março/abril 2003 nº 140

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "março/abril 2003 nº 140"

Transcrição

1 32

2 > Revista Brasileira de Contabilidade [ Contabilidade e ciclo de vida organizacional: uma contribuição recíproca ] Márcio Luiz Borinelli * Ilse Maria Beuren ** Este trabalho evidencia a importância que o ciclo de vida organizacional possui no cumprimento dos objetivos da Contabilidade, bem como o auxílio que a Contabilidade oferece para que as empresas possam tomar conhecimento da fase da vida em que se encontram. O trabalho está dividido em três partes. A primeira trata dos objetivos da Contabilidade numa visão sistêmica, dando-se ênfase à contabilidade gerencial, uma vez que ela busca subsidiar o processo decisorial dos gestores. A segunda parte apresenta o ciclo de vida das organizações em que se busca entender o que é o ciclo de vida de uma empresa, para, em seguida, estudar um dos modelos dentre aqueles enumerados no trabalho. A última parte relaciona a Contabilidade e o ciclo de vida, mostrando que existe uma contribuição recíproca entre ambos. Pôde-se concluir que a contribuição recíproca é visualizada na análise das demonstrações contábeis, na relação custo, preço de venda e lucro, no processo de planejamento estratégico e no processo de gestão como um todo. * é contador, doutorando em Engenharia de Produção e professor. * * é contadora, doutoranda em Ciências Contábeis e professora. 33

3 > Contabilidade e ciclo de vida organizacional: uma contribuição recíproca > Introdução. É tão grande quanto atual a inconstância do mercado onde as transações econômicas e financeiras se desenvolvem, caracterizado por mudanças e transformações, tanto de normas e leis quanto de políticas e estrutura econômica. A esta inconstância atribui-se a enorme dificuldade que os gestores possuem ao depararse com situações de decisão, especialmente se não conseguem visualizar em que fase da vida se encontra a empresa que dirigem. A nova ordem socioeconômica mundial implementada no ambiente onde estão inseridas as organizações permite observar muitas mudanças na Contabilidade. A pressão exercida por sucessivos planos econômicos, no caso do Brasil, aliada ao nível diferenciado e complexo de informações que tem sido requisitada pelos usuários da Contabilidade, especialmente os internos, fez com que ela procurasse desenvolver seus trabalhos com ênfase não mais voltada somente aos tomadores de decisões que estão fora da organização. Grande preocupação tem recaído sobre a qualidade da informação contábil aos usuários internos. Neste contexto, outra preocupação que tem recebido bastante atenção de estudiosos e pesquisadores diz respeito ao ciclo de vida organizacional. Saber em que fase da vida uma entidade se encontra parece ter-se tornado algo imprescindível, aliado a outros aspectos e exigências, para o sucesso das organizações. Diante deste cenário, rapidamente descrito, uma pergunta passa a ser bastante intrigante: que preocupação a Contabilidade tem tido com o ciclo de vida organizacional no momento de informar? De outra forma, esta questão poderia ser elucidada assim: que influência o ciclo de vida organizacional exerce nos trabalhos da Contabilidade? Esta indagação acabou por motivar a proposição deste trabalho, que tem como objetivo central verificar como se dá a relação entre a Contabilidade, especialmente na sua tarefa de informar, e o ciclo de vida organizacional. Considerando este objetivo, entende-se que este trabalho se justifica na medida em que oferecerá um referencial teórico que permita aos profissionais procederem a uma análise de como estão tratando este assunto. O trabalho está estruturado em três partes. A primeira discute o papel da Contabilidade, abordando basicamente a questão dos seus objetivos e seus usuários. Nesta perspectiva, a discussão dá ênfase à informação voltada ao usuário interno e, por isso, aborda alguns aspectos sobre contabilidade gerencial. Na segunda parte, o trabalho apresenta um breve estudo sobre o ciclo de vida organizacional. Abordamse questões sobre o funcionamento do ciclo de vida e sua importância, listando-se diversos modelos existentes e, logo após, utiliza-se de um modelo de ciclo de vida para exemplificar as características de cada fase. Finalmente, a terceira parte procura cumprir o objetivo proposto, citado anteriormente, em que se busca verificar a importância do ciclo de vida organizacional no trabalho da Contabilidade, bem como elencar situações em que a Contabilidade pode contribuir para a identificação do ciclo de vida das empresas. Cabe ressaltar que dois recursos metodológicos foram utilizados. O primeiro consta de uma pesquisa teórica a respeito da literatura disponível, procurando dar ênfase a estudos de casos já concluídos. O outro recurso constou das discussões realizadas pelos autores em face das suas experiências profissionais sobre os temas discutidos. > Considerações iniciais sobre Contabilidade. Tomando-se por base a proposta inicial deste trabalho, qual seja relacionar o ciclo de vida das empresas com a Contabilidade e vice-versa, faz-se necessário, preliminarmente, estabelecer algumas premissas básicas sobre a ciência contábil, dentre elas o que é a Contabilidade, quais são seus objetivos, sua finalidade e, ainda, quem são seus usuários. De acordo com o conceito apresentado no Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, A Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização (Fipecafi, 1994:59). Chama a atenção nesta definição o fato de considerar a Contabilidade como um sistema de informação. De forma geral, quando se estuda este tema, pode-se notar que uma forma convencional de ilustrar um sistema de informação é como a apresentada na figura 1. 34

4 > Revista Brasileira de Contabilidade Figura 1 Sistema de Informação Dados (entradas) Processamento Informações (saídas) Tomada de decisões Fonte: elaborado pelos autores Para Favero et al (1995:11), na Contabilidade, os objetivos estão definidos como as informações que deverão ser geradas para que os diversos usuários possam tomar conhecimento da situação da organização em dado momento, com a finalidade de tomar as decisões que consideram necessárias. Denota-se que estes não falam explicitamente em sistema de informação. Todavia, os objetivos da Contabilidade apresentados podem ser vislumbrados sistematicamente na forma da figura 1. Ao se juntar o conceito apresentado no Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações às palavras de Favero et al, é possível dizer que a Contabilidade poderia, então, ser ilustrada na forma apresentada na figura 2. Figura 2 Sistema de informação contábil Identificação das decisões Tomada de decisões Definição das informações Dados (entradas) Processamento Informações (saídas) Fonte: elaborado pelos autores Recorrendo-se à obra de Iudícibus e Marion (1999:53), extrai-se que o objetivo da Contabilidade pode ser estabelecido como sendo o de fornecer informação estruturada de natureza econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de produtividade e social, aos usuários internos e externos à entidade objeto da Contabilidade. É interessante notar que destacam outro aspecto nos objetivos da Contabilidade, qual seja o de detalhar o tipo de informação a ser gerada. Ora, para que algo ou alguém possa alcançar seu objetivo, é necessário se conhecer também as finalidades. Favero et al (1995:11) afirmam que a Contabilidade, que tem por finalidade analisar, interpretar e registrar os fenômenos que ocorrem no patrimônio das pessoas físicas e jurídicas, busca demonstrar a seus usuários, através de relatórios próprios (...), as informações sobre o comportamento dos negócios para a tomada de decisões. De uma forma muito simplista, ao se considerar o conceito, o objetivo e a finalidade da Contabilidade, apresentados anteriormente, esta poderia ser representada, de forma sistêmica, como mostra a figura 3. Figura 3 A contabilidade como sistema de informação Operações Documentação Análise Contábil Classificação Contábil Tomada de Decisão Informações Contábeis Relatórios Contábeis Contabilização Fonte: elaborado pelos autores 35

5 > Contabilidade e ciclo de vida organizacional: uma contribuição recíproca Considerando-se as figuras 2 e 3, pode-se inferir que determinada entidade realiza uma série de operações. De cada operação, fazem parte um ou mais documentos de suporte que servirão de base para o trabalho contábil. O profissional da Contabilidade, de posse destes documentos, identifica o fato contábil, procede a uma análise da operação e faz a devida classificação em contas. Este mesmo processo se repetirá para todas as demais operações realizadas pela empresa. Numa visão sistêmica em que se correlacionam os diversos fatores, pode-se perceber que a Contabilidade fez acontecer o que se pode chamar de fase inicial do sistema, qual seja a inserção de dados. Feito isto, a fase seguinte (ou intermediária) consiste no processamento. Neste momento, depois de realizada a classificação de todos os fatos contábeis, estes serão contabilizados nas respectivas contas. Esta contabilização terá de ser processada de acordo com os parâmetros escolhidos por cada empresa, respeitados os princípios e normas que regem as situações contábeis. A contabilização de todas as operações realizadas pela empresa fornecerá um conjunto de informações contábeis sobre a situação desta. Neste ponto, percebe-se a terceira fase da Contabilidade enquanto sistema, eis que está gerando as saídas, ou seja, as informações para que possam ser tomadas as decisões. Todavia, um questionamento tornase imprescindível neste ponto: quem tomará as decisões, ou seja, quem utilizará essas informações? É no momento da finalização do trabalho contábil, num enfoque sistêmico, que talvez paire a maior dificuldade da Contabilidade. As pessoas que tomarão as decisões a partir das informações geradas pela Contabilidade são os usuários. Então, a Contabilidade está oferendo um produto (informação) para suprir a necessidade de um mercado consumidor (usuários) para que estes possam suprir parte de suas necessidades (tomada de decisão). Colocado desta forma, parece muito simples. No entanto, a grande problemática que há muito tempo vem sendo discutida pela Contabilidade é que esta possui inúmeros usuários de suas informações e cada qual com decisões diferentes a serem tomadas e, desta forma, necessitando de informações também diferentes. Para ilustrar isto, podese citar dois grupos de usuários, os internos e os externos. Os internos são, via de regra, entendidos como aqueles que fazem parte da organização. Já os usuários externos são aqueles que não fazem parte da organização, mas precisam da informação contábil para tomar decisões. São exemplos de alguns destes usuários os evidenciados na figura 4. Figura 4 Os usuários da Contabilidade Usuários internos Usuários externos Proprietários Diretores Administradores Gerentes Funcionários Acionistas Clientes Emprestadores de Recursos Instituições Financeiras Instituições Governamentais Sindicatos Fonte: elaborado pelos autores O desafio que se apresenta ao profissional da Contabilidade é como atender aos diversos usuários com sua diversidade de necessidade de informações. Nota-se, entretanto, que este já era um desafio colocado por Iudícibus em 1987: O sistema contábil deveria ser capaz de produzir, em intervalos regulares de tempo, um conjunto básico e padronizado de informações que deveria ser útil para um bom número de usuários, sem esgotar as necessidades desses, mas resolvendo-lhes as mais prementes. E ainda, assim, deveria ser capaz de reagir, mais lentamente, é verdade, mas seguramente, às solicitações diferenciadas de usuários (Iudícibus, 1987:20). O que se tem buscado, nos últimos tempos, é fazer com que a Contabilidade produza um grande e único banco de dados capaz, de acordo com os parâmetros necessários a cada situação, de processar, das mais diversas formas, estes dados, com o fim de proporcionar as informações específicas requisitadas por cada um de seus usuários. 36

6 > Revista Brasileira de Contabilidade Cabe ressaltar que não está na proposta deste trabalho a discussão do tipo de informação requerida pelos diferentes usuários. No entanto, um foco da Contabilidade será importante discutir a partir de agora para se chegar à abordagem do ciclo de vida, qual seja, a Contabilidade Gerencial. > Contabilidade gerencial. Neste tópico, procurar-se-á entender o funcionamento da contabilidade gerencial e verificar o porquê da importância em discuti-la na relação com o ciclo de vida das empresas. Ao se recorrer ao conceito apresentado por Iudícibus, tem-se que A contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços, etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório (Iudícibus, 1995:21). Chama a atenção, na definição apresentada, que a contabilidade gerencial atua numa perspectiva diferente de outras aplicações da contabilidade e visa atender a usuários internos. Atkinson et al (2000:36) afirmam que Contabilidade gerencial é o processo de produzir informação operacional e financeira para funcionários e administradores. Percebese que são bastante sintéticos em sua definição, porém também chamam a atenção para a geração de informações contábeis destinadas aos usuários internos. Tomando-se por base estas definições, é possível dizer que a contabilidade gerencial é uma ação/aplicação da Contabilidade cujo objetivo reside em coletar dados de aplicações da Contabilidade (financeira, fiscal, custos etc.), bem como de outras áreas da empresa (RH, produção, comercial, etc.), e transformá-los em informações, qualificadas e sob medida, acerca da situação passada e presente da organização, para a tomada de decisão dos usuários, normalmente internos. Nesta perspectiva, pode-se destacar como características mais relevantes da contabilidade gerencial, na ótica destes autores: auxiliar a gestão/administração da empresa; enfocar o planejamento e controle; possuir caráter integrativo entre as áreas; evidenciar a situação real da empresa; e apresentar dados e informações que contenham as características qualitativas requeridas no processo decisório. É importante ressaltar que no universo contábil é muito comum encontrar-se discussões que procuram diferenciar a Contabilidade Gerencial da Contabilidade Financeira ou da Contabilidade Fiscal. Para Atkinson et al (2000:37), a Contabilidade Financeira lida com a elaboração e a comunicação de informações econômicas de uma empresa dirigidas a uma clientela externa: acionistas, credores (bancos, debenturistas e fornecedores), entidades reguladoras e autoridades governamentais tributárias. Esta definição apresentada reflete a diferença substancial entre estes dois focos da Contabilidade. Em síntese, notase que a grande diferença entre a Contabilidade Financeira e a Contabilidade Gerencial consiste no propósito: enquanto a primeira procura gerar informações para atender aos usuários externos, a segunda está mais preocupada com a informação útil ao usuário interno, especialmente os gestores. Há também outras diferenças, como, por exemplo, a Contabilidade Financeira relata o que aconteceu na entidade até determinada data, enquanto que a gerencial vai além, mostrando ainda uma orientação futura. Em termos de relatórios, a Contabilidade Financeira segue padrões já estabelecidos, sendo que os relatórios gerenciais são moldados às características e necessidades da empresa. Portanto, conhecer o ciclo de vida da empresa passa a ser uma preocupação muito maior da Contabilidade Gerencial, uma vez que a Contabilidade Financeira gera informações nos moldes do que já está estabelecido pelos princípios e demais elementos regulamentadores da Contabilidade e, para estes usuários, importa saber a situação da empresa naquele momento. Por sua vez, a Contabilidade Gerencial goza da prerrogativa de gerar informações utilizando-se de princípios ou normas que sejam adequados à sua realidade, que será conhecida, dentre outras maneiras, pela identificação do ciclo de vida da organização. Ainda assim, vale dizer que os usuários internos, especialmente os responsáveis pelo processo decisório, precisam de informações não só de caráter histórico, mas também de orientação futura, e isto implica 37

7 > Contabilidade e ciclo de vida organizacional: uma contribuição recíproca saber em que fase da vida se encontra a entidade, por que fases já passou e para onde está caminhando. > Ciclo de vida organizacional. Quando se procede ao estudo do ciclo de vida das organizações, não se encontra um modelo ou referencialpadrão que possa ser aplicado a estas sem se correr o risco da especificidade de cada caso. Talvez isso tenha motivado o delineamento de estudo deste tópico, qual seja, o entendimento do ciclo de vida. No que consiste o ciclo de vida das organizações? Assim como os seres humanos, as organizações existem como organismos vivos para satisfazer às necessidades das pessoas que as compõem, as quais, uma vez traduzidas, constituem-se nos desejos das organizações. A partir disso, e de forma bastante simples, pode-se inferir que, satisfeita determinada necessidade, esta torna-se obsoleta. Ora, talvez se pudesse fazer uma analogia do que se disse anteriormente com relação ao ciclo de vida das organizações. Cada período da vida de uma empresa é composto por uma série de características a serem identificadas. À medida que surgem novas características capazes de substituir as anteriores, estas tornam-se, então, obsoletas. Nisto constitui-se o ciclo de vida: à medida que a organização altera suas características, pode-se afirmar que está, também, mudando de fase em seu processo de desenvolvimento, em seu ciclo de vida. De acordo com Lezana (1996:10), o processo evolutivo de uma empresa compreende uma série de etapas que devem ser superadas, desde a criação até a empresa se transformar numa instituição efetivamente consolidada. Por analogia à evolução dos seres vivos, este processo tem sido denominado Ciclo de Vida das Organizações. As empresas, independente de seu porte, passam por fases de desenvolvimento, as quais são normalmente denominadas de ciclos de vida. A cada fase do ciclo, a empresa enfrenta novas e diferentes situações. Kaufmann (1990:11) observa que, a cada passagem de um estágio para outro, enfrenta verdadeiras crises de crescimento ou crises de passagem. Há autores, como é o caso de Marques (1994), por exemplo, que atribuem ao ciclo de vida das organizações à denominação de estágios de desenvolvimento organizacional, isto porque existem dois elementos na vida de uma empresa: o crescimento e o desenvolvimento. O crescimento está, via de regra, ligado à idéia de incrementos quantitativos no volume de atividades e transações de uma organização. Já o desenvolvimento organizacional diz respeito a uma progressão qualitativa na satisfação das necessidades dos clientes. Marques (1994:XX) ressalta que a vida das organizações apresenta um razoável grau de semelhança com o ciclo de vida dos organismos vivos: nascem, têm infância e adolescência, atingem a maioridade, envelhecem e morrem. Explica que, ainda que sejam semelhantes a vida das organizações e a dos seres humanos, há uma diferença bastante visual entre elas: o ser humano tem suas fases de vida caracterizadas pelo tempo (idade) e as organizações são menos previsíveis, ou seja, no indivíduo a adolescência começa, geralmente, aos treze anos, já nas organizações, a infância ou adolescência não têm uma idade certa para começar. Assim, é importante advertir que tamanho e tempo não são causas de crescimento e envelhecimento e que as organizações possuem ciclos de vida como os seres vivos. Em suma, o ciclo de vida é um conjunto de fases ou etapas que uma empresa pode atravessar durante sua vida, caracterizadas, normalmente, por nascimento, crescimento, expansão ou desenvolvimento e maturidade. Ainda que se alterem as denominações, a maioria dos estudos sobre ciclo de vida contempla estes estágios. Vale dizer que sair de um estágio e adentrar outro deve ser a busca de toda organização, já que isto permite e dá a característica de sobrevivência. No entanto, esta passagem de estágio estará sempre marcada pelo melhor desempenho organizacional conseguido no processo de satisfação das necessidades dos clientes que interagem com e na empresa, sejam eles internos ou externos. De outra forma: a empresa terá de enfrentar os embates e as dificuldades normais surgidos em cada uma destas etapas, 38

8 > Revista Brasileira de Contabilidade bem como os problemas de transição quando da passagem para uma nova fase do seu desenvolvimento. É importante ressaltar também que, seja qual for a maneira de se visualizar o ciclo de vida de uma organização, algumas características serão comuns e imprescindíveis, dentre elas: o novo estágio ou a nova fase será sempre mais avançada e complexa que a anterior; o novo estágio requererá sempre nova postura gerencial; as estratégias utilizadas para a obtenção do êxito na fase anterior dificilmente poderão ser aplicadas na nova fase. Acredita-se que estas características associadas às definições apresentadas tenham ajudado a compreender o ciclo de vida. No entanto, frente ao propósito deste trabalho, somente entender o que é ou caracterizar o ciclo de vida organizacional não é suficiente, é necessário também entender seu funcionamento. > Os diversos modelos de ciclo de vida organizacional. A literatura apresenta algumas formas diferenciadas de se conhecer o ciclo de vida das organizações. De início, apresentam-se algumas das principais abordagens de modelos de ciclos de vida, conforme quadro 1. Quadro 1 Modelos de Ciclo de Vida Organizacional Modelo Autores Período Etapas/fases/estágios Modelo Funcional Scott e Bruce Início 2. Sobrevivência 3. Crescimento 4. Expansão 5. Maturidade Estágios de Desenvolvimento Luiz Kaufmann Nascimento 2. Crescimento 3. Maturação e institucionalização 4. Renovação Modelo Gerencial Mount, Zinger e Forsyth Empresa operada pelo dono 2. Transição para uma empresa administrada pelo dono 3. Empresa administrada pelo dono 4. Transição para uma administração profissional 5. Administração profissional Estágios de Crescimento Adizes Namoro 2. Infância 3. Toca toca 4. Adolescência 5. Plenitude Processo Empresarial Reynolds, Storey e Westthead Concepção 2. Gestação e nascimento 3. Infância e crescimento Desenvolvimento Organizacional Antônio Carlos F. Marques Estágio conceptual 2. Estágio organizativo 3. Estágio produtivo 4. Estágio caçador 5. Estágio administrativo 6. Estágio normativo 7. Estágio participativo 8. Estágio adaptativo 9. Estágio inovativo Fonte: Borinelli (1998:28) 39

9 > Contabilidade e ciclo de vida organizacional: uma contribuição recíproca É importante salientar que, ainda que estas abordagens adotem nomenclaturas e números de estágios diferenciados, qualquer modelo de ciclo de vida abrange as fases que uma empresa atravessa durante sua vida, incluindo nascimento, crescimento, expansão ou desenvolvimento e maturidade. Pode-se perceber que o desenvolvimento das organizações, em qualquer modelo apresentado, tem como pano de fundo o relacionamento entre dois fatores: flexibilidade e controlabilidade. A forma e o equilíbrio a serem atingidos entre estes itens é que caracterizarão as fases ou etapas de cada um dos modelos de ciclo de vida organizacional. Outro ponto importante é entender como funcionam o crescimento e o envelhecimento nas organizações. De forma bastante simples, pode-se atribuir o crescimento à capacidade da empresa de lidar com problemas maiores e mais complexos, enquanto o envelhecimento indica que há uma diminuição na capacidade de enfrentar problemas. Borinelli (1998) discute as principais características de cada fase dos modelos enumerados no quadro 1. Todavia, para efeitos deste estudo, optou-se pelo modelo de Kaufmann (1990) para evidenciar as características dos estágios do ciclo de vida por que passam as organizações. A escolha de Kaufmann deuse por ser um modelo que reúne um número menor de estágios e, ao mesmo tempo, elucida características bastante semelhantes aos demais modelos referenciados no quadro 1. > O ciclo de vida organizacional segundo Kaufmann. Para Kaufmann (1990), o processo de evolução de uma empresa ou ciclo de vida pode ser denominado de estágios de desenvolvimento. Tal ciclo contempla os seguintes estágios: nascimento; crescimento; maturação e institucionalização; e renovação. a) Nascimento O estágio denominado Nascimento corresponde à fase inicial e inevitável de toda organização. É o período em que um ou mais empreendedores reúnem recursos e talentos, constituem uma empresa e com ela dedicam-se a uma determinada atividade de mercado. Portanto, é nesta fase que a empresa terá sua primeira experiência, ainda que seus empreendedores já tenham vivido outras experiências. Como elementos característicos a serem encontrados nesta fase podem-se destacar: as prioridades concentram-se em produzir e vender para, naturalmente, sobreviver; o processo de comunicação é simplificado e informal, conseqüentemente, direto e aberto; a estrutura administrativa é bastante pequena e também informal, limitando-se, normalmente, a uma distribuição de funções; o grau de burocratização é bastante pequeno, ou seja, o suficiente para fazer a empresa operar; e a figura do empreendedor (ou dos empreendedores) é dominante e influencia no perfil da empresa, isto é, a definição do ritmo e do estilo de trabalho da empresa, dos riscos a serem assumidos, bem como as decisões a serem tomadas terão a participação pessoal do empreendedor. É importante observar que Kaufmann, assim como outros autores relacionados no quadro 1, não enumera em seu modelo estágios que contemplem as fases de transição de um estágio para outro, como fazem Adizes e Mount, Zinger e Forsyth. Pode-se inferir que isso ocorre porque nem sempre é nítida a divisão dos estágios. Mesmo assim, o modelo de Kaufmann apresenta algumas características que elucidam o momento de transição de uma fase do ciclo de vida para outra, como será visto na seqüência. b) Crescimento No ciclo de vida da empresa, a passagem da fase nascimento para a crescimento é caracterizada pelo momento em que a empresa deixa de pensar somente na sobrevivência, para dedicar seus esforços a um crescimento acelerado. Por esta razão, o período de crescimento é marcado pelos seguintes fatores: cresce o número de empregados e, conseqüentemente, a necessidade de novas especializações funcionais; os profissionais são mais diversificados em termos de formação e experiências; as tarefas são mais complexas; surge a necessidade de um sistema de informações e, com ele, um maior grau de burocratização; o processo de comunicação já não é tão simples e informal, criando-se a necessidade de estruturas funcionais dotadas de um pouco de responsabilidade e autoridade; e o empreendedor dedica seus esforços à moldagem e preservação da cultura da empresa, ou seja, a figura dominante da fase nascimento volta-se, agora, para a transmissão, aos funcionários, de como quer que a empresa aconteça, distribuindo atribuições. 40

10 > Revista Brasileira de Contabilidade Quando as pessoas que fazem parte da organização perceberem que as características enumeradas acima estão em evidência e derem-se conta de que é importante trabalhar tais características, significa que a empresa está em transição para o estágio de maturação ou institucionalização. c) Maturação e institucionalização No terceiro estágio, o que caracteriza a empresa é o amadurecimento e a diversificação, por meio da exploração de novos produtos e mercados e, eventualmente, outros negócios ligados ou não à atividade inicial. Neste período, as características mais visíveis são: estrutura organizacional e administrativa com forma e hierarquia mais definidas; implantação de unidades, divisões ou centros, com tendências para o surgimento de órgão de staff e assessorias; cargos, responsabilidades e autoridades formalizados e manualizados; processo de comunicação altamente formal; sistema de informações (planejamento e controle) estruturado e formal; decisões são mais lentas, burocracia alta e tendência à perda de seu foco, direção e identidade. A fase de maturação apresenta uma particularidade, a qual tem uma importância relevante no processo do ciclo de vida: o problema da empresa do dono. Neste momento, a empresa ainda não é capaz de caminhar sozinha, mas também não tem o dono se fazendo presente em todos os momentos, portanto a organização transcende a figura do dono. Em função das características desta fase, anteriormente destacadas, a alta administração precisa conciliar o processo de administração do cotidiano da empresa com o processo de gerenciamento do crescimento e do futuro. Acontece, porém, que a instituição acaba tendo sua continuidade dependente da capacidade de liderança de seus membros, os quais terão de comprometer-se com os seguintes desafios: tornar a estrutura forte e coerente; dotá-la de instrumentos e mecanismos de gestão eficazes; conferir personalidade própria à empresa; institucionalizar a cultura; e preservar os valores básicos. A idéia central é que isto tudo seja criado para permanecer com o passar dos anos, ou seja, para que a organização se torne madura e institucionalizada será preciso vencer os desafios listados. d) Renovação Do estágio maturação ou institucionalização a empresa deve passar para o estágio renovação. Ao deparar-se com as características abaixo relacionadas, é hora de pensar na renovação: a empresa está profissionalizada e menos dependente dos talentos individuais de algumas poucas pessoas; o processo de planejamento e controle, bem como os sistemas, estão estruturados e os controles mais adequados; as pessoas vislumbram carreira dentro da organização, isto é, querem crescer com esta; personalidade própria, cultura interna e identidade externa deverão estar definidas e conhecidas; a burocracia merece cuidado especial ante o peso que tende a adquirir; as unidades de negócios possuem muita autonomia operacional e, em contrapartida, têm seus resultados avaliados com base no retorno sobre o investimento e geração de caixa; algumas funções de apoio são fortemente centralizadas e suas relações e as relações entre as diversas unidades são formais e difíceis; e há excessos de sistemas, de informações, de controles e de pessoas. Uma vez identificadas estas características, a empresa deve preparar-se para adentrar na fase renovação. Kaufmann (1990:25) afirma que a fase de renovação, na verdade, constitui-se em uma meia-volta no caminho do desenvolvimento da empresa. Esta meia-volta é um retorno aos valores originais e ao espírito empreendedor que possibilitaram, no passado, o acelerado crescimento da empresa, agora em torno de uma organização mais forte, mais estruturada, com personalidade e identidade próprias. As características da fase Renovação podem ser assim elencadas: busca de um modelo mais aberto de operação; colaboração interpessoal sobressaindo-se sobre a comunicação formal; responsabilidade coletiva em vez de autoridade pessoal; segurança da empresa para flexibilização, mudança de rumos, espaço à criatividade e à inovação; e mudança de cultura com vistas à redução de estruturas e funções, a fim de se ter decisões mais ágeis. É importante ressaltar que as características discutidas em cada um dos estágios do modelo de Kaufmann (1990) são bastante semelhantes às características apresentadas nos 41

11 > Contabilidade e ciclo de vida organizacional: uma contribuição recíproca modelos discutidos por Borinelli (1998) e que estas podem ser encontradas em todas as organizações. No entanto, muitas empresas não dedicam esforços em conhecer em que fase da vida se encontram. Assim sendo, uma vez que se discutiu no que consiste o ciclo de vida organizacional, se identificou alguns modelos de ciclo de vida e também quais são as principais características de cada estágio, e, considerando que se abordou alguns aspectos básicos sobre a informação contábil, é possível traçar a relação existente entre o ciclo de vida organizacional e a Contabilidade. > A relação entre o ciclo de vida organizacional e a Contabilidade. A relação entre o ciclo de vida das organizações e a Contabilidade pode ser visualizada a partir dos seguintes aspectos: a) é possível verificar em que fase da vida a empresa se encontra por meio da análise das demonstrações contábeis; b) é possível verificar como a empresa trata ou deve tratar a relação custos, preço de venda e resultado conhecendo o ciclo de vida; c) a identificação do ciclo de vida no momento de se proceder ao planejamento empresarial pode dar mais segurança a este processo; d) conhecer o ciclo de vida organizacional implica, como foi visto, entender como se dá o processo de gestão empresarial em cada uma das fases do ciclo e isto pode levar o profissional da Contabilidade a gerar informações mais completas e mais seguras. Borinelli (1998), em sua Dissertação de Mestrado intitulada A Identificação do Ciclo de Vida das Pequenas Empresas através das Demonstrações Contábeis, procurou verificar a possibilidade de relacionar o ciclo de vida e os números contábeis. Em sua pesquisa, apresentou esta relação por meio dos índices, conforme espelha o quadro 2. Quadro 2 Relação entre os índices e o ciclo de vida Ciclo de Vida NASCIMENTO CRESCIMENTO EXPANSÃO ou DESENVOLVIMENTO MATURIDADE Índices baixo índice Participação de Capital de Terceiros alto índice Composição do Endividamento quanto aos Recursos de Terceiros de Curto Prazo baixo índice Imobilização do Patrimônio Líquido e Imobilização dos Recursos não-correntes Liquidez Geral melhor que Liquidez Corrente equilíbrio entre o Capital de Terceiros e o Capital Próprio alto índice Composição do Endividamento quanto aos Recursos de Terceiros de Curto Prazo baixo índice Imobilização do Patrimônio Líquido e Imobilização dos Recursos não-correntes vendas representativas no Giro do Ativo e Margem Líquida alto índice de Liquidez Corrente Capital de Terceiros superior ao Capital Próprio alto índice de Capital de Terceiros de Longo Prazo alto índice Imobilização do Patrimônio Líquido e Imobilização dos Recursos não-correntes vendas menos representativas e lucro líquido mais representativo no índice Margem Líquida alto índice de dívidas de longo prazo índice Participação de Capital de Terceiros alto com tendência decrescente alto valor para o Patrimônio Líquido alto índice de liquidez seca evolução positiva e crescente nos índices de Liquidez Fonte: Borinelli (1998:89) 42

12 > Revista Brasileira de Contabilidade Observa-se, inclusive com a utilização de estudos de casos, que é possível identificar o ciclo de vida organizacional por meio dos números apresentados nas demonstrações contábeis. Determinados indicadores representam a fase ou a passagem de fases da organização. Portanto, se a análise das demonstrações contábeis é uma tarefa importante realizada pela Contabilidade, procedê-la associando-a ao ciclo de vida pode atribuir outro valor à informação contábil. Com propósito semelhante, Goulart Júnior e Queiroz (2000) procuraram verificar o tratamento dado aos custos, preço de venda e lucro em cada uma das fases do ciclo de vida da organização. Apresentam um quadro de referências que trata desta relação, conforme mostra o quadro 3. Quadro 3 Quadro de Referências Ciclo Custo Preço Lucro Nascimento (P=C+L) Aumento da Produção Crescimento das Vendas Crescimento (P=C+L) Aumento do Lucro Maturidade (L=P-C) Aumento do Lucro Crescimento das Vendas Estabilidade (L=P-C) Flexibilidade Status Quo Envelhecimento (C=P-L) Retorno do Investimento Fluxo de Caixa Baseado em volume por Recursos Variável ou Integral Baseado em Volume por Centros de Custos Absorção Integral Baseado em Volume ou Atividade por Centros de Responsabilidade Absorção Integral Baseado em Atividade por Centros de Responsabilidade por Atividade Baseado em Atividade por Atividades por Atividade Preço de Mercado Política de Seguir Preços Por Mark-Up Política de Aumento da Qualidade Valor Percebido Política de Reduzir Preços Preço de Valor Política de Aumento da Qualidade e Preço Retorno Alvo Política de Inovações Diferença entre os Preços e os Custos Margem Fixa Acrescida ao Preço de Aquisição Alcançado pelo Controle dos Custos Define o Status Quo da Empresa Resultado de Melhorias no Processo Fonte: Goulart Júnior e Queiroz (2000,s/p) Denota-se que a cada fase do ciclo de vida a empresa dá tratamento diferenciado aos custos, preços de venda e, conseqüentemente, aos resultados. É interessante destacar que, conhecendo o ciclo de vida da empresa, pode-se definir qual a melhor modelagem de custos e preços a adotar. Por outro lado, identificando primeiramente o tratamento que dará aos custos e aos preços, a empresa conseguirá verificar em que fase da vida está. Portanto, pode-se notar que a Contabilidade e o ciclo de vida organizacional possuem contribuição recíproca. Além da relação entre o ciclo de vida e a modelagem de custeio e precificação, ciclo de vida e análise das demonstrações contábeis, o processo de planejamento é outro elemento que tem relação direta com o ciclo de vida. Oliveira (1997) entende que o processo de planejamento estratégico compreende quatro fases: Diagnóstico Estratégico; Missão da Empresa; Instrumentos Prescritivos e Quantitativos; e Controle e Avaliação. Quando se estuda cada uma destas fases, é muito visível a influência que o ciclo de vida tende a ter destas ou pode exercer sobre elas. Na primeira fase, por exemplo, para se realizar o diagnóstico estratégico, é necessário fazer a análise interna e a análise externa da empresa. Via de regra, esta fase é tratada como a fotografia da empresa, isto porque a análise interna visa a apontar os pontos fracos e pontos fortes da instituição e a análise externa detecta as oportunidades e ameaças. Ao se pensar nesta fase na perspectiva do ciclo de vida organizacional, pode-se entender que o diagnóstico estratégico pode ajudar a definir em que fase da vida a organização se encontra. De forma contrária, também 43

13 > Contabilidade e ciclo de vida organizacional: uma contribuição recíproca > As características identificadas pelo ciclo de vida ajudarão a empresa a verificar as suas necessidades de controle para acompanhamento do planejado. pode-se entender que, conhecendo o seu ciclo de vida, muitos pontos detectados nas análises interna e externa poderão estar justificados pelas características que apresentam cada fase do ciclo, uma vez que, ainda que não se tenha um único modelo de ciclo de vida para todas as empresas, todos os modelos trazem, em sua essência, características muito semelhantes para cada fase. A segunda etapa do planejamento, segundo Oliveira (1997), é a missão da empresa. Nesta fase do processo deve-se determinar, além da missão, os propósitos, que representam os compromissos para garantir o cumprimento da missão, a postura estratégica a ser adotada, bem como as macroestratégias e as macropolíticas. Durante a discussão sobre ciclo de vida, pode-se verificar que a primeira fase é a de nascimento, e que nesta fase a empresa diz por que está vindo ao mundo. Ao se relacionar isto ao processo de planejamento, pode-se extrair que a compreensão e o conhecimento do ciclo de vida podem permitir à instituição determinar com mais facilidade os elementos desta fase do planejamento. Vale lembrar que no caso da missão propriamente dita, esta não é mudada a cada planejamento, mas sim revisada, uma vez que esta representa o horizonte de atuação da empresa e, certamente, este é um elemento de longo prazo. No caso da postura estratégica, das macroestratégias e macropolíticas a serem adotadas, se não se considerar o momento que a empresa se encontra, pode-se incorrer em determinar elementos que não sejam possíveis de serem alcançados, em face das características da fase do ciclo que vive a empresa. Adentrando-se à terceira etapa do planejamento, é hora de determinar os instrumentos prescritivos (objetivos, metas, desafios, planos, programas e políticas) e os instrumentos quantitativos, normalmente representados pelo orçamento empresarial. Depois de saber como está e estabelecer suas grandes ações, a empresa deve planejar as suas ações em nível tático, ou seja, em nível de áreas. Além disso, ela irá transformar estas ações em números a atingir, que correspondem ao orçamento. Mais uma vez, o ciclo de vida terá papel fundamental, pois se a empresa tiver conhecimento das características que norteiam a fase em que se encontra, ela poderá planejar alvos mais precisos e possíveis de serem atingidos, considerando o seu momento atual. Também o ciclo de vida determina o nível de hierarquia existente em cada fase, tendo este necessariamente que ser considerado para efeitos de planejamento, especialmente em nível de áreas. De outra forma, pode-se também pensar que nesta etapa do planejamento, em função dos objetivos e planos a serem estabelecidos pela empresa, pode-se conseguir identificar em que fase do seu ciclo de vida esta está. Finalmente, a etapa de Controle e Avaliação visa acompanhar a execução do planejamento, de modo a garantir a performance estabelecida como desejada. A relação desta fase com o ciclo de vida organizacional está, basicamente, no aspecto dos tipos de controles a serem utilizados. A cada etapa do ciclo são caracterizados níveis mais simples ou mais complexos de controle. Se, por exemplo, a empresa está numa fase de maturidade, em que não é mais administrada pelo dono e sim por uma administração profissional, é possível que exista uma grande quantidade de controles que visam permitir à alta administração acompanhar o desenvolvimento das atividades empresariais. Portanto, as características identificadas pelo ciclo de vida ajudarão a empresa a verificar as suas necessidades de controle para acompanhamento do planejado. Depois de enfatizado o papel do ciclo de vida no processo de planejamento, outro aspecto que merece ser analisado nesta relação da Contabilidade com o ciclo de vida organizacional diz respeito ao processo de gestão. Como foi visto, a contabilidade gerencial preocupa-se, quase que exclusivamente, com os usuários internos da informação contábil. Verificou-se também que a Contabilidade visa gerar informações para que seus usuários possam tomar suas decisões. Assim, pensando a Contabilidade numa visão sistêmica, foi visto que esta coleta dados, processa-os e os distribui na forma de informações 44

14 > Revista Brasileira de Contabilidade para que as decisões sejam tomadas. Observando este processo, ainda que a Contabilidade comece a exercer sua função a partir dos dados, não dá para deixar de dizer que esta começa a ser organizada pelas decisões a serem tomadas. Isto quer dizer que, antes de qualquer coisa, a Contabilidade precisa saber quem são seus usuários e que decisões serão tomadas por eles para, só então, conseguir identificar que tipo de informações terá de gerar e quais dados serão necessários coletar e inserir no sistema para se chegar à informação desejada. Ora, em cada fase do ciclo de vida organizacional o processo de gestão tem características diferentes. Por exemplo, na fase de nascimento, a empresa é, normalmente, operada pelo dono. Quando a empresa adentra a fase de crescimento, ela está num processo de transição de empresa operada pelo dono para empresa administrada pelo dono. Mais adiante, em outra fase, a empresa entrará num processo de empresa com administração profissional. Estas fases implicarão, certamente, modelos de gestão diferenciados. Assim sendo, é imprescindível que a Contabilidade, especialmente quando preocupada em gerar informações aos usuários internos, conheça o ciclo de vida organizacional para compreender que tipo de processo de gestão está vivendo a entidade naquele momento, para poder, então, informar de acordo com as necessidades requeridas pelo momento. Certamente, há vários outros momentos ou processos da Contabilidade que serão influenciados pelo ciclo de vida organizacional ou poderão receber influência deste, e que em trabalhos futuros poderão ser abordados num grau de detalhes mais aprofundado. > Considerações finais. Considerando-se as discussões realizadas, pode-se concluir que a Contabilidade tem um papel importante no desenvolvimento das organizações, uma vez que ela é responsável por subsidiar com informações o processo de tomada de decisão de seus usuários, sejam eles internos ou externos. Neste trabalho, maior ênfase foi dada à geração de informações aos usuários internos, isto porque as informações transmitidas aos usuários externos possuem padrões a serem seguidos. É importante reforçar que o conhecimento do ciclo de vida é algo que diz respeito muito mais às pessoas que estão dentro da organização. 45

15 > Contabilidade e ciclo de vida organizacional: uma contribuição recíproca Dessa forma, o trabalho procurou demonstrar que a Contabilidade cumpre esta sua missão de informar aos usuários internos por meio dos trabalhos da contabilidade gerencial, nos quais se buscou verificar a função dessa área, bem como sua importância na associação da Contabilidade ao ciclo de vida organizacional. É importante destacar que a discussão sobre ciclo de vida organizacional na geração de informações aos usuários externos também tem grande relevância, uma vez que usuários externos como bancos, fornecedores, dentre outros, poderiam receber informações mais completas se elas fossem geradas à luz do ciclo de vida organizacional. Todavia, esta discussão deveria ser realizada numa outra perspectiva. Nesse sentido, fica uma recomendação para estudos futuros que contemplem a relação da informação contábil ao usuário externo com o ciclo de vida das organizações. Pôde-se verificar também que o ciclo de vida corresponde a um conjunto de fases ou etapas que uma empresa pode atravessar durante sua vida, caracterizadas, normalmente, por nascimento, crescimento, expansão ou desenvolvimento e maturidade e, mesmo que se alterem as denominações, a maioria dos estudos sobre ciclo de vida contempla estes estágios. A propósito disso, o trabalho evidenciou que há vários modelos de ciclo de vida, cada qual com denominações das fases de forma distinta e também com número de fases diferenciados. No entanto, pôde-se perceber que, ainda que existam diferenciações, na essência os modelos contemplam características muito semelhantes em cada fase. A título de demonstração, foi apresentado e discutido um modelo de Ciclo de Vida Organizacional, com o intuito de identificar quais são as características que aparecem em cada fase da vida de uma entidade. Demonstrou-se que nos processos de análise das demonstrações contábeis, planejamento empresarial, definição de modelos de custeamento e precificação de produtos e, ainda, no processo de gestão pode-se perceber a influência do ciclo de vida na Contabilidade, bem como a influência da Contabilidade no ciclo de vida organizacional. Por esta razão, pode-se concluir, finalmente, que estes dois temas, Contabilidade e ciclo de vida, quando relacionados, oferecem contribuição recíproca conforme elucida o título deste artigo. 46

16 > Revista Brasileira de Contabilidade Bibliografia ADIZES, Ichak. Os ciclos de vida das organizações: como e por que as empresas crescem e morrem e o que fazer a respeito. 2 ed. São Paulo: Pioneira, ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade gerencial. Tradução de André Olímpio Mosselman Du Chenoy Castro. São Paulo: Atlas, BORINELLI, Márcio Luiz. A identificação do ciclo de vida das pequenas empresa através das demonstrações contábeis Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. FAVERO, Hamilton Luiz et. al. Contabilidade: teoria e prática, v.1 São Paulo: Atlas, FIPECAFI, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuárias e Financeiras. Manual de contabilidade das sociedades por ações: aplicável também às demais sociedades. 4 ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, GOULART JÚNIOR, Rogério. QUEIROZ, Antonio Diomário de. Custeio e precificação no ciclo de vida das empresas: estudo de casos múltiplos. In: Congresso Brasileiro de Custos, VII. Anais do VII Congresso Brasileiro de Custos. Recife: CD-ROM. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial. 5 ed. São Paulo: Atlas, Teoria da contabilidade. 2 ed. São Paulo: Atlas, e MARION, José Carlos. Introdução à teoria da contabilidade para o nível de graduação. 2 ed. São Paulo: Atlas, KAUFMANN, Luiz. Passaporte para o ano 2000: como desenvolver e explorar a capacidade empreendedora para crescer com sucesso até o ano São Paulo: Makron: McGraw-Hill, LEZANA, Álvaro Guilhermo Rojas. Ciclo de vida das pequenas empresas. (apostila) Florianópolis: UFSC, e LANZA, Nébel del Socorro A. A personalidade do empreendedor e seus efeitos no ciclo de vida das empresas. In: Anais do 2º Congresso Internacional de Engenharia Industrial & 16º Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Piracicaba, CD-ROM. MARQUES, Antônio Carlos F. Deterioração organizacional: como detectar e resolver problemas de deterioração e obsolência organizacional. São Paulo: Makron Books, OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e práticas. São Paulo: Atlas,

INBS - Instituto Brasileiro de Sustentabilidade - Todos os direitos reservados. Conheça nossos cursos online, clique aqui.

INBS - Instituto Brasileiro de Sustentabilidade - Todos os direitos reservados. Conheça nossos cursos online, clique aqui. Capítulo 4. CONTABILIDADE EM SI CONCEITOS DE CONTABILIDADE A contabilidade vem buscando novas formas de comunicar os recursos que compõem o patrimônio das entidades e suas variações. Para isso, utiliza-se

Leia mais

AULA 2 CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. PROCÓPIO ETEC HORÁCIO AUGUSTO Não fique sem o conteúdo, acesse:

AULA 2 CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. PROCÓPIO ETEC HORÁCIO AUGUSTO Não fique sem o conteúdo, acesse: INTRODUÇÃO AULA 2 CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. PROCÓPIO A contabilidade gerencial utilizar-se de temas de outras disciplinas, ela se caracteriza pôr ser uma área contábil autônoma, pelo tratamento dado

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA O PEQUENO E MÉDIO PRODUTOR RURAL, COMO UMA FERRAMENTA DE GESTÃO.

TÍTULO: ANÁLISE DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA O PEQUENO E MÉDIO PRODUTOR RURAL, COMO UMA FERRAMENTA DE GESTÃO. TÍTULO: ANÁLISE DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA O PEQUENO E MÉDIO PRODUTOR RURAL, COMO UMA FERRAMENTA DE GESTÃO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: ESTATÍSTICA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2 INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2 1 INTRODUÇÃO Os indicadores econômico-financeiros são instrumentos

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1 INTRODUÇÃO Itacir Alves da Silva 2 Esta pesquisa apresenta como tema

Leia mais

Aula 15 TÓPICOS AVANÇADOS. Prof. M.e: Felipe Neri Fortaleza - CE. Pense nisso... O Orçamento é um Trilho ou uma Trilha?

Aula 15 TÓPICOS AVANÇADOS. Prof. M.e: Felipe Neri Fortaleza - CE. Pense nisso... O Orçamento é um Trilho ou uma Trilha? fametro Gestão Orçamentária Aula 15 TÓPICOS AVANÇADOS Prof. M.e: Felipe Neri Fortaleza - CE Pense nisso... O Orçamento é um Trilho ou uma Trilha? Quando não há um processo de Orçamento estruturado, o que

Leia mais

Gestão de Negócios (4)

Gestão de Negócios (4) Gestão de Negócios (4) Introdução à Gestão Estratégica Prof. Dr. Hernan E. Contreras Alday Estratégia A estratégia pode ser definida como a determinação das metas e de objetivos básicos a longo prazo de

Leia mais

Gestão Baseada em Recursos: Uma Abordagem de Gestão Econômica

Gestão Baseada em Recursos: Uma Abordagem de Gestão Econômica Gestão Baseada em Recursos: Uma Abordagem de Gestão Econômica Autores Zacarias Mendes Magibire Orientador Dalila Alves Corr a 1. Introdução Este artigo aborda uma questão preocupante e atual para a gestão

Leia mais

A Gestão dos Custos em Instituições de Saúde

A Gestão dos Custos em Instituições de Saúde A Gestão dos Custos em Instituições de Saúde Leandro Azevedo Da Silva Rosadas Marcelo Alvaro Da Silva Macedo Resumo: A gestão de custos vem, desde muito tempo, sendo discutida sob a ótica de vários negócios.

Leia mais

CONTROLADORIA. Gabriele KLOH¹ Vanessa MALLMANN² Odir Luiz FANK³

CONTROLADORIA. Gabriele KLOH¹ Vanessa MALLMANN² Odir Luiz FANK³ CONTROLADORIA Gabriele KLOH¹ Vanessa MALLMANN² Odir Luiz FANK³ Palavras-chave: Controller. Gestão. Estratégia e Planejamento. INTRODUÇÃO A alta necessidade de manter uma empresa exige uma certa competitividade

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL CONCEITOS BÁSICOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL CONCEITOS BÁSICOS ADMINISTRAÇÃO GERAL CONCEITOS BÁSICOS Atualizado em 27/10/2015 CONCEITOS BÁSICOS Administração, em seu conceito tradicional, é definida como um conjunto de atividades, princípios, regras, normas que têm

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico MBA: Gestão Empresarial IESI Planejamento Estratégico Planejamento estratégico: Visão integrada Alcance de objetivos Criar valor, diferencial e identidade Pensamento estratégico Planejamento Estratégico

Leia mais

1 O Problema. 1.1 Introdução

1 O Problema. 1.1 Introdução 1 O Problema 1.1 Introdução O atual cenário financeiro, altamente competitivo, tem sido responsável por um aumento expressivo da velocidade das transformações ocorridas nas instituições financeiras. Freqüentemente

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1

CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1 CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1 Vandriane Fagundes De Souza 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho De Conclusão Do Curso De Graduação

Leia mais

2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Modular Noções de Administração Questões Giovanna Carranza

2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Modular Noções de Administração Questões Giovanna Carranza 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Modular Noções de Administração Questões Giovanna Carranza 11. A Análise SWOT é uma ferramenta de gestão muito utilizada como

Leia mais

Unidade I CONTROLADORIA E ORÇAMENTOS. Profª Ma. Divane A.Silva

Unidade I CONTROLADORIA E ORÇAMENTOS. Profª Ma. Divane A.Silva Unidade I CONTROLADORIA E ORÇAMENTOS Profª Ma. Divane A.Silva Controladoria e Orçamentos A disciplina está dividida em duas Unidades: Unidade I 1. Missão e Estrutura da Controladoria e o Papel do 2. O

Leia mais

Sistema de Gestão Econômica: Processo de Gestão

Sistema de Gestão Econômica: Processo de Gestão Sistema de Gestão Econômica: Processo de Gestão Processo de Gestão PLANEJAMENTO EXECUÇÃO OTIMIZAÇÃO DO LUCRO E CRIAÇÃO DE VALOR CONTROLE Foco no Planejamento Envolvimento no processo de planejamento das

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL Profª Divane Silva Objetivos Gerais Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Avaliar os fundamentos teóricos da contabilidade

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA EXECUTIVO EM ADMINISTRAÇÃO: GESTÃO DE SAÚDE. conexao.com/fgv

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA EXECUTIVO EM ADMINISTRAÇÃO: GESTÃO DE SAÚDE. conexao.com/fgv CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA EXECUTIVO EM ADMINISTRAÇÃO: GESTÃO DE SAÚDE conexao.com/fgv FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS A Fundação Getulio Vargas é uma instituição privada, sem fins lucrativos,

Leia mais

Princípios de Finanças MBA Estácio 13/07/2017

Princípios de Finanças MBA Estácio 13/07/2017 Princípios de Finanças MBA Estácio 13/07/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA Princípios de Finanças Aula 1 Boas vindas e Introdução Aula 5 Contabilidade Gerencial Aula 2 Conceitos de Contabilidade

Leia mais

PROCESSOS DE PLANEJAMENTO

PROCESSOS DE PLANEJAMENTO PROCESSOS DE PLANEJAMENTO Ana Claudia de Oliveira Machado. Geraldo Magela Campos Reis Patrícia Vitorino da Cruz Rafaela Oliveira de Souza Tatiana Santos Costa Não basta saber, é preciso aplicar. Não basta

Leia mais

Tomada de Decisões Relacionadas ao Balanço Patrimonial

Tomada de Decisões Relacionadas ao Balanço Patrimonial Tomada de Decisões Relacionadas ao Balanço Patrimonial Unidade 4 Hebert Sá 63 Sumário Introdução... 65 Objetivos... 66 Estrutura da Unidade... 66 Unidade 4: Tópico 1: Informações que Compõem o Passivo

Leia mais

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 1 Capítulo 12 Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 Prof: Márcio Luiz Borinelli Monitor: Wilson Tarantin Junior

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA Executivo em Saúde

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA Executivo em Saúde CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA Executivo em Saúde Coordenação Acadêmica: Prof. Jamil Moysés Filho, Msc. Código SIGA: TMBAES*06_38 1 OBJETIVO: Ao final do Curso, o aluno será capaz

Leia mais

Assim, a presente dissertação partiu das seguintes indagações:

Assim, a presente dissertação partiu das seguintes indagações: 1 Introdução Numa economia globalizada, as organizações são chamadas a responder a um mercado disputado, onde a concorrência que impera traz consigo a necessidade de se adequar o negócio à cultura da qualidade.

Leia mais

ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY

ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY Andriara Marques Rodrigues 2, Jordana Danieli Santos

Leia mais

3. CONCEITOS IMPORTANTES

3. CONCEITOS IMPORTANTES 3. CONCEITOS IMPORTANTES As organizações realizam essas funções, adquirindo e usando recursos, para desenvolver fornecer produtos e serviços, com o objetivo de resolver problemas de seus usuários e das

Leia mais

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD Plano de Ensino 2017/2 Atenção! Este Plano de Ensino é um Rascunho. Sua impressão não está liberada por se tratar de um documento

Leia mais

TÍTULO: TEORIA DAS RESTRIÇÕES COMO FERRAMENTA DA CONTABILIDADE GERENCIAL

TÍTULO: TEORIA DAS RESTRIÇÕES COMO FERRAMENTA DA CONTABILIDADE GERENCIAL TÍTULO: TEORIA DAS RESTRIÇÕES COMO FERRAMENTA DA CONTABILIDADE GERENCIAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES):

Leia mais

Conceito, Campo, Objeto, Funções e Finalidade da Contabilidade. Contabilidade - Prof: Fernando Aprato

Conceito, Campo, Objeto, Funções e Finalidade da Contabilidade. Contabilidade - Prof: Fernando Aprato Conceito, Campo, Objeto, Funções e Finalidade da Contabilidade Contabilidade - Prof: Fernando Aprato 1. Conceito de Contabilidade Contabilidade é a ciência que estuda, registra, controla, demonstra e interpreta

Leia mais

CONTROLADORIA. Prof. João Carlos de Almeida

CONTROLADORIA. Prof. João Carlos de Almeida CONTROLADORIA Prof. João Carlos de Almeida jalmeida@ecmcobtabil.com.br 1 João Carlos de Almeida Consultor Financeiro Especialista em Custos, Contabilidade e Planejamento com 30 anos de experiência no mercado

Leia mais

V.4, N.1 (2013) ISSN

V.4, N.1 (2013) ISSN CONTROLE DE FLUXO DE CAIXA: ESTUDO DE CASO EM UMA PRESTADORA DE SERVIÇOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Daniela T. de Lima 1 Jaime Luiz Prux Junior 2 INTRODUÇÃO O objeto central de estudo desta pesquisa é o controle

Leia mais

Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I

Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I Recursos e PRP (Processo de Realização do Produto) Prof. Marcos César Bottaro Os Recursos RECURSOS: é tudo que gera ou tem a capacidade de gerar riqueza

Leia mais

O PAPEL DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO INSTRUMENTO PARA A CONTROLADORIA

O PAPEL DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO INSTRUMENTO PARA A CONTROLADORIA O PAPEL DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO INSTRUMENTO PARA A CONTROLADORIA Área: Ciências Contábeis Carlos Henrique Macedo - cuik_macedo@hotmail.com (Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Leia mais

(esforço). Competência entendida segundo três eixos:

(esforço). Competência entendida segundo três eixos: em Gestão de Projetos Prof. Roberto Paixão Introdução Competência = com (conjunto) + petere (esforço). Competência entendida segundo três eixos: Características da pessoa; Formação educacional; Experiência

Leia mais

BALANCED SCORECARD COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA A CONTROLADORIA

BALANCED SCORECARD COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA A CONTROLADORIA 87 BALANCED SCORECARD COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA A CONTROLADORIA Vanilse Paula da Silva 1, Michele Rodrigues 2 Resumo: O presente estudo teve como objetivo demonstrar como o Balanced

Leia mais

ANDRÉIA RIBAS GESTÃO DE PESSOAS

ANDRÉIA RIBAS GESTÃO DE PESSOAS ANDRÉIA RIBAS GESTÃO DE PESSOAS RELAÇÃO INDIVÍDUO-ORGANIZAÇÃO 1. Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Técnico de Gestão Educacional - Apoio Administrativo O equilíbrio organizacional de uma instituição

Leia mais

ANÁLISE DOS INDICADORES DE LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO: O CASO MAGAZINE LUIZA S/A

ANÁLISE DOS INDICADORES DE LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO: O CASO MAGAZINE LUIZA S/A 282 ANAIS IX SIMPAC ANÁLISE DOS INDICADORES DE LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO: O CASO MAGAZINE LUIZA S/A Gustavo Bruno Pereira de Souza 2, Paula Souza Lopes 3, Liliani Cristina Felisberto da Silva 4, Ana Claudia

Leia mais

Profa. Daniela Menezes

Profa. Daniela Menezes Unidade III PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Profa. Daniela Menezes Quantificação de objetivos e desafios Quando uma empresa estabelece seus objetivos e desafios, necessariamente ela deverá passar por uma abordagem

Leia mais

PROFESSOR DOCENTE I - ADMINISTRAÇÃO CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

PROFESSOR DOCENTE I - ADMINISTRAÇÃO CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 26. Os eventos em administração ocorreram respeitando a evolução das diversas técnicas, conforme uma linha do tempo que pode ser traçada em ordem de acontecimentos. Leia atentamente

Leia mais

Disciplina:OS&M Prof Ms Keilla Lopes Assunto: ORGANIZAÇÃO ( Estrutura Organizacional) AULA 4 II parte

Disciplina:OS&M Prof Ms Keilla Lopes Assunto: ORGANIZAÇÃO ( Estrutura Organizacional) AULA 4 II parte Disciplina:OS&M Prof Ms Keilla Lopes Assunto: ORGANIZAÇÃO ( Estrutura Organizacional) AULA 4 II parte MONTAGEM DE UMA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 1. COMPONENTES 2. CONDICIONANTES

Leia mais

CONTABILOMETRIA COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE GESTÃO

CONTABILOMETRIA COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE GESTÃO CONTABILOMETRIA COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE GESTÃO Jeycyanne de Oliveira Rodrigues 1 ; Lucas Ferreira Rocha 1 ; Adriano Barreira de Andrade 2 ; Marli Terezinha Vieira 3 1 Aluna do Curso de Ciências

Leia mais

desenvolva e utilize seu pleno potencial de modo coerente e convergente com os objetivos estratégicos da organização. Dentro da área de gestão de

desenvolva e utilize seu pleno potencial de modo coerente e convergente com os objetivos estratégicos da organização. Dentro da área de gestão de Gestão de Pessoas Hoje a sociedade busca desenvolver trabalhos para aprimorar o conhecimento das pessoas em um ambiente de trabalho. A capacitação e o preparo que uma organização deve ter para com os seus

Leia mais

Estratégia de Negócios em TI

Estratégia de Negócios em TI 1 Estratégia de Negócios em TI Apresentação Prof. Mestre Walteno Martins Parreira Júnior Prof. Walteno Martins Parreira Jr 1 A Gestão Estratégica compreende três requisitos 1- Planejamento (processo de

Leia mais

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD Plano de Ensino 2017/1 Atenção! Este Plano de Ensino é um Rascunho. Sua impressão não está liberada por se tratar de um documento

Leia mais

1. O Problema Introdução

1. O Problema Introdução 1. O Problema 1.1. Introdução O atual cenário mundial, altamente dinâmico e competitivo, tem sido responsável por um aumento expressivo da velocidade das transformações ocorridas nas organizações. Freqüentemente

Leia mais

O FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA GERENCIAL NA TOMADA DE DECISÃO

O FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA GERENCIAL NA TOMADA DE DECISÃO O FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA GERENCIAL NA TOMADA DE DECISÃO Fernanda Zorzi 1 Catherine Chiappin Dutra Odir Berlatto 2 INTRODUÇÃO Esta pesquisa apresenta como tema principal a gestão financeira através

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NOME. TÍTULO: subtítulo (se houver)

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NOME. TÍTULO: subtítulo (se houver) PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS - PUC GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Procedimentos Específicos. Sistemas Contábeis e Controles Internos Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Procedimentos Específicos. Sistemas Contábeis e Controles Internos Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Procedimentos Específicos Prof. Cláudio Alves Podemos dizer que para se ter um Controle Interno eficiente é necessário que haja um Sistema Contábil que forneça dados tempestivos e íntegros

Leia mais

COLÉGIO CASTRO ALVES - EFMP

COLÉGIO CASTRO ALVES - EFMP COLÉGIO CASTRO ALVES - EFMP TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Prof. Paulo Sérgio Tagata 1 HABILIDADES DO ADMINISTRADOR 1.1 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Ao finalizar o estudo deste capítulo, o aluno deverá

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini   / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO Aula N : 02 Tema:

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA SOBRE A PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO E A TEORIA DE MASLOW

CONSTRUÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA SOBRE A PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO E A TEORIA DE MASLOW CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE 1 XII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 CONSTRUÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA SOBRE A PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO E A TEORIA DE MASLOW Davi

Leia mais

PRINCÍPIOS DA GESTÃO PARA A EDUCAÇÃO

PRINCÍPIOS DA GESTÃO PARA A EDUCAÇÃO PRINCÍPIOS DA GESTÃO PARA A EDUCAÇÃO Prof. Dr. Bernardo Meyer Departamento de Ciências da Administração - CAD Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO - A educação vive um processo

Leia mais

Desenvolvido pelo Software Engineering Institute-SEI em 1992 Possui representação por estágios (5 níveis)e contínua (6 níveis)

Desenvolvido pelo Software Engineering Institute-SEI em 1992 Possui representação por estágios (5 níveis)e contínua (6 níveis) CMMI / MPS.BR Modelos de Maturidade de Qualidade de Software Aplicações criteriosas de conceitos de gerenciamento de processos e de melhoria da qualidade ao desenvolvimento e manutenção de software CMMI

Leia mais

Organizações do Conhecimento A organização do conhecimento:

Organizações do Conhecimento A organização do conhecimento: Organizações do Conhecimento A organização do conhecimento: 1) O que é uma Organização? 2) Quais são os objetivos? 3) Quais são os seus diferentes níveis? 4) Como está estruturada uma organização? 5) Quais

Leia mais

MBA em Controladoria e Finanças Corporativas

MBA em Controladoria e Finanças Corporativas MBA em Controladoria e Finanças Corporativas Módulo A Legislação em Negócios Noções fundamentais de Direito do Trabalho, Direito Tributário e Direito Comercial, com ênfase nos conhecimentos relacionados

Leia mais

Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles, M.Sc.

Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles, M.Sc. Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles,

Leia mais

1 - Significados do termo RH ou Gestão de Pessoas

1 - Significados do termo RH ou Gestão de Pessoas 1 - Significados do termo RH ou Gestão de Pessoas RH como função ou departamento: RH é a unidade operacional que funciona como órgão de staff, isto é, como elemento prestador de serviços nas áreas de recrutamento,

Leia mais

5 Conclusão 5.1. Conclusões

5 Conclusão 5.1. Conclusões 5 Conclusão 5.1. Conclusões Entre os resultados mais significativos da pesquisa cabe destacar, primeiramente, a conclusão de que as empresas brasileiras ainda possuem poucas práticas que relacionam a Gestão

Leia mais

Organização. Necessidades de informação para toda a organização

Organização. Necessidades de informação para toda a organização Organização Processos gerenciais e sistemas Necessidades de informação para toda a organização Planejamento e seu vínculo com TI Bibliografia Básica BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de. O uso consciente

Leia mais

1. RESUMO. A gestão de pessoas, seus conceitos e suas características. Segundo Chiavenato (2010):

1. RESUMO. A gestão de pessoas, seus conceitos e suas características. Segundo Chiavenato (2010): 1. RESUMO A gestão de pessoas, seus conceitos e suas características. Segundo Chiavenato (2010): Administração de Recursos Humanos (ARH) é o conjunto de políticas e práticas necessárias para conduzir os

Leia mais

empreendedorismo UNIDADE iii- PROCESSO EMPREENDEDOR; AMBIENTES E CARACTERÍSTICAS DE NEGÓCIO.

empreendedorismo UNIDADE iii- PROCESSO EMPREENDEDOR; AMBIENTES E CARACTERÍSTICAS DE NEGÓCIO. empreendedorismo UNIDADE iii- PROCESSO EMPREENDEDOR; AMBIENTES E CARACTERÍSTICAS DE NEGÓCIO. PROCESSO EMPREENDEDOR SE DESENVOLVE AO LONGO DO TEMPO E SE MOVE POR MEIO DE FASES DISTINTAS, MAS INTIMAMENTE

Leia mais

NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Funções do Gestor de Pessoas. - Conceito e processos da área de Gestão de Pessoas.

NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Funções do Gestor de Pessoas. - Conceito e processos da área de Gestão de Pessoas. NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - Funções do Gestor de Pessoas. - Conceito e processos da área de Gestão de Pessoas. - Recrutamento e Seleção. Treinamento e Desenvolvimento. Incentivos

Leia mais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Empresa Deve: Ser organizada: padronização administrativa (planejamento e controle) Ter qualidade: atender a necessidade dos consumidores (prazo, preço,

Leia mais

O CONTROLE INTERNO ALIADO À AUDITORIA INTERNA PARA PREVENIR AS FRAUDES E IRREGULARIDADES NAS EMPRESAS

O CONTROLE INTERNO ALIADO À AUDITORIA INTERNA PARA PREVENIR AS FRAUDES E IRREGULARIDADES NAS EMPRESAS O CONTROLE INTERNO ALIADO À AUDITORIA INTERNA PARA PREVENIR AS FRAUDES E IRREGULARIDADES NAS EMPRESAS Sidney Gonçalves Justino 1, Ana Cláudia da Silva 2 Resumo: Este trabalho evidenciou a importância da

Leia mais

6 Conclusões e Recomendações

6 Conclusões e Recomendações 93 6 Conclusões e Recomendações Este capítulo pretende relacionar as informações do referencial teórico com os resultados da pesquisa realizada com as duas pequenas empresas familiares no ramo do comércio.

Leia mais

A força para transformar riscos em resultados

A força para transformar riscos em resultados A força para transformar riscos em resultados A empresa A Motrice é uma empresa de consultoria em engenharia voltada para a gestão de empreendimentos e tem como missão alavancar resultados desejados por

Leia mais

Conceito de Plano de Negócio e seu uso como ferramenta de planeamento e gestão.

Conceito de Plano de Negócio e seu uso como ferramenta de planeamento e gestão. Conceito de Plano de Negócio e seu uso como ferramenta de planeamento e gestão. Direcção de Desenvolvimento Agrário DIRDEA Msc. Eng. Agrónoma Elielda Fernandes elieldafernandes@sodepacangola.com Como ser

Leia mais

WS3-O4- MACROESTRATÉGIAS BASE PARA O BSC

WS3-O4- MACROESTRATÉGIAS BASE PARA O BSC WS3-O4- MACROESTRATÉGIAS BASE PARA O BSC 1 2 AGENDA 3º Workshop 4ª Oficina Alinhamento de Conceitos Metodológicos Atividades: Estágio 1 perspectiva Financeira Estágio 2 perspectiva Clientes Estágio 3 perspectiva

Leia mais

Gestão de Negócios OBJETIVO NESTA AULA. A Pirâmide das Finanças Pessoais - AULA 01

Gestão de Negócios OBJETIVO NESTA AULA. A Pirâmide das Finanças Pessoais - AULA 01 A Pirâmide das Finanças Pessoais - OBJETIVO Formar profissionais com atuação eficaz nas empresas, apresentando uma visão holística das diversas atividades e processos que interagem nos ambientes interno

Leia mais

GESTÃO EM SAÚDE. Teorias da Administração. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

GESTÃO EM SAÚDE. Teorias da Administração. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira 1 GESTÃO EM SAÚDE Teorias da Administração - 2 DEFINIÇÕES GESTÃO - engloba pessoas, processos e planejamento. ADMINISTRAÇÃO - finanças, contabilidade e mercado. 3 DEFINIÇÕES O conceito de administração

Leia mais

Conjunto de elementos interdependentes, ou um todo organizado, ou partes que interagem, formando um todo unitário e complexo

Conjunto de elementos interdependentes, ou um todo organizado, ou partes que interagem, formando um todo unitário e complexo Sistemas de Informações Gerenciais A Empresa e os Sistemas de Informação Conceito de Sistemas Conjunto de elementos interdependentes, ou um todo organizado, ou partes que interagem, formando um todo unitário

Leia mais

OBJETIVOS. Dar a conhecer a estrutura do Modelo de Excelência de Gestão MEG. Refletir sobre o ciclo PDCL. Planejamento. Verificação Aprendizagem

OBJETIVOS. Dar a conhecer a estrutura do Modelo de Excelência de Gestão MEG. Refletir sobre o ciclo PDCL. Planejamento. Verificação Aprendizagem 1 OBJETIVOS Dar a conhecer a estrutura do Modelo de Excelência de Gestão MEG. Refletir sobre o ciclo PDCL Planejamento Execução Verificação Aprendizagem 2 INTRODUÇÃO Na aula passada, conhecemos os 11 Fundamentos

Leia mais

TÉCNICAS DE VENDAS EDITAL

TÉCNICAS DE VENDAS EDITAL EDITAL Noções de administração de vendas: planejamento, estratégias, objetivos; análise do mercado, metas. Técnicas de Vendas de Produtos e Serviços financeiros no setor bancário: planejamento, técnicas;

Leia mais

NAGEH Pessoas. Eixo: Capacitação e Desenvolvimento de Pessoal 28/09/2015. Compromisso com a Qualidade Hospitalar

NAGEH Pessoas. Eixo: Capacitação e Desenvolvimento de Pessoal 28/09/2015. Compromisso com a Qualidade Hospitalar Eixo: Capacitação e Desenvolvimento de Pessoal 28/09/2015 Agenda: 28/09/2015 8:30 as 9:00 h Recepção dos participantes 9:00 as 11:00 h Eixo: Capacitação e Desenvolvimento 11:00 as 11:30 h Análise de Indicadores

Leia mais

Gabarito do curso de Recursos Humanos - Gestão de Pessoas da Fundação Getúlio Vargas/FGV

Gabarito do curso de Recursos Humanos - Gestão de Pessoas da Fundação Getúlio Vargas/FGV Gabarito do curso de Recursos Humanos - Gestão de Pessoas da Fundação Getúlio Vargas/FGV Módulo 1 1. Para enfrentar desafios internos e superar ameaças externas, a organização precisa treinar seu pessoal.

Leia mais

Plano de Trabalho Docente FORMAÇÃO PROFISSIONAL Ensino Técnico Integrado ao Médio

Plano de Trabalho Docente FORMAÇÃO PROFISSIONAL Ensino Técnico Integrado ao Médio Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC Plano de Trabalho Docente - 2019 FORMAÇÃO PROFISSIONAL Ensino Técnico Integrado ao Médio Plano de Curso no. 213 aprovado pela ETEC: Escola Técnica Estadual Rodrigues

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil

Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil Um dos grandes fatores limitantes ao crescimento e desenvolvimento das micro e pequenas empresas é a falta de conhecimento e do uso de informações gerenciais no negócio.

Leia mais

5. Conclusões 5.1. Respostas aos Objetivos Intermediários

5. Conclusões 5.1. Respostas aos Objetivos Intermediários 5. Conclusões 5.1. Respostas aos Objetivos Intermediários O primeiro objetivo intermediário ( conceituação de cultura, cultura organizacional, cultura de uma empresa familiar e desempenho de uma organização

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO Evolução de Pensamento Administrativo I Estudo da administração, suas áreas e funções, o trabalho do administrador e sua atuação; a evolução

Leia mais

Conceito: estratégia de produção. Gestão da Produção Aula 3. Conceito: estratégia de produção. Conceito: estratégia de produção 03/04/2014

Conceito: estratégia de produção. Gestão da Produção Aula 3. Conceito: estratégia de produção. Conceito: estratégia de produção 03/04/2014 Gestão da Produção Aula 3 Estratégia de Produção: Origens e Novas Orientações Uma estratégia de produção é formada a partir de um conjunto de metas, políticas e restrições auto impostas, que descrevem

Leia mais

Plano de Trabalho Docente

Plano de Trabalho Docente Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC Plano de Trabalho Docente - 2017 Plano de Curso no. 206 aprovado pela Portaria Cetec 733, de 10-9-2015, publicada no Diário Oficial de 11-9-2015 Poder Executivo

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO Prof. Alexandre Saramelli Unidade I AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO GERENCIAL Avaliação do desempenho gerencial Objetivos Desenvolver com os alunos os conhecimentos necessários para as seguintes competências:

Leia mais

ARQUITETURA ORGANIZACIONAL. Brickley, Smith e Zimmerman

ARQUITETURA ORGANIZACIONAL. Brickley, Smith e Zimmerman ARQUITETURA ORGANIZACIONAL Brickley, Smith e Zimmerman Arquitetura Organizacional Três aspectos mais importantes na organização: as linhas de decisão na firma os métodos de remunerar indivíduos a estrutura

Leia mais

Como estudar e obter nota para aprovação? Teorias da Administração II. Quem é a professora responsável? Qual o objetivo da disciplina?

Como estudar e obter nota para aprovação? Teorias da Administração II. Quem é a professora responsável? Qual o objetivo da disciplina? Teorias da Administração II 1ª aula satélite 19/outubro Profa Giselle Pavanelli Teorias da Administração II Quem é a professora responsável? Qual o objetivo da disciplina? Como estudar e obter nota para

Leia mais

HOME OFFICE MANAGEMENT CONTATO. Telefone: (11) A MELHOR FORMA DE TRABALHAR

HOME OFFICE MANAGEMENT CONTATO. Telefone: (11) A MELHOR FORMA DE TRABALHAR HOME OFFICE MANAGEMENT A MELHOR FORMA DE TRABALHAR www.homeoffice.com.br CONTATO Telefone: (11) 4321-2204 E-mail: contato@homeoffice.com.br /homeofficemanagement /homeofficemanagement /homeofficemanagement

Leia mais

Início, identificar uma necessidade ou oportunidade, o problema e sua solução, e a estimativa inicial dos custos e prazos;

Início, identificar uma necessidade ou oportunidade, o problema e sua solução, e a estimativa inicial dos custos e prazos; O projeto Os projetos estão sempre vinculados às organizações, são de caráter transitório e seu objetivo é satisfazer ou exceder as expectativas dos mercados ou das partes interessadas (stakeholders).

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE A PESQUISA EM CUSTOS NO BRASIL Período de 1967 A 1999

UM ESTUDO SOBRE A PESQUISA EM CUSTOS NO BRASIL Período de 1967 A 1999 1 UM ESTUDO SOBRE A PESQUISA EM CUSTOS NO BRASIL Período de 1967 A 1999 Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 FEA 3 05508-900 Cidade

Leia mais

O planejamento estratégico da organização em termos de automação é o que chamamos de Plano Diretor de Informática(PDI).

O planejamento estratégico da organização em termos de automação é o que chamamos de Plano Diretor de Informática(PDI). PDI Plano Diretor de Informática O planejamento estratégico da organização em termos de automação é o que chamamos de Plano Diretor de Informática(PDI). O PDI proporciona à empresa ordens sobre o futuro

Leia mais

MBA EXECUTIVO INTERNACIONAL EM GESTÃO DE NEGÓCIOS

MBA EXECUTIVO INTERNACIONAL EM GESTÃO DE NEGÓCIOS MBA EXECUTIVO INTERNACIONAL EM GESTÃO DE NEGÓCIOS OBJETIVOS DO CURSO O objetivo geral do Curso de Pós-graduação Lato Sensu MBA Executivo Internacional em Gestão de Negócios é de capacitar os profissionais

Leia mais

O Ciclo de Vida Organizacional das Micro e Pequenas Empresas: Ensaio Teórico. Denilson Aparecida Leite Freire -

O Ciclo de Vida Organizacional das Micro e Pequenas Empresas: Ensaio Teórico. Denilson Aparecida Leite Freire - O Ciclo de Vida Organizacional das Micro e Pequenas Empresas: Ensaio Teórico Denilson Aparecida Leite Freire - denilson@fagen.ufu.br Área temática: Gestão da Inovação e Empreendedorismo Resumo Trata-se

Leia mais

Curso do Superior de Tecnologia em Marketing

Curso do Superior de Tecnologia em Marketing Curso do Superior de Tecnologia em Objetivos do curso 1.5.1 Objetivo Geral O Curso Superior de Tecnologia em na modalidade EaD da universidade Unigranrio, tem por objetivos gerais capacitar o profissional

Leia mais

PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS: O CASO DO POSTO ANDRIOLLI 1

PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS: O CASO DO POSTO ANDRIOLLI 1 PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS: O CASO DO POSTO ANDRIOLLI 1 Fernanda Henke Gianluppi 2, Alinne Scheer Da Luz 3, Daniele Macena Dos Santos 4, Ana Paula Martins 5, Diovane Hagge 6, Roselí Lima

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADE BARRETOS AUTOR(ES):

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COPA 2014

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COPA 2014 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COPA 2014 Governo do Estado do Amazonas Equipe Técnica COORDENAÇÃO Marcelo Lima Filho Rodrigo Camelo de Oliveira Ronney César Peixoto ELABORAÇÃO Bernardo Monteiro de Paula Elaine

Leia mais

XIII ERIC (ISSN ) Eixo Temático Gestão e Responsabilidade Social sala nº 13 (RESUMO)

XIII ERIC (ISSN ) Eixo Temático Gestão e Responsabilidade Social sala nº 13 (RESUMO) Eixo Temático Gestão e Responsabilidade Social sala nº 13 (RESUMO) FAFIMAN- FUNDAÇÃO FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DE MANDAGUARI GESTÃO DE ESTOQUES: A IMPORTÂNCIA DA ACURACIDADE DOS ESTOQUES

Leia mais

Gestão de Pessoas: Fases Evolutivas

Gestão de Pessoas: Fases Evolutivas Gestão de Pessoas: Fases Evolutivas Transição: de Operacional para Estratégico Fischer (2002) 4 fases correntes teóricas: Departamento pessoal até 20s controle, eficiência, taylorismo, fordismo; Gestão

Leia mais

ABC COSTING INSTRUMENTO DE GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS

ABC COSTING INSTRUMENTO DE GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS ABC COSTING INSTRUMENTO DE GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS Camila Narciso Costa Resumo: O artigo aborda o rateamento dos custos fixos não mais pelo custo de mão de obra direta e sim por outros critérios ("cost

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL

CONTABILIDADE GERENCIAL CONTABILIDADE GERENCIAL 1 1.1 - Objetivos da Contabilidade 1.1.1 - Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade Deliberação CVM* nº 29 de 05/02/1986: A Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação

Leia mais

Evolução do Pensamento

Evolução do Pensamento Unidade IV Evolução do Pensamento Administrativo Prof. José Benedito Regina Conteúdo da disciplina EPA Parte 1 - conceitos gerais da administração Parte 2 - evolução histórica: Abordagens administrativas

Leia mais