INTUBAÇÃO TRAQUEAL. Profª Enfª Luzia Bonfim
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- Jorge Medina Aleixo
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1 INTUBAÇÃO TRAQUEAL Profª Enfª Luzia Bonfim
2 Intubação traqueal consiste na introdução de um tubo na luz da traquéia. Pode ser realizada através das narinas (via nasotraqueal), boca (via orotraqueal) ou abertura na parede da traquéia (transtraqueal). ESCOLHA DA VIA Escolha individualizada (depende do paciente e condições); A intubação orotraqueal é a via preferida; Os tubos orais apresentam maior diâmetro, facilitam a remoção de secreções, determina menor resistência ao fluxo áereo. Os tubos nasais, por serem mais fixos e finos, têm uma menor chance de lesar as estruturas da laringe e também exercem uma pressão menor sobre a traquéia.
3 DESCRIÇÃO DO TUBO E SUA ESCOLHA Os tubos traqueais são de borracha ou plástico, com curvatura para facilitar a introdução na traquéia; A extremidade externa é dotada de um intermediário de diâmetro universal, facilitando sua conexão a extensores e adaptadores; Em geral, usa-se tubos com diâmetro interno de 8,5 a 9,0mm para homens e 8,0 a 8,5mm para mulheres; Na via nasotraqueal usa-se tubos de 7,0 a 8,0mm. Os tubos traqueais possuem um balonete (cuff) em sua extremidade distal, têm um balonete-piloto com válvula junto a sua extremidade proximal, por onde se introduz o ar que moldará o cuff.
4 INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
5 INTUBAÇÃO NASOTRAQUEAL
6 TRAQUEOSTOMIA INTUBAÇÃO TRAQUEAL
7 INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
8 OBJETIVOS DA INTUBAÇÃO Falicitar a indução da respiração artificial com segurança; Favorecer a ventilação dos pulmões, bem como aspiração de secreções; Previnir aspiração do conteúdo gástrico para a árvore traqueo-brônquica;
9 ANTES DO PROCEDIMENTO Testar a fonte luminosa do laringoscópio; Insuflar e desinsuflar o balão, testando sua integridade.
10 MATERIAIS PARA O PROCEDIMENTO Tubo endotraqueais de vários calibres; Laringoscópio com lâminas de vários tamanhos; Seringa de 20 cc; Fio guia; Esparadrapo; Coxim; Xilocaína gel ou spray.
11 OUTROS MATERIAIS Sistema de sucção e cateter para aspiração; Sistema de ventilação fonte de fornecimento de O2, manômetro, umidificador, ventilador mecânico; EPI s.
12 CUIDADOS DE ENFERMAGEM (NA INTUBAÇÃO) Remover prótese dentárias; Disponibilizar o material anteriormente preparado e testado; Hiperextender o pescoço; Aspirar naso oro faringe; Após a colocação do tubo, insuflar o balão e proceder a aspiração traqueal (insuflar o suficiente para evitar o escape de ar entre a traquéia e o tubo); Fixar o tubo com esparadrapo; Conectar o respirador a fonte de O2 e ao tubo, através de conexões ou fazer ventilação com ambú; Observar movimentos respiratórios, expansibilidade do tórax, ritmo, frequência e sinais de hipóxia. Usar cânula de guedel caso necessário, para evitar que o tubo seja mordido pelo paciente ou para conter uma excessiva migração em pacientes sem dentes.
13 EXTUBAÇÃO INTUBAÇÃO TRAQUEAL É a retirada do tubo traqueal, sendo esta decisão de responsabilidade médica. Após um tempo de intubação traqueal, o paciente será submetido a uma traqueostomia. A decisão de extubar um paciente passa pela necessidade de uma resposta clínica favorável. O paciente deve passar por um desmame ventilatório e evoluir com uma melhora sensível do padrão respiratório. APÓS A EXTUBAÇÃO... Observar e avaliar o padrão respiratório; Avaliar presença de ruídos, secreções, sinais de hipóxia e dispneia; Avaliar laringoespamo (complicação mais séria), que pode responder a aplicação de uma pressão positiva não-invasiva (VNI).
14 TRAQUEOSTOMIA Representa o mais preciso e definitivo método de estabelecer e manter permeáveis as vias áreas superiores. É usada na correção de obstrução importante das vias áreas, facilitando a aspiração de secreções e possibilitando VM prolongada. INDICAÇÃO Quando a passagem do tubo orotraqueal é impossível ou indesejada; Quando há intolerância em pacientes conscientes; Quando se verifica que o episódio agudo será prolongado ou há necessidade de repetidas aspirações pelo tubo. Pode ser: Temporário ou Permanente.
15 TRAQUEOSTOMIA CÂNULA São de plástico com uma curvatura para facilitar a introdução na traquéia. Possui 01 ou 02 cuffs em sua extremidade interna. A extremidade externa possui uma abertura com diâmetro universal, que facilita a conexão a extensores e adaptadores.
16 TRAQUEOSTOMIA Esse procedimento deve ser preferencialmente realizado no Centro Cirúrgico, em casos de emergência, pode ser realizado na UTI. É utilizado geralmente anestesia local. Após a colocação da cânula deve e fixação com um cadarço em torno do pescoço, o balão deve ser insuflado e conectado a uma fonte de O2 (cateter nasal ou VM). Manter TQT pérvia, aspirando secreções sempre que necessário. Encorajar a tosse no paciente para facilitar a remoção de secreções.
17 TRAQUEOSTOMIA
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