PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA PRESIDÊNCIA

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1 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA PRESIDÊNCIA RECURSO ESPECIAL N /001 RECORRENTE : Banco Alvorada S.A. ADVOGADOS : José Edgard da Cunha Bueno Filho e Outros RECORRIDO : Genival Veloso de França ADVOGADOS : Hernani Cesar de Castro Pacífico Vistos. Nos autos dos Recursos Extraordinários n /SP e /SP, ambos relatados pelo Min. Dias Toffoli, o Supremo Tribunal Federal, após concluir pela existência de repercussão geral da matéria constitucional alusiva ao direito adquirido e ato jurídico perfeito em face dos expurgos inflacionários supostamente ocorridos, respectivamente, nos Planos Bresser (Junho de 1987) e Verão (Janeiro e Fevereiro de 1989), e Collor I (Março de 1990), determinou o sobrestamento de todos os processos em que se discute os referidos temas, independentemente de juízo ou tribunal, até julgamento final da controvérsia. Por sua vez, idêntica determinação foi proferida pelo Min. Gilmar Mendes, nos autos do AI n /SP, especificamente quanto aos processos em que se discutem os expurgos inflacionários relacionados ao Plano Coltor II (janeiro de 1991). Pois bem, analisando o caso vertido nos presentes autos, verifico que o Acórdão recorrido (fls. 244/246), da relatoria do Des. Frederico Martinho da Nóbrega Coutinho, dispôs, justamente, sobre os temas relativos aos expurgos inflacionários do Plano Bresser. Logo, estreme de dúvida que as matérias julgadas no Acórdão supramencionado identificam-se com o objeto das repercussões gerais a que se referem as decisões do Supremo Tribunal Federal. Sendo assim, nos termos das decisões suspensivas, proferidas pela Corte Suprema nos autos do RE n /SP, RE /SP e do Al n /SP, determino o sobrestamento do presente processo até o julgamento definitivo da controvérsia no âmbito do Supremo Tribunal Federal.

2 À Coordenadoria Judiciária para adoção das providências cabíveis relativamente ao sobrestamento dos autos. Publique-se. Cumpra-se. João Pessoa, abril de 2011 DESEMBARGADOR(' BRAHAM LINCOLN DA CUNHA RAMOS PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAIBA

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4 . mirrios PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA PRESIDÊNCIA AÇÃO CAUTELAR N /004 REQUERENTE: Angela Barros Portela de Melo Lobato ADVOGADO: Jose Alves Cardoso REQUERIDO 01: Paulo Menezes escritório Imobiliario ADVOGADO: Danilo Felix Azevedo REQUERIDO 02: Pedro Soares dos Santos Filho ADVOGADO: Hamilton Costa REQUERIDO 03: Recol-Reais Contruções Ltda ADVOGADO: Claudio Freire Madruga REQUERIDO 04: Marcyvalda de Fatima Rafael Monteiro ADVOGADO: Luiz da Silva Alves Vistos etc. Cuida-se de medida cautelar ajuizada por Angela Barros Portela 410 de Melo Lobato em face de Paulo Menezes escritório lmobiliario e outros a fim de emprestar efeito suspensivo a recurso especial interposto, impugnando acórdão que negou provimento ao apelo e rejeitou os embargos declaratórios (fls. 61/67 e 79/82, respectivamente) pela Quarta Câmara Civel desta Corte de Justiça, nos autos da ação de obrigação de fazer. Apontou a presença dos requisitos de concessão liminar. Por derradeiro, pugnou pela concessão inaudita altera pars e pela suspensão dos efeitos do acórdão que manteve os termos da sentença. Citados os Requeridos, apenas Pedro Soares dos Santos Filho (fls. 120/125) e Recol-Reais Contruções Ltda (fls. 129/133), apresentaram resposta. É o que basta relatar. DECIDO trki

5 Para a concessão da medida cautelar, na espécie, hão que se verificar seus requisitos autorizadores, quais sejam: a fumaça do bom direito, o perigo em face da demora e a viabilidade do provimento que se busca emprestar efeito acautelatório. Muito bem. Mediante análise sumária, atenta-se que a presente medida acautelatória carece de premissa concessiva: a viabilidade de conhecimento do recurso especial que se persegue dar prosseguimento. Explicase. Ao examinar a presente medida, com a inadmissão do recurso especial, sob n /002, nos termos do art. 796 do CPC, i é inviável o pedido inserto. Neste norte, traz-se à colação jurisprudência do STJ, a saber: PROCESSUAL CIVIL. MEDIDA C,AUTELAR. PROCESSAMENTO DE RECURSO ESPECIAL RETIDO NA ORIGEM. AUSÈNCIA DE PERICULUNI IN MORA. 1. O provimento cautelar torna necessária a presença conjunta dos requisitos do fumus boni juris, do periculum in mora e, ainda, da viabilidade de conhecimento do recurso especial que se busca dar prosseguimento na origem. i--] 4. Agravo regimental não provido.' PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. MEDIDA CAUTELAR. PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO A RECURSO ESPECIAL. IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. CORREÇÃO MONETÁRIA. CARACTERIZAÇÃO DOS PRESSUPOSTOS CAUTELARES ESPECÍFICOS. MEDIDA CAUTELAR PROCEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL PREJUDICADO. I. A propositura de ações cautelares no Superior Tribunal de Justiça tem sido admitida apenas em casos excepcionais, para fins de assegurar a eficácia da prestação.jurisdicional futura, em sede de recurso especial. tendo por finalidade a "proteção de direito suscetível de grave dano de incerta reparação. ou ainda destinadas a garantir a eficácia da ulterior decisão da causa" (art. 34, V, do RISTJ). 2. A atribuição de efeito suspensivo a recurso especial, perseguida em cautelar incidental, deve ainda satisfazer cumulativamente os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora, além de já ter sido o especial admitido pela Corte de origem. [...] 6. Medida cautelar julgada procedente? A par disso, frente à ausência de premissa autorizadora de concessão dos efeitos acauteladores, resta despicienda a análise de existência dos demais requisitos supra. Art O procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente. AgRgnaMC148481DE, AGRAVO REGIMENTAL NA MEDIDA CAUTELAR 2008.' Relator(a) AilinistroCASTRO MEIRA (1125) Órgão Julgador 12 - SEGUNDA TURMA Data do Julgamento 20:11'2008 Data da Publicação/Fonte DJe 12112/2008.., - 3 Ministra DENISE ARRUDA (1126). Die 02/02/2010.

6 Ante o exposto, nos termos do art.-267, VI 4 do CPC, extingo a cautelar, sem resolução do mérito. Publique-se. Intime-se. /.? João Pessoa, 16 de maio de 2011 DESEMBARGADOR ABRAHAM LINCOLN DA CUNHA RAMOS 1 PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA II D An. 267 Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual:

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