Eleições e o Mercado de Capitais. Relatório produzido em parceria entre Econsult e DXI.

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1 Eleições e o Mercado de Capitais Relatório produzido em parceria entre Econsult e DXI.

2 Introdução O presente relatório visa analisar a relação entre as eleições presidenciais de 2002 até 2014 e o desempenho, respectivo a cada pleito, de índices do mercado financeiro. Para tanto são elucidadas os perfis e principais propostas dos candidatos de maior expressividade nas pesquisas eleitorais, a afinidade destas com o mercado, a eventual influência, ou não, que a preferência popular a determinado candidato presidencial teve nos índices econômicos e qual foi a resposta do mercado após os resultados das eleições. Candidatos Dilma Rousseff Eleições Presidenciais de 2014 Dilma Roussef, atual presidente do Brasil, lutará para se reeleger nas eleições de outubro. Entre as principais propostas para sua reeleição está o aumento de vagas em escolas públicas em período integral, o crescimento do Programa Mais Médico e também a expansão de programas educacionais de nível técnico como o PRONATEC. Dilma se demonstrou amplamente desfavorável à autonomia institucional do Banco Central revelando que isto seria entregar o Brasil nas mãos dos banqueiros e já garantiu que se reeleita iria mudar o Ministro da Fazenda. Marina Silva Marina Silva se tornou candidata à presidência da República nas eleições de 2014 após a morte de Eduardo Campos, candidato oficial ao cargo pela coligação Unida pelo Brasil encabeçada pelo PSB. A candidata se comprometeu a manter as principais conquistas dos últimos governos como a estabilização macroeconômica e o Bolsa Família. Marina é a favor da independência do Banco Central com metas definidas em lei e promete a volta do tripé macroeconômico.

3 Aécio Neves Neto de Tancredo Neves e candidato a presidência pelo PSDB, Aécio Neves começou sua carreira política trabalhando como secretario pessoal de seu avô. Foi eleito duas vezes governador deste estado obtendo a maior taxa de aprovação entre todos os governadores em Foi eleito senador nas em As principais propostas do seu plano de governo consistem em universalizar o acesso a educação básica, aumentar as vagas em cursos técnicos e criar um programa que conceda bolsas a estudantes do ensino médio em instituições privadas. Na saúde Aécio promete melhorar o programa Mais Médico e aumentar a rede Unidades de Pronto Atendimento. No campo econômico Aécio se compromete a manter a inflação no centro da meta, o cumprimento das medidas do tripé macroeconômico e também defende a autonomia do Banco Central para que este não seja alvo de interesses políticos. Expectativas de mercado As eleições de 2002 haviam sido as últimas em que o resultado das pesquisas exerceu influência significativa sobre o mercado. Em 2014, no entanto, o mau humor dos investidores em relação à candidata governista vem fazendo com que alterações nas intenções de voto sejam acompanhadas de grandes oscilações no mercado. O mercado de câmbio, especificamente, se relaciona com as expectativas de fuga ou atração de capitais. Em geral, especula-se que em caso de vitória da oposição, haverá reação positiva por parte do mercado, que irá investir mais no país, gerando um influxo de recursos, que irá valorizar o real. A vitória da atual governante, por outro lado, poderia impulsionar uma forte saída de capital, desvalorizando a moeda doméstica frente ao dólar. Ou seja, quando a candidata Dilma aumenta a vantagem, espera-se que o preço. do dólar suba. Quando a vantagem é diminuída, espera-se que o dólar caia. Importante citar que a variação no cambio dependerá das mudanças do novo governante em relação ao Banco Central que poderá ou não continuar atuando no mercado. No que diz respeito ao Ibovespa, o que se observa é também uma relação inversa com o desempenho da candidata Dilma Rousseff nas intenções de votos. Ou seja, o índice responde com alta quando a petista desempenha mal pesquisas eleitorais, com significativas valorizações das ações das empresas estatais, sobretudo a Petrobrás, e queda quando a candidata aparece favorita na preferência do eleitorado. Infere-se uma aversão do mercado à reeleição da presidenta Dilma.

4 Fonte: BMF&Bovespa. Elaboração: Econsult. Nota: Dados de 02 de Janeiro a 19 de Setembro de Desde março, quando foram lançadas as primeiras pesquisas eleitorais até o mês de julho, momento em que se iniciaram as campanhas presidenciais, o Índice Bovespa passou de 45 para 55 mil pontos mesmo em meio ao enfraquecimento dos dados econômicos. No dia 10 de julho, a inflação em 12 meses, medida pelo IPCA ultrapassou o teto da meta de 6,5% e ainda assim o Ibovespa operou em alta de 1,79% deixando clara a influência do cenário político em suas oscilações. Esse quadro foi ainda mais acentuado com a entrada da Marina na disputa presidencial ao passo que ameaçava o favoritismo de Dilma Rousseff. No dia 18 de agosto, o Datafolha apresentou a primeira pesquisa feita com Marina como candidata na qual já aparecia como vencedora no segundo turno. Nesse mesmo dia o Ibovespa apresentou elevação de 2,12%, a maior alta diária em um mês. Ainda em agosto, no dia 26, quando a pesquisa do Ibope apontou que Dilma teria mais votos que Marina no primeiro turno 34% a 29%- mas, mesmo assim, perderia no segundo turno com 36% a 45% de votos, respectivamente, o mercado abriu com alta de 0,40% e a Petrobrás valorizada em 1,30%. Em contrapartida, a pesquisa publicada no dia 10 de setembro na qual a Marina ganhava no segundo turno, porém mostrava sinais de recuperação da preferência pública o Ibovespa registrou baixa significativa de 5,20%. Dessa forma, à medida que se aproximava dos dias da votação e a preferência da Marina nas pesquisas aumentava enquanto que a de Aécio e, principalmente, de Dilma caiam de forma mais ou menos significativa, o mercado respondia positivamente.

5 As eleições e a reação do mercado: Comportamento da Petrobrás e da Eletrobrás O período eleitoral é sempre um momento de diversas expectativas e de grande ansiedade para os brasileiros, independentemente dos candidatos para cada cargo. A esperança de uma possível mudança de governo ou a torcida pela permanência do mesmo são motivos de muitos debates entre todos os setores da economia. O comportamento não é diferente no mercado acionário, onde os papéis apresentam grande volatilidade nos meses próximos à eleição. Claramente, algumas ações são mais sensíveis a este cenário e, com frequência, respondem mais rapidamente a cada debate político ou a cada notícia de forte impacto. No entanto, são as pesquisas eleitorais (PEs) que mais afetam o comportamento na bolsa de valores que, em geral, são percebidas no mesmo dia ou no dia seguinte em que a pesquisa é divulgada. Dois dos destaques durante o período pré-eleitoral de 2014 pertencem a duas companhias estatais, a Petrobrás e a Eletrobrás. Ambas responderam expressivamente às PEs divulgadas pelo Ibope e pelo Datafolha, as mais importantes realizadas no Brasil.

6 Nesse contexto, o mercado brasileiro em 2014 apresentou uma clara preferência pela alternância de governo. A preferência é percebida pelas significativas valorizações apresentadas pelas ações das duas empresas após as PEs, quando estas indicavam maior probabilidade de transição da presidência da República, e pelas depreciações acumuladas quando as pesquisas apontavam para a permanência da atual presidente. As ações da Petrobrás (PETR4) foram negociadas, em média, a R$ 22,02 após a divulgação das pesquisas, quando estas indicavam uma maior probabilidade de vitória da candidata Marina Silva em comparação à atual presidente Dilma. Em contrapartida, as mesmas ações estavam sendo negociadas ao valor médio de R$ 17,44 quando as pesquisas indicavam o contrário. A diferença de preços é de 26%, mostrando que o mercado espera uma alta valorização caso se concretize a mudança de governo. O comportamento foi análogo em relação aos papéis da Eletrobrás (ELET6), cujas ações estavam sendo negocias em média a R$ 11,57 quando as pesquisas indicavam Marina como a próxima presidente e a R$ 9,96 quando apontavam vitória mais provável de Dilma. A diferença, neste caso, totaliza 16%.

7 A alta desses ativos não está relacionada apenas com a candidata do PSB, mas também é perceptível quando comparado com o candidato Aécio Neves. Embora nunca tenha se mantido à frente da presidente Dilma nas PEs, sempre que o candidato este a menos de 10 pontos percentuais de chances de vitória, as ações das duas empresas se mantinham 10% mais valorizadas. O comportamento do mercado, no entanto, foi significativamente generalizado. Apesar de as ações das companhias citadas terem apresentado duas das mais altas valorizações, o Índice Bovespa, que representa a situação das principais empresas listadas na bolsa de valores brasileira, também seguiu a mesma trajetória, mesmo que em menor magnitude. No comparativo entre a intenção de votos no primeiro turno entre Dilma e Oposição (considerada como a soma das intenções de voto no Aécio e na Marina), o Ibovespa apresentou média de pontos após as pesquisas indicarem maior probabilidade de transição de governo, valor muito maior do que os pontos registrados quando a pesquisa indicava o contrário. A diferença entre as pontuações é de 12,5%.

8 Análise Histórica de Eleições Nas próximas paginas, serão feitas analises sobre as eleições passadas. De 2002 a 2010, cada eleição teve sua particularidade e relação com o mercado de capitais. Serão analisados os perfis dos candidatos e suas propostas de governo. A partir de alguns índices analisamos a expectativa do mercado em relação chance de cada candidato chegar ao poder. Em seguida, analisaremos o desfecho pós-eleição, onde veremos como o mercado se comportou após o resultado. Candidatos Lula Eleições Presidenciais de 2002 Após três tentativas consecutivas de chegar à presidência (em 1989, 1994, e 1998), Lula chegou para as eleições de 2002 com algumas mudanças substanciais. O programa de governo de Lula, inicialmente, defendia políticas típicas do Partido dos Trabalhadores (PT), como a redução dos juros, fim das privatizações, política industrial, reforma agrária, tributação alta para grandes fortunas, reforma previdenciária, crescimento e geração de emprego, entre outras propostas. Além disso, existiam propostas mais moderadas, como rigor fiscal, estabilidade econômica, manutenção do superávit primário e honra aos contratos nacionais e internacionais. As propostas do candidato eram, em geral, motivo de preocupação por parte do mercado, que reagia de forma negativa à medida que Lula avançava nas intenções de voto. Serra O programa de governo de Serra defendia certa continuidade em relação ao governo de FHC, com enfoque nas políticas voltadas para manter a estabilidade, melhoria nos serviços públicos, em especial a saúde e a segurança, além do compromisso com o crescimento econômico. Serra defendia, ainda, reforma tributária, defesa da indústria nacional (incluindo políticas de substituição de importações), investimentos em tecnologia e manutenção do tripé econômico. Apesar de não considerá-lo ideal, o mercado tinha preferência por Serra em relação aos demais candidatos.

9 Expectativas de mercado Desde a primeira pesquisa de intenção de voto divulgada em 2002, Lula apareceu como favorito à presidência. Na pesquisa do Datafolha, publicada no dia 04/01/2002, Lula apareceu com 30% das intensões de voto, enquanto Garotinho tinha 11%, Ciro Gomes 10% e Serra 7%. O mercado apostava contra Lula e a favor de Serra, de forma que quando a vantagem do candidato petista em relação a Serra aumentava, os preços das ações caíam, em especial, os de empresas estatais. Situação semelhante ocorria com a cotação do Ibovespa. O gráfico abaixo relaciona a diferença de intenção de votos entre Lula e Serra nas pesquisas Datafolha do primeiro turno e a cotação do Ibovespa. É possível perceber a relação inversa entre a vantagem de Lula em relação a Serra e o preço das ações, mostrando o mau humor do mercado em relação ao candidato do PT:

10 O mercado de câmbio também reagiu em função das eleições. A fuga de capitais oriunda do chamado Risco-Lula fez com que o preço de compra do dólar apresentasse uma trajetória ascendente ao longo de 2002, que se intensificou próximo ao período das eleições, quando a vitória de Lula já era dada como certa. Fonte: Banco Central do Brasil; Elaboração: Econsult Fonte: Datafolha e Yahoo Finance Elaboração: Econsult Desfecho Pós-Eleição No primeiro ano de mandato, Lula seguiu mais os compromissos conservadores da Carta ao povo brasileiro do que os ideais de seu partido, tendo inclusive entrado em conflito com sua base aliada. No congresso, se aliou ao PMDB, mostrando novamente o contraste com o que era esperado pelo mercado. Convencido de que o presidente eleito não apresentava riscos, o mercado se recuperou das quedas oriundas do risco-lula e em função do bom momento que o país passou a viver. O mercado de capitais se recuperou rapidamente das quedas causadas pelo risco-lula. O mercado cambial

11 também se recuperou. Como o governo não tomou nenhuma medida que justificasse a saída de capitais e, ao contrário, atraiu investimentos, o câmbio passou a se valorizar, com o preço de compra do dólar em trajetória decrescente. Fonte: Banco Central do Brasil; Elaboração: Econsult Candidatos Lula Eleições Presidenciais de 2006 Candidato à reeleição pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva teve seu primeiro mandato marcado pela reversão de expectativas do ponto de vista da condução econômica do Brasil, ganhando certa confiança do mercado, se comparado à conjuntura do ano de Suas principais propostas eram de dar continuidade à redução na taxa básica de juros (que caíram de um pico de 26,3% no início do mandato para 13,19% ao final do mandato, segundo o Banco Central), incentivar a política de crédito e aprofundar as políticas sociais do primeiro mandato.

12 Geraldo Alckmin Geraldo Alckmin, do PSDB, era o principal candidato adversário de Lula. Em seu programa de governo, o tucano empunhou a bandeira da reforma tributária aliado ao crescimento econômico e da eficiência no setor público. Além disso, Geraldo Alckmin explorou o bem sucedido plano de estabilização econômica do Plano Real na década de 1990, quando o PSDB estava na presidência da república, e a crise política vivenciada pelo PT em função do Mensalão. Expectativas de Mercado Comparado com 2002, as eleições não causaram impactos de grande proporção no mercado financeiro. Uma das explicações para tal fato é o ganho de confiança de setores do mercado, queda na taxa de juros e controle da inflação. Outra explicação é o cenário externo favorável, com alta dos preços das commodities. Até outubro de 2006, a pontuação mais baixa do Índice Bovespa foi de ,31 pontos e a mais alta foi de ,29 pontos, uma diferença de 20,3 pontos percentuais. Ainda assim, em períodos que indicavam uma melhora nas pesquisas para o candidato Geraldo Alckmin, a bolsa respondia positivamente, indicando uma preferência do mercado ao tucano, explicado pel o per fil me nos int Fonte: BM&F BovespaElaboração: Econsult erv enc ioni sta do par tid o.

13 O câmbio real-dólar queda em todo o período compreendido entre 2004 e O dólar encerrou as vésperas das eleições ao valor de R$ 2,17, muito inferior aos R$ 2,88 registrados no início de Fonte: Banco Central do Brasil; Elaboração: Econsult Desfecho Pós-Eleição Com a reeleição do presidente Lula, o cenário econômico se manteve na mesma trajetória dos últimos dois anos antes das eleições de Em dezembro de 2007 o índice Bovespa marcou pontos confirmando o movimento de alta. O dólar, embora tenha recuado de forma mais amena, encerrou o mesmo mês em R$ 1,77. A taxa de juros, que havia iniciado um movimento de queda, atingiu o patamar de 11,18% ao ano, sendo este o menor valor entre os dois anos anteriores e os dois anos posteriores às eleições de 2006.

14 Eleições Presidenciais de 2010 Candidatos Dilma Rousseff As principais propostas da candidata do PT, no que tangia à economia do país, foram continuações das políticas econômicas adotadas pelo governo do presidente Lula. Dentre as principais medidas se destacam a manutenção do tripé macroeconômico, buscando manter a inflação em patamares abaixo de uma meta estabelecida, primar pelo câmbio flutuante e acumular reservas internacionais e superávits fiscais primários destinados a pagamentos de dívidas. Além disso, outras medidas foram a redução das taxas de juros, desoneração tributária sobre investimentos, folhas de pagamentos das empresas, remédios, energia elétrica, e outros setores. Incentivar a abertura de pequenas e médias empresas, privatizações e abertura de capital de empresas estatais também foram propostos. José Serra Assim como as propostas de Dilma, as propostas econômicas de José Serra visavam à continuidade das políticas do governo Lula, mas com alguns pontos divergentes. Dentre as propostas, estava a manutenção do tripé macroeconômico, o ajuste fiscal, limitação das concessões de crédito pelo BNDES, redução das taxas de juros, privatização de aeroportos e reforma agrária. Expectativas de Mercado O Brasil em 2010 se encontrava em um momento economicamente favorável e as expectativas para os próximos anos acompanharam esse momento. O país se mostrava solido diante da crise financeira mundial que assolou a Europa e os Estados Unidos em 2008 e O reflexo da crise não foi sentido fortemente em 2010, já que o país apresentava crescimento do PIB (de 7,5%) e bons fundamentos macroeconômicos, permitindo uma entrada massiva de capital estrangeiro. No ano de 2010 o Índice Bovespa teve apenas uma queda no final do primeiro semestre resultado pela crise na Grécia. Após essa baixa, o Índice Bovespa apresentou movimento ascendente fechando o ano de 2010 com ,81 pontos. Durante o período de eleição não houve grandes distorções no Índice, fortalecendo o fato de que o mercado não cultivava desconfianças significativas a ponto de desestabilizá-lo por conta das eleições.

15 Os juros futuros sofreram alta, alcançando 8,61% no fim primeiro trimestre e 10,86% apos um ano. O principal motivo dessa alta no DI Futuro foi uma reação a Crise da Grécia que acabava de se instaurar gerando incertezas quanto ao crescimento do continente e até mesmo sobre a própria existência do Euro como moeda. Fonte: BM&FBovespa; Elaboração: Econsult. Fonte: BM&FBovespa; Elaboração: Econsult. Em reação à crise financeira mundial de 2008, os países afetados adotaram uma politica de juros baixos. Essa politica acabou por gerar um

16 aumento da liquidez de capital. O Brasil, por apresentar taxas de juros elevadas em comparação com o resto dos países naquela época, acabou atraindo investidores à procura de bons retornos. A grande oferta de dólares acabou resultando no fortalecimento do real, valorizado frente ao Dólar americano. Fonte: Banco Central do Brasil; Elaboração: Econsult Desfecho Pós-Eleição Após as eleições presidenciais de 2010, com a vitória de Dilma Rousseff, não houveram variações significativas no mercado financeiro. Sendo assim, o mercado de capitais (mercado de crédito, renda variável e cambio) não sofreu grandes variações durante o período de eleições. As variações que ocorreram em alguns desses mercados refletiam acontecimentos isolados do período eleitoral. Logo, verificou-se que o mercado no ano de 2010 não sofreu abalos estruturais frente às eleições presidenciais.

17 Colaboradores Econsult: João Marcelo Amaral Marcelo Alcântara Hayanne Rocha Matheus Portela Tel: (61) UnB Campus Darcy Ribeiro, Prédio da FACE, Sala DT-09/43 Lucas Costa Luciano Caetano Jhennyson Santos Caroline Robalo DXI: Ivens Gasparotto Filho Marcos Nihari

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