstrbução da terra. Em seu trabalho, o autor supõe que a desgualdade de terras é prejudcal ao crescmento econômco e confrma sso através da comparação entre duas regões com característcas dstntas em relação à questão fundára: Ása Orental e Amérca Latna. Partndo-se da suposção de que o Leste Asátco, que passou por processo de reforma agrára, cresce mas rapdamente que a Amérca Latna, Mo mostra que, para um aumento de 1% no índce de Gn de terras, a taxa de crescmento econômco se reduz em 0,7%. Além dsso, evdencou que 30% das dferenças regonas no desempenho econômco do Leste Asátco e Amérca Latna podem ser explcadas pela dferenças nos níves de desgualdade na dstrbução da terra. Enfm, conclu sustentando a hpótese de que os países cujos processos de reforma agrára foram realzados e bem suceddos na redução da desgualdade da propredade da terra têm crescmento mas alto que os países com alta concentração de terras. Neste sentdo, este trabalho, orentado por este aporte teórco da relação entre crescmento e desgualdade, vsa analsar os efetos do crescmento agropecuáro sobre a desgualdade fundára em Mnas Geras, verfcando se a hpótese de Kuznets se sustenta na questão da dstrbução de terras. 4. PROCEDIMENTO ANALÍTICO 4.1. Índce de Gn O Índce de Gn (IG) é uma ferramenta utlzada na mensuração do grau de concentração de qualquer dstrbução estatístca, sendo, no entanto, mas frequentemente aplcado à renda, à propredade fundára e à olgopolzação ndustral. Em termos de dstrbução de terras, esta curva é construída relaconando-se as faxas de propredades, ou seja, das menores às maores, com sua partcpação na área total (HOFFMANN (1998) apud ITRIA (2004)). 5

6 O coefcente de Gn é meddo através da segunte fórmula, conforme Costa (1979) apud Souza (2000): n IG = 1 - (Y + Y 1 ) (X - X 1 ) (1) = 1 em que X é a percentagem acumulada da população (pessoas que recebem renda, propretáros de terra, ndústras, etc.) até o extrato ; e Y é a percentagem acumulada de renda, área, valor da produção, etc. De acordo com a fórmula acma, o IG é um número entre 0 e 1, sendo o valor zero correspondente à concentração nula e o 1 como concentração absoluta. À medda que se aumenta o IG, eleva-se o grau de desgualdade em questão Hpótese de Kuznets A hpótese de Kuznets tem sdo muto testada utlzando-se dados cross-secton. Apesar deste método de aplcação ter a lmtação de não captar os efetos da evolução da desgualdade e da renda produzdos ao longo dos anos, para o presente trabalho ela se faz adequada já que a análse da concentração fundára em Mnas Geras será focada no ano de Quanto à forma funconal, uma das mas convenconas de se estmar a curva de Kuznets é a forma funconal de Ahluwala (1976): L = α + β1 Y + β 2Y + ε (2) 2 em que: L é o índce de desgualdade; Y é a renda per capta; = 1,2,...N dentfca os muncípos; ε representa o termo de erro. No entanto, Dawnson (1997) e Barro (2000) utlzaram funções sem-logarítmcas ou log-lneares, pos estas formas funconas captam melhor o efeto parabólco da curva de Kuznets. Deste modo, a forma funconal utlzada pelos autores e que será seguda para a estmação dos dados no presente trabalho é a segunte: L = α + β1 Y + β 2 (log Y + ε (3) 2 Vale anda ressaltar duas consderações sobre a forma funconal. A prmera é que a equação (3) pode ser estmada pelo método dos Mínmos Quadrados Ordnáros (MQO) ou 6

7 pelos Mínmos Quadrados Generalzados (MQG), no caso de haver presença de heterocedastcdade. A segunda consderação refere-se à condção necessára para que se obtenha uma função no formato de U-nvertdo (JACINTO e TEJADA, 2004):. β 1 > 0. β 2 < 0 Sendo assm, para que seja satsfeta a hpótese de Kuznets é necessáro que o PIB seja postvo e o PIB² negatvo, dando um efeto parabólco e formando uma espéce de U- Invertdo. Logo, a observânca deste pressuposto possblta nferr que o desenvolvmento dos muncípos com condções econômcas ncpentes passará por um período de concentração anda maor de rquezas e, posterormente, num estágo mas desenvolvdo das forças produtvas, haverá um processo natural de desconcentração Análse de Agrupamentos ou Clusters O objetvo central dos métodos de agrupamentos ou conglomerados (Clusters) é dvdr os elementos da amostra, reduzndo-os a grupos tal que o conjunto de varáves dos elementos de cada um desses grupos sejam smlares entre s e heterogêneos ao comparálos com os elementos de outros grupos (MINGOTI, 2005). Há bascamente duas formas de se realzar a análse de agrupamentos. São eles: Métodos Herárqucos e Não-herárqucos. Como o própro nome sugere, os métodos herárqucos são estabelecdos através da herarquzação das smlardades/dssmlardades dos elementos realzados através de estágos. No estágo ncal do processo de agrupamento, consdera-se que cada uma das observações corresponde a um aglomerado solado. A partr daí, a cada estágo, eles vão se agrupando, dos a dos, até a últma etapa, onde estarão todos agrupados em um únco cluster. Por outro lado, as técncas não herárqucas possuem processos dnâmcos e teratvos. Através dessas, encontra-se uma partção de n elementos em k grupos, de modo que a partção satsfaça os requstos de coesão nterna e solamento dos clusters formados (Mngot, 2005). A análse de agrupamento herárquca utlza o conceto de dstânca entre as undades de classfcação. O mas utlzado, dentre os dversos métodos de mensuração da dstânca, é a dstânca eucldana. Desta forma, as varáves que serão padronzadas são determnadas, e a matrz de dstânca eucldana para o processo de agrupamento dos objetos é construída. Esta dstânca é expressa algebrcamente por: (4) 7

8 em que: D AB é a medda de dstânca eucldana do objeto A ao B; j é o ndexador das varáves. Quanto mas próxma de zero for a dstânca, maor a smlardade entre os objetos em comparação. De acordo com Mngot (2005), no que concerne aos métodos herárqucos, os mas comuns são: o método de lgação smples, onde a smlardade entre dos conglomerados é defnda pelos dos elementos mas parecdos entre s; o método de lgação completa, no qual a smlardade é defnda pelos elementos que são menos semelhantes entre s; método da méda das dstâncas, que trata as dstâncas entre dos grupos como a méda das dstâncas entre todos os pares de elementos que podem ser formados com os elementos dos dos conglomerados que estão sendo comparados; o método do centróde, no qual a dstânca entre dos grupos é defnda como sendo a dstânca entre os vetores de médas (centródes) dos grupos que estão em comparação; e o método de Ward, também chamado de Mínma Varânca, que se fundamenta na mudança de varação entre os grupos e dentro de cada um deles que se formam em cada agrupamento. Já no que dz respeto às técncas não herárqucas, estas dferem das herárqucas em aspectos como o fato das prmeras requererem que o usuáro tenha especfcado prevamente o número de clusters k desejado, ou o fato de não ser mas possível a construção de dendrogramas, que nada mas são do que um dagrama bdmensonal que exbe as fusões realzadas em cada nível, culmnando no estágo em que todos os ndvíduos estão num únco grupo, pos mesmo que dos elementos tenham sdo colocados no mesmo conglomerado em algum passo, não estarão obrgatoramente juntos na partção fnal Fonte de dados Para o presente trabalho, foram coletados dados secundáros sobre a estrutura fundára do estado de Mnas Geras junto ao INCRA Insttuto Naconal de Colonzação e Reforma Agrára (INCRA, 2005), além do PIB agropecuáro de 2005 obtdo no banco de dados do IPEA. 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO Analsando-se brevemente a dstrbução de terras em Mnas Geras, nfere-se que, assm como no restante dos estados, a concentração de terras é demasadamente alta e nalterada ao longo do tempo 3. 3 Alcântara Flho (2007) calculou e comparou o índce de Gn Terras dos estados para os anos de 1992, 1998 e 2003 e verfcou que os níves de concentração fundára no estado de Mnas Geras permanecerem pratcamente estáves durante todo o período, pos a únca alteração fo que o IG passou de 0,75 em 1998 para 0,74 em

9 A partr da Fgura 1 representada pelo mapa de Mnas Geras, é possível verfcar o panorama geral da dstrbução de terras no estado. Na camada dos muncípos com Gn entre 0 e 0,3, ou seja, com baxos níves de concentração, há apenas 6 dentre os 853 muncípos do estado: Santa Cruz De Mnas, Carvalhópols, Bom Repouso, Tocos Do Moj, Mamonas e Córrego Do Bom Jesus, sendo que o muncípo Mamonas encontra-se lhado em torno de város outros muncípos com alta concentração na mesorregão Norte de Mnas; Santa Cruz de Mnas encontra-se no Campo das Vertentes e os demas no Sul de Mnas. Fonte: INCRA (2005). FIGURA 1 Confguração da dstrbução de terras de Mnas Geras em Já o segundo segmento de muncípos possu 81 muncípos com Gn varando entre 0,3 a 0,44. Em termos comparatvos de concentração de terras no Brasl, pode-se dzer até que este estrato agrega muncípos com baxa concentração de terras. Contudo, o número de muncípos anda permanece baxo em relação ao montante, pos os muncípos que possuem IG até 0,44 representam apenas 10% do total no estado. Convém observar que a maora dos muncípos desse segmento está na mesorregão Zona da Mata, mas especfcamente na mcrorregão de Vçosa e também no Sul de Mnas, tomando 9

10 como destaque a mcrorregão de Pouso Alegre, que nclusve é também a menos concentrada do estado de Mnas Geras. O estrato ntermedáro da legenda (0,44 < IG < 0,60) é o majortáro, pos agrega 460 muncípos, sto é, 54% do total de muncípos estão nserdos nesse ntervalo de desgualdade. Fazem parte deste grupo a quase totaldade dos muncípos das mesorregões Oeste e Campo das Vertentes, grande parte dos muncípos do Trângulo Mnero, Sul de Mnas e Zona da Mata, além da mcrorregão de Almenara, que pertence à mesorregão do Vale do Jequtnhonha. Os muncípos referentes às mesorregões Metropoltana de Belo Horzonte, Vale do Mucur, Norte e Noroeste de Mnas pertencem à classe dos muncípos com maores concentrações de terras do estado. Exceto a mcrorregão de Almenara, que tem uma confguração da desgualdade ímpar ao ser comparada com os vznhos, pratcamente toda a metade superor do mapa de Mnas Geras contablza os casos mas graves de desgualdade no estado. Neste sentdo, deve-se levar em conta anda que, para as mcrorregões de Januára, Bocaúva, Damantna e Grão Mogol, a quase totaldade dos muncípos está entre as pores posções em termos de concentração de terras. Assm, o que se percebe é que, mesmo o estado tendo um Gn demasado elevado, há certa heterogenedade na dstrbução geográfca da desgualdade de terras. Ou seja, dvdndo-se o estado entre Norte e Sul, nota-se que os muncípos com menores concentrações de terras estão na parcela nferor e os com maores concentrações de terras encontram-se na camada superor. Fonte: IPEADATA (2005). 10

11 FIGURA 2 PIB Agropecuáro per capta dos muncípos mneros em Se, por um lado, o mapa de desgualdade possu uma defnção geográfca clara das regões onde há maores ou menores níves de concentração de terras, o mapa de crescmento agropecuáro, expresso na Fgura 2, não apresenta a mesma conformação. Percebe-se que há uma grande varabldade nos PIB s per capta dos muncípos. Contudo, é possível nferr que as mesorregões de Noroeste de Mnas e Trângulo Mnero são ntdamente as que mas possuem muncípos com alto PIB agropecuáro per capta. Por outro lado, as mesorregões de Governador Valadares, Vale do Mucur, Jequtnhonha e Norte de Mnas são predomnantemente compostas por muncípos pobres em termos de PIB agropecuáro. A segur são analsados os dados referentes à relação entre a produção agropecuára e a desgualdade de terras, bem como estmado o modelo econométrco anterormente descrto. As relações dretas entre o PIB agropecuáro e a desgualdade de terras podem ser vstas através da Fgura 3 a segur. Gn - Terras 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0, PIB Fonte: Resultados da Pesqusa. FIGURA 3 Relação entre a produção agropecuára per capta e desgualdade de terras. De acordo com a fgura acma, nota-se que a maor parte dos muncípos caracterza-se por terem baxo nível de produção per capta, ou seja, de até R$ 2.000,00. 11

12 Contudo, observa-se uma grande varabldade no índce de Gn-Terras, que possu méda em IG=0,566 e desvo padrão em dp=0,107. Deste modo, nfere-se que, a pror, a varabldade da desgualdade não permte afrmar nem que a produção seja prejudcada pela alta desgualdade e nem que as regões com maor concentração produzem mas. Além dsso, percebe-se que, nos muncípos com PIB s maores, a desgualdade aproxma-se da méda. Por fm, ressalta-se que a lnha de tendênca, que segundo a hpótese de Kuznets devera apresentar um efeto parabólco com concavdade voltada para baxo, apresentou uma forma quase lnear ou achatada. Todava, a maor precsão analítca se dará com a análse de regressão apresentada a segur. Neste sentdo, fo estmada uma regressão a fm de se avalar os efetos do crescmento agropecuáro na desgualdade de terras. A regressão descrta na equação (3) fo estmada pelo método de Mínmos Quadrados Generalzados, já que fo necessáro corrgr a heterocedastcdade. Os resultados e testes dessa regressão se encontram na Tabela 1. A ponderação fo aplcada dvdndo-se a equação (3) por log(pc) e, através do teste de detecção de Whte, constatou-se que a heterocedastcdade fo devdamente corrgda. Vale anda ressaltar que os erros são normalmente dstrbuídos 4. Assm, fo possível estmar a regressão, que resultou na segunte equação: IG = x10-5 *PC *Log(PC²) Em que IG é o índce de Gn mensurado para dstrbução de terras e PC é o PIB agropecuáro per capta como proxy de crescmento do setor. A partr da regressão, verfca-se que os resultados confrmam a hpótese de Kuznets, ou seja, ndcam que o crescmento econômco ncal afeta postvamente a desgualdade, acarretando em maor concentração de terras. Por outro lado, no longo prazo, esta relação se nverte, de modo que um aumento no crescmento passa a reduzr os níves de desgualdade. Sendo assm, embora os valores dos β tenham sdo muto próxmos de zero, as condções de que o β 1 > 0 e β 2 < 0 foram satsfetas. Além dos snas serem coerentes com a teora, todos os β foram estatstcamente dferentes de zero, pos tanto o teste t, que examna a sgnfcânca ndvdual dos β, quanto o teste F, que realza o teste de sgnfcânca global dos β, foram sgnfcatvos a 1%. Outra nformação relatva ao modelo dz respeto ao coefcente de determnação (R²), com 42,8% das varações na dstrbução de terras sendo explcadas pelas varações do conjunto de varáves explcatvas. 4 O teste de normaldade pode ser feto pelo Teste de Jarque-Bera. Este teste tem como hpótese nula (H 0 ) que os resíduos são normalmente dstrbuídos (JB ~ χ² (10%; 2GL). Sendo assm, se o valor calculado for maor que o tabelado, rejeta-se a hpótese de dstrbução normal dos erros. Caso contráro, é possível admtr a normaldade dos resíduos. ( Gujarat, 2006) 12

13 TABELA 1 - RESULTADOS ECONOMÉTRICOS DA REGRESSÃO ESTIMADA Varável Dependente: IG Método: Mínmos Quadrados Generalzados Amostra: 1 a 853 Observações Incluídas: 851 Ponderação: LOG(PC) Varáves Coefcentes Desvo-padrão Teste student-t Prob. C PC 1.39E E LOG(PC 2 ) R² Méda Crtéro - R² Ajustado Akake Crtéro - Schwarz SQE SQR Teste F Durbn-Watson stat Prob(Teste-F) Dado que a regressão fo sgnfcatva e os valores de β 1 e β 2 foram condzentes com a hpótese de Kuznets, conclu-se que a relação de U-nvertdo se confrmou para o caso da desgualdade de terras em 2005 contra o log do PIB agropecuáro per capta dos muncípos do estado de Mnas Geras. Entretanto, os valores dos β evdencam que o poder explcatvo das varáves explcatvas é baxo, vsto que as varações são pequenas. Como pode ser vsto, a varação do PIB per capta agropecuáro na desgualdade é quase nula (1,39*10-5 ) e um aumento de 1% no logartmo do quadrado do PIB per capta agropecuáro provoca uma redução de apenas pontos percentuas no Gn de terras. Com sso, é possível nferr que, embora a regressão tenha comprovado a relação de Kuznets, o mpacto da produção agropecuára não aparenta ser capaz de explcar as varações na conformação da estrutura fundára do estado de Mnas Geras. A Fgura 4 contém o dagrama de dspersão dos muncípos em torno da regressão estmada pelo modelo de Kuznets utlzando-se como base o IG estmado e o Log(PC 2 ): 13

14 FIGURA 4 Curva de Kuznets para o setor agropecuáro em Mnas Geras. Através do dagrama de dspersão, percebe-se a exstênca de uma relação parabólca entre desgualdade de terras e o logartmo da produção agropecuára ao quadrado. Além dsso, verfca-se que a quase totaldade dos muncípos de Mnas Geras estão à dreta do ponto de nflexão, ou seja, em stuação onde taxas de crescmento maores sgnfcam menores desgualdades de terras. Deve-se, no entanto, ter cudado em análses de tendêncas baseadas em médas. Embora tenha sdo comprovada a relação de U-nvertdo, verfca-se que mesmo na faxa de muncípos com ndcador de produção elevado, vsualzados na Fgura 4, observa-se um enorme desvo padrão nos índces de Gn, que varam entre 0,2 até 0,90. Portanto, acredta-se que os muncípos seguem padrões locas de crescmento formando clusters com característcas smlares nternas, porém mantendo-se a heterogenedade das regões de acordo com a alocação dos fatores de produção e polítcas adotadas. Logo, utlza-se a segur a técnca multvarada de análse de agrupamentos ou clusters herárqucos, buscando dentfcar e caracterzar cada um desses grupos. Os muncípos foram partlhados em 3 clusters, que podem ser vsualzados a partr da Fgura 5: 14

15 FIGURA 5 Dstrbução dos muncípos a partr da análse de Clusters. A dstrbução dos clusters no estado segue padrões de acordo com as característcas das varáves. O valor médo do índce de Gn para terras no estado é 0,565. O PIB agropecuáro per capta médo é R$ 967,74 e o log(pib²) é 12,78. O cluster 1 fo o mas numeroso contando com 414 muncípos. O cluster 2 abarcou 379 muncípos e o cluster 3 fcou com 60. O que se percebeu é que o cluster 1 apresentou concentração de terras abaxo da méda e os valores relatvos ao PIB próxmos à méda do estado. O cluster 2, por sua vez, se caracterzou por alta concentração de terras e baxo nível de produção. Por fm, o cluster 3 agrupou os muncípos com os PIB s mas elevados (R$ 4436,00 e 16,59), enquanto a desgualdade seguu um padrão relatvo ntermedáro em termos de concentração de terras, sto é, IG=0,567. Portanto, o que pode se notar é que o cluster 2 agrupou um grande montante de muncípos com característcas precáras em termos de produção e concentração fundára, enquanto o cluster 3 agregou apenas 60 muncípos que se destacaram na produção agropecuára do estado. 15

16 Analsando-se então a dstrbução geográfca dos clusters no mapa, observa-se que o cluster 3 se concentrou nas regões do Trângulo Mnero e Noroeste de Mnas, regões estas pertencentes à frontera de expansão do agronegóco e, por consegunte, as maores responsáves pelo bom desempenho do PIB agropecuáro mnero no cenáro naconal. Por outro lado, o cluster 2 esteve localzado prncpalmente nas regões Norte, Jequtnhonha, Mucur, Zona da Mata, Vale do Ro Doce e Metropoltana de Belo Horzonte, englobando as grandes cdades, por não terem vocação agrícola, como é o caso da captal, Vale do Aço, Governador Valadares e Juz de Fora. Contudo, este cluster confgura-se, prncpalmente, por ncorporar as regões mas pobres e com menores ndcadores econômcos e de desenvolvmento humano do estado, como é o caso das regões Jequtnhonha, Mucur, Norte e Zona da Mata. 6 CONCLUSÕES Este trabalho teve como objetvo central analsar a desgualdade de terras do setor agropecuáro e verfcar a hpótese da curva de Kuznets aplcada à questão da dstrbução de terras em Mnas Geras. Em termos gráfcos, percebe-se que há certa polarzação geográfca da desgualdade, com os muncípos em grande parte cercados por vznhos com característcas semelhantes, ao contráro do que acontece no caso do PIB. No caso do PIB per capta do setor prmáro, observa-se maor heterogenedade e dspersão dos muncípos. Em termos de regressão estmada, constatou-se a legtmação da hpótese de Kuznets, porém dada a proxmdade dos β de zero, não se pode esperar que haja uma tendênca natural de redução das desgualdades proporconada exclusvamente pelo aumento do PIB agropecuáro. Isso fca evdente através da projeção dos muncípos para a fase descendente, vsualzada na Fgura 4, pos neste ntervalo onde o crescmento agrícola é favorável à redução da desgualdade de terras, a maora dos muncípos anda apresenta estruturas fundáras altamente concentradas. Além dsso, o dagrama de dspersão dos muncípos é muto grande, o que, por sua vez, vem a dfcultar anda mas este processo de desconcentração ou, pelo menos, torná-la mas lenta. Por fm, verfcou-se através da análse de clusters que as regões com produção mas baxa são justamente as que possuem as estruturas fundáras mas desguas, enquanto que nas regões cuja agrcultura se destaca, a dstrbução de terras tende para o nível médo estadual. 16

17 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AHLUWALIA, M. S. Income dstrbuton and development: some stylzed facts, Amercan Economc Revew, v.66, n. 2, p , ALCANTARA FILHO, J.L. A Concentração Fundára no Brasl entre 1992 e Monografa apresentada como parte da formação no curso de cêncas econômcas Unversdade Federal de Vçosa. Vçosa, UFV, p. BARRO, R. Inequalty and Growth n a Panel of Countres. Journal of Economc, Vol.5, pp BARROS, R. P.; HENRIQUES, R.; MENDONÇA, R. A establdade nacetável: desgualdade e pobreza no Brasl. In: HENRIQUES, R. (org.), Desgualdade e pobreza no Brasl, Ro de Janero: IPEA, BARROS R. P. et al. Conseqüêncas e causas medatas da queda recente da desgualdade de renda braslera. Ro de Janero: Ipea, jul (Texto para dscussão n ). BUAINAIN, A. M.; PIRES, D.S. Reflexões sobre reforma agrára e questão socal no Brasl. In: MIRANDA, C.; COSTA, C. (Org.). Justça Agrára e Cdadana - Sére Desenvolvmento Rural Sustentável. 1 ed. Brasíla: IICA, 2005, v. 1, p CARNEIRO, P.A.S.; FONTES, M.P.F. Aspectos Geográfcos e Agrícolas do Estado de Mnas Geras. In. FONTES, R e FONTES, M.P.F. Crescmento e Desgualdade Regonal em Mnas Geras. Vçosa: Ed. Folha de Vçosa, Cap. 5. p CIA. The World Factbook. Dstrbuton of Famly Income Gn Index, DAWSON, P.J. On testng Kuznets economc growth hypothess. Appled Economc Letters, v. 4, p DINIZ, M.B.; ARRAES, R.A. Desenvolvmento Econômco e Desgualdade de Renda no Brasl. In: Fórum BNB de Desenvolvmento/ X Encontro Regonal de Economa, 2005, Fortaleza. Fórum BNB de Desenvolvmento/ X Encontro Regonal de Economa - Anas 2005, DULCE, O.S. Polítca e Economa em Mnas Geras: Um Balanço dos Anos 90. In: IX Semnáro Sobre Economa Mnera, 2000, Damantna, Anas. V1, p FURTADO, C. Pequena ntrodução sobre o desenvolvmento. Ed. Naconal, FURTADO, C. Formação econômca do Brasl. Ed. Naconal, ª Ed. 248p. GUJARATI, D. N., Econometra básca. o 4 Ed. Makron Book, p. 17

18 GUANZIROLI, C. E.; ROMEIRO, A. R.; DISABBATO, A.; BUAINAIM, A. M. e BITTENCOURT, G. A. Agrcultura Famlar e Reforma Agrára no Século XXI. 1. ed. Ro de Janero: Edtora Garamond, IBGE. Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca. Censo Demográfco de < >. (20/05/2007). INCRA. Insttuto Naconal de Colonzação e Reforma Agrára Cadastro Rural Índces Báscos (15/09/2007). IPEADATA. Insttuto de pesqusa em Economa Aplcada Dados regonas PIB Agropecuáro per capta, < (15/09/2007). ITRIA, A. A relação nversa entre o preço e a dmensão da Propredade rural em mercados específcos. Campnas: UNICAMP, p. (Dssertação de Mestrado em Desenvolvmento Econômco, Espaço e Meo Ambente) Unversdade Estadual de Campnas. Insttuto de Economa. JACINTO, P. A. e TEJADA, C. A.; Desgualdade de renda e crescmento econômco nos muncípos da Regão Nordeste do Brasl: O que os dados têm a dzer?. In: XXXXII Encontro Naconal de Economa ANPEC, 2004, João Pessoa. KUZNETS, S. Economc Growth and Income Inequalty. Amercan Economc Revew, v.45, n.1. LI, H. e ZOU, H. Income Inequalty Is Not Harmful for Growth: Theory and Evdence. Revew of Development Economcs, Vol. 2, pp MO, P.H. Land Dstrbuton Inequalty and Economc Growth: Transmsson Channels and Effects. Pacfc Economc Revew, Vol 8. Nº.2 pp MORLEY, S.A. The ncome dstrbuton problem n Latn Amerca and Carbean. Santago: CEPAL Comssão Econômca para Amérca Latna e Carbe, 2001 OLIVEIRA, A.U. de; STÉDILE, J.P; AGRÁRIA, Fórum Naconal de Reforma. A Natureza do Agronegóco no Brasl. Brasíla: Secretara Operatva, PASTORINI, A. A Categora Questão Socal em debate. São Paulo, Ed. Cortez, SALVATO, M.A., ALVARENGA, P. S., FRANÇA, ARAÚJO, A. F. Crescmento e desgualdade: evdêncas da curva de Kuznets para os muncípos de Mnas Geras /2000. Economa e Gestão CEAEE Ibmec MG SILVA, A.J. da. A polítca fundára do Regme mltar: Legtmação prvlegada e grlagem especalzada (Do nsttuto de Sesmara ao Estatuto da Terra). São Paulo: FFLCH-USP, 1997, 414p. Tese (Doutorado em Socologa) Unversdade de São Paulo,

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