RADIOLOGIA DO ABDOME. Prof. Lucas Gennaro

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1 RADIOLOGIA DO ABDOME Prof. Lucas Gennaro

2 RADIOLOGIA DO ABDOME OBJETIVOS: 1) Semiologia radiológica do abdome. - Terminologia utilizada na descrição radiológica - Métodos de imagem para avaliação do abdome 2) Análise da radiografia simples de abdome - Conhecer padrões normais e principais alterações 3) Avaliação do conteúdo abdominal - Anatomia radiológica - Principais indicações dos métodos de imagem

3 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME TERMINOLOGIA UTILIZADA NA DESCRIÇÃO RADIOLÓGICA: 1- DENSIDADE: - RADIOLOGIA CONVENCIONAL a) Radiotransparente ou radioluscente b) Hipotransparente c) Radiopaca - TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA a) Hipodensa (atenuação baixa e negativa) b) Hiperdensa c) Isodensa d) Se utilizado meio de contraste: Hipercaptante / hipervascular ; hipocaptante / hipovascular ; Espontaneamente densa Densidade mista

4 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME TERMINOLOGIA UTILIZADA NA DESCRIÇÃO RADIOLÓGICA: 2- CONTORNOS / FORMATO / MEDIDAS 3- LIMITES *Nota: em relação a estruturas tubulares (TGI, vasos, ureteres, árvore traquiobrônquica, cavidade uterina e tubas) preenchidas por meio de contraste (bário / iodo), podemos acrescentar: Trajeto / perviedade Calibre Falha de enchimento

5 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME TERMINOLOGIA UTILIZADA NA DESCRIÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA: (De acordo com a transmissão sonora) - Anecóico - Hipoecóico / hipoecogênico - Ecogênico / Hiperecóico / Hiperecogênico Obs: Cálculos, calcificações, ossos e gases são ecogênicos com grande redução do som, produzindo sombra acústica posterior, que não permite a visualização de imagens abaixo dessas estruturas. TERMINOLOGIA UTILIZADA NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: - Isointensa - Hipointensa - Hiperintensa Obs: Calcificações e gases, pelas propriedades físicas em geral, produzem imagens que se caracterizam pela ausência de sinal.

6 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Radiografia simples - Radiografia contrastada 2) ULTRASSONOGRAFIA 3) TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 4) RESSONANCIA MAGNÉTICA

7 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL

8 RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: - Conhecer os padrões de - Identificar alterações radiológicas uma radiografia normal

9 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Radiografia simples de abdome: a) Ampla disponibilidade, baixo custo e fácil realização. b) Métodos seccionais (CT, US, MRI) x Método bidimensional 3D 2D c) 4 densidades básicas: gás, gordura, líquido e cálcio (metal*).

10 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Radiografia simples de abdome:

11 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Radiografia simples de abdome: Imagens obtidas preferencialmente em apneia ou fim da expiração Tipos de incidência variam conforme indicação Radiografia panorâmica em decúbito dorsal Radiografia em posição ortostática

12 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Radiografia simples de abdome: Incide na crista ilíaca e deve incluir sínfise púbica, polo superior dos Rins e flancos.

13 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Radiografia simples de abdome: Utilizada na rotina para abdome agudo. Identificação de pneumoperitônio e níveis hidroaéreos. **Radiografia de tórax

14 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Avaliação limitada de órgãos sólidos: forma e tamanho (exceto tumores grandes com efeito de massa). - Rins: tamanho e localização com técnica adequada (3 3,5 corpos vertebrais). Bexiga identificada se em repleção adequada. - Planos de gordura do retroperitônio delimitam contornos de órgãos abdominais (exceto pacientes magros / crianças ou líquido). - Trato gastrintestinal: identificado quando há gás no interior (útil na identificação de obstrução e diferenciação entre cólon e delgado localização e padrão mucoso).

15 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Indicações frequentes: A) Pesquisa de cálculos (preparo intestinal prévio). Aproximadamente 90% radiopacos Sensibilidade de 50%

16 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Indicações frequentes: B) Avaliação de dor abdominal: Em geral conjunto de incidências (rotina para abdome agudo) que inclui: Radiografia de tórax ortostático. Radiografias de abdome: ortostático e decúbito dorsal (pelo menos 2 incidências)

17 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Indicações frequentes: B) Avaliação de dor abdominal: Apesar de fornecer informações limitadas, existem principais situações úteis: Suspeita clínica de obstrução intestinal Suspeita de abdome agudo perfurativo Localização de corpo estranho ingerido

18 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME Radiografia de tórax ortostático: - Afastar causas torácicas de dor abdominal - Melhor incidência para identificação de pneumoperitônio

19 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME - Radiografias de abdome: Ortostático e decúbito dorsal.

20 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO ABDOMINAL PELA RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME

21 RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: - Atenção sistemática: ossos, tecidos moles, bases pulmonares, órgãos abdominais e padrão de distribuição dos gases intestinais. - OSSOS: lesões (blásticas / líticas), fraturas e artropatias (ex: EA). - ÓRGÃOS ABDOMINAIS E TECIDOS MOLES: Visualização depende do contraste existente entre estruturas contíguas. Fígado gordura pararrenal anterior líquido apagamento margem inferior. Pancreas calficiações Rins gordura perirrenal Bexiga Músculo psoas massa retroepritoneal / abscesso / líquido

22 RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: - Atenção sistemática: ossos, tecidos moles, bases pulmonares, órgãos abdominais e padrão de distribuição dos gases intestinais. - OSSOS: lesões (blásticas / líticas), fraturas e artropatias (ex: EA). - ÓRGÃOS ABDOMINAIS E TECIDOS MOLES: Visualização depende do contraste existente entre estruturas contíguas. Fígado gordura pararrenal anterior líquido apagamento margem inferior. Pancreas calficiações Rins gordura perirrenal Bexigo Músculo psoas massa retroepritoneal / abscesso / líquido

23 RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: - Atenção sistemática: ossos, tecidos moles, bases pulmonares, órgãos abdominais e padrão de distribuição dos gases intestinais. - OSSOS: lesões (blásticas / líticas), fraturas e artropatias (ex: EA). - ÓRGÃOS ABDOMINAIS E TECIDOS MOLES: Visualização depende do contraste existente entre estruturas contíguas. Fígado gordura pararrenal anterior líquido apagamento margem inferior. Pancreas calficiações Rins gordura perirrenal Bexiga Músculo psoas massa retroepritoneal / abscesso / líquido

24 RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: - DISTRIBUIÇÃO DOS GASES Pontos de referência (bolha gástrica, bulbo duodenal, flexura hepática e esplênica do cólon e ampola retal) localiza estruturas e identifica deslocamentos. Alças de delgado em condições não patológicas, geralmente tem pouco gás. Cólon contem gás e fezes - CALCIFICAÇÕES Em alguns casos são bastante específicas (apendicolito / apendicite). Granulomas baço e fígado. Miomas calcificados. Calcificações vasculares. Cálculos renais e de vesícula biliar. Calcificações da pancreatite crônica.

25 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME Jejuno-ileo: 3cm Cólon: 6 cm Ceco: 9 cm

26 RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME: - DISTRIBUIÇÃO DOS GASES Pontos de referência (bolha gástrica, bulbo duodenal, flexura hepática e esplênica do cólon e ampola retal) localiza estruturas e identifica deslocamentos. Alças de delgado em condições não patológicas, geralmente tem pouco gás. Cólon contem gás e fezes - CALCIFICAÇÕES Em alguns casos são bastante específicas (apendicolito / apendicite). Granulomas baço e fígado. Miomas calcificados. Calcificações vasculares. Cálculos renais e de vesícula biliar. Calcificações da pancreatite crônica.

27 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL - Radiografia contrastada: Avaliação do TGI e GU: contraste opacifica interior de alças ou sistema coletor. Meios de contraste: bário (oral e retal) e iodo (oral, E.V. ou injetados diretamente arvore biliar ou trato genitourinário). Radiografias seriadas documentando progressão do meio de contraste.

28 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL (Radiografia contrastada): - Deglutograma / videodeglutograma: Avaliação dinâmica da deglutição com fluoroscopia. Constraste baritado em diversas consistências. Identificação de alterações funcionais / anatômicas Indicações: Disfagia orofaríngea, pneumonia aspirativa, dças neurológicas, massas cervicais afetando deglutição.

29 SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA DO ABDOME MÉTODOS DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DO ABDOME: 1) RADIOLOGIA CONVENCIONAL (Radiografia contrastada): - Deglutograma / videodeglutograma:

30 6) TRATO GASTRINTESTINAL: Estudo por métodos radiológicos e não radiológicos: RADIOLÓGICOS SEED TRÂNSITO INTESTINAL ENTEROTC ENTERORM ENEMA / CLISTER OPACO COLONOGRAFIA POR TC NÃO-RADIOLÓGICOS EDA CÁPSULA ENDOSCÓPICA COLONOSCOPIA

31 TRATO GASTRINTESTINAL (Estudos contrastados) - SEED, trânsito intestinal, clister / enema opaco - Meio de contraste baritado (sufato de bário) - Aparelho de fluoroscopia com intensificador de imagem - SEED e trânsito intestinal: contraste via oral - Enema / clister opaco: via retal - Trajeto do contraste acompanhado por fluoroscopia. Radiografias são obtidas para documentação. - Meio de contraste molda a cavidade do órgão (duplo contraste alterações mais sutis de mucosa e distensibilidade).

32 TRATO GASTRINTESTINAL (Estudos contrastados) - Contra-indicação ao meio de contraste baritado: 1) Obstrução colônica 2) Megacólon tóxico, diverticulite aguda e doenças inflamatórias intestinais quando há risco de perfuração. 3) Presença de fístula entérica para o interior da cavidade abdominal 4) Pacientes debilitados / desidratados

33 TRATO GASTRINTESTINAL: (SEED) - Trato digestório superior (esôfago, estômago e duodeno até o ângulo de Treitz) - Preparo: jejum / preferencialmente manhã (evitar acúmulo de secreção) - Técnica: contraste único ou duplo - Indicações: EDA avaliação da superfície mucosa com alta acurácia, possibilidades de biópsia e terapêutica SEED atualmente método complementar a EDA. Indicado para estudo pré e pós-operatório de doenças gatroesofagianas; avaliação dinâmica (fluoroscopia) e estática da deglutição, contrações esofagianas, esvaziamento gástrico e peristaltismo de alças.

34 TRATO GASTRINTESTINAL: (SEED) - Trato digestório superior (esôfago, estômago e duodeno até o ângulo de Treitz)

35 - Esofagograma / Seriografia Esôfago, Estômago e Duodeno (SEED)

36 TRATO GASTRINTESTINAL: (SEED) Anatomia Radiológica Esôfago 3 segmentos: cervical, torácico e abdominal Esôfago torácico: pregas mucosas longitudinais (análise cheio e vazio) Transição esofagogástrica (refluxo e hérnia).

37 TRATO GASTRINTESTINAL: (SEED) Doenças Esôfago Manifestam-se por meio de 6 lesões fundamentais: estenose, dilatação, divertículos, falhas de enchimento, desvio e úlceras. 1) Estenose 2) Dilatação 3) Divertículos 4) Falhas de enchimento 5) Desvios 6) Úlceras

38 TRATO GASTRINTESTINAL: (SEED) Doenças Esôfago 1) Divertículos: Zenker (faríngeo): mais comum. Decorre do aumento da pressão intraluminal durante a fase faríngea da deglutição (distúrbio do esfíncter esofágico superior) - herniação da mucosa pela área de maior fragilidade entre a porção inferior do m. constritor da faringe e o m. cricofaríngeo (triângulo de Killian)

39 TRATO GASTRINTESTINAL: (SEED) Doenças Esôfago 1) Divertículos: Tração (terço médio) complicação de TB Epifrênico (terço inferior) Dilatação da porção inferior por aumento persistente da pressão intra-luminal.

40 TRATO GASTRINTESTINAL: (SEED) Doenças Esôfago 2)Distúrbios motores do esôfago: Primários acalasia, espasmo esofagiano difuso (contrações simultâneas não peristálticas) e variantes (presbiesôfago, esôfago em quebre-nozes, EEI hipertônico.) Secundário Doenças do colágeno (esclerodermia, LES, polimiosite), doenças musculares (m. gravis), doenças neurológicas, doenças infecciosas e metabólicas (DM, hipotireoidismo)

41 TRATO GASTRINTESTINAL: (SEED) Doenças Esôfago 3) Hérnia do hiato esofagiano Passagem de segmento gástrico para região acima do diafragma (3 tipos) - Deslizamento (JEG e fundo gástrico herniados) - Paraesofágica (fundo gástrico) - Mista

42 TRATO GASTRINTESTINAL: (SEED) Doenças Esôfago 5) Hérnia do hiato esofagiano - Deslizamento (JEG e fundo gástrico herniados) - Paraesofágica ou deslizamento ( fundo gástrico) - Mista

43 TRATO GASTRINTESTINAL: (TRÂNSITO INTESTINAL, ENTEROTC, ENTERORM) - Avaliação do duodeno, jejuno, íleo e transição ileo-cólica. - Segmento do trato gastrintestinal menos acessível por estudo endoscópicos, o que torna a avaliação por métodos de imagem especialmente importante. - Transito intestinal: Bário e iodo - Enterotomografia: contrastes positivos (bário e iodo); contrates neutros - Enterorressonancia: contrastes neutros (ou negativos). Nota: Estudos endoscópicos > sensibilidade para identificação de inflamação leve restrita a mucosa. Não identifica alterações extra-entéricas.

44 TRATO GASTRINTESTINAL: (TRÂNSITO INTESTINAL) - Avaliação do duodeno, jejuno, íleo e transição ileo-cólica. - Preparo: mesmo indicado para SEED - Técnica: contraste baritado ingerido, feitas radiografias seriadas, acompanhando a progressão a partir do duodeno até válvula ileocecal. Tempo de transito variável (30 min 6 horas). Eventualmente pode ser usado duplo contraste. - Indicações: dor abdominal inexplicada, diarreia crônica, suboclusão jejunoileal, hemorragia digestiva (após excluir lesão alta ou colônica), pósoperatório.

45 TRATO GASTRINTESTINAL: (TRÂNSITO INTESTINAL) Anatomia Radiológica Jejuno e íleo Diferenciação pelo tipo de relevo mucoso e topografia 1) Jejuno - pregas transversais (coniventes ou Kerckring), com relevo mucoso mais proeminente localizado no QSE 2) Íleo pregas longitudinais, de aspecto tubular, com relevo menos proeminente, localizado no QID.

46 - Transito intestinal

47 TRATO GASTRINTESTINAL: (ENTEROTC, ENTERORM) - Técnica: Utilização de grande volume de contraste oral para distensão intestinal + imagens de alta resolução (multiplanar) - Indicação: avaliação e acompanhamento em casos de suspeita ou com diagnóstico confirmado de DII (especialmente Crohn); sangramento gastrintestinal oculto, suboclusão intestinal, angina mesentérica e pesquisa de neoplasias de delgado. - Principal diferença para exames convencionais de CT e RM: distensão de alças por contraste oral antes do inicio do exame. - Uso de contraste endovenoso (iodo e gadolínio): demonstram alterações vasculares, aumentando a sensibilidade do método.

48 TRATO GASTRINTESTINAL: (ENTEROTC, ENTERORM) - Tipos de contraste via oral: TC: positivos (iodados e baritados) deixam o conteúdo denso;

49 TRATO GASTRINTESTINAL: (ENTEROTC, ENTERORM) - Tipos de contraste via oral: TC: neutros (PEG e manitol) densidade de água (preferíveis, pois não obscurecem realce da mucosa após injeção de contraste E.V.)

50 TRATO GASTRINTESTINAL: (ENTEROTC, ENTERORM) - Tipos de contraste via oral: RM: neutros (PEG e manitol) intensidade de sinal semelhante a água + sequências rápidas para aquisição

51 TRATO GASTRINTESTINAL: Doenças Jejuno e íleo Principais manifestações radiológicas incluem falhas de enchimento, perda do pregueado mucoso, estenoses, dilatações, divertículos, espessamento de pregas mucosas, fístulas e floculação do meio de contraste. De modo geral, lesões de delgado apresentam-se de modo semelhante. Forma e topografia da lesão podem orientar para investigação etiológica. (Ex: infecção por E. stercoralis predomina no delgado proximal; Crohn, linfoma, TB, infeccões Salmonella e Campylobacter, comprometem com maior frequência o íleo terminal. Diagnóstico final Biópsia

52 TRATO GASTRINTESTINAL: Doenças Jejuno e íleo EnteroCT / EnteroRM x trânsito intestinal: apresentam maior sensibilidade especificidade EnteroCT / EnteroRM x cápsula endoscópica: sensibilidade semelhante, porém mais especificidade para caracterização das lesões. Combinação enterografia (pode subestimar doença mucosa) + estudo endoscópico convencional (ileoscopia com biopsia): melhor estratégia para diagnóstico e acompanhamento Nota: cápsula endoscópica contraindicada na suspeita de suboclusão por estenose

53 TRATO GASTRINTESTINAL: Doenças Jejuno e íleo EnteroCT x EnteroRM Sensibilidade semelhante para identificar doença em atividade e eventuais complicações. Atividade inflamatória é caracterizada por espessamento parietal com acentuação do realce mucoso.

54 TRATO GASTRINTESTINAL: Doenças Jejuno e íleo EnteroCT x EnteroRM Sensibilidade semelhante para identificar doença em atividade e eventuais complicações. Atividade inflamatória é caracterizada por espessamento parietal com acentuação do realce mucoso.

55 TRATO GASTRINTESTINAL: Doenças Jejuno e íleo EnteroCT x EnteroRM

56 TRATO GASTRINTESTINAL: Doenças Jejuno e íleo EnteroCT x EnteroRM EnteroCT: Rápido tempo de aquisição / alta resolução espacial X radiação EnteroRM: Ausência de radiação ionizante (pacientes jovens) / melhor identificação de fibrose (decorrente de inflamação crônica) / superior para avaliação de fístulas X alto custo / maior tempo de exame (artefatos de movimento)

57 TRATO GASTRINTESTINAL: Doenças Jejuno e íleo EnteroCT x EnteroRM

58 TRATO GASTRINTESTINAL: (CLISTER / ENEMA OPACO E COLONOCT) - Estudo radiológico do cólon. - Enema / clister opaco: uso de bário único ou com duplo contraste (injeção de ar). Utilização de ar > para detecção de pequenas lesões como pólipos erosões superficiais e úlceras. - Colonografia por tomografia: utilizado injeção de ar por meio de sonda até obter distensão adequada, semelhante ao enema com duplo contraste (porem sem a utilização de bário) Nota: Estudo de colonoscopia convencional > sensibilidade para identificação de pequenas lesões (< 5mm) e inflamação leve restrita a mucosa. Não identifica alterações extra-colônicas.

59 TRATO GASTRINTESTINAL: (ENEMA / CLISTER OPACO) - Avaliação do cólon. - Preparo: inclui dieta leve na antevéspera, sem resíduos e com grande ingesta de líquido, associado ao uso de laxantes. Jejum a partir da noite anterior ao exame. Nota: fundamental preparo adequado para um bom exame. A presença de resíduos alimentares prejudica o estudo da mucosa. - Técnica: radiografia simples em AP (avaliação do preparo intestinal e visualização de outras alterações) introdução de bário de baixa densidade (diluído) com mudança de decúbito para a progressão do contraste retirada do excesso de contraste e acompanhamento da progressão do meio de contraste até o ceco infla-se lentamente com ar obtidas radiografias seriadas com mudança de decúbito. - Indicações: rastreamento e diagnóstico de câncer colorretal, avaliação de doença diverticular, magacólon, doença inflamatória intestinal (RCUI) e sangramento intestinal baixo

60 TRATO GASTRINTESTINAL: (ENEMA / CLISTER OPACO) Anatomia radiológica Cólon O cólon faz o emoldurado das alças intestinais. Os segmentos possuem um pregueado mucoso mais largo e com haustrações Divisões: ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, sigmoide e reto.

61 - Enema / Clister opaco

62 TRATO GASTRINTESTINAL: (ENEMA / CLISTER OPACO)

63 TRATO GASTRINTESTINAL: (COLONOGRAFIA POR TOMOGRAFIA) - Preparo: (semelhante ao clister / enema opaco) - Técnica: por meio de sonda retal procede-se insuflação do cólon até obter distensão adequada adquirida imagens em decúbito ventral e dorsal (necessário para melhor diferenciar resíduos sólidos X pólipos; e avaliação de toda circunferência do cólon) imagens são processadas com software específico para navegação no lúmen colônico (simulando colonoscopia óptica)

64 TRATO GASTRINTESTINAL: (COLONOGRAFIA POR TOMOGRAFIA)

65 TRATO GASTRINTESTINAL: (COLONOGRAFIA POR TOMOGRAFIA) - Indicação: rastreamento do câncer colorretal (detecção de pólipos), avaliação de cólon proximal em pacientes com tumor estenosante já diagnosticado no cólon distal (afastar tumores sincrônicos); complementar a colonoscopia convencional inconclusiva (alterações que impedem a progressão do aparelho: acentuada tortuosidade do cólon ou doença diverticular) Nota: este exame não permite avaliação adequada do comprometimento da superfície mucosa por DII. - Procedimento rápido (10 min), reprodutível e com elevada acuraria para pólipos > 5 mm. Minimamente invasivo e com possibilidade de avaliar todo o cólon, mesmo em caso de lesões estenosantes. Permite avaliação de lesões extra-intestinais e em geral é bem tolerado sem sedação. - Desvantagem em relação a colonoscopia convencional: impossibilidade de realizar biópsia. Além disso, em condições inadequadas de preparo, resíduos podem simular pólipos ou obscurecer lesões

66 FIM

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