MOBILIDADE ENTRE OCUPAÇÕES E EFEITOS SALARIAIS

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1 MOBILIDADE ENTRE OCUPAÇÕES E EFEITOS SALARIAIS Prsclla Matas Flor Doutora elo Insttuto de Pesqusas Econômcas da Faculdade de Economa, Admnstração e Contabldade da Unversdade de São Paulo (IPE FEA/USP) São Paulo SP Brasl Naérco Aquno de Menezes Flho FEA/USP Professor Doutor da Faculdade de Economa, Admnstração e Contabldade da Unversdade de São Paulo (FEA/USP) São Paulo SP Brasl RESUMO Este trabalho tem o objetvo de analsar a mobldade entre ocuações no mercado de trabalho braslero, rocurando dentfcar seus efetos sobre o saláro. Aesar de sua mortânca, esse assunto tem recebdo ouca atenção na lteratura sobre a desgualdade de renda no Brasl. Prmeramente, faz-se uma breve descrção dos dados ara as ses ocuações que serão utlzadas drgentes, rofssonas das cêncas e das artes, técncos de nível médo, trabalhadores de servços admnstratvos, dos servços e da rodução. Percebe-se que a ocuação que mas emrega é a de trabalhadores dos servços, orém, também é a que abrga maor quantdade de ndvíduos com baxo nível de escolardade e a que aresenta menor remuneração. Na seqüenca, analsa-se o rêmo salaral assocado a cada ocuação aós controlar or efetos fxos ndvduas dos trabalhadores, nvestgando o que acontece com a varação salaral do ndvíduo na medda em que transta entre as ocuações. Os resultados mostram que a ocuação que mas atra trabalhadores é a de drgentes e as maores erdas salaras ocorrem ao se transtar ara a ocuação de trabalhadores dos servços. Portanto, conclu-se que a ocuação tem efetos mortantes na desgualdade e no mercado de trabalho no Brasl. Palavras-chave: mobldade, ocuação, saláros, mercado de trabalho, Brasl ABSTRACT The am of ths dssertaton s to analyze the moblty among occuatons n the Brazlan labor market, examnng ts effects on ndvduals wage. Deste ts mortance, ths subject has receved lttle attenton n the nequalty lterature n Brazl. Frst, the data are brefly descrbed for the sx occuatons that wll be used managers, rofessonals n scences and arts, techncans, whte collar workers, servces workers and roducton workers. The occuaton that emloys most workers s servces workers. But t s also the one that has the hghest amount of low educaton ndvduals and wth the lowest earnngs. Followng, the wage remum assocated to each occuaton s analyzed, after controllng for ndvdual fxed effects, and nvestgates what haens wth the wage varaton of the ndvdual when t transts among occuatons. The results show that the occuaton that attracts more workers s managers and the hghest wage losses occur when a worker transts to the servces workers occuaton. Therefore, t s concluded that occuaton has mortant effects n nequalty and n the labor market n Brazl. Key words: moblty, occuaton, wages, labor market, Brazl Área ANPEC: Economa do Trabalho Classfcação JEL: J01

2 MOBILIDADE ENTRE OCUPAÇÕES E EFEITOS SALARIAIS I. Introdução O mercado do trabalho vem assando or váras transformações, seja elo uso mas ntensvo da tecnologa, ela abertura da economa ou elo nível educaconal dos trabalhadores. Essas mudanças têm asectos ostvos, mas também odem trazer seus roblemas, como a substtução da mão-de-obra ela tecnologa em certas ocuações, ou até elas maores exgêncas or arte dos emregadores ara não erderem comettvdade no mercado. Esses dos fatores odem ter efetos ostvos ou negatvos na vda rofssonal de ndvíduos de dferentes gruos educaconas. Ademas, a desgualdade de renda no Brasl é uma questão que vem sendo objeto de grande reocuação or arte dos governos, entdades não-governamentas e socedade cvl. Mutos estudos rocuram usar característcas rodutvas ara exlcar essa desgualdade, como educação e exerênca. Este estudo tem como foco nvestgar os efetos da ocuação do ndvíduo sobre o mercado de trabalho: será verfcado como os ndvíduos evoluem dentro e entre as dversas ocuações e a trajetóra de seus rendmentos. Portanto, a relevânca deste estudo encontra-se no entendmento do ael das ocuações dentro desse rocesso de decsões, o que ode ajudar a erceber as tendêncas do mercado de trabalho. Dadas estas consderações, o objetvo rncal deste artgo é aresentar as robabldades de transção entre as stuações ocuaconas e entender como a mobldade entre as ocuações afeta os saláros dos trabalhadores. Dessa manera, é mortante ver como se desenvolve a estrutura ocuaconal no Brasl e entender melhor o ael das ocuações. Caso o acesso às ocuações que agam os melhores saláros for restrto aenas aos trabalhadores mas qualfcados, a desgualdade de renda ode vr a aumentar, exgndo, assm, olítcas e nvestmentos esecífcos (Autor et al, 2006). Além desta ntrodução, este trabalho está dvddo em mas ses seções. A segunda seção faz uma breve revsão da lteratura. A tercera traz uma descrção dos dados. Na quarta seção são aresentadas as robabldades de transção entre as ses ocuações drgentes, rofssonas das cêncas e das artes, técncos de nível médo, trabalhadores de servços admnstratvos, dos servços e da rodução, além dos outros dos estados do mercado de trabalho, desemrego e natvdade. A qunta seção calcula o macto de cada varável na robabldade de mudança de ocuação dos trabalhadores. Com sso, ode-se verfcar quas são os fatores mas mortantes na determnação de uma ossível mobldade entre as ocuações. Na sexta seção, utlza-se a metodologa de dados em anel ara catar o macto da transção do trabalhador sobre as varações salaras. A últma seção aresenta as consderações fnas. II. Revsão da lteratura As mudanças no mercado de trabalho no Brasl nas últmas décadas têm mutas causas e conseqüêncas. Estas recaem rncalmente sobre os saláros e, or sso, os dferencas de saláros são muto estudados, no Brasl e no mundo. No entanto, quando se trata da ocuação, a lteratura naconal aresenta oucos estudos sobre o tema, enquanto na nternaconal, o assunto é mas debatdo. Este artgo rocura surr a escassez de trabalhos naconas em torno do tema, tendo em vsta exlorar como a mobldade entre as ocuações nfluenca o mercado de trabalho e seus efetos sobre os saláros no Brasl. Esta seção traz uma breve revsão dessa lteratura, com o objetvo de descrever sucntamente a teora econômca sobre desgualdade de saláros e aontar alguns estudos que servem de base ara o desenvolvmento deste trabalho. Segundo a teora tradconal, em um mercado comettvo, a emresa contrata mão-de-obra até o onto de máxmo lucro. Caso o saláro seja o únco custo do trabalho, então, será o mesmo ara cada trabalhador homogêneo. Nesse modelo, não há desgualdade salaral. Para que haja, é necessáro que trabalhadores e/ou ostos de trabalho sejam heterogêneos. Levando em conta que a função do mercado é, bascamente, alocar trabalhadores aos ostos de trabalho e, assm, determnar sua remuneração, o mercado ode agr como gerador ou transformador de desgualdades (Barros e Mendonça, 1995).

3 Segundo a teora dos dferencas comensatóros, dervados da Rqueza das Nações, de Adam Smth, os saláros seram defndos or outras condções de trabalho, como benefícos, segurança no trabalho, jornada de trabalho, e outros fatores. Dessa manera, asectos não-ecunáros relaconados aos ostos de trabalho odem ser elementos mortantes na exlcação de dferenças salaras dentro de gruos homogêneos em característcas observáves. Em uma economa em que trabalhadores são heterogêneos e ostos de trabalho são homogêneos, o mercado se lmta a determnar o saláro de cada to de trabalhador. O que faz com que um ndvíduo se dference de um outro em uma determnada ocuação ode deender, or exemlo, de sua decsão de quantos anos nvestr em escolardade e qualfcação, ou mesmo de suas habldades essoas. Quando os trabalhadores são homogêneos e ostos de trabalho e a rodutvdade do trabalho são heterogêneos, gera-se desgualdade salaral. Caso a determnação do saláro se basee em outras característcas dos trabalhadores, tendo ou não nfluênca sobre rodutvdade, o mercado não estara smlesmente transformando, mas, também, crando ou destrundo desgualdade: dscrmnação salaral. Há anda o caso em que trabalhadores e ostos de trabalho são heterogêneos. Se os saláros forem roorconas à rodutvdade, a desgualdade salaral reflete em arte a desgualdade de rodutvdade dos trabalhadores e em arte a heterogenedade de rodutvdade dos ostos de trabalho. O mercado estara transformando a desgualdade de característcas dos trabalhadores em desgualdade salaral e a gerando a artr da desgualdade de rodutvdade entre os ostos de trabalho. Não exstem teoras que ossam exlcar esecfcamente orque os saláros varam com a ocuação que a essoa exerce. Um asecto que ode causar dferenças de saláro entre ocuações ode estar relaconado com as habldades essoas, ou seja, mesmo que trabalhadores e emresas tenham característcas observáves dêntcas, anda assm vão exstr saláros dferentes. Um exemlo sera o caso de dos trabalhadores que, com mesma escolardade ou qualfcação, aresentam dferentes exectatvas, determnação e outras característcas que ossam nfluencar sua rodutvdade, no entanto, sem que sejam mensuráves. Se estas característcas estverem correlaconadas com a ocuação do ndvíduo, elas rovocarão dferenças salaras or ocuação. Alguns trabalhos nternaconas estudam como a ocuação ode ser um determnante de renda e evdencam que a ocuação ncal ode exlcar o deslocamento ara outras ocuações ou níves salaras ao longo do temo. Nos Estados Undos, Autor et al (2006) encontram que o crescmento do emrego ocorre em ocuações de saláros altos e baxos. Um ossível determnante ode ser a tecnologa, que substtu tarefas de ocuações com saláro medano. No Reno Undo, Goos e Mannng (2003) aresentam evdêncas de que a tecnologa transforma o mercado: os ndvíduos que se encontram em ocuações com saláros ntermedáros se drgem ara as ocuações das extremdades, deendendo da escolardade. E uma exlcação se basea na hótese de Autor et al (2003), que concluem que a tecnologa está assocada com a redução no trabalho manual e com o aumento no trabalho comlexo, e, assm como Neal e Rosen (1998), que tecnologas dferentes levam a dferenças nos saláros entre os ostos de trabalho. Estes anda exloram os modelos de seleção, que descrevem como os trabalhadores combnam suas habldades às ocuações, o que ode gerar dstrbuções de renda vesadas. Mas, or outro lado, o conhecmento da dsersão dos rendmentos aarece como ré-requsto ara o nvestmento em qualfcação. Na lteratura naconal, Arbache e de Negr (2002) examnam os dferencas nter-setoras da ndústra com controles de educação, temo de emrego na frma, exerênca, gênero, regão, tamanhos da frma e ocuação. Os resultados aontam varação dos rêmos agos or ocuação. Arbache (2001) estma um modelo de dferenças nter-ndustras de saláros contra varáves que reresentem temo de trabalho na emresa. O argumento é que trabalhadores de ndústras que agam mas do que a méda tendem a mudar menos de emrego. Confrma-se que o custo de mobldade é uma fonte de determnação dos saláros, os a mão-de-obra qualfcada é relatvamente escassa no aís, tornando mas necessáro e custoso o trenamento ou caactação. Alves e Soares (1996) dscutem a questão da qualfcação da mãode-obra e do ael do ensno fundamental como alavancas ara o desenvolvmento econômco, e condção necessára ara ganhos contínuos de rodutvdade. No entanto, a educação não cra emregos, mas ajuda o trabalhador a mantê-los e o auxla a se adatar às novas ocuações e funções. Os autores também concluem que há aumento da escolardade dos ocuados e queda de seu rendmento médo real.

4 Aós essa breve resenha da lteratura, este trabalho rocura exlorar a mobldade entre as ocuações e seus efetos sobre os saláros no Brasl. Como menconado acma, um resultado normalmente encontrado elos autores é que a mobldade ncorre em varações salaras, mas sso não é estudado com mas atenção com a fnaldade de nvestgar tas varações nas ocuações que aresentam maores robabldades de transção. Na róxma seção, serão descrtos os dados utlzados. Na quarta seção, será aresentada uma nvestgação segundo matrzes de transção. Na qunta seção, será calculado o macto de cada varável na robabldade de mudança de ocuação dos trabalhadores, utlzando o modelo econométrco Logt Multnomal. E, na sexta seção, uma metodologa de dados em anel cata o macto da transção do trabalhador sobre as varações salaras. Desse modo, ode-se ndcar os rncas efetos e tendêncas salaras nos casos de mobldade entre ocuações no mercado de trabalho braslero. III. Descrção dos dados Neste trabalho, o objetvo é tentar descrever as transções ocuaconas e os efetos salaras no mercado de trabalho braslero, utlzando dados longtudnas da Pesqusa Mensal de Emrego do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (PME/IBGE) 1 nos eríodos de e de , nas ses rncas regões metrooltanas 3. A PME adota um esquema amostral de anel rotatvo. Um conjunto ncal de domcílos é seleconado e dvddo em quatro artes ou remessas corresondentes a cada semana do mês. A rotação de anés é feta de forma que, a cada mês, seja substtuída uma das remessas. Por esse esquema, se em um determnado mês um conjunto de domcílos for seleconado, no mês segunte será seleconado aenas 75% do seu todo, e assm sucessvamente. Assm, há a garanta de que 75% dos domcílos são comuns a dos meses consecutvos. Por outro lado, cada conjunto de domcílos será nvestgado or quatro meses consecutvos, sa da amostra nos oto meses subseqüentes e retorna ara outro eríodo de quatro meses, sendo, então, defntvamente excluído. Desse modo, a cada ar de anos, 100% da amostra se reete. No entanto, devdo a mudanças no sstema de remessas da PME, serão levados em consderação somente ndvíduos que começaram a resonder os questonáros em anos ares, os estes corresondem a mas de 80% da amostra. Serão consderados aenas os ndvíduos que resondem às oto entrevstas. São utlzadas a rmera e a otava entrevstas de cada ndvíduo ara o cálculo das robabldades de transção e ara as dferenças salaras quando da mudança de ocuação. As nformações da quarta entrevsta 4 auxlam na avalação dos mactos nas robabldades de transção e na estmação do dferencal de rendmentos. A amostra também é dvdda em três estados que mas dretamente dzem reseto ao mercado de trabalho e à róra dnâmca de formação de saláros e emrego na economa: emregados (ndvíduos ocuados dvddos entre as ses ocuações), desemregados U (ndvíduos desocuados) e natvos N (ndvíduos em dade atva, mas fora da força de trabalho). Os emregados se encontram nas seguntes ocuações: drgentes (DIR), rofssonas das cêncas e das artes (PCA), técncos de nível médo (TMED), trabalhadores de servços admnstratvos (SADM), trabalhadores dos servços (SERV), e trabalhadores da rodução de bens e servços ndustras e de rearação e manutenção (TPROD). 1 As ocuações da PME foram agruadas de acordo com a Comosção dos Gruamentos Ocuaconas da CBO-Domclar da Pesqusa Naconal or Amostra de Domcílo do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (PNAD/IBGE). A PNAD sugere a decomosção das ocuações em nove gruos. No entanto, ara smlfcação, otou-se or retrar, neste trabalho, as ocuações referentes à vendedores e restadores de servços do comérco, trabalhadores agrícolas e membros das forças armadas, um vez que esses gruos são ouco reresentatvos, esecalmente quando se trata de regões metrooltanas. 2 Foram escolhdos os eríodos de e , os se referem, resectvamente, ao rmero anel comleto (com oto entrevstas de um mesmo ndvíduo) realzado ela PME e ao últmo anel comleto antes da mudança da metodologa da esqusa. Desse modo, torna-se ossível a comaração dos dados. 3 As ses rncas regões metrooltanas no Brasl são: São Paulo, Belo Horzonte, Ro de Janero, Porto Alegre, Recfe e Salvador. 4 A rmera e a quarta entrevstas de cada ndvíduo são realzadas em 1984 e 2000, e a otava, em 1985 e 2001, um ano e quatro meses deos da rmera, ou um ano aós a quarta entrevsta.

5 Desta forma, é gerada uma amostra comosta da segunte forma 5 : Tabela 1 Comosção da amostra Indvíduos Gênero (homem) (%) 46,0 42,4 Méda de dade dos jovens 6 (anos) 18,9 18,9 Méda de dade dos adultos (anos) 41,6 43,9 0 a 4 anos de estudo (%) 36,0 21,2 5 a 8 anos de estudo (%) 39,2 35,2 9 a 11 anos de estudo (%) 16,6 35,1 12 ou mas anos de estudo (%) 8,2 8,5 Fonte: Construído ela autora com base na PNAD/IBGE Desse modo, o Gráfco 1 mostra a roorção de ndvíduos emregados em cada ocuação. A menor roorção de essoas está entre drgentes, 3,9% em 1984 e 4,9% em 2000, e a maor entre trabalhadores dos servços, 36,2% e 29,2%. Esta últma aresenta a maor varação ao longo do temo. Profssonas das cêncas e das artes quase dobram sua artcação no mercado de trabalho, de 5,7% ara 9,8%. Técncos de nível médo e trabalhadores de servços admnstratvos crescem de 7,8% ara 10,8% e de 19,5% ara 19,8%, resectvamente. Trabalhadores da rodução reduzem de 26,9% ara 25,8% entre 1984 e GRÁFICO 1 - Proorção de ndvíduos em cada ocuação, em 1984/85 e 2000/ orcentagem DIR PCA TMED SADM SERV TPROD ocuação Fonte: Construído ela autora com base na PME/IBGE Uma nformação mortante ara a análse dos róxmos resultados deste trabalho se refere à evolução da escolardade entre as ocuações. Entre os drgentes, em 1984, a maora, 34%, tnha de zero a quatro anos de estudo, 9% em 2000, ano em que a maora, 45%, assou a ter de nove a 11 anos de estudo. Em ambos os anos, a maora dos rofssonas das cêncas e das artes aresenta escolardade sueror, quase 70%. Entre os técncos de nível médo, em 1984, a maora, 37%, tnha de zero a quatro anos de estudo, e em 2000, a maora, 39%, assou a ter de nove a 11 anos de estudo. Entre os trabalhadores de servços admnstratvos, nos dos eríodos, a maora está entre nove e 11 anos de escolardade, resectvamente, 50% e 60%. Entre os trabalhadores dos servços, mas de 90% se encontrava nas duas rmeras faxas de escolardade, 48% e 43%, em 1984, enquanto em 2000, a 5 Lembrando que os ndvíduos entrevstados em 1984 são os mesmos em 1985, e os ndvíduos entrevstados em 2000 são os mesmos em Jovens: de 15 a 25 anos; adultos: de 26 a 65 anos.

6 rmera faxa dmnu ara 23%, a segunda aumenta ara 47%, mas a tercera aresenta um salto de 7% ara 27%. A maora, 53%, dos trabalhadores da rodução tem de zero a quatro anos de estudo em 1984, enquanto em 2000, 56% se encontra na faxa de cnco a oto anos, e a tercera faxa de escolardade aresenta um aumento de 10 ontos ercentuas. Quanto aos rendmentos, neste trabalho, são meddos or hora de trabalho, a reços de 2002, utlzando o IPC-geral da FGV como deflator. O Gráfco 2 traz a comaração entre o logartmo do saláro horáro recebdo em cada ocuação. GRÁFICO 2 - Logartmo do saláro or hora médo, em cada ocuação, em 1984/85 e 2000/01 2,5 2,0 log saláro/hora 1,5 1,0 0,5 0,0 DIR PCA TMED SADM SERV TPROD ocuação Fonte: Construído ela autora com base na PME/IBGE Todas as outras ocuações aresentam aumento salaral em Profssonas das cêncas e das artes recebem os maores saláros em 1984 e drgentes em Os trabalhadores dos servços são os que têm o menor rendmento or hora, aesar de aresentarem o maor aumento relatvo do saláro entre estes dos anos. Parte deste aumento salaral ode ser devdo ao ncremento educaconal ocorrdo ao longo do temo entre os trabalhadores deste gruo, como vsto acma. Os resultados que se destacam até este momento são: a queda na roorção de trabalhadores dos servços e o sensível aumento salaral ocorrdo neste gruo entre os dos anos analsados. IV. Probabldades de transção no mercado de trabalho Nesta seção, o objetvo é calcular as robabldades de transção no mercado de trabalho, o que se torna ossível graças à utlzação dos dados da PME, uma vez que um mesmo ndvíduo é acomanhado ao longo do temo. Com sso, ode-se obter a robabldade de transção entre as ocuações e os dos outros estados do mercado de trabalho (desemrego U, natvdade N). Para mlementar esta análse, consdera-se a rmera e a otava entrevstas de cada ndvíduo. A metodologa adotada será baseada em matrzes de transção, que contemlarão os fluxos de entrada e saída do mercado de trabalho (Flor, 2003). Assumndo que o comortamento ndvdual ode ser caracterzado or uma matrz de robabldade de transção, onde é a robabldade do ndvíduo estar na ocuação ou no estado k (desemrego, natvdade) em t + 15, dado que ele encontrava-se na ocuação ou no estado j no eríodo t 7. A soma das robabldades de cada lnha deve ser gual a um. Os valores da dagonal rncal mostram as robabldades de contnuar na mesma ocuação ou no mesmo estado. Consdera-se a segunte matrz de transção entre os estados do mercado de trabalho: j k 7 O eríodo t corresonde à rmera entrevsta, enquanto o eríodo t + 15 corresonde à otava entrevsta, realzada um ano e quatro meses aós a rmera.

7 = U N DIR DIR PCA DIR TMED DIR SADM DIR SERV DIR TPROD DIR DIR DIR DIR PCA PCA PCA TMED PCA SADM PCA SERV PCA TPROD PCA U PCA N PCA DIR TMED PCA TMED TMED TMED SADM TMED SERV TMED TPROD TMED U TMED N TMED DIR SADM PCA SADM TMED SADM SADM SADM SERV SADM TPROD SADM U SADM N SADM DIR SERV PCA SERV TMED SERV SADM SERV SERV SERV TPROD SERV U SERV N SERV DIR TPROD PCA TPROD TMED TPROD SADM TPROD SERV TPROD TPROD TPROD U TPROD N TPROD DIR U PCA U TMED U SADM U SERV U TPROD U U U N U DIR N PCA N TMED N SADM N SERV N TPROD N U N N N (1) A Tabela 2 abaxo traz as robabldades de o ndvíduo transtar entre ocuações e estados do mercado de trabalho ou ermanecer na ocuação ou estado em que está na rmera entrevsta. Tabela 2 Probabldades de transção entre as ocuações, dado que se encontra emregado na rmera e na otava entrevsta Ocuação de destno Ocuação de orgem DIR PCA TMED SADM SERV TPROD Desemrego Inatvdade DIR 56,87 3,58 3,35 5,98 7,26 13,74 0,73 8,49 PCA 2,59 80,68 2,36 5,25 0,86 2,74 1,16 4,35 TMED 1,57 2,10 74,58 6,51 6,20 2,50 2,02 4,52 SADM 1,53 1,79 3,74 75,32 5,64 2,19 1,90 7,90 SERV 0,37 1,02 2,61 3,36 67,91 6,46 4,62 13,65 TPROD 1,42 0,58 1,21 3,00 9,06 70,02 3,52 11,19 Desemrego 0,32 0,91 4,15 20,77 25,62 14,64 15,85 17,74 Inatvdade 0,49 1,07 0,75 2,62 10,84 3,97 4,03 76, Ocuação de destno Ocuação de orgem DIR PCA TMED SADM SERV TPROD Desemrego Inatvdade DIR 61,38 3,08 1,97 5,87 3,25 8,59 1,34 14,52 PCA 0,82 71,42 3,69 3,32 1,39 0,51 5,85 13,00 TMED 0,65 3,82 68,30 4,39 7,22 3,09 2,62 9,92 SADM 1,47 2,32 3,65 65,36 5,84 2,28 7,81 11,27 SERV 0,38 1,13 2,64 2,97 62,66 6,00 6,72 17,49 TPROD 1,59 0,91 0,53 3,30 8,26 66,89 3,91 14,61 Desemrego 0,31 3,06 3,93 6,45 20,42 7,07 18,95 39,80 Inatvdade 0,13 0,78 1,55 2,66 9,72 1,57 5,09 78,51 Fonte: Construído ela autora com base na PME/IBGE Os resultados mostram que embora seja baxa a robabldade de fcar desemregado, esta aumenta ao longo do temo, rncalmente ara rofssonas das cêncas e das artes e trabalhadores de servços admnstratvos. O mesmo acontece com a robabldade de o ndvíduo transtar ara a natvdade, novamente mas ara rofssonas das cêncas e das artes e ara quem se encontrava desemregado. A ocuação de drgentes é a que se mostra menos roensa ao desemrego nos dos eríodos, enquanto a menor roensão ara a natvdade é ara rofssonas das cêncas e das artes, em 1984, e ara técncos de nível médo, em Tanto quando o ndvíduo encontra-se desemregado como quando natvo, a maor robabldade de se emregar é como trabalhadores dos servços, e a menor é como drgentes. A ocuação mas estável em ambos os eríodos é a de rofssonas das cêncas e das artes, e a menos estável, a de drgentes. Para os ndvíduos que se encontram na ocuação de drgentes na rmera entrevsta em 2000, as ocuações mas rováves de transção são os trabalhadores de servços admnstratvos e trabalhadores da rodução. Para rofssonas das cêncas e das artes, são as ocuações de técncos de nível médo e trabalhadores de servços admnstratvos. Para técncos de nível médo, são trabalhadores de servços

8 admnstratvos e dos servços. Para trabalhadores de servços admnstratvos, são técncos de nível médo e trabalhadores dos servços. Para trabalhadores dos servços, as ocuações mas rováves de transção são trabalhadores de servços admnstratvos e da rodução. E, ara estes últmos, trabalhadores de servços admnstratvos e dos servços. Estas transções serão usadas nas róxmas duas seções ara as análses das transções e efetos nos rendmentos. V. Transção entre ocuações e seus fatores O objetvo nesta seção é calcular o macto de cada varável na robabldade de mudança de ocuação dos trabalhadores. Com sso, ode-se verfcar quas são os fatores mas mortantes na determnação de uma ossível mobldade entre as ocuações. Nesse exercíco ncluem-se aenas os ndvíduos que se encontram emregados nas semanas de referênca da esqusa. Serão utlzadas a quarta 8 e a otava entrevsta de cada ndvíduo. Para calcular esses mactos, utlza-se o modelo econométrco Logt Multnomal 9, tendo como varável deendente a transção dos trabalhadores entre a quarta e a otava entrevstas. A artr do momento que um trabalhador está em uma determnada ocuação na quarta entrevsta, ode ermanecer ou transtar ara uma das outras cnco ocuações na otava entrevsta. Para efeto de smlfcação, ara cada ocuação ncal são consderadas aenas as duas ocuações que aresentam as mas sgnfcatvas robabldades de transção, aontadas na Tabela 2 acma, sendo que as outras três serão agruadas em uma únca categora, nomeada outras dferente ara cada ocuação. Desse modo, um ndvíduo que se encontre na ocuação de trabalhadores dos servços, or exemlo, na quarta entrevsta, estará, na otava, em uma das quatro stuações ossíves: contnuar na ocuação de trabalhadores dos servços (0), transtar ara trabalhadores de servços admnstratvos (1), trabalhadores da rodução (2) ou outras (3). Assm, a robabldade do ndvíduo escolher uma determnada transção j (j = 0, 1, 2, 3) é dada or: P j = J 1+ ex k= 0 ( X β ) ex j ( X β ) k onde X é o conjunto de varáves exlcatvas que determna a transção do ndvíduo temo na ocuação, escolardade, regão, sexo, dade, dade ao quadrado e ano e β é o conjunto de arâmetros a ser estmado (ver Greene, 2000). A estmação desse modelo é feta or máxma verossmlhança e os coefcentes estmados devem ser nterretados com relação às varáves e à transção omtdas. A contnudade na ocuação ncal é semre a escolha omtda, de forma que todos os resultados devem ser analsados com relação a essa categora. Indvíduos na ocuação or quatro meses ou mas, com zero a quatro anos de estudo, a regão metrooltana de Salvador, mulheres, jovens e o ano de 1984, são as varáves omtdas. As róxmas tabelas trazem os resultados (desvos-adrão entre arênteses). A Tabela 3 traz as transções a artr da ocuação ncal de drgentes. A robabldade de transção tanto ara as duas ocuações (trabalhadores de servços admnstratvos e da rodução) como ara a categora outras é maor ara aqueles que estão na ocuação de drgentes há três meses ou menos. Quanto maor o nível de escolardade, menor a robabldade de transção ara trabalhadores da rodução, o que ndca que a transção ara essa ocuação, quando acontece, requer ouca qualfcação. Para a categora outras, a robabldade de transção é menor ara os que ossuem nível médo. O contráro ocorre ara trabalhadores de servços admnstratvos, ocuação ara a qual os drgentes mas escolarzados tendem a transtar. Esses fatores ndcam a mortânca do nível de escolardade ara a j (2) 8 A rmera entrevsta é substtuída ela quarta, os a análse que será feta demanda nformações sobre três meses anterores ao mês de referênca, o que é satsfeto ela quarta e otava entrevstas, gerando um ntervalo de um ano entre elas. 9 O modelo comortamental Logt Multnomal ossblta que sejam analsadas as escolhas de cada ndvíduo frente a stuações alternatvas. A análse destas escolhas é feta com base na teora da Utldade em que os ndvíduos buscam maxmzar sua função de utldade frente às restrções de recursos exstentes.

9 mobldade de tal ocuação. Em relação à dade, quanto maor, menor a robabldade de transção, ndeendente da ocuação de destno. Tabela 3 Transções a artr da ocuação de drgentes Varáves Indeendentes DIR SADM DIR TPROD DIR outras Drgentes <= 3 meses 1,106 *** 1,205 *** 1,432 *** (0,174) (0,144) (0,135) 5 a 8 anos de estudo 0,307 *** -0,531 *** -0,936 *** (0,385) (0,188) (0,220) 9 a 11 anos de estudo 1,053 *** -1,558 *** -1,261 *** (0,321) (0,204) (0,206) 12 ou mas anos de estudo 1,223 *** -2,271 *** -0,321 * (0,317) (0,251) (0,171) São Paulo -1,183 *** -1,182 *** -0,503 * (0,303) (0,259) (0,293) Belo Horzonte -1,061 *** -1,148 *** -0,522 * (0,307) (0,269) (0,305) Ro de Janero -1,869 *** -1,329 *** -0,332 (0,351) (0,285) (0,302) Porto Alegre -1,323 *** -1,630 *** -0,773 *** (0,311) (0,279) (0,306) Recfe -0,446-0,146 0,313 (0,383) (0,318) (0,346) Sexo 0,163 * 0,011-0,107 (0,089) (0,082) (0,080) Idade -0,009-0,033 *** -0,039 *** (0,010) (0,008) (0,008) Idade ao quadrado -0,209 * -0,127-0,063 (0,128) (0,115) (0,106) ,179 0,440 *** -0,281 * (0,178) (0,155) (0,148) Constante -1,712 ** 1,196 ** 0,535 (0,656) (0,546) (0,536) Número de observações 2761 R 2 0,127 Fonte: Construído ela autora com base na PME/IBGE * estatstcamente sgnfcante a 10% ** estatstcamente sgnfcante a 5% *** estatstcamente sgnfcante a 1% De acordo com a Tabela 4, a robabldade de transção a artr de rofssonas das cêncas e das artes. Novamente, é maor ara aqueles com curta duração no emrego. Para trabalhadores de servços admnstratvos, os níves de escolardade roorconam altas robabldades de transção ara essa ocuação, destacando ndvíduos com nove a onze anos de estudo. Vale ressaltar também que a transção ara técncos de nível médo é menor ara ndvíduos com nível sueror, e que ara a categora outras, a transção é ostva quando se ossu de cnco a oto anos de estudo. Esses resultados devem-se ao fato de que os ndvíduos com maor escolardade não trocam essa ocuação com tanta freqüênca. Quanto maor a dade, menor a robabldade de transção ara trabalhadores da rodução e outras, o que reflete o fato de que drgentes geralmente são essoas com mas exerênca no mercado de trabalho. Quanto às regões metrooltanas, é menos rovável a transção ara trabalhadores de servços admnstratvos e da rodução em São Paulo, Belo Horzonte, Ro de Janero e Porto Alegre. A robabldade de sar da ocuação de rofssonas das cêncas e das artes ara trabalhadores de servços admnstratvos é maor ara mulheres e ara o eríodo mas recente.

10 Tabela 4 Transções a artr da ocuação de rofssonas das cêncas e das artes Varáves Indeendentes PCA TMED PCA SADM PCA outras Profssonas das cêncas e das artes 2,010 *** 1,989 *** 1,967 *** <= 3 meses (0,172) (0,128) (0,136) 5 a 8 anos de estudo -1,026 1,856 1,783 ** (0,774) (0,000) (0,802) 9 a 11 anos de estudo -0,705 1,974 *** 1,098 (0,583) (0,489) (0,781) 12 ou mas anos de estudo -1,203 ** 1,958 *** -0,808 (0,580) (0,487) (0,784) São Paulo -0,520-1,047 *** 0,615 *** (0,321) (0,232) (0,251) Belo Horzonte -0,353-0,263 0,496 * (0,346) (0,220) (0,261) Ro de Janero 0,261-0,370 0,692 *** (0,321) (0,251) (0,262) Porto Alegre 0,610 * 0,121 0,913 *** (0,334) (0,244) (0,296) Recfe 1,315 0,969 *** -0,758 ** (0,303) (0,215) (0,327) Sexo -0,091-0,267 *** -0,109 * (0,082) (0,062) (0,064) Idade 0,042 *** -0,020 ** 0,033 *** (0,010) (0,009) (0,009) Idade ao quadrado 0,036-0,205 *** -0,263 *** (0,109) (0,068) (0,077) ,060 0,425 *** -0,016 (0,171) (0,124) (0,131) Constante -4,819 *** -2,122 *** -4,232 *** (0,781) (0,571) (0,866) Número de observações 6050 R 2 0,225 Fonte: Construído ela autora com base na PME/IBGE * estatstcamente sgnfcante a 10% ** estatstcamente sgnfcante a 5% *** estatstcamente sgnfcante a 1% A Tabela 5 traz as transções a artr da ocuação ncal de técncos de nível médo. Para trabalhadores de servços admnstratvos e dos servços, e ara a categora outras, a maor robabldade de transção ocorre ara os ndvíduos com três meses ou menos no emrego. Quanto à escolardade, técncos de nível médo aresentam maor robabldade de transtar ara trabalhadores de servços admnstratvos e ara a categora outras quanto maor o nível de estudo; o contráro ocorre no caso da transção ara trabalhadores dos servços; no caso de ndvíduos com 12 ou mas anos de estudo, essa robabldade ca substancalmente. Quanto maor a dade, menor a robabldade de transção ara trabalhadores dos servços. A robabldade de sar de técncos de nível médo ara trabalhadores de servços admnstratvos é maor ara homens e menor no eríodo mas recente. Para servços é maor ara mulheres, e maor no eríodo mas recente.

11 Tabela 5 Transções a artr da ocuação de técncos de nível médo Varáves Indeendentes TMED SADM TMED SERV TMED outras Técncos de nível médo <= 3 meses 1,854 *** 1,816 *** 2,176 *** (0,124) (0,122) (0,106) 5 a 8 anos de estudo 0,631 *** -0,802 *** 1,021 *** (0,234) (0,173) (0,173) 9 a 11 anos de estudo 1,545 *** -1,403 *** 0,932 *** (0,218) (0,192) (0,175) 12 ou mas anos de estudo 1,572 *** -3,713 *** 1,560 *** (0,233) (0,600) (0,182) São Paulo 0,421 ** -0,015 0,535 *** (0,190) (0,208) (0,183) Belo Horzonte -0,898 *** 0,191-0,913 *** (0,215) (0,200) (0,210) Ro de Janero -0,913 *** -0,826 *** -0,611 *** (0,232) (0,236) (0,214) Porto Alegre -0,585 *** -0,923 *** 0,388 ** (0,238) (0,262) (0,196) Recfe -0,209-0,499 * 0,559 *** (0,240) (0,285) (0,204) Sexo 0,120 ** -0,428 *** -0,018 (0,059) (0,091) (0,054) Idade -0,013 * -0,030 *** -0,003 (0,008) (0,009) (0,006) Idade ao quadrado -0,024-0,292 *** 0,100 * (0,060) (0,062) (0,052) ,675 *** 1,156 *** -0,329 *** (0,119) (0,126) (0,102) Constante -3,641 *** -0,525-4,294 *** (0,364) (0,355) (0,312) Número de observações 7114 R 2 0,207 Fonte: Construído ela autora com base na PME/IBGE * estatstcamente sgnfcante a 10% ** estatstcamente sgnfcante a 5% *** estatstcamente sgnfcante a 1% A maor robabldade de transção de trabalhadores de servços admnstratvos ara técncos de nível médo e trabalhadores dos servços é a curta duração no emrego, segundo a Tabela 6. A transção ara trabalhadores dos servços mostra que quanto maor o nível de escolardade, menor é essa robabldade. Para técncos de nível médo com cnco a oto anos de estudo, maor é a robabldade de transção. Esses resultados ndcam novamente que a transção ara essas ocuações, quando acontece, requer ouca qualfcação do ndvíduo da ocuação ncal. Para a categora outras, maor é a robabldade de transção quando o ndvíduo ossu 12 ou mas anos de estudo lembrando que nesta categora estão ncluídas as ocuações de drgentes e rofssonas das cêncas e das artes. Quanto maor a dade, menor a robabldade de transção ara trabalhadores dos servços e maor ara a categora outras, o que também ode estar relaconado com a maor exerênca exgda elas ocuações que comõem essa categora. O eríodo mas recente também é mas roíco ara transções ara servços e outras. A robabldade de sar de servços admnstratvos ara qualquer ocuação é maor ara mulheres e menor ara o eríodo mas recente.

12 Tabela 6 Transções a artr da ocuação de trabalhadores de servços admnstratvos Varáves Indeendentes SADM TMED SADM SERV SADM outras Trabalhadores de servços 1,880 *** 2,153 *** 2,056 *** admnstratvos <= 3 meses (0,091) (0,079) (0,076) 5 a 8 anos de estudo 0,601 *** -0,665 *** 0,438 *** (0,228) (0,145) (0,178) 9 a 11 anos de estudo -0,203-1,821 *** -0,261 (0,226) (0,147) (0,175) 12 ou mas anos de estudo 0,088-2,422 *** 0,478 *** (0,228) (0,170) (0,173) São Paulo 0,593 *** 0,409 *** 0,086 (0,198) (0,159) (0,126) Belo Horzonte 0,404 ** 0,100-0,480 *** (0,202) (0,163) (0,136) Ro de Janero 0,136 0,711 *** -0,815 *** (0,217) (0,162) (0,153) Porto Alegre 0,169-0,327 * -0,212 (0,225) (0,196) (0,143) Recfe 1,413 *** 1,277 *** -0,779 *** (0,218) (0,187) (0,198) Sexo -0,363 *** -0,253 *** -0,243 *** (0,046) (0,038) (0,037) Idade -0,005-0,018 *** 0,014 *** (0,006) (0,006) (0,005) Idade ao quadrado 0,050-0,166 *** 0,058 (0,046) (0,042) (0,038) ,075 0,338 *** 0,284 *** (0,096) (0,082) (0,076) Constante -3,603 *** -1,050 *** -3,465 *** (0,358) (0,277) (0,267) Número de observações R 2 0,175 Fonte: Construído ela autora com base na PME/IBGE * estatstcamente sgnfcante a 10% ** estatstcamente sgnfcante a 5% *** estatstcamente sgnfcante a 1% A Tabela 7 traz as transções a artr da ocuação ncal de trabalhadores dos servços. A transção ara trabalhadores de servços admnstratvos e ara a categora outras que nclu drgentes, rofssonas das cêncas e das artes e técncos de nível médo ode ser consderada um ugrade ara tas ndvíduos, esecalmente ara os que ossuem maor escolardade, que aresentam as maores robabldades de transção. A transção ara trabalhadores da rodução ocorre àqueles com nove a 11 anos de estudo, mas a robabldade de um trabalhador dos servços transtar ara servços admnstratvos e ara a categora outras é sgnfcatvamente maor. Para ndvíduos com doze ou mas anos de estudo, a robabldade de transção ara trabalhadores da rodução é negatva. Ou seja, com alto nível de escolardade, trabalhadores dos servços tendem a transtar ara servços admnstratvos ou outras. Para trabalhadores da rodução a robabldade é maor no que se refere àqueles que resdem nas regões metrooltanas de São Paulo, Belo Horzonte, Ro de Janero e Porto Alegre, refletndo o fato da maor concentração dos ramos de atvdade referentes à ndústra de transformação e da construção nessas regões. Essas robabldades também são altas ara a categora outras. A robabldade de sar dos servços ara qualquer ocuação é maor ara mulheres, e menor ara o eríodo mas recente.

13 Tabela 7 Transções a artr da ocuação de trabalhadores dos servços Varáves Indeendentes SERV SADM SERV TPROD SERV outras Trabalhadores dos servços <= 3 meses 1,188 *** 1,748 *** 1,358 *** (0,071) (0,062) (0,079) 5 a 8 anos de estudo 1,532 *** 0,086 0,492 *** (0,129) (0,080) (0,117) 9 a 11 anos de estudo 2,991 *** 0,397 *** 1,808 *** (0,133) (0,100) (0,125) 12 ou mas anos de estudo 3,097 *** -1,236 *** 2,820 *** (0,190) (0,392) (0,155) São Paulo 0,201 0,707 *** 0,718 *** (0,144) (0,121) (0,181) Belo Horzonte 0,759 *** 0,466 *** 0,878 *** (0,133) (0,120) (0,175) Ro de Janero -0,381 ** 0,402 *** 1,070 *** (0,157) (0,123) (0,177) Porto Alegre 0,540 *** 1,804 *** 1,229 *** (0,153) (0,118) (0,185) Recfe 0,102-0,553 *** 0,446 ** (0,151) (0,155) (0,193) Sexo -0,164 *** -0,423 *** -0,417 *** (0,033) (0,030) (0,039) Idade 0,005-0,041 *** -0,002 (0,006) (0,005) (0,006) Idade ao quadrado -0,004 0,125 *** 0,069 * (0,039) (0,032) (0,039) ,982 *** -0,390 *** 0,073 (0,078) (0,066) (0,080) Constante -4,847 *** -2,364 *** -4,780 *** (0,237) (0,179) (0,255) Número de observações R 2 0,166 Fonte: Construído ela autora com base na PME/IBGE * estatstcamente sgnfcante a 10% ** estatstcamente sgnfcante a 5% *** estatstcamente sgnfcante a 1% Quanto maor a escolardade dos ndvíduos na ocuação de trabalhadores da rodução, maor a robabldade de transção ara trabalhadores de servços admnstratvos, dos servços e outras, segundo a Tabela 8, com destaque ara servços admnstratvos. Um resultado nteressante é a baxa robabldade de transção assocada às regões metrooltanas, quase todas negatvas, evdencando a exstênca de ndústras nessas regões. Para São Paulo, a robabldade é ostva ara servços e outras, dado que é uma regão onde se concentram todos os tos de atvdades. Quanto maor a dade, menor a robabldade de se transtar ara trabalhadores de servços admnstratvos e dos servços, e maor de se transtar ara outras. A robabldade de sar da ocuação de trabalhadores da rodução ara qualquer ocuação é maor ara homens, e menor ara o eríodo mas recente. Comarando as transções que tveram contraartda técncos de nível médo e trabalhadores de servços admnstratvos, trabalhadores de servços admnstratvos e dos servços, trabalhadores dos servços e da rodução, os resultados referentes à escolardade se destacam ao aontar snas contráros quando a ocuação de orgem assa a ser a ocuação de destno. Pode-se conclur desses resultados que o nível de escolardade é um fator mortante na determnação de uma ossível mobldade entre as ocuações. Suondo-se que os trabalhadores mas escolarzados são os que têm maor oder de decsão, ao acomanhar o macto da escolardade, ode-se entender quas são as ocuações consderadas mas nobres.

14 Tabela 8 Transções a artr da ocuação de trabalhadores da rodução Varáves Indeendentes TPROD SADM TPROD SERV TPROD outras Trabalhadores da rodução <= 3 0,605 *** 0,389 *** 0,971 *** meses (0,108) (0,060) (0,096) 5 a 8 anos de estudo 1,053 *** 0,275 *** 1,454 *** (0,203) (0,081) (0,121) 9 a 11 anos de estudo 2,842 *** 0,275 *** 1,761 *** (0,204) (0,107) (0,150) 12 ou mas anos de estudo 5,429 *** 2,357 *** 3,447 *** (0,233) (0,149) (0,215) São Paulo -0,908 *** 0,468 *** 0,912 *** (0,180) (0,114) (0,174) Belo Horzonte 0,055 0,226 * 0,115 (0,163) (0,118) (0,192) Ro de Janero -1,884 *** 0,129 0,090 (0,232) (0,119) (0,190) Porto Alegre -1,096 *** -0,122 0,013 (0,196) (0,124) (0,199) Recfe -1,635 *** 0,700 *** -0,063 (0,309) (0,126) (0,234) Sexo 0,539 *** 0,059 * 0,344 *** (0,049) (0,033) (0,046) Idade -0,030 *** -0,020 *** 0,020 *** (0,009) (0,004) (0,005) Idade ao quadrado -0,127 ** -0,163 *** 0,287 *** (0,057) (0,031) (0,048) ,684 *** -0,236 *** -0,564 *** (0,105) (0,060) (0,095) Constante -3,930 *** -1,889 *** -7,197 *** (0,330) (0,173) (0,273) Número de observações R 2 0,140 Fonte: Construído ela autora com base na PME/IBGE * estatstcamente sgnfcante a 10% ** estatstcamente sgnfcante a 5% *** estatstcamente sgnfcante a 1% Percebe-se, também, que em todas as tabelas há um resultado recorrente: aqueles que estão há menos temo na ocuação ncal (três meses ou menos) têm maor robabldade de transção do que aqueles que ermanecem or mas temo na ocuação ncal, o que ode sgnfcar uma deendênca da duração do emrego. Os resultados também mostram algumas tendêncas, como a referênca or transtar ara as ocuações de trabalhadores de servços admnstratvos ndeendente da ocuação ncal. E, or fm, trabalhadores dos servços e da rodução referem transtar ara outras ocuações, rncalmente quando adqurem maor nível de escolardade. VI. Transção e rendmento Nesta seção, o objetvo é ntroduzr na análse os rendmentos salaras. Prmeramente, verfca-se o comortamento na últma entrevsta concedda elo ndvíduo, em relação à rmera, esecalmente no caso de transção entre ocuações. Em seguda, utlza-se a metodologa de dados em anel ara catar o macto da transção do trabalhador sobre as varações salaras. Nesta análse, serão consderados aenas os ndvíduos que se encontram emregados nas semanas de referênca da esqusa e serão utlzadas a rmera e a otava entrevsta de cada ndvíduo. O Gráfco 3 mostra a dferença salaral méda entre as duas entrevstas em cada ocuação, ou seja, a evolução real de rendmentos or ocuação. Todas as ocuações aresentam uma dferença salaral,

15 entre as duas entrevstas, maor no eríodo de Profssonas das cêncas e das artes são os que aresentam menores dferenças, enquanto trabalhadores de servços admnstratvos assam a ter certa establdade no saláro, no eríodo de GRÁFICO 3 - Dferença salaral entre a rmera e a últma entrevsta, em cada ocuação 4,0 3,5 3,0 saláro/hora (R$ de 2002) 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5 DIR PCA TMED SADM SERV TPROD ocuação Fonte: Construído ela autora com base na PME/IBGE Interessante analsar também a smles dferença salaral na transção de uma determnada ocuação ara as demas. Quando a ocuação ncal é a de drgentes, no eríodo de 1984, todas as ocuações aontam ganhos salaras aós a transção, maores ara rofssonas das cêncas e das artes e menores ara trabalhadores da rodução. Verfca-se que o saláro em 2000 é mas elevado aós a transção entre ocuações aenas ara rofssonas das cêncas e das artes, e a erda salaral maor ara trabalhadores dos servços. Quando a ocuação ncal é a de rofssonas das cêncas e das artes, os ganhos salaras nos dos eríodos só acontecem quando a ocuação de destno é a de drgentes. Se a transção é feta ara trabalhadores da rodução, há erdas salaras nos dos eríodos. Para as outras três ocuações, há ganhos em 1984 e erdas em 2000, sendo que as erdas quando da transção ara trabalhadores dos servços é equena. Há duas ossbldades ara esse resultado. Prmero, como a maora dos ndvíduos dessa ocuação tem nível sueror, a transção ocuaconal está assocada a cargos mas altos. Segundo, que o mercado de trabalho ara esses rofssonas asse or stuações que dfcultem sua emregabldade alto desemrego, or exemlo e, conseqüentemente, afetem seus rendmentos salaras. Por esses motvos, a ocuação de trabalhadores dos servços que tcamente aga menos que a ocuação de rofssonas das cêncas e das artes estara agando um saláro mas róxmo do que o anteror. Para as transções a artr de técncos de nível médo, verfca-se que, em 1984, há ganhos salaras ara todas as ocuações e, em 2000, o saláro é mas baxo aós a transção se a ocuação de destno é a de rofssonas das cêncas e das artes e a de trabalhadores da rodução. Mesmo nas transções que ermanecem oferecendo ganhos salaras, estes são menores no eríodo de Para a ocuação ncal de trabalhadores de servços admnstratvos, a dferença salaral de uma entrevsta ara outra é ostva ara todas as ocuações em 1984, e aenas ara dretores e rofssonas das cêncas e das artes no eríodo mas recente eríodo no qual as dferenças salaras são equenas, tanto ara ganhos como ara erdas. Esse resultado ode sgnfcar que tas rofssonas conseguem se alocar em outras ocuações com um nível salaral róxmo ao que ossu antes da transção. 10 De 1981 a 1984, as desvalorzações reas da moeda (as maxdesvalorzações) necessáras ara estmular as exortações e conter as mortações, mudaram os reços relatvos, enalzando os saláros. Em 1985, a economa dá snas de recueração e os saláros reas crescem. Já no eríodo mas recente, a establdade da moeda acaba or gerar saláros mas estáves.

16 Quando a ocuação ncal é a de trabalhadores dos servços, todas as ocuações de destno, nos dos eríodos, aontam ganhos salaras, embora menores no eríodo de Esse fato ode sgnfcar que, como essa ocuação contém atvdades mas recáras e com menor saláro, os ndvíduos que conseguem r ara outra ocuação odem ter adqurdo um nível educaconal mas alto e assam a receber de acordo com sua qualfcação. Assm como trabalhadores dos servços, os trabalhadores da rodução também aresentam ganhos salaras ara todas as ocuações aós a transção, nos dos eríodos, orém, de modo mas nvelado. A queda ara o eríodo 2000 é mas acentuada ara drgentes e trabalhadores de servços admnstratvos. O resultado que se destaca é a dferença salaral quando da transção ara trabalhadores dos servços, os é a únca dferença maor ara o eríodo mas recente do que ara o eríodo de Esse fato ode estar refletndo o aumento salaral que trabalhadores dos servços aresentam, de acordo com os dados do começo deste artgo. Não obstante, esses dferencas brutos odem conter vés de seleção. Assm, ara calcular o macto da transção do ndvíduo entre as ocuações sobre seus rendmentos salaras, utlza-se uma metodologa ara dados longtudnas, ou seja, verfca-se o que acontece com a varação salaral do ndvíduo na medda em que transta entre as ocuações. Para efeto de comaração, serão estmadas regressões de Mínmos Quadrados Ordnáros em nível utlzando a quarta entrevsta do ndvíduo. Suonha que o rendmento salaral de um ndvíduo em um determnado momento do temo seja determnado or característcas observáves (x) tas como educação, regão de resdênca, motvo de saída do emrego anteror (ser demtdo ou edr demssão), sexo, dade e ocuação e também or característcas não-observáves que são constantes no temo (α ) como habldade e referêncas: ln y α x dr ca tmed sadm trod + ε (3) t = + β t 1 t 2 t 3 t 4 t 5 t t onde α é a constante esecífca ara cada ndvíduo, β e γ s são os arâmetros relevantes, e ε é o termo aleatóro. Os gruos omtdos são os ndvíduos na ocuação dos servços, com zero a quatro anos de estudo, a regão metrooltana de Salvador, mulheres e ser demtdo. A Tabela 9 traz os resultados das regressões de Mínmos Quadrados Ordnáros em nível. As quatro últmas colunas referem-se aos dos eríodos searadamente e as duas rmeras ao eríodo de Com relação ao ajuste do modelo, na regressão do eríodo como um todo, o R 2 vara de 0,26 a 0,52. Os coefcentes das regressões são quase todos sgnfcatvos a 1%. Os resultados ndcam que trabalhadores dos servços recebem menos que todas as outras ocuações, nos três eríodos consderados, o que está de acordo com os resultados obtdos até então. Com controles, os mas educados, mulheres, na regão metrooltana de São Paulo, com maor dade assam a ser os que aresentam maores rendmentos nos três eríodos consderados. Um resultado nteressante é o que se refere ao motvo de saída do emrego anteror. O ndvíduo que eda demssão em 1984 tnha maores rendmentos no emrego osteror, revelando que essa decsão or arte do trabalhador estava mas vnculada a uma melhor oferta de trabalho. Em 2000, esse ndvíduo assa a ter rendmentos menores no róxmo emrego, o que ode refletr que a decsão de se demtr está mas lgada aos estímulos rovenentes do deslgamento da emresa, como a ouança do Fundo de Garanta or Temo de Servço (FGTS) 8% do saláro de todos os meses de trabalho, nclusve o 13º saláro, a ndenzação de 40% sobre o total acumulado no fundo, o Seguro-Desemrego, o avso révo.

17 Tabela 9 Dferencas salaras - nível Varáves Indeendentes / /2001 Modelo 1 Modelo 2 Modelo 1 Modelo 2 Modelo 1 Modelo 2 Drgentes 1,829 *** 1,052 *** 1,647 *** 0,766 *** 2,043 *** 1,335 *** (0,018) (0,016) (0,026) (0,023) (0,022) (0,020) Profssonas das cêncas e 1,711 *** 0,791 *** 1,840 *** 0,777 *** 1,550 *** 0,745 *** artes (0,013) (0,014) (0,021) (0,022) (0,015) (0,016) Técncos de nível médo 0,976 *** 0,565 *** 1,014 *** 0,489 *** 0,919 *** 0,632 *** (0,012) (0,011) (0,018) (0,016) (0,015) (0,013) Trabalhadores de servços 1,049 *** 0,614 *** 1,165 *** 0,640 *** 0,938 *** 0,548 *** admnstratvos (0,009) (0,009) (0,013) (0,013) (0,012) (0,012) Trabalhadores da rodução 0,403 *** 0,281 *** 0,471 *** 0,232 *** 0,356 *** 0,313 *** (0,008) (0,007) (0,012) (0,011) (0,011) (0,010) 5 a 8 anos de estudo - 0,374 *** - 0,437 *** - 0,341 *** (0,008) (0,012) (0,012) 9 a 11 anos de estudo - 0,769 *** - 0,825 *** - 0,718 *** (0,009) (0,015) (0,013) 12 ou mas anos de estudo - 1,287 *** - 1,209 *** - 1,384 *** (0,012) (0,017) (0,016) São Paulo - 0,454 *** - 0,323 *** - 0,587 *** (0,011) (0,017) (0,013) Belo Horzonte - 0,150 *** - 0,044 *** - 0,231 *** (0,011) (0,017) (0,013) Ro de Janero - 0,181 *** - 0,044 *** - 0,316 *** (0,011) (0,017) (0,014) Porto Alegre - 0,368 *** - 0,323 *** - 0,375 *** (0,011) (0,018) (0,013) Recfe - -0,035 *** - -0,035 * - -0,043 *** (0,013) (0,020) (0,016) Sexo - -0,157 *** - -0,220 *** - -0,081 *** (0,003) (0,004) (0,004) Idade - 0,012 *** - 0,012 *** - 0,012 *** (0,000) (0,001) (0,000) Idade ao quadrado - 0,166 *** - 0,208 *** - 0,112 *** (0,003) (0,005) (0,004) Motvo de saída -0,023 0,100 *** -0,245 *** (0,028) (0,037) (0,041) Constante 0,184 *** -0,895 *** 0,013 * -0,808 *** 0,379 *** -0,871 *** (0,005) (0,017) (0,007) (0,024) (0,006) (0,024) Nº de observações R 2 0,288 0,477 0,265 0,449 0,347 0,529 Fonte: Construído ela autora com base na PME/IBGE * estatstcamente sgnfcante a 10% ** estatstcamente sgnfcante a 5% *** estatstcamente sgnfcante a 1% A segur, a equação acma é dferencada no temo utlzando a quarta e a otava entrevstas do ndvíduo, de forma a elmnar o efeto esecífco e estmar os dferencas assocados às transções ara as duas ocuações com maor robabldade (Tabela 2) e ara a categora outras, de forma consstente. ln y t = α + βx t 1 ( drt sadm t + 1 ) 2 ( drt trod t + 1 ) 3 ( drt outras t + 1 ) ( ca t tmed t + 1 ) 5 ( ca t sadm t + 1 ) 6 ( ca t outras t + 1 ) + ( tmed t sadm t + 1 ) 8 ( tmed t serv t + 1 ) 9 ( tmed t outras t + 1 ) + ( sadm t tmed t + 1 ) 11 ( sadm t serv t + 1 ) 12 ( sadm t outras t + 1 ) + ( serv t sadm t + 1 ) 14 ( serv t trod t + 1 ) 15 ( serv t outras t + 1 ) + ( trod t sadm t + ) ( trod t serv t + ) ( trod t outras t + ) + ε t (4)

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