Modelagem matemática: a estimativa da taxa de mortalidade infantil no estado de São Paulo Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Modelagem matemática: a estimativa da taxa de mortalidade infantil no estado de São Paulo Brasil"

Transcrição

1 Faculdades Itegradas de Itararé FAFIT-FACIC Itararé SP Brasil v. 05,. 0, ja./ju. 204, p REVISTA ELETRÔNICA FAFIT/FACIC Modelagem matemática: a estimativa da taxa de mortalidade ifatil o estado de São Paulo Brasil Mathematical modelig: the estimate of ifat mortality rate i the state of São Paulo - Brazil Rudolph dos Satos Gomes Pereira Uiversidade Estadual do Norte do Paraá UENP Corélio Procópio Brasil rudolph.matematica@gmail.com Willia Dami Uiversidade Tecológica Federal do Paraá UTFPR Pota Grossa Brasil damimatematica@hotmail.com Guataçara dos Satos Juior Uiversidade Tecológica Federal do Paraá UTFPR Pota Grossa Brasil guatajr@uol.com.br Resumo No presete trabalho apreseta-se uma atividade de Modelagem Matemática desevolvida em um miicurso para formados de liceciatura em Matemática. Pretedese com esta atividade apresetar a Modelagem Matemática de modo a auxiliar o processo de esio e apredizagem de coceitos matemáticos e assim propiciar a compreesão de cohecimetos já adquiridos pelos aluos a aálise de problemas cotidiaos. Acredita-se que os coceitos matemáticos utilizados podem ser aplicados em diversas situações reais de modo a cotribuir para a assimilação e resolução questões cotidiaas. Os coceitos mobilizados para a obteção do modelo matemático foram as propriedades dos logaritmos, o método dos míimos quadrados, o ajuste liear e o ajuste expoecial. O problema aalisado a atividade possibilitou apresetar a aplicação da Matemática em outras áreas do cohecimeto bem como mais uma estratégia pedagógica para auxiliar os professores em sua prática diária. Palavras-chave: modelagem matemática, esio, apredizagem. Abstract I this paper preset a mathematical modellig activity developed i a short course for udergraduate studets i mathematics. The itetio of this activity preset mathematical modellig as a teachig strategy ad learig ivolvig everyday situatios. The itetio of this activity preset mathematical modelig i order to assist the teachig ad learig of mathematical cocepts ad thus provide a uderstadig kowledge already acquired by the studets i aalyzig daily problems. The cocepts used to obtai the mathematical model were the properties of logarithms, the method of least squares liear fit ad the expoetial fit. The problem aalyzed i activity permitted to preset the applicatio of mathematics i other subject areas as well as aother pedagogical strategy to assist teachers i their daily practice. Keywords: mathematical modellig, teachig, learig.

2 . Itrodução Os evetos acioais e iteracioais da área de Educação Matemática têm apotado a ecessidade da elaboração e aplicação de atividades educacioais que possibilitem ao aluo iteressar-se pela apredizagem de forma a valorizar o raciocíio, o trabalho em equipe e a solução de problemas de ordem prática, ou seja, situações viveciadas em seu cotidiao, e, assim, cotribuir para com a melhoria do processo de esio e apredizagem da disciplia de Matemática. Segudo Chevallard (200) pode-se afirmar que as dificuldades ecotradas a disciplia de Matemática referem-se à ausêcia de articulação etre as atividades matemáticas presetes a vida das pessoas e àquelas apresetadas em sala de aula. Nesse setido, corrobora-se com Buriasco, Ferreira e Ciai (2009, p. 82) que a perspectiva de Educação Matemática aqui adotada, a proposta é a de trabalhar com tarefas que possam propiciar mais fortemete aos estudates produzir cohecimeto a partir de situações já cohecidas, familiares, imagiáveis, com as quais possam produzir sigificado e, etão, apreder matemática. Desse modo, a tetativa de despertar o iteresse dos aluos, valorizar o desevolvimeto da capacidade de raciocíio e de trabalhar em equipe, optou-se pela utilização da Modelagem Matemática como estratégia de esio e apredizagem de Matemática que em termos de processo, tem como fialidade, a obteção de modelos matemáticos que permitam solucioar problemas e propor sugestões de soluções em liguagem matemáticas ou ão, etede-se, etão, que tal estratégia refere-se à busca de uma represetação matemática para um objeto ou um feômeo, que pode ser matemático ou ão. Neste setido, trata-se de um procedimeto criativo e iterpretativo que estabelece uma estrutura matemática que deve icorporar as características esseciais do objeto ou feômeo que pretede represetar (ALMEIDA; FERRUZZI, 2009, p. 20). Já de acordo com Miguel (2005) a Modelagem Matemática é um processo cotíuo de abordagem e descrição do problema, proposta de uma solução e teste de solução (verificação) de eorme valor pedagógico porque icorpora etapas do procedimeto cietífico; através dele é que se viabilizam [...] os limites e as possibilidades de formular coceitos pela aálise dos seus próprios erros (p. 389). Nesse setido, pode-se dizer que a modelagem busca apresetar a aplicação e o desevolvimeto de coteúdos matemáticos evolvidos a ivestigação de um determiado feômeo a tetatica de obter um modelo matemático que o represeta. De acordo com Bea (200, p. 55), a essêcia de modelagem matemática, defiida como um processo de criar um modelo matemático baseado em hipóteses e aproximações simplificadoras [...] focaliza o processo matemático equato, as propostas para o esio tratam questões metodológicas para coectar a Matemática aos iteresses dos aluos. Embora distitos, os dois efoques são importates para o esio e apredizagem da matemática. A partir desse mometo utilizar-se-á o termo modelagem em substituição a Modelagem Matemática para evitar repetições. 3

3 O processo de realização da modelagem é composto de etapas que devem ser seguidas o qual se formula um modelo matemático que represeta uma situação real por meio da abstração (ANASTÁCIO, 2007). Desso modo, etede-se que a mediação da modelagem o processo de esio e apredizagem pode possibilitar a criação de relações com outras áreas do cohecimeto e com feômeos pertecetes ao cotidiao dos aluos como uma forma de se difereciar do esio tradicioal e, assim, cotribuir para uma melhor compreesão e assimilação dos coceitos matemáticos evolvidos a situação estudada. 2. Metodologia A atividade aqui apresetada foi desevolvida para um miicurso com quize aluos formados do curso de liceciatura em Matemática de uma uiversidade pública do orte do estado do Paraá - Brasil. Vale ressaltar que apesar de ter sido desevolvida por aluos de um curso de graduação, efatiza-se que a mesma pode ser utilizada em cursos de pós-graduação cujo objetivo da atividade seja o de itroduzir, retomar ou aida cotextualizar os coceitos matemáticos. Pois, acredita-se que O oposto à matemática prota é a matemática em status ascete. Isto é o que Sócrates esiou. Hoje, desejamos que isso seja um começo real ao ivés de ser estilizado; o educado deve, por ele mesmo, reivetar matemáticas... O processo de apredizagem tem que icluir fases de iveções dirigidas, isto é, de iveções ão o setido objetivo, mas o seso subjetivo, visto da perspectiva do estudate (FREUDENTHAL, 973, p.4, apud STEINBRING, 2005, p.5, grifo do autor). A aálise utilizada esta pesquisa foi a qualitativa livre que permitiu a iterpretação dos resultados com base o desevolvimeto e participação dos aluos durate o miicurso. Uma vez que a pesquisa qualitativa pode ser etedida como a tetativa de compreesão de sigificados e características de situações apresetadas por etrevistados ou pesquisados, para se aprofudar os feômeos, levado-se em cota a sua complexidade e particularidades, de maeira a ão almejar geeralizações e sim a compreesão das sigularidades (BOGDAN; BIKLEN, 994). Acredita-se que a pesquisa qualitativa provoca o esclarecimeto de uma situação para tomada de cosciêcia dos seus problemas e das codições que o geram pelos próprios pesquisados, a fim de elaborar os meios e estratégias de resolvê-los (CHIZZOTTI, 998, p. 04). O tema escolhido para realização da atividade foi a taxa de mortalidade ifatil 2 (TMI) o Estado de São Paulo. Verifica-se que desde o ao de 2002 este Estado tem realizado ações que visam à dimiuição desta taxa de modo a alcaçar o ídice de dez mortes para cada mil ascidos vivos determiados o ao de 2000, pela Orgaização das Nações Uidas (ONU) e pela Orgaização Mudial de Saúde (OMS). A escolha do tema se deu por tratar de um problema social que pode ser miimizado com a realização de ações educativas, a saber, campahas de imuização para o bebê, aleitameto matero, acompahameto pré-atal, estimular a amametação até o sexto mês e acompahameto médico mesal do bebê que se resumem em assistêcia oportua a saúde, bem como a melhoria do ível educacioal da população e desevolvimeto de redes de assistêcia básica. A atividade foi realizada em duas etapas para possibilitar aos aluos refletirem sobre os aspectos sociais e matemáticos evolvidos o tema escolhido, pois ão é suficiete cohecer os passos a costrução, aálise e iterpretação de um modelo matemático e suas diferetes aplicações. Faz-se ecessário desevolver os aluos a 2 O coeficiete de mortalidade ifatil é a relação etre o úmero de óbitos de criaças meores de um ao e o úmero de ascidos vivos em determiado local e período (geralmete de um ao) e calculado a base de mil ascidos vivos. 4

4 capacidade de avaliar o processo de costrução de modelo e os diferetes cotextos de aplicação dos mesmos (ANASTÁCIO, 990, p. 97). Para o desevolvimeto da atividade de modelagem baseou-se em Ferruzzi (202) que relata que os sujeitos evolvidos a atividade realizam um cojuto de ações, como a compreesão da situação-problema, a busca de iformações sobre o feômeo a ser estudado, [...] idetificado a sua aceitabilidade ou ão e a comuicação dos resultados (p. 8). Assim, buscou-se o desevolvimeto da atividade possibilitar aos aluos a compreesão do problema, a aálise e iterpretação dos dados forecidos bem como a sua iterpretação a liguagem matemática com ituito de obter o modelo matemático que represeta a situação estudada. Pois, de modo geral, a modelagem refere-se à busca de uma represetação matemática para um objeto ou um feômeo, que pode ser matemático ou ão. Neste setido, trata-se de um procedimeto criativo e iterpretativo que estabelece uma estrutura matemática que deve icorporar as características esseciais do objeto ou feômeo que pretede represetar (ALMEIDA; FERRUZZI, 2009, p. 20). Portato, procurou-se apresetar a atividade como uma forma de aálise de um problema social que permitisse discutir suas causa e efeitos além de possibilitar a articulação da matematica escolar e a realiadade por meio de cohecimetos matemáticos já cohecidos pelos participates do referido miicurso. A seguir apreseta-se o texto que serviu de base para etedimeto da situação a ser modelada e o desevolvimeto da atividade tomado-se como referêcia as etapas do processo de modelagem apresetado por Alemida (2002a). 3. A atividade de modelagem matemática Segudo a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (SESSP) a mortalidade ifatil o Brasil possui taxas elevadas pricipalmete as regiões com meos recursos. No estado de São Paulo, a década de 990, a TMI chegou a registrar 3,43 para cada mil ascidos, tedo as doeças ifecciosas e parasitárias (registradas etre 28 dias até ao de vida) como as pricipais causadoras das mortes. Causas estas que estavam diretamete ligadas a fatores ambietais e sociais, como saeameto básico e alimetação iadequada. De acordo com o mesmo órgão estadual, desde o ao de 988 a taxa de criaças mortas tem dimiuído por cota de um programa iiciado em 2002 pela Secretaria Estadual de Saúde. Tal fato se deve por cota do ivestimeto realizado em assistêcia obstétrica e eoatal, a melhoria de ifraestrutura, a humaização, a orgaização e a itegração da rede de ateção e de educação permaete. Verifica-se que o ídice o ao de 2002 era de 5,05 mortes a cada mil ascidos vivos e em 20 passou a ser de, Defiição do problema Para iiciar a atividade defiiu-se jutamete com os aluos o problema a ser ivestigado, levado-se em cosideração que a mortalidade ifatil tem sido um dos problemas cosiderado de grade importâcia pelas secretarias de saúde em âmbito acioal. Diate desta costatação, decidiu-se ivestigar: qual o modelo matemático que descreve o comportameto da TMI o estado de São Paulo? 5

5 4.2 Formulação do problema matemático Determiar um modelo matemático que descreva o comportameto da TMI o estado de São Paulo o decorrer do tempo. 4.3 Defiição das variáveis Uma vez defiido e formulado o problema a ser ivestigado, determiou-se as variáveis evolvidas o problema como sedo: - C: a Taxa de Mortalidade Ifatil (TMI), caracterizada como variável depedete; - x: o ao, que é a variável idepedete. 4.4 Apresetação dos dados coletados Com base a defiição das variáveis ordearam-se os dados coforme Tabela a qual são apresetados a TMI o estado de São Paulo para cada mil ascidos vivos o respectivo ao. 4.5 Visualização dos dados Tabela Relação do ao com a TMI Ao TMI , , , , , , , ,48 200,86 20,55 Fote: Fudação Sistema Estadual de Aálise de Dados SEADE (202) De posse dos dados apresetados a Tabela os aluos fizeram a relação dos potos e plotaram o gráfico coforme Figura. Figura Relação aual da TMI o Estado de São Paulo Fote: Autoria própria (203) 6

6 Ao visualizar os dados sugere-se que o modelo matemático que represeta a situação estudada se aproxima de um modelo expoecial devido a forma com que os potos se apresetam o plao cartesiao. Esta aálise foi realizada pelos aluos e coube a ele idetificar e relacioar o coteúdo de fução expoecial a estratégia a ser utilizada a iterpretação dos dados. 4.6 Determiação das hipóteses Na etapa de levatameto de hipóteses a maioria dos aluos idetificou apeas duas possibilidades: a) Cosidera-se o modelo de represetação da situação como uma fução expoecial, pois tedo em vista que a iteção é reduzir aida mais a taxa e as ações de combate à mortalidade ifatil cotiuarão, e que, dificilmete esta taxa será ula; b) Com base a primeira hipótese tem-se que o modelo será do tipo. 4.7 Desevolvimeto do modelo expoecial Ce x Diate das hipóstese levatadas, o problema cosistia em determiar os valores das costates α e β do modelo expoecial. Para isso utilizou-se o ajuste expoecial ode a fução expoecial foi ajustada por meio da seguite trasformação: Equação Liearização da fução expoecial C e x l( C) l l e l( C) l x y l( C) a l b y a bx x Fote: Autoria própria (203) Após a liearização da fução expoecial, ou seja, a trasformação da fução expoecial para fução liear tem-se que ajustar os potos referetes à situação estudada ao modelo matemático do tipo y = a + bx. Para tato, utilizou-se do Método dos Míimos Quadrados. Este método foi utilizado para ajustar uma reta a um determiado cojuto de potos o qual a reta resultate tem uma característica particular: a soma dos quadrados das difereças etre as ordeadas (do poto experimetal e do poto sobre a reta) é míima, isto é: Equação 2 Método dos míimos quadrados S y 2 i c i Fote: Autoria própria (203) y ode, yi é o valor observado de y e yc é o valor calculado de y. Os valores de a e b para a reta yc = a + bx que miimiza a soma dos quadrados dos desvios são as soluções das chamadas equações ormais que podem ser assim ecotradas: 7

7 Equação 3 Substituição do valor calculado S yi a bx i Fote: Autoria própria (203) Miimizado S em relação ao coeficiete a e b, tem-se: i 2 ds db ds da Equação 4 Obteção das equações ormais 2y a bx 0 i i y => i a b x 0 i i 2xi yi a bxi 0 xi yi a x b xi i i i Fote: Autoria própria (203) i i 2 0 que forece o sistema de equações abaixo deomiado de equações ormais. Equação 5 Equações ormais y i a b x i i 2 xi yi a x b xi i i i Fote: Autoria própria (203) Para determiar os valores de a e b o sistema utilizou-se os seguites dados coforme Tabela 2. Tabela 2 Ajuste Liear. Ídice Ao Taxa (Ao) 2 y i = L (Taxa) (Ao).L (Taxa) xi C (xi) 2 yi = L C xi.yi , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , Total , , , Em seguida substituíram-se os valores da Tabela 2 o sistema de equações, Equação 6 Determiação de a e b y a b x i i i 2 x i y i a x b x i i i i 0a20065b25, a b5763, b 0, a 6, Fote: Autoria própria (203) 8

8 E como a l e b C e x, etão 5, e 0, Em seguida substituiu-se em, ecotrado-se o seguite modelo para situação estudada: C 5, e 0, x. 4.8 Validação do modelo A validação do modelo cosistiu em comparar os dados observados (obtidos juto à SEADE) com os dados estimados pelo modelo ecotrado coforme apresetado a Tabela Resultados Tabela 3 Validação do modelo Ao Taxa Modelo Erro (%) ,04 5,5 3, ,85 4,6 -, ,25 3,77-3, ,50 2,97-3, ,28 3,39 0, ,07 3,00-0, ,56 2,62 0, ,48 2,26 -,76 200,86,90 0,33 20,55,56 0,08 Fote: Autoria própria (203) Como se pode observar a Tabela 3, o percetual de erro varia de -3,92% a 3,2%, porém, por se tratar de um modelo educacioal cujo ituito é refletir sobre o tema e compreeder a apropriação dos coceitos matemáticos pelo aluo a obteção do modelo matemático, o erro pode ser cosiderado pequeo. Na aula de matemática mediada por atividades de Modelagem Matemática, a aálise do modelo ecotrado costitui um processo aalítico e avaliativo que sitetiza as diferetes ações desevolvidas durate a atividade ao validar procedimetos matemáticos e a adequação do modelo à situação, [...]. Compete ao professor desempehar o papel de especialista que assegura a validade dos resultados ecotrados. [...] Trata-se de torar legítimo o ambiete da sala de aula a solução apresetada para o problema (ALMEIDA; FERRUZZI, 2009, p. 24). Observa-se também que o modelo ecotrado permite estimar a TMI em qualquer ao, o que permitiu verificar que a meta determiada pela OMS será alcaçada pelo Estado de São Paulo o ao de 206, desde que a primeira hipótese seja tomada como verdadeira. A determiação do modelo matemático para a estimativa da TMI possibilitou refletir acerca da situação estudada de modo a aalisar os fatores políticos, ecoômicos e/ou sociais que iterferem as variáveis evolvidas o problema o que reafirmou a preseça da matemática o cotidiao dos aluos além de cotribuir para a atribuição de sigificado aos cohecimetos matemáticos apredidos o ambiete escolar. 9

9 Acredita-se que determiação do modelo permitiu tal atribuição aos aluos quado da cotextualização do coceito de Míimos Quadrados, pois muitas vezes esse é estudado o curso de graduação de modo a propiciar apeas o desevolvimeto de habilidades algébricas sem coexão com o cotexto educacioal ou social em que o aluo se isere. Assim, pode-se dizer que a Modelagem Matemática, possibilitou aos aluos, equato processo ivestigativo [...] seguir os vestígios, fazer diligêcias para achar, pesquisar ; ações como buscar iformações, [...] costituem, portato, elemetos desse processo e requerem uma iterpretação adequada e certo grau de ituição para superar a falta de compreesão [...]; (FERRUZZI, 202, p. 9). A atividade também propriciou a utilização do Excel a comparação e aplicação do modelo matemático ecotrado pelos aluos e assim permitiu a articulação etre a tedêcia metodológica da Modelagem Matemática e da Tecologia de Iformação e Comuicação a aquisição de cohecimetos matemáticos. Assim, ota-se que a utilização de tedêcias metodológicas da Educação Matemática, bem como a articulação etre elas, cotribui para assimilação e aquisição de coceitos por meio da cotextualização de problemas cotidiaos. 5 Cosiderações fiais Apresetou-se este artigo uma atividade de modelagem desevolvida com formados do curso de liceciatura em Matemática que permite discutir problemas sociais de modo a possibilitar a compreesão e o apredizado de coceitos matemáticos presetes em situações-problema cotidiaas. Observou-se que o decorrer da atividade os aluos se evolveram com o processo ivestigativo, por meio da discussão de alterativas de solução, da pesquisa de coceitos aida ão apredidos e/ou a revisão de outros já apredidos. Percurso este que foi realizado o ituito de solucioar o problema em questão. No desevolvimeto da atividade discutiu-se que mesmo com todo o esforço realizado pelo Estado de São Paulo desde o ao de 2002 a TMI tem sido timidamete reduzida. Assim, os aluos puderam verificar que as ações públicas, já descritas ateriormete, ecessitam ser itesificadas para que essa taxa cotiue decaido para que a meta defiida pela ONU seja alcaçada rapidamete. No que se refere aos coceitos matemáticos evolvidos o problema pôde-se perceber que é ecessário desevolver atividades práticas que evolvam tais coceitos de modo a torar o esio e a apredizagem da Matemática um processo articulado etre teoria e prática e assim permitir que os aluos teham um olhar difereciado para essa disciplia, rompedo os pré-coceitos existetes etre matemática escolar e as suas aplicações o cotidiao. Espera-se que esta atividade de Modelagem Matemática possa ser utilizada pelos professores como um exemplar que evolve um cotexto da realidade dos aluos de forma a auxiliar sua prática diária e assim cotribuir com o processo de esio e de apredizagem da disciplia de Matemática. Referêcias ALMEIDA, L. M. W. (2002a) Itrodução à Modelagem Matemática. Notas de aula. Mestrado em Esio de Ciêcias e Educação Matemática. UEL. Lodria- Pr. 20

10 ; FERRUZZI, E. C. Uma aproximação socioepistemológica para a modelagem matemática. Alexadria, v. 2, p. 7-34, ANASTÁCIO, M. Q. A. Cocepções de realidade e de matemática o processo de modelagem matemática: algus apotametos. I: Coferêcia Nacioal Sobre Modelagem Na Educação Matemática. Aais... Ouro Preto, CD-ROM, BEAN, D. O que é modelagem matemática?. Educação Matemática em Revista, ao 8,. 9/0, p , 200. BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Ivestigações qualitativas em educação: uma itrodução à teoria e aos métodos. Porto: Ed. Porto, 994. FERRUZZI, E. C.; ALMEIDA, L. M. W. Socioepistemologia: Uma aproximação teórica para a Modelagem Matemática. I: Simpósio Iteracioal de Pesquisa em Educação Matemática. Aais... Recife, CD-ROM, Iterações discursivas e apredizagem em Modelagem Matemática. Tese. (Doutorado em Esio de Ciêcias e Educação Matemática), Uiversidade Estadual de Lodria, 202. FREUDENTHAL, H. Mathematics as a educatioal task. Dordrecht: D. Reidel Publishig Compay, 973. MIGUEL, J. C. O esio de Matemática a perspectiva da formação de coceitos: implicações teórico-metodológicas. I: Sheila Zambello de Piho; José Roberto Corrêa Saglietti. (Org.). Núcleos de Esio - PROGRAD - UNESP. I ed. São Paulo - SP: Editora UNESP, v. I, p , STEINBRING, H. The costructio of ew mathematical kowledge i classroom iteractio: a epistemological perspective. Dordrecht: Spriger, 236 p. (Mathematics Educatio Library, 38),

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ISBN 978-85-7846-516-2 UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Resumo Alisso Herique dos Satos UEL Email: alisso_hs612@hotmail.com Ferada Felix Silva UEL Email: ferada.f.matematica@gmail.com

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA E PENSAMENTO MATEMÁTICO: ALGUMAS RELAÇÕES

MODELAGEM MATEMÁTICA E PENSAMENTO MATEMÁTICO: ALGUMAS RELAÇÕES X Ecotro Nacioal de Educação Matemática MODELAGEM MATEMÁTICA E PENSAMENTO MATEMÁTICO: ALGUMAS RELAÇÕES Bárbara Nivalda Palharii Alvim Sousa Uiversidade Estadual de Lodria babipalharii@hotmail.com Lourdes

Leia mais

EXPLORANDO OS NÚMEROS FIGURADOS POR MEIO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS

EXPLORANDO OS NÚMEROS FIGURADOS POR MEIO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS EXPLORANDO OS NÚMEROS FIGURADOS POR MEIO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS Vailde Bisogi - Uifra 1 Maria do Carmo Barbosa Trevisa - Uifra Resumo Esse trabalho tem por objetivo descrever os resultados de uma

Leia mais

DIFERENTES ENCAMINHAMENTOS MATEMÁTICOS NO DESENVOLVIMENTO DE UMA ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA

DIFERENTES ENCAMINHAMENTOS MATEMÁTICOS NO DESENVOLVIMENTO DE UMA ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA Sociedade Brasileira de Matemática Matemática a Cotemporaeidade: desafios e possibilidades DIFERENTES ENCAMINHAMENTOS MATEMÁTICOS NO DESENVOLVIMENTO DE UMA ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA Milee Aparecida

Leia mais

Ajuste de Curvas pelo Método dos Quadrados Mínimos

Ajuste de Curvas pelo Método dos Quadrados Mínimos Notas de aula de Métodos Numéricos. c Departameto de Computação/ICEB/UFOP. Ajuste de Curvas pelo Método dos Quadrados Míimos Marcoe Jamilso Freitas Souza, Departameto de Computação, Istituto de Ciêcias

Leia mais

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra.

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra. Jaete Pereira Amador Itrodução A aálise de regressão tem por objetivo descrever através de um modelo matemático, a relação existete etre duas variáveis, a partir de observações dessas viráveis. A aálise

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCUTIDA A PARTIR DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES GERATRIZES

A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCUTIDA A PARTIR DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES GERATRIZES A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCUTIDA A PARTIR DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES GERATRIZES Guilherme de Martii Uiversidade Tecológica Federal do Paraá - Câmpus Toledo

Leia mais

CF358 Física BásicaExperimental I

CF358 Física BásicaExperimental I CF358 Física BásicaExperimetal I CONFIGURAÇÃO MÓDULO TEÓRICO MÓDULO EXPERIMENTAL => BLOCO 1-4 EXPERIMENTOS => BLOCO 2-4 EXPERIMENTOS PRESENÇA (muito importate) NO MÍNIMO 75% AVALIAÇÃO 01 PROVA -BLOCO TEÓRICO

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO Dr. Sivaldo Leite Correia CONCEITOS, LIMITAÇÕES E APLICAÇÕES Nos tópicos ateriores vimos as estratégias geeralizadas para

Leia mais

1 Amintas engenharia

1 Amintas engenharia 1 Amitas egeharia 2 Cálculo Numérico 1. Itrodução Amitas Paiva Afoso 3 1. Itrodução O que é o Cálculo Numérico? 4 1. Itrodução O Cálculo Numérico correspode a um cojuto de ferrametas ou métodos usados

Leia mais

A Compreensão da Matemática Financeira a partir do Estudo de Funções

A Compreensão da Matemática Financeira a partir do Estudo de Funções A Compreesão da Matemática Fiaceira a partir do Estudo de Fuções Resumo Adré Rodrigues Horta kastelha@hotmail.com Moica Bertoi dos Satos bertoi@pucrs.br O presete projeto, fudametado pricipalmete as Orietações

Leia mais

CONHECENDO MELHOR ONDE SE VIVE POR MEIO DA MODELAGEM MATEMÁTICA 1

CONHECENDO MELHOR ONDE SE VIVE POR MEIO DA MODELAGEM MATEMÁTICA 1 CONHECENDO MELHOR ONDE SE VIVE POR MEIO DA MODELAGEM MATEMÁTICA 1 Ala Carlos de Oliveira, Faculdade de Apucaraa - FAP Débora Cristia Vali, Faculdade de Apucaraa FAP deboravali@hotmail.com Cítia Elisa Sotti,

Leia mais

Relatório dos índices de evasão, retenção e conclusão dos Cursos de Graduação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Relatório dos índices de evasão, retenção e conclusão dos Cursos de Graduação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR Uiversidade Tecológica Federal do Paraá UTFPR Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissioal PROGRAD Comissão de aálise dos ídices de evasão e reteção os Cursos de Graduação o Âmbito da UTFPR Pato Braco,

Leia mais

Integral definida na geometria: tarefas para o cálculo de volumes

Integral definida na geometria: tarefas para o cálculo de volumes Sugestão para sua aula http://dx.doi.org/1.43/gepem.17.4 Itegral defiida a geometria: tarefas para o cálculo de volumes Adré Luis Trevisa Docete, Uiversidade Tecológica Federal do Paraá, UTFPR, campus

Leia mais

SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DECB

SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DECB Govero do Estado do Rio Grade do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO

Leia mais

O jogo MAX_MIN - Estatístico

O jogo MAX_MIN - Estatístico O jogo MAX_MIN - Estatístico José Marcos Lopes Resumo Apresetamos este trabalho um jogo (origial) de treiameto para fortalecer os coceitos de Média, Mediaa, Moda, Desvio Padrão e Desvio Médio da Estatística

Leia mais

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Cap. 4 - Estimação por Intervalo Cap. 4 - Estimação por Itervalo Amostragem e iferêcia estatística População: cosiste a totalidade das observações em que estamos iteressados. Nº de observações a população é deomiado tamaho=n. Amostra:

Leia mais

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Prof Dr José Augusto Baraauskas DFM-FFCLRP-USP A Aálise de Algoritmos é um campo da Ciêcia da Computação que tem como objetivo o etedimeto da complexidade dos

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 19

Sumário. 2 Índice Remissivo 19 i Sumário 1 Estatística Descritiva 1 1.1 Coceitos Básicos.................................... 1 1.1.1 Defiições importates............................. 1 1.2 Tabelas Estatísticas...................................

Leia mais

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS DTRMINANDO A SIGNIFIÂNIA STATÍSTIA PARA AS DIFRNÇAS NTR MÉDIAS Ferado Lag da Silveira Istituto de Física - UFRGS lag@if.ufrgs.br O objetivo desse texto é apresetar através de exemplos uméricos como se

Leia mais

ATIVIDADES INVESTIGATIVAS PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DOS CONCEITOS E PROPRIEDADES DE SUCESSÕES NUMÉRICAS

ATIVIDADES INVESTIGATIVAS PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DOS CONCEITOS E PROPRIEDADES DE SUCESSÕES NUMÉRICAS Mestrado Profissioalizate em Esio de Física e de Matemática ATIVIDADES INVESTIGATIVAS PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DOS CONCEITOS E PROPRIEDADES DE SUCESSÕES NUMÉRICAS Alua: Lucilee Oeig Saraiva Orietadora:

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 17

Sumário. 2 Índice Remissivo 17 i Sumário 1 Itrodução à Iferêcia Estatística 1 1.1 Defiições Básicas................................... 1 1.2 Amostragem....................................... 2 1.2.1 Tipos de Amostragem.............................

Leia mais

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos MÉTODO DOS MOMETOS - MOM Prof. Erivelto Geraldo epomuceo PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA ELÉTRICA UIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CETRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA

Leia mais

APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS DE MODELAGEM 3D

APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS DE MODELAGEM 3D APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS DE MODELAGEM D PERTILE, R. J. 1 ; DE TONI, P. T. 1 ; FRACCANABBIA, N. 1 ; BAVARESCO, D. 2 ; RESUMO - Este trabalho apreseta resultados de um projeto de apredizagem, o qual

Leia mais

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X.

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X. - Distribuições amostrais Cosidere uma população de objetos dos quais estamos iteressados em estudar uma determiada característica. Quado dizemos que a população tem distribuição FX ( x ), queremos dizer

Leia mais

Número-índice: Conceito, amostragem e construção de estimadores

Número-índice: Conceito, amostragem e construção de estimadores Número-ídice: Coceito, amostragem e costrução de estimadores Objetivo Geral da aula Defiir o que são os úmeros-ídices, efatizado a sua importâcia para aálise ecoômica. Cosidere os dados apresetados a Tabela

Leia mais

DERIVADAS DE FUNÇÕES11

DERIVADAS DE FUNÇÕES11 DERIVADAS DE FUNÇÕES11 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 11.1 O cálculo diferecial 11. Difereças 11.3 Taxa de variação média 11.4 Taxa de variação istatâea e potual 11.5 Primeiros exemplos

Leia mais

Quantas pétalas tem a rosácea r = sin(nθ)?

Quantas pétalas tem a rosácea r = sin(nθ)? http://dx.doi.org/10.4322/gepem.2015.009 Quatas pétalas tem a rosácea r = si(θ)? Nota de Aula 1 Elisadra Bar de Figueiredo Professora, Uiversidade do Estado de Sata Cataria- UDESC elis.b.figueiredo@gmail.com

Leia mais

Método alternativo para calcular a constante de Apéry

Método alternativo para calcular a constante de Apéry SCIENTIA PLENA VOL. 7, NUM. 4 0 www.scietiaplea.org.br Método alterativo para calcular a costate de Apéry S. R. Cruz; J. B. Oliveira; D. T. Feitosa; C. M. Silva Departameto de Matemática, Uiversidade de

Leia mais

A DESIGUALDADE DE CHEBYCHEV

A DESIGUALDADE DE CHEBYCHEV A DESIGUALDADE DE CHEBYCHEV Quado se pretede calcular a probabilidade de poder ocorrer determiado acotecimeto e se cohece a distribuição probabilística que está em causa o problema, ão se colocam dificuldades

Leia mais

Teorema do limite central e es/mação da proporção populacional p

Teorema do limite central e es/mação da proporção populacional p Teorema do limite cetral e es/mação da proporção populacioal p 1 RESULTADO 1: Relembrado resultados importates Seja uma amostra aleatória de tamaho de uma variável aleatória X, com média µ e variâcia σ.temos

Leia mais

CORRELAÇÃO Aqui me tens de regresso

CORRELAÇÃO Aqui me tens de regresso CORRELAÇÃO Aqui me tes de regresso O assuto Correlação fez parte, acompahado de Regressão, do programa de Auditor Fiscal, até 998, desaparecedo a partir do cocurso do ao 000 para agora retorar soziho.

Leia mais

APROXIMAÇÃO POR MÍNIMOS QUADRADOS. Consideremos a seguinte tabela de valores de uma função y = f(x):

APROXIMAÇÃO POR MÍNIMOS QUADRADOS. Consideremos a seguinte tabela de valores de uma função y = f(x): APROXIAÇÃO POR ÍNIOS QUADRADOS Cosideremos a seguite tabela de valores de uma fução y = f(x): i 3 x i 6 8 y i 8 Pretede-se estimar valores da fução em potos ão tabelados. Poderíamos utilizar o poliómio

Leia mais

Critérios de correção e orientações de resposta p-fólio

Critérios de correção e orientações de resposta p-fólio Miistério da Ciêcia, Tecologia e Esio Superior U.C. 037 Elemetos de Probabilidade e Estatística de Juho de 0 Critérios de correção e orietações de resposta p-fólio Neste relatório apresetam-se os critérios

Leia mais

Distribuições Amostrais

Distribuições Amostrais 9/3/06 Uiversidade Federal do Pará Istituto de Tecologia Estatística Aplicada I Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Egeharia Mecâica 3/09/06 3:38 ESTATÍSTICA APLICADA I - Teoria

Leia mais

Câmpus Rio do Sul e Bolsistas do IFC Câmpus Rio do Sul.

Câmpus Rio do Sul e Bolsistas do IFC Câmpus Rio do Sul. ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA UMIDADE RELATIVA DO AR PARA A CIDADE DE ITUPORANGA-SC Roberto HAVEROTH, Leoardo NEVES, Katiai ELI 3, Joabe W. PITZ 3, Elizabete FERNANDES 4, Jaquelie CARVALHO 4, Evadro C. OLIVEIRA

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 3 TEOREMA DO LIMITE CENTRAL INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO PROFESSOR: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN Teorema do limite cetral A soma (e sua média) de

Leia mais

NOTAS DE AULA: DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E INTERVALOS DE CONFIANÇA

NOTAS DE AULA: DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E INTERVALOS DE CONFIANÇA NOTAS DE AULA: DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E INTERVALOS DE CONFIANÇA Objetivos da aula: Compreeder que um estimador é uma variável aleatória e, portato, pode-se estabelecer sua distribuição probabilística; Estabelecer

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Acerca dos coceitos de estatística e dos parâmetros estatísticos, julgue os ites seguites. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CESPE/UB STM 67 A partir do histograma mostrado a figura abaixo, é correto iferir que

Leia mais

Distribuições Amostrais

Distribuições Amostrais 7/3/07 Uiversidade Federal do Pará Istituto de Tecologia Estatística Aplicada I Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Egeharia Mecâica 3/07/07 09:3 ESTATÍSTICA APLICADA I - Teoria

Leia mais

EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evandro Rodrigues de Faria 2, Mariane Carolina do Vale Gomes 3

EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evandro Rodrigues de Faria 2, Mariane Carolina do Vale Gomes 3 EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evadro Rodrigues de Faria 2, Mariae Carolia do Vale Gomes 3 Resumo: A pesquisa objetivou avaliar quais são os fatores determiates

Leia mais

0, É IGUAL A 1?

0, É IGUAL A 1? 0,999... É IGUAL A? Prof as Estela Kaufma Faiguelert Profa. Lucia Maria Aversa Villela Aluos de iiciação cietífica Alie Lebre Xavier da Rosa Douglas Duarte Jéssica dos Satos Freire Jéssika Ferada de Melo

Leia mais

DESEMPENHO ESCOLAR E ASPECTOS DA ESCOLA QUE OS ALUNOS MAIS/MENOS GOSTAM

DESEMPENHO ESCOLAR E ASPECTOS DA ESCOLA QUE OS ALUNOS MAIS/MENOS GOSTAM DESEMPENHO ESCOLAR E ASPECTOS DA ESCOLA QUE OS ALUNOS MAIS/MENOS GOSTAM RADMANN, Fracie T. BAST 1 ; DAMIANI, Magda Floriaa 2 1 Bolsista de Iiciação Cietífica FaE/UFPel fracie_bast@hotmail.com 2 Bolsista

Leia mais

Estimar uma proporção p (desconhecida) de elementos em uma população, apresentando certa característica de interesse, a partir da informação

Estimar uma proporção p (desconhecida) de elementos em uma população, apresentando certa característica de interesse, a partir da informação ESTIMAÇÃO DA PROPORÇÃO POPULACIONAL p 1 Objetivo Estimar uma proporção p (descohecida) de elemetos em uma população, apresetado certa característica de iteresse, a partir da iformação forecida por uma

Leia mais

VISUALIZANDO DESIGUALDADES E PROPRIEDADES DE SEQUÊNCIAS RACIONAIS COM APOIO NO GEOGEBRA

VISUALIZANDO DESIGUALDADES E PROPRIEDADES DE SEQUÊNCIAS RACIONAIS COM APOIO NO GEOGEBRA VISUALIZANDO DESIGUALDADES E PROPRIEDADES DE SEQUÊNCIAS RACIONAIS COM APOIO NO GEOGEBRA Katia Vigo Igar Potifícia Uiversidade Católica de São Paulo PUC/SP Fracisco Regis Vieira Alves Istituto Federal de

Leia mais

O USO DAS TIC EM EDUCAÇÃO MUSICAL NO 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO NOS DISTRITOS DE VILA REAL E BRAGANÇA

O USO DAS TIC EM EDUCAÇÃO MUSICAL NO 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO NOS DISTRITOS DE VILA REAL E BRAGANÇA II SEMINÁRIO INTERNACIONAL INCLUSÃO E INTEGRAÇÃO DAS TIC NA SALA DE AULA O USO DAS TIC EM EDUCAÇÃO MUSICAL NO 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO NOS Nuo Carlos Teixeira Machado, 4 de julho de 2014 Itrodução Vivemos

Leia mais

INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL

INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 Mat-15/ Cálculo Numérico/ Departameto de Matemática/Prof. Dirceu Melo LISTA DE EXERCÍCIOS INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL A aproximação de fuções por poliômios é uma das ideias mais atigas da aálise umérica,

Leia mais

Estudando complexidade de algoritmos

Estudando complexidade de algoritmos Estudado complexidade de algoritmos Dailo de Oliveira Domigos wwwdadomicombr Notas de aula de Estrutura de Dados e Aálise de Algoritmos (Professor Adré Bala, mestrado UFABC) Durate os estudos de complexidade

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 0 Estimação de parâmetros populacioais 9.. Itrodução Aqui estudaremos o problema de avaliar certas características dos elemetos da população (parâmetros), com base em operações com os dados de uma

Leia mais

2.2. Séries de potências

2.2. Séries de potências Capítulo 2 Séries de Potêcias 2.. Itrodução Série de potêcias é uma série ifiita de termos variáveis. Assim, a teoria desevolvida para séries ifiitas de termos costates pode ser estedida para a aálise

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 3 Resumo dos dados uméricos por meio de úmeros. Medidas de Tedêcia Cetral A tedêcia cetral da distribuição de freqüêcias de uma variável em um cojuto de dados é caracterizada pelo valor típico dessa

Leia mais

MATEMÁTICA MÓDULO 6 ESTATÍSTICA. Professor Haroldo Filho

MATEMÁTICA MÓDULO 6 ESTATÍSTICA. Professor Haroldo Filho MATEMÁTICA Professor Haroldo Filho MÓDULO 6 ESTATÍSTICA 1.1 ESTATÍSTICA É a ciêcia que utiliza a coleta de dados, sua classificação, sua apresetação, sua aálise e sua iterpretação para se tomar algum tipo

Leia mais

ALGORITMO PARA A RAIZ N-ÉSIMA DE UM REAL

ALGORITMO PARA A RAIZ N-ÉSIMA DE UM REAL ALGORITMO PARA A RAIZ N-ÉSIMA DE UM REAL Marly Moreira Dias * Alexadre Martis Dias ** Carlos Alberto V. de Melo *** Istituto de Eg. e Ciêcias Exatas. Uiversidade de Alfeas. Caixa Postal 23. 37130-000 Alfeas,

Leia mais

CONTANDO E PENSANDO MATEMATICAMENTE: UM TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA. GT 03 Educação Matemática no Ensino Médio e Ensino Superior

CONTANDO E PENSANDO MATEMATICAMENTE: UM TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA. GT 03 Educação Matemática no Ensino Médio e Ensino Superior CONTANDO E PENSANDO MATEMATICAMENTE: UM TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA GT 03 Educação Matemática o Esio Médio e Esio Superior Liliae R. Refatti, UNIFRA, liliaerefatti@hotmail.com Adriaa B. Fortes,

Leia mais

CAPÍTULO 8 - Noções de técnicas de amostragem

CAPÍTULO 8 - Noções de técnicas de amostragem INF 6 Estatística I J.I.Ribeiro Júior CAPÍTULO 8 - Noções de técicas de amostragem. Itrodução A Estatística costitui-se uma excelete ferrameta quado existem problemas de variabilidade a produção. É uma

Leia mais

APLICAÇÃO NO ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO NA ENGENHARIA DE ALIMENTOS: CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO

APLICAÇÃO NO ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO NA ENGENHARIA DE ALIMENTOS: CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO APLICAÇÃO NO ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO NA ENGENHARIA DE ALIMENOS: CONROLE DO CRESCIMENO MICROBIANO 1. INRODUÇÃO Quado os defrotamos com um problema que ão possui solução aalítica tora-se imprescidível

Leia mais

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5.1 INTRODUÇÃO Um sistema é defiido como todo o cojuto de compoetes itercoectados, previamete determiados, de forma a realizar um cojuto

Leia mais

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMO UMA ALTERNATIVA DE ENSINO DO TÓPICO FUNÇÃO EXPONENCIAL: COMPARAÇÃO COM O ENSINO TRADICIONAL DO MESMO TÓPICO

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMO UMA ALTERNATIVA DE ENSINO DO TÓPICO FUNÇÃO EXPONENCIAL: COMPARAÇÃO COM O ENSINO TRADICIONAL DO MESMO TÓPICO RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMO UMA ALTERNATIVA DE ENSINO DO TÓPICO FUNÇÃO EXPONENCIAL: COMPARAÇÃO COM O ENSINO TRADICIONAL DO MESMO TÓPICO Edso Rodrigues Carvalho 1 Uiversidade Federal de Mato Grosso do Sul

Leia mais

Redação do Trabalho de Conclusão

Redação do Trabalho de Conclusão Redação do Trabalho de Coclusão Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departameto de Iformática Uiversidade Federal do Espírito Sato Ageda Estrutura de Trabalho Acadêmico Elemetos pré e pós-textuais

Leia mais

PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL - PROFMAT GERALDO CAETANO DE SOUZA FILHO UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE DERIVADAS DE

PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL - PROFMAT GERALDO CAETANO DE SOUZA FILHO UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE DERIVADAS DE UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL - PROFMAT GERALDO CAETANO DE SOUZA FILHO UMA

Leia mais

O PARADOXO DE SIMPSON

O PARADOXO DE SIMPSON O PARADOXO DE SIMPSON Valmir R. Silva Adre Toom PIBIC-UFPE-CNPq Itrodução A aálise cietífica de dados através da modelagem matemática é uma atividade idispesável a Teoria de Decisão. O mesmo coceito é

Leia mais

ESTIMAÇÃO DA PROPORÇÃO POPULACIONAL p

ESTIMAÇÃO DA PROPORÇÃO POPULACIONAL p ESTIMAÇÃO DA PROPORÇÃO POPULACIONAL p Objetivo Estimar uma proporção p (descohecida) de elemetos em uma população, apresetado certa característica de iteresse, a partir da iformação forecida por uma amostra.

Leia mais

KRIGAGEM UNIVERSAL (Metodologia geoestatística para dados não estacionários)

KRIGAGEM UNIVERSAL (Metodologia geoestatística para dados não estacionários) KRIGAGEM UNIVERSAL (Metodologia geoestatística para dados ão estacioários) Para a obteção de um variograma é suposto que a variável regioalizada teha um comportameto fracamete estacioário, ode os valores

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 3 Resumo dos dados uméricos por meio de úmeros 1. Medidas de Tedêcia Cetral A tedêcia cetral da distribuição de freqüêcias de uma variável em um cojuto de dados é caracterizada pelo valor típico

Leia mais

Cálculo Numérico Lista 02

Cálculo Numérico Lista 02 Cálculo Numérico Lista 02 Professor: Daiel Herique Silva Essa lista abrage iterpolação poliomial e método dos míimos quadrados, e cobre a matéria da seguda prova. Istruções gerais para etrega Nem todos

Leia mais

MÉTODO DE NEWTON RESUMO

MÉTODO DE NEWTON RESUMO MÉTODO DE NEWTON Iácio de Araujo Machado Roaldo Ribeiro Alves RESUMO Este trabalho teve por objetivo apresetar o método iterativo de Newto bastate importate por sua fácil aplicabilidade. O objetivo pricipal

Leia mais

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos: 48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1 CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1. Coceitos Básicos de Probabilidade Variável aleatória: é um úmero (ou vetor) determiado por uma resposta, isto é, uma fução defiida em potos do espaço

Leia mais

A Computação e as Classificações da Ciência

A Computação e as Classificações da Ciência A Computação e as Classificações da Ciêcia Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departameto de Iformática Uiversidade Federal do Espírito Sato Ageda Classificações da Ciêcia A Computação e

Leia mais

Induzindo a um bom entendimento do Princípio da Indução Finita

Induzindo a um bom entendimento do Princípio da Indução Finita Iduzido a um bom etedimeto do Pricípio da Idução Fiita Jamil Ferreira (Apresetado a VI Ecotro Capixaba de Educação Matemática e utilizado como otas de aula para disciplias itrodutórias do curso de matemática)

Leia mais

Estimadores de Momentos

Estimadores de Momentos Estimadores de Mometos A média populacioal é um caso particular daquilo que chamamos de mometo. Na realidade, ela é o primeiro mometo. Se X for uma v.a. cotíua, com desidade f(x; θ 1,..., θ r ), depededo

Leia mais

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço.

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço. Note bem: a leitura destes apotametos ão dispesa de modo algum a leitura ateta da bibliografia pricipal da cadeira TÓPICOS Subespaço. ALA Chama-se a ateção para a importâcia do trabalho pessoal a realizar

Leia mais

Universidade São Judas Tadeu Faculdade de Tecnologia e Ciências Exatas Laboratório de Física e Química

Universidade São Judas Tadeu Faculdade de Tecnologia e Ciências Exatas Laboratório de Física e Química Uiversidade São Judas Tadeu Faculdade de Tecologia e Ciêcias Exatas Laboratório de Física e Química Aálise de Medidas Físicas Quado fazemos uma medida, determiamos um úmero para caracterizar uma gradeza

Leia mais

Mostra do CAEM a 21 de outubro, IME-USP OFICINA 7 O USO DE FRACTAIS NA SALA DE AULA POR MEIO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS

Mostra do CAEM a 21 de outubro, IME-USP OFICINA 7 O USO DE FRACTAIS NA SALA DE AULA POR MEIO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS Mostra do CAEM 2017 19 a 21 de outubro, IME-USP OFICINA 7 O USO DE FRACTAIS NA SALA DE AULA POR MEIO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS Barbara Coromias Valério (barbarav@ime.usp.br) 1 Resumo Nesta oficia serão

Leia mais

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10.1 Itrodução Localizado o cetro de uma distribuição de dados, o próximo passo será verificar a dispersão desses dados, buscado uma medida para essa dispersão.

Leia mais

Critérios de Avaliação e Cotação

Critérios de Avaliação e Cotação Elemetos de Probabilidades e Estatística (37) Elemetos de Probabilidades e Estatística (37) Ao letivo 06-7 E-Fólio A 7 a 6 de abril 07 Critérios de correção e orietações de resposta No presete relatório

Leia mais

PREVISÃO DE PRECIPITAÇÃO

PREVISÃO DE PRECIPITAÇÃO 4 PREVISÃO DE PRECIPITAÇÃO PROBABILIDADE NOS PROJETOS Em Egeharia o cohecimeto das magitudes das precipitações apreseta grade iteresse prático por sua freqüete aplicação os projetos hidráulicos. Nos projetos

Leia mais

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM 6 AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM Quado se pretede estudar uma determiada população, aalisam-se certas características ou variáveis dessa população. Essas variáveis poderão ser discretas

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0 Itrodução Por método umérico etede-se um método para calcular a solução de um problema realizado apeas uma sequêcia fiita de operações aritméticas A obteção de uma solução

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA Itrodução CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA A Ciética Química estuda a velocidade com a qual as reações acotecem e os fatores que são capazes de realizar ifluêcia sobre ela. A medida mais

Leia mais

Estimativa de Parâmetros

Estimativa de Parâmetros Estimativa de Parâmetros ENG09004 04/ Prof. Alexadre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Trabalho em Grupo Primeira Etrega: 7/0/04. Plao de Amostragem - Cotexto - Tipo de dado, frequêcia de coleta, quatidade

Leia mais

Exercício: Mediu-se os ângulos internos de um quadrilátero e obteve-se 361,4. Qual é o erro de que está afetada esta medida?

Exercício: Mediu-se os ângulos internos de um quadrilátero e obteve-se 361,4. Qual é o erro de que está afetada esta medida? 1. Tratameto estatísticos dos dados 1.1. TEORIA DE ERROS O ato de medir é, em essêcia, um ato de comparar, e essa comparação evolve erros de diversas origes (dos istrumetos, do operador, do processo de

Leia mais

e, respectivamente. Os valores tabelados para a distribuição t-student dependem do número de graus de liberdade ( n 1 e

e, respectivamente. Os valores tabelados para a distribuição t-student dependem do número de graus de liberdade ( n 1 e Prof. Jaete Pereira Amador 1 1 Itrodução Um fator de grade importâcia a pesquisa é saber calcular corretamete o tamaho da amostra que será trabalhada. Devemos ter em mete que as estatísticas calculadas

Leia mais

A letra x representa números reais, portanto

A letra x representa números reais, portanto Aula 0 FUNÇÕES UFPA, 8 de março de 05 No ial desta aula, você seja capaz de: Saber dizer o domíio e a imagem das uções esseciais particularmete esta aula as uções potêcias; Fazer o esboço de gráico da

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 COMPARAÇÕES DE DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE PARA UMA SÉRIE DE VAZÕES MÁXIMAS PARA CURSO D ÁGUA RIO DO VEADO, ES MILLENA MIRELLA VIEIRA TAVEIRA ; GEOVANE JUNQUEIRA ALVES ; ANTÔNIO MARCIANO DA SILVA ;

Leia mais

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS 1 a Edição Rio Grade 2017 Uiversidade Federal do Rio Grade - FURG NOTAS DE AULA DE CÁLCULO

Leia mais

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON No presete capítulo, é abordado um problema difusivo uidimesioal com absorção de calor (Icropera e DeWitt, 199, o que resulta uma equação de Poisso, que é uma equação

Leia mais

Representação Computacional de Distribuições de Medidas de Laboratório

Representação Computacional de Distribuições de Medidas de Laboratório SCIENTIA PLENA VOL., NUM. 005 www.scietiaplea.org.br Represetação Computacioal de Distribuições de Medidas de Laboratório (Computatioal Represetatio of Distributios of Laboratory Measuremets) Adré V. R.

Leia mais

Estimação dos parâmetros angular e linear da equação de regressão linear simples pelo método não-paramétrico

Estimação dos parâmetros angular e linear da equação de regressão linear simples pelo método não-paramétrico Estimação dos parâmetros agular e liear da equação de regressão liear simples pelo método ão-paramétrico Alícia Bolfoi Dias, Silvao Bolfoi Dias, 3 Luciae Flores Jacobi CEEMQ - CCNE/UFSM e-mail:aliciabdias@mailufsmbr

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA PROFMAT

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA PROFMAT UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA PROFMAT PADRÕES E O TRABALHO COM SEQUÊNCIAS RECURSIVAS: UMA ABORDAGEM NO DESENVOLVIMENTO

Leia mais

E-books PCNA. Vol. 1 MATEMÁTICA ELEMENTAR CAPÍTULO 1 ARITMÉTICA E EXPRESSÕES ALGÉBRICAS

E-books PCNA. Vol. 1 MATEMÁTICA ELEMENTAR CAPÍTULO 1 ARITMÉTICA E EXPRESSÕES ALGÉBRICAS E-books PCNA Vol. 1 MATEMÁTICA ELEMENTAR CAPÍTULO 1 ARITMÉTICA E EXPRESSÕES ALGÉBRICAS 1 MATEMÁTICA ELEMENTAR CAPÍTULO 1 SUMÁRIO Apresetação ------------------------------------------------- Capítulo 1

Leia mais

Quantificando os Fenômenos Biológicos

Quantificando os Fenômenos Biológicos 1 ECOSSISTEMA Os ecossistemas estão costituídos por comuidades. A comuidade é uma uidade ecológica de visualização meos clara a atureza que outros coceitos como o de idivíduo ou mesmo o de população, que

Leia mais

Prática I GRANDEZAS FÍSICAS E TEORIA DOS ERROS

Prática I GRANDEZAS FÍSICAS E TEORIA DOS ERROS Prática I GRANDEZAS FÍSICAS E TEORIA DOS ERROS INTRODUÇÃO O desevolvimeto do homem deve-se ao fato de que ele procurou observar os acotecimetos ao seu redor. Ao ver os resultados dos diversos evetos, ele

Leia mais

5 Teoria dos Valores Extremos

5 Teoria dos Valores Extremos Teoria dos Valores Extremos 57 5 Teoria dos Valores Extremos A Teoria dos Valores Extremos vem sedo bastate utilizada em campos ligados a evetos raros. Sua estatística é aplicada a estimação de evetos

Leia mais

CAPÍTULO 6 - ESTIMAÇÃO E TESTES DE HIPÓTESES

CAPÍTULO 6 - ESTIMAÇÃO E TESTES DE HIPÓTESES CAPÍTULO 6 - ESTIMAÇÃO E TESTES DE HIPÓTESES 6. INTRODUÇÃO INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Estimação por poto por itervalo Testes de Hipóteses População X θ =? Amostra θ Iferêcia Estatística X, X,..., X 6. ESTIMAÇÃO

Leia mais

Valter Costa Fernandes Junior. Juiz de Fora (MG)

Valter Costa Fernandes Junior. Juiz de Fora (MG) REPENSANDO O ENSINO DE ANÁLISE: REAÇÕES, IMPRESSÕES E MODIFICAÇÕES NAS IMAGENS DE CONCEITO DE ALUNOS FRENTE A ATIVIDADES DE ENSINO SOBRE SEQUÊNCIAS DE NÚMEROS REAIS Valter Costa Ferades Juior Juiz de Fora

Leia mais

Formas Normais. Dalton E. dos Santos, Kelvin E. Nogueira da Silva, Jorge L. dos Santos Ramos Jr.

Formas Normais. Dalton E. dos Santos, Kelvin E. Nogueira da Silva, Jorge L. dos Santos Ramos Jr. Formas Normais Dalto E. dos Satos, Kelvi E. Nogueira da Silva, Jorge L. dos Satos Ramos Jr. Departameto de Iformática Uiversidade Tecológica Federal do Paraá (UTFPR) CEP: 80230-901 Curitiba PR Brasil daltoes@ms.com,

Leia mais

Disciplina: MATEMÁTICA Turma: 3º Ano Professor (a) : CÉSAR LOPES DE ASSIS INTRODUÇÃO A ESTATÍSTICA. Organização de dados

Disciplina: MATEMÁTICA Turma: 3º Ano Professor (a) : CÉSAR LOPES DE ASSIS INTRODUÇÃO A ESTATÍSTICA. Organização de dados Escola SESI de Aápolis - Judiaí Aluo (a): Disciplia: MATEMÁTICA Turma: 3º Ao Professor (a) : CÉSAR LOPES DE ASSIS Data: INTRODUÇÃO A ESTATÍSTICA A Estatística é o ramo da Matemática que coleta, descreve,

Leia mais

Rogério da Silva Pimentel 1, 4 ; Emerson Wruck 2,4 ; Robson de Souza Vieira 3,4. Bolsista PBIC/UEG UEG.

Rogério da Silva Pimentel 1, 4 ; Emerson Wruck 2,4 ; Robson de Souza Vieira 3,4. Bolsista PBIC/UEG UEG. UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE DADOS CATEGORIZADOS NA DESCRIÇÃO DA EVOLUÇÃO DO PERFIL DOS CANDIDATOS INSCRITOS NO VESTIBULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM QUÍMICA INDUSTRIAL: EVOLUÇÃO DO PERFIL.

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CESPE/UB FUB/0 fa 5 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 60 As distribuições B e C possuem os mesmos valores para os quartis Q e Q, e o quartil superior em B correspode ao quartil cetral (Q ) da distribuição A.

Leia mais