CONCEITO. É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão
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- Brenda Tuschinski de Lacerda
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1 DRENOS
2 CONCEITO É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão ou podem estar ali presentes.
3 OBJETIVOS DOS DRENOS Permitem a saída de ar e secreções (sangue, soro, linfa, fluido intestinais) Evita infecções profundas nas incisões, São introduzidos quando existe ou se espera coleção anormal de secreção.
4 EFEITO DO ACUMULO DE LIQUIDOS O líquido pode: Meio de cultura Aumenta pressão local, interfere no fluxo local Comprime áreas adjacentes, Causa irritação e necrose tecidual (bile, pus, suco pancreático e urina)
5 ESCOLHA DO DRENO Sua escolha é realizada pelo médico, que: Avalia o tipo de líquido a ser drenado; Cavidade a ser colocada o dreno; O tempo de duração do dreno.
6 LOCALIZAÇÃO DOS DRENOS locais que não toleram o acúmulo de líquido, Regiões vascularizadas, Feridas infectadas, Regiões que sofreram grande dissecção do tecido superficial
7 TIPOS DE DRENOS Laminares Modelo Penrose: de material látex, nos tamanhos P, M, G. Tubulares Modelo Kher, Malecot, Nelaton, Pettzer, Dreno de Torax e Mediastino: de material siliconizado, látex, emborrachado, nos tamanhos de números pares, que indicam quanto maior o número maior o calibre. Lamino-Tubulares:É uma variação feita através da utilização de um dreno laminar(penrose) com um dreno tubular no seu interior.
8 LOCALIZAÇÃO Interior das feridas operatórias; Interior de deiscência operatória; Interior de feridas infectadas; Interior de abscessos; Interior de órgãos ocos.
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10 FIXAÇÃO DOS DRENOS Linhas de sutura; Grampos de fixação; Alfinete de fixação.
11 ATENÇÃO Drenos atuam como corpo estranho: formam tecido de granulação à sua volta A granulação auxilia na diminuição do risco de saída do drenos, que deve permanecer de 7 a 10 dias. Saída precoce de um dreno pode causar extravasamento de secreção cáustica no tecido interno e externo
12 DRENAGEM O Débito de drenagem pode: Depender do local de inserção do dreno, De acordo ao procedimento realizado, Atenção: Diminuição da drenagem por dias ou semanas, pode indicar a retirada do dreno,atenção para sinais de obstrução
13 PROCESSO DE DRENAGEM Natural:realizado através do dreno e sua esteriorização com o meio externo; Gravitacional:realizado através de coletores com sistema fechado que devem ser disponibilizado sempre em altura inferior ao da inserção do dreno; Succional:realizado através de coletores com sistema fechado com capacidade de sucção que devem permanecer na altura da lesão.
14 SELEÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM O Sistema pode ser simples ou sistema fechado a escolha depende da: Necessidades do local da operação, Atividade do paciente, Da capacidade de completar a cicatrização.
15 TIPOS MAIS COMUNS DE DRENOS Dreno torácico selo d água (Sistema drenagem fechado) Dreno Portovac (sanfona) Dreno de penrose (Sistema drenagem aberto) Dreno com reservatório de Jackson-Pratt (JP).
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17 PORTOVAC É um sistema de drenagem fechado que utiliza de uma leve sucção (vácuo), apresentando um aspecto de sanfona. Consiste em manter a pressão dentro para facilitar a drenagem. É usada em cirurgias que se espera sangramento no pós-operatório, ou seja, secreção sanguinolenta. Pode ser usado em cirurgias ortopédicas, neurológicas e oncológicas
18 CONTRA INDICAÇÃO Não pode ser usado em cirurgias que a duramater não esteja totalmente fechada, ela aberta provoca dor, desconforto, e pode fazer sucção do LCR. Risco de infecção Fechar a ferida sem o dreno faz com o sangue se acumule entre os tecidos formando um hematoma, tornando meio de cultura.
19 CUIDADOS ESPECIFICOS Prazo de permanência: aproximadamente 48 horas. Não tracionar verificar drenagem (presença de coágulos) Manipulação asséptica
20 DRENO JP Drenos com reservatório JP, que funciona com pressão negativa e diferencia-se do anterior por possuir a forma de uma pêra. Indicação: cirurgias abdominais. Principal cuidado: manter vácuo (então culmina por alterar o volume drenado, podendo acumular o que provocaria dor, desconforto, alteração de sinais vitais e outras.
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22 DRENO PENROSE Drenagem Sistema aberto. Indicação :cirurgias com abscesso na cavidade, sendo exteriorizado por um orifício próximo à incisão cirúrgica. Manipulação estéril: risco para infecção
23 DRENO TORÁCICO JACKSON PRATT
24 FINALIDADE Na presença de colapso pulmonar, quando por perfuração devido trauma, ou cirurgia, presença de ar, pus ou sangue, faz-se necessária drenagem para reexpansão pulmonar e restauração da pressão negativa.
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27 CUIDADOS A equipe deve observar e realizar algumas ações específicas para impedir a entrada de ar no sistema, pois causa atelectasia e compressão pulmonar, provocando dispnéia e desconforto respiratório. Certificar se não há escape de ar; Manter o frasco coletor abaixo do nível do tórax, principalmente durante a deambulação; Evitar quebrar, caso ocorra, deve imediatamente pinçar com os dedos a extensão entre o dreno e o frasco o que impedirá um pneumotórax.
28 CUIDADOS O dreno deve ser mantido mergulhado em solução estéril (selo d água) contida no frasco coletor, no qual deve ser colocada uma fita adesiva em seu exterior, para marcar o volume drenado (coloração, viscosidade, aspecto) Observar a oscilação da coluna de líquido no interior do frasco,pois deve estar de acordo com os movimentos respiratórios
29 CUIDADOS Ao transportar o paciente, pinçar a extensão. Cuidado para não dobrar, e evitar obstrução, pois pode levar a PCR. A cada 24 horas (HSJD-6 horas da manhã) realizar a troca do selo d água de forma asséptica. Realizar o curativo diário do dreno. Estimular deambulação, fisioterapia respiratória para evitar infecção pulmonar.
30 DEMAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM Manter a permeabilidade, visando garantir uma drenagem eficiente; Realizar o adequado posicionamento do dreno; Evitar tração e posterior deslocamento; Realizar o curativo conforme necessário de acordo com a padronização da instituição hospitalar; Prevenir infecção; Controlar a drenagem, atentando para o volume drenado, aspecto da secreção drenada. Registrar corretamente esses dados.
31 CARACTERÍSTICA DA SECREÇÃO DRENADA Serosa Sanguinolenta Sero sanguinolenta Pio sanguinolenta
32 ASSISTENCIA GERAL COM O DRENO Local do dreno Tipo de dreno Tipo de drenagem Tipo de líquido drenado Volume de líquido drenado Permeabilidade do dreno em 24h. Inserção do dreno Tração do dreno conforme prescrição médica.
33 ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM Anote o local do dreno; Tipo de dreno; Tipo de secreção drenada; Volume de secreção drenada; Tipo de coletor;
34 EXEMPLO EXEMPLO Nº H.Mantém dreno tipo laminar em QSD com débito sanguinolento em bolsa coletora de 50 ml,desprezado e trocado bolsa coletora.
Drenos. Prof. Claudia Witzel
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