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Alexandre Rocha Cavalheiro
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1 Sondagens Gastro Gastro-intestinal Vesical Retal Priscilla Roberta Rocha Enfermeira - Especialista em Clínica Médica

2 DEFINIÇÕES SONDA - Tubo que se introduz no organismo em canal natural ou não, para reconhecer- lhe o estado, extrair ou introduzir algum tipo de matéria. CATETER - Instrumento tubular introduzido no organismo para retirar líquidos, introduzir sangue, soro, medicamentos e efetuar investigações diagnósticas.

3 Sondagem Gastrointestinal

5 Indicações A passagem de sonda gastrointestinal é a inserção de uma sonda de plástico ou de borracha, flexível, pela boca ou pelo nariz, cujos objetivos são: Descomprimir o estômago Remover gás e líquidos Diagnosticar motilidade intestinal Administrar medicamentos e alimentos Tratamento do sangramento ou obstrução Obter conteúdo gástrico para análise

estômago Remover gás e líquidos Diagnosticar motilidade intestinal Administrar

6 Tipos de sondas PLÁSTICO - BORRACHA - FLEXÍVEL Descompressão - Aspiração - Lavagem Miller-Abbot - Levin - Sonda simples Administração de Alimentos e Medicamentos Levin - Nutriflex - Dobhoff Sangramento, Varizes Esofageanas Sengstaken-Blakemore

Administração de Alimentos e Medicamentos Levin - Nutriflex

7 Tipos de sondas Sonda de Levin - possui uma luz única, manufaturada com plástico ou borracha, com aberturas localizadas próxima à ponta; as marcas circulares contidas em pontos específicos da sonda servem como guia para sua inserção.

localizadas próxima à ponta; as marcas circulares contidas

8 Tipos de sondas Sonda gástrica simples - É uma sonda naso- gástrica radiopaca de plástico claro, dotada de duas luzes, usada para descomprimir o estômago e mantê-lo vazio.

9 Tipos de sondas Sonda de Dobhoff Sonda utilizada com freqüência para alimentação enteral, sendo que como característica possui uma ponta pesada e flexível

10 Tipos de sondas Sonda Nutriflex - possui 76 cm de comprimento e uma ponta pesada de mercúrio para facilitar a inserção. Sonda de Miller-Abbott - é de duas luzes, sendo uma para introdução de mercúrio ou ar no balão do final da sonda e a outra para aspiração.

Sonda de Miller-Abbott - é de duas luzes, sendo uma para

11 Tipos de sondas Sonda de Sengstaken-Blakemore - é uma sonda utilizada especificamente para o tratamento de sangramentos de varizes esofageanas, possuindo três luzes com dois balões, sendo uma luz para insuflar o balão gástrico e outra para o balão esofageano.

varizes esofageanas, possuindo três luzes com dois balões, sendo

12 TÉCNICA DA SONDAGEM NASOGÁSTRICA

13 Técnica Preparo do material Lavagem das mãos Orientação ao paciente Posicionamento do paciente Anestesia da orofaringe Lubrificação da sonda Introdução por uma narina Flexão do pescoço Movimentos de deglutição Confirmação da posição Fixação

Lubrificação da sonda Introdução por uma narina Flexão do

14 Materiais Sonda, copo com água, seringa de 20 ml, gazes, lubrificante hidrossolúvel (xylocaína geléia) esparadrapo, estetoscópio e luvas.

15 Posição

19 Comprovação de posicionamento Teste da audição: colocar o diafragma do estetoscópio na altura do estômago do paciente e injetar rapidamente 20 cc de ar pela sonda, sendo que o correto é a audição do ruído característico. Aspiração do conteúdo: aspirar com uma seringa o conteúdo gástrico e determinar do seu ph. Também está confirmado o correto posicionamento, se com a aspiração verificarmos restos alimentares. Teste do borbulhamento: colocar a extremidade da sonda em um copo com água, sendo que se ocorrer borbulha, é sinal que está na traquéia. Verificação de sinais: Importância para sinais como tosse, cianose e dispnéia.

Também está confirmado o correto posicionamento, se com a aspiração verificarmos restos alimentares.

20 Fixação da SNG

21 Cena do filme Óleo de Lorenzo

22 Sonda Nasoentérica (SNE)

25 Complicações

26 Sondagem por vídeoendoscopia

28 Sondagem Vesical

30 Drenagem urinária PELVE RENAL URETER BEXIGA URETRAL SUPRA-PÚBICAPÚBICA

31 Definição A sondagem vesical é a introdução de uma sonda ou cateter na bexiga, que pode ser realizada através da uretra ou por via supra- púbica, e tem por finalidade a remoção da urina. Alívio, quando há a retirada da sonda após o esvaziamento vesical, (SISTEMA ABERTO DE DRENAGEM) Demora, quando há a necessidade de permanência da mesmo (SISTEMA FECHADO DE DRENAGEM)

32 Indicações Suas principais indicações são: Obtenção de urina asséptica para exame, Esvaziar bexiga em pacientes com retenção urinária, Em preparo cirúrgico e mesmo no pós operatório (pré e pós operatórios) Para monitorizar o débito urinário horário e em pacientes inconscientes, Para a determinação neurogênica (que não adequado). da urina possuam residual ou um controle com bexiga esfincteriano

33 Sonda vesical de nelaton Alívio

34 Sondas vesicais de demora Foley Duas vias Três vias

35 Sondas vesicais Duas vias - foley balonete válvula

37 Foley

38 ROBINSON-autorententivo

39 Sistema de drenagem vesical Fechado

40 Drenagem vesical supra-púbicapúbica É realizada através da introdução de um cateter após uma incisão ou punção na região supra-púbica, púbica, a qual é preparada cirurgicamente, sendo que o cateter é posteriormente conectado à um sistema de drenagem fechado. Indicações a pacientes com: Retenção urinária por obstrução uretral sem possibilidades cateterização, Neoplasia de próstata Plegias, ou seja quando há necessidade de uso crônico da sonda. de Vantagens : Os pacientes são capazes de urinar mais precocemente, É mais confortável do que uma sonda de demora trans-uretral, Possibilita maior mobilidade ao paciente, Maior facilidade de troca da sonda e principalmente apresenta um menor risco de infecção urinária. Desvantagem: é um método cirúrgico.

41 Sondagem vesical Supra-púbicapúbica

42 Técnica Preparo do material Lavagem das mãos Orientação ao paciente Posicionamento do paciente (privacidade) Mulheres: ginecológica Homens: decúbito dorsal com pernas afastadas Após a abertura do pacote de cateterismo, calçar luvas estéreis. Preparo do material Anti-sepssia Colocação de campos Anestesia do meato Lubrificação da sonda Introdução da sonda Confirmação da posição Insuflação do balão Conecção da extensão Fixação da sonda (demora)

43 Material Pacote esterilizado contendo: Cuba rim, Cuba redonda, Campo fenestrado, Pinça, Gaze, Ampola de água destilada, Seringa de 10 ml e Sonda vesical, Luvas esterilizadas, Frasco com solução antisséptica (PVPI), Saco plástico, Recipiente para a coleta de urina e lubrificante (xylocaína esterilizada).

45 Técnica em mulheres Realizar antissepsia da região pubiana, grandes lábios e colocar campo fenestrado; Entreabrir os pequenos lábios e fazer antissepsia do meato uretral, sempre no sentido uretra-ânus, levando em consideração de que a mão em contato com esta região é contaminada e não deve voltar para o campo ou sonda. Introduzir a sonda lubrificada no meato urinário até a verificação da saída de urina. Se for uma sonda de foley, insuflar o balão de segurança com água destilada, obedecendo o volume identificado na sonda. Conectar à extensão, Fixar a sonda Reunir o material utilizado. Se for uma sonda de alívio, aguardar esvaziar a bexiga e remover imediatamente a sonda.

47 Técnica em homens Nos homens, após a antissepsia da região púbica, Realiza-se o mesmo no pênis, inclusive a glande com movimentos circulares, e para a passagem do cateter, traciona-se o mesmo para cima, introduzindo-se a sonda lentamente.

48 Observações Nas sondagens vesicais de demora, com o sistema de drenagem fechado, deve-se observar algumas regras para diminuição do risco de infecção do trato urinário Nunca elevar a bolsa coletora acima do nível vesical; limpeza completa duas vezes ao dia ao redor do meato uretral; Nunca desconectar o sistema de drenagem fechado, A troca do sistema deve ser realizado na vigência de sinais inflamatórios*.

49 Irrigação

50 Complicações Infecções do Trato Urinário (ITU)

52 Sondagem Retal

54 Indicações A mais importante utilização da sonda retal é para a lavagem intestinal, que possui como por finalidade: Eliminar ou evitar a distensão abdominal e flatulência Facilitar a eliminação de fezes Remover sangue nos casos de melena Preparar o paciente para: Cirurgia Exames Tratamento do trato intestinal.

55 Material Forro Vaselina ou xylocaína geléia Papel higiênico Comadre Biombos Sonda retal Gaze Equipo de soro ou enema Luvas Máscara

58 Técnica Preparo do material Lavagem das mãos Orientação ao paciente Preparo do leito Posicionamento do paciente (privacidade) Colocar o paciente na posição de sims Adaptar a sonda retal à solução prescrita e/ou ao equipo de soro Lubrificar cerca de 10 cm da sonda com vaselina Afastar os glúteos e introduzir a sonda No caso de lavagem intestinal, abrir o equipo, deixar escoar o líquido, fechar o equipo após e término, retirar a sonda e encaminhar o paciente ao banheiro ou colocá-lo em uma comadre.

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SONDAGEM VESICAL SONDAGEM VESICAL DEMORA FEMININA MATERIAL: Bandeja com pacote de cateterismo vesical; Sonda vesical duas vias(foley) de calibre adequado (em geral n. 14); Xylocaína gel, gazes, luvas estéreis;