SONDAGENS DEFINIÇÕES PROFª FÁTIMA BARBOSA

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Vinícius Lemos Graça
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1 SONDAGENS PROFª FÁTIMA BARBOSA DEFINIÇÕES SONDA - Tubo que se introduz no organismo em canal natural ou não, para reconhecer lhe o estado, extrair ou introduzir algum tipo de matéria. CATETER - Instrumento tubular introduzido no organismo para retirar líquidos, introduzir sangue, soro, medicamentos e efetuar investigações diagnósticas. 1

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3 INDICAÇÕES A passagem de sonda gastrointestinal é a inserção de uma sonda de plástico ou de borracha, flexível, pela boca ou pelo nariz, cujos objetivos são: Descomprimir o estômago Remover gás e líquidos Diagnosticar motilidade intestinal Administrar medicamentos e alimentos Tratamento do sangramento ou obstrução Obter conteúdo gástrico para análise TIPOS DE SONDAS PLÁSTICO - BORRACHA - FLEXÍVEL Descompressão - Aspiração Lavagem(Miller-Abbot - Levin - Sonda simples) Administração de Alimentos e Medicamentos (Levin - Nutriflex Dobhoff) Sangramento, Varizes Esofageanas(Sengstaken-Blakemore) 3

Sonda de Levin - possui uma luz única, manufaturada com plástico ou borracha, com aberturas localizadas próxima à ponta; as marcas circulares contidas em pontos específicos da sonda servem como guia

4 Sonda de Levin - possui uma luz única, manufaturada com plástico ou borracha, com aberturas localizadas próxima à ponta; as marcas circulares contidas em pontos específicos da sonda servem como guia para sua inserção. Sonda gástrica simples - É uma sonda nasogástrica radiopaca de plástico claro, dotada de duas luzes, usada para descomprimir o estômago e mantê-lo vazio. Sonda de Dobhoff Sonda utilizada com frequência para alimentação enteral, tem como característica uma ponta pesada e flexível 4

5 Sonda Nutriflex - possui 76 cm de comprimento e uma ponta pesada de mercúrio para facilitar a inserção. Sonda de Miller-Abbott - duas luzes, sendo uma para introdução de mercúrio ou ar no balão do final da sonda e a outra para aspiração. Sonda de Sengstaken-Blakemore - é uma sonda utilizada especificamente para o tratamento de sangramentos de varizes esofageanas, possuindo três luzes com dois balões, sendo uma luz para insuflar o balão gástrico e outra para o balão esofageano. 5

6 TÉCNICA Preparo do material Lavagem das mãos Orientação ao paciente Posicionamento do paciente Anestesia da orofaringe Lubrificação da sonda Introdução por uma narina Flexão do pescoço Movimentos de deglutição Confirmação da posição Fixação MATERIAIS Sonda, copo com água, seringa de 20 ml, gazes, lubrificante hidrossolúvel (xylocaína geléia) esparadrapo, estetoscópio e luvas. 6

7 MEDIDA 7

8 TESTE DE POSICIONAMENTO Teste da audição: colocar o diafragma do estetoscópio na altura do estômago do paciente e injetar rapidamente 20 cc de ar pela sonda, sendo que o correto é a audição do ruído característico. Aspiração do conteúdo: aspirar com uma seringa o conteúdo gástrico e determinar do seu ph. Também está confirmado o correto posicionamento, se com a aspiração verificarmos restos alimentares. Teste do borbulhamento: colocar a extremidade da sonda em um copo com água, sendo que se ocorrer borbulha, é sinal que está na traquéia. Verificação de sinais: Importância para sinais como tosse, cianose FIXAÇÃO DA SONDA 8

9 SONDA NASOENTÉRICA Menos calibrosa; Maior durabilidade e tempo para uso; Menor risco de aspiração; CONSIDERAÇÕES Atente para os sinais clínicos do estado nutricional: Peso/altura compatíveis; Turgor e elasticidade da pele; Hidratação da pele; Perdas: suor, urina, fezes, vômitos. Dosagem bioquímica: ferro, ferritina, magnésio. 9

10 TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL: quando o cliente ainda tem condição de absorção. A dificuldade seria para mastigação/deglutição. Dependendo do grau: absorção Gastrostomias ou jejunostomia: inserção na parede abdominal, longa permanência ( 4 semanas) e colocadas cirurgicamente. TERAPIA PARENTERAL TIPOS DE DIETA Polimérica: 1 a 2 kcal/ml: liquidificadas a base de leite Modulares: 3,8 a 4 kcal/ml: macronutrientes (glicose/proteínas) Fórmulas elementares: 1 a 3 Kcal/ml: pré- digeridas Fórmulas especiais: individualizadas 10

11 VIA DE ADMINISTRAÇÃO ACESSO VENOSO: periférico ou central Atenção: lúmen exclusivo Administração: equipo troca com 24 horas, acesso 72 horas (soluções 2 em 1), 24 horas (solução 3 em 1) Atenção: reposição de vit. K para pacientes em uso de NPT CUIDADOS Realizar desmame: colocar soro a 10% Cuidado com o tempo de infusão Solução hipertônica rápida: causa desidratação 11

12 SONDA RETAL INDICAÇÃO : tensão abdominal, lavagem intestinal e preparo para exames/cirurgias. SONDAGEM VESICAL 12

13 Sondagem Vesical É a introdução de um cateter estéril através da uretra até a bexiga, com o objetivo de drenar a urina. Deve-se utilizar técnica asséptica no procedimento a fim de evitar uma infecção urinária no paciente. Tem por finalidades: - Esvaziar a bexiga dos pacientes com retenção urinária; - Controlar o volume urinário; - Preparar para as cirurgias principalmente as abdominais; - Promover drenagem urinária dos pacientes com incontinência urinária; - Auxiliar no diagnóstico das lesões traumáticas do trato urinário. ATENÇÃO - Na incontinência urinária: somente em casos especiais, preferindo-se usar absorventes, calças plásticas, especiais ou URUPEN nos homens: o Urupens é um tipo de condom adaptado externamente ao pênis, ligado a uma extensão e este ao coletor de urina. - Na retenção urinária, quando as medidas para estimular a micção forem ineficazes: (verificar se trata se de retenção urinária ou anúria. Se houver hipertensão dolorosa da bexiga, é retenção urinária; abrir torneira próximo ao paciente; despejar água morna na região perineal, colocar bolsa de água quente na região abdominal; promover privacidade do paciente.) 13

14 TIPOS ALÍVIO DEMORA IRRIGAÇÃO ATENÇÃO: O risco de infecção relacionada a cateterização reduz de 97% para até 8% quando empregamos sistemas fechados de drenagem. Deve-se evitar a abertura deste sistema e, quando for manipulado, deve-se lavar as mãos e utilizar luvas de procedimento. A sonda deve ser trocada apenas quando necessário, não existindo vantagens na sua troca periódica. O refluxo da urina á associado com infecção, por isso o saco coletor deve ser adequadamente posicionado, abaixo do nível da bexiga do paciente, evitando seu contato com o chão, devendo ser freqüentemente esvaziado para manter o fluxo urinário. 14

15 OBRIGADA!! 15

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