RADIOLOGIA DO ABDOME. Prof. Lucas Gennaro

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1 RADIOLOGIA DO ABDOME Prof. Lucas Gennaro

2 RADIOLOGIA DO ABDOME OBJETIVOS: 1) Semiologia radiológica do abdome. - Terminologia utilizada na descrição radiológica - Métodos de imagem para avaliação do abdome 2) Análise da radiografia simples de abdome - Conhecer padrões normais e principais alterações 3) Avaliação do conteúdo abdominal - Anatomia radiológica - Principais indicações dos métodos de imagem

3 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME TERMINOLOGIA UTILIZADA NA DESCRIÇÃO RADIOLÓGICA: 1- DENSIDADE: - RADIOLOGIA CONVENCIONAL a) Radiotransparente ou radioluscente b) Hipotransparente c) Radiopaca - TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA a) Hipodensa (atenuação baixa e negativa) b) Hiperdensa c) Isodensa d) Se utilizado meio de contraste: Hipercaptante / hipervascular ; hipocaptante / hipovascular ; Espontaneamente densa Densidade mista

4 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME TERMINOLOGIA UTILIZADA NA DESCRIÇÃO RADIOLÓGICA: 2- CONTORNOS / FORMATO / MEDIDAS 3- LIMITES *Nota: em relação a estruturas tubulares (TGI, vasos, ureteres, árvore traqueobrônquica, cavidade uterina e tubas) preenchidas por meio de contraste (bário / iodo), podemos acrescentar: Trajeto / perviedade Calibre Falha de enchimento

5 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME TERMINOLOGIA UTILIZADA NA DESCRIÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA: (De acordo com a transmissão sonora) - Anecóico - Hipoecóico / hipoecogênico - Ecogênico / Hiperecóico / Hiperecogênico Obs: Cálculos, calcificações, ossos e gases são ecogênicos com grande redução do som, produzindo sombra acústica posterior, que não permite a visualização de imagens abaixo dessas estruturas. TERMINOLOGIA UTILIZADA NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: - Isointensa - Hipointensa - Hiperintensa Obs: Calcificações e gases, pelas propriedades físicas em geral, produzem imagens que se caracterizam pela ausência de sinal.

6 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Radiografia simples - Radiografia contrastada 2) ULTRASSONOGRAFIA 3) TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 4) RESSONANCIA MAGNÉTICA

7 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL

8 AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO ABDOMINAL RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: - Conhecer os padrões de - Identificar alterações radiológicas uma radiografia normal

9 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Radiografia simples de abdome: a) Ampla disponibilidade, baixo custo e fácil realização. b) Métodos seccionais (CT, US, MRI) x Método bidimensional 3D 2D c) 4 densidades básicas: gás, gordura, líquido e cálcio (metal*).

10 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Radiografia simples de abdome:

11 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Radiografia simples de abdome: Imagens obtidas preferencialmente em apneia ou fim da expiração Tipos de incidência variam conforme indicação Radiografia panorâmica em decúbito dorsal Radiografia em posição ortostática

12 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Radiografia simples de abdome: Incide na crista ilíaca e deve incluir sínfise púbica, polo superior dos Rins e flancos.

13 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Radiografia simples de abdome: Utilizada na rotina para abdome agudo. Identificação de pneumoperitônio e níveis hidroaéreos. **Radiografia de tórax

14 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Avaliação limitada de órgãos sólidos: forma e tamanho (exceto tumores grandes com efeito de massa). - Rins: tamanho e localização com técnica adequada (3 3,5 corpos vertebrais). Bexiga identificada se em repleção adequada. - Planos de gordura do retroperitônio delimitam contornos de órgãos abdominais (exceto pacientes magros / crianças ou líquido). - Trato gastrintestinal: identificado quando há gás no interior (útil na identificação de obstrução e diferenciação entre cólon e delgado localização e padrão mucoso).

15 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Indicações frequentes: A) Pesquisa de cálculos (preparo intestinal prévio). Aproximadamente 90% radiopacos Sensibilidade de 50%

16 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Indicações frequentes: B) Avaliação de dor abdominal: Em geral conjunto de incidências (rotina para abdome agudo) que inclui: Radiografia de tórax ortostático. Radiografias de abdome: ortostático e decúbito dorsal (pelo menos 2 incidências)

17 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Indicações frequentes: B) Avaliação de dor abdominal: Apesar de fornecer informações limitadas, existem principais situações úteis: Suspeita clínica de obstrução intestinal Suspeita de abdome agudo perfurativo Localização de corpo estranho ingerido

18 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME Radiografia de tórax ortostático: - Afastar causas torácicas de dor abdominal - Melhor incidência para identificação de pneumoperitônio

19 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME - Radiografias de abdome: Ortostático e decúbito dorsal.

20 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO ABDOMINAL PELA RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME

21 AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO ABDOMINAL RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: - Atenção sistemática: ossos, tecidos moles, bases pulmonares, órgãos abdominais e padrão de distribuição dos gases intestinais. - OSSOS: lesões (blásticas / líticas), fraturas e artropatias (ex: EA). - ÓRGÃOS ABDOMINAIS E TECIDOS MOLES: Visualização depende do contraste existente entre estruturas contíguas. Fígado gordura pararrenal anterior líquido apagamento margem inferior. Pancreas calficiações Rins gordura perirrenal Bexiga Músculo psoas massa retroepritoneal / abscesso / líquido

22 AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO ABDOMINAL RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: - Atenção sistemática: ossos, tecidos moles, bases pulmonares, órgãos abdominais e padrão de distribuição dos gases intestinais. - OSSOS: lesões (blásticas / líticas), fraturas e artropatias (ex: EA). - ÓRGÃOS ABDOMINAIS E TECIDOS MOLES: Visualização depende do contraste existente entre estruturas contíguas. Fígado gordura pararrenal anterior líquido apagamento margem inferior. Pancreas calficiações Rins gordura perirrenal Bexiga Músculo psoas massa retroepritoneal / abscesso / líquido

23 AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO ABDOMINAL RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: - Atenção sistemática: ossos, tecidos moles, bases pulmonares, órgãos abdominais e padrão de distribuição dos gases intestinais. - OSSOS: lesões (blásticas / líticas), fraturas e artropatias (ex: EA). - ÓRGÃOS ABDOMINAIS E TECIDOS MOLES: Visualização depende do contraste existente entre estruturas contíguas. Fígado gordura pararrenal anterior líquido apagamento margem inferior. Pancreas calficiações Rins gordura perirrenal Bexigo Músculo psoas massa retroepritoneal / abscesso / líquido

24 AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO ABDOMINAL RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: - Atenção sistemática: ossos, tecidos moles, bases pulmonares, órgãos abdominais e padrão de distribuição dos gases intestinais. - OSSOS: lesões (blásticas / líticas), fraturas e artropatias (ex: EA). - ÓRGÃOS ABDOMINAIS E TECIDOS MOLES: Visualização depende do contraste existente entre estruturas contíguas. Fígado gordura pararrenal anterior líquido apagamento margem inferior. Pancreas calficiações Rins gordura perirrenal Bexigo Músculo psoas massa retroepritoneal / abscesso / líquido

25 AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO ABDOMINAL RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: - Atenção sistemática: ossos, tecidos moles, bases pulmonares, órgãos abdominais e padrão de distribuição dos gases intestinais. - OSSOS: lesões (blásticas / líticas), fraturas e artropatias (ex: EA). - ÓRGÃOS ABDOMINAIS E TECIDOS MOLES: Visualização depende do contraste existente entre estruturas contíguas. Fígado gordura pararrenal anterior líquido apagamento margem inferior. Pancreas calficiações Rins gordura perirrenal Bexiga Músculo psoas massa retroepritoneal / abscesso / líquido

26 AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO ABDOMINAL RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: - DISTRIBUIÇÃO DOS GASES Pontos de referência (bolha gástrica, bulbo duodenal, flexura hepática e esplênica do cólon e ampola retal) localiza estruturas e identifica deslocamentos. Alças de delgado em condições não patológicas, geralmente tem pouco gás. Cólon contem gás e fezes - CALCIFICAÇÕES Em alguns casos são bastante específicas (apendicolito / apendicite). Granulomas baço e fígado. Miomas calcificados. Calcificações vasculares. Cálculos renais e de vesícula biliar. Calcificações da pancreatite crônica.

27 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME Jejuno-ileo: 3cm Cólon: 6 cm Ceco: 9 cm

28 AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO ABDOMINAL RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: - DISTRIBUIÇÃO DOS GASES Pontos de referência (bolha gástrica, bulbo duodenal, flexura hepática e esplênica do cólon e ampola retal) localiza estruturas e identifica deslocamentos. Alças de delgado em condições não patológicas, geralmente tem pouco gás. Cólon contem gás e fezes - CALCIFICAÇÕES Em alguns casos são bastante específicas (apendicolito / apendicite). Granulomas baço e fígado. Miomas calcificados. Calcificações vasculares. Cálculos renais e de vesícula biliar. Calcificações da pancreatite crônica.

29 AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO ABDOMINAL RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: - DISTRIBUIÇÃO DOS GASES Pontos de referência (bolha gástrica, bulbo duodenal, flexura hepática e esplênica do cólon e ampola retal) localiza estruturas e identifica deslocamentos. Alças de delgado em condições não patológicas, geralmente tem pouco gás. Cólon contem gás e fezes - CALCIFICAÇÕES Em alguns casos são bastante específicas (apendicolito / apendicite). Granulomas baço e fígado. Miomas calcificados. Calcificações vasculares. Cálculos renais e de vesícula biliar. Calcificações da pancreatite crônica.

30 RADIOLOGIA DO ABDOME ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO Prof. Lucas Gennaro

31 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO INTRODUÇÃO: Síndrome caracterizada por dor abdominal de inicio súbito, que necessita de intervenção médica (clínica ou cirúrgica) de urgência. Representa uma das síndromes clínicas mais comuns na prática diária, correspondendo a cerca de 5 10 % dos atendimentos em serviços de urgência de emergência, exigindo abordagem rápida e precisa. O diagnóstico etiológico é de extrema importância, pois o atraso na identificação e tratamento, piora o prognóstico, aumentando a morbidade e mortalidade. Diagnósticos diferenciais incluem uma variedade de doenças.

32 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO: De acordo com a localização da dor e sintomas associados

33 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO: Com base achados clínicos e laboratoriais, devemos decidir se exames de imagem são necessários para confirmar a suspeita diagnóstica e decidir o tratamento O tipo de exame solicitado depende exclusivamente da suspeita clínica. De acordo com a etiologia, o abdome agudo é classificado em: - Inflamatório - Perfurativo - Obstrutivo - Vascular / Hemorrágico - Ginecológico

34 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO CLASSIFICAÇÃO: (varia conforme autores diferentes) INFLAMATÓRIO PERFURATIVO OBSTRUTIVO VASCULAR / HEMORRÁGICO Apendicite Ulcera péptica Invaginação Isquemia mesentérica DIP GINECOLOGICO Diverticulite Diverticulo colônico Tumor Infarto omental Torção ovariana Colecistite Tumor Bridas / Volvo Rotura de AAA Gestação ectópica Pancreatite DII Hernia Coagulopatias Cisto hemorrágico

35 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM: Não existe consenso sobre a melhor abordagem. 1) Radiologia convencional Comumente utilizado na avaliação inicial (baixo custo e amplamente disponível.) Baixa sensibilidade para a maioria das causa de dor abdominal Especialmente útil em 3 situações: - Obstrução intestinal - Perfuração de viscera oca - Ingestão de corpo estranho.

36 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM: Não existe consenso sobre a melhor abordagem. 2) Ultrassonografia Baixo custo, ausência de radiação, possibilidade de realização a beira do leito. Importante papel na avaliação das vias biliares, aparelho urinário, emergências ginecológicas e apendicite. Distensão abdominal / obesidade / experiência do médico radiologista são fatores limitantes. Otimiza e racionaliza o uso da TC

37 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM: Não existe consenso sobre a melhor abordagem. 3) TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Método que apresenta a maior acurácia para identificação da causa de dor abdominal (sensibilidade / especificidade de 95%) Maior sensibilidade que radiologia convencional na determinação da presença, nível e causa dos quadros obstrutivos. Uso de TC sem contraste tem sido proposto como método alternativo à radiologia simples para avaliação inicial de pacientes com quadro de abdome agudo. Não esquecer de pesar risco/benefício de acordo com a suspeita clínica (radiação ionizante e uso de contraste iodado)

38 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM: Não existe consenso sobre a melhor abordagem. 4) RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: Alternativa em situações que US foi inconclusiva e TC deve ser evitada - GESTANTES / CRIANÇAS Acurácia semelhante a TC para abdome agudo inflamatório. Alto custo e baixa disponibilidade Maior tempo de exame

39 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO INCIDÊNCIAS PARA O ESTUDO DO ABDOME AGUDO (ROTINA DE ABDOME AGUDO RAA) A rotina radiológica é composta pelas seguintes incidências: radiografia de tórax em PA ortostática, AP de abdome em decúbito dorsal e AP de abdome em posição ortostática.

40 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO INCIDÊNCIAS PARA O ESTUDO DO ABDOME AGUDO (ROTINA DE ABDOME AGUDO RAA) Por que é feita radiografia de tórax? - Determinar doenças do tórax que podem cursar com dor abdominal e simular quadro de abdome agudo (ex: pneumonia de lobos inferiores, pneumotórax, dissecção de aorta) - Algumas afecções abdominais podem cursar com complicações pulmonares (ex: derrame pleural em pacientes com pancreatite aguda) - Pneumoperitônio pode ser observado no contorno inferior do diafragma na incidência em PA de tórax (paciente deve permanecer em ortostase previamente ao exame para que o gás ocupe a região subdiafragmática).

41 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO INCIDÊNCIAS PARA O ESTUDO DO ABDOME AGUDO (ROTINA DE ABDOME AGUDO RAA) Por que é feita radiografia de tórax? - Determinar doenças do tórax que podem cursar com dor abdominal e simular quadro de abdome agudo

42 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO INCIDÊNCIAS PARA O ESTUDO DO ABDOME AGUDO (ROTINA DE ABDOME AGUDO RAA) Por que é feita radiografia de tórax? - Algumas afecções abdominais podem cursar com complicações pulmonares

43 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO INCIDÊNCIAS PARA O ESTUDO DO ABDOME AGUDO (ROTINA DE ABDOME AGUDO RAA) Por que é feita radiografia de tórax? - Pneumoperitônio pode ser observado no contorno inferior do diafragma na incidência em PA de tórax (paciente deve permanecer em ortostase previamente ao exame para que o gás ocupe a região subdiafragmática).

44 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO INCIDÊNCIAS PARA O ESTUDO DO ABDOME AGUDO (ROTINA DE ABDOME AGUDO RAA) Incidências complementares: - Pacientes debilitados ou incapazes de ficar sentado ou em pé, pode ser realizada radiografia de tórax em AP (decúbito dorsal) e exame de abdome em decúbito lateral esquerdo com raios horizontais (DLERH) incidência que também pode demonstrar peumoperitônio inclusive em casos duvidosos.

45 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO INCIDÊNCIAS PARA O ESTUDO DO ABDOME AGUDO (ROTINA DE ABDOME AGUDO RAA) Sinais que devem ser buscados nas radiografias quando da suspeita de abdome agudo: - Pneumoperitônio ou sinal do crescente: traduz rotura de víscera oca (em casos duvidosos e com forte suspeita, realizar incidência complementar DLERH)

46 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO INCIDÊNCIAS PARA O ESTUDO DO ABDOME AGUDO (ROTINA DE ABDOME AGUDO RAA) Sinais que devem ser buscados nas radiografias quando da suspeita de abdome agudo: - Apagamento / Velamento da borda externa do psoas e lojas renais : traduz acometimento do retroperitônio

47 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO INCIDÊNCIAS PARA O ESTUDO DO ABDOME AGUDO (ROTINA DE ABDOME AGUDO RAA) Sinais que devem ser buscados nas radiografias quando da suspeita de abdome agudo: - Ausência de gás na ampola retal / presença de níveis líquidos / distensão de alças intestinais: traduz obstrução

48 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO INCIDÊNCIAS PARA O ESTUDO DO ABDOME AGUDO (ROTINA DE ABDOME AGUDO RAA) Sinais que devem ser buscados nas radiografias quando da suspeita de abdome agudo: - Alça sentinela: alça que se encontra fixa, edemaciada e distendida.

49 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO INCIDÊNCIAS PARA O ESTUDO DO ABDOME AGUDO (ROTINA DE ABDOME AGUDO RAA) Sinais que devem ser buscados nas radiografias quando da suspeita de abdome agudo: - Volvo ou sinal do grão de café: ocorre secundariamente à torção de alça sobre o próprio eixo.

50 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO INCIDÊNCIAS PARA O ESTUDO DO ABDOME AGUDO (ROTINA DE ABDOME AGUDO RAA) Sinais que devem ser buscados nas radiografias quando da suspeita de abdome agudo: - Sinal de Riegler: ocorre pela presença de ar entre alças no caso de perfuração intestinal

51 ABDOME AGUDO NÃO TRAUMÁTICO INCIDÊNCIAS PARA O ESTUDO DO ABDOME AGUDO (ROTINA DE ABDOME AGUDO RAA) Sinais que devem ser buscados nas radiografias quando da suspeita de abdome agudo: - Retropneumoperitônio: ar no espaço retroperitoneal (pode destacar bem o rim e o psoas)

52 RADIOLOGIA DO ABDOME CASOS CLÍNICOS

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64 RADIOLOGIA DO ABDOME FIM

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