UNIMAR UNIVERSIDADE DE MARÍLIA CURSO DE ODONTOLOGIA REGULAMENTO DA CLÍNICA ODONTOLÓGICA UNIMAR Profª. Dr.ª Beatriz Flávia de M.
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1 UNIMAR UNIVERSIDADE DE MARÍLIA CURSO DE ODONTOLOGIA REGULAMENTO DA CLÍNICA ODONTOLÓGICA UNIMAR 2011 Profª. Dr.ª Beatriz Flávia de M. Trazzi
2 Objetivos: As normas descritas abaixo, deverão ser acatadas pelos alunos com o intuito de melhorarmos o andamento da Clínica relacionada com o atendimento, dedicação aos pacientes, aprimoramento dos trabalhos de reabilitação oral, harmonia e respeito ao corpo docente e para com a Universidade, transformar seus alunos em futuros profissionais, capacitados e respeitados pela sociedade da qual são parte integrante. 1- o aluno deverá obedecer rigorosamente os horários de funcionamento da clínica: período da manhã: início às 8:00 hs término às 11:30 hs período da tarde: início às 13:30 hs término às 17:00 hs OBS: Os locais de trabalho ( boxes) devem se encontrar em perfeitas condições para receberem os pacientes e iniciarem os devidos procedimentos. Caso isso não ocorra procurar pelas faxineiras para relatar o acontecido. 2- o uniforme do futuro cirurgião dentista dentro da clínica, deverá ser TOTALMENTE BRANCO, conforme especificação: calça branca, sapatos fechados e meias brancas, jaleco branco ( limpo). Não será permitido o uso de sandálias ou sapatos abertos. O aluno deverá trazer para a clínica, todo material necessário para realizar de maneira adequada seus procedimentos. 3- O material utilizado deve ser todo esterilizado junto a Central de Esterilização e retirado com antecedência, respeitando-se o horário de atendimento da Central. Para retirar o material o aluno deverá estar portando seu crachá de identificação, sendo que sem o mesmo não será permitido a retirada do material por outro aluno. 4- Horário da Central de Esterilização: De Segunda a Sexta feira das 7:30 hs às 18:00 hs, dividido da seguinte maneira: Estufa: Autoclave: Liga pronto liga pronto 9:00 hs 13:30hs 8:00 hs 9:40 hs 15:30 hs manhã seguinte 12:00 hs 13:30 hs * 14:30 hs * 16:00 hs 17:00 hs manhã seguinte Obs: A estufa é somente utilizada para a esterilização de brocas de carbono O horário das 14:30 hs da autoclave é somente utilizado para alunos que fazem cursos no período noturno. 5- todos os procedimentos deverão ser acompanhados pelos professores, sendo que nenhum aluno poderá permanecer na clínica para nenhum tipo de atendimento sem a presenças dos mesmos.
3 6- Todo atendimento clínico deverá ser avaliado pelo professor, onde uma ficha clínica será preenchida com a trabalho executado e rubricado. Devemos lembrar também do procedimento de preenchimento do cartão de retorno do paciente com dia e hora respectivamente. Toda essa documentação deverá ser solicitada junto a Secretaria da Clínica do Curso de Odontologia. 7- A negociação dos valores a serem cobrados dos paciente referentes aos procedimentos protéticos ficará estritamente sob a responsabilidade do aluno. 8- Não será permitido a dispensa dos alunos da clínica para qualquer tipo de evento, a não ser por ordem da Coordenação do Curso, juntamente com o professor responsável. 9- Alguns equipamentos necessários para o andamento da clínica como amalgamadores, fotopolimerizadores, bisturi eletrônico, encontram junto a Central de Esterilização e também somente serão retirados com o uso do crachá de identificação do aluno, para uso exclusivo da clínica, não podendo este equipamento sair da Clínico por nenhum motivo. Após seu uso e respectiva limpeza, o aluno deverá fazer a entrega do mesmo junto a esterilização no mesmo dia. 10- Ao término da clínica, é dever dos alunos que utilizaram os boxes, desligar os equipamentos odontológicos, apagar as luzes, fechar as janelas, desligar cuspideira. 11- Os professores tem a responsabilidade de orientar e cobrar dos seus alunos um perfeito conhecimento do funcionamento da clínica. NORMAS GERAIS SOBRE BIOSSEGURANÇA A SEREM SEGUIDAS NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA CONCEITO DE BIOSSEGURANÇA: Biossegurança significa vida + segurança, em sentido amplo é conceituada como a vida livre de perigos. Genericamente, medidas de segurança são ações que contribuem para a segurança da vida no dia a dia das pessoas. Todo pessoal que trabalha nas Clínicas Odontológicas ou a Equipe Odontológica, está exposto a uma grande variedade de microorganismos provenientes da saliva ou sangue de pacientes, que podem causar doenças infecciosas como uma simples gripe, pneumonia, tuberculose, herpes, hepatite e AIDS. Já que nem todos os pacientes infectados podem ser identificados pôr uma história, exame físico ou testes laboratoriais, cada um deles deve ser visto como potencialmente infectado. Pôr esta razão é essencial a padronização e manutenção dentro das Clínicas Odontológicas, de medidas de Biossegurança, como forma eficaz na redução do risco ocupacional de infecção cruzada e transmissão das doenças infecciosas. A Biossegurança em Odontologia é definida como sendo um conjunto de medidas preventivas que envolvem a desinfecção do ambiente, a esterilização dos instrumentais e o uso de EPI ( equipamento de proteção individual ), pelo profissional e equipe. A- Equipamento de proteção individual ( EPI) O equipamento de proteção individual é um uniforme para os trabalhos clínicos, constituído de: gorro; máscara, óculos, jaleco de procedimento ( branco) e de paramentação cirúrgica, como também uniforme branco total para atendimento e/ou orientação de procedimentos clínicos ( inclusive os professores).
4 OBS: NÃO É PERMITIDO A ENTRADA DOS ALUNOS NA CLÍNICA COM PULSEIRAS, BRINCOS GRANDES E ANÉIS, POIS AO SE REALIZAR A LAVAGEM DAS MÃOS PODERÁ HAVER PERDA DOS MESMOS ACARRETANDO PREJUÍZOS AOS ALUNOS E TAMBÉM QUEBRANDO A BARREIRA DA BIOSSEGURANÇA. B- Rotina para procedimentos clínicos: 1- Esterilizar, junto a Central de Esterilização todo o material que será utilizado na Clínica. 2- Lavar as mãos, conforme normas afixadas nas clínicas; a) Definição: lavagem das mãos é a fricção manual vigorosa de toda a superfície das mãos e punhos utilizando-se sabão/detergente, seguida de enxágüe abundante em água corrente; b) a lavagem das mãos é isoladamente a ação mais importante para prevenção e controle das infecções hospitalares. C) o uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que envolvam mucosas, sangue ou outros fluídos corporais, secreções. D) a lavagem das mãos deve ser realizada tantas vezes quanto necessária, durante a assistência. 3- Desinfecção, com detergente enzimático deixando imersos os materiais por 15 minutos, após, lavá-los em água abundante e secá-lo, embalar e encaminhar para a Central de Esterilização. 4- Desinfetar com chumaço de algodão, gaze embebida em álcool 70% ou hipoclorito a 1% seguindo a ordem: refletor, cadeira odontológica, bancadas, mesa auxiliar e cuspideira). 5- Levar o paciente para a Clínica Odontológica já com o prontuário do mesmo em mãos. 6- Lavar as mãos novamente. 7- Estender o campo operatório estéril sobre a metade da mesa operatória e preparar os instrumentais nessa área. Recobrir o restante da mesa. 8- Calçar as luvas (estéreis ou de procedimento) 9- Colocar o campo e o óculos de proteção no paciente. 10- Iniciar o trabalho de atendimento do paciente 11- Todas as portas entre as clínicas deverão permanecer fechadas 12- Em todas as clínicas haverá uma fiscalização do cumprimento das normas de biossegurança, completando a fiscalização efetuada pelos professores 13- Fica terminantemente proibido fumar dentro das clínicas, bem como nos corredores intermediários externos das mesmas. O indivíduo deverá sair do prédio da clínica sem trajar o EPI para realizar o mesmo. 14- Não será permitida a circulação de pessoal docente e discente pelo interior da clínica sem estar devidamente paramentada. C- Acidentes com materiais perfuro-cortantes Os acidentes com profissionais ocorrem habitualmente através de picadas de agulhas, ferimentos com material ou instrumentos cortantes (acidentes percutâneos), contato direto das mucosas ocular, nasal, oral e pele com sangue ou materiais contaminados.
5 1- O que fazer após o acidente? Lesões decorrentes de acidentes com materiais perfuro-cortantes, como agulhas, bisturi e outros potencialmente contaminados, devem ser imediatamente lavados com água e sabão e/ou solução anti-séptica detergente (PVPI - Povedine, clorexidina). As membranas mucosas devem ser lavadas com água corrente em abundância, soro fisiológico a 0,9% repetindo a operação várias vezes. Evitar o uso de substâncias cáusticas como hipoclorito de sódio e não proceder a compressão do local ferido, por serem atitudes que aumentam a área lesada e consequentemente, a exposição ao material infectante. 2- Notificação No momento do acidente, deverá ser feita a notificação ao professor e a enfermeira responsável pela Central de Esterilização o mais rápido possível, idealmente nas primeiras duas horas, na qual a enfermeira irá preencher o protocolo de encaminhamento para o H.C. Cuidados com o material utilizado 1- Materiais reutilizáveis: campos e aventais 2- O jaleco deve ser trocado diariamente ou sempre que ocorrer contaminação por fluídos corpóreos. O uso do jaleco deve ser restrito exclusivamente ao local de atendimento ( dentro das clínicas), não podendo o aluno transitar com o jaleco pelos corredores principais da clínica sob pena de sofrer punições de acordo com a Lei Estadual de 08/06/ Material descartável: agulhas, lâminas de bisturi e outros materiais perfuro-cortantes deverão ser descartada em caixa própria (descarpax) situada em vários locais dentro das clínicas. 4- Gaze, algodão, luvas, máscaras, gorros, sugadores, tubetes de anestésicos deverão ser desprezados em saco plástico ( utilizado como porta-resíduo) presos por fita adesiva na parte superior do equipo ou mesa auxiliar. No final do atendimento o aluno deve retirar esse saco plástico, amarrá-lo e colocá-lo nos lixos maiores que também estão dispostos nas clínicas. 5- Seringas: as seringas devem ser embaladas separadamente, em grau cirúrgico ou em papel crepado, evitando assim que as mesmas se quebrem. 6- Pedras de afiar: as pedras de afiar instrumentais devem ser embaladas separadamente, em grau cirúrgico ou em papel crepado, evitando assim que as mesmas soltem óleo. 7- O empacotamento do material e/ou instrumental a ser esterilizado em autoclave, deve obedecer a uma sequencia na execução das dobras, conforme ensinado na s disciplinas práticas, sendo esta sequencia com a finalidade de manter a assepsia da área de trabalho, evitando a contaminação por manipulação inadequada do material estéril. 8- Caso o aluno utilize o grau cirúrgico para o processo de esterilização, este não pode ser reutilizado. Mas se o aluno fizer opção pelo uso de campos de algodão, fica comprometido a lavá-lo toda a vez que for esterilizar os materiais novamente. 9- Caso o aluno não utilizar os materiais em uma determinada clínica, poderá colocar os materiais para esterilizar novamente desde que os campos sejam lavados, pois de acordo com a Vigilância a cada esterilização as fibras do tecido se fecham acarretando um processo de esterilização não completa.
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