Work and Risks of Illness: A Study among Policemen

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1 Psicologia: Teoria e Pesquisa Abr-Ju 2011, Vol , pp Trabalho e Riscos de Adoecimeto: Um Estudo etre Policiais Civis Vâia Cristie Cavalcate Achieta 1 Aa Lúcia Galiki Aa Magólia Bezerra Medes Elaie Rabelo Neiva Uiversidade de Brasília RESUMO - Este estudo teve como objetivo avaliar a percepção que os policiais civis do DF têm sobre o seu cotexto de trabalho, suas exigêcias, assim como as vivêcias e os problemas físicos, psicológicos e sociais causados pelo trabalho, procurado fazer iferêcias sobre as estratégias de mediação utilizadas para evitar o sofrimeto e os riscos de adoecimeto. Foi aplicado o Ivetário do Trabalho e Riscos de Adoecimeto (ITRA) em 160 policiais civis, homes e mulheres, recém empossados a Istituição (tempo médio de oito meses de igresso a Istituição). Os resultados idicaram que, apesar de ão ficarem evidetes daos graves à saúde do policial ovato, há riscos de acotecerem falhas as estratégias de mediação em relação a fatores que levam ao adoecimeto. Palavras-chave: policiais civis; adoecimeto o trabalho; psicodiâmica do trabalho. Work ad Risks of Illess: A Study amog Policeme ABSTRACT - The purpose of this study was to evaluate the perceptio of police officers i Brasilia regardig the cotext i which they work. Their demads ad experieces, as well as physical, psychological ad social disorders caused by their professioal activities were aalyzed. Ifereces were made about mediatio strategies used to prevet sufferig ad the risks of illesses. The Ivetory of Work ad Illess Risks was aswered by 160 police officers, both me ad wome, who recetly joied the istitutio (average of eight moths o the force). Results idicated that although serious damage to the health of ew police officers was ot evidet, there are risks of flaws i mediatio strategies regardig factors which lead to disorders. Keywords: police officers; work-related disorders; psychodyamics of work. O trabalho hoje é cocebido como uma atividade que evolve o homem em todas suas dimesões, exercedo importate papel a costrução da subjetividade humaa, e como tal, um elemeto costitutivo da saúde metal e coletiva. Segudo Bridges (1995) o trabalho, além de cotribuir fortemete para a sobrevivêcia material dos idivíduos, orgaiza e estrutura a vida das pessoas dado-lhes uma idetidade, proporcioado uma rede de relações e de cotatos, estruturado seu tempo e costruido espaço a sociedade através de direitos e obrigações. Como coseqüêcia dessa importâcia, muitos pesquisadores têm se dedicado a eteder a relação etre o trabalho e a saúde do trabalhador, podedo ser citados Barreto (2006), Lima (2005), Costa (2005), Martiez e Paraguay (2003). Esses autores têm em comum o fato de cosiderar que, depededo das pressões e das exigêcias às quais está submetido ao realizar sua atividade profissioal e dos recursos psicológicos de que dispõe para efretar as adversidades, o trabalhador poderá vir a adoecer. Destacam que o trabalho tem um caráter costitutivo da idetidade e da subjetividade do trabalhador. Nessa perspectiva, algus autores que têm se iteressado em eteder o policial equato um trabalhador (Cruz, 1989; Nascimeto, 1999; Tamayo, 2002; Achieta & Galiki, 2005), relatam em seus estudos que esses profissioais experimetam vivêcias de sofrimeto o exercício 1 Edereço para correspodêcia: SQSW 304, Bloco J, apt. 312 Sudoeste. Brasília, DF. CEP Foe: (61) /(61) v.achieta@brturbo.com.br de sua profissão. O adoecimeto dos policiais, em fução da atividade que exercem, é decorrete, tato de seu cotato com a violêcia, quato das distitas vivêcias relacioadas ao trabalho (Amador, Satorum, Cuha & Braum, 2002; Souza & Miayo, 2005; Miayo, Souza & Costatio, 2007). Como evidecia o levatameto da produção brasileira em saúde e trabalho feito por Medes (2003), existe, aida, pouco iteresse em estudos sobre o policial. Essa carêcia pode ser reflexo de um ressetimeto de origem que acabou por colocar a população e itelectuais em oposição aos agetes da seguraça pública, o que foi potecializado os períodos de ditadura militar o Brasil. A cosideração da seguraça pública como questão da costrução democrática e objeto da ciêcia social, vem se cosolidado apeas a partir dos aos 90. Na busca realizada por Medes (2003), foi feito um recorte de 1950 até 2002 e esse período foram ecotradas 860 dissertações ou teses com os descritores saúde do trabalhador, higiee ocupacioal, ergoomia, toxicologia, saúde ocupacioal, etre outros. Dos 860 trabalhos ecotrados apeas cico eram estudos referetes à saúde do policial. Percebe-se, a partir desses dados, que estudos que refletem a preocupação com a saúde do policial são recetes, raros e podem ser ampliados. Na perspectiva de explorar a questão da saúde do policial, o presete estudo tem como referecial teórico a psicodiâmica do trabalho. A costrução desta teoria teve iício os aos 1980, a Fraça, com os estudos de Christophe Dejours sobre a saúde do trabalhador. Os estudiosos da psicodiâmica 199

2 V.C.C. Achieta & Cols. do trabalho têm se dedicado a eteder as relações diâmicas etre orgaização do trabalho e processos de subjetivação, que se maifestam as vivêcias de prazer-sofrimeto, as estratégias de ação para mediar cotradições da orgaização do trabalho, as patologias sociais, a saúde e o adoecimeto (Medes, 2007). A teoria tem por referêcias os coceitos da ergoomia do trabalho, como trabalho prescrito e trabalho real, priorizado aspectos relacioados à orgaização do trabalho (como ritmo, jorada, hierarquia, resposabilidade, cotrole). Segudo essa autora as iterveções propostas se voltam para a coletividade de trabalho, e ão idivíduos isoladamete, e para aspectos da orgaização do trabalho a que os idivíduos estão submetidos. À luz da psicodiâmica do trabalho, o sofrimeto pode ser efretado através de estratégias de mediação, coceitos cetrais da teoria, que têm como objetivo evitar a desestruturação e as desordes metais dos trabalhadores. Quado há trasformação das vivêcias de sofrimeto em vivêcias de prazer é chamada de mobilização subjetiva ou coletiva. Quado essa trasformação ão acotece e a fialidade das estratégias passa a ser proteger o ego cotra dissoâcias cogitivas e afetos dolorosos, são chamadas de estratégias defesivas. A mobilização subjetiva é, segudo Dejours (2004), uma fote de vivêcia de prazer o trabalho, um meio para lidar com o sofrimeto. Implica a ressigificação do sofrimeto que, segudo Medes (2007), é o processo por meio do qual o trabalhador se egaja o trabalho, etra em cotato com sua subjetividade, utiliza sua iteligêcia prática e o coletivo de trabalho para trasformar as situações causadoras de sofrimeto. Cosiderado a importâcia desses pressupostos teóricos para se eteder as vivêcias de policiais civis o exercício de sua profissão, o objetivo deste estudo, de caráter exploratório, é avaliar como os policiais percebem o seu cotexto de trabalho, suas exigêcias, as vivêcias e os problemas físicos, psicológicos e sociais causados pelo trabalho, e estabelecer relações etre esses fatores e os riscos à saúde, verificado se esses trabalhadores se utilizam de estratégias de mediação para evitar o sofrimeto e os riscos de adoecimeto. Optou-se pela utilização de um istrumeto quatitativo, o Ivetário de Trabalho e Riscos de Adoecimeto ITRA, mesmo cosiderado- -se que a psicodiâmica do trabalho prioriza uma abordagem de atureza predomiatemete qualitativa, como afirmam Medes, Ferreira e Cruz (2007, p. 105). Etretato, algus estudos (Medes, 1999; Medes & Tamayo, 2001; Tamayo, Piheiro & Trócoli, 2002; Cruz, 2002), já vêm sedo feitos com o uso de medidas psicométricas, revelado que as cotribuições da psicometria também têm sido importates para desvelar, de modo sistemático, os processos de subjetivação origiados a orgaização do trabalho. Para mapear a produção de estudos com o ITRA, apresetam-se algumas pesquisas, as quais se utilizou o ivetário, visado à fudametação empírica deste trabalho. Os primeiros estudos utilizado este ivetário foram realizados após 2003, quado da costrução e validação da primeira versão desse istrumeto e, por ser uma ferrameta ova, ão existe uma vasta publicação com a sua utilização. O primeiro estudo foi realizado por Ferreira e Medes (2003), que aplicaram o ITRA em uma amostra de 1916 auditores da previdêcia social. Outras pesquisas com a aplicação desse istrumeto foram realizadas posteriormete, sedo uma com digitadores terceirizados de uma istituição bacária, (Rego, Vieira, Pereira & Facas, 2007). Neste estudos os autores cocluíram que a utilização do istrumeto possibilitou verificar os riscos de adoecimeto o trabalho, idicado que esses trabalhadores estão o limite do sofrimeto e que as estratégias de mediação fucioam, permitido evitar o sofrimeto e buscar o prazer. Em pesquisa realizada com carteiros que trabalham com o mauseio e etrega de documetos, por Rossi, Calgaro e Melo (2007) cocluiu-se que os profissioais efretam o sofrimeto o trabalho por meio estratégias defesivas para se adequarem às exigêcias da orgaização prescrita e buscar o prazer o que, de certa forma, garatiria a saúde o trabalho. Em outro estudo, com bacários de uma istituição fiaceira pública, realizado por Sousa, Ferreia, Castro-Silva e Martis (2007) diagosticou-se que a saúde dos trabalhadores da orgaização pesquisada ecotra-se em situação de alerta, através da idetificação de fatores de riscos para a saúde e para a qualidade de vida desses trabalhadores, apotado como fator mais sigificativo a rigidez da orgaização do trabalho. Com líderes religiosos em orgaizações petecostais, Silva (2007) chegou a coclusão de que mesmo com sua base espiritual costituite, os líderes religiosos também viveciam sofrimeto, mas uma itesidade meor que trabalhadores de outras orgaizações sem essa orietação. De uma forma geral os estudos demostram que os trabalhadores mecioados atuam em orgaizações com acetuada rigidez e sobrecarga de trabalho, mas que tem desevolvido estratégias defesivas para se materem em codições de exercer suas fuções. Nesse mapeameto ão se idetificam estudos com policiais, justificado assim, esta pesquisa e a ecessidade de ampliação do uso do ITRA em outras categorias profissioais. Deste modo, esses achados podem ser comparados com os ecotrados esta pesquisa e avaçar o estabelecimeto de pricípios gerais para o modelo Trabalho e Riscos de Adoecimeto. Participates Método A presete pesquisa foi realizada com policiais recém- -empossados a Polícia Civil do Distrito Federal/PCDF, pois se supõe que os primeiros cotatos com o trabalho e com a istituição as estratégias de mediação já começam a ser utilizadas. Respoderam às questões do ITRA um total de 160 policiais sedo 95 (59,4%) do sexo masculio e 65 (40,6%) do sexo femiio. Todos os participates tiham ível superior de escolaridade, sedo que 34 (21,3%) tiham pós-graduação. Dos 160 policiais, 114 (71,3%) eram solteiros equato os outros 46 (28,8%) eram casados. Por serem recém-empossados, todos os policiais tiham meos de 1 ao de igresso a Polícia variado de 4 a 11 meses. O tempo médio de igresso a Istituição, para essa amostra, foi de aproximadamete 8 meses. A idade dos policiais variou de 23 a 48 aos, sedo a idade média igual a 29,8 (DP=4,58) e a idade mediaa igual a 28 aos. 200 Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, Abr-Ju 2011, Vol , pp

3 Riscos de Adoecimeto o Trabalho Istrumeto Para a realização da pesquisa foram usadas todas as escalas que compõem o ITRA Ivetário sobre Trabalho e Riscos de Adoecimeto. Cosidera-se importate descrever coceitualmete o modelo Trabalho e Riscos de Adoecimeto desevolvido por Ferreira e Medes (2003) e Medes e Ferreira (2007), que referecia a costrução do Ivetário. Este tem sustetação em algumas dimesões da iter-relação trabalho e processo de subjetivação, o próprio cotexto de trabalho e os efeitos que ele pode exercer o modo do trabalhador viveciá-lo e, coseqüetemete, sobre sua saúde. Assim, tem por objetivo ivestigar o trabalho e os riscos de adoecimeto por ele provocado em termos de represetação do cotexto de trabalho, exigêcias (físicas, cogitivas e afetivas), vivêcias e daos. O ITRA é composto de quatro sub-escalas e 128 ites (afirmativos), e cada sub-escala é composta por aproximadamete 30 ites, sedo que os fatores possuem etre 9 a 12 ites O ivetário foi validado com uma amostra heterogêea de trabalhadores de empresas públicas federais do DF, com uso da aálise fatorial, método PAF, rotação oblimi e aálise da cofiabilidade dos fatores pelo alfa de crobach (Medes & Ferreira, 2007). A primeira escala, deomiada Escala de Avaliação do Cotexto de Trabalho é composta por três fatores: orgaização do trabalho, codições de trabalho e relações socioprofissioais, com eigevalues de 1,5, variâcia total de 38,46%, KMO de 0,93 e cargas fatoriais acima de 0,30. Os alfas de crobach foram acima de 0,75. Os ites são avaliados por meio de uma escala de freqüêcia de cico potos, com ites egativos, cujo escore fatorial é obtido por meio da média etre os ites. Sua aálise deve ser feita a partir de três íveis que cosideram o poto médio e desvios em relação ao poto médio. Essa classificação evolve os íveis grave (escore fatorial acima de 3,7), moderado ou crítico (escores etre 2,3 e 3,69) e positivo ou satisfatório (escore abaixo de 2,3). A seguda escala, deomiada Escala de Custo Humao do Trabalho é composta por três fatores: custo físico, custo cogitivo e custo afetivo, com eigevalues acima de 2,0, variâcia total de 44,46%, KMO de 0,91 e cargas fatoriais acima de 0,30. Os alfas de crobach foram acima de 0,84. Os ites são avaliados por meio de uma escala de ível de exigêcia dos idicadores de custo humao do trabalho, de cico potos, com ites egativos, cujo escore fatorial é obtido por meio da média etre os ites. Sua aálise deve ser feita a partir de três íveis que cosideram o poto médio e desvios em relação ao poto médio. Essa classificação evolve os íveis grave (escore fatorial acima de 3,7), moderado ou crítico (escores etre 2,3 e 3,69) e positivo ou satisfatório (escore abaixo de 2,3). A terceira escala, deomiada Escala de Idicadores de Prazer e Sofrimeto o Trabalho é composta por quatro fatores: realização profissioal, liberdade de expressão, falta de recohecimeto e falta de liberdade de expressão, com eigevalues de 1,5, variâcia total de 59,80%, KMO de 0,92 e cargas fatoriais acima de 0,30. Os alfas de crobach foram acima de 0,80. É uma escala de sete potos cujo objetivo é avaliar os últimos seis meses, a ocorrêcia (uma vez, duas vezes, etc.) dos idicadores de prazer e sofrimeto o trabalho. O escore fatorial também é obtido por meio da média etre os ites. Sua aálise deve ser feita a partir de três íveis que cosideram o poto médio e desvios em relação ao poto médio. A aálise dos ites de prazer ocorre de forma oposta aos ites de sofrimeto. Para os idicadores de prazer, essa classificação evolve os íveis de positivo, satisfatório (escore fatorial acima de 4,0), moderado ou crítico (escores etre 2,1 e 3,9) e avaliação para raramete, grave (escore abaixo de 2,0). A quarta escala, deomiada Escala de Avaliação de Daos Relacioados ao Trabalho é composta por três fatores: daos físicos, daos psicológicos e daos sociais, com eigevalues de 1,5, variâcia total de 50,09%, KMO de 0,95 e cargas fatoriais acima de 0,30. Os alfas de crobach foram acima de 0,88. É uma escala de sete potos cujo objetivo é avaliar os últimos três meses, a ocorrêcia (uma vez, duas vezes, etc.) dos idicadores de daos provocados pelo trabalho. Sua aálise deve ser feita a partir de quatro íveis que cosideram o poto médio e desvios em relação ao poto médio. Para os idicadores de dao, essa classificação evolve os íveis de avaliação mais egativa (escore fatorial acima de 4,1), avaliação mais grave (etre 3,1 e 4,0), moderado ou crítico (escores etre 2,0 e 3,0) e avaliação mais positiva, suportável (escore abaixo de 1,9). O ivetário teve validação aterior para vários grupos ocupacioais, cotudo, ele aida ão havia sido aplicado em policiais civis. Tedo em vista tal situação, foram realizadas ovas aálises fatoriais para cofirmar se a estrutura fatorial se matiha este grupo ocupacioal. Os resultados mostraram que todas as sub-escalas apresetaram ídices que cofirmam a estrutura fatorial idicada. Os dados das aálises fatoriais estão a Tabela 1. Procedimeto de coleta de dados Previamete à coleta de dados, em coformidade com as ormas de ética da Resolução 196/96 do CNS, um Termo de Cosetimeto Livre e Esclarecido foi utilizado para registro da auêcia dos evolvidos o estudo. Os dados da pesquisa foram coletados em dez delegacias de polícia civil do Distrito Federal (amostra por acessibilidade). Após as formalidades de apresetação, feitas aos chefes das Seções de Apoio Admiistrativo/SAA, foram etregues os questioários aos policiais recém itegrados, iformado-lhe dos objetivos da pesquisa e do caráter de sigilo das respostas. Os participates foram iformados, também, que sua participação ão lhes causaria daos ou prejuízos de qualquer ordem e de seu direito à desistêcia caso ão se setissem à votade para participar da pesquisa. Após a autorização dos delegados-chefes foram distribuídos, o total, 250 questioários e obteve-se resposta para 160. Procedimeto de aálise de dados Foram realizadas estatísticas descritivas para os fatores do ITRA para diagosticar a situação de trabalho dos policiais aalisados. A partir das médias, escores fatoriais, foi elabo- Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, Abr-Ju 2011, Vol , pp

4 V.C.C. Achieta & Cols. rada uma distribuição de freqüêcia dos casos em cada um dos íveis de classificação das sub-escalas apresetados o tópico de istrumetos. Além das estatísticas descritivas, foram realizadas aálises de variâcia etre os grupos, das variáveis demográficas e os fatores do ITRA como variáveis depedetes. O procedimeto de ANOVA foi utilizado para comparar os fatores de cada uma das escalas que compõem o ITRA. Resultados O ivetário teve validação aterior para vários grupos ocupacioais, cotudo, ele aida ão havia sido aplicado em policiais civis. Tedo em vista tal situação, foram realizadas ovas aálises fatoriais para cofirmar se a estrutura fatorial se matiha este grupo ocupacioal. Os resultados mostraram que todas as sub-escalas apresetaram ídices que cofirmam a estrutura fatorial idicada pela validação origial, coforme idicado os tópicos de descrição do istrumeto. Os dados das aálises fatoriais estão a Tabela 1. Os dados da Tabela 1 corroboram a mauteção das estruturas fatoriais das sub-escalas para a amostra de policiais civis. A fatorabilidade das matrizes para cada uma das sub-escalas, além da variâcia explicada para cada uma das sub-escalas apresetaram ídices similares a amostra origial de validação. No caso da variâcia explicada, os úmeros estiveram acima de 46% e os ídices do KMO foram superiores a 0,83. O úmero de fatores extraídos as sub-escalas é o mesmo e os ites que foram carregados os fatores da validação origial permaeceram os fatores com cargas fatoriais acima de 0,30. Os dados de cosistêcia itera dos fatores (alfas de crobach) estiveram acima de 0,75. Os resultados descritivos são apresetados por meio de uma distribuição de freqüêcia que classifica cada um dos fatores de cada uma das sub-escalas em termos de ídices de gravidade relacioados à situação de trabalho. Esses dados descrevem a situação atual de trabalho do grupo estudado. Tais classificações foram comparadas por sexo, estado civil e idade como mostra a Tabela 2. De maeira geral, todos os fatores das escalas Cotexto de Trabalho e Custo Humao de trabalho foram avaliados como críticos. Apeas o fator relações Socioprofissioais da Escala de Cotexto de trabalho foi avaliado como satisfatório para os policiais com meos de 28 aos. E o fator custo cogitivo da Escala Custo Humao de trabalho foi avaliado como grave por todos os policiais. As Escalas de Prazer e Sofrimeto foram avaliadas como satisfatórias e Daos relacioados ao trabalho, como suportáveis. As aálises de variâcia foram realizadas para verificar se haviam difereças de percepção dos fatores do istrumeto quato às categorias sexo, estado civil, idade. O procedimeto de Aálise de Variâcia (ANOVA) foi utilizado para comparar as médias dos fatores em cada uma das escalas do ITRA, coforme mostra a Tabela 3. Com relação ao sexo, houve difereça sigificativa o fator custo afetivo da Escala de Custo Humao do Trabalho. Neste fator, os homes e as mulheres diferem quato às suas reações afetivas, setimetais e de estados de humor, idicado que sexo é uma variável importate a avaliação do custo afetivo e que os homes apresetam maior custo afetivo o trabalho. Em média, os homes são mais críticos do que as mulheres com relação ao custo afetivo do trabalho. Os ites que compõe este fator que mais iflueciaram essa difereça foram ser obrigado a lidar com a agressividade dos outros, ser obrigado a elogiar as pessoas, ser boziho com os outros, trasgredir valores éticos. Para o estado civil, de acordo com os resultados da ANO- VA, ão foram ecotradas difereças sigificativas etre os casados e os solteiros. Em geral os casados e os solteiros têm as mesmas opiiões em relação ao cotexto de trabalho, custo humao do trabalho, prazer ou sofrimeto o trabalho e os daos relativos ao trabalho. Ao que parece, o estado civil ão é uma variável importate, que iterfira a avaliação dos sujeitos sobre as codições de trabalho. Por meio da classificação dos respodetes em grupos em relação à idade obtiveram-se 81 (50,6%) com idade meor que 28 aos, que é a idade mediaa, e 79 (49,4%) com idade maior que 28 aos, coforme mostra a Tabela 4. Ao testar a difereça etre esses dois grupos de idade, a ANOVA mostrou que há difereça o fator relações socioprofissioais da escala de Avaliação do Cotexto de Trabalho. Neste fator os respodetes com idade meor que 28 e aqueles com mais de 28 aos diferem quato aos modos de gestão do trabalho, comuicação e iteração profissioal. A idade aparece como uma variável importate a avaliação deste fator, sedo que aqueles que apresetam mais idade são os que avaliam esses fatores como mais críticos. Em média, aqueles com mais de 28 aos são mais críticos do que aqueles com meos de 28 aos com relação às relações profissioais. Os ites que mais iflueciaram essa difereça foram os fucioários são excluídos das decisões, existem dificuldades a comuicação etre chefia e subordiado, falta apoio Tabela 1. Dados das aálises fatoriais do istrumeto para a amostra Sub-escalas Ídices KMO 0,85 0,83 0,88 0,89 Variâcia explicada pelo istrumeto Fatores 47,3% 46% 62% 57% Três fatores extraídos com os mesmos ites, com cargas fatoriais acima de 0,30 Três fatores extraídos com os mesmos ites, com cargas fatoriais acima de 0,30 Quatro fatores com cargas fatoriais acima de.30 e com os mesmos ites Três fatores extraídos com os mesmos ites, com cargas fatoriais acima de 0,30 Alfas de crobach 0,75 a 0,80 0,75 a 0,80 0,80 a 0,90 0,75 a 0, Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, Abr-Ju 2011, Vol , pp

5 Riscos de Adoecimeto o Trabalho Tabela 2. Resumo dos maiores percetuais segudo a classificação dos fatores Sexo Estado Civil Idade Masculio Femiio Solteiro Casado <=28aos >28 aos Orgaização do Trabalho 87,4% 80,0% 84,2% 84,8% 82,7% 86,1% Relações Socioprofissioais 51,6% 52,3% 50,9% 54,3% 55,6% 62,0% Codições de Trabalho 58,9% 52,3% 53,5% 63,0% 56,8% 55,7% Custo Afetivo 85,3% 73,8% 78,1% 87,0% 85,2% 75,9% Custo Cogitivo 72,6% 52,3% 64,9% 63,0% 67,9% 60,8% Custo Físico 61,1% 64,6% 61,4% 65,2% 64,2% 60,8% Liberdade de Expressão 73,7% 73,8% 76,3% 67,4% 79,0% 68,4% Falta de Recohecimeto 76,8% 78,5% 75,4% 82,6% 80,2% 74,7% Realização Profissioal 72,6% 75,4% 73,7% 73,9% 76,5% 70,9% Esgotameto Profissioal 56,8% 56,9% 50,9% 71,7% 51,9% 62,0% Daos Físicos 72,6% 60,0% 65,8% 71,7% 64,2% 70,9% Daos Sociais 86,3% 83,1% 86,0% 82,6% 88,9% 81,0% Daos Psicológicos 91,6% 86,2% 87,7% 93,5% 95,1% 83,5% das chefias para meu desevolvimeto profissioal. Para os respodetes com mais de 28 aos há maior dificuldade a comuicação e a iteração profissioal. Outro teste foi utilizado para cofirmar a relação etre a variável idade e as respostas das sub-escalas, o caso, o coeficiete de correlação de Pearso. O coeficiete de correlação de Pearso foi utilizado por se tratarem de duas variáveis métricas (Hair, Aderso & Tatham, 2005). Além disso, a ANOVA possui restrições ao seu uso quado há difereças o úmero de casos etre os grupos (Tabachick & Fidel, 2000), o que ocorre esta amostra. Mostrou, aida, sigificâcia a difereça etre liberdade de expressão, da Escala de idicadores de Prazer-sofrimeto o Trabalho, e a idade (r= -0,18; p= 0,02). Ou seja, pelo valor de r ser egativo quato maior a idade meos crítica será a avaliação do respodete. Para os mais velhos os fatores de prazer relacioados à liberdade de expressão o trabalho citados acima, são meos freqüetes do que para os mais joves. Discussão Os fatores da escala cotexto de trabalho: orgaização, codições de trabalho e relações socioprofissioais, foram avaliados como críticos pela maioria dos participates, ou seja, há uma possibilidade de adoecimeto sializada pela avaliação dos profissioais. Eles idicam que a orgaização do trabalho, as codições e as relações socioprofissioais se ecotram aquém do que deveriam estar ou de suas expectativas. Como são profissioais em iício de carreira e a situação de trabalho já ão parece ateder a essas expectativas, poderá haver um agravameto e gerar sofrimeto para eles, em logo prazo, caso ão sejam trabalhadas estratégias de mediação que iibam o risco de adoecimeto. No que diz respeito às relações socioprofissioais, apeas os mais joves, idade meor que 28 aos, em sua maioria, avaliaram-as como satisfatórias. Os mais velhos são mais críticos do que os mais ovos em relação a esta questão. Talvez, os mais velhos ao etrarem para Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, Abr-Ju 2011, Vol , pp

6 V.C.C. Achieta & Cols. Tabela 3., desvio e difereças dos fatores de avaliação por sexo Orgaização do Trabalho Relações Socioprofissioais Codições de Trabalho Masculio Gêero Femiio Grau de liberdade (etre grupos) Grau de liberdade (itra grupos) ANOVA 95 3,25 0, ,21 0, ,25 0, ,31 0, ,35 0, ,12 0, ,82 0, ,86 0, ,09 0,768 Custo Afetivo 95 2,89 0, ,65 0, ,09 0,003 Custo Cogitivo 95 4,00 0, ,82 0, ,72 0,101 Custo Físico 95 2,72 0, ,58 0, ,79 0,183 Liberdade de Expressão Falta de Recohecimeto Realização Profissioal 95 4,56 1, ,62 1, ,11 0, ,34 1, ,34 1, ,001 0, ,68 1, ,67 1, ,006 0, ,00 1, ,02 1, ,01 0,915 Daos Físicos 95 1,47 1, ,71 1, ,62 0,206 Daos Sociais 95 0,90 0, ,94 1, ,09 0,770 Daos Psicológicos 95 0,71 1, ,84 1, ,47 0,493 F p Tabela 4., desvio e difereças dos fatores de avaliação por estado civil Solteiro Gêero Esgotameto Profissioal Casado Grau de liberdade (etre grupos) Grau de liberdade (itra grupos) ANOVA Orgaização do Trabalho 114 3,21 0, ,28 0, ,79 0,376 Relações Socioprofissioais 114 2,28 0, ,45 0, ,71 0,102 Codições de Trabalho 114 2,86 0, ,76 0, ,51 0,477 Custo Afetivo 114 2,79 0, ,80 0, ,03 0,854 Custo Cogitivo 114 3,92 0, ,93 0, ,01 0,907 Custo Físico 114 2,67 0, ,65 0, ,01 0,916 Liberdade de Expressão 114 4,67 1, ,36 1, ,29 0,132 Falta de Recohecimeto 114 1,39 1, ,22 1, ,58 0,448 Realização Profissioal 114 4,67 1, ,70 1, ,02 0,880 Esgotameto Profissioal 114 2,12 1, ,73 1, ,79 0,097 Daos Físicos 114 1,58 1, ,54 1, ,05 0,830 Daos Sociais 114 0,94 1, ,86 1, ,18 0,670 Daos Psicológicos 114 0,83 1, ,60 0, ,52 0,220 F p 204 Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, Abr-Ju 2011, Vol , pp

7 Riscos de Adoecimeto o Trabalho Tabela 5., desvio e difereças dos fatores de avaliação pela idade. 28 aos (mediaa) Gêero 28 aos (mediaa) Grau de liberdade (etre grupos) Grau de liberdade (itra grupos) ANOVA Orgaização do Trabalho 81 3,24 0,48 3,22 0, ,07 0,797 Relações Socioprofissioais 81 2,22 0,60 2,44 0, ,30 0,023 Codições de Trabalho 81 2,79 0,82 2,88 0, ,46 0,500 Custo Afetivo 81 2,79 0,50 2,80 0, ,03 0,875 Custo Cogitivo 81 4,00 0,67 3,84 0, ,32 0,129 Custo Físico 81 2,64 0,64 2,69 0, ,28 0,599 Liberdade de Expressão 81 4,71 1,06 4,45 1, ,06 0,153 Falta de Recohecimeto 81 1,23 1,15 1,45 1, ,20 0,276 Realização Profissioal 81 4,77 1,08 4,59 1, ,94 0,335 Esgotameto Profissioal 81 2,06 1,27 1,96 1, ,19 0,662 Daos Físicos 81 1,56 1,14 1,58 1, ,01 0,925 Daos Sociais 81 0,77 0,79 1,07 1, ,52 0,063 Daos Psicológicos 81 0,65 0,88 0,88 1, ,72 0,192 F p a istituição, já tragam experiêcias de trabalhos ateriores, o que favoreceria uma aálise mais crítica com respeito ao ovo ambiete de trabalho e às relações com colegas e chefias. As exigêcias em relação ao trabalho, sializadas através do custo afetivo e do custo físico, foram avaliadas de forma crítica pela maioria dos sujeitos da pesquisa a aálise descritiva, e o custo cogitivo foi avaliado como grave por todas as categorias sexo, idade e estado civil. Portato, a situação de trabalho desses profissioais tem exigido um alto custo cogitivo e algum grau de custos afetivo e físico, o que tora essa realidade de trabalho muito delicada e expõe o trabalhador a um custo humao relativamete alto, que pode gerar problemas em logo prazo. Já a ANOVA houve difereça sigificativa o fator custo afetivo etre homes e mulheres, sedo maior etre os homes. Pode-se supor que os policiais setem-se muito exigidos quado têm que resolver situações imprevistas durate uma abordagem de suspeitos ou crimiosos a rua, ou mesmo a delegacia. Essas situações demadam dos policiais de ambos os sexos, capacidade de utilização do poder discricioário (Badeira & Costa, 2007) podedo haver dificuldades o etedimeto desse poder que cofrota- -se com as imposições e limitações das atribuições, que ão eram cohecidas ates do igresso a istituição (Achieta & Galiki, 2005). O fato dos homes se setirem mais exigidos pode estar relacioado às expectativas culturais em relação à sua atuação o que diz respeito a iiciativa, comado e poder, como cosidera Ribeiro (2000) sobre a idéia do macho domiador. O fato das mulheres demostrarem ser meos críticas do que os homes em relação ao custo afetivo pode ser em fução da utilização, por parte delas, de estratégias de mediação mais eficazes, pelo meos até este mometo. Este dado pode ser mais explorado. Além disso, a própria istituição pode usar mecaismos que poupam as mulheres em fução dos fatores culturais que evolvem a istituição. Paz, Galiki e Neiva (2006) ecotraram, em seu estudo, que mulheres o corpo de bombeiros têm duas alterativas, ou se toram secretárias e podem usar de artifícios do papel social e sexual femiios, ou adotam posturas mais duras para suplatar os comportametos discrimiatórios dos homes a istituição. Caso a primeira situação ocorra com policiais civis, elas podem ser poupadas das situações mais difíceis do cotexto de trabalho. São hipóteses que podem ser ivestigadas futuramete. Na escala de Prazer e Sofrimeto o Trabalho, todos os fatores foram aalisados como satisfatórios pelos participates. Para estes trabalhadores o prazer, avaliado pelos fatores recohecimeto e liberdade de expressão, prevalece sobre o sofrimeto, que é avaliado pelos fatores esgotameto profissioal e falta de recohecimeto. Apesar de criticar o cotexto de trabalho, o policial ovato a istituição revela setir-se gratificado com a sua ocupação e parece ter orgulho do que faz. Ter mudado de trabalho, em busca de melhor remueração e qualidade de vida, pode estar sustetado essa satisfação. A idealização de uma atividade heróica, que cofere poder e prestígio, como costataram Achieta e Galiki (2007), pode, aida, ão ter sido cofrotada com a realidade do trabalho, como acotece com os policiais mais Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, Abr-Ju 2011, Vol , pp

8 V.C.C. Achieta & Cols. atigos, como foi idetificado em pesquisa realizada pelas mesmas autoras (Achieta & Galiki, 2005). Os daos, físicos, sociais e psicológicos, foram avaliados como suportáveis pela maioria dos trabalhadores, que é a avaliação mais positiva dos fatores. Com esses resultados pode-se iferir que as estratégias de mediação parecem estar presetes etre os policiais, uma vez que, mesmo avaliado o cotexto de trabalho de forma crítica, aida ão fica evideciado um úmero alto a escala de daos à saúde e em sofrimeto o trabalho. Uma ova avaliação do mesmo grupo após algum tempo, essa ova fução, poderá precisar melhor este fator. De qualquer forma, os fatores do Cotexto de Trabalho sedo avaliados como críticos, em logo prazo, poderão sigificar possibilidade de adoecimeto. Vale ressaltar que o percetual de afastametos dos participates da pesquisa para tratameto de saúde foi de ove policiais (5,6%) que homologaram atestados de um a três vezes desde que igressaram a istituição, sedo que, um deles tirou uma liceça para acompahameto de familiar, e outra foi idicação de repouso/gravidez, totalizado, etão, sete (4,37%) policiais que se afastaram para tratameto de saúde. Cosiderado a observação feita por Medes e Ferreira (2007), de que as estatísticas gerais 2% dos trabalhadores têm risco de adoecer, o que já deve ser cosiderado um úmero sigificativo em se tratado de vidas humaas, o percetual ecotrado este grupo pode ser um sial de alerta. Segudo Dejours (1992) o sofrimeto o trabalho começa quado a relação homem-orgaização está bloqueada, quado o trabalhador usou todo o seu potecial de poder e de saber a orgaização do trabalho e depara-se com a impossibilidade de mudar a tarefa. Nesse setido, os recursos ou defesas utilizados pelos sujeitos da pesquisa demostram aida estar sedo eficazes a situação atual. A cosideração de que o prazer prevalece sobre o sofrimeto pode estar se maifestado em decorrêcia da ovidade da ocupação e das expectativas positivas o iício de carreira em relação ao trabalho. Cosiderado os resultados aqui ecotrados com os das outras pesquisas citadas ateriormete, que utilizaram o mesmo istrumeto, iferiu-se que há a utilização de estratégias de mediação em todas as categorias profissioais. A saúde dos carteiros (Rossi, Calgaro & Melo, 2007) ecotra-se em situação crítica e a dos bacários, em situação de alerta. Os dados demográficos etre os digitadores (Rego, Vieira, Pereira & Facas, 2007) mostraram que os primeiros dez aos o cargo são os que mais trazem sesação de liberdade e realização profissioal, e que a liberdade dimiui com o passar dos aos o mesmo cargo. Etre os policiais ovatos também foi possível observar satisfação com o trabalho. Em relação aos bacários (Souza, Ferreia, & Castro-Silva, 2007), ficou costatado maior falta de apoio, etre os mais atigos, as relações socioprofissioais, dado que aida ão pode ser comparado com os policiais, por serem ovatos. O esgotameto profissioal é maior em bacários mais joves, com meos tempo de serviço. Esse último dado ão apareceu a pesquisa com policiais ovatos e os demais poderão ser avaliados em pesquisas futuras, com o mesmo grupo de policiais, para uma comparação dos resultados. Os resultados idicam que, apesar de ão terem ficado evideciados daos graves à saúde do policial, é recomedável verificar o que está ocorredo a orgaização do trabalho, avaliada como crítica, para ão haver riscos de acotecerem falhas as estratégias de mediação, falhas estas que podem levar ao adoecimeto. Estratégias de mediação idividual e coletiva, coforme Medes e Ferreira (2007), objetivam ateder à diversidade das cotradições presetes o cotexto de produção. Neste estudo ão foi possível idetificar quais as estratégias utilizadas, mas iferiram-se, pelos resultados, que elas podem estar presetes, aida que os daos ão teham se apresetado de forma grave. A aplicação desta metodologia - escalas do ITRA foi importate para se ter uma idéia das represetações compartilhadas pela maioria dos trabalhadores deste grupo em estudo, forecedo bases para atigir-se os objetivos deste trabalho: avaliar como o policial percebe o seu trabalho e se está exposto ao adoecimeto, a perspectiva teórica da Psicodiâmica do trabalho. Pôde-se perceber, também, com este estudo, e que poderá ser útil para avaçar o estabelecimeto de pricípios gerais para o modelo Trabalho e Riscos de Adoecimeto, uma das propostas desta pesquisa, a importâcia de realização de um estudo logitudial com esse mesmo grupo. O objetivo será de avaliar se ocorrerão mudaças os resultados o decurso de um determiado período, que possam cofigurar em sofrimeto o trabalho, uma vez que se supõe que o estado de sofrimeto ocorre o decorrer do exercício da profissão, como costatam os estudos feitos por Dejours e Jayet (1994), Ferreira e Medes (2001), e Medes, Costa e Barros (2003). Além disso, para futuras pesquisas, percebeu-se a ecessidade de se desvelar as estratégias de mediação utilizadas pelos policiais para desempeharem o seu papel, o que poderá cotribuir para que se avace os cohecimetos acerca do feômeo prazer/sofrimeto do policial o exercício de sua profissão. Para tato, outras estratégias metodológicas poderão ser utilizadas, como etrevistas, abordagem comum a clíica do trabalho, para aprofudar a compreesão dos resultados aqui ecotrados, uma vez que o ITRA idetifica o visível, mas ão se sabe o que está por trás dele (Medes & Ferreira, 2007, p. 125). Pode-se observar que a utilização do istrumeto mostra-se útil por forecer bases para a costrução de hipóteses que poderão ser testadas com outros istrumetos Observou-se, aida, que a aplicação do ITRA, resguardadas as suas limitações, já apresetadas, pode ser importate em pesquisas acadêmicas a temática saúde e trabalho, bem como para pesquisadores com pretesões de desevolver pesquisa diagóstica em saúde, para a implatação de programas de preveção de adoecimeto, o que pode ser uma sigificativa cotribuição para a psicologia do trabalho. Referêcias Amador, F. S., Satorum, K., Cuha, C. S., & Braum, S. M. (2002). Por um programa prevetivo em saúde metal do trabalhador a brigada militar. Psicologia: Ciêcia e Profissão, 22(3), Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, Abr-Ju 2011, Vol , pp

9 Riscos de Adoecimeto o Trabalho Achieta, V. C. C., & Galiki, A. L. (2005). Policiais civis: represetado a violêcia. Psicologia & Sociedade. 17(1), Achieta, V. C. C., & Galiki, A. L (2007). De herói a vilão: as represetações sociais de policiais civis sobre sua profissão. [Resumo]. V Jorada Iteracioal e III Coferêcia Brasileira sobre Represetações Sociais, Brasília, DF. Badeira, L., & Costa, A. (2007). A deotologia e o cotrole da atividade policial. I A. Costa & L. Badeira (Eds.), A seguraça pública do Distrito Federal: práticas istitucioais e dilemas culturais (pp ). Brasília: LGE. Barreto, M. M. S. (2006). Violêcia, saúde e trabalho (uma jorada de humilhações). São Paulo: PUCSP. Bridges, W. (1995). Um mudo sem empregos. São Paulo: MAKRON. Costa, A. L. R. C. da (2005). As múltiplas formas de violêcia o trabalho de efermagem: o cotidiao de trabalho o setor de emergêcia e urgêcia clíica em um hospital público (Tese de Doutorado ão publicada). Uiversidade de São Paulo, Ribeirão Preto. 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