UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOFÍSICA CARLOS CHAGAS FILHO NOTAS DE AULA - FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA II

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOFÍSICA CARLOS CHAGAS FILHO NOTAS DE AULA - FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA II"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOFÍSICA CARLOS CHAGAS FILHO NOTAS DE AULA - FUNDAMENTOS DE BIOFÍSICA II FISICO-QUÍMICA DE BIOMEMBRANASç EQUILÍBRIO ELETROQUÍMICO E TRANSPORTE Glbrto Wssmullr Nc Mara Amrcano Costa Paulo Mascarllo Bsch INTRODUÇÃO No âmbto da célula, um dos procssos mas mportants para a vda é o transport d matéra através das mmbranas clulars daqulas ntraclulars. A mmbrana plasmátca, por xmplo, funcona como uma barrra sltvamnt prmávl ntr o mo ntraclular o xtraclular, assgurando qu moléculas íons ssncas, tas como glcos, amnoácdos, lpídos, K +, Na + Ca 2+, pntrm na célula, qu compostos mtabólcos prmançam no su ntror, também, qu o produto tóxco do mtabolsmo sja xpldo. Através da mmbrana ntrna da mtocôndra, são transportados prótons, para a rgão ntrmmbranar, (íons H + ), mprscndívs na sínts do ATP, bm como as própras moléculas d ATP rcém snttzadas. Pla carotca mmbrana qu nvolv o núclo da célula atravssam moléculas vtas: nuclotídos, RNA, ATP protínas. Os transports transmmbranars controlam tudo aqulo qu pod passar ntr células ntr compartmntos dntro d uma célula, garantndo com sso qu o mtabolsmo sja rgulado drgdo. Em sínts, os transports xstm para garantr o funconamnto d nossas usnas, controlando o fluxo d sus nsumos também d sus djtos anda para crar condçõs d armaznamnto d nrga ncssára para ralzação d mutos procssos clulars. À luz d fnômnos físco-químcos, aqu, vamos ddcar nossa atnção à análs das possbldads das condçõs d transport d matéra d armaznamnto d nrga através d mmbranas. Prlmnarmnt, farmos uma rvsão d alguns conctos báscos d Eltrcdad, ndspnsávs à comprnsão da orgm bológca dos fnômnos 1

2 létrcos constatados na célula d como ls ntrfrm nos procssos vtas d transport transmmbranar. Em sguda, dscutrmos como o qulíbro químco s stablc quando os solutos são ltrcamnt carrgados quando a própra mmbrana smprmávl é carrgada, tal como ocorr para mmbranas clulars. Estas, consttuídas por lpídos, podm tr a cabça polar ltrcamnt carrgada, sparando soluçõs ôncas d dfrnts concntraçõs. Nst tópco, analsarmos como a dfusão d íons através d mmbranas smprmávs provoca o aparcmnto d um potncal létrco através da mmbrana. Fnalmnt, no trcro tópco, srão dscutdos os conctos d transport passvo do transport atvo, sob a prspctva trmodnâmca do qulíbro ltroquímco (qulíbro químco ntr spécs carrgadas ltrcamnt). REVISÃO DE ELETRICIDADE L d Coulomb Exstm dos tpos d carga létrca: postva ngatva. As partículas lmntars qu possum carga são os létrons (ngatvos) os prótons (postvos). Quando uma partícula composta por mutos átomos ou moléculas, ncalmnt nutra, torna-s ltrcamnt carrgada, é porqu la rcbu ou prdu létrons. Partículas carrgadas até msmo létrons prótons são chamadas íons. Os postvos são chamados cátons os ngatvos, ânons. As partículas carrgadas ntragm por mo d forças atratvas ou rpulsvas d acordo com a rgra: cargas guas s rplm opostas s atram. A ntnsdad da força létrca é dada pla l d Coulomb: a força ntr duas cargas létrcas é proporconal ao produto das cargas nvrsamnt proporconal ao quadrado da dstânca ntr las. Formalmnt, sta l s xprssa por: Q1Q2 F = k, 2 d 2 Nm ond, k é a constant d Coulomb, qu val k = , Q1 Q 2 são as cargas C d é a dstânca ntr las. As forças létrcas são forças ntnsas; na prsnça dstas, as forças gravtaconas podm sr dsconsdradas; um númro rlatvamnt pquno d létrons gra forças norms. Um xmplo smpls lustra ss fato. 2

3 Consdr duas pqunas sfras d frro, com rao d 1 cm, cada uma contndo, ncalmnt crca d um mol d frro (6,02 x átomos), ntr as quas ocorr uma transfrênca d létrons. Suponha qu um númro d létrons, muto mnor qu 10 23, tnha sdo transfrdo d uma sfra para a outra: um létron a cada blhão d átomos (1ppb). S a dstânca ntr as sfras for 10 cm, pla l d Coulomb, calculamos qu o valor dsta força é quvalnt ao pso d 0,8 tonladas. Ess xmplo é útl para mostrar como uma pquna altração ntr cargas provoca o surgmnto d uma força muto grand. Em uma solução ltrolítca, os íons podm s movr d um ponto ao outro faclmnt; quando um íon s dstanca rlatvamnt dos outros, a força ltrostátca qu surg por sta sparação d cargas atuará d modo a anulá-la, mantndo a solução ltrcamnt nutra m todos os pontos a todo nstant. Campo létrco potncal létrco Toda carga Q létrca modfca as proprdads do spaço a sua volta d tal forma qu uma outra carga q trazda a um ponto dss spaço xprmnta uma força létrca. Dz-s ntão qu a carga Q cra um campo létrco a sua volta. Com st concto d campo létrco, podmos consdrar qu a força qu a carga q xprmnta é dvda a l, tornando-s dsncssáro nos rfrrmos drtamnt à carga Q. Dzmos qu F = q E A força é o produto da carga q plo campo létrco na posção da carga ond la s ncontra. Claramnt, o valor do campo dv sr tal qu rproduza xatamnt o valor da força calculada pla l d Coulomb. Trabalhar com o concto d campo létrco é vantajoso. Uma noção d campo análoga,, m partcular, uma stuação ond o campo é constant, é o campo gravtaconal. Para st campo, dzmos qu a força pso d um corpo é gual a sua massa multplcada pla aclração da gravdad, P = mg ond g = 10 m/s 2 (nas proxmdads da suprfíc da trra); stamos fazndo o msmo racocíno: a trra gra nas proxmdads d sua suprfíc um campo gravtaconal a força é a massa multplcada pla ntnsdad do campo (g). A analoga com a stuação gravtaconal pod anda sr usada para ntndr uma outra grandza létrca mportant: o potncal létrco. Para tanto, vamos lançar mão da noção d trabalho ralzado por uma força. 3

4 O trabalho W ralzado por uma força F, ao longo d uma dstânca x é W = F x. S pnsarmos no trabalho ralzado pla força pso sobr um corpo cando d uma altura h da suprfíc da trra, calculamos qu st trabalho srá W = m g h. Dsta rlação, podmos ntão conclur qu o campo gravtaconal cra, m rlação à suprfíc da Trra, uma nova proprdad: uma capacdad potncal d ralzar trabalho a partr d cada altura h. Esta capacdad potncal val gh, qu multplcada pla massa m, rsultará no trabalho ralzado. Not qu a capacdad d ralzar trabalho dpnd apnas do campo gravtaconal da altura, proprdads do spaço. Vamos utlzar stas noçõs para analsar a stuação d uma confguração d cargas, como a da Fgura 1: duas suprfícs condutoras parallas carrgadas com cargas contráras. Ela srá mportant para a dscussão d fnômnos létrcos nas células. E Fgura 1 Suprfícs condutoras parallas carrgadas com cargas opostas. A atração ltrostátca ntr as cargas opostas, numa placa noutra, a rpulsão ntr as cargas guas na msma placa lvará a uma dstrbução unform dssas cargas nas suprfícs condutoras, xprssa pla dnsdad suprfcal d cargas σ (undads m Coulomb por mtros quadrados). Pod-s mostrar qu tal dstrbução gra um campo létrco constant confnado à rgão ntr as placas E = 4π kσ ond k é a constant d Coulomb, já ctada. Uma carga q colocada ntr as placas sofr a ação d uma força dvdo ao campo létrco E, dada por F = q E. O trabalho dsta força, ao longo d uma dstânca x = x - x 0 srá, portanto, mddo m N x m = Joul. W = q E x, 4

5 Usando a analoga dscutda antrormnt para o campo gravtaconal, podmos conclur qu o campo létrco E também cra, m rlação a uma posção d rfrênca, uma capacdad d ralzar trabalho, agora, d orgm létrca. Esta capacdad potncal qu o campo létrco tm d ralzar trabalho por undad d carga é chamada d potncal létrco. Como la é smpr mdda m rlação a um ponto d rfrênca, la é dada por V - V 0 = E x ond V 0 é o potncal no ponto d rfrênca. Novamnt, assm como para o campo, sta é uma proprdad atrbuída ao spaço. O snal ngatvo ndca qu o potncal létrco crsc no sntdo contráro ao sntdo do campo létrco. Obsrv qu st valor é apnas uma capacdad d ralzar trabalho não o trabalho ralzado, o qual dpnd da carga qu srá dslocada plo campo (not qu a acpção da palavra potncal ndca xatamnt qu não sja um trabalho, mas uma possbldad dl). Com stas noçõs, vamos analsar a stuação para a dstrbução d cargas m placas parallas da Fgura 1, por mo da Fgura 2. V E V c = V d V a = V b l a b c d x Fgura 2 Prfl do potncal létrco através d placas carrgadas. A dstânca ntr as placas é l. Entr os pontos a b, o campo létrco é nulo. Portanto a capacdad d ralzar trabalho ntr sts dos pontos também é nula. Pla rlação antror, scrvmos ntão Vb - Va = 0, o qu sgnfca qu o potncal não s altra, V b = Va. Entr os pontos c d, como o campo létrco também é zro, ocorr o msmo, V c = V d. Entrtanto, no trcho bc, sto é, ntr as placas,o campo tm um valor 5

6 constant E, a dfrnça d potncal srá Vc - Vb = E l, ond l é a dstânca ntr as placas. Como s vê, a dfrnça d potncal m um campo létrco constant, como no caso das placas parallas, vara lnarmnt com a dstânca, como mostra a Fgura 2. Em sínts, o potncal létrco prmanc constant fora das placas, ond o campo létrco é nulo (o campo stá confnado ntr as placas) vara lnarmnt ntr as placas dvdo ao campo constant. Um íon postvo (cáton) tndrá a s movr spontanamnt d uma rgão d maor para uma rgão d mnor potncal létrco. Rtomando a analoga mcânca, é o qu ocorr quando um corpo ca d uma altura h. Não s dv sr confundr potncal létrco com a nrga potncal létrca. Em casa dspomos d tomadas qu dsponblzam 120 Volts. A nrga létrca consumda dpndrá do aparlho qu s lga na tomada. No msmo ntrvalo d tmpo, uma lâmpada d 100 Watts consom mas nrga do qu uma lâmpada d 40 Watts mas, é claro, lumna mas. Campos létrcos podm sr grados na naturza por dos mcansmos dfrnts: sparação d cargas varação d campo magnétco. Em uma hdrolétrca, a força da água é usada para movmntar grands magntos próxmos a fos. O movmnto dos ímãs gra campos létrcos a dfrnça d potncal qu chga até a sua casa plos fos. Como vmos no studo das raçõs d ox-rdução, m plhas batras, raçõs químcas provocam a sparação d cargas ntr os dos pólos grando a dfrnça d potncal. Vrmos, a sgur, qu nas células o potncal é prncpalmnt rsultado da sparação d cargas provocado plo procsso d dfusão. Protínas qu transportam carga líquda para um dos lados da mmbrana, como a Na/K-ATPas, também causam sparação d cargas através da mmbrana las também contrbum para o surgmnto do potncal létrco. Corrnt létrca Corrnts létrcas são cargas m movmnto; ou sja, um fluxo d cargas létrcas qu pod s dar plo dslocamnto d létrons lvrs, as corrnts létrcas m um mtal, também, plo movmnto d íons, m uma solução. A água pura é má condutora d ltrcdad, porém, íons dssolvdos na água a tornam boa condutora. 6

7 EQUILÍOBRIO QUÍMICO EM SOLUÇÕES ELETROLÍTICAS A dfusão promov o procsso d homognzação dos solutos m uma solução aquosa. O msmo procsso ocorr para solutos carrgados ltrcamnt. Como dscutdo antrormnt, um númro rlatvamnt pquno d cargas gra grands forças; os íons m uma solução s dstrbum d forma qu macroscopcamnt o líqudo sja nutro; quasqur sparaçõs d cargas no líqudo causadas plo movmnto alatóro são compnsadas por forças d atração /ou rpulsão ltrostátca. Portanto, ao colocarmos sal m um copo d água, m qualqur rgão do líqudo, o sódo o cloro starão prsnts m guas concntraçõs. O qu acontc quando a solução é posta m contato com uma dstrbução d cargas: por xmplo, quando uma suprfíc plana carrgada ngatvamnt é mrgulhada na solução? Os íons postvos srão atraídos pla suprfíc os ngatvos srão rpldos, portanto, a solução fcará com uma fna camada d cargas nas proxmdads da suprfíc, d spssura da ordm d 10Å. Eltro-osmos a orgm do potncal d mmbrana através d uma mmbrana smprmávl Vamos dscutr agora como uma mmbrana smprmávl nutra ao sparar duas soluçõs ôncas (também ncalmnt nutras), porém d dfrnts concntraçõs, lva ao surgmnto d uma dfrnça d potncal létrco ntr as duas soluçõs. Na Fgura 3, stá dlnado um xprmnto smpls, no qual uma mmbrana smprmávl lva ao aparcmnto d uma dfrnça d potncal ntr dos compartmntos. Uma cuba com água é dvdda ao mo por uma mmbrana prmávl apnas ao íon potásso (K + ). No compartmnto squrdo, colocamos uma grand quantdad d clorto d potásso (KCl),, no da drta, apnas uma pquna quantdad, lvando, portanto, a uma grand dfrnça d concntração dgamos 10 para 1. Esta stuação smula a dfrnça d concntração ntr os mos ntra- xtra-clular. 7

8 Alta concntraçã Baxa concntraçã K K Cl Cl Fgura 3 Orgm do potncal létrco m mmbranas smprmávs. A mmbrana é prmávl apnas ao íons K +. No lado squrdo da mmbrana () tmos uma maor concntração d KCl, smulando o mo ntraclular o lado drto smula o mo xtraclular (). Nsta stuação, o sstma não stá m qulíbro. O potásso, por xstr m muto maor concntração do lado squrdo, dfundrá pla mmbrana m busca do qulíbro. O cloro não atravssa porqu a mmbrana não lh é prmávl. Entrtanto, quando os íons K + atravssam a mmbrana, dxam dsmparlhados os contra-íons Cl - do lado squrdo, fazndo surgr aí uma carga líquda ngatva, no lado drto, uma carga postva d msmo valor. Lmbrando qu xst a atração ntr os pars d cargas contráras através da mmbrana, podmos também conclur qu as cargas prmancm próxmas à suprfíc da mmbrana; as ngatvas na fac squrda as postvas na fac drta. A mmbrana carrga-s, ntão, d forma análoga às placas mtálcas parallas dscutdas antrormnt. Tal dstrbução d cargas cra uma dfrnça d potncal létrco através da mmbrana o potncal d mmbrana smlar à aprsntada na Fgura 2. Nssas crcunstâncas, íons K + qu stão do lado squrdo xprmntarão a ação compttva d duas forças opostas: ) a tndênca à dfusão pla dfrnça d concntração ) a atração ltrostátca pla carga líquda ngatva. Quando stas duas forças s compnsarm, o sstma stará no qulíbro ltroquímco. Como vsto no níco, uma pquna sparação d cargas lva ao surgmnto d grands forças ltrostátcas. No qulíbro ltroquímco, apnas uma pquna fração dos íons K + trá atravssado a mmbrana, o qu é nsufcnt para altrar sgnfcatvamnt as concntraçõs dos compartmntos da Fgura 3, mas o bastant para grar uma dfrnça d potncal mnsurávl através da mmbrana. Obsrv qu quanto maor a dfrnça ncal ntr as concntraçõs dos compartmntos, maor srá a dfrnça d potncal stablcda ao fm do procsso, pos maor srá o fto da dfusão, lvando a uma maor sparação d cargas. 8

9 As células anmas aprsntam uma dfrnça d potncal létrco através da mmbrana plasmátca, qu surg pla dfusão d K + por sus canas sltvos. O modlo do nosso xprmnto smpls dscrv bm o fnômno. Em 1890, o físco-químco almão Wlhlm Ostwald mostrou qu a rlação ntr a dfrnça d potncal a concntração, no qulíbro ltroquímco, tm a forma V = V V RT C = 2,3 log zf C ond, os índcs ndcam os compartmntos ntra xtraclular, V é o potncal létrco, C é a concntração, R é a constant dos gass, T é a tmpratura absoluta (mdda m Klvn), z é a valênca do íon (+1 para o íon potásso) F é a constant d Faraday. Essa quação é um caso partcular, para a stuação d qulíbro, da quação d Nrnst. Exstm duas possívs manras d s ntrprtar tal quação: 1. S, d alguma manra, mantmos uma dfrnça d concntração d uma spéc d íon através da mmbrana C C ), surgrá, através dla, uma ( dfrnça d potncal létrco, V, cujo valor é calculado pla quação d Nrnst; 2. S, d alguma manra, uma dfrnça d potncal létrco é mposta ntr os lados da mmbrana, o íon m qustão assumrá uma dfrnça d concntração ntr os lados da mmbrana. Como um xmplo, podmos calcular a dfrnça d potncal qu surgrá através da mmbrana, caso o mo ntraclular sja 10 vzs mas concntrado qu o xtraclular. À tmpratura ambnt, T=298K, R=8.314 Jmol -1 K -1 a constant d Faraday F=96 492C mol -1, portanto, a 25 C, para um íon monovalnt, calculamos, para o potncal d mmbrana: C V V = 59,2log = mv C Potncal ltroquímco 9

10 A quação d Nrnst pod sr dduzda a partr do potncal químco, s na sua dfnção consdrarmos o fto produzdo pla prsnça d cargas létrcas. Como vmos antrormnt, o potncal químco, para uma solução dluída fo dfndo por µ = 0 + RT ln C µ 0 ond, µ é o potncal químco padrão C a concntração da spéc. Lmbrando qu o potncal químco md a varação da nrga lvr d Gbbs d um sstma, por mol d substânca acrscda (ou rtrada), mantdas constants as dmas varávs trmodnâmcas, sndo as spécs carrgadas, l dv sr acrscdo d um trmo qu rsponda plo comportamnto da spéc susctívl a stímulos létrcos. O potncal químco, chamado agora potncal ltroquímco, passa a sr xprsso, ntão, como 0 µ = + RT lnc + z µ FV ond z é a carga do íon da spéc, F a constant d Faraday V o potncal létrco mddo m rlação a um nívl d rfrênca. Consdrando, qu nas condçõs do nosso modlo da Fgura 3, o potncal ltroquímco dos dos lados da mmbrana não é o msmo dvdo à dfrnça d concntraçõs também à dos potncas létrcos, ls são dados: no lado ntrno (), por, no xtrno (), por µ = + RT ln C + z 0 µ 0 µ µ = + RT lnc + z FV FV O qulíbro ltroquímco, ntão, s xprssará por ou RT ln C µ =. µ + z FV = RT lnc + z FV 10

11 qu nos lva ao rsultado ncontrado por Ostwald: V = V V = RT C ln z F C Tal rsultado nos lva a conclur qu o qulíbro ltroquímco d íons para os quas a mmbrana lh sja prmávl não s caractrza pla sua homognzação, como no caso das moléculas nutras, mas sm, plo surgmnto d um potncal létrco qu contrabalança a dfusão. Em outras palavras, s o soluto porta uma carga líquda, tanto su gradnt d concntração, quanto o potncal d mmbrana, nflunca su transport, como vrmos a sgur. TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA Transport passvo A dfusão é um fnômno qu promov o movmnto d moléculas d solutos m soluçõs. Ela stá ntmamnt rlaconada com a dfrnça d concntração do soluto m duas rgõs do solvnt. Um fluxo líqudo d moléculas surg na prsnça d um gradnt d concntração. Logo, s na naturza vrfcam-s stuaçõs nas quas xst um gradnt d concntração para uma substânca, nlas, stão cradas as condçõs para qu ocorra a dfusão das moléculas dsta substânca, ou, o transport dssas moléculas da rgão d maor concntração para a d mnor concntração. A dfusão é, portanto, potncalmnt, um prmro mcansmo d transport a consdrar aqu. No nívl clular, a xstênca d gradnts d concntração através das mmbranas é fato para númras spécs químcas (tanto íons, quanto moléculas nutras), como sabmos. Conhcmos a stuação, por xmplo, para o O 2, cuja concntração no mo xtrno é maor qu no ctoplasma, ond é consumdo, para o CO 2, qu, nvrsamnt, tm a concntração maor no ctoplasma, ond é produzdo, qu no mo xtraclular. Tas moléculas são transportadas drtamnt através da mmbrana por dfusão no sntdo do gradnt d concntração corrspondnt como mostrado na Fgura 4(a). Outras spécs químcas mantêm gradnts d concntração ntr os mos ntra xtra clulars, mas dado ao su tamanho ou naturza hdrofílca, não consgum atravssar a mmbrana. Nss caso, o procsso 11

12 d sua dfusão é mdado por uma protína qu faclta a passagm da molécula. Na Fgura 4 (b) (c), você pod vr a lustração d duas dssas stuaçõs: dfusão facltada por um canal por uma protína transportadora. O 2 ctosol Mo xtraclular CO 2 a) b) Ocorr uma mudança conformaconal, xpondo o síto d lgação para o ctosol. A glcos é lbrada para o ctosol. Fnalmnt, uma nova mudança conformaconal, lva a protína para sua conformação ncal. Glut-1 é uma protína d mmbrana, mostrando su síto d lgação voltado para a part xtraclular. A glcos lga-s a glut-1 vnda do lado xtraclular. c) Fgura 4 Transport passvo. a) transport drto; b) transport facltado por protínas canas c) transport facltado por canas transportadors. Obsrv qu o transport d matéra nsss casos s du por dfusão (drta ou facltada por protínas) às xpnsas da nrga armaznada no gradnt d concntração. Tal nrga armaznada (nrga potncal) é dvda à dstrbução spacal da massa; um gradnt d concntração dfrnt d zro xprssa justamnt uma stuação com acúmulo d massa numa rgão frnt a uma scassz m outra. Por sso falamos d uma nrga d confguração; uma nrga armaznada m vrtud da confguração do sstma, qu é mdda m trmos da dfrnça d potncal químco. Para analsarmos o transport d spécs químcas carrgadas, íons, através da mmbrana, tmos qu lvar m conta, além da prsnça do gradnt d concntração, a xstênca do potncal létrco qu surg, como vsto ants, quando 12

13 há a sltvdad da mmbrana. Para analsar o transport dos íons Na + K + através da mmbrana plasmátca, vamos consdrar uma stuação mas complxa qu a dscutda na Fgura 3, mas mas próxma do qu ocorr nas células: uma cuba contndo dos tpos dfrnts d íons postvos, como mostrado na Fgura mm 10 mm Na + K + 10 mm K mm Na + Cl - Cl - Fgura 5 A mmbrana é prmávl apnas aos íons K + Na +. A concntração ônca é agora dêntca m ambos os lados da mmbrana. O mo d alta concntração d potásso smula o mo ntraclular () o d alta concntração d sódo, o mo xtraclular (). Suponha qu ambos os íons passam por canas qu podm star fchados ou abrtos. S o canal d sódo stvr fchado ncalmnt, o qulíbro s stablc xatamnt como na Fgura 3 o prfl d potncal fca como mostrado na Fgura 2. Imagn agora qu o canal d potásso sja fchado o d sódo sja abrto. Nst caso, a concntração do íon Na + é maor fora da célula o potncal létrco também é maor fora, como mostrado nas Fguras 2 5. Sob tas crcunstâncas, s olhássmos só sob o aspcto do gradnt d concntração, dríamos qu um íon Na + sra compldo a ntrar na célula, lvado pla dfusão. S olhássmos só sob o aspcto do potncal létrco, dríamos qu, sndo um íon postvo, o campo létrco crado na mmbrana complra o íon a ntrar na célula, lvado pla força létrca. Como tas forças são ndpndnts uma da outra agm no msmo sntdo, o fto rsultant é d coopração, ou da soma das duas. Logo, o íon Na + pntra no ctoplasma lvado plas duas forças. Em outras palavras, o transport s dá às xpnsas da nrga armaznada no gradnt d concntração do Na +, mas também da nrga armaznada no campo létrco, o qual fo crado antrormnt plo transport do K +. Obsrv qu agora a nrga d confguração do sstma, além daqula da massa, ngloba também a confguração das cargas létrcas nl xstnts; a do íon (a sr transportado) frnt àqulas dvdas ao potncal 13

14 létrco. Isso mplcou m amplar o concto d potncal químco ants rfrdo (assocado apnas à confguração d massa) para qu l nglob também a contrbução d orgm létrca. Os casos dscutdos até aqu são xmplos do tpo d transport chamado passvo. O transport passvo é aqul qu ocorr pla tndênca spontâna d uma spéc químca s movr d uma posção ond a nrga armaznada é mas alta para outra mas baxa. Nos casos dscutdos para moléculas nutras, uma tal stuação fca dtrmnada plo sntdo da rgão d concntração mas alta para a mas baxa, ou a favor do gradnt d potncal químco, qu, nsts casos, s xprssa plo gradnt d concntração. No caso d íons, a stuação nrgtcamnt favorávl fca dfnda lvando-s m consdração tanto o gradnt d concntração como o do potncal létrco; ou o gradnt do potncal ltroquímco. A stuação nrgtcamnt favorávl, nsss casos, é aqula no sntdo do potncal ltroquímco mas alto para o mas baxo. Lmbrando qu o potncal ltroquímco tm duas contrbuçõs qu s somam, sndo qu uma dlas, a létrca, pod sr ngatva, é possívl vrfcar qu trmos três possbldads: a) quando o gradnt d concntração o gradnt do potncal létrco têm o msmo sntdo, como é o caso dscutdo para o Na + ; b) quando o gradnt d concntração o do potncal létrco têm ftos m sntdos contráros, a contrbução da dfrnça da concntração sobrpuja a do potncal létrco; c) quando o gradnt d concntração o do potncal létrco têm ftos m sntdos contráros, a contrbução létrca sobrpuja a dfrnça d concntração. Estas três possbldads são mostradas na Fgura 6. Fgura 6 O sntdo a ntnsdad do transport passvo são dtrmnados plo gradnt d concntração plo gradnt d potncal létrco. a) ambos no 14

15 msmo sntdo lvam a um ntnso transport (flcha grand); b) s m sntdos opostos, mas com o gradnt d concntração domnando, o transport ocorr no sntdo d maor para mnor concntração; c) s m sntdos opostos, mas com o gradnt d potncal létrco domnando, o transport ocorr contra o gradnt d concntração. O transport passvo ocorrrá smpr m todo sstma no qual a dstrbução da spéc, ntr os mos xtra ntraclular, dfra daqula vrfcada no qulíbro trmodnâmco. Transport atvo Voltmos agora ao nosso xmplo do Na + ntrando na célula mpldo plas forças dos dos gradnts (d concntração d potncal létrco) para analsar o outro tpo d transport. S o únco transport do Na + através da mmbrana s dss como dscutdo antrormnt, sto é, foss apnas o passvo, com passar do tmpo, a concntração do Na + no ntror da célula tndra a s gualar à concntração do mo xtraclular, fazndo dsaparcr o su gradnt d concntração cssando o transport. Entrtanto, o gradnt d concntração do Na + s mantém à razão maors qu d 1 para 10 para células mamáras d anmas, a concntração d Na + no ctosol é d 12 mm, nquanto no sangu a concntração é d 145mM. Surg ntão a qustão: como tal gradnt é mantdo, s tanto o gradnt d concntração quanto o potncal d mmbrana da ordm d -70mV favorcm a homognzação do íon nos dos mos? Em trmos d nrga, sta qustão s coloca: como um íon d Na + consgu nrga para sar da célula movndo-s contra su gradnt d potncal ltroquímco? Fazndo uma analoga com o potncal gravtaconal, sra quvalnt a prguntar: como uma pssoa faz para consgur nrga para sr lvada do térro aos andars suprors d um prédo? S a rsposta é ora, usa smplsmnt o lvador, stamos na psta crta para ntndr o transport atvo. Lmbramos, no ntanto, qu todo lvador xg ncssaramnt uma font d nrga para subr. O transport atvo d moléculas ou íons através das mmbranas da célula é aqul qu s vrfca contra sus gradnts do potncal ltroquímco às custas d uma nrga xtra forncda a ssas partículas. D uma manra gral, o transport atvo ocorr mdado por uma protína qu funcona como uma bomba. El stá smpr acoplado com uma font qu fornc a nrga ncssára para aconar a bomba. Frqüntmnt, ssa font d nrga é a ração químca da hdróls do ATP. 15

16 Um xmplo d transport atvo conhcdo é o ralzado pla bomba K/Na- ATPas, qu é justamnt o rsponsávl pla manutnção dos gradnts d concntração dsts íons através da mmbrana plasmátca. É por ss transport ralzado pla bomba qu os íons d Na + sam os d K + ntram na célula, movndos, rspctvamnt, contra sus gradnts d potncal ltroquímco. Na Fgura 7 você pod vr um squma do transport atvo ralzado pla bomba K + /Na +. ctosol mmbrana mo xtraclular Concntração d K + ADP ATP K + K + Na + Na + Na + Concntração d Na +. Fgura 7 Transport atvo da bomba Na/K-ATPas. Do ponto d vsta trmodnâmco, podmos analsar os fnômnos d transport através da mmbrana, calculando a varação da nrga lvr d Gbbs. Para o transport passvo d substânca nutra, a varação da nrga lvr d Gbbs por mol, é dada pla dfrnça ntr os potncas químcos nas soluçõs d dfrnts concntraçõs, m cada lado da mmbrana: ond G G C = µ µ = RT ln C é a dfrnça ntr o potncal químco da spéc no lado xtrno o su valor no lado ntrno da mmbrana. Para qu tnhamos G < 0, sto é, para qu a dfusão spontâna s dê d fora para dntro, é ncssáro qu tnhamos C < C, sto é, a concntração da spéc do lado xtrno sja maor qu do ntrno. Dto d outra forma, havndo um gradnt d potncal químco, a dfusão ocorrrá a favor dst gradnt. 16

17 S, ao contráro, C > C, o transport da spéc d fora para dntro não srá spontâno; l só ocorrrá s alguma nrga for forncda à molécula; trmos ntão o transport atvo. Para o caso da spéc sr um íon, tmos qu lvar m conta na nossa análs o potncal ltroquímco. Consdrmos a stuação spcífca da bomba d Na/K, focando nossa atnção no íon Na +, cuja concntração fora é da ordm d 10 vzs a d dntro. Vrfqumos agora qual é a varação da nrga lvr d Gbbs por mol no transport dst íon do mo ntrno para o xtrno, ou sja, calculmos. Usando a dfnção do potncal ltroquímco, tmos G G = µ Na µ Na = RT ln C Na + FV ( RT ln C Na + FV ) G C = RT ln C Na Na + F( V V ) Para a tmpratura d 37ºC lvando m conta qu a dfrnça d potncal létrco do mo xtrno para o ntrno é d 70mV, a quação acma fornc = 12,7kJ mol, um valor postvo, mostrando qu o transport nsta drção, G / contra o gradnt do potncal ltroquímco, não é spontâno, ncsstando portanto d um aport d nrga. Essa nrga ncssára pod sr provda por uma ração químca, com R G G < 0, sufcnt para tornar ngatvo. O movmnto do íon para fora da célula pod ntão sr rprsntado por C Na G = RT ln + F( V V ) CNa + G R Sabmos qu, para a hdróls d um mol d ATP, G R = 30kJ / mol. S portanto, a ração acoplada ao procsso for a hdróls do ATP, o G para o srá -17kJ/mol, mostrando qu, nssas condçõs, ss transport ocorrrá. Obsrv qu, para o Na +, o transport atvo ocorr contra o gradnt d concntração, smultanamnt, contra o gradnt d potncal létrco. Já para o K +, o transport 17

18 atvo ocorr contra o gradnt d concntração, mas a favor do gradnt d potncal létrco. Na Fgura 8, stá mostrado um ntrssant xmplo d transport atvo qu consgu a nrga para r contra su gradnt d potncal ltroquímco aprovtando o transport passvo d outra spéc. Trata-s da bomba Na+/glcos qu ocorr, por xmplo, nas células ptlas do ntstno para absorção da glcos nas células rnas para a rabsorção. Not qu o Na+ stá sndo transportado passvamnt a favor d su gradnt d potncal ltroquímco nquanto a molécula d glcos é transportada atvamnt contra su gradnt d potncal ltroquímco (no caso só d concntração, pos a molécula é nutra) as custas da nrga lbrada plo transport passvo do sódo. ctosol mmbrana mo xtraclular Concntração d glcos Na + Concntração d Na + Fgura 8 Transport atvo da glcos mpulsonado plo transport passvo do sódo. O gradnt d potncal ltroquímco é um mcansmo mportant do qual a célula s val para armaznar nrga. Nas mtocôndras, a nrga químca da glcos é armaznada na forma d um gradnt ltroquímco d H + ants d sr fnalmnt transfrda às moléculas d ATP. Na fotossínts, também ocorr a produção d ATP por um gradnt d prótons, com a dfrnça qu o gradnt acumula nrga provnnt da luz absorvda. A nrga acumulada no ATP volta a sr convrtda m gradnts ltroquímcos por bombas qu ralzam transport atvo, Na/K-ATPas, por xmplo. Ess gradnt é agora utlzado para, por xmplo, transportar moléculas ncssáras à célula, como a glcos. Além dsso, nas células xctávs, como as nrvosas musculars, a xstênca d gradnts prmt outro procsso bológco mportant: a snalzação por 18

19 mpulsos létrcos. Part da nrga armaznada nos gradnts é dsspada cada vz qu um snal létrco é nvado, portanto, o gradnt rqur constant rgnração por part da Na/K-ATPas. O ATP é a moda nrgétca das células. Aqu pod-s prcbr qu as células trabalham com um complxo sstma fnancro. Os fnômnos létro(químcos) na célula têm, m sínts, as sgunts funçõs: 1. armaznamnto d nrga para procssos d transport como o da glcos ntrando com o sódo; 2. manutnção da dfrnça d concntração d solutos para mantr o qulíbro osmótco; 3. produção do ATP nas mmbranas da mtocôndra dos cloroplastos srvndo como uma forma ntrmdára d armaznamnto d nrga nas células; 4. produção d snas létrcos através d células xctávs células nrvosas musculars. CONCLUSÃO A boltrcdad é uma caractrístca d todos os tcdos vvos, anmal vgtal. Lug Galvan, profssor d Anatoma na Unvrsdad d Bolonha fz tal constatação, m 1780, quando, vrfcou uma contração do músculo dsscado da prna d um sapo ao sr tocado plo pólo d uma máquna d ltrcdad státca; a prna do sapo movmntou-s como s stvss vva. Galvan, com suas xprêncas, concluu qu ltrcdad ra também grada por corpos d anmas, xstndo uma íntma rlação ntr a vda la; dnomnou-a d ltrcdad anmal ou força vtal, consdrando-a smlar, mas algo dstnta da ltrcdad natural d raos máqunas d ltrcdad. Alssandro Volta, um físco também talano amgo d Galvan, apaxonado pla ltrcdad, rptu as xprêncas, confrmou os rsultados obtdos, mas dscordou da ntrprtação dada por Galvan; para l a ltrcdad obsrvada orgnava-s não do tcdo anmal, mas tra sdo grada plo contato ntr dos tpos d mtal manpulados por Galvan m suas xprêncas, funconando o músculo do sapo apnas como um dtctor d pqunas dfrnças d potncal. Uma contnda cntífca ntr os dos stablcu-s por mutos anos, ao longo dos quas númras xprêncas foram ftas por ambos com dfrnts anmas, cujos músculos ou nrvos ram submtdos a cargas létrcas; cada qual qura provar a sua ts. Fo no bojo dssa brga cntífca, qu, m 1800, Volta, para provar qu 19

20 Galvan stava rrado, construu a plha létrca, ou batra, consttuída d uma sér d dscos mtálcos d dos mtas dfrnts, sparados por paplão mbbdo m soluçõs acdas ou salnas. A plha ou batra d Volta consttu uma das mas mportants dscobrtas ou nvnçõs cntífcas, uma vz qu s trata do prmro método crado para armaznar nrga létrca, possbltando a gração manutnção d corrnt létrca. Podmos obsrvar ntão qu psqusas m Bologa, no século XVIII, dsncadaram mportants avanços no conhcmnto da Físca sobr a naturza dos fnômnos létrcos, qu, uma vz dsnvolvdos bm comprnddos, prmtram, mas modrnamnt, dntfcar o papl cntral qu a boltrcdad dsmpnha nos fnômnos vtas. A boltrcdad rspond plos procssos d transport através das mmbranas clulars, qu controlam a formação dsspação d gradnts d concntração d íons d gradnts d potncal létrco. Ests gradnts, tal como a plha ou batra d Volta, armaznam nrga ltroquímca, a qual pod sr convrtda dsponblzada m outras formas qu são usadas plos organsmos m númros procssos. O dbat Galvan vrsus Volta fo um dos psódos mas mportants da Hstóra da Cênca, prncpalmnt, plo lvado spírto cntífco com qu s travou. Galvansmo fo o trmo, gnrosamnt, cunhado por Volta, qu dss sobr o trabalho d Galvan: l contém uma das mas blas surprndnts dscobrtas. Ambos stavam crtos. Hava dos mportantíssmos fnômnos: a ltrogêns bmtal a boltrogêns anmal. REFERÊNCIAS Albrts, Bruc - Bologa Molcular da Célula, Quarta Edção, Artmd Edtora

Resoluções dos exercícios propostos

Resoluções dos exercícios propostos da físca 3 Undad C Capítulo 15 Indução ltromagnétca soluçõs dos xrcícos propostos 1 P.368 D L v, vm: 0,5 0, 1 5 2 V P.369 D L v, vm: 15 6 1 20 3 4 V P.370 a) L v 1,5 0,40 2 1,2 V b) 1,2 2 0,6 Pla rgra

Leia mais

Controlo do volume celular

Controlo do volume celular Modlos dos Procssos Fsológcos no Homm Mao 2005 Controlo do volum clular santos_armanda@hotmal.com Armanda Santos Inês Alxo Joana Gós Rosmyr Cordro Sumáro Modlo smpls do controlo do volum clular: - Prssão

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARA DADOS DE CONTAGEM. O modelo log-linear de Poisson

MODELOS DE REGRESSÃO PARA DADOS DE CONTAGEM. O modelo log-linear de Poisson MODELOS DE REGRESSÃO PARA DADOS DE CONTAGEM O modlo log-lnar d Posson Intrss m modlar a dstrbução d uma varávl rfrnt a algum tpo d contagm m função d covarávs. A stratéga mas comum para modlagm nssas stuaçõs

Leia mais

3. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS

3. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS 3. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS 0 Varávl alatóra Ω é o spaço amostral d um prmnto alatóro. Uma varávl alatóra,, é uma função qu atrbu um númro ral a cada rsultado m Ω. Emplo. Rtra-s, ao acaso, um tm produzdo d

Leia mais

GERADORES E RECEPTORES eléctricos

GERADORES E RECEPTORES eléctricos GADOS CPTOS léctrcos No momnto d lgarmos a chav d gnção, a batra fornc nrga léctrca ao motor d arranqu, pondo st m funconamnto. nrga químca nrga léctrca Quando um lmnto do crcuto é capaz d transformar

Leia mais

Cap. 7. Princípio dos trabalhos virtuais

Cap. 7. Princípio dos trabalhos virtuais Cap. 7. Prncípo dos trabalhos vrtuas. Enrga d dformação ntrna. Dfnção prssupostos adoptados. Dnsdad da nrga d dformação ntrna.3 Caso partcular: L consttutva é rprsntada pla rcta.4 Enrga d dformação ntrna.

Leia mais

/ d0) e economicamente (descrevendo a cadeia de causação

/ d0) e economicamente (descrevendo a cadeia de causação UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 26 Macroconoma I º Smstr 27 Profssor Frnano Rugtsky Lsta Exrcícos [] Consr uma macroconoma scrta

Leia mais

GERADORES E RECEPTORES. Setor 1202 Aulas 58, 59, 60 Prof. Calil. Geradores

GERADORES E RECEPTORES. Setor 1202 Aulas 58, 59, 60 Prof. Calil. Geradores GERADORES E RECEPTORES Stor 1202 Aulas 58, 59, 60 Prof. Call Gradors São sstmas qu convrtm um dtrmnado tpo d nrga, m nrga létrca. Cram mantém nos sus trmnas, uma dfrnça d potncal. São xmplos d gradors

Leia mais

1 1 2π. Área de uma Superfície de Revolução. Área de uma Superfície de Revolução

1 1 2π. Área de uma Superfície de Revolução. Área de uma Superfície de Revolução UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Ára d uma Suprfíc

Leia mais

AÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE E CONTROLADORES AUTOMÁTICOS INDUSTRIAIS

AÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE E CONTROLADORES AUTOMÁTICOS INDUSTRIAIS Projto Rng - Eng. Elétrca Apostla d stmas d Control I V- &$3Ì78/ 9 AÇÕE BÁICA DE CONTROLE E CONTROLADORE AUTOMÁTICO INDUTRIAI Conform havíamos mnconado no Capítulo I, a busca da qualdad, fcênca prcsão

Leia mais

MATRIZES 04) (FATEC-SP) Seja A a ij uma matriz quadrada de . Nessas ordem 2 tal que

MATRIZES 04) (FATEC-SP) Seja A a ij uma matriz quadrada de . Nessas ordem 2 tal que MATRIZES www.profssortnan.com.br 0) (PUC) A matrz A d ordm dfnda por a. é dada por: 4 6 4 6 b) 4 4 6 4 6 ) 0) (UFBA) A matrz, com 0 4 b) 0 4 0 ) 4 a, s, é: a, s 0) S A ( a ) é a matrz quadrada d ordm,

Leia mais

Estudo de diversidade populacional: efeito da taxa de mutação

Estudo de diversidade populacional: efeito da taxa de mutação IA369 - Guwn & Von Zubn (s/98) Estuo vrsa populaconal: fto a taxa mutação. Ausênca prssão sltva ausênca mutação é assumo qu caa nvíuo a população é ao por um cromossomo hapló qu o crossovr é unform. um

Leia mais

Capítulo 7: Escoamento Interno

Capítulo 7: Escoamento Interno Capítulo 7: Escoamnto Intrno Trocadors d calor Tmpratura d mstura Tm é a tmpratura qu s obtêm ao rtrar uma amostra d fludo na sção transvrsal do duto, colocar m um copo fazr uma mstura. Ela é MUITO CONVENIENTE

Leia mais

Resolver problemas com amostragem aleatória significa gerar vários números aleatórios (amostras) e repetir operações matemáticas para cada amostra.

Resolver problemas com amostragem aleatória significa gerar vários números aleatórios (amostras) e repetir operações matemáticas para cada amostra. Dscplna: SComLMol Numann, Ulam Mtropols (945-947) Numann Ulam [945] prcbram qu problmas dtrmnístcos podm sr transormados num análogo probablístco qu pod sr rsolvdo com amostragm alatóra. Els studavam dusão

Leia mais

30/09/2015. Distribuições. Distribuições Discretas. p + q = 1. E[X] = np, Var[X] = npq DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL. Contínuas. Discretas

30/09/2015. Distribuições. Distribuições Discretas. p + q = 1. E[X] = np, Var[X] = npq DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL. Contínuas. Discretas Dstrbuçõs Dscrtas Dstrbuçõs 30/09/05 Contínuas DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE Dscrtas DISTRIBUIÇÃO BIOMIAL Bnomal Posson Consdramos n tntatvas ndpndnts, d um msmo prmnto alatóro. Cada tntatva admt dos rsultados:

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARA DADOS BINÁRIOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARA DADOS BINÁRIOS MODELOS DE REGRESSÃO PARA DADOS BINÁRIOS Introdução Intrss m modlar algum fnômno alatóro com dos dsfchos possívs ( sucsso ou fracasso ) m função d uma ou mas covarávs. Assoca-s ao rsultado do fnômno uma

Leia mais

). Quer os eixos de S quer os de S

). Quer os eixos de S quer os de S CAPÍULO RANSFORMAÇÃO LINEAR DE COORDENADAS Nst capítulo é aprsntada a ddução da prssão qu prmt transformar as coordnadas d um ponto no spaço d um rfrncal ( S) para outro ( S ). Qur os os d S qur os d S

Leia mais

Transistor de junção bipolar Sedra & Smith, 4 a edição, capítulo 4

Transistor de junção bipolar Sedra & Smith, 4 a edição, capítulo 4 ransstor d junção bpolar Sdra & Smth, 4 a dção, capítulo 4 http://c-www.colorado.du/~bart/book/book/toc5.htm ransstor npn ransstor d junção bpolar () ransstor pnp Fgura 4. Estrutura smplfcada do transstor

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 26 Macroconoma I º Smstr 27 Príoo Durno Profssors: lbrto Tau Lma Pro arca Duart Lsta Exrcícos

Leia mais

(a) Temos para uma transformação adiabática que p 1 V γ. 2 p 2 = p 1 V 2. Prova A: = 1 atm 4 1,4 6, 96 atm. p 2 = 1 atm. Prova B:

(a) Temos para uma transformação adiabática que p 1 V γ. 2 p 2 = p 1 V 2. Prova A: = 1 atm 4 1,4 6, 96 atm. p 2 = 1 atm. Prova B: 1. (2 pontos) Suponha qu o ar ontdo m uma bomba manual d nhr bola possa sr tratado omo um gás dal (γ 1, 4). Consdr nalmnt 210{240} m 3 d ar a uma tmpratura d 20{40} C a uma prssão d 1 atm. S st volum d

Leia mais

Resoluções das atividades

Resoluções das atividades IO FÍSI soluçõs das atvdads Sumáro ula Eltrodnâmca III sstors... ula Eltrodnâmca I... ula 5 Eltrostátca Eltrodnâmca...6 ula 6 Eltrodnâmca...8 ula 7 rcutos létrcos I...0 ula Eltrodnâmca III sstors tvdads

Leia mais

Módulo III Capacitores

Módulo III Capacitores laudia gina ampos d arvalho Módulo apacitors apacitors: Dnomina-s condnsador ou capacitor ao conjunto d condutors dilétricos arrumados d tal manira qu s consiga armaznar a máxima quantidad d cargas létricas.

Leia mais

λ, para x 0. Outras Distribuições de Probabilidade Contínuas

λ, para x 0. Outras Distribuições de Probabilidade Contínuas abilidad Estatística I Antonio Roqu Aula 3 Outras Distribuiçõs d abilidad Contínuas Vamos agora studar mais algumas distribuiçõs d probabilidads para variávis contínuas. Distribuição Eponncial Uma variávl

Leia mais

O raio de um núcleo típico é cerca de dez mil vezes menor que o raio do átomo ao qual pertence, mas contém mais de 99,9% da massa desse átomo.

O raio de um núcleo típico é cerca de dez mil vezes menor que o raio do átomo ao qual pertence, mas contém mais de 99,9% da massa desse átomo. Caractrísticas Grais do Núclo O raio d um núclo típico é crca d dz mil vzs mnor qu o raio do átomo ao qual prtnc, mas contém mais d 99,9% da massa dss átomo. Constituição O núclo atômico é composto d partículas

Leia mais

Desse modo, podemos dizer que as forças que atuam sobre a partícula que forma o pêndulo simples são P 1, P 2 e T.

Desse modo, podemos dizer que as forças que atuam sobre a partícula que forma o pêndulo simples são P 1, P 2 e T. Pêndulo Simpls Um corpo suspnso por um fio, afastado da posição d quilíbrio sobr a linha vrtical qu passa plo ponto d suspnsão, abandonado, oscila. O corpo o fio formam o objto qu chamamos d pêndulo. Vamos

Leia mais

3 O Método Híbrido dos Elementos de Contorno e sua formulação simplificada aplicados a problemas estáticos em domínio infinito e multiplamente conexo

3 O Método Híbrido dos Elementos de Contorno e sua formulação simplificada aplicados a problemas estáticos em domínio infinito e multiplamente conexo 3 O Método Hírdo dos Elmntos d Contorno sua formulação smplfcada aplcados a prolmas státcos m domíno nfnto multplamnt conxo A valdad d amas as formulaçõs hírdas aprsntadas no capítulo antror stá na possldad

Leia mais

Deformações devidas a carregamentos verticais

Deformações devidas a carregamentos verticais Dformaçõs dvdas a carrgamntos vrtcas GEOTECNIA II SLIDES 07 Prof. MSc. Douglas M. A. Bttncourt prof.douglas.pucgo@gmal.com Rcalqus dvdo a carrgamntos na suprfíc Exmplos: Rcalqus d fundaçõs (sapatas ou

Leia mais

28 a Aula AMIV LEAN, LEC Apontamentos

28 a Aula AMIV LEAN, LEC Apontamentos 8 a Aula 49 AMIV LEAN, LEC Apontamntos (RcardoCoutnho@mathstutlpt) 8 Exponncal d matrzs smlhants Proposção 8 S A SJS ond A, S J são matrzs n n,(comdt S 6 ), ntão A S J S Dmonstração Tmos A SJS, dond por

Leia mais

n = η = / 2 = 0, c

n = η = / 2 = 0, c PTC4 - TEORIA DA COMUNICAÇÕE II - //5 - PJEJ REOLUÇÃO DA EGUNDA LITA DE EXERCÍCIO QUETÃO Consdr sstmas bnáros om transmssão d ormaçõs quprovávs λ >>. Compar os dsmpnhos om sm odfação dos sstmas a sgur,

Leia mais

Deformações devidas a carregamentos verticais

Deformações devidas a carregamentos verticais Dformaçõs dvdas a carrgamntos vrtcas GEOTECNIA II SLIDES 06 / AULA Prof. MSc. Douglas M. A. Bttncourt prof.douglas.pucgo@gmal.com Rcalqus dvdo a carrgamntos na suprfíc Exmplos: Rcalqus d fundaçõs (sapatas

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE CALOR (TCL)

TRANSFERÊNCIA DE CALOR (TCL) CAMPUS SÃO JOSÉ ÁREA TÉCNICA DE REFRIGERAÇÃO E CONDICIONAMENTO DE AR TRANSFERÊNCIA DE CALOR (TCL) Volum I Part 3 Prof. Carlos Boabad Nto, M. Eng. 200 2 ÍNDICE Págna CAPÍTULO 3 - TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Leia mais

RI406 - Análise Macroeconômica

RI406 - Análise Macroeconômica Fdral Univrsity of Roraima, Brazil From th SlctdWorks of Elói Martins Snhoras Fall Novmbr 18, 2008 RI406 - Anális Macroconômica Eloi Martins Snhoras Availabl at: http://works.bprss.com/loi/54/ Anális Macroconômica

Leia mais

1 a Prova de F-128 Turmas do Noturno Segundo semestre de /10/2004

1 a Prova de F-128 Turmas do Noturno Segundo semestre de /10/2004 1 a Prova d F-18 Turmas do Noturno Sgundo smstr d 004 18/10/004 1) Um carro s dsloca m uma avnida sgundo a quação x(t) = 0t - 5t, ond x é dado m m t m s. a) Calcul a vlocidad instantâna do carro para os

Leia mais

Física A 1. Na figura acima, a corda ideal suporta um homem pendurado num ponto eqüidistante dos dois apoios ( A 1

Física A 1. Na figura acima, a corda ideal suporta um homem pendurado num ponto eqüidistante dos dois apoios ( A 1 Física Vstibular Urj 98 1ª fas Qustão 16 A 1 A 2 θ Na figura acima, a corda idal suporta um homm pndurado num ponto qüidistant dos dois apoios ( A 1 A 2 ), a uma crta altura do solo, formando um ângulo

Leia mais

Módulo II Resistores e Circuitos

Módulo II Resistores e Circuitos Módulo Claudia gina Campos d Carvalho Módulo sistors Circuitos sistência Elétrica () sistors: sistor é o condutor qu transforma nrgia létrica m calor. Como o rsistor é um condutor d létrons, xistm aquls

Leia mais

TRANSMISSÃO DE CALOR II. Prof. Eduardo C. M. Loureiro, DSc.

TRANSMISSÃO DE CALOR II. Prof. Eduardo C. M. Loureiro, DSc. TRANSMISSÃO DE CALOR II Prof. Eduardo C. M. Lourro, DSc. ANÁLISE TÉRMICA Dtrmnação da ára rqurda para transfrr o calor, numa dtrmnada quantdad por undad d tmpo, dadas as vlocdads d scoamnto as tmpraturas

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO II/05 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 0//5 MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO ECONOMIA DA INFORMAÇÃO E DOS INCENTIVOS APLICADA À ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO Prof. Maurício

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO II/05 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 0//5 MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO ECONOMIA DA INFORMAÇÃO E DOS INCENTIVOS APLICADA À ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO Prof. Maurício

Leia mais

Eletrônica III (ELO III) Prof. Victor Sonnenberg PROGRAMA

Eletrônica III (ELO III) Prof. Victor Sonnenberg PROGRAMA ltrônca (LO ) Prof. ctor Sonnnbrg PROGRAMA 0. Aprsntação do programa da dscplna: Amplfcador Dfrncal. 0. Amplfcador Dfrncal xrcícos. Sdra 5 o d.- Cap. 7 - pag. 48 a 448. 03. Rsposta m Frqüênca d amplfcadors

Leia mais

A energia cinética de um corpo de massa m, que se desloca com velocidade de módulo v num dado referencial, é:

A energia cinética de um corpo de massa m, que se desloca com velocidade de módulo v num dado referencial, é: nrgia no MHS Para studar a nrgia mcânica do oscilador harmônico vamos tomar, como xmplo, o sistma corpo-mola. A nrgia cinética do sistma stá no corpo d massa m. A mola não tm nrgia cinética porqu é uma

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 4 GABARITO

LISTA DE EXERCÍCIOS 4 GABARITO LISTA DE EXERCÍCIOS 4 GABARITO 1) Uma sfra d massa 4000 g é abandonada d uma altura d 50 cm num local g = 10 m/s². Calcular a vlocidad do corpo ao atingir o solo. Dsprz os fitos do ar. mas, como o corpo

Leia mais

PROPAGAÇÃO EM RÁDIO MÓVEL Prof. Waldecir J. Perrella. Desvanescimento em Pequena Escala e Multipercurso.

PROPAGAÇÃO EM RÁDIO MÓVEL Prof. Waldecir J. Perrella. Desvanescimento em Pequena Escala e Multipercurso. PROPAGAÇÃO EM RÁDIO MÓVEL Prof. Waldcr J. Prrlla Dsvanscmnto m Pquna Escala Multprcurso. Dsvanscmnto m pquna scala ou smplsmnt dsvancmnto (fadng), é usado para dscrvr a rápda flutuação da ampltud d um

Leia mais

FILTROS. Assim, para a frequência de corte ω c temos que quando g=1/2 ( )= 1 2 ( ) = 1 2 ( ) e quando = 1 2

FILTROS. Assim, para a frequência de corte ω c temos que quando g=1/2 ( )= 1 2 ( ) = 1 2 ( ) e quando = 1 2 FILTROS Como tmos visto, quando tmos lmntos rativos nos circuitos, as tnsõs sobr os lmntos d um circuitos m CA são dpndnts da frquência. Est comportamnto m circuitos montados como divisors d tnsão prmit

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações Escola Politécnica da Univrsidad d São Paulo Dpartamnto d Engnharia d Estruturas Fundaçõs Laboratório d Estruturas Matriais Estruturais Extnsomtria létrica III Notas d aula Dr. Pdro Afonso d Olivira Almida

Leia mais

Desse modo, sendo E a energia de ligação de um núcleo formado por Z prótons e (A Z) nêutrons, de massa M(Z,A), pode-se escrever: E 2

Desse modo, sendo E a energia de ligação de um núcleo formado por Z prótons e (A Z) nêutrons, de massa M(Z,A), pode-se escrever: E 2 Enrgia d Ligação Nuclar Dado um núclo qualqur, a nrgia librada quando da sua formação a partir dos sus prótons nêutrons sparados d uma distância infinita é o qu s chama d nrgia d ligação d tal núclo. Dito

Leia mais

1- MÉTODO ACADÊMICO E MÉTODO PRÁTICO DE CÁLCULO DE CIRCUITOS PARA TENSÕES E CORRENTES ALTERNADAS

1- MÉTODO ACADÊMICO E MÉTODO PRÁTICO DE CÁLCULO DE CIRCUITOS PARA TENSÕES E CORRENTES ALTERNADAS - MÉTODO ACADÊMICO E MÉTODO PÁTICO DE CÁCUO DE CICUITO PAA TENÕE E COENTE ATENADA Método acadêmco A l d Krchhoff das tnsõs, qu aplcamos aos crcutos d corrnt contínua é adaptál para os crcutos d corrnt

Leia mais

Resolução da Prova 1 de Física Teórica Turma C2 de Engenharia Civil Período

Resolução da Prova 1 de Física Teórica Turma C2 de Engenharia Civil Período Rsolução da Prova d Física Tórica Turma C2 d Engnharia Civil Príodo 2005. Problma : Qustõs Dados do problma: m = 500 kg ; v i = 4; 0 m=s ;! a = 5! g d = 2 m. Trabalho ralizado por uma força constant: W

Leia mais

2 x. ydydx. dydx 1)INTEGRAIS DUPLAS: RESUMO. , sendo R a região que. Exemplo 5. Calcule integral dupla. xda, no retângulo

2 x. ydydx. dydx 1)INTEGRAIS DUPLAS: RESUMO. , sendo R a região que. Exemplo 5. Calcule integral dupla. xda, no retângulo Intgração Múltipla Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva UTFP Campus Cornélio Procópio )INTEGAIS DUPLAS: ESUMO Emplo Emplo Calcul 6 Calcul 6 dd dd O fato das intgrais rsolvidas nos mplos srm iguais Não é

Leia mais

A trajetória sob a ação de uma força central inversamente proporcional ao quadrado da distância

A trajetória sob a ação de uma força central inversamente proporcional ao quadrado da distância A trajtória sob a ação d uma força cntral invrsamnt proporcional ao quadrado da distância A força gravitacional a força ltrostática são cntrais proporcionais ao invrso do quadrado da distância ao cntro

Leia mais

Pág Circunferência: ( ) ( ) 5.4. Circunferência: ( ) ( ) A reta r passa nos pontos de coordenadas (0, 1) e (2, 2).

Pág Circunferência: ( ) ( ) 5.4. Circunferência: ( ) ( ) A reta r passa nos pontos de coordenadas (0, 1) e (2, 2). Númros complxos Atvdad d dagnóstco AB + + + AB ( ) ( ) ( ) + + + 9+ A, ; B, ; P x, y Pág AP BP x+ y x + y + x + x + + y x + x x + + y + x + yx y x A bsstr dos quadrants ímpars é a mdatr d [AB] B(, ) ;

Leia mais

Solução da equação de Poisson 1D com coordenada generalizada

Solução da equação de Poisson 1D com coordenada generalizada Solução da quação d Poisson 1D com coordnada gnralizada Guilhrm Brtoldo 8 d Agosto d 2012 1 Introdução Ao s rsolvr a quação d Poisson unidimnsional d 2 T = fx), 0 x 1, 1) dx2 sujita às condiçõs d contorno

Leia mais

Transistor Bipolar de Junção TBJ Cap. 4 Sedra/Smith Cap. 8 Boylestad Cap. 11 Malvino

Transistor Bipolar de Junção TBJ Cap. 4 Sedra/Smith Cap. 8 Boylestad Cap. 11 Malvino Trantor Bpolar d Junção TBJ Cap. 4 Sdra/Smth Cap. 8 Boyltad Cap. 11 Malno Amplfcador BC CC Nota d Aula SEL 313 Crcuto Eltrônco 1 Part 7 1 o Sm/216 Prof. Manol Amplfcador m Ba-Comum ( BC ) Nta confguração,

Leia mais

/ :;7 1 6 < =>6? < 7 A 7 B 5 = CED? = DE:F= 6 < 5 G? DIHJ? KLD M 7FD? :>? A 6? D P

/ :;7 1 6 < =>6? < 7 A 7 B 5 = CED? = DE:F= 6 < 5 G? DIHJ? KLD M 7FD? :>? A 6? D P 26 a Aula 20065 AMIV 26 Exponncial d matrizs smlhants Proposição 26 S A SJS ntão Dmonstração Tmos A SJS A % SJS SJS SJ % S ond A, S J são matrizs n n ", (com dt S 0), # S $ S, dond ; A & SJ % S SJS SJ

Leia mais

Transmissão de Calor Condução Estacionária

Transmissão de Calor Condução Estacionária Transmssão d Calor Condução Estaconára P.J. Olvra Dpartamnto Engnhara Elctromcânca, UBI, Stmbro 04 Equação gral da condução d calor: L d Frr (local: q ɺ kgradt k T [W/m ] qɺ A qa ɺ [W] q ɺ - vctor fluxo

Leia mais

Razão e Proporção. Noção de Razão. 3 3 lê-se: três quartos lê-se: três para quatro ou três está para quatro

Razão e Proporção. Noção de Razão. 3 3 lê-se: três quartos lê-se: três para quatro ou três está para quatro Razão Proporção Noção d Razão Suponha qu o profssor d Educação Física d su colégio tnha organizado um tornio d basqutbol com quatro quips formadas plos alunos da ª séri. Admita qu o su tim foi o vncdor

Leia mais

Funções de distribuição quânticas

Funções de distribuição quânticas Bos-Einstin: Funçõs d distribuição quânticas f ε) 1 BE ( ε α 1 Frmi-Dirac: f FD (ε) 1 ε-ε F + 1 Boltzmann (clássica): f Boltz (ε) 1 ε α Essas funçõs d distribuição forncm a probabilidad d ocupação, por

Leia mais

Calor Específico. Q t

Calor Específico. Q t Calor Espcífico O cocint da quantidad d nrgia () forncida por calor a um corpo plo corrspondnt acréscimo d tmpratura ( t) é chamado capacidad térmica dst corpo: C t Para caractrizar não o corpo, mas a

Leia mais

Temática Circuitos Eléctricos Capítulo Regime Sinusoidal POTÊNCIAS INTRODUÇÃO

Temática Circuitos Eléctricos Capítulo Regime Sinusoidal POTÊNCIAS INTRODUÇÃO www.-l.nt Tmátca rctos Eléctrcos apítlo gm nsodal OTÊNA NTODUÇÃO Nst capítlo dnm-s, scssvamnt, as dvrsas potêncas m ogo nos rgms snsodas. artndo da volção tmporal da tnsão corrnt aos trmnas d m dpolo léctrco

Leia mais

TÓPICOS. ordem; grau; curvas integrais; condições iniciais e fronteira. 1. Equações Diferenciais. Conceitos Gerais.

TÓPICOS. ordem; grau; curvas integrais; condições iniciais e fronteira. 1. Equações Diferenciais. Conceitos Gerais. Not bm, a litura dsts apontamntos não dispnsa d modo algum a litura atnta da bibliografia principal da cadira hama-s à atnção para a importância do trabalho pssoal a ralizar plo aluno rsolvndo os problmas

Leia mais

Capítulo 8. (d) 1) 0,5 2) 1,0 3) 0,5 4) 0 5) 2/3 6) 1/2. Problema 02. (a) (b)

Capítulo 8. (d) 1) 0,5 2) 1,0 3) 0,5 4) 0 5) 2/3 6) 1/2. Problema 02. (a) (b) Capítulo Problma. Ω{C C C C C5 C R R R R R5 R} Od: Ccara Rcoroa 5 P 5 5 P 7 7 7 7 7 7 c Sm pos P j P P j j d 5 5 5 / / Problma. P 5 P 5 9 5 7 9 c Não pos P P P 9 d P / P / 5 P 5 P 5 Problma. Prchdo os

Leia mais

Investigação da condução de calor unidimensional e bidimensional em regime permanente

Investigação da condução de calor unidimensional e bidimensional em regime permanente Invstgação da condução d calor undmnsonal bdmnsonal m rgm prmannt Julano Evádo Baumr, Vvana Cocco Maran Graduação m Engnhara Mcânca Pós-Graduação m Engnhara Mcânca PPGEM Pontfíca Unvrsdad Católca do Paraná

Leia mais

RESOLUÇÃO. Revisão 03 ( ) ( ) ( ) ( ) 0,8 J= t ,3 milhões de toneladas é aproximadamente. mmc 12,20,18 = 180

RESOLUÇÃO. Revisão 03 ( ) ( ) ( ) ( ) 0,8 J= t ,3 milhões de toneladas é aproximadamente. mmc 12,20,18 = 180 Rvisão 03 RESOLUÇÃO Rsposta da qustão : Sndo XA = AB = K = HI = u, sgu qu 3 Y = X+ 0u = + 0u 6 u =. 5 Rsposta da qustão 6: Considr o diagrama, m qu U é o conjunto univrso do grupo d tradutors, I é o conjunto

Leia mais

Oscilações amortecidas

Oscilações amortecidas Oscilaçõs amortcidas Uso d variávl complxa para obtr a solução harmônica ral A grand vantagm d podr utilizar númros complxos para rsolvr a quação do oscilador harmônico stá associada com o fato d qu ssa

Leia mais

Aula Teórica nº 8 LEM-2006/2007. Trabalho realizado pelo campo electrostático e energia electrostática

Aula Teórica nº 8 LEM-2006/2007. Trabalho realizado pelo campo electrostático e energia electrostática Aula Tórica nº 8 LEM-2006/2007 Trabalho ralizado plo campo lctrostático nrgia lctrostática Considr-s uma carga q 1 no ponto P1 suponha-s qu s trás uma carga q 2 do até ao ponto P 2. Fig. S as cargas form

Leia mais

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin Eco/UnB 2014-I. Aula 7 Teoria dos Jogos Maurício Bugarin. Roteiro

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin Eco/UnB 2014-I. Aula 7 Teoria dos Jogos Maurício Bugarin. Roteiro Tora dos Jogos Prof. Mauríco Bugarn Eco/UnB 4-I Rotro Capítulo : Jogos dnâmcos com nformação complta. Jogos Dnâmcos com Informação Complta Prfta Forma xtnsva Estratégas Equlíbro d Nash Subjogos qulíbro

Leia mais

A seção de choque diferencial de Rutherford

A seção de choque diferencial de Rutherford A sção d choqu difrncial d Ruthrford Qual é o ângulo d dflxão quando a partícula passa por um cntro d força rpulsiva? Nss caso, quando tratamos as trajtórias sob a ação d forças cntrais proporcionais ao

Leia mais

Mecânica dos Fluidos II Departamento de Engenharia Mecânica

Mecânica dos Fluidos II Departamento de Engenharia Mecânica Mcânca dos Fludos II 2018-1 Dpartamnto d Engnhara Mcânca ngla Ourvo Nckl sala 163- L ramal 1182 -mal: nckl@puc-ro.br http://mcflu2.usuaros.rdc.puc-ro.br/mcfluii_eng1707.html plcaçõs Prvsõs mtrológcas:

Leia mais

FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA

FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA Ettor A. d Barros 1. INTRODUÇÃO Sja s um númro complxo qualqur prtncnt a um conjunto S d númros complxos. Dizmos qu s é uma variávl complxa. S, para cada valor d s, o valor

Leia mais

Análise de dados industriais

Análise de dados industriais Análs d dados ndustras Escola Poltécnca Dpartamnto d Engnhara Químca Robrto Guardan 014 ANÁLISE DE COMPONENES PRINCIPAIS 3.1. Introdução Componnts prncpas são combnaçõs lnars das varávs orgnas d procsso,

Leia mais

Critérios de falha PROF. ALEXANDRE A. CURY DEPARTAMENTO DE MECÂNICA APLICADA E COMPUTACIONAL

Critérios de falha PROF. ALEXANDRE A. CURY DEPARTAMENTO DE MECÂNICA APLICADA E COMPUTACIONAL PROF. ALEXANDRE A. CURY DEPARTAMENTO DE MECÂNICA APLICADA E COMPUTACIONAL A avaliação das tnsõs dformaçõs smpr é fita m função d crtas propridads do matrial. Entrtanto, não basta apnas calcular ssas grandzas.

Leia mais

5.10 EXERCÍCIO pg. 215

5.10 EXERCÍCIO pg. 215 EXERCÍCIO pg Em cada um dos sguints casos, vriicar s o Torma do Valor Médio s aplica Em caso airmativo, achar um númro c m (a, b, tal qu (c ( a - ( a b - a a ( ; a,b A unção ( é contínua m [,] A unção

Leia mais

TENSORES 1.1 INTRODUÇÃO

TENSORES 1.1 INTRODUÇÃO nsors ENSORES. INRODUÇÃO Os lmntos sóldos utlzados m Engnhara Mcânca das Estruturas dsnolm-s num spaço trdmnsonal no qu rspta à sua Gomtra, sndo ncssáro posconar pontos, curas, suprfícs obctos no spaço

Leia mais

sendo classificado como modelo de primeira ordem com (p) variáveis independentes.

sendo classificado como modelo de primeira ordem com (p) variáveis independentes. RGRSSAO MULTIPLA - comlmtação Itrodução O modlo lar d rgrssão múltla é da forma: sdo classfcado como modlo d rmra ordm com () varávs ddts. od: é a varávl d studo (ddt, xlcada, rsosta ou dóga); é o cofct

Leia mais

Matemática A Extensivo V. 6

Matemática A Extensivo V. 6 Matmática A Etnsivo V. 6 Rsolva.) a) Aula. ( )

Leia mais

TEMA 3 NÚMEROS COMPLEXOS FICHAS DE TRABALHO 12.º ANO COMPILAÇÃO TEMA 3 NÚMEROS COMPLEXOS. Jorge Penalva José Carlos Pereira Vítor Pereira MathSuccess

TEMA 3 NÚMEROS COMPLEXOS FICHAS DE TRABALHO 12.º ANO COMPILAÇÃO TEMA 3 NÚMEROS COMPLEXOS. Jorge Penalva José Carlos Pereira Vítor Pereira MathSuccess FICHAS DE TRABALHO º ANO COMPILAÇÃO TEMA NÚMEROS COMPLEXOS St: http://wwwmathsuccsspt Facbook: https://wwwfacbookcom/mathsuccss TEMA NÚMEROS COMPLEXOS Matmátca A º Ano Fchas d Trabalho Complação Tma Númros

Leia mais

TIPOS DE GERADORES DE CC

TIPOS DE GERADORES DE CC ANOTAÇÕS D MÁQUINAS LÉTRICAS 17 TIPOS D GRADORS D CC S dfnm m função dos tpos d bobnas dos pólos. ssas bobnas, atravssadas pla corrnt d xctação, produzm a força magntomotrz qu produz o fluxo magnétco ndutor.

Leia mais

Atrito Fixação - Básica

Atrito Fixação - Básica 1. (Pucpr 2017) Um bloco d massa stá apoiado sobr uma msa plana horizontal prso a uma corda idal. A corda passa por uma polia idal na sua xtrmidad final xist um gancho d massa dsprzívl, conform mostra

Leia mais

Análise Termodinâmica da interacção de uma massa com uma atmosfera

Análise Termodinâmica da interacção de uma massa com uma atmosfera Análs rmodnâmca da ntracção d uma massa com uma atmosfra Rodrgo d Abru Dpartamnto d Físca do IS Rsumo Consdra-s uma massa mrsa numa atmosfra, nfnta, consttuída por um gás dal clássco na prsnça d um campo

Leia mais

= σ, pelo que as linhas de corrente coincidem com as l. de f. do campo (se o meio for homogéneo) e portanto ter-se-à. c E

= σ, pelo que as linhas de corrente coincidem com as l. de f. do campo (se o meio for homogéneo) e portanto ter-se-à. c E Aula Tórica nº 17 LEM-2006/2007 Prof. rsponsávl: Mário Pinhiro Campos Eléctricos d origm não Elctrostática Considr-s um condutor fchado sobr si próprio prcorrido por uma corrnt d dnsidad J. S calcularmos

Leia mais

TRABALHO DA FORÇA ELÉTRICA I) RESUMO DAS PRINCIPAIS FÓRMULAS E TEORIAS: A) TABELA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Segunda Prova de Física Aluno: Número USP:

Segunda Prova de Física Aluno: Número USP: Sgunda Prova d Física 1-7600005 - 2017.1 Aluno: Númro USP: Atnção: i. Não adianta aprsntar contas sm uma discussão mínima sobr o problma. Rspostas sm justificativas não srão considradas. ii. A prova trá

Leia mais

Pág , isto é, é o número Pretende-se mostrar que x [ ] f ( x) Seja h a restrição da função f ao intervalo ],0].

Pág , isto é, é o número Pretende-se mostrar que x [ ] f ( x) Seja h a restrição da função f ao intervalo ],0]. Fca d tst global Dado um spaço d rsultados E, fnto, s os acontcmntos lmntars form quprovávs, a probabldad d um acontcmnto A ( E quocnt nr o númro d casos favorávs ao Pág P, é gual ao acontcmnto A o númro

Leia mais

Análise de regressão

Análise de regressão Análs d rgrssão Slvana Lags Rbro Garca FDV Hlo Garca Lt UFV Um dos usos da análs d rgrssão é vrfcar s, como, uma ou mas varávs ndpndnts nfluncam o comportamnto d outra varávl dpndnt Y. As varávs ndpndnts

Leia mais

Programa de Pós-Graduação Processo de Seleção 2 0 Semestre 2008 Exame de Conhecimento em Física

Programa de Pós-Graduação Processo de Seleção 2 0 Semestre 2008 Exame de Conhecimento em Física UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS INSTITUTO DE FÍSICA C.P. 131, CEP 74001-970, Goiânia - Goiás - Brazil. Fon/Fax: +55 62 521-1029 Programa d Pós-Graduação Procsso d Slção 2 0 Smstr 2008 Exam d Conhcimnto m

Leia mais

r R a) Aplicando a lei das malhas ao circuito, temos: ( 1 ) b) A tensão útil na bateria é: = 5. ( 2 ) c) A potência fornecida pela fonte é: .

r R a) Aplicando a lei das malhas ao circuito, temos: ( 1 ) b) A tensão útil na bateria é: = 5. ( 2 ) c) A potência fornecida pela fonte é: . Aula xploraóra 07. Qusão 0: Um rssor d Ω é lgado aos rmnas d uma bara com fm d 6V rssênca nrna d Ω. Drmn: (a) a corrn; (b) a nsão úl da bara (so é, V V ); a b (c) a poênca forncda pla fon da fm ; (d) a

Leia mais

Sistemas de coordenadas em movimento

Sistemas de coordenadas em movimento Sistmas d coordnadas m movimnto Na suprfíci da Trra stamos m movimnto d translação m torno do Sol rotação m torno do ixo trrstr, além, é claro, do movimnto qu o sistma solar intiro tm pla nossa galáxia.

Leia mais

VENTILAÇÃO NATURAL. Tipos de Ventilação 16/05/2013. Ventilação natural: Ventilação Natural. Ventilação Forçada. Forças Naturais Envolvidas:

VENTILAÇÃO NATURAL. Tipos de Ventilação 16/05/2013. Ventilação natural: Ventilação Natural. Ventilação Forçada. Forças Naturais Envolvidas: VENTILAÇÃO NATURAL Tpos d Vntlação Vntlação Natural É o movmnto normal do ar qu pod ocorrr por dfrnças d prssão causadas pla ação do vnto ou d tmpratura ntr dos mos consdrados. Prof. Dr. Iran José Olvra

Leia mais

ANÁLISE CUSTO - VOLUME - RESULTADOS

ANÁLISE CUSTO - VOLUME - RESULTADOS ANÁLISE CUSTO - VOLUME - RESULTADOS 1 Introdução ao tma Exist todo o intrss na abordagm dst tma, pois prmit a rsolução d um conjunto d situaçõs qu s aprsntam rgularmnt na vida das organizaçõs. Estas qustõs

Leia mais

Aula 16 - Circuitos RC

Aula 16 - Circuitos RC Univrsidad Fdral do Paraná Stor d iências Exatas Dpartamnto d Física Física III Prof. Dr. icardo Luiz Viana frências bibliográficas: H. 29-8 S. 27-5 T. 23-2 Aula 16 - ircuitos São circuitos ond um rsistor

Leia mais

3. Geometria Analítica Plana

3. Geometria Analítica Plana MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSITICA APOSTILA DE GEOMETRIA ANALÍTICA PLANA PROF VINICIUS 3 Gomtria Analítica Plana 31 Vtors no plano Intuitivamnt,

Leia mais

fase ω.τ

fase ω.τ CONTROLE DE PROCESSOS & AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 58 fas fas(rad). -.2 -.4 -.6 -.8 -. -.2 -.4 -.6.. ω.τ obsrvaçõs: quando a frqüência tnd para zro, log tnd para zro a fas tnd para zro. Esta é a assíntota d

Leia mais

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin Tora dos Jogos Prof. Mauríco Bugarn Aula B Tora dos Jogos Mauríco Bugarn Cap. 7. Jogos Dnâmcos com Informação Incomplta Rotro Capítulo 7. Jogos Dnâmcos com Informação Incomplta Dfção xmplos Dfção d Raconaldad

Leia mais

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS EM MEIOS CONDUTORES

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS EM MEIOS CONDUTORES LTROMAGNTISMO II 3 ONDAS LTROMAGNÉTICAS M MIOS CONDUTORS A quação d onda dduida no capítulo antrior é para mios sm prdas ( = ). Vamos agora ncontrar a quação da onda m um mio qu aprsnta condutividad não

Leia mais

Edson B. Ramos Féris

Edson B. Ramos Féris Edson B. amos Férs - MÉTODO ACADÊMICO E MÉTODO PÁTICO DE CÁCUO DE CICUITOS PAA TENSÕES E COENTES ATENADAS Método acadêmco A l d Krchhoff das tnsõs, qu aplcamos aos crcutos d corrnt contínua é adaptál para

Leia mais

COLEÇÃO DARLAN MOUTINHO VOL. 04 RESOLUÇÕES. com. e voce

COLEÇÃO DARLAN MOUTINHO VOL. 04 RESOLUÇÕES. com. e voce COLEÇÃO DARLAN MOUTINHO VOL. 04 RESOLUÇÕES voc m o c voc RESOLUÇÃO voc A1 A4 (ABCD) = AB.BC AB.2 = 6 AB = 3 cm (BCFE) = BC.BE 2.BE = 10 BE = 5 cm Um dos lados vai tr a mdida 10-2x o outro 8-2x. A altura

Leia mais

, ou seja, 8, e 0 são os valores de x tais que x e, Página 120

, ou seja, 8, e 0 são os valores de x tais que x e, Página 120 Prparar o Eam 0 07 Matmática A Página 0. Como g é uma função contínua stritamnt crscnt no su domínio. Logo, o su contradomínio é g, g, ou sja, 8,, porqu: 8 g 8 g 8 8. D : 0, f Rsposta: C Cálculo Auiliar:

Leia mais

11 Trabalho e Variação da Energia Elétrica. Exercício Resolvido 11.1 Uma força depende das coordenadas de acordo com a seguinte expressão: x y z.

11 Trabalho e Variação da Energia Elétrica. Exercício Resolvido 11.1 Uma força depende das coordenadas de acordo com a seguinte expressão: x y z. Trabalho Variação da Enrgia Elétrica Exrcícios solvidos Exrcício solvido. Uma força dpnd das coordnadas d acordo com a sguint xprssão: F = axzi + byxj + czk Ond a, b c são constants adquadas. Essa força

Leia mais

Externalidades 1 Introdução

Externalidades 1 Introdução Extrnalidads 1 Introdução Há várias maniras altrnativas d s d nir xtrnalidads. Considrmos algumas dlas. D nição 1: Dizmos qu xist xtrnalidad ou fito xtrno quando as açõs d um agnt aftam dirtamnt as possibilidads

Leia mais

Sala de Estudos FÍSICA Lucas 3 trimestre Ensino Médio 3º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos Magnetismo e Fontes de Campo Magnético

Sala de Estudos FÍSICA Lucas 3 trimestre Ensino Médio 3º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos Magnetismo e Fontes de Campo Magnético Sala d Estudos FÍSIC Lucas 3 trimstr Ensino Médio 3º ano class: Prof.LUCS Nom: nº Sala d Estudos Magntismo Fonts d Campo Magnético 1. (Ifsp 2013) Um profssor d Física mostra aos sus alunos 3 barras d mtal

Leia mais

1.1 O Círculo Trigonométrico

1.1 O Círculo Trigonométrico Elmntos d Cálculo I - 06/ - Drivada das Funçõs Trigonométricas Logarítmicas Prof Carlos Albrto S Soars Funçõs Trigonométricas. O Círculo Trigonométrico Considrmos no plano a cirncunfrência d quação + =,

Leia mais