Drª Viviane Maria de Carvalho Hessel Dias Infectologista Presidente da Associação Paranaense de Controle de Infecção Hospitalar 27/09/2013
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1 Drª Viviane Maria de Carvalho Hessel Dias Infectologista Presidente da Associação Paranaense de Controle de Infecção Hospitalar 27/09/2013
2 Conceitos Básicos Organismo Vivo
3 Conceitos Básicos Organismo Vivo
4 Conceitos Básicos Microbiota Os micróbios vivem dentro e fora dos corpo, no ambiente, incluindo água, comida, animais. Para cada particular sítio anatômico, existe uma flora normal que é parte de uma relação sinérgica entre hospedeiro-micróbio. Isso é barreira protetora para micro-organismos patogênicos.
5 Os microorganismos e sua interface com o ser humano Existem aproximadamente 100 trilhões de bactérias em nosso intestino e que nos ajudam no processo digestivo. Desequilíbrios nesta flora podem causar diarréia por exemplo, ou alterações. outras
6 Os microorganismos e sua interface com o ser humano Adaptado de: HERCEG, R.J; PETERSON, L.R. Normal Flora in Health and Disease. In: SHULMAN S.T. et al. The Biological and Clinical Basis of Infectious Diseases 5th. W.B. Philadelphia:Saunders Company, p
7 Os microorganismos e sua interface com o ser humano MÃOS DO PROFISSIONAL DA DA SAÚDE 10 4 a 10 6 UFC/cm2 (Unidades Formadoras de Colônias por centímetro quadrado).
8 Conceitos Básicos-Cadeia Epidemiológica da Transmissão de Microrganismos Imunossuprimid os, idosos, queimados, cirúrgicos, RNs Trato gastrointestinal, urinário, respiratório, pele não íntegra, mucosas Hospedeiro Susceptível Porta de Entrada Agente infecciosos Forma de Transmissão Fonte Porta de Saída Bactérias, Fungos, Vírus, Protozoários Pessoas, água, soluções, medicamentos, equipamentos, ambiente Excreções, secreções, gotículas, outros Contato, gotículas, aérea
9 Como prevenir disseminação de Microorganismos e Infecções? Agente infecciosos Hospedeiro Susceptível Fonte Porta de Entrada Porta de Saída Forma de Transmissão
10 Como prevenir disseminação de Microorganismos e Infecções? Hospedeiro Susceptível: Tratamento da Doença de base, reconhecer fatores de risco e minimizá-los Porta de Entrada: Higiene de Mão Técnica Asséptica Cuidado com Feridas, dispositivos invasivos Agente infeccioso: Identificar Tratar Descontaminar Forma de Transmissão Higiene de Mãos Cuidado Ar/Água Precauções Preparo e transporte de alimentos Desinfecção/Esterilização Fonte Hig. Pessoal Limpeza ambiente Desinfecção/Esterilização Preparo alimentos medicamentos Porta de Entrada EPIs Descarte Resíduos Contenção de Secreções
11 Nizam Damani. Manual of Infection Prevention and Control. Therd Edition, Oxford, UK, 2012 Os Pilares da Prevenção e Controle Vigilância e Auditoria Para monitorar a efetividade da prática DIRETRIZES PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO PRECAUÇÃO/EPIS HIGIENE DE MÃOS POLÍTICA USO RACIONAL DE ATB DESCONTAMINAÇÃO DE EQUIPAMENTOS/ TÉCNICA ASSÉPTICA LIMPEZA E DESINFECÇÃO AMBIENTE/DESCARTE RESÍDUOS
12 Os Pilares da Prevenção e Controle Medidas de Precaução, o que está incluído?
13 Os Pilares da Prevenção e Controle Medidas de Precaução, o que vêm antes do avental e da luva? Laboratório de microbiologia Solicitação de amostras Análise MRs/SCIH Número de profissionais Disponibilidade de leitos Capacitação da equipe Disponibilidade e qualidade do material e, o mais importante...
14 Os Pilares da Prevenção e Controle Higiene de Mãos
15 Pontas dos dedos Superfície balcão
16 As bactérias sobrevivem nas mãos por Pontas dos dedos horas, mesmo se a luva foi utilizada. As bactérias sobrevivem no ambiente Superfície balcão inanimado por vários dias.
17 Como as bactérias invadem o paciente?
18 Como as bactérias invadem o paciente?
19 Como as bactérias invadem o paciente? Os procedimentos invasivos abrem as portas para a entrada das bactérias em locais não desejados.
20 Multirresistência Qual é a percepção do problema?
21 Entendendo a Resistência
22 Entendendo a Resistência
23 Qual a perspectiva futura?
24 Qual a perspectiva futura? Necessário otimizar a utilização dos antimicrobian0s!
25 E os microorganismos no ambiente hospitalar?
26 Pilares do Controle de Infecção HIGIENE DO AMBIENTE Contaminação de superfícies em hospitais tem um papel na transmissão de patógenos hospitalares Patógenos podem persistir no ambiente por horas a dias ou até meses Podem frequentemente colonizar superfícies e equipamentos de pacientes colonizados ou infectados e transitoriamente colonizar as mãos do profissional de saúde.
27 Rotina padrão-equipe higienização limpa chão e banheiro e limpa superfícies de alto contato pelas mãos apenas se visivelmente sujas. Em uma análise basal da remoção de marcador fluorescente das superfícies, menos de 10% das superfícies mais tocadas pelas mãos de quartos de pacientes com MRSA e CDI eram limpas pelas higienizadoras.
28 O estudo prospectivo randomizado Comparou a limpeza padrão ( limpeza de superfícies altamente tocadas pelas mãos apenas se visivelmente sujas x Desinfecção diária destas superfícies ( grade de cama, mesa, campainha, telefone, cadeira, equipamento para sinais vitais, maçaneta da porta, barra de apoio do banheiro e assento do vaso em quartos de pacientes com MRSA e CDI
29
30 Houve diferença estatisticamente significativa na positividade das culturas das mãos do PS e do número de Unidades Formadoras de Colônias entre as duas rotinas avaliadas
31 Perspectivas futuras
Medidas de Precaução
Medidas de Precaução INFLUENZA A (H1N1) Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde GGTES/Anvisa Medidas de Precaução Precaução Padrão Precauções Baseadas na Transmissão: contato gotículas aerossóis
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