CAPÍTULO 4. CÂnCER DE OVáRIOS. 1. INTRODUçãO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CAPÍTULO 4. CÂnCER DE OVáRIOS. 1. INTRODUçãO"

Transcrição

1 CAPÍTULO 4 CÂnCER DE OVáRIOS 1. INTRODUçãO A neoplasia maligna ovariana, apesar de rara, apresenta um comportamento agressivo, atingindo uma letalidade de 55,4%, sendo a primeira causa de morte entre as neoplasias ginecológicas, e a quinta causa de morte por câncer, em países desenvolvidos. No Brasil, o câncer de ovário é o oitavo em frequência dentre todos os cânceres que acometem as mulheres, representando 1,8% do total (considerar que a subnotiicação é grande). Aproximadamente 75% dos diagnósticos, infelizmente, já ocorrem em uma fase tardia, comprometendo o bom resultado terapêutico. O risco de uma mulher desenvolver câncer de ovário em alguma fase da vida é de aproximadamente 1,4%, e o risco de óbito por câncer de ovário é de quase 1%. 2. EpIDEMIOLOGIA E fatores DE RISCO As massas ovarianas são, em mais de 90% dos casos, representadas por processos não-tumorais decorrentes de distúrbios ovulatórios durante a menacme. Nesse grupo, encontram-se os chamados cistos funcionais, que na realidade se formam por distúrbios no funcionamento adequado do eixo hipotálamo-hipóise. Esse conhecimento deve estar sempre presente quando da abordagem inicial de qualquer massa anexial, para que não sejamos agressivos e, portanto, não façamos uma abordagem iatrogênica inicial. Dentre todos os tumores anexiais surgidos na fase pré-puberal, cerca de 50% serão malignos. Nessa fase da vida, investigações mais intervencionistas podem resultar em melhor prognóstico dessas pacientes. Após a menopausa, quando não é esperada uma atividade importante do córtex ovariano, o aparecimento de massas anexiais também exige uma avaliação mais detalhada para excluir malignidade. Embora vários fatores de risco tenham sido descritos para o carcinoma de 125

2 Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas Maternidade Escola Assis Chateaubriand ovário, não foi precisamente deinida uma população de mulheres de comprovado alto risco. Entretanto, existem dados e associações estatísticas que apontam situações como sendo de risco elevado:» Mulheres acima dos 50 anos e que não gestaram nem usaram anticoncepcionais orais (ACO).» História familiar de carcinoma ovariano, sendo que a intensidade do risco é dependente do número de familiares de 1º e 2º graus com diagnóstico da doença e do número de casos que ocorreram em idade precoce (diferenciar entre história familiar positiva e existência de uma síndrome genética relacionada, como Lynch I e II ou BRCA1).» Uso de indutores por mais de 12 ciclos, elevando em 2,5 vezes o risco, principalmente de tumores de baixo potencial de malignidade.» Grupo sanguíneo A, que, apesar de questionado por diversos autores, tem sido referido como responsável por um aumento do risco de 2 vezes.» Ingesta alimentar de carne e gordura animal e a exposição a elementos químicos como asbestos e silicatos. 3. ORIGEM TECIDUAL TUMORAL Os tumores ovarianos derivam dos três folhetos embrionários (epitélio celômico, estroma e células germinativas). Dentre os derivados do estroma, encontram-se aqueles ditos tumores funcionantes ovarianos, pois derivam dos cordões sexuais e podem ser produtores de hormônios. Cerca de 90% dos tumores ovarianos são originados do epitélio celômico.» Tumores benignos: são aqueles que apresentam graus variados de hiperplasia de determinada célula de origem ovariana, sem, contudo, apresentar atipias nucleares relevantes.» Tumores de baixo potencial de malignidade: são aqueles que apresentam atipias nucleares relevantes, os quais são capazes de se metastatizar, mas não apresentam invasão estromal. Anteriormente eram conhecidos como tumores ovarianos borderline, por se acreditar que fossem fases evolutivas de um tumor benigno que estaria se malignizando. Sabese hoje, claramente, que são entidades completamente distintas e independentes. Esses tumores apresentam metástases normalmente tardias (15 a 20 anos após o aparecimento do tumor inicial), e a grande maioria delas aparece ainda como um tumor de baixo potencial de malignidade, não apresentando invasão estromal.» Tumores malignos: são aqueles que apresentam atipias nucleares, invasão estromal e possibilidade de metastatização. 126

3 4. MéTODOS DE RASTREIO A taxa de sobrevivência em cinco anos de pacientes acometidas por carcinoma ováriano varia de 87,8%, para o estádio Ia quando do diagnóstico, à apenas 18%, quando já estádio IV à avaliação inicial. A detecção precoce, portanto, inlui diretamente na mortalidade. O diagnóstico precoce, por sua vez, exige um coniável método de rastreio. Um ótimo teste teria alta sensibilidade, especiicidade, aceitação por parte do paciente e seria de fácil execução. As três técnicas atualmente disponíveis (exame pélvico, dosagem sérica do CA-125, ultrassonograia transvaginal), na verdade, não diagnosticam propriamente o câncer de ovário, mas apenas podem sugeri-lo, que para ser comprovado necessitar-se-ia de laparotomia diagnóstica. Com base na prevalência do câncer de ovário na população, o valor preditivo positivo de um método de rastreio, com uma especiicidade de 99%, em mulheres de 45 a 75 anos de idade, é estimado em aproximadamente 4%. Isso nos levaria a 24 laparotomias negativas para cada caso positivo. Nenhum dos testes mencionados atinge esse nível de especiicidade. Em 1994, após uma conferência sobre câncer de ovário dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, concluiu-se que não há evidências suicientes que comprovem que a triagem com CA-125 e/ou ultrassonograia transvaginal possa ser usada eicazmente para diminuir a morbidade e a mortalidade por câncer de ovário. Portanto, estes testes não são recomendados como rastreio de rotina no momento. 5. prevenção O avançar da idade, referido como o principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de ovário é, evidentemente, inalterável. No entanto, todos os médicos, ao acompanhar pacientes mulheres, devem considerar formas de reduzir o risco de desenvolvimento de câncer de ovário, especialmente porque ainda não foram comprovados métodos de rasteio eicazes para a doença. Uma vez que o uso de ACO é atualmente uma das formas conhecidas de se diminuir o risco para o desenvolvimento do câncer de ovário, deve-se considerar o seu uso como um método anticoncepcional, especialmente em mulheres de alto risco de desenvolvimento da doença. Quando a esterilização permanente está indicada, tanto ligadura tubária quanto a histerectomia deve ser considerada em função de alguns indícios de que esses procedimentos reduzem o risco de desenvolvimento da doença. Ooforectomia proilática, por sua vez, deve ser considerada em mulheres com predisposição hereditária (como, por exemplo, as portadoras do gene BRCA1) 127

4 Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas Maternidade Escola Assis Chateaubriand ao desenvolvimento de câncer de ovário. Embora um estudo anterior sugerisse que nestas mulheres o risco de desenvolvimento da doença após ooforectomia fosse substancial (em torno de 10%), uma publicação mais recente abordando um número maior de mulheres sugeriu uma taxa mais perto de 1,8%. O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas sugeriu, em 1994, que a ooforectomia proilática deva ser considerada em qualquer mulher com (1) dois ou mais parentes de primeiro grau com carcinoma ovariano; (2) uma história familiar de várias ocorrências de câncer de cólon não-polipóide, câncer de endométrio ou câncer de ovário, e (3) história familiar de múltiplos casos de câncer de ovário e de mama. Em vista de descobertas mais recentes, entretanto, recomenda-se o encaminhamento destas mulheres a serviços de referência em programas de investigação genética. Deverá ser, então, propiciado a essas mulheres não só uma avaliação por experts, mas também permitirá uma forma mais rápida de acumulação de conhecimentos dos aspectos genéticos da doença. Finalmente, alguns autores ainda sugerem que mulheres com cinco ou mais casos de câncer de mama ou de ovário em parentes de primeiro e segundo graus, ou ainda com pelo menos três casos precoces (<60 anos) de tais neoplasias, seriam portadoras de uma síndrome familiar com maior risco desenvolvimento de câncer de mama e/ou ovário. Dessa maneira, testes genéticos também devem ser aventados nestas famílias, devendo ser realizada em conjunto com um serviço de referência em programas de investigação genética e que tenham experiência laboratorial, além de serviço de pré e pós-aconselhamento. As questões éticas, jurídicas e psicossociais não devem ser esquecidas. 6. SINAIS E SINTOMAS A neoplasia maligna de ovário é frequentemente assintomática nos seus estágios iniciais. Eventualmente ocorrerá dor associada à torção do pedículo vascular ovariano; no entanto, os sintomas mais comuns são os relacionados à extensão da doença além da pelve. Queixas de aumento do volume abdominal, dor e distensão, dispepsia, constipação e sintomas irritativos urinários são os mais frequentes e surgem com a doença abdominal disseminada. Ocasionalmente, o diagnóstico inicial é sugerido pelo exame citológico do líquido obtido por paracentese. Os distúrbios paraneoplásicos como hipercalcemia, trombolebite arterial ou venosa e degeneração cerebelar podem ser as primeiras manifestações da doença e deverão ser investigados. A presença, ao exame físico de massa pélvica sólida de qualquer tamanho, ixa, bilateral e de consistência heterogênea é sugestiva de neoplasia maligna. 128

5 Os ovários palpáveis em mulheres pós-menopáusicas devem ser encarados com suspeição e requerem investigação. 7. DIAGNóSTICO CLÍNICO A anamnese deve ser direcionada para a busca dos fatores de risco conhecidos e a investigação da evolução direta dessa massa. O período de crescimento, sinais e sintomas associados são de grande ajuda na formulação da suspeita diagnóstica, bem como a idade e a fase da vida em relação ao ciclo reprodutivo da paciente. A suspeita de um tumor anexial ovariano inicia-se no exame da paciente que apresenta uma massa em região pélvico-abdominal, mediante a palpação do abdome ou do toque bimanual. Alguns casos necessitam de uma avaliação pelo toque retal para a diferenciação de patologias de origem intestinal e na busca de uma melhor observação quanto ao grau de aderência da massa aos ligamentos uterossacros e à presença de nodulações em fundo de saco de Douglas. O tamanho da massa, sua conformação externa e seu grau de mobilidade ou aderência aos tecidos vizinhos, além da presença de ascite, servem para auxiliar o proissional na conduta propedêutica necessária. 8. DIAGNóSTICO COMpLEMENTAR A ultrassonograia pélvica e, principalmente, a transvaginal, persiste como o método diagnóstico não invasivo mais utilizado, fornecendo informações importantes sobre o tamanho e conteúdo dos tumores ovarianos. O achado de lesões com superfície irregular, projeções papilares internas e/ou externas, septações, componente sólido e paredes espessas é sugestivo de malignidade (risco de 1 a 45%). As lesões císticas simples ou com septo ino, apesar de consideradas de baixo risco, ainda assim podem ser malignas em 0,3 a 6% dos casos. Lesões ovarianas que necessitam de investigação cirúrgica:» tumores sólidos em qualquer faixa etária;» tumores císticos maiores que 8 cm em mulheres na menacme;» tumores císticos menores que 8 cm que não regridam após o intervalo de dois ciclos menstruais;» tumores císticos de qualquer tamanho com septações ou papilas;» tumores císticos em pré-puberes;» tumores císticos em pacientes pós-menopáusicas, uma vez que cistos de estimulação funcional nessa faixa etária são improváveis. 129

6 Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas Maternidade Escola Assis Chateaubriand O estudo da vascularização ovariana por doppler-luxometria transvaginal tem melhorado a acuidade diagnóstica da ultrassonograia. As lesões malignas apresentam-se neovascularizadas, com padrões bizarros e com inúmeras anastomoses arteriovenosas, determinando diminuição da resistência ao luxo sanguíneo e diminuição do índice de pulsatilidade medidos ao exame. Em relação a marcadores séricos, temos o CA 125 como o principal. Os traços desse antígeno existem em tecidos maduros, derivados do epitélio celômico: células mesoteliais da pleura, pericárdio e peritônio, trompas, endométrio e endocérvice. O CA125 não se faz presente em ovários fetais ou adultos, mas está expresso em mais de 80% dos carcinomas ovarianos. Níveis elevados desse marcador (superior a 35U/mL) também poderão ser encontrados em pacientes com condições ginecológicas benignas (endometriose, miomatose uterina, adenomiose, DIP - doença inlamatória pélvica - e gestação inicial) e em 28% das pacientes com neoplasias não-ginecológicas (pulmão e TGI - trato gastrointestinal). Frente a uma lesão ovariana com características ultrassonográicas sugestivas de malignidade, um valor de CA 125 elevado poderá ser evidência conirmatória do diagnóstico. Estudos têm demonstrado que um nível de CA 125 maior que 35U/mL em pacientes pós-menopáusicas tem um valor preditivo positivo para patologia maligna em torno de 98%. Devido à alta taxa de falso positivo em mulheres pré-menopáusicas, somente níveis mais elevados (maiores que 200U/mL) parecem estar relacionados a presença de carcinoma ovariano. Por outro lado, níveis baixos do marcador não afastam a possibilidade de neoplasia. Cerca de 50% dos casos de tumor ovariano em estádio I não apresenta elevação do CA 125. Outros exames diagnósticos, como a tomograia computadorizada e a ressonância nuclear magnética, não oferecem dados adicionais em relação a ultrassonograia na avaliação das lesões ovarianas. 9. ESTADIAMENTO A partir de 1988, a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) transformou o estadiamento dos tumores ovarianos em cirúrgico, sugerindo que todas as pacientes sejam submetidas à cirurgia estadiadora/ citorredutora como passo inicial na abordagem terapêutica dessa patologia. Segue abaixo a classiicação:» Estádio I - O crescimento limitado aos ovários: Ia - Tumor limitado a um ovário, com cápsula íntegra, sem e com citologia peritoneal negativa; Ib Tumor em ambos os ovários, com cápsula íntegra, sem e com citologia peritoneal negativa; 130

7 Ic - Tumor que atinge a superfície de um ou de ambos os ovários, cápsula rota, ascite com células malignas ou lavagem peritoneal com citologia positiva;» Estádio II - Crescimento envolvendo um ou ambos os ovários, com extensão pélvica: IIa - Extensão e/ou metástases para o útero ou tubas uterinas com citologia peritoneal negativa; IIb - Extensão para outros tecidos pélvicos com citologia peritoneal negativa; IIc Tumor limitado à pelve, mas com citologia peritoneal positiva;» Estádio III - Tumor atingindo abdome superior: IIIa - Tumor grosseiramente limitado a pélvis, linfonodos negativos, mas a prova histológica microscópica de doença em superfícies abdominal peritoneal; IIIb - Implantes fora da pélvis na superfície peritoneal abdominal; implante não ultrapassa 2 cm de diâmetro e linfonodos são negativos; IIIc - Implantes abdominais de mais de 2 cm de diâmetro e/ou gânglios linfáticos positivos; Estádio IV Metástases a distância: em parênquima hepático e/ou derrame pleural com citologia positiva. 10. TRATAMENTO A base terapêutica no carcinoma de ovário é a cirurgia primária completa com estadiamento e retirada de toda a massa tumoral sem deixar doença residual macroscópica. Estádio I Cirurgia primária completa com estadiamento conforme descrito acima. Todas as coletas de lavados são absolutamente importantes, mesmo que pareça ao cirurgião ser o tumor coninado ao ovário. Realiza-se biópsia em áreas suspeitas. Em estádios iniciais e tumores com boa diferenciação histológica (Ia e Ib), o tratamento complementar não parece oferecer benefícios adicionais à cirurgia. Exceto a essas situações, a quimioterapia adjuvante sistêmica é indicada; Estádio II Cirurgia primária completa com excisão de toda a massa tumoral é praticamente sempre possível nesses casos. Tratamento adjuvante pós- 131

8 Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas Maternidade Escola Assis Chateaubriand operatório é indispensável, sendo a quimioterapia sistêmica o método de escolha; Estádio III Cirurgia primária continua sendo a terapêutica básica. O estadiamento completo e as remoções da maior quantidade de massa tumoral (cirurgia citorredutora), sem deixar doença residual macroscópica ou deixar a mínima possível, são os objetivos. O tratamento adjuvante é realizado por poliquimioterapia sistêmica; Estádio IV Tratamento cirúrgico ou poliquimioterápico exclusivo. Ainda é controverso o papel da citorredução nesse estadiamento, devendo ser usada apenas em casos individualizados. 11. prognóstico Dentre os principais fatores prognósticos oriundos de uma neoplasia de origem ovariana, podemos destacar a existência de dois grupos distintos. O primeiro é composto por fatores intrínsecos ao tumor, e não podemos agir sobre eles (tipo histológico e agressividade tumoral). O outro grupo é formado por ações terapêuticas instituídas pelos proissionais envolvidos. O principal é a qualidade da citorredução quando da primeira intervenção cirúrgica, sendo relevante não apenas o volume tumoral excisado, mas a extensão de tumor macroscopicamente visível que permaneceu após a cirurgia. Podemos também agir favoravelmente ao prognóstico da paciente se oferecermos a ela o melhor esquema de poliquimioterapia existente para seu tipo tumoral. 12. SEGUIMENTO Deverá ser feito por uma equipe multidisciplinar, composta por oncoginecologistas e oncologistas clínicos, devendo-se individualizar os casos de acordo com a gravidade e a chance de recidiva. No primeiro ano, recomenda-se exame físico e ginecológico a cada três meses, seguindo-se de avaliação semestral no segundo ano. Anualmente, deverão ser realizados os exames que seguem:» Raio X de tórax;» Ecograia abdominal total ou TC;» Provas de função hepática;» Citologia vaginal;» Colposcopia. 132

9 O CA 125 é um marcador tumoral eicaz para o acompanhamento de pacientes tratadas para a patologia epitelial ovariana. O aumento ou a queda de seus níveis séricos correlaciona-se com progressão ou remissão da doença em mais de 90% das pacientes. Sua elevação pode preceder em até 15 meses a recorrência da doença. 133

Manejo Ambulatorial de Massas Anexiais

Manejo Ambulatorial de Massas Anexiais Instituto Fernandes Figueira FIOCRUZ Departamento de Ginecologia Residência Médica Manejo Ambulatorial de Massas Anexiais Alberto Tavares Freitas Tania da Rocha Santos Abril de 2010 Introdução Representam

Leia mais

Faculdade de Medicina - UNISUL NEOPLASIAS DO OVÁRIO. Aula disponível no site: Rodrigo Dias Nunes

Faculdade de Medicina - UNISUL NEOPLASIAS DO OVÁRIO. Aula disponível no site:  Rodrigo Dias Nunes NEOPLASIAS DO OVÁRIO Aula disponível no site: www.rodrigodiasnunes.com.br Rodrigo Dias Nunes Epidemiologia > 50 anos Obesidade Nuligestas Não usaram anticoncepcionais orais Ingesta carne e gordura animal

Leia mais

Tumores Ginecológicos. Enfª Sabrina Rosa de Lima Departamento de Radioterapia Hospital Israelita Albert Einstein

Tumores Ginecológicos. Enfª Sabrina Rosa de Lima Departamento de Radioterapia Hospital Israelita Albert Einstein Tumores Ginecológicos Enfª Sabrina Rosa de Lima Departamento de Radioterapia Hospital Israelita Albert Einstein Tumores Ginecológicos Colo de útero Endométrio Ovário Sarcomas do corpo uterino Câncer de

Leia mais

TESTE DE AVALIAÇÃO. 02 novembro 2013 Duração: 30 minutos. Organização NOME: Escolha, por favor, a resposta que considera correta.

TESTE DE AVALIAÇÃO. 02 novembro 2013 Duração: 30 minutos. Organização NOME: Escolha, por favor, a resposta que considera correta. TESTE DE AVALIAÇÃO 02 novembro 2013 Duração: 30 minutos NOME: Escolha, por favor, a resposta que considera correta. 1. São indicação para a realização de RM todas as situações, excepto: ( 1 ) Mulher com

Leia mais

Tumores Malignos do Endométrio

Tumores Malignos do Endométrio Tumores Malignos do Endométrio Francisco José Candido dos Reis Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da F.M.R.P.U.S.P. Conteúdo Estrutura e fisiologia do endométrio Carcinogênese do endométrio Epidemiologia

Leia mais

Importância dos. em Ginecologia Ramon Andrade R2 Prof. Dr. Maurício Magalhães - Orientador

Importância dos. em Ginecologia Ramon Andrade R2 Prof. Dr. Maurício Magalhães - Orientador Importância dos marcadores tumorais em Ginecologia Ramon Andrade R2 Prof. Dr. Maurício Magalhães - Orientador Definição Macromoléculas (principalmente proteínas) Origem Gênese tumoral Resposta do organismo

Leia mais

Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização

Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização Andrey Cechin Boeno Professor da Escola de Medicina da PUCRS - Núcleo de Ginecologia e Obstetrícia Preceptor do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do

Leia mais

Lesões Ovarianas na Pré e Pós-Menopausa. Laura Massuco Pogorelsky Junho/2018

Lesões Ovarianas na Pré e Pós-Menopausa. Laura Massuco Pogorelsky Junho/2018 Lesões Ovarianas na Pré e Pós-Menopausa Laura Massuco Pogorelsky Junho/2018 INTRODUÇÃO Objetivo é determinar a etiologia mais provável Maioria das vezes é um desafio Anatomia Idade Status Reprodutivo ANATOMIA

Leia mais

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha. Tumores renais 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha As neoplasias do trato urinário em crianças quase sempre são malignas e localizam-se, em sua maioria, no rim. Os tumores de bexiga e uretra são bastante

Leia mais

06 A 08 DE NOVEMBRO DE 2014 PROGRAMA

06 A 08 DE NOVEMBRO DE 2014 PROGRAMA 06 A 08 DE NOVEMBRO DE 2014 PROGRAMA 06/11/14 QUINTA-FEIRA 08:30 08:37 Cerimônia de Abertura 08:37 08:45 Filme em homenagem ao cirurgião oncologista Fernando Campello Gentil 08:45 09:00 Patologia molecular

Leia mais

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação.

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. - Neoplasias- Neoplasias Benignas Neoplasias Malignas Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. Neoplasias Neoplasias Benignas PONTO DE VISTA CLÍNICO, EVOLUTIVO E DE COMPORTAMENTO

Leia mais

Oncologia. Caderno de Questões Prova Discursiva

Oncologia. Caderno de Questões Prova Discursiva Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 01 Mulher de 54 anos de idade, pré-menopausa, apresenta mamografia com lesão sólida de 1,3 cm no quadrante superior externo de mama esquerda e calcificações difusas

Leia mais

PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA III - GOB (MED075) APM/IMA/PRO 1 o Trimestre 2017/1

PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA III - GOB (MED075) APM/IMA/PRO 1 o Trimestre 2017/1 PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA III - GOB (MED075) APM/IMA/PRO 1 o Trimestre 2017/1 Caso Clínico 2 ID: Paciente M.A.P., do sexo feminino, 57 anos de idade, melanoderma, casada, do lar, natural de São Paulo.

Leia mais

TABELA DE PROCEDIMENTOS SUS

TABELA DE PROCEDIMENTOS SUS TABELA DE PROCEDIMENTOS SUS QUIMIOTERAPIA PALIATIVA: 03.04.02.015-0 - Quimioterapia Paliativa do Carcinoma de Nasofaringe avançado (estádio IV C ou doença recidivada) C11.0, C11.1, C11.2, C11.3, C11.8,

Leia mais

Preservação da fertilidade na mulher com cancro

Preservação da fertilidade na mulher com cancro Preservação da fertilidade na mulher com cancro Joana Magalhães Centro Hospitalar do Algarve Fertilidade na mulher Gonadotoxicidade direta Gonadotoxicidade indireta Lesão uterina Cirurgia Ginecológica

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 14. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 14. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 14 Profª. Lívia Bahia Controle do câncer do colo do útero e de mama na Atenção Básica Controle do câncer da mama O câncer de mama é o mais incidente em

Leia mais

Diagnóstico por Imagem em Oncologia

Diagnóstico por Imagem em Oncologia Diagnóstico por Imagem em Oncologia Jorge Elias Jr Linfoma não-hodgkin 1 Mamografia Sintomático x rastreamento Objetivos Discutir o papel dos métodos de imagem em oncologia Diferenciar o uso na confirmação

Leia mais

SUMÁRIO SOBRE A FEBRASGO 4 O QUE É 5 SINTOMAS 6 DIAGNÓSTICO 7 TRATAMENTO 8 ENTENDA A ENDOMETRIOSE 9 ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE

SUMÁRIO SOBRE A FEBRASGO 4 O QUE É 5 SINTOMAS 6 DIAGNÓSTICO 7 TRATAMENTO 8 ENTENDA A ENDOMETRIOSE 9 ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE ENDOMETRIOSE 1 SUMÁRIO SOBRE A FEBRASGO 4 O QUE É 5 SINTOMAS 6 DIAGNÓSTICO 7 TRATAMENTO 8 ENTENDA A ENDOMETRIOSE 9 ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE 10 ENDOMETRIOSE NA ADOLESCÊNCIA 11 3 SOBRE A FEBRASGO A

Leia mais

Tumores anexiais: O que valorizar?

Tumores anexiais: O que valorizar? Mariana Olival da Cunha marianaolival@ig.com.br Tumores anexiais: O que valorizar? Mariana Olival da Cunha (R2) Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo Epidemiologia 6 a neoplasia maligna mais freqüente Baixa

Leia mais

INTRODUÇÃO BOA LEITURA!

INTRODUÇÃO BOA LEITURA! INTRODUÇÃO A mulher é, sabidamente, a que mais procura manter a saúde em dia. Esse cuidado tem início logo na adolescência, com a primeira menstruação. É quando o ginecologista passa a fazer parte da rotina

Leia mais

ORGANIZADOR. Página 1 de 6

ORGANIZADOR. Página 1 de 6 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 Página de 6 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA ) Mulher de 6 anos, com prole constituída, optou por método contraceptivo cirúrgico. Após avaliar o caso, o médico

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem 01. Ressonância Margnética do Abdomen Imagem 02. Angiorressonância Abdominal Paciente masculino, 54 anos, obeso, assintomático, em acompanhamento

Leia mais

PRÉ-REQUISITO R4 ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA (403) ORGANIZADOR

PRÉ-REQUISITO R4 ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA (403) ORGANIZADOR RESIDÊNCIA MÉDICA (UERJ-FCM) 0 PRÉ-REQUISITO (R) / 0 PROVA ESCRITA PRÉ-REQUISITO R ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA (0) 0 RESIDÊNCIA MÉDICA (UERJ-FCM) 0 PRÉ-REQUISITO (R) / 0 PROVA ESCRITA OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA

Leia mais

Reunião GETH. Abril.2014

Reunião GETH. Abril.2014 Reunião GETH Abril.2014 Caso 1 Dr Sérgio Mancini Nicolau Caso I: Sexo feminino, 40 anos, casada, administradora História da Doença Atual: 2013 - Paciente sem queixas específicas, conta que irmã teve diagnóstico

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 Altera a Lei nº 11.664, de 29 de abril de 2008, para incluir a pesquisa de biomarcadores entre as ações destinadas à detecção precoce das neoplasias malignas de mama

Leia mais

CAPÍTULO 10. GRAVIDEZ ECTÓPICA: DIAGnÓSTICO PRECOCE. 1. DEfINIçãO:

CAPÍTULO 10. GRAVIDEZ ECTÓPICA: DIAGnÓSTICO PRECOCE. 1. DEfINIçãO: Unidade 3 - Ginecologia Gravidez Ectópica: Diagnóstico Precoce CAPÍTULO 10 GRAVIDEZ ECTÓPICA: DIAGnÓSTICO PRECOCE 1. DEfINIçãO: Implatação do ovo fora da cavidade endometrial, como, por exemplo, nas tubas,

Leia mais

QUESTÕES PROVA DISCURSIVA TEMA 2018

QUESTÕES PROVA DISCURSIVA TEMA 2018 QUESTÕES PROVA DISCURSIVA TEMA 2018 1) Paciente de 40 anos submetida à adenomastectomia bilateral com reconstrução imediata. Três semanas após procedimento queixa-se de dor abaixo da mama esquerda. Baseado

Leia mais

RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas

RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas Especializanda: Renata

Leia mais

II ENCONTRO DE RESIDENTES EM RADIOTERAPIA TATIANA S. YAMAMOTO HSPE SÃO PAULO, SP

II ENCONTRO DE RESIDENTES EM RADIOTERAPIA TATIANA S. YAMAMOTO HSPE SÃO PAULO, SP II ENCONTRO DE RESIDENTES EM RADIOTERAPIA TATIANA S. YAMAMOTO HSPE SÃO PAULO, SP 1 Epidemiologia Ca de endométrio é o tumor ginecológico de maior incidência nos países desenvolvidos do ocidente Corresponde

Leia mais

CAPÍTULO 18. MIOMAS SUBMUCOSOS: ESTADIAMEnTOS PARA TRATAMEnTO HISTEROSCÓPICO. 1. INTRODUçãO

CAPÍTULO 18. MIOMAS SUBMUCOSOS: ESTADIAMEnTOS PARA TRATAMEnTO HISTEROSCÓPICO. 1. INTRODUçãO CAPÍTULO 18 MIOMAS SUBMUCOSOS: ESTADIAMEnTOS PARA TRATAMEnTO HISTEROSCÓPICO 1. INTRODUçãO Leiomiomas uterinos são os tumores mais frequentes do trato genital feminino, clinicamente aparentes em 25% das

Leia mais

Microcarcinoma cervical-questões: Seguimento: igual ao da NIC III?

Microcarcinoma cervical-questões: Seguimento: igual ao da NIC III? Microcarcinoma cervical-questões: : igual ao da NIC III? Yara Furtado Professora assistente da UNIRIO Médica do Ambulatório de Patologia Cervical do Instituto de Ginecologia da UFRJ FIGO Committee on Ginecologic

Leia mais

Câncer de Endométrio Hereditário

Câncer de Endométrio Hereditário Disciplina de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo Coordenador do Serviço de Cirurgia Oncológica I Disciplina Eletiva de Fundamentos da Cirurgia Oncológica Professor Afiliado Abner Jorge Jácome Barrozo

Leia mais

ENDOMETRIOSE. marcoams - inomed

ENDOMETRIOSE. marcoams - inomed ENDOMETRIOSE CONCEITO Ectopia do tecido endometrial funcionante (glandular e/ou estroma) Souza,mam Incidência 10 a 15 % idade reprodutiva Mulheres inférteis 25 a 30% Mulheres assintomáticas 1 e 2 % Infertil

Leia mais

Histerectomia laparoscopica. Dr Namir Cavalli Cascavel Parana - Brasil

Histerectomia laparoscopica. Dr Namir Cavalli Cascavel Parana - Brasil Histerectomia laparoscopica Dr Namir Cavalli Cascavel Parana - Brasil Histerectomia Conceito - É a retirada do útero Histerectomia Tipos de histerectomia - Histerectomia total (retira o útero e o colo

Leia mais

Braquiterapia Ginecológica

Braquiterapia Ginecológica Braquiterapia Ginecológica Indicações e recomendações clínicas American Brachytherapy Society (ABS) European Society for Radiotherapy & Oncology (GEC-ESTRO) Rejane Carolina Franco Hospital Erasto Gaertner-

Leia mais

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV.

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV. DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO MARÇO 2014 GOVERNADOR DO ESTADO JAQUES WAGNER SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO EDELVINO DA SILVA GÓES FILHO REALIZAÇÃO COORDENADOR GERAL SONIA MAGNÓLIA LEMOS

Leia mais

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese Neoplasias Tópicos da Aula A. Neoplasia B. Carcinogênese C. Tipos de Neoplasia D. Características das Neoplasias E. Invasão e Metástase 2 Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese A. Neoplasia

Leia mais

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Hospital São Lucas SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA José Antônio de Figueiredo Pinto DEFINIÇÃO Lesão arredondada, menor que 3.0 cm

Leia mais

CHECK UP. Dr. Alisson Chianca Ginecologia Avançada. ATIVIDADE FÍSICA Previne o Câncer pg. 08. Sinônimo de Prevenção Contra o Câncer. pg.

CHECK UP. Dr. Alisson Chianca Ginecologia Avançada. ATIVIDADE FÍSICA Previne o Câncer pg. 08. Sinônimo de Prevenção Contra o Câncer. pg. CHECK UP Sinônimo de Prevenção Contra o Câncer pg. 05 Edição 02/2017 Eletronic Book ATIVIDADE FÍSICA Previne o Câncer pg. 08 Dr. Alisson Chianca Ginecologia Avançada 04 Infertilidade: Avaliação do Casal

Leia mais

08 de março 29 anos 1984 / 2013 D. Theolina de Andrade Junqueira

08 de março 29 anos 1984 / 2013 D. Theolina de Andrade Junqueira 08 de março 29 anos 1984 / 2013 D. Theolina de Andrade Junqueira Simone Elias Pós-doutorado em Radiologia Clínica Departamento de Ginecologia - Disciplina de Mastologia EPM/Unifesp Rastreamento populacional

Leia mais

Radioterapia baseada em evidência no tratamento adjuvante do Câncer de Endométrio: RT externa e/ou braquiterapia de fundo vaginal

Radioterapia baseada em evidência no tratamento adjuvante do Câncer de Endométrio: RT externa e/ou braquiterapia de fundo vaginal Radioterapia baseada em evidência no tratamento adjuvante do Câncer de Endométrio: RT externa e/ou braquiterapia de fundo vaginal Paulo Eduardo Novaes, MD, PhD Departamento de Radioterapia Hospital AC

Leia mais

Tudo o que você precisa saber

Tudo o que você precisa saber Tudo o que você precisa saber para identificar e tratar a doença. Equipe do Núcleo de Endometriose da Clínica da Mulher do H9J. Março é o mês de conscientização sobre a Endometriose. Uma doença que afeta

Leia mais

M.V. Natália Oyafuso Da Cruz Pet Care Centro Oncológico SP

M.V. Natália Oyafuso Da Cruz Pet Care Centro Oncológico SP M.V. Natália Oyafuso Da Cruz Pet Care Centro Oncológico SP 2018 Hiperadrenocorticismo hipófise dependente Hiperadrenocorticismo adrenal dependente Radioterapia para Hiperadrenocorticismo, tem indicação?

Leia mais

TUMOR LIMÍTROFE DE OVÁRIO: RELATO DE CASO

TUMOR LIMÍTROFE DE OVÁRIO: RELATO DE CASO TUMOR LIMÍTROFE DE OVÁRIO: RELATO DE CASO Guilherme Vieira Borchio Ribeiro¹, Heytor dos Santos Flora², Renata Cristina Taveira Azevedo³, Eliza Moreira de Mattos Tinoco 4. 1 Graduando em Medicina, FACIG,

Leia mais

Vida Você Mulher. O que é. Proteção. Público Alvo

Vida Você Mulher. O que é. Proteção. Público Alvo VIDA VOCÊ MULHER Vida Você Mulher O que é É um Seguro de Vida desenvolvido especialmente para o público feminino, com coberturas e serviços diferenciados. Proteção A segurada conta com coberturas diferenciadas,

Leia mais

SAÚDE MAMÁRIA E CÂNCER DE MAMA

SAÚDE MAMÁRIA E CÂNCER DE MAMA SAÚDE MAMÁRIA E CÂNCER DE MAMA Uma abordagem multidisciplinar Valdenrique Macêdo de Sousa Mastologista OUTUBRO ROSA Semana Nacional de Incentivo à Saúde Mamária Brasil Mausoléu do Soldado Constitucionalista

Leia mais

AULA 1: Introdução à Quimioterapia Antineoplásica

AULA 1: Introdução à Quimioterapia Antineoplásica FARMACOLOGIA DOS QUIMIOTERÁPICOS AULA 1: Introdução à Quimioterapia Antineoplásica Profª. MsC Daniele Cavalheiro Oliveira Zampar Farmacêutica Especialista em Oncologia - Sobrafo Campo Grande, 29/09/2012

Leia mais

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA PLANO DE CURSO GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Objetivos do Programa Tornar o médico residente em Obstetrícia e Ginecologia apto a promover a saúde e prevenir, diagnosticar e tratar as afecções relacionadas

Leia mais

Índice. Texto dra. Graziela...pag. 4 e 5. Texto Maria Nirvana Formiga...pag. 6. Texto dr. Renato Moretti...pag. 7. Dados e números...pag.

Índice. Texto dra. Graziela...pag. 4 e 5. Texto Maria Nirvana Formiga...pag. 6. Texto dr. Renato Moretti...pag. 7. Dados e números...pag. Índice Texto dra. Graziela...pag. 4 e 5 Texto Maria Nirvana Formiga...pag. 6 Texto dr. Renato Moretti...pag. 7 Dados e números...pag. 8 e 9 Dia Mundial...pag. 10 Palavras da presidente...pag. 11 Participantes...pag.

Leia mais

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2 Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos Aula Prá8ca Abdome 2 Obje8vos Qual a importância da caracterização de lesões através de exames de imagem? Como podemos caracterizar nódulos hepá8cos? Revisar os

Leia mais

Copyright Viseu. Thiago Regina Lucas Martinez Renato Souza Junior Tiago Shima. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Copyright Viseu. Thiago Regina Lucas Martinez Renato Souza Junior Tiago Shima. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Copyright Viseu Editor Capa Revisão Projeto Gráfico Thiago Regina Lucas Martinez Renato Souza Junior Tiago Shima Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de Góes Soligo, Adriana Manual da

Leia mais

ENDOMETRIOSE: CONHEÇA OS SINTOMAS E TRATAMENTOS

ENDOMETRIOSE: CONHEÇA OS SINTOMAS E TRATAMENTOS ENDOMETRIOSE: CONHEÇA OS SINTOMAS E TRATAMENTOS INTRODUÇÃO 3 ENDOMETRIOSE 5 ENDOMETRIOSE E GRAVIDEZ 11 A IMPORTÂNCIA DE CONTAR COM AJUDA ESPECIALIZADA EM FERTILIDADE 14 CONCLUSÃO 16 SOBRE A CLÍNICA ORIGEN

Leia mais

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença.

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença. CÂNCER DE MAMA O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. Também acomete homens,

Leia mais

SES - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE 2014 PROVA OBJETIVA

SES - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE 2014 PROVA OBJETIVA Esta prova contém 10 (dez) questões¹ discursivas. A forma definitiva das respostas deverá ser dada com caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta. Somente as respostas contidas no interior

Leia mais

Oncology, Department of Obstetrics and Gynecology, Stanford University School of Medicine, Stanford, CA, EUA

Oncology, Department of Obstetrics and Gynecology, Stanford University School of Medicine, Stanford, CA, EUA FIGO CANCER REPORT 2015 Câncer do ovário, tuba uterina e peritônio Jonathan S. Berek a, Christopher Crum b, Michael Friedlander c a Stanford Women s Cancer Center, Stanford Cancer Institute, Division of

Leia mais

Imagem da Semana: Ultrassonografia transvaginal

Imagem da Semana: Ultrassonografia transvaginal Imagem da Semana: Ultrassonografia transvaginal Imagem 01. Ultrassonografia transvaginal em topografia de ovário esquerdo. Paciente sexo feminino, 34 anos, G0P0A0, procura serviço de ginecologia relatando

Leia mais

Caso Clínico. Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome.

Caso Clínico. Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome. Caso Clínico Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome. Apendicite.

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA, ESTADIAMENTO E PREVENÇÃO DO CÂNCER

EPIDEMIOLOGIA, ESTADIAMENTO E PREVENÇÃO DO CÂNCER EPIDEMIOLOGIA, ESTADIAMENTO E PREVENÇÃO DO CÂNCER Felipe Trevisan Radioterapia HCFMRP USP Fevereiro / 2012 Epidemiologia Descritiva Incidência Mortalidade Analítica Estudo das causas das doenças Epidemiologia

Leia mais

IMAGIOLOGIA NOS TUMORES DE CÉLULAS RENAIS

IMAGIOLOGIA NOS TUMORES DE CÉLULAS RENAIS IMAGIOLOGIA NOS TUMORES DE CÉLULAS RENAIS Tiago Saldanha José Durães Serviço de Radiologia HEM - CHLO Curso de carcinoma de células renais Lisboa 2015 PAPEL DOS MÉTODOS DE IMAGEM Diagnóstico Estadiamento

Leia mais

TeleCondutas Nódulo de Tireoide

TeleCondutas Nódulo de Tireoide TeleCondutas Nódulo de Tireoide TelessaúdeRS-UFRGS Porto Alegre, 2018 Sumário Introdução Manifestação Clínica Diagnóstico Avaliação Inicial Indicação de PAAF Acompanhamento ecográfico de nódulo não puncionado

Leia mais

CANCRO GINECOLÓGICO PROTOCOLOS DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

CANCRO GINECOLÓGICO PROTOCOLOS DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA CANCRO GINECOLÓGICO PROTOCOLOS DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA Comissão de Redacção de Protocolos COORDENADORA Dr.ª Isabel Cabral Ginecologia Radioterapia Oncologia Médica Imagiologia Anatomia Patológica

Leia mais

Microcarcinoma: como seguir? Fábio Russomano IFF/Fiocruz Paranacolpo 25 a 27 de julho de 2013

Microcarcinoma: como seguir? Fábio Russomano IFF/Fiocruz Paranacolpo 25 a 27 de julho de 2013 Microcarcinoma: como seguir? Fábio Russomano IFF/Fiocruz Paranacolpo 25 a 27 de julho de 2013 Seguimento após tratamento de Ca IA1 É orientado pelo prognóstico Existe diferença entre a conização e a histerectomia?

Leia mais

Princípios de Cirurgia Oncológica

Princípios de Cirurgia Oncológica Princípios de Cirurgia Oncológica Wilson Luiz da Costa Junior Alessandro Landskron Diniz André Luís de Godoy Héber Salvador de Castro Ribeiro Igor de Correia Farias Antônio Moris Cury Filho Felipe José

Leia mais

CÂNCER CÉRVICO-UTERINO

CÂNCER CÉRVICO-UTERINO FACULDADE NOVO MILÊNIO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM CÂNCER CÉRVICO-UTERINO Alexandre L. P. da Costa Edgard Souto Silva Juliana Merlo Marcélia Alves Marcos Renan Marotto Marques Renato Rosalem Samara

Leia mais

LIGA ACADÊMICA DE ONCOLOGIA DO PIAUÍ

LIGA ACADÊMICA DE ONCOLOGIA DO PIAUÍ [Digite aqui] LIGA ACADÊMICA DE ONCOLOGIA DO PIAUÍ FILIADA À SOCIEDADE BRASILEIRA DE CANCEROLOGIA EDITAL 01/2018 PROCESSO SELETIVO APLICAÇÃO: 09 DE OUTUBRO DE 2018 CANDIDATO: TELEFONE PARA CONTATO: Não

Leia mais

Microcarcinoma do colo uterino Como seguir com segurança?

Microcarcinoma do colo uterino Como seguir com segurança? Como seguir com segurança? Yara Furtado Professora assistente da UNIRIO Médica dos Ambulatórios de Patologia Cervical e Vulvar do Instituto de Ginecologia da UFRJ Conceito Identificar um grupo de mulheres

Leia mais

PARECER CREMEC N.º 02/ /03/2019

PARECER CREMEC N.º 02/ /03/2019 PARECER CREMEC N.º 02/2019 11/03/2019 Protocolo CREMEC nº 14308/2018. Assunto: EXAME DE MAMOGRAFIA SEM SOLICITAÇÃO MÉDICA. Interessado: Secretário Adjunto da SESA. Parecerista: Cons. Helvécio Neves Feitosa.

Leia mais

Prevenção do Câncer. Enf.º Prof.ºKarin Scheffel

Prevenção do Câncer. Enf.º Prof.ºKarin Scheffel Prevenção do Câncer Enf.º Prof.ºKarin Scheffel A prevenção primária preocupa-se com a redução do risco ou a prevenção do aparecimento de câncer em pessoas saudáveis. A prevenção secundária envolve os esforços

Leia mais

Endometriose: Diagnóstico e Tratamento

Endometriose: Diagnóstico e Tratamento Endometriose: Diagnóstico e Tratamento Alysson Zanatta Diretor de Comunicação, Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Distrito Federal Doutor em Medicina, Faculdade de Medicina da Universidade de São

Leia mais

DENSIDADE MAMÁRIA. Risco de densidade mamária e cancro da mama

DENSIDADE MAMÁRIA. Risco de densidade mamária e cancro da mama DENSIDADE MAMÁRIA Pode já ter ouvido falar sobre a importância da densidade mamária numa mamografia, que surgiu como um fator de risco para o cancro da mama em mulheres. Mas o que é exatamente a densidade

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Médico atende, em um hospital de referência para procedimentos em endoscopia ginecológica no Sistema Único de Saúde (SUS), uma mulher de 32 anos, nuligesta, que se queixa

Leia mais

Mutações em ESR1 e DNA tumoral circulante

Mutações em ESR1 e DNA tumoral circulante Mutações em ESR1 e DNA tumoral circulante Diagnóstico de resistência ao tratamento endócrino CristianeC. B. A. Nimir cristiane.nimir@idengene.com.br Resistência molecular e heterogeneidade tumoral RESISTÊNCIA

Leia mais

Aula 10 Propedêutica Ginecológica IV: diagnósticos. Prof. Ricardo Mattos UNIG,

Aula 10 Propedêutica Ginecológica IV: diagnósticos. Prof. Ricardo Mattos UNIG, Saúde Integral da Mulher Aula 10 Propedêutica Ginecológica IV: diagnósticos colpocitológicos alterados Prof. Ricardo Mattos UNIG, 2009.1 Tríade Diagnóstica Colpocitologia (*Screening) Colposcopia Anatomopatologia

Leia mais

Hemorragia Genital na Pós-Menopausa

Hemorragia Genital na Pós-Menopausa Curso de Pós-Graduação em Geriatria Hemorragia Genital na Pós-Menopausa Avaliação e orientação diagnóstica Pedro Viana Pinto Introdução 5% motivos de consulta em Ginecologia Maioria dos casos têm etiologias

Leia mais

Profa. Dra. Margarida S. Matos

Profa. Dra. Margarida S. Matos Profa. Dra. Margarida S. Matos Objetivo da gestão NIC I Evitar uma possível progressão para câncer invasivo, considerando a possibilidade de evitar super tratamento de lesões que são susceptíveis de regressão.

Leia mais

TROCANDO IDÉIAS XV MICROCARCINOMA CERVICAL HISTERECTOMIA SIMPLES? Gutemberg Almeida Instituto de Ginecologia - UFRJ ABG Capítulo RJ

TROCANDO IDÉIAS XV MICROCARCINOMA CERVICAL HISTERECTOMIA SIMPLES? Gutemberg Almeida Instituto de Ginecologia - UFRJ ABG Capítulo RJ TROCANDO IDÉIAS XV MICROCARCINOMA CERVICAL HISTERECTOMIA SIMPLES? Gutemberg Almeida Instituto de Ginecologia - UFRJ ABG Capítulo RJ Microcarcinoma do Colo Uterino Incidência: 7% dos cânceres de colo uterino

Leia mais

A Cyrela Plano&Plano tem 50 dicas preciosas para a. prevenção do Câncer de Mama. É importante falar sem

A Cyrela Plano&Plano tem 50 dicas preciosas para a. prevenção do Câncer de Mama. É importante falar sem A Cyrela Plano&Plano tem 50 dicas preciosas para a prevenção do Câncer de Mama. É importante falar sem medo sobre o assunto com amigas, colegas de trabalho e familiares para que todas possam ter a oportunidade

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 15. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 15. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 15 Profª. Lívia Bahia Controle do câncer do colo do útero e de mama na Atenção Básica Controle do câncer da mama Exame Clínico das Mamas Métodos de imagem:

Leia mais

Dra. Mariana de A. C. Lautenschläger Dr. Milton Flávio Marques Lautenschläger Dr. Rafael Aron Schmerling

Dra. Mariana de A. C. Lautenschläger Dr. Milton Flávio Marques Lautenschläger Dr. Rafael Aron Schmerling Dra. Mariana de A. C. Lautenschläger Dr. Milton Flávio Marques Lautenschläger Dr. Rafael Aron Schmerling O que é Câncer Como isso acontece Por que é tão perigoso A proliferação do Câncer O Câncer pode

Leia mais

Ex-Presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia. Mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pelo IPTESP UFG

Ex-Presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia. Mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pelo IPTESP UFG Ex-Presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia Mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pelo IPTESP UFG Professor da Faculdade de Medicina da UFG. Sociedade Goiana de Ginecologia e

Leia mais

Discussão de Caso Clínico Nathalia Rossato

Discussão de Caso Clínico Nathalia Rossato Discussão de Caso Clínico Nathalia Rossato Gramado, 31 de agosto de 2018 Câncer de mama Inicial em paciente jovem Câncer de mama Inicial em paciente jovem IDENTIFICAÇÃO 02/09/2015 I.G.K., 33 anos, judia

Leia mais

A RELAÇÃO ENTRE O DIAGNÓSTICO PRECOCE E A MELHORIA NO PROGNÓSTICO DE CRIANÇAS COM CÂNCER

A RELAÇÃO ENTRE O DIAGNÓSTICO PRECOCE E A MELHORIA NO PROGNÓSTICO DE CRIANÇAS COM CÂNCER A RELAÇÃO ENTRE O DIAGNÓSTICO PRECOCE E A MELHORIA NO PROGNÓSTICO DE CRIANÇAS COM CÂNCER Débora V M A Duarte 1 ; Maine V A Confessor 2 1- Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande 2- DOCENTE/ ORIENTADOR

Leia mais

Emergências Oncológicas - Síndrome de. Compressão Medular na Emergência

Emergências Oncológicas - Síndrome de. Compressão Medular na Emergência Emergências Oncológicas - Síndrome de Compressão Medular na Emergência Autores e Afiliação: José Maurício S C Mota. Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, ex-médico assistente da Unidade de Emergência,

Leia mais

Prevenção e Tratamento

Prevenção e Tratamento Outubro mês do cancro da mama 1 - A PREVENÇÃO FAZ A DIFERENÇA Mama Saudável O cancro da mama é o cancro mais frequente na mulher e, em muitos países, é ainda a sua principal causa de morte. Na população

Leia mais

Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada (TC)

Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada (TC) Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada (TC) Imagem 01. Tomografia computadorizada de abdome Criança de 3 anos e 8 meses com dor abdominal há 2 semanas e massa abdominal, sem outros sinais e sintomas.

Leia mais

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso?

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Abordagem diagnóstica de um nódulo hepático o que o cirurgião deve saber? Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Maria Fernanda Arruda Almeida Radiologia

Leia mais

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC)

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC) Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC) Imagem 01. Tomografia computadorizada multislice abdominal, em corte axial, após administração de contraste iodado oral e endovenoso. Fase venosa portal

Leia mais

Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos

Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos Caso Clínico Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos Realização: Escola Brasileira de Mastologia Antônio Frasson, Francisco Pimentel e Ruffo de Freitas Autor do Caso Márden Pinheiro

Leia mais

TUMOR BORDERLINE DE OVÁRIO BILATERAL: RELATO DE CASO EM PACIENTE DE 29 ANOS DE IDADE

TUMOR BORDERLINE DE OVÁRIO BILATERAL: RELATO DE CASO EM PACIENTE DE 29 ANOS DE IDADE Hospital do Servidor Público Municipal TUMOR BORDERLINE DE OVÁRIO BILATERAL: RELATO DE CASO EM PACIENTE DE 29 ANOS DE IDADE ANDREA CASTRO CORRALLO SÃO PAULO 2012 Hospital do Servidor Público Municipal

Leia mais

Histerectomia laparoscopica Manejo contemporâneo nuevas tecnologias. Dr Namir Cavalli Cascavel Parana - Brasil

Histerectomia laparoscopica Manejo contemporâneo nuevas tecnologias. Dr Namir Cavalli Cascavel Parana - Brasil Histerectomia laparoscopica Manejo contemporâneo nuevas tecnologias Dr Namir Cavalli Cascavel Parana - Brasil Histerectomia História Histerectomia História Histerectomia - 1813 Histerectomia vaginal -

Leia mais

TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS. Pedro Cordeiro de Sá Filho

TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS. Pedro Cordeiro de Sá Filho TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS Pedro Cordeiro de Sá Filho Videoendoscopia Ginecológica Retorno as atividades Tempo cirúrgico Complicações Custos Cirurgia convencional X Videolaparoscopia Estética Pós-operatório

Leia mais

Noções de Oncologia. EO Karin Bienemann

Noções de Oncologia. EO Karin Bienemann Noções de Oncologia EO Karin Bienemann O Câncer representa uma causa importante de morbidez e mortalidade, gerador de efeitos que não se limitam apenas aos pacientes oncológicos, mas que se estendem principalmente

Leia mais

DIRETRIZES PARA O CÂNCER DE BEXIGA NÃO MÚSCULO INVASIVO

DIRETRIZES PARA O CÂNCER DE BEXIGA NÃO MÚSCULO INVASIVO DIRETRIZES PARA O CÂNCER DE BEXIGA NÃO MÚSCULO INVASIVO (Texto atualizado em Dezembro de 21) M. Babjuk, W. Oosterlinck, R. Sylvester, E. Kaasinen, A. Böhle, J. Palou, M. Rouprêt Eur Urol 211 Apr;59(4):584-94

Leia mais

Tratamento adjuvante sistêmico (como decidir)

Tratamento adjuvante sistêmico (como decidir) Tópicos atuais em câncer de mama Tratamento adjuvante sistêmico (como decidir) Dr. André Sasse Oncologista Clínico sasse@cevon.com.br Centro de Evidências em Oncologia HC UNICAMP Centro de Evidências em

Leia mais

CÂNCER PREVINIR É O MELHOR REMÉDIO

CÂNCER PREVINIR É O MELHOR REMÉDIO CÂNCER PREVINIR É O MELHOR REMÉDIO Drª Cléria Santiago de Ávila O QUE É O CÂNCER? Câncer é o nome dado a doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que se dividem rapidamente são agressivas

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA MARCADORES TUMORAIS: INDICAÇÕES CLÍNICAS

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA MARCADORES TUMORAIS: INDICAÇÕES CLÍNICAS PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA MARCADORES TUMORAIS: INDICAÇÕES CLÍNICAS SETEMBRO DE 2016 2 INTRODUÇÃO Prezados Doutores(as), Temos o prazer de compartilhar nossas newsletters científicas. Nesta edição,

Leia mais

Curso Técnico em Enfermagem

Curso Técnico em Enfermagem AULA 07 CÂNCER DE COLO DO ÚTERO Sinônimos: Câncer de Cérvice Uterina, Câncer do colo uterino O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,

Leia mais

Glândulas suprarrenais

Glândulas suprarrenais Estudo Imagiológico gico do Abdómen 16 -Glândulas suprarrenais Meios de estudo Principais aplicações clínicas 17-Aparelho genital Meios de estudo Principais aplicações clínicas Próstata, vesículas seminais

Leia mais

Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic Masses

Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic Masses Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Setor Abdome Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic

Leia mais