FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM II. Nutrição Enteral Profª.Enfª:Darlene Carvalho

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1 FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM II Nutrição Enteral Profª.Enfª:Darlene Carvalho

2 NUTRIÇÃO ENTERAL INDICAÇÕES: Disfagia grave por obstrução ou disfunção da orofaringe ou do esôfago, como megaesôfago chagásico, neoplasias de orofaringe e esofágicas Coma ou estado confusional, por trauma crânio-encefálico, acidente vascular cerebral, doença de Alzheimer Náuseas ou vômitos, em pacientes com gastroparesia ou obstrução do estômago ou do intestino delgado proximal;

3 NUTRIÇÃO ENTERAL INDICAÇÕES: Fístulas do intestino delgado distal ou do cólon Má absorção secundária à diminuição da capacidade absortiva, como no caso de síndrome do intestino curto Aumentos dos requerimentos nutricionais, por exemplo, em pacientes com grandes queimaduras;

4 NUTRIÇÃO ENTERAL INDICAÇÕES: Aumentos dos requerimentos nutricionais, por exemplo, em pacientes com grandes queimaduras Anorexia persistente, por neoplasias, doenças infecciosas crônicas, depressão, etc. Doenças ou desordens que requerem administração de dietas específicas: Quilotórax e pancreatite aguda Insuficiência hepática Insuficiência renal Doença de Crohn em atividade e outras.

5 NUTRIÇÃO ENTERAL Vantagens: Integridade GI é preservada por uma entrega intraluminar dos nutrientes. A seqüência normal do metabolismo intestinal e hepático é preservada. O metabolismo de gorduras e a síntese das lipoproteínas são mantidas. As taxas de insulina e glucagon são mantidas.

6 Sonda no estômago Sonda no intestino

7 GASTROSTOMIA JEJUNOSTOMIA

8 ADMINISTRAÇÃO NO DOMICÍLIO Proporcionar gotejamento da porção no intervalo de 30 minutos. Lavar a sonda com 15 a 30 ml de água após administração da dieta ou medicamentos.

9 COMPLICAÇÕES DA TERAPIA ENTERAL Complicação Causas Prescrições de Enfermagem Gastrointestinal DIARRÉIA (mais comum) Alimentações hiperosmolares Infusão rápida /bolus Alimentações contaminadas por bactéria. Deficiência de lactase Antibioticoterapia Nível de osmolalidade sérica diminuída Alergias alimentares. Fórmula fria. Avaliar o equilíbrio hídrico e os níveis eletrolíticos. Avaliar a taxa de infusão e a temperatura da fórmula Implementar mudanças na fórmula por sonda ou na velocidade Trocar a fórmula a cada 4 horas Mudar o recipiente de alimentação por sonda e ou tubo.

10 COMPLICAÇÕES DA TERAPIA ENTERAL Complicação Causas Prescrições de Enfermagem Náuseas/vômito Mudança na velocidade. Cheiro desagradável. Fórmula hiperosmolar. Esvaziamento gástrico inadequado. Checar os resíduos: 100 ml segurar a alimentação por 1 hora e checar novamente Se ainda 100 ml comunicar

11 Complicações Causas Prescrições de enfermagem Gases/plenitude gástrica/cólica Síndrome do esvaziamento rápido Ar na sonda Alimentações bolus / velocidade rápida Fórmula fria. Checar a velocidade e a temperatura da fórmula Checar o conteúdo de fibra e água; informar os achados. Constipação Muito conteúdo de leite. Falta de fibra. Ingesta líquida inadequada/ desidratação. Checar o conteúdo de fibra e água; informar os achados.

12 Complicações Causas Prescrições de enfermagem Mecânica Pneumonia por aspiração (atelectasia) Colocação inadequada da sonda Vômito e alimentação por sonda aspirada Permanecer deitado no leito Sonda calibrosas. Implementar um método confiável para checar a colocação de sonda enteral de pequeno calibre (i.e., medindo o comprimento da sonda exposta). Manter a cabeceira da cama elevada em 30 º.

13 Complicações Causas Prescrição de Enfermagem Deslocamento da sonda Tosse em excesso/vômito.tensão na sonda/sonda mal presa. Sucção traqueal. Checar a colocação da sonda antes de administrar a alimentação. Obstrução da sonda Resíduo Limpeza inadequada da sonda /velocidade da fórmula Medicamentos amassados inadequadamente Seguir a política para esmagamento dos medicamentos. Obter medicamentos líquidos quando possível. Limpar sonda antes e depois da administração de medicamento.

14 Complicações Causas Prescrições de Enfermagem Selecionadas Mecânica Irritação nasofaríngea Posição da sonda/maneira de prender inadequada. Sondas calibrosas Prenda a sonda para evitar pressão nas narinas. Analisar as membranas nasofaríngeas a cada 4 horas.

15 Complicações Causas Prescrições de Enfermagem Selecionadas Metabólica Hiperglicemia Síndrome das alimentações por sonda Intolerância à glicose Alimentação rica em carboidrato Uréia em excesso da mistura rica em proteína e fórmulas sem gordura. Desidratação Chegar os níveis de glicose sangüínea periodicamente.

16 MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE Avaliar a colocação da sonda, a posição do paciente ( cabeceira da cama elevada 30 º) e a velocidade do fluxo. Determinar a capacidade do paciente para tolerar a fórmula (avaliar a sensação de plenitude, inchaço, urticária, náuseas, vômitos, diarréia e constipação). Checar as respostas clínicas, como as dos achados laboratoriais (uréia nitrogenada sanguínea, proteína sérica, hemoglobina e hematócrito). Observar os sinais de desidratação (mucosas secas, sede, eliminação urinária diminuída).

17 Registrar a ingesta da fórmula pelo paciente. Registrar incidentes como vômito, diarréia ou distensão. Comunicar a concentração de glicose na urina de +3 ou +4, diminuição da eliminação urinária, ganho de peso súbito ou edema dependente ou periorbital. Substituir a fórmula a cada 4 horas por uma fórmula nova. A forma deve estar a temperatura ambiente ou morna(não fria). Trocar o recipiente de alimentação por sonda e os tubos a cada 24 ou 48 horas. Pesar o paciente 2 ou 3 vezes por semana

18 RETIRADA DA SONDA Antes de ser removida deverá ser lavada com 10 ml de soro fisiológico para garantir que ela esteja sem fragmentos e longe da camada interna do estômago. Desinflar o balão ( se houver). Utilizar luvas para remoção da sonda. Retirar vagarosamente por 15 a 20 cm ate que ela alcance o esôfago. Após o esôfago puxar rapidamente pela narina

19 VERIFICAÇÃO DA ESTASE GÁSTRICA O conteúdo gástrico é medido antes de cada alimentação intermitente. O conteúdo gástrico é medido a cada 4 ou 8 horas durante alimentação contínua. O líquido aspirado deve ser readministrado ao paciente.

20 SÍNDROME DO ESVAZIAMENTO RÁPIDO Derivada da rápida distensão do jejuno quando da administração de dietas hipertônicas rapidamente. Alimentos ricos em carboidratos e eletrólitos atraem o líquido extracelular do sistema vascular para o jejuno. Sintomas:diarréia e náusea

21 SÍNDROME DO ESVAZIAMENTO RÁPIDO Cuidados de enfermagem: Diminuir a velocidade de instilação para dar tempo de os carboidratos e eletrólitos diluírem. Administrar a alimentação por gotejamento contínuo. Administrar a solução de nutrição em temperatura ambiente. Manter o paciente em posição semi-fowler por 1 hora pós alimentação De modo a prolongar o tempo de trânsito intestinal.

22 SISTEMATIZANDO Diagnósticos de enfermagem: Nutrição alterada, menor do que as necessidades do corpo, relacionadas a uma ingesta inadequada de nutrientes. Risco de diarréia relacionada à síndrome do esvaziamento rápido ou à intolerância à alimentação pela sonda. Risco de limpeza ineficaz das vias aéreas relacionadas à aspiração de alimento pela sonda. Risco de deficiência do volume hídrico relacionada à desidratação hipertônica.

23 Risco de um mecanismo ineficaz para lidar com a situação relacionado ao desconforto imposto pela presença da sonda nasogástrica ou nasoentérica. Risco de um manejo ineficaz do esquema terapêutico relacionado à deficiência de conhecimento sobre o esquema de alimentação por sonda.

24 OBRIGADA, Lembrem-se de que o estudo para aprovação em concursos públicos é uma tarefa contínua.

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