MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E PROCEDIMENTOS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - CCIH

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1 NR: POP 139 Pág.: 1/ 52 Introdução, Atribuições e Regimento Instituição Adventista Central Brasileira de Educação e Assistência Social Hospital Adventista do Pênfigo MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E PROCEDIMENTOS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - CCIH Campo Grande MS 2008

2 NR: POP 139 Pág.: 2/ 52 Introdução, Atribuições e Regimento Visão Ser um centro de referência em saúde Missão Promover a saúde física, mental e espiritual, seguindo o exemplo do Senhor Jesus, o Médico dos médicos Valores O amor a Deus e ao próximo tendo o paciente como centro das atenções, e respeito aos princípios bíblicos, a ética profissional em todas as suas esferas e a qualidade na prestação de serviços.

3 NR: POP 139 Pág.: 3/ 52 Introdução, Atribuições e Regimento Conteúdo Introdução... 5 Leis e portarias referentes à CCIH... 7 Classificações das IHs... 7 Regimento da CCIH... 7 Quadro de pessoal da CCIH... 8 Atribuições da Comissão... 8 Disposições gerais: Lavagem básica das mãos Higienização anti-séptica das mãos Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos Treinamento Lavagens de Mãos Item de Controle de Lavagem de Mãos Técnica de Calçar Luvas Retirada das luvas Treinamento de Colocação de Luvas Item de Controle de Colocação de Luvas Cateterismo Vesical Infecção do trato urinário (ITU) Técnica na Sondagem de Alívio Feminina Técnica na Sondagem de Demora Feminina Técnica na Sondagem de Alívio Masculino Técnica na Sondagem de Demora Masculino Cuidados Importantes no manejo da sonda vesical de demora Treinamento de Cateterismo Vesical Item de Controle de Cateterismo Vesical Cateter Venoso Periférico Técnica Punção Venosa Treinamento de Cateterismo Venoso Periférico Item de Controle de Cateterismo Venoso Periférico... 37

4 NR: POP 139 Pág.: 4/ 52 Introdução, Atribuições e Regimento 5. Aspiração Endotraqueal Técnica Aspiração Endotraqueal Estéril por Traqueostomia ou Tubo Endotraqueal em clientes com VM Treinamento de Aspiração Endotraqueal Item de Controle de Aspiração Endotraqueal Curativos Técnica de Curativos Limpos Treinamento de Curativos Limpos Item de Controle de Curativos Limpos Referências Bibliográficas... 52

5 NR: POP 139 Pág.: 5/ 52 Introdução, Atribuições e Regimento Introdução Uma das maiores preocupações na área da saúde é a alta incidência de infecção hospitalar ou nosocomial, isto é, infecção adquirida em ambientes hospitalares durante a internação ou após a alta do paciente, quando este esteve hospitalizado ou passou por procedimentos invasivos. Ignaz Semmelweis é considerado pioneiro nos esforços do controle de Infecção Hospitalar (IH). O processo de coletar sistematicamente dados, analisar e instituir medidas de prevenção ainda é a ferramenta mais eficaz no controle de infecções. Atualmente tem sido sugerida a mudança do termo IH por Infecção Relacionada à Assistência a Saúde (IRAS). Considera-se que IH é infecção adquirida durante a hospitalização e que não estava presente ou em período de incubação por ocasião da admissão do paciente. São diagnosticadas em geral, a partir de 48 horas após a internação. Diferentes microorganismos como bactérias, fungos e vírus causam IH. O grupo de patógenos, no entanto, que se destaca é o das bactérias que constituem a microbiota humana e que normalmente não trazem risco a indivíduos saudável devido sua baixa virulência, mas que podem causar infecção a indivíduos com estado clínico comprometidos denominadas assim bactérias oportunistas. Por isso, nem sempre é possível afirmar que o hospital ou sua equipe tenham cometido um erro na assistência prestada ao paciente. Isso só ficará demonstrado se as normas apropriadas de tratamento não forem seguidas ou se a infecção resultou de desempenho incompatível com os Padrões Vigentes da Instituição. As infecções hospitalares mais freqüentes são o trato urinário, sistema vascular, feridas cirúrgicas e trato respiratório. Os patógenos que lideram o ranking das IHs estão descritos na tabela a seguir:

6 NR: POP 139 Pág.: 6/ 52 Introdução, Atribuições e Regimento Patógenos Bactérias Gram negativas Escherichia coli Pseudomonas SP Klebsiella SP Proteus SP Enterobacter SP Serratia sp Bactérias Gram positivas Streptococcus sp Staphylococcus aureus Staphylococcus epidermitis Fungi Candida albicans Outros Sítios comuns de isolamento do patógeno Trato urinário, feridas cirúrgicas, sangue Trato urinário, trato respiratório, queimaduras Trato urinário, trato respiratório, feridas cirúrgicas Trato urinário, feridas cirúrgicas Trato urinário, trato respiratório, feridas cirúrgicas Trato urinário, trato respiratório, feridas cirúrgicas Trato urinário, trato respiratório, feridas cirúrgicas Pele, feridas cirúrgicas, sangue Pele, feridas cirúrgicas, sangue Trato urinário, sangue Trato urinário, sangue, trato Os patógenos mais freqüentes nas IHs são transmitidos ao individuo tanto via endógena, ou seja, pela própria microbiota do paciente quanto pela via exógena. Esta última inclui veículos como mãos, secreção salivar, fluídos corpóreos, ar e materiais contaminados, como por exemplo: equipamentos e instrumentos utilizados em procedimentos médicos. Muitos destes procedimentos são invasivos, isto é, penetram as barreiras de proteção do corpo humano de modo a elevar o risco de infecção. Os principais fatores que influenciam a aquisição de uma infecção são: Status imunológico; Idade (recém-nascidos e idosos são mais vulneráveis); Uso abusivo de antimicrobianos; Procedimentos médicos, em particular os invasivos; Imunossupressão; Falhas nos procedimentos de controle de infecção; Procedimentos médicos comuns associados com infecções nosocomiais Procedimento Patologia Microorganismos Cateterização urinária Cirurgia Terapia intravenosa Intubação respiratória Cistite Feridas, septicemia Infecção no local de injeção, Septicemia Pneumonia Bacilos gram negativos, enterococos Staphylococcus, bacilos gram negativos, bacteróides Staphylococcus, klebsiella, Serratia,Enterobacter, Candida Pseudomonas, klebsiella, Serratia

7 NR: POP 139 Pág.: 7/ 52 Introdução, Atribuições e Regimento Leis e portarias referentes à CCIH 1983 Portaria 196: constitui CCIH em todas as instituições de saúde independente da classe mantenedora; 1987 Portaria 140: cria CNCIH Conselho Nacional de Controle de Infecção Hospitalar; 1988 Portaria 232: oficializa a CNIH como Programa Nacional; 1992 Portaria 930: cria o SCIH Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; 1997 Lei 9431: Programa de CIH conjunto de ações que visam reduzir a incidência e a gravidade das IHs; 1998 Portaria 2616: competência e ações da CCIH em seu anexo II traz conceitos e critérios para o diagnóstico das infecções, classificando-as em hospitalares e comunitárias. Classificações das IHs Infecção Hospitalar: Infecção adquirida após a internação do paciente ou mesmo após a alta. Usam-se como critérios gerais: Internados por mais de 72 horas, quando o período de incubação do microorganismo for desconhecido e o paciente não apresentar sintomatologia clínica ou laboratorial de infecção quando na admissão. Que internarem com infecção comunitária, mas que apresentarem sinais e ou sintomas clínicos de infecção em localização topográfica diferente daquela identificada no ato da internação. Que estiverem isolados germes diferentes daqueles isolados no diagnóstico da infecção com agravamento das condições clínicas. Infecções manifestadas antes de completar 72 horas da internação, quando associadas à procedimentos invasivos, diagnósticos e ou terapêuticos. As infecções no recém-nascido, exceto aquelas transplacentárias e aquelas associadas à bolsa rota superiores há 24 horas. Infecção Comunitária: é a infecção constatada ou em incubação no ato da admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. Regimento da CCIH A CCIH tem por finalidade as seguintes ações: Elaborar e aprovar o regimento interno da CCIH; Adequar e supervisionar as normas e rotinas técnicas operacionais visando à prevenção e controle das IHs principalmente aquelas relacionadas a procedimentos invasivos; Cooperar com o treinamento e a educação continuada dos profissionais de saúde;

8 NR: POP 139 Pág.: 8/ 52 Introdução, Atribuições e Regimento Definir junto com a farmácia as normas de uso racional de antimicrobianos, tanto para a terapêutica como para a profilaxia das infecções; Elaborar e supervisionar a implantação de normas de precauções e isolamento de doenças transmissíveis; Criar um programa de prevenção e assistência aos funcionários que sofrem acidente com material contaminado com sangue e secreções; e Comunicar ao núcleo de epidemiologia as doenças de notificação compulsória. Quadro de pessoal da CCIH O modelo proposto consiste em uma equipe executiva multidisciplinar, integrada por um infectologista e um enfermeiro. A equipe consultora é integrada por um médico do corpo clínico, um bioquímico, um farmacêutico, diretor da higienização e um membro administrativo todos familiarizados com técnicas epidemiológicas e estatísticas elementares, que lhes permitam orientar corretamente a coleta, a classificação e a tabulação de dados bem como a interpretação dos resultados obtidos. No Hospital Adventista do Pênfigo a CCIH é composta e nomeada por: 01 Infectologista Priscilla Alexandrino de Oliveira 01 Médico do corpo clínico Márcio Cley Fernandes Reis 01 Enfermeira Marilange A. Sampaio Rossi 01 Farmacêutico Milena Martins 01 Bioquímico Juliano Lucas Neto 01 Chefe da Higienização Soreni Gomes Espindola 01 Membro da administração Claudinei Peixoto Ferreira O núcleo executivo da CCIH será formado por: Um médico infectologista Um enfermeiro Compete a Diretoria Clínica e Administrativa do Hospital indicar ou contratar os profissionais que farão parte da CCIH. Atribuições da Comissão Aos médicos compete: Analisar as fichas de notificação de infecção hospitalar e também a revisão dos prontuários respectivos, quando necessário, a fim de assegurar a fidelidade das informações; Supervisionar a indicação de procedimentos invasivos, imunossupressores e antibióticos; Propor programas de atualização profissional; Elaborar um plano eficaz de controle dos antimicrobianos, visando à diminuição da resistência da microbiota hospitalar;

9 NR: POP 139 Pág.: 9/ 52 Introdução, Atribuições e Regimento Convocar periodicamente as gerências de clínicas para a discussão das informações obtidas e estudo conjunto de possíveis soluções para os problemas eventualmente identificados; Padronizar antibióticoprofilaxia das cirurgias realizadas no hospital; Estabelecer rotinas pré-operatórias que visem à diminuição das infecções nosocomiais; Realizar visitas técnicas nos setores; Responder pareceres do corpo clínico em relação aos temas relacionados à infectologia; Avaliar as fichas de controle de antimicrobianos; Controlar e aprovar o uso de Antimicrobianos de uso restrito. Aos enfermeiros compete: Estimular e orientar o preenchimento das fichas de notificação de infecção; Orientar e supervisionar a aplicação das técnicas de esterilização, desinfecção, limpeza e antisepsia; Promover o desenvolvimento de rotinas escritas de enfermagem; Propor programas de atualização profissional e de treinamento; Representar o serviço de Enfermagem em todas as atividades da CCIH; Fazer relatório trimestral da CCIH e divulgá-lo; Cumprir a carga horária mínima de 04h/dia; Supervisionar técnica de Lavagens de mãos; Supervisionar técnica de Aspiração Endotraqueal; Supervisionar técnica de Passagem de Sonda Vesical de Demora; Supervisionar técnica de Curativos limpos; Supervisionar técnica de Curativos Contaminados; Supervisionar técnica de Punção Venosa; Supervisionar técnicas de Isolamento; Controlar e planejar a imunização dos Funcionários; Supervisionar a manipulação dos materiais sujos para a CME; Supervisionar os resíduos hospitalares; Supervisionar o processo de esterilização dos equipamentos de vídeocirurgia (videoartroscopia, Endoscopia, etc); Fazer Busca Ativa e Passiva na Ala; Fazer Busca Ativa CTI (Formulário NNISS- National Nosocomial Infections Surveillance); Elaborar o Plano de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) e Regimento Interno da CCIH (ANUAL); Preencher Relatório de Controle de Infecções (notificação interna e ANVISA Anual); Elaborar Perfil de sensibilidade dos Agentes detectados nas IHs; Controlar e aprovar os materiais e técnicas de Higienização; Notificar os Surtos diagnosticados ou sujeitos de infecções associados aos produtos industrializados a Vigilância Sanitária; Notificar ao núcleo de epidemiologia as doenças de notificação compulsória (Dengue, Sarampo, rubéola, febre amarela, etc.); Definir, em cooperação com a Comissão de Farmácia e Terapêutica, política de utilização de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares para a instituição;

10 NR: POP 139 Pág.: 10/ 52 Introdução, Atribuições e Regimento Secretariar e lavrar atas no livro de Atas da CCIH; Elaborar o Programa de Prevenção e Assistência aos Funcionários que sofrem acidente com material contaminado e material pérfuro cortante; Acompanhar nas ALAS e CTI a passagem de plantão, pelo menos um turno ao dia; Informar a taxa de Mortalidade e Letalidade das Infecções (Anvisa); Controlar o nível bacteriológico do abastecimento potável; Verificar o ASIS para ajuste de gravidade; Levantar estatística com percentual por tipo de procedimento e suas respectivas IHs; Supervisionar o uso de EPIs; Ao Farmacêutico compete: Chefiar a farmácia; Fiscalizar as condições de armazenamento e o prazo de validade dos medicamentos adquiridos, especialmente dos antibióticos; Propor à comissão a redução do número de marcas e de apresentações comerciais dos agentes terapêuticos utilizados no hospital; Manter atualizada a padronização de medicamentos (especialmente os antibióticos); Sugerir à comissão, a exclusão ou inclusão de agentes terapêuticos na mesma; Preparar e divulgar através da CCIH, tabela de incompatibilidade química, a fim de evitar administração de misturas de medicamentos antagônicos nos pacientes; Controlar o uso de medicamentos de alto custo ou de elevada toxicidade ou ainda que induzam maior resistência e pesquisar alternativas menos onerosas e menos tóxicas; Informar ao corpo médico, através da comissão, o custo, os efeitos colaterais e a ação terapêutica dos novos agentes colocados no mercado; Manter um arquivo de prescrição de antimicrobianos e fornecer mensalmente à comissão um levantamento dessa prescrição, por clínica, paciente e antibiótico; Elaborar as taxas descritas na Portaria 2616/98; Controlar e aprovar o uso de antimicrobianos de uso restrito. Ao Bioquímico Compete: Chefiar o laboratório de microbiologia; Orientar o corpo clínico quanto à solicitação de exames, coleta de amostras e interpretação de resultados microbiológicos, rejeitarem as solicitações que não estiverem de acordo com os critérios por ele estabelecidos e aprovados pela comissão; Implantar métodos rápidos e atualizados para a identificação de agentes infecciosos e determinar sua sensibilidade aos antimicrobianos; Organizar um arquivo de resultados que permita a realização periódica de levantamentos das freqüências de microorganismos isolados das infecções hospitalares e da prevalência de cepas resistentes aos antibióticos; Padronizar o antibiograma, conforme CLSI.

11 NR: POP 139 Pág.: 11/ 52 Introdução, Atribuições e Regimento Ao gerente da Higienização compete: Proporcionar junto à administração, meios para que a limpeza do hospital esteja dentro dos padrões estabelecido pela Manual de Limpeza do Hospital; Participar junto a CCIH das resoluções para prevenção de infecções hospitalares; Realizar a supervisão da higienização, de acordo com o protocolo aprovado em reunião com a CCIH; Definir junto a CCIH a política de escolha e utilização de germicidas e produtos afins para a higienização do hospital. Ao Membro da Administração compete: Representar a CCIH junto à administração levando as necessidades para o melhor desempenho das ações; Ser um colaborador junto aos demais funcionários no programa para evitar e controlar as IH; Estar presente nas reuniões da CCIH. Disposições gerais: O êxito da CCIH depende não somente do apoio da direção, mas decisivamente da participação ativa dos diferentes profissionais de saúde, em particular dos médicos e enfermeiros. É vital persuadí-los a colaborar, notificando criteriosamente os casos de infecção verificados, discutindo com a comissão suas possíveis causas e cumprindo as determinações estabelecidas conjuntamente. Cabe á comissão demonstrar-lhes os riscos que por omissão estão sujeitos e os benefícios profissionais, administrativos e legais que poderão usufruir. Todos os profissionais devem contribuir para o objetivo comum do HAP que é de uma assistência hospitalar mais eficiente e humana.

12 NR: POP 139/1 Pág.: 12/ 52 Lavagem das Mãos 1. Lavagem básica das mãos É primeira precaução a ser tomada para evitar algum tipo de infecção cruzada. Deve ser realizada por todos os profissionais da área hospitalar envolvidos diretamente ou indiretamente com o atendimento ao paciente. Ex.: médicos, equipe de enfermagem, fisioterapeutas, equipe de higienização, capelania, equipe de auditoria, serviço de Rx, serviço de laboratório e etc. Indicação: a) Sempre que as mãos estiverem sujas, b) Antes e após: - Lavar as mãos antes de todo e qualquer procedimento de enfermagem; - Os trabalhos hospitalares; - A realização de atos e funções fisiológicas e pessoais: (alimentar, limpar, e assuar o nariz, usar o toalete, pentear os cabelos, tocar em qualquer parte do corpo) - O contato com cada paciente ou entre diversas atividades num mesmo paciente; - O preparo de materiais durante o seu reprocessamento; - Manipular materiais durante o seu reprocessamento; - Manipular materiais ou equipamentos (cateter/intravascular, sistema fechado de drenagem urinária e equipamentos respiratórios); - A coleta de espécimes; - A aplicação de medicação injetável; - A higienização e troca de roupa dos pacientes; - Após remoção de luvas; Produtos utilizados: a) Água e sabão líquido. b) Toalha de papel descartável. Observação: Antes de iniciar a lavagem das mãos, retirar anéis, pulseiras e relógios; Fechar a torneira com o cotovelo. Se o tipo de torneira não permitir após a primeira secagem com o papel, feche a torneira com a mão protegida pelo papel. Técnica de lavagem de mãos com água e sabão líquido:

13 NR: POP 139/1 Pág.: 13/ 52 Lavagem das Mãos

14 NR: POP 139/1 Pág.: 14/ 52 Lavagem das Mãos

15 NR: POP 139/1 Pág.: 15/ 52 Lavagem das Mãos Produtos utilizados a) Álcool Gel Técnica de anti-sepsia das mãos com álcool gel 1.1. Higienização anti-séptica das mãos Finalidade: Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico. Duração do procedimento: 40 a 60 segundos. Técnica: A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela utilizada para higienização simples das mãos (pág. 12), substituindo-se o sabão por um anti-séptico. Exemplo: anti-séptico degermante (clorexedine ou PVPI) Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos Finalidade: Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional.

16 NR: POP 139/1 Pág.: 16/ 52 Lavagem das Mãos As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com anti-séptico e de uso exclusivo em leito ungueal e sub-ungueal. Para este procedimento, recomenda-se: Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com antiséptico degermante. Duração do Procedimento: De 5 a 7 minutos para a primeira cirurgia e se tiver a segunda cirurgia lavar de 3 a 5 minutos. Rotina de degermação: 1- Utilizar escova/esponja descartável estéril. 2 Remover anéis, pulseiras e relógios das mãos e antebraços. 3 Abrir a torneira, regular temperatura, e espalhar anti-séptico em todas as partes da mão e antebraços, mantendo a mãos erguidas acima do cotovelo.

17 NR: POP 139/1 Pág.: 17/ 52 Lavagem das Mãos 4 Friccionar a esponja sob as unhas com as cerdas da escova. 5- Lavar observando os espaços interdigitais e entre o polegar e o indicador. 6- Friccionar a esponja sobre a face palmar das mãos, em seguida na face dorsal. 7 Lavar o punho e o antebraço, mantendo as mãos acima dos cotovelos. 8 Enxaguar mantendo as mãos elevadas, com os antebraços fletidos, de forma que o excesso de água escorra pelos cotovelos. 9 Fechar a torneira com o cotovelo, enxugar com toalha ou compressa estéril.

18 NR: POP 139/1 Pág.: 18/ 52 Lavagem das Mãos Importante: Enxugar as mãos em toalhas ou compressas estéreis, com movimentos compressivos, iniciando pelas mãos e seguindo pelo antebraço e cotovelo. Atentando para utilizar as diferentes dobras da toalha/compressa para regiões distintas.

19 NR: POP 139/1 Pág.: 19/ 52 Lavagem das Mãos 1.3. Treinamento Lavagens de Mãos O novo colaborador deverá ser capacitado nesta técnica antes de iniciar suas atividades; Durante os primeiros quinze dias, o colaborador deverá estar em avaliação para verificar-se a necessidade de nova capacitação (colaborador em experiência). Fazer cronograma de treinamento e divulgá-lo aos colaboradores e Comitê da Qualidade A iniciativa, os preparativos necessários e o treinamento, serão de responsabilidade do Departamento de Enfermagem, sempre com o acompanhamento da CCIH e do Comitê da Qualidade. Preencher formulário de treinamento, colher assinaturas dos participantes e arquivá-lo pasta de Treinamento do departamento Item de Controle de Lavagem de Mãos Verificação % da técnica de Lavagem de Mãos aplicadas por amostragem no Departamento de Enfermagem; Verificação % da técnica de anti-sepsia aplicada por amostragem no departamento de Enfermagem; Verificação % da técnica de degermação aplicada por amostragem no departamento de Centro Cirúrgico;

20 NR: POP 139/2 Pág.: 20/ 52 Colocação das Luvas 2. Técnica de Calçar Luvas Esta Uma técnica que se pratica toda a vez que for executar um procedimento estéril. É muito importante que sua execução aconteça de maneira correta, pois atua como proteção individual do profissional, e previne as infecções hospitalares e é utilizada toda a vez que se executa um procedimento invasivo no paciente. Técnica de Calçar Luvas 1. Proceda a escovação das mãos, ou a lavagem das mãos de acordo com o momento. 2. Abra a embalagem externa da luva afastando as bordas na extremidade indicada. 3. Retire a embalagem interna. 4. Abra a embalagem sem tocar na parte interna do campo. 5. Posicione as mãos como se estivesse carregando uma bandeja. 6. Com a mão direita (sem luva), pegue a luva esquerda com o dedo anular e indicador na parte superior e o polegar na inferior, e vista a mão esquerda entrando na luva com os dedos estendidos colocando-os nos locais indicados, fazendo movimentos rotatórios com a mão para evitar enrolar no dorso. 7. O punho da luva esquerda permanecerá dobrado para fora. 8. Com a mão esquerda já calçada, coloque os 4 dedos, mínimo, médio, anular, indicador, por dentro da dobra da luva direita, deixando o polegar hiper estendido para traz, e calce da mesma maneira da mão esquerda, deixando as mãos um pouco mais distante do corpo para evitar que toque na sua roupa, e o polegar no punho. 9. Uma vez colocada as duas luvas proceda aos ajustes. 10. Não deixe sobras nas extremidades dos dedos, pois poderá dificultar a execução do procedimento. 11. Para corrigir a dobra do punho da mão esquerda, coloque o dedo indicador por dentro da dobra e puxe para traz. 12. Nunca faça movimento de garra ou pinça para fazer os ajustes. 13. Execute o procedimento.

21 NR: POP 139/2 Pág.: 21/ 52 Colocação das Luvas

22 NR: POP 139/2 Pág.: 22/ 52 Colocação das Luvas 2.1. Retirada das luvas 1. Com a mão direita pegue a luva da mão esquerda na parte externa (contaminado com contaminado) e retire devagar, deixando-a na palma da mão direita, com a mão fechada. 2. Com a mão esquerda sem luva, coloque os dedos por dentro da luva da mão direita, (limpo com limpo) e retire a luva. 3. Uma luva ficará por dentro da outra. 4. Despreze as luvas na lixeira, acionada por pedal com o pé. 5. Organize o ambiente. 6. Se o executor for canhoto o procedimento é inverso, começando primeiro pela mão direita.

23 NR: POP 139/2 Pág.: 23/ 52 Colocação das Luvas 2.2. Treinamento de Colocação de Luvas O novo colaborador deverá ser capacitado nesta técnica antes de iniciar suas atividades; Durante os primeiros quinze dias, o colaborador deverá estar em avaliação para verificar-se a necessidade de nova capacitação (colaborador em experiência). Fazer cronograma de treinamento e divulgá-lo aos colaboradores e Comitê da Qualidade A iniciativa, os preparativos necessários e o treinamento, serão de responsabilidade do Departamento de Enfermagem, sempre com o acompanhamento da CCIH e do Comitê da Qualidade. Preencher formulário de treinamento, colher assinaturas dos participantes e arquivá-lo pasta de Treinamento do departamento Item de Controle de Colocação de Luvas Verificação % da técnica de Colocação de Luvas aplicadas por amostragem no Departamento de Enfermagem; Verificação % da técnica de Colocação de Luvas aplicadas por amostragem no Departamento Centro Cirúrgica;

24 Cateterismo Vesical NR: POP 139/3 Pág.: 24/ Cateterismo Vesical Este procedimento consiste na introdução de um cateter (sonda) através da uretra até alcançar a bexiga. As finalidades do cateterismo vesical são: Facilita a eliminação vesical em pacientes com retenção urinária, quando as medidas de estimulação forem ineficazes;* Facilita a coleta de amostras estéreis de urina; Facilita a avaliação da quantidade de urina residual; Permite uma avaliação contínua e apurada da diurese; Fornece uma via para irrigação da bexiga; Auxiliar no diagnóstico traumático do trato urinário; * Observação importante: Preferindo-se usar absorventes, calças plásticas ou dispositivo urinário nos homens (dispositivo urinário é um tipo de condon adaptado externamente ao pênis ligado a uma extensão e este ao coletor de urina). Retenção Urinária: somente quando as medidas para estimular a micção (encaminhar o paciente ao banheiro, abrir a torneira, despejar água morna na região perineal, colocar bolsa de água quente na região abdominal) forem ineficazes ou para promover a privacidade do paciente. Existem dois tipos de sondagem ou cateterismo: sondagem vesical de alívio (SVA) e sondagem vesical de demora (SVD). Em ambos, é importantíssima a técnica asséptica para sua realização. Na SVA a sonda é introduzida por um curto período de tempo (até cessar a eliminação urinária) e retirada em seguida. Neste casso a possibilidade de IH é menor e diretamente ligada à técnica de implantação. Na SVD a sonda é introduzida e mantida no local por um período prolongado. Pacientes com sondagem prolongada apresentam uma maior mortalidade associada à infecção, pois a incidência de bacteremia é trinta vezes maior que nos não sondados. A principal manifestação clínica observada é febre com ou sem bacteremia, principalmente se o paciente tiver concomitantemente obstrução de sua sonda.

25 Cateterismo Vesical NR: POP 139/3 Pág.: 25/ 52 Para compreender este procedimento invasivo é necessário compreensão do sistema urinário Infecção do trato urinário (ITU) A Infecção do Trato Urinário (ITU) é responsável por 35 a 45% de todas as infecções adquiridas em hospitais, sendo esta a causa mais comum de infecção nosocomial. Em condições normais o trato urinário acima da porção distal da uretra é estéril. A presença do cateter de sondagem vesical na uretra remove os mecanismos de defesa intrínsecos do hospedeiro tais como a micção e o eficiente esvaziamento da bexiga, facilitando a translocação de bactérias para o interior da bexiga. O uso de cateteres vesicais em pacientes internados em UTI é alto e está associado à incidência aumentada de infecções do trato urinário. Dos pacientes que são hospitalizados, mais de 10% é exposto temporariamente à cateterização vesical de demora, fator isolado mais importante que predispõe esses pacientes à infecção. Existem vários fatores de risco associados à infecção durante o uso do cateter vesical de demora, sendo os mais comuns: Colonização do meato uretral, Duração do tempo da cateterização, Ausência de válvula anti-refluxo no sistema fechado do coletor, Colonização microbiana da bolsa coletora de urina, Presença de diabettes mellitus, Falhas no manejo correto do cateter e da bolsa coletora.

26 Cateterismo Vesical 3.2. Técnica na Sondagem de Alívio Feminina Material/Medicamento: Kit de materiais para cateterismo vesical: NR: POP 139/3 Pág.: 26/ 52 Gaze Sonda uretral (nº 10 a 14) Luvas estéreis Xylocaína Gel PVPI tópico Agulha (40 X 12) Ł 20 unidades Ł 1 unidade Ł 1 par Ł 10 gr Ł 30 ml Ł 1 unidade Kit Caterismo (Cuba-rim, Cuba redonda, Pinça Pean ou similar, Campo fenestrado) Biombo; Saco plástico de lixo; Foco de luz (se necessário); Procedimento: 1. Lavar as mãos; 2. Preparar o paciente psicologicamente; 3. Encaminhar paciente para higiene íntima ou fazê-la se necessário; 4. Colocar a paciente em posição ginecológica, protegendo com um lençol; 5. Dirigir o foco de luz (se necessário) para a região genital; 6. Abrir com técnica asséptica o pacote de cateterismo; 7. Perfurar a Xylocaína com a agulha 40 X 12; 8. Colocar na cuba redonda o anti-séptico e o lubrificante na cuba rim; 9. Abrir o invólucro da sonda vesical, colocando-a no campo fenestrado; 10. Colocar a luva estéril com técnica asséptica; 11. Fazer anti-sepsia no períneo com gaze embebida na solução anti-séptica, usando a pinça Pean. A anti-sepsia deverá ser no sentido púbis-ânus; na seqüência: grandes lábios distais e depois proximais, pequenos lábios distal e depois proximal, vestíbulo e meato uretral. Utilizar a duas faces da gaze e desprezá-la; 12. Desprezar a pinça clampeando-a em uma extremidade do campo; 13. Com a mão não dominante manter os pequenos lábios afastados; 14. Colocar o campo fenestrado no períneo e aproximar a cuba rim; 15. Comunicar a paciente a introdução da sonda; 16. Comunicar a paciente a introdução da sonda; 17. Lubrificar a sonda; 18. Continuar a manter, com a mão esquerda, expondo o vestíbulo e, com a mão direita, introduzir a sonda lubrificada (a mais ou menos 10 cm), colocar a outra extremidade na cubarim para receber a urina drenada; 19. Retirar a sonda (quando terminar a drenagem urinária) e o campo fenestrado;

27 Cateterismo Vesical NR: POP 139/3 Pág.: 27/ Controlar o volume urinário, colher amostra da urina ou guardá-la para o controle de diurese (se prescrição médica); 21. Deixar a unidade e o material em ordem, desprezando o material no expurgo; 22. Fazer a assepsia da mesa auxiliar a álcool 70%; 23. Lavar as mãos; 24. Registrar o procedimento, medir e anotar a quantidade, coloração, odor e demais características da urina e respectivos gastos em prontuário Técnica na Sondagem de Demora Feminina Material/Medicamento: Kit de materiais para cateterismo vesical: Gaze Sonda Folley 2 vias Luvas estéreis Seringa 20 ml Coletor de sistema fechado Esparadrapo Agulha 40 X 12 Xylocaína Gel PVPI tópico (se alérgico Usar clorexedina tópica) Água destilada 10 ml Ł 20 unidades Ł 1 unidade Ł 1 par Ł 1 unidade Ł 1 unidade Ł 10 cm Ł 01 unidades Ł 10 gr Ł 30 ml Ł 03 amp (conforme orientação do fabricante) Kit Caterismo (Cuba-rim, Cuba redonda, Pinça Pean ou similar, Campo fenestrado) Biombo; Frasco estéril para colher amostra (se necessário); Saco plástico de lixo; Foco de luz se necessário; Procedimento: 1. Lavar as mãos; 2. Preparar o paciente psicologicamente; 3. Encaminhar paciente para higiene íntima ou fazê-la se necessário; 4. Colocar a paciente em posição ginecológica, protegendo com um lençol; 5. Abrir o pacote de cateterismo vesical, colocando os gases no campo e colocar PVPI tópico na cúpula; 6. Abrir a seringa, agulha, sonda e colocá-las dentro do campo estéril; 7. Colocar o anestésico gel na cuba rim e abrir os frascos de água destilada fora do campo; 8. Calçar as luvas estéreis; 9. Testar o balonete antes de introduzir a sonda (conforme orientação do fabricante); 10. Aspirar à água destilada;

28 Cateterismo Vesical NR: POP 139/3 Pág.: 28/ Proceder à anti-sepsia com auxílio de pinças e gazes; 12. Iniciar pela região supra-púbica com movimentos firmes, unidirecionais transversos do distal para o proximal, na região supra-púbica para baixo observando a seguinte ordem: a. Região ingnal: distalł proximal b. Região Grandes lábios: distalł proximal c. Pequenos Lábios: distalł proximal d. Vestíbulo e meato uretral: distalł proximal 13. Afastar os grandes lábios com a mão não dominante e com a outra pegar a pinça e proceder à anti-sepsia dos pequenos lábios; 14. Proceder à limpeza do meato urinário afastando os pequenos lábios não afastando a mão não dominante; 15. Desprezar a pinça clampeando-a na extremidade do campo; 16. Colocar o campo fenestrado; 17. Visualizar o meato uretral; 18. Colocar a cuba rim sobre o campo fenestrado; 19. Lubrificar a porção anterior da sonda com xylocaína gel; 20. Introduzir a sonda vesical (5 a 8 cm) até refluir diurese; 21. Deixar drenar a urina; 22. Insuflar o balonete da sonda com água destilada conforme orientação do fabricante; 23. Tracionar a sonda até que se encontre resistência; 24. Pinçar a sonda antes da conexão; 25. Conectar a extensão da bolsa coletora; 26. Fixar a sonda com esparadrapo: feminino na face interna da coxa; 27. Identificar na bolsa coletora de urina e em impresso próprio (busca-ativa) a data e o nome de quem realizou o procedimento; 28. Recolher o material e recompor a unidade desprezando o material utilizado no expurgo; 29. Fazer a assepsia da mesa auxiliar a álcool 70%; 30. Lavar as mãos; 31. Anotar na Evolução de Enfermagem: data, hora, procedimento feito, intercorrências e respectivos gastos em prontuário. verificar orientações item 2.6 Cuidados Importantes no manejo da sonda vesical de demora 3.4. Técnica na Sondagem de Alívio Masculino Material/Medicamento: Kit de materiais para cateterismo vesical: Gaze Ł 20 unidades Sonda uretral (nº 10 a 14) Ł 1 unidade Luvas estéreis Ł 1 par Seringa 20 ml Ł 1 unidade Xylocaína Gel Ł 20 gr PVPI tópico Ł 20 ml (se alérgico usar clorexedina tópica) Agulha 40 X 12 Ł 1 unidade

29 Cateterismo Vesical NR: POP 139/3 Pág.: 29/ 52 Kit Caterismo (Cuba-rim, Cuba redonda, Pinça Pean ou similar, Campo fenestrado) Biombo; Saco plástico de lixo; Procedimento: 1. Lavar as mãos; 2. Preparo psicológico do paciente; 3. Encaminhar o paciente para higiene íntima ou fazê-lo se necessário; 4. Colocar o material na mesa auxiliar e prender o saco de lixo; 5. Colocar o paciente em decúbito dorsal e com as pernas afastadas, protegendo-o com um lençol; 6. Abrir com técnica asséptica o pacote de cateterismo sobre a mesa auxiliar; 7. Colocar na cuba redonda o anti-séptico; 8. Abrir o invólucro da sonda vesical, seringa, agulha e gaze, colocando-a sobre o campo; 9. Colocar a xylocaína de baixo do campo sem a tampa; 10. Colocar a luva com técnica asséptica; 11. Perfurar a xylocaína com a agulha 40x12 segurando- a por cima do campo; 12. Colocar 20gr de xylocaína, na seringa; 13. Proceder a assepsia na região púbica no sentido transverso unidirecional do distal pra o proximal, usar uma gaze segurando o pênis perpendicular ao corpo e limpar no sentido longitudinal, de cima para baixo, do distal para o proximal, sempre usando uma gaze em cada movimento, utilizando as duas faces da mesma; 14. Limpar o corpo do pênis, puxar o prepúcio para baixo, limpar a glande com movimentos circulares, a partir do meato urinário, limpar o orifício da uretra; 15. Colocar o campo fenestrado no períneo e aproximar a cuba rim; 16. Segurar o pênis com uma gaze (mão não dominante), mantendo-o perpendicular ao abdômen; 17. Injetar a geléia anestésica na uretra com a seringa, pressionar a glande por 1 minuto, a fim de evitar refluxo da xylocaína; 18. Comunicar o paciente a introdução da sonda; 19. Introduzir a sonda até a sua extremidade (18-20 cm) com movimentos para baixo, com o pênis elevado perpendicularmente e baixar o pênis lentamente para facilitar a passagem na uretra bulbar (em direção ao abdômen); 20. Recobrir a glande com o prepúcio, a fim de evitar edema da glande; 21. Retirar a sonda (quando terminar a drenagem urinária) e o campo fenestrado; 22. Controlar o volume urinário, colher amostra da urina ou guardá-la para o controle de diurese (se prescrição médica); 23. Deixar a unidade e o material em ordem, desprezando o material no expurgo; 24. Fazer a assepsia da mesa auxiliar a álcool 70%; 25. Lavar as mãos;

30 Cateterismo Vesical NR: POP 139/3 Pág.: 30/ Registrar o procedimento, medir e anotar a quantidade, coloração, odor e demais características da urina e o material utilizado no prontuário Técnica na Sondagem de Demora Masculino Material/Medicamento: Kit de materiais para cateterismo vesical: Gaze Ł 20 unidades Sonda Foley 2 vias Ł 1 unidade Luvas estéreis Ł 1 par Seringa de 20 ml Ł 2 unidade Xylocaína Gel Ł 20 gr PVPI tópico Ł 30 ml Agulha 40 x 12 Ł 1 unidade Água destilada 10 ml Ł 03 amp (conforme orientação do Fabricante) Kit Cateterismo (Cuba-rim, Cuba redonda, Pinça Pean ou similar, Campo fenestrado); Biombo; Saco plástico de lixo; Procedimento: 1. Lavar as mãos; 2. Preparo psicológico do paciente; 3. Encaminhar o paciente para higiene íntima ou fazê-lo se necessário; 4. Colocar o paciente na posição de dorsal, com os MMII afastados; 5. Abrir o pacote de cateterismo vesical, na mesa auxiliar; 6. Colocar PVPI na cúpula; 7. Abrir a seringa, agulha, gaze, sonda e colocá-las dentro do campo estéril; 8. Abrir os frascos de água destilada; 9. Calçar luva estéril; 10. Testar o balonete da sonda (conforme orientação do fabricante); 11. Aspirar água destilada; 12. Proceder à anti-sepsia com auxílio de pinças e gazes; 13. Iniciar pela região supra-púbica com movimentos firmes, unidirecionais transversos do distal para o proximal, de cima pra baixo, trocando a gaze a cada movimento; 14. Proceder à anti-sepsia na região inguinal, de cima para baixo, do distal para o proximal; 15. Usar uma gaze segurando o pênis perpendicular ao corpo, limpando no sentido longitudinal de cima para baixo, do distal para o proximal, usando uma gaze a cada movimento, utilizando as duas faces da mesma; 16. Limpar o corpo do pênis; 17. Puxar o prepúcio para baixo e limpar toda a glande, com movimentos circulares, a partir do meato; 18. Limpar o orifício da uretra; 19. Desprezar a pinça, clampeando- a em uma das extremidades do campo; 20. Colocar o campo fenestrado;

31 Cateterismo Vesical NR: POP 139/3 Pág.: 31/ Visualizar o meato uretral; 22. Colocar a cuba rim sobre o campo fenestrado; 23. Injetar a geléia anestésica na uretra com a seringa, pressionar a glande por 1 minuto, a fim de evitar refluxo da geléia; 24. Comunicar o paciente a introdução da sonda; 25. Introduzir a sonda até a sua extremidade (18-20 cm) com movimentos para baixo, com o pênis elevado perpendicularmente e baixar o pênis lentamente para facilitar a passagem na uretra bulbar (em direção ao abdômen); 26. Recobrir a glande com o prepúcio, a fim de evitar edema da glande; 27. Deixar drenar a urina; 28. Insuflar o balonete da sonda com água destilada (conforme orientação do fabricante); 29. Tracionar a sonda até que se encontre resistência; 30. Pinçar a sonda; 31. Conectar a extensão da bolsa coletora; 32. Fixar a sonda na região supra- púbica; 33. Controlar o volume urinário, colher amostra da urina ou guardá-la para o controle de diurese (se prescrição médica); 34. Recolher o material e recompor a unidade, desprezando o material no expurgo; 35. Fazer a assepsia da mesa auxiliar a álcool 70%; 36. Lavar as mãos; 37. Anotar na Evolução de Enfermagem: data, hora, procedimento feito, intercorrências e respectivos gastos no prontuário; * verificar orientações item 2.6 Cuidados Importantes no manejo da sonda vesical de demora 3.6. Cuidados Importantes no manejo da sonda vesical de demora Alguns cuidados importantes no manejo da sonda vesical de demora e seus dispositivos devem ser respeitados pela equipe de enfermagem para a prevenção de infecções relacionadas a esse procedimento invasivo: Manter sempre o saco coletor abaixo da cama do paciente; Ao transferir o paciente do leito, lembrar sempre de pinçar o tubo do saco coletor para que não haja refluxo da urina da bolsa coletora para dentro da bexiga (apenas para sistemas sem válvula anti-refluxo); Nunca desconectar o sistema na junção entre a sonda e o conector da bolsa coletora. Caso isso ocorra, deve-se retirar a sonda e realizar nova sondagem vesical (exceto nos pacientes submetidos, à RTU de próstata;

32 Cateterismo Vesical NR: POP 139/3 Pág.: 32/ 52 Se houver necessidade de trocar a bolsa coletora (quebra da pinça, inutilidade do dispositivo) deve-se realizar nova sondagem vesical; Ao desprezar a quantidade de urina da bolsa coletora, deve-se utilizar um recipiente único para cada paciente, limitando essa prática a no máximo três vezes por plantão; Evitar o uso do exercício vesical para a retirada da sonda, pois propicia o surgimento de infecção urinária; Limpar ao redor da área onde o cateter penetra no meato uretral (junção meato-cateter) com água e sabão durante o banho diário, para retirar os resíduos; Evitar a tração sobre o cateter durante a limpeza; Antes de abrir a pinça para desprezar urina do saco coletor, fazer assepsia com álcool 70% Treinamento de Cateterismo Vesical O novo colaborador deverá ser capacitado nesta técnica antes de iniciar suas atividades; Durante os primeiros quinze dias, o colaborador deverá estar em avaliação para verificar-se a necessidade de nova capacitação (colaborador em experiência); Fazer cronograma de treinamento e divulgá-lo aos colaboradores e Comitê da Qualidade; Para os demais colaboradores, deverão ser treinados 5 colaboradores por semana de forma que todos sejam capacitados; O período máximo de intervalo entre um treinamento e outro deverá ser de dois meses; A iniciativa, os preparativos necessários e o treinamento, serão de responsabilidade do Departamento de Enfermagem, sempre com o acompanhamento da CCIH e do Comitê da Qualidade; Preencher formulário de treinamento, colher assinaturas dos participantes e arquivá-lo na pasta de Treinamento do departamento Item de Controle de Cateterismo Vesical O Item de controle de cateterismo vesical será: Quantidade de IHs do Trato Urinário comparado com o número de pacientes com SVD

33 NR: POP 139/4 Pág.: 33/ 52 Cateterismo Venoso Periférico 4. Cateter Venoso Periférico Um cateter vascular é um tubo (cateter) inserido em um ducto ou vaso sanguíneo com a finalidade de proporcionar via de infusão de líquidos, medicações, sangue ou nutrientes, visando: Manter ou repor reservas orgânicas de água, eletrólitos, vitaminas, proteínas, calorias, no cliente que não pode manter ingestão oral adequada; Restaurar equilíbrio acido-básico adequado; Reabastecer o volume sanguíneo; A punção venosa é indicada em casos de: Pré, trans e pós-operatório Coma Choque Desidratação Hemorragias Queimaduras Desequilíbrio hidroeletrolítico Administração de medicamentos Realização de exames Sempre dar preferência ao acesso venoso periférico e somente em caso de impossibilidade utilizar acesso venoso periférico Técnica Punção Venosa Material/Medicamento: Cateter com calibre adequado* Ł 1 und Álcool 70% Ł 5 ml Bolas de algodão Ł3 und Micropore ou esparadrapo Ł 15 cm Luvas de procedimento Ł 1 par Garrote Ł 1 und Polifix 2 via Ł 1 und Seringa salinizada ou solução em equipo Ł 1 und para manter o acesso pérvio

34 NR: POP 139/4 Pág.: 34/ 52 Cateterismo Venoso Periférico * A escolha do tipo do cateter a ser utilizado depende do volume do líquido a ser infundido e as condições da rede venosa. Utiliza-se em geral: - Cateter de aço (butterfly ou Scalp): Usado em veias menos calibrosas e pouco volume de líquido. - Cateter de Plástico ou Cateter sobre agulha (Abocath): Usado em veias calibrosas e na ingestão de maior volume e viscosidade de líquidos. Procedimento: Pré-Punção: Checar em prontuário quanto ao fármaco a ser administrado, se será infusão contínua ou intermitente; Lavar as mãos; Preparar o material; Avaliar o paciente, verificando se existe contra-indicação de punção em alguma extremidade; Prepará-lo psicologicamente explicando sobre o procedimento que será realizado; Selecionar o local. Punção: Identificar o vaso a ser puncionado com a ajuda de o garrote; Calçar a luvas; Iniciar uma anti-sepsia rigorosa com algodão embebido com álcool 70%, em espiral; Fixar a pele com a mão não dominante; Com o cateter angulado perpendicular a pele e paralelo a veia efetua-se a punção, com o bisel voltado par cima;

35 NR: POP 139/4 Pág.: 35/ 52 Cateterismo Venoso Periférico Dirigi-se a ponta do cateter à veia, desta forma minimizando a mobilidade desta, favorecendo-se a sua canalização; No momento em que o cateter é introduzido à veia há um refluxo de sangue que irá preencher toda a câmara posterior deste. Neste momento retrai-se a agulha e progride-se o cateter. Soltar o garrote retira-se a agulha e se observa o refluxo de sangue por este, vindo a seguir a oclusão proximal da veia puncionada a fim de evitar um refluxo contínuo. Prepara-se a conexão do equipo de soro previamente montado. Efetua-se a conexão do equipo de soro ao cateter e se observa fluxo, com o livre escoamento do volume infundido, e refluxo, com o retorno de sangue pelo equipo. Estabilização e fixação do cateter à pele. Este procedimento deverá obedecer ao mesmo rigor da punção.

36 NR: POP 139/4 Pág.: 36/ 52 Cateterismo Venoso Periférico Exemplo de fixação de cateter: 9h 35 Pós-Punção: Identificar no curativo equipo e polifix colocando o nome do profissional que puncionou, a data e hora do procedimento. Manter o acesso venoso pérvio com solução heparinizada (em casos de criança), ou salinizada ou administrar a medicação conforme prescrição médica. Anotar em prontuário o procedimento realizado e o material utilizado.

37 NR: POP 139/4 Pág.: 37/ 52 Cateterismo Venoso Periférico Observação: Vale ressaltar que essa punção só poderá permanecer por 72 horas, após deverá ser trocado. Há dois tipos de soluções que mantêm um dispositivo venoso periférico permeável: 1- Heparina (solução heparinizada) - possui a capacidade de inibir a coagulação sanguínea e a formação de coágulos de fibrina, utiliza- se mais comumente a heparina diluída em solução fisiológica (10U /ml), só se utiliza em caso de crianças; 2- Soro fisiológico 0,9% (solução salinizada); Existem algumas complicações em relação à punção venosa periférica, como: equimose/hematoma, oclusão venosa, trauma na parede da veia, flebite, tromboflebite, infiltração, extravasamento, infecção local e espasmo venoso. Portanto é essencial que a equipe de enfermagem esteja bem treinada, a fim de observar possíveis alterações ou sinais de infecção no local da punção venosa e sem dúvida poder preveni-las com rapidez Treinamento de Cateterismo Venoso Periférico O novo colaborador deverá ser capacitado nesta técnica antes de iniciar suas atividades; Durante os primeiros quinze dias, o colaborador deverá estar em avaliação para verificar-se a necessidade de nova capacitação (colaborador em experiência). Fazer cronograma de treinamento e divulgá-lo aos colaboradores e Comitê da Qualidade Para os demais colaboradores, deverão ser treinados 5 colaboradores por semana de forma que todos sejam capacitados; O período máximo de intervalo entre um treinamento e outro deverá ser de dois meses; A iniciativa, os preparativos necessários e o treinamento, serão de responsabilidade do Departamento de Enfermagem, sempre com o acompanhamento da CCIH e do Comitê da Qualidade. Preencher formulário de treinamento, colher assinaturas dos participantes e arquivá-lo pasta de Treinamento do departamento Item de Controle de Cateterismo Venoso Periférico O Item de controle de cateterismo venoso periférico será: A quantidade de flebites do período (mensal) comparado com o número de punções realizadas (mensal).

38 NR: POP 139/5 Pág.: 38/ 52 Aspiração Endotraqueal 5. Aspiração Endotraqueal Com a manutenção da vida dos pacientes através da substituição de funções orgânicas por métodos artificiais, o processo de morte fica sendo alongado, gerando, muitas vezes, sofrimento aos familiares e pacientes, sem uma preocupação real de melhorar a sobrevida ou melhorar a qualidade de vida (BASTOS & MAGALHÃES, 1997). Porém promover qualidade de vida em um ambiente de terapia intensiva torna-se uma questão difícil, pois num momento tão crítico a preocupação soberana é a luta contra a morte, lançando mão de todos os procedimentos invasivos necessários. A intubação endotraqueal está entre esses inúmeros procedimentos utilizados. A intubação endotraqueal é um dos procedimentos que reduz a eficácia das defesas nasais e pulmonares (SAFAR & CAROLINE, 1982). Sendo assim é coerente afirmar que pacientes entubados e criticamente doentes, têm um risco particularmente elevado de desenvolver infecção como a pneumonia nosocomial. A Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAVM) é aquela que se desenvolve após 48 horas de Intubação Orotraqueal (IOT) e Ventilação Mecânica (VM). Ocorre pela falta de equilíbrio entre os mecanismos de defesa do indivíduo e o agente microbiano. Os pacientes intubados perdem a barreira natural entre a orofaringe e a traquéia, eliminando o reflexo da tosse e promovendo o acúmulo de secreções contaminadas acima do cuff podendo levar a colonização da árvore traqueobrônquica e a aspiração de secreções contaminadas para vias aéreas (VA s) inferiores. O fator de risco para as pneumonias nosocomiais (PN) aumenta de seis a vinte vezes nos pacientes que se encontram em IOT e VM. A intubação por via orotraqueal, a mudança de circuito de ventilação apenas para cada paciente novo ou quando estiver sujo, o uso do sistema de aspiração fechado, o posicionamento no leito em semi-inclinado (manter o paciente em 45 graus), além do uso da drenagem de secreção subglótica e camas cinéticas, são medidas eficientes para reduzir a morbi-mortalidade, além dos custos da PAVM em pacientes em VM. A duração prolongada da VM em pacientes com IOT está associada a um aumento da morbidade e mortalidade em UTI. A PAVM apresenta um risco para sua ocorrência de 1 a 3% a cada dia de

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